Teoria Geral dos Títulos de Crédito

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1 DIREITO COMERCIAL 14 Teoria Geral dos Títulos de Crédito Introdução Noções Gerais Noções Iniciais: Uma obrigação em dinheiro, pode ser representada por um documento que lhe dê crédito. O crédito importa um ato de fé, de confiança, do credor, daí a origem etimológica da palavra (creditum, credere). Os títulos de crédito são documentos representativos de obrigações pecuniárias. Conceito: Segundo Vivante, o título de crédito é um documento necessário para o exercício do direito literal e autônomo nele mencionado. Características: São três as características essenciais do título de crédito: 1) Cartularidade: O título de crédito se assenta, se materializa, numa cártula, ou seja, num papel ou documento. Sem o preenchimento dessa condição fica impossibilitado o exercício do direito nele contido. 2) Literalidade: O título é literal porque sua existência se regula pelo teor de seu conteúdo. O título de crédito se enuncia em um escrito, e somente o que está nele inserido se leva em consideração: uma obrigação que dele não conste, embora sendo expressa em documento separado, nele não se entrega. 3) Autonomia: Diz-se que o título de crédito é autônomo, porque o possuidor de boa fé exercita um direito próprio, que não pode ser restringido ou destruído em virtude das relações existentes entre os anteriores possuidores e o devedor. Cada obrigação que deriva o título é autônoma em relação às demais. pág. 1

2 Independência: Existem muitos títulos, que intensificam uma qualidade particular, que é a independência. São títulos de crédito regulados pela lei, de forma a se bastarem a si mesmos. É o caso da letra de câmbio. Não se admite a independência como um característico geral, pois existem muitos títulos de crédito que se referem a contratos que lhes deram origem, como as ações das sociedades anônimas, que se fundam e se vinculam ao ato de constituição da sociedade anônima. Abstração: Podem circular como documentos abstratos, sem ligação com a causa a que devem sua origem. A causa fica fora da obrigação, como no caso da letra de câmbio e notas bancárias. A índole abstrata do crédito não é essencial ao título de crédito. Classificação dos Títulos de Crédito 1) Quanto à Natureza: a) abstratos: são os mais perfeitos como títulos de crédito, pois deles, não se indaga a origem, vale o crédito que na cártula foi escrito; b) causais: aqueles que estão vinculados, como um cordão umbilical, à sua origem. Como tais, são imperfeitos ou impróprios. São considerados títulos de crédito, pois são suscetíveis de circulação por endosso, e levam neles corporificada a obrigação (ex.: duplicata, conhecimento de transporte). 2) Quanto ao Modo de Circulação: a) títulos ao portador: não revelam o nome da pessoa beneficiada, têm inserida a cláusula ao portador ou mantêm em branco o nome do beneficiário ou tomador, que é o titular do crédito; a sua circulação se processa com extrema facilidade, pela simples tradição manual; b) títulos nominativos: são aqueles emitidos em favor de pessoa cujo nome conste no registro do emitente e este não está obrigado a reconhecer como proprietário senão quem figure no registro nessa condição; os títulos nominativos somente podem ser transferidos através de endosso em preto, efetuada a averbação no livro do emitente; c) títulos à ordem: são os emitidos em favor de pessoa determinada, transferindo-se pelo endosso. Conversibilidade dos Títulos de Crédito: Os títulos de crédito nascem com sua lei de circulação, dependente ou da intenção da lei, ou da vontade do emitente. Quando é a lei que determina a forma do título, não é possível convertê-lo em outra (ex.: uma ação de sociedade, que a lei determina seja nominativa, não pode ser transformada pela vontade da sociedade ou do acionista em ação ao portador). Quando a lei, entretanto, não impõe diretivas, a vontade do emitente ou do detentor prevalece. Se o título é omitido como nominativo, no caso do acionista pedir à sociedade a sua conversão em ação ao portador. pág. 2

3 Regras Gerais Noções Gerais Noções Iniciais: O Código Civil estabelece regras gerais para os títulos de crédito. Não pretende, porém, regular cada um dos títulos de crédito existente no direito pátrio. Suas normas, de caráter geral, permanecem como fonte subsidiária, aplicáveis sempre que não houve disposição específica a regulamentar a matéria. No caso dos títulos atípicos (não regulados por lei), aplicam-se apenas as normas do Código Civil. Art Salvo disposição diversa em lei especial, regem-se os títulos de crédito pelo disposto neste Código.! Lei Uniforme de Genebra. A Lei Uniforme de Genebra de 1930, adotada no Brasil pelo Decreto , traz uma sistematização de princípio e regras presentes em vários países, fixando normas internacionais para os títulos de crédito. Muitos autores entendem que deve-se analisar primeiro a Lei Uniforme e somente se esta não disciplinar a questão, aplicar as normas do Código Civil. Efeitos: Art O título de crédito, documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido, somente produz efeito quando preencha os requisitos da lei. Art A omissão de qualquer requisito legal, que tire ao escrito a sua validade como título de crédito, não implica a invalidade do negócio jurídico que lhe deu origem. Requisitos Essenciais: Art Deve o título de crédito conter a data da emissão, a indicação precisa dos direitos que confere, e a assinatura do emitente. 1 o É à vista o título de crédito que não contenha indicação de vencimento. 2 o Considera-se lugar de emissão e de pagamento, quando não indicado no título, o domicílio do emitente. 3 o O título poderá ser emitido a partir dos caracteres criados em computador ou meio técnico equivalente e que constem da escrituração do emitente, observados os requisitos mínimos previstos neste artigo. Cláusulas Vedadas: Art Consideram-se não escritas no título a cláusula de juros, a proibitiva de endosso, a excludente de responsabilidade pelo pagamento ou por despesas, a que dispense a observância de termos e formalidade prescritas, e a que, além dos limites fixados em lei, exclua ou restrinja direitos e obrigações. pág. 3

