Protocolo de Gerenciamento e Conservação do Sangue em Cirurgias Cardíacas Graves e Complexas. Dr. Antonio Alceu dos Santos

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1 Protocolo de Gerenciamento e Conservação do Sangue em Cirurgias Cardíacas Graves e Complexas Dr. Antonio Alceu dos Santos

2 Dr. Antonio Alceu dos Santos Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo Não possuo conflitos de interesses!

3 JAMA. 2010;304(14): ÉPOCA. 10/01/2011:94, 95

4 Rever conceitos...

5 A REALIDADE MUNDIAL DOS BANCOS DE SANGUE É ESSA?

6 BRASIL DEMANDA DE SANGUE: 1% AO ANO DOAÇÕES DE SANGUE: 0,5 A O,7% AO ANO ANO 2030: DÉFICIT UNIDADES DE SANGUE COLETADO 01/08/09 Importância dos carreadores de oxigênio livre de células. NOVARETTI, Marcia Cristina Z. Bras. Hematol. Hemoter., out./dez. 2007, vol.29, no.4, p Rev.

7 Após a correção de comorbidades e outros fatores, as transfusões permaneceram associadas com um aumento de 70% de mortalidade... Conclusões: Nós achamos que as transfusões de sangue durante ou depois de cirurgias de revascularização do miocárdio estiveram associadas com aumento de mortalidade a longo prazo Ann Thorac Surg 2002;74:

8 Conclusões: Transfusão de hemácias no perioperatório é um fator único mais realmente associado com aumento do risco de eventos mórbidos no pósoperatório de cirurgia isolada de revascularização do miocárdio. Cada unidade de glóbulos vermelhos transfundidos está associada com incrementalmente maior risco para desfecho adverso. (Crit Care Med 2006; 34:

9 Ann Thorac Surg 2006; 81:

10

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12 Anesthesiology;vol 14;2; February 2011

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15 Cirurgia cardíaca sem Transfusão sangue Denton A. Cooley, MD, fundador do Texas Heart Institute Programas hospitalares: início nos Estados Unidos, durante a década de ( Texas Heart Institute)

16 Protocolo do Pré-operatório 1.Pesquisar e corrigir anemia e/ou plaquetopenia (eritropoietina, oprelvecina, gamaglobulina, eltrombopag, ferro, folato e vitamina B 6, B¹²); 2.Corrigir distúrbios de coagulação; 3.Suspender anticoagulantes e antiplaquetários; 4.Minimizar flebotomias; 5.Considerar doações antecipadas se solicitado pelo paciente ou se absolutamente necessário.

17 6.Evitar hipotermia e considerar a hipotensão controlada. Protocolo do Intra-operatório 1.Utilizar técnicas cirúrgicas apuradas e hemostasia meticulosa; 2.Técnicas anestésicas apropriadas; 3.HEMODILUIÇÃO NORMOVOLÊMICA AGUDA; 4.RECUPERAÇÃO INTRA-OPERATÓRIA DE CÉLULAS; 5.Agentes hemostáticos;

18 O Sangue coletado é misturado com anticoagulante, filtrado,lavado, concentrado e devolvido ao paciente 2) Anticoagulante 5) Bolsa de Reinfusão 1) Bolsa de Expansor 1) Filtro Coletor 3) Bomba Centrífuga 4) Bolsa de Refugo Haemonetics

19 SABM; Aieh Shander, MD Hemodiluição Normovolêmica Aguda

20 Protocolo do pós-operatório 1.Monitorar e controlar sangramento (reexplorar); 2.Continuar a recuperação intra-oper. de células; 3.Manter a normotermia; 4.Corrigir anemia e suas causas(epo,ferro,folato) 5.Evitar anticoagulantes e antiplaquetário; 6.Minimizar flebotomias

