Indústria de Transformação e Investimento

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1 Indústria de Transformação e Investimento Seminário Indústria Forte : Caminhos para o Desenvolvimento Federação das Indústrias da Bahia- FIEB Debate: O papel das Instituições de Fomento no Financiamento José Ricardo Roriz Coelho Vice-presidente da FIESP e Diretor Titular do DECOMTEC 31 de agosto de 2015

2 Características dos países que dobraram PIB Per Capita em 15 anos: participação do investimento no PIB maior que 30% e da indústria acima de 25% do PIB. *Exceto Singapura. Dados não disponíveis para Taiwan, França e Bélgica Fonte: Banco Mundial, Pen World Table, Gapminder, US-Bea. Análise Bain. 2

3 Mas no Brasil, a taxa de investimento total tem se mantido bem distante dos 30% estimados como necessários para dobrar o PIB per capita. Em 2013, encerrou em 18,2% do PIB. 30,0 25,0 Taxa de Investimento Total* (% do PIB) A participação do investimento da IT no investimento total da economia tem caído e a perspectiva é redução ainda maior nos próximos anos 20,0 15,0 16,9 17,0 16,8 16,4 16,1 16,4 19,1 19,5 18,2 Investimento da Indústria de Transformação* - em % da FBKF 15,0% 14,0% 13,0% 13,1% 10,0 12,0% 11,0% 5,0 10,0% 10,2% 9,7% 9,0% 0,0 8,0% 8,4% *Contas Nacionais ref Foi utilizada tal versão por ter maior compatibilidade com os dados da PIA/IBGE Fonte: IBGE; elaboração: FIESP/DECOMTEC, DEPECON

4 E a participação da indústria no PIB tem caído acentuadamente, como resultado de anos seguidos com câmbio apreciado e Custo Brasil. A participação da Indústria de Transformação no PIB caiu para 10,9% em 2014, e poderá chegar a 10,6% em 2015, o menor patamar nos últimos 68 anos. Se nada for feito, a participação da indústria poderá reduzir ainda mais, e chegar a apena 5,2% do PIB em = 11, = 10,9 2015P = 10,6 2016P = 10,0 Projeção para 2029, diante o cenário atual de perda de competitividade Fonte: IBGE; elaboração: FIESP/DECOMTEC, DEPECON

5 O Custo Brasil e a sobrevalorização cambial têm reduzido a competitividade da indústria nacional perante demais países. Componentes do Custo Brasil com os principais Parceiros Comerciais Diferencial de Preços (Em %) 1 Custo Brasil 23,4 1.1 Tributação: Carga e Burocracia 13,8 1.2 Juros sobre Capital de Giro 4,1 1.3 Energia e matérias primas 3,0 1.4 Infraestrutura Logística 1,5 1.5 Custos extras de serviços a funcionários 0,7 1.6 Serviços non tradables 0,3 2 Sobrevalorização Cambial 16,0 3 Outros componentes* -5,7 Total 33,7 Fonte: DECOMTEC/FIESP. * Compreende os Custos de Importação (Imposto de Importação, fretes e seguros), e a diferença entre a tributação indireta (ICMS, IPI e PIS/COFINS) proveniente da aplicação de fórmulas distintas de apuração entre o produto industrializado no país e o importado e de suas diferentes bases de cálculo. O custo Brasil e a sobrevalorização cambial encareceram os produtos brasileiros em 33,7% em 2013, em comparação aos países parceiros. Com isso, a indústria de transformação brasileira tem perdido espaço tanto no mercado interno, quanto nas exportações mundiais, reduzindo assim, sua rentabilidade. 5

6 Nos últimos anos, enquanto a Rentabilidade da Indústria de Transformação diminuiu, a dos investimentos em Renda Fixa aumentou. Rentabilidade líquida acumulada entre 2008 e 2014 Ganho de 38,9% a mais em Renda Fixa do que na IT Retorno na Indústria Retorno Renda Fixa 56,3% 78,2% R$ 562,7 milhões R$ 781,5 milhões Investimento R$ 1 bilhão Investimento R$ 1 bilhão Fonte: Receita Federal do Brasil; CEMEC/IBMEC; Banco Central do Brasil. Elaboração: Decomtec/FIESP Valores nominais: não considera a inflação de 48,6%, segundo o IPCA. 6

