20º Congresso de Tecnologia FATEC São Paulo
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- Aparecida Pacheco
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1 20º Congresso de Tecnologia FATEC São Paulo A Política Nacional de Resíduos Sólidos e a Erradicação dos Lixões Eng. Msc. Thiago Villas Bôas Zanon
2 Tópicos da Apresentação 1. Resíduos sólidos: Definições Classificação 2. PNRS : Conceitos Obrigações Metas análise da crítica e da viabilidade Soluções 3. Dados de disposição final no Brasil e em SP 4. Impactos dos lixões 5. Remediação de lixões 6. Uso e ocupação de solo de áreas de disposição: casos em SP e internacionais 7. Considerações finais
3 Lixo Resíduos Sólidos: o que são? Material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade Classificação: origem, responsabilidade, composição físicoquímica Facilitas a escolha das alternativas de gestão
4 Resíduos Sólidos: ORIGEM RSU: domiciliares + limpeza urbana Estabelecimentos comerciais + prestadores de serviço Saneamento básico Industriais RSS RCC Agrossilvopastoris Transporte Mineração
5 Resíduos Sólidos: COMPOSIÇÂO ABNT NBR (2004) e PNRS Resíduos classe I Perigosos (corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade) apresentam significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental Resíduos classe II Não-perigosos Classe II B Inertes
6 Resíduos Sólidos: RESPONSABILIDADE
7 PNRS Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei) Instituída pela Lei nº /2010 Regula o Setor de Gestão de Resíduos Trouxe conceitos inovadores Incluiu variáveis social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública
8 PNRS (Lei) Hierarquia (prioridades) na gestão dos resíduos: Não-geração; Redução; Reutilização; Reciclagem; Tratamento dos resíduos sólidos; e Disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.
9 PNRS (Lei) Disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos Outras legislações já proibiam a disposição ambiental inadequada: PNMA, CF, Lei de Crimes Ambientais...
10 PNRS (Lei) A disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos deveria ser implantada em até 04 anos (agosto/2014) após a data de publicação da PNRS Prazo atendido? NÃO PL para prorrogação até: 2018, para RM ou de RIDE de capitais 2019, municípios com + de 100 mil habitantes (Censo 2010) ou municípios cuja mancha urbana esteja situada a menos de 20 km da fronteira com outros países limítrofes 2020, Municípios com população entre mil habitantes 2021, demais Municípios
11 PNRS (Lei): prazos para atingir objetivos da Lei
12 PNRS (Lei): prazos para atingir objetivos da Lei
13 PNRS (Lei): prazos para atingir objetivos da Lei
14 PNRS (Lei): prazos para atingir objetivos da Lei Essas METAS para implementa ção da PNRS são exequíveis?
15 PNRS (Lei): prazos para atingir objetivos da Lei Essas METAS para implementa ção da PNRS são exequíveis?
16 Consórcios Intermunicipais e Regionais Em municípios de pequeno e médio porte (população < 300 mil hab), tem-se dificuldades em atingir ESCALA suficiente para viabilizar economicamente os serviços de limpeza 95%
17 Barreiras para os municípios de pequeno porte (Cortersia: Wanda Günther/ABLP)
18 Consórcios Intermunicipais e Regionais Boas práticas na formação de consórcios e acesso a financiamento: Criação de taxa e tarifas para garantir orçamento para gerenciamento de resíduos Comprometimento dos governos estaduais tem se mostrado necessário para garantir a formação de consórcios para suprir déficits de capacidade técnica e financeira Manuais lançados pelo MMA, MC e entidades
19 Capacitação técnica de equipes municipais Necessidade de profissionais de competência específica: engenheiros, administradores, tecnólogos, técnicos, entre outros Técnicas e tecnologias evoluem constantemente Diversas etapas da gestão de resíduos, cada uma com suas particularidades: coleta, transporte, transbordo, tratamento e disposição fina
20 Lixão x Aterro Sanitário Disposição final ambientalmente ADEQUADA Disposição final ambientalmente INADEQUADA (Cortersia: Wanda Günther/ABLP)
21 Aterro Sanitário (Cortersia: Marcelo Benvenuto/ABLP)
22 Lixão x Aterro Sanitário (Cortersia: Alexandre Ferrari)
23 Lixão x Aterro Sanitário (Cortersia: Alexandre Ferrari)
24 Lixão x Aterro Sanitário (Cortersia: Alexandre Ferrari)
25 Lixão x Aterro Sanitário (Cortersia: Alexandre Ferrari)
26 Lixão x Aterro Sanitário (Cortersia: Alexandre Ferrari e Clóvis Benvenuto/ABLP)
27 Lixão x Aterro Sanitário (Cortersia: Alexandre Ferrari)
