Professor: Tiago Luiz Pereira
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- Danilo Caminha Vilalobos
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1 Professor: Tiago Luiz Pereira
2 Ansiedade: inquietação, agonia, aflição, préocupação, expectativa de um acontecimento inesperado e perigoso diante do qual a pessoa sente-se indefesa ou impotente. Dividem-se em dois grandes grupos: Quadros em que a ansiedade é constante e permanente (ansiedade generalizada, livre e fluente); Quadros em que há crises abruptas e mais ou menos intensas (crises de pânico, que ocorrem de forma repetitiva podem configurar um quadro de transtorno de pânico).
3 Caracteriza-se por: Presença de sintomas ansiosos excessivos na maior parte dos dias por pelo menos seis meses. SINTOMAS: A pessoa vive angustiada, tensa, preocupada, nervosa ou irritada; Insônia, dificuldade em relaxar, angustia constante, irritabilidade aumentada e dificuldade de concentração.
4 São comuns sintomas físicos como: cefaléia; Dores musculares; Dores ou queimação no estômago; Taquicardia; Tontura; Formigamento; Sudorese fria. É IMPORTANTEVERIFICAR SE OS SINTOMAS CAUSAM SOFRIMENTO CLINICAMENTE SIGNIFICATIVO OU PREJUDICAM A VIDA SOCIAL E LABORAL DA PESSOA.
5 Para muitas pessoas a ansiedade se manifesta sob a forma de crises intermitentes, com eclosão de vários sintomas em número e intensidade significativos. Sintomas constantes de ansiedade generalizada podem ou não estar associados a crises agudas e intensas de ansiedade.
6 São crises intensas de ansiedade com importante descarga do sistema nervoso autônomo resultando em sintomas como: o Taquicardia ou batedeira, suor frio, tremores, desconforto respiratório ou sensação de asfixia, náuseas, formigamentos em membros ou lábios. o Em crises mais intensas pode levar a pessoa a diversos graus de despersonalização (sensação de cabeça leve, corpo estranho, perda de controle, estranhar-se a si mesmo);
7 Pode também causar desrealização (sensação de que o ambiente, antes familiar, parece estranho, diferente, não-familiar). Constante medo e sofrer um ataque cardíaco, um infarto, de morrer ou enlouquecer; As crises tem inicio abrupto, repentino, chegando ao pico dos sintomas em 5 a 10 min e durando, geralmente, não mais do que uma hora. Muitas vezes desencadeadas por aglomerados de pessoas e situações de ameaça.
8 Caracteriza-se pela recorrência de crises de pânico em que se desenvolve o medo de passar por novas crises, preocupações sobre possíveis implicações da crise (perder controle, ter um ataque cardíaco ou enlouquecer), além de sofrimento subjetivo significativo. A Síndrome do pânico pode ou não ser acompanhado de AGORAFOBIA medo de lugares amplos e aglomerações.
9 Ocorre quando na coexistência de sintomas ansiosos e depressivos, porém nenhuma das síndromes apresenta-se grave o suficiente para, por si só, constituir um diagnóstico.
10 Constituída por uma síndrome ansiosa em crises ou generalizada claramente resultante de uma doença, uso de fármacos ou outra condição orgânica. Doenças orgânicas como: hipertireoidismo, lúpus eritematoso sistêmico; Condições orgânicas: uso de medicamentos para o tratamento da hepatite C, como o Interferon ou ainda de substâncias tóxicas como chumbo ou mercúrio.
11 Quadros de ansiedade podem ainda estar ligados a processos psicopatológicos associados ao período pré-menstrual. Em casos de ansiedade de base orgânica é particularmente frequente a presença de irritabilidade e da labilidade do humor.
12 Caracterizam-se por medos intensos e irracionais por situações, objetos e animais que não oferecem perigo real ou proporcional à intensidade de tal medo. TIPOS: o Agorafobia: medo e angustia relacionada a lugares amplos, à possibilidade de estar em lugares amplos de onde não possa escapar ou não tenha a presença de alguém conhecido. Sintomas aparecem quando em lugares que não sejam familiares e seguros, evitando sair de casa e usar meios de transportes públicos e mesmo particulares.