7 ¹ Dado de junho de 2015 do Banco Central do Brasil. E como a Indústria financia seu investimento? Cerca de 70% do investimento é financiado com capital próprio. Mas em 2015 estima-se que o investimento industrial cairá 32,7%. Em contexto de redução das margens de lucro e instabilidade econômica é fácil entender a queda do investimento industrial. Além do que, com o patamar de juros atual, investimento em renda fixa torna-se muito mais atraente. Mas 18% do investimento industrial ainda é realizado com recursos públicos. Sem esses recursos, o recuo no investimento seria muito maior, ampliando o diferencial de competitividade entre Brasil e seus competidores. E o BNDES? Setores tradebles como o industrial, mais expostos à concorrência de importados, são muito sensíveis à diferença de custo de financiamento. No Brasil, o juro médio das operações de crédito com recursos livre para pessoas jurídicas, aquisição de outros bens, era 19,2%a.a¹ (prazo da carteira de 13 meses) e 13,6%a.a. para debêntures. Na união Europeia, o juro médio das operações de crédito com recursos livre de mais de 10 anos é entre 2,3 e 2,7% a.a. Com o elevado diferencial de juros e sem um mercado de financiamento de longo prazo, o BNDES é a única fonte de financiamento de longo prazo para as empresas industriais.

8 Mas o BNDES tem que reduzir sua participação? Enquanto no Brasil discute-se a redução de participação do BNDES nos financiamentos, a Comissão Europeia divulgou comunicado abordando a importância dos Bancos Nacionais de Investimento em apoio ao Plano de Investimento Europeu em curso desde novembro de Na União Europeia, reforça-se a ideia de criação de Bancos Nacionais de Fomento nos países onde não existe e suporte na atuação do existentes com intuito de superar deficiências de mercado que bancos privados não superariam e apoiar o plano de investimento em curso. Somado aos tradicionais KfW (Alemanha), Bpifrance e CDC (França), CDP (Itália) e ICO (Espanha), recentemente houve a criação do Banco Nacional de Fomento do Reino Unido e Portugal, Irlanda, Letônia também estabeleceram bancos dedesenvolvimento nacionais. Valores em percentual do PIB (2014) 4,5% Pagamento de juros nominal¹ ¹Juros nominal do Governo Federal e Banco Central. Fonte: IBGE, Secretaria do Tesouro Nacional, TCU e BNDES. Elaboração: Decomtec/FIESP 0,4% Custo dos subsídios do Tesouro ao BNDES No Brasil, em 2014 a despesa com pagamento de juros nominal correspondeu a 4,5% do PIB. Já o custo dos subsídios financeiros dos empréstimos do Tesouro ao BNDES (diferença entre o custo de oportunidade do Tesouro e a remuneração que o Tesouro recebe do BNDES) foi equivalente a 0,4% do PIB em

9 Desafios para retomada do investimento industrial Criar um ambiente macroeconômico sustentável ao investimento produtivo, com eficiência das políticas fiscal e monetária que permitam a redução sustentada do nível de juros de longo prazo; Com isso, retoma-se a confiança empresarial e as expectativas de investimento. Necessita-se também romper com os diferenciais de custo do produto brasileiro em relação aos importados, atacando os pontos que elevam o Custo Brasil e a sobrevalorização cambial; Com a mudança no juros de longo prazo, haverá desenvolvimento do mercado de crédito de longo prazo no país, com investimento em mercado de capitais e investimento produtivo mais rentáveis que o mercado de títulos públicos de curto prazo; Como são todas medidas de longo prazo, no curto prazo não há como prescindir do BNDES. E a TJLP mantém-se necessária para apoiar o investimento industrial. Enfim, com a solução dos problemas que impedem que a taxa de juros brasileira tenha nível internacional e que exista um mercado de crédito de longo prazo, a TJLP pode deixar de existir. Do contrario, com o fim da TJLP e redução da atuação do BNDES será o investimento produtivo que se reduzirá ainda mais no Brasil. 9

10 Obrigado! José Ricardo Roriz Coelho Vice Presidente da FIESP e Diretor Titular do DECOMTEC - FIESP cdecomtec@fiesp.org.br

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