4 Título Incompleto: Art O título de crédito, incompleto ao tempo da emissão, deve ser preenchido de conformidade com os ajustes realizados. Parágrafo único. O descumprimento dos ajustes previstos neste artigo pelos que deles participaram, não constitui motivo de oposição ao terceiro portador, salvo se este, ao adquirir o título, tiver agido de má-fé. Assinatura: Art Aquele que, sem ter poderes, ou excedendo os que tem, lança a sua assinatura em título de crédito, como mandatário ou representante de outrem, fica pessoalmente obrigado, e, pagando o título, tem ele os mesmos direitos que teria o suposto mandante ou representado. Transferência (arts; 893 e 894): Art A transferência do título de crédito implica a de todos os direitos que lhe são inerentes. Art O portador de título representativo de mercadoria tem o direito de transferi-lo, de conformidade com as normas que regulam a sua circulação, ou de receber aquela independentemente de quaisquer formalidades, além da entrega do título devidamente quitado. Garantia: Art Enquanto o título de crédito estiver em circulação, só ele poderá ser dado em garantia, ou ser objeto de medidas judiciais, e não, separadamente, os direitos ou mercadorias que representa. Reivindicação: Art O título de crédito não pode ser reivindicado do portador que o adquiriu de boa-fé e na conformidade das normas que disciplinam a sua circulação. Aval (arts. 897 a 900): É uma garantia dada por um terceiro ou por um de seus signatários a favor da solvabilidade de um dos intervenientes do título, ou, ainda, é a garantia pessoal de pagamentos dada por um terceiro ao título. O Código Civil veda o aval parcial. Art O pagamento de título de crédito, que contenha obrigação de pagar soma determinada, pode ser garantido por aval. Parágrafo único. É vedado o aval parcial. Art O aval deve ser dado no verso ou no anverso do próprio título. 1 o Para a validade do aval, dado no anverso do título, é suficiente a simples assinatura do avalista. 2 o Considera-se não escrito o aval cancelado. pág. 4

5 Art O avalista equipara-se àquele cujo nome indicar; na falta de indicação, ao emitente ou devedor final. 1 Pagando o título, tem o avalista ação de regresso contra o seu avalizado e demais coobrigados anteriores. 2 o Subsiste a responsabilidade do avalista, ainda que nula a obrigação daquele a quem se equipara, a menos que a nulidade decorra de vício de forma. Art O aval posterior ao vencimento produz os mesmos efeitos do anteriormente dado. Pagamento (arts. 901 a 902): Art Fica validamente desonerado o devedor que paga título de crédito ao legítimo portador, no vencimento, sem oposição, salvo se agiu de má-fé. Parágrafo único. Pagando, pode o devedor exigir do credor, além da entrega do título, quitação regular. Art Não é o credor obrigado a receber o pagamento antes do vencimento do título, e aquele que o paga, antes do vencimento, fica responsável pela validade do pagamento. 1 o No vencimento, não pode o credor recusar pagamento, ainda que parcial. 2 o No caso de pagamento parcial, em que se não opera a tradição do título, além da quitação em separado, outra deverá ser firmada no próprio título. O Título ao Portador Art A transferência de título ao portador se faz por simples tradição. Art O possuidor de título ao portador tem direito à prestação nele indicada, mediante a sua simples apresentação ao devedor. Parágrafo único. A prestação é devida ainda que o título tenha entrado em circulação contra a vontade do emitente. Art O devedor só poderá opor ao portador exceção fundada em direito pessoal, ou em nulidade de sua obrigação. Art É nulo o título ao portador emitido sem autorização de lei especial. Art O possuidor de título dilacerado, porém identificável, tem direito a obter do emitente a substituição do anterior, mediante a restituição do primeiro e o pagamento das despesas. Art O proprietário, que perder ou extraviar título, ou for injustamente desapossado dele, poderá obter novo título em juízo, bem como impedir sejam pagos a outrem capital e rendimentos. Parágrafo único. O pagamento, feito antes de ter ciência da ação referida neste artigo, exonera o devedor, salvo se se provar que ele tinha conhecimento do fato. pág. 5

