CONCEITOS. Artes História do retrato-pintura. História do retrato-fotografia. Arte e tecnologia. Matemática Transformações.

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3 Sala de Professor MESTRE JÚLIO: RETRATO PINTADO CONCEITOS Artes História do retrato-pintura. História do retrato-fotografia. Arte e tecnologia. Matemática Transformações. Sociologia Indústria cultural. Bem simbólico. MATERIAIS TV e vídeo. Lápis e papel. Colorset preto (de preferência) ou qualquer papel preto mais duro que o sulfite comum. Fita adesiva (durex e fita crepe). SUGESTÕES DE ATIVIDADES 1 a Etapa - Introdução Assistir ao vídeo todo com o grupo e depois discutir o filme com eles: Como foi visto e entendido. Impressões. O que chamou mais atenção. 2 a Etapa - A história do retrato-pintura e do retrato-fotografia Pintura Imagem construída no tempo = artista olha o modelo e constrói uma imagem desse sujeito a partir do como essa pessoa é percebida por ele. Fotografia Imagem construída por uma máquina, que é manuseada por um sujeito fotógrafo e que, nessa manipulação, recorta, ilumina o quadro de acordo com seu ponto de vista. Essa imagem (fotografia) é o resultado do congelamento de fração de segundos na vida de um sujeito (o retratado). Mestre Júlio: soma características e conhecimentos da construção da fotografia e da pintura de retratos para compor um objeto novo e único que satisfaz desejos e agrega valores. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 2

4 3 a Etapa - Indústria cultural de fundo de quintal Problematizar a produção em série e a interferência de um mercado consumidor. As implicações derivadas da divisão de tarefas e da especialização de funções; a questão da visão do todo no processo de produção. O produto final único, diferenciando-o de uma mercadoria comum, não simbólica. A carga simbólica presente no produto final, que expressa valores, sensibilidades e marcas da vida coletiva (definição de bem simbólico). 4 a Etapa - Transformações Transformações provocadas por algumas interferências. Recuperar o trecho do vídeo (31min20s 35min) que exibe o processo de transformação nas etapas de produção, e apresentar a ampliação e redução do ponto de vista da Matemática. Problematizar o conceito de transformação no plano euclidiano, próprio da Matemática, discutindo as isometrias no referido plano, apresentando as noções de simetria, reflexão, translação, rotação, homotetia; relacionando-os com ornamentos, cestarias, por exemplo, de diferentes regiões do mundo. Aproveitar para esse estudo, se possível, a arte local. 5 a Etapa - Abra o baú Pedir aos alunos que recolham retratos de família e tragam para a sala de aula. Em trios, realizem uma leitura dessas imagens, para perceber: Contextos históricos (temporal e espacial). Figurinos. Cenários. Valores expressos. Temas (viagens, rituais, situações). Escolher um critério (cronológico, temático) para agrupar em painéis essas fotos. Sugerimos que os trios montem as fotos sobre papel preto para dar unidade na montagem final. Nota: cuide para preservar as fotos. 6 a Etapa - Compartilhar Juntar os pequenos painéis em um grande mural e convidar as pessoas da escola e da comunidade para visitar a exposição desse trabalho. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 3

5 7 a Etapa - Avaliação A fotografia pintada do Mestre Júlio pode ser vista como um exemplo para o processo de avaliação de qualquer trabalho. Instrumento de avaliação são fotografias de instantes, congeladas no tempo, que mereceriam ser repintadas com a interferência do aluno. ETAPAS DO TRABALHO Introdução. A história do retrato-pintura e do retrato-fotografia. Indústria cultural de fundo de quintal. Transformações. Abra o baú. Compartilhar. Avaliação. AVALIAÇÃO O produto esperado é a redação de um relatório de atividades no qual o aluno deverá expor todo o processo, articulando os conceitos trabalhados nas aulas expositivas, e a primeira discussão realizada sobre o filme. No relatório, poderá ser incluída outra linguagem (poesia, música, pintura, desenho e qualquer tipo de expressão suscitada pela experiência vivida). VEJA TAMBÉM Livros e periódicos GOMBRICH, Ernst Hans. A história da Arte. Rio de Janeiro: Guanabara, Esse livro de Gombrich é uma das boas Histórias da Arte disponíveis no mercado brasileiro. MANGUEL, Alberto. Lendo imagens. São Paulo: Companhia das Letras, Esse livro desvela as histórias que podem ser contadas por uma imagem, o que ajudará o professor no aprofundamento da leitura dos retratos. PERSICHETTI, Simoneta. Imagens da fotografia brasileira. São Paulo: Estação Liberdade; Editora Senac, 2000 (2 vol.). MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 4

6 Traz informações sobre diferentes artistas fotógrafos brasileiros, com boas imagens. FERREIRA, Mariana K. L. (org.) Idéias matemáticas de povos culturalmente distintos. São Paulo: Global Editora, Traz dois artigos de Paulus Gerdes sobre ornamentação geométrica e cestarias de índios do Brasil, bem como explorações geométricas de alguns países da África Central. Ainda há uma bibliografia comentada por Ubiratan D Ambrósio. LEDERGERBER-RUOFF, Érika B. Isometrias e ornamentos no plano euclidiano. São Paulo: Atual; EDUSP, Traz o tratamento matemático das isometrias no plano euclidiano. ERNST, Bruno. O espelho mágico de M. C. Escher. trad. Maria Odete Gonçalvez Koller. Berlim: Taschen, Problemas matemáticos levantados por Escher deram origem às suas gravuras, preciosas em conceitos matemáticos relativos à geometria das transformações. IMENES, Luiz Márcio. Geometria dos mosaicos. São Paulo: Scipione, 1988 (Coleção Vivendo a Matemática). Numa linguagem acessível, o autor dá a noção de simetria, trazendo, ainda, uma apresentação de algumas gravuras de Escher. ; JAKUBO, J., LELLIS, Marcelo. Semelhança. São Paulo: Atual, 1992 (Coleção Pra que Serve a Matemática?) Traz atividades de semelhança, trabalhando a ampliação através de fotografias. GERDES, Paulus. Desenhos da África. São Paulo: Scipione, 1990 (Coleção Vivendo a Matemática). O autor apresenta algumas atividades com desenhos da África, relacionando-os com algumas noções matemáticas, tais como as de simetria, rotação, translação. Páginas da internet O site do Instituto Cultural Itaú disponibiliza on-line a Enciclopédia de Artes Visuais do Brasil, com artistas, conceitos e principais movimentos. É uma boa ferramenta de pesquisa para professores e alunos. No jornal Folha de São Paulo, de 29 de novembro de 1998, no Caderno Mais!, Peter Burke publicou um artigo chamado A arte de ler retratos, esse interessante texto MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 5

7 sobre os retratos realizados em pintura e em fotografias está disponível on-line para assinantes da Folha de São Paulo ou da UOL Os três sites citados acima falam da história da fotografia. Nesse site, você encontrará indicações de livros sobre a história da fotografia no Brasil. Site com links sobre história e técnicas usadas na fotografia. Passeios, visitas e lugares Visita a um estúdio fotográfico e a um ateliê de retrato-pintado. Qualquer museu de arte que possua em seu acervo retratos em pintura e/ou retratos em fotografia. Outros documentários sugeridos Leonardo da Vinci. A forma que se transforma Arte e Matemática. Portinari: traços do Brasil. Todos esses documentários fazem parte do acervo de material exibido na TV Escola e pode fazer parte da coleção de vídeos nas escolas. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 6