13 o Fobia simples ou específica: medo intenso, persistente, desproporcional e irracional, por exemplo de animais barata, sapo, cobra, passarinho, cavalo, cachorro, etc; medo de ver objetos como seringas, sangue, facas, vidros quebrados, etc; o A exposição ao objeto ou animal fobígeno pode levar a uma crise de ansiedade ou mesmo um ataque de pânico, sendo que as pessoas acometidas reconhecem o caráter desproporcional e irracional de seus medos.
14 o Fobia Social: caracteriza-se por medo intenso e persistente a situações sociais que envolvam a exposição a contato interpessoal, competições ou demonstrações de desempenho como falar em público, apresentar um seminário, fazer uma palestra, ler em público, sendo o medo maior em relação a pessoas estranhas ou tidas como superiores. A pessoa evita tais situações e admite o caráter irreal de seus temores.
15 Caracteriza-se por idéias, fantasias e imagens obsessivas e por atos, rituais ou comportamentos compulsivos, vividos como pressão sobre a pessoa, como algo que a obriga e submete. Difícil demarcar com precisão diferença entre obsessão por limpeza e fobia de sujeira ou contaminação, também entre idéia delirante e obsessão pouca crítica e insight, bem como entre ato compulsivo (obrigatório e desprazeiroso) e o ato impulsivo.
16 As síndromes obsessivo-compulsivas dividem-se em dois grupos, aquelas em que predominam as idéias obsessivas e aquelas em que predominam os comportamentos compulsivos, podendo, entretanto, observarem-se formas mistas. SÍNDROMES OBSESSIVAS: idéias, pensamentos, fantasias ou imagens persistentes e recorrentes que surgem, invadem a consciência, vivenciados com angustia, sendo que a pessoa reconhece o caráter irracional e absurdo de seus pensamentos, podendo tentar neutralizá-los com outros pensamentos ou rituais específicos.
17 SÍNDROMES COMPULSIVAS: comportamentos e rituais repetitivos como lavar as mãos muitas vezes, tomar muitos banhos, ver se as portas estão trancadas por dezenas de vezes, bem como por atos mentais como repetir palavras mentalmente em silêncio, fazer determinadas contas, rezar, etc, geralmente em resposta a uma idéia obsessiva (devo estar com AIDS ou sífilis, então devo me lavar constantemente).
18 Os comportamentos e atos compulsivos podem também surgir como forma de cumprir regras mágicas que precisam ser seguidas de maneira rígida e meticulosa. Os rituais também podem surgir como forma de afastar algum evento temível ou indesejado se eu acender e apagar a luz 5 vezes antes de entrar na sala ninguém de minha família morrerá nesta noite.
19 Ocorre após uma vivência extrema da pessoa como: guerra, assalto, abuso sexual, catástrofes de ordem natural, acidentes, cárcere, etc. A pessoa revive por meio de lembranças e estímulos, que a remetam ao fato, a experiência original com intensa angustia, de forma visceral causando prejuízos pessoais, sociais e laborais.
20 Critérios CID 10: Exposição a evento extremo; Rememoração por meio de flashbacks, memórias vívidas ou circunstâncias semelhantes à vivência original; Evitar circunstâncias semelhantes após a ocorrência da experiência;
21 Qualquer um dos seguintes deve estar presente: o a)dificuldade em adormecer ou permanecer dormindo; o b) Irritabilidade ou explosões de raiva; o c) Dificuldade de concentração; o d) Hipervigilância; o e) Resposta de susto exagerada. o E) Os critérios B, C e D devem ser todos satisfeitos dentro de seis meses do evento estressante ou do final de um período de estresse (para alguns propósitos, um início demorando mais de seis meses pode ser incluído, mas isto deve ser claramente especificado).
22 Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10: descrições clínicas e diretrizes diagnósticas Coord. Organiz. Mund. da Saúde; trad. Dorgival Caetano. Porto Alegre : Artmed, Dalgalarrondo, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2. ed. Porto Alegre : Artmed, 2008.
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