RESENHA CRÍTICA A LEITURA DE IMAGENS FOTOGRÁFICAS: PRELIMINARES DA ANÁLISE DOCUMENTÁRIA DE FOTOGRAFIAS.
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- Luís Fagundes Coelho
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1 FACULDADE DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO ISRAEL ANTONIO MANOEL PEREIRA A LEITURA DE IMAGENS FOTOGRÁFICAS: PRELIMINARES DA ANÁLISE DOCUMENTÁRIA DE FOTOGRAFIAS. Resenha Crítica apresentada como atividade parcial avaliativa da disciplina Leitura de Imagens. Orientadora: Dra. Miriam Paula Manini Brasília/DF 2013
2 FACULDADE DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO ISRAEL ANTONIO MANOEL PEREIRA A LEITURA DE IMAGENS FOTOGRÁFICAS: PRELIMINARES DA ANÁLISE DOCUMENTÁRIA DE FOTOGRAFIAS. Resenha Crítica apresentada como atividade parcial avaliativa da disciplina Leitura de Imagens. Orientadora: Dra. Miriam Paula Manini Brasília/DF 2013
3 3 Israel Antonio Manoel Pereira MANINI, Miriam. A leitura de imagens fotográficas: preliminares da análise documentária de fotografias. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, XII, 2011, Brasília: Anais do XII ENANCIB, CREDENCIAIS DO AUTOR Possui Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais pela UNESP/Araraquara, 1987; Mestrado em Multimeios pela UNICAMP, 1993; Especialização em Conservação e Preservação Fotográfica pelo Centro de Conservação e Preservação Fotográfica da FUNARTE, 1994; Especialização em Organização de Arquivos pelo Instituto de Estudos Brasileiros da USP, 1998; e Doutorado em Ciências da Comunicação (Área: Ciência da Informação) pela ECA/USP, Desde 2002, é professora do Curso de Arquivologia e do Programa de Pós- Graduação em Ciência da Informação da Universidade de Brasília, atuando principalmente com os seguintes temas: Memória e Informação, Cinema e Arquivo, Leitura e Indexação de Imagens, Análise Documentária de Fotografias, Conservação de Documentos em geral. É líder do Grupo de Pesquisa Imagem, Memória e Informação e membro do Grupo de Pesquisa Preservação de Bens Culturais. 2 RESUMO DA OBRA 1 Introdução A necessidade de sabe ler fotografias: enfoque psicanalítico, enfoque sociológico, leitura de imagens fotográficas de cunho artístico, leitura de imagens fotográficas de cunho narrativos e leitura de fotografias antropológicas. 2 Alguns leitores de imagens Um bom documentalista de imagens deve ser um bom pesquisador. Pode-se tentar ler uma imagem através do ponto de vista do fotógrafo. A leitura do documentalista deve ser menos subjetiva. Na construção de significados, realizada durante a leitura de uma imagem fotográfica, ocorre dois processos: a informação, também definida como primeiro nível; e a interpretação, também definida como segundo nível. Há a distinção em dois níveis de leitura:
4 4 leitor documentalista e o leitor usuário. É relevante interrogar onde deve parar a pesquisa feita pelo documentalista, para que este não faça o trabalho do usuário. 3 O verbal na leitura de imagens Apoia-se em Barthes para chamar a atenção sobre a importância do olhar do fotógrafo, pois neste aspecto, ao intitular uma fotografia o título pode monitorar, dirigir o olhar do observador, pois o deslizamento do olhar do leitor estará fortemente ancorado ao título dado à imagem. A escrita apela para o imaginário, a fotografia dá a ver um recorte. Enquanto o texto escrito descreve todo um cenário ou acontecimento, o texto fotográfico é incompleto e seletivo ao recortar aquilo que vai dar a ver. 4 Texto e discurso visuais Há uma leitura que o próprio fotógrafo faz da fotografia. Não se quer dizer com isto, que é o autor da fotografia. Pois este, pode manipular o significado da fotografia apoiando-se em detalhes técnicos, visuais, táteis e microscópicos. 5 Barthes e os dois níveis de leitura de imagem Denotação primeiro nível, e conotação segundo nível. Há três tipos de mensagens possíveis na leitura de uma fotografia: linguística, icônica e codificada. A leitura do documentalista prepara o usuário. 6 Leitura de imagens fotográficas para alguns autores Aponta para análise de diversos autores que vão de encontro para o fato de que, a interpretação polissêmica vale tanto para quem codifica quanto para quem decodifica. 7 Conclusão O mais importante é ter em conta os dois níveis de leitura: o primeiro nível, o da informação denotada; e o segundo nível, o da interpretação conotada. Onde o mais importante é democratizar ao usuário os dados levantados uma vez que não existem analfabetos visuais para o primeiro nível de leitura.
5 5 3 CONCLUSÃO DO RESENHISTA O autor apresenta o assunto do texto em quase toda sua totalidade. Na primeira página destaca a necessidade de saber ler fotografias antes de fazer análises documentadas. O autor se preocupa em demonstrar atitudes que influenciam na boa leitura de imagens, sobre tudo as fotográficas e o ponto de vista do leitor no processo de construção de significado. Servindo como um guia para documentalistas, o autor se preocupa em dar dicas sobre as atitudes e posturas que formam um bom documentalista. E chamam a atenção para o processo que ocorre em dois níveis fazendo uma clara referência às teorias barthelianas, onde o primeiro nível (a informação) refere-se a mensagem denotativa e o segundo nível (a interpretação) refere-se a mensagem conotativa. Ele alerta para a influência dos preconceitos costumes e crenças na construção da realidade, enquanto documentalista perante o usuário. Nesse caso, o documentalista faz o papel do emissor e o usuário o papel do receptor, onde chama a atenção para a relevância da preocupação dos limites de sua documentação para que não faça o trabalho do usuário, pois o usuário tem a liberdade de fazer uma análise conotativa. Ainda apoiado no trabalho de Barthes, o autor se importa com a influência do olhar do fotógrafo, onde o documentalista precisa possuir conhecimento técnico, saber extrair significados e escolher uma metodologia de leitura de fotografias para realizar um bom trabalho de documentação. Ele continua sua análise sobre os aspectos linguísticos e sua influência na qualidade da leitura da imagem sobre o trabalho do usuário, onde conclui sobre a importância dos dois níveis de leitura e o papel do documentalista, enquanto agente que tem o dever de documentar desprovido de opinião e subjetividade para que o usuário possa desfrutar de sua subjetividade. 4 INDICAÇÕES DO RESENHISTA: Esse texto é útil aos pesquisadores da área de fotografia, linguística, biblioteconomia e comunicação.
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