21 ANEURISMA DE AORTA DISSECÇÃO DE AORTA

22 W.T.S.,70 anos, masculino Aneurisma de Aorta Torácica Ascendente (66mm) Insuficiência Aórtica Importante Insuficiência Coronariana Obstrutiva CIRURGIA EM 07/12/2006: Correção do Aneurisma de Aorta + Troca de Valva Aórtica ALTA HOSPITALAR: 15/12/ /03/2007: Angioplastia + Stent para CD ALTA HOSPITALAR: 31/03/2007 SEM TRANSFUSÃO DE SANGUE ALOGÊNICO

23 F.G.C, 52 anos, masculino Dissecção aguda da artéria aorta ascendente (69mm) + Insuficiência aórtica importante CIRURGIA EM 19/08/08: Correção da dissecção com tubo + plastia valvar aórtica ALTA HOSPITALAR: 05/09/2008 SEM TRANSFUSÃO DE SANGUE ALOGÊNICO

24 CORREÇÃO COM ENDOPRÓTESE

25 O.A.O.,56 ANOS, masculino Edema Agudo de Pulmão + Septicemia + Plaquetopenia (15.000/ mm³) + Insuficiência Renal (creat. = 3.9 mg/dl, uréia = 144mg/dl) + Disfunção de Prótese Mitral (Prot. Rota com Insuficiência importante) ESTRATÉGIA NO PRÉ-OPERATÓRIO: Estabilização clínica Gamaglobulina humana Eritropoietina (600 UI/Kg/semana) CIRURGIA EM 07/05/09 SEM USO HEMODERIVADOS: Retroca biológica mitral (terceira operação) ALTA HOSPITALAR EM: 20/05/09 SEM TRANSFUSÃO DE SANGUE ALOGÊNICO

26 DOENÇA ARTERIAL CORONÁRIA ESTENOSE MITRAL ESTENOSE AÓRTICA

27 J.E.S., 52 anos, masculino DAC (Lesão de 80% em Art. Desc. Anterior) Estenose Aórtica Importante (Grad. = 70mmHg) Estenose Mitral Importante (Área = 1,0cm²) Plaquetopenia (61.000/mm²) CIRURGIA EM 30/01/09: 1 - Revasc. Mioc. (ATIE-DA) 2 - Troca Aórtica Biológica 3 Troca Mitral Biológica ESTRATÉGIA PARA CIRURGIA SEM TRANSFUSÃO: Gamaglobulina e Eritropoietina ALTA HOSPITAR: 12/02/09 SEM TRANSFUSÃO DE SANGUE ALOGÊNICO

28 ANEURISMA DE CORONÁRIAS CRIANÇA DE 12 ANOS

29 V.S.S.,12 anos, masculino DOENÇA DE KAWASAKI ANEURISMA DE CORONÁRIA DIREITA E ESQUERDA CIRURGIA EM 09/03/11: REVASCULARIZAÇÃO COMPLETA DO MIOCÁRDIO 1 - ATIE-DI-DA(Sequencial) 2 - SAFENA-AO-CD-MD(Sequencial) 3 - SAFENA-AO-ME1-ME2(Sequencial) LIGADURA DE ÓSTIOS DE CORONÁRIAS ALTA HOSPITAR: 19/03/11 SEM TRANSFUSÃO DE SANGUE ALOGÊNICO

30 TRANSPLANTE CARDÍACO CRIANÇA

31 APÓS 1º TRANSPLANTE Fotografias fornecidas com autorização para divulgação pelos pais da paciente. APÓS 2º TRANSPLANTE 29/07/06 2 A e 9 M 13/12/09 6 A e 2 M

32 A mudança de comportamento da prática médica já incorporada há décadas é um desafio, pois parecem estar baseados mais em crenças do que evidências.... A discussão científica é nosso elo e motor, posto que facilita e possibilita aperfeiçoar o [raciocínio] clinico-científico, e desta forma teremos mais probabilidades de transformar adequadamente nossas rotinas e hábitos. Transfusão de hemácias em terapia intensiva: controvérsias entre evidências Rev Bras Ter Intensiva. 2009; 21(3):

33 Não é porque certas coisas são difíceis que nós não ousamos. É justamente porque não ousamos que certas coisas são difíceis. (Lucius Sêneca filósofo romano)

34 OBRIGADO

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