6 O Título à Ordem Art O endosso deve ser lançado pelo endossante no verso ou anverso do próprio título.! Endosso " Ato pelo qual se transfere a posse ou a propriedade de um título de crédito de um credor para outro. Transfere-se a titularidade do crédito para o endossatário. Vincula o endossante como coobrigado ao pagamento do título. Deve ser lavrado no verso do título, não podendo constar de documento em separado. O cancelamento se processa pelo simples risco do nome do endossante.são tipos de endosso: a) endosso mandato ou endosso procuração: serve para encarregar alguém da cobrança do título sem transferir os direitos. Basta colocar a expressão em cobrança ; b) endosso puro e simples: transfere a titularidade; c) endosso em branco ou incompleto: lança-se apenas a assinatura, sem indicar a favor de quem se endossa; d) endosso em preto: indica-se também o nome do beneficiário. 1 o Pode o endossante designar o endossatário, e para validade do endosso, dado no verso do título, é suficiente a simples assinatura do endossante. 2 o A transferência por endosso completa-se com a tradição do título. 3 o Considera-se não escrito o endosso cancelado, total ou parcialmente. Art Considera-se legítimo possuidor o portador do título à ordem com série regular e ininterrupta de endossos, ainda que o último seja em branco. Parágrafo único. Aquele que paga o título está obrigado a verificar a regularidade da série de endossos, mas não a autenticidade das assinaturas. Art Considera-se não escrita no endosso qualquer condição a que o subordine o endossante. Parágrafo único. É nulo o endosso parcial. Art O endossatário de endosso em branco pode mudá-lo para endosso em preto, completando-o com o seu nome ou de terceiro; pode endossar novamente o título, em branco ou em preto; ou pode transferi-lo sem novo endosso. Art Ressalvada cláusula expressa em contrário, constante do endosso, não responde o endossante pelo cumprimento da prestação constante do título. 1 o Assumindo responsabilidade pelo pagamento, o endossante se torna devedor solidário. 2 o Pagando o título, tem o endossante ação de regresso contra os coobrigados anteriores. Art O devedor, além das exceções fundadas nas relações pessoais que tiver com o portador, só poderá opor a este as exceções relativas à forma do título e ao seu conteúdo literal, à falsidade da própria assinatura, a defeito de capacidade ou de representação no momento da subscrição, e à falta de requisito necessário ao exercício da ação. Art As exceções, fundadas em relação do devedor com os portadores precedentes, somente poderão ser por ele opostas ao portador, se este, ao adquirir o título, tiver agido de má-fé. pág. 6

7 Art A cláusula constitutiva de mandato, lançada no endosso, confere ao endossatário o exercício dos direitos inerentes ao título, salvo restrição expressamente estatuída. 1 o O endossatário de endosso-mandato só pode endossar novamente o título na qualidade de procurador, com os mesmos poderes que recebeu. 2 o Com a morte ou a superveniente incapacidade do endossante, não perde eficácia o endossomandato. 3 o Pode o devedor opor ao endossatário de endosso-mandato somente as exceções que tiver contra o endossante. Art A cláusula constitutiva de penhor, lançada no endosso, confere ao endossatário o exercício dos direitos inerentes ao título. 1 o O endossatário de endosso-penhor só pode endossar novamente o título na qualidade de procurador. 2 o Não pode o devedor opor ao endossatário de endosso-penhor as exceções que tinha contra o endossante, salvo se aquele tiver agido de má-fé. Art A aquisição de título à ordem, por meio diverso do endosso, tem efeito de cessão civil. Art O endosso posterior ao vencimento produz os mesmos efeitos do anterior. O Titulo Nominativo Art É título nominativo o emitido em favor de pessoa cujo nome conste no registro do emitente. Art Transfere-se o título nominativo mediante termo, em registro do emitente, assinado pelo proprietário e pelo adquirente. Art O título nominativo também pode ser transferido por endosso que contenha o nome do endossatário. 1 o A transferência mediante endosso só tem eficácia perante o emitente, uma vez feita a competente averbação em seu registro, podendo o emitente exigir do endossatário que comprove a autenticidade da assinatura do endossante. 2 o O endossatário, legitimado por série regular e ininterrupta de endossos, tem o direito de obter a averbação no registro do emitente, comprovada a autenticidade das assinaturas de todos os endossantes. 3 o Caso o título original contenha o nome do primitivo proprietário, tem direito o adquirente a obter do emitente novo título, em seu nome, devendo a emissão do novo título constar no registro do emitente. Art Ressalvada proibição legal, pode o título nominativo ser transformado em à ordem ou ao portador, a pedido do proprietário e à sua custa. Art Fica desonerado de responsabilidade o emitente que de boa-fé fizer a transferência pelos modos indicados nos artigos antecedentes. pág. 7

8 Art Qualquer negócio ou medida judicial, que tenha por objeto o título, só produz efeito perante o emitente ou terceiros, uma vez feita a competente averbação no registro do emitente. pág. 8

9 Bibliografia Curso de Direito Comercial Rubens Requião São Paulo: Editora Saraiva, Direito Comercial III Waldirio Bulgarelli São Paulo: Editora Atlas, Manual de Direito Comercial Fábio Ulhoa Coelho São Paulo: Editora Saraiva, pág. 9

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