28 Lixão x Aterro Sanitário (Cortersia: Alexandre Ferrari)
29 Lixão x Aterro Sanitário
30 Lixão x Aterro Sanitário Diferenças: Seleção criteriosa da área Estudos ambientais, projeto e licenciamento Sistemas de proteção ambiental Cercamento e controle de acesso Operação controlada EncerraMonitoramentomento e pós-encerramento Custos
31 BRASIL Áreas de disposição final ambientalmente INADEQUADAS em OPERAÇÃO (fonte: SNIR snir.gov.br) 407 aterros controlados lixões... e NÃO nos esqueçamos aqueles encerrados
32 ESTADO DE SP Relação de Áreas Contaminadas e Reabilitadas de SP 2017 (CETESB): LIXÕES VAZADOUROS ATERROS RSU 44 ÁREAS
33 Lixão: impactos Poluição/contaminação das águas superficiais e subterrâneas Poluição/contaminação do solo Poluição do ar: gases, fogo, odor, particulados Poluição visual Perdas econômicas diretas e indiretas Doenças Acidentes
34 Aterro Sanitário pode virar Lixão! (Cortersia: Marcelo Benvenuto/ABLP)
35 Remediação de Lixões: 1 diagnóstico Recuperação x Remediação Levantamento de informações ambientais (meios físico, biótico e antrópico) Condições locais Topografia Sondagens e ensaios geotécnicos Diretrizes Projeto de remoção / recuperação geométrica Projeto de controle das emissões Avaliação preliminar confirmatória detalhada (ABNT NBR 15515) Análise de risco (ABNT NBR 16209) Plano de intervenção e monitoramento Uso futuro da área (Cortersia: Marcelo Benvenuto/ABLP)
36 Remediação dos Lixões: 1 diagnóstico Avaliação preliminar (Cortersia: Clóvis Benvenuto/ABLP)
37 Remediação de Lixões: 1 diagnóstico Investigação Confirmatória (Cortersia: Clóvis Benvenuto/ABLP)
38 Remediação de Lixões: 1 diagnóstico Investigação Detalhada (Cortersia: Clóvis Benvenuto/ABLP)
39 Remediação dos Lixões: ações Drenagem interna do maciço Reconformação geométrica Remoção de resíduos Cobertura final Sistema de drenagem de águas pluviais Sistema de drenagem de gases Lagoas de armazenamento de chorume Tratamento do chorume Barreira hidráulica Encapsulamento geotécnico Atenuação natural monitorada Landfill mining (Cortersia: Clóvis Benvenuto/ABLP)
40 Remediação de Lixões: case Barueri/SP (Cortersia: Marcelo Benvenuto/ABLP)
41 Remediação de Lixões: case Barueri/SP (Cortersia: Marcelo Benvenuto/ABLP)
42 Remediação de Lixões: case Barueri/SP (Cortersia: Marcelo Benvenuto/ABLP)
43 Remediação de Lixões: mediadas de controle Restrições: Uso do solo Uso das águas subterrâneas Uso das águas superficiais Uso na agricultura para alimentação humana Uso de edificações Restrições para trabalhadores (Cortersia: Clóvis Benvenuto/ABLP)
44 Desaterro sanitário ou mineração de aterros 1. Recuperação de áreas de aterros não impermeabilizados: lixões 2. Liberação de áreas para outros usos 3. Eliminação de fontes de contaminação 4. Utilização de solos como material de cobertura de novos aterros protegidos 5. Redução de custos de manutenção, monitoramento e encerramento 6. Obtenção de recicláveis, composto e recuperação energética (Cortersia: Marcelo Benvenuto/ABLP)
45 São Paulo/SP (Fonte:
46 São Paulo/SP Alguns exemplos de aterramentos com resíduos domiciliar: Em cavas de Pedreira: Lagoa de Lauzane Paulista (ZN) Pedreira Jacuí (ZL) Raposo Tavares, km 16 Em várzeas: Shopping Center Norte Vila Guilherme Parque Villas-Lobos
47 Raposo Tavares, km 16 (Fonte:
48 Carapicuíba/SP - Lagoa
49 Carapicuíba/SP - Lagoa
50 Aterro Santo Amaro (Várzea/Pirâmides)
51 Aterro Santo Amaro (Várzea/Pirâmides)
52 Aterro Santo Amaro (Várzea/Pirâmides)
53 São Bernardo do Campo: Lixão do Alvarenga Uso futuro proposto: Parque Municipal (lazer)
54 São Bernardo do Campo: Lixão do Alvarenga Uso futuro proposto: Parque Municipal (lazer)
55 Rio de Janeiro/RJ: Aterro do Cajú Uso proposto: Usina de Reciclagem e Compostagem (não funcionou, hoje transformada em Transbordo)
56 São Paulo/SP: Shopping Center Norte
57 São Paulo/SP: Shopping Center Norte
58 Paris (França) Uso proposto: Bois de Bologne, maior parque
59 França Paris: estádio de futebol Parque dos Príncipes St. Etienne (atividades simultâneas): Mina de extração mineral (caulim) Aterramento de resíduos Campo de golfe
60 Passsadena, CA, EUA Uso proposto: Estádio Rosebowl, piscina pública e parque
61 Mauá/SP: Condomínio Barão de Mauá Especulação imobiliária e outros interesses de má fé (lixão da COFAP, 17 edifícios residenciais, 02 interditados)
62 Mauá/SP: Condomínio Barão de Mauá
63 Michigan, Wayne County: Lyon Township Community Park (QIAN; KOERNER, GRAY, 2002)
64 Opções de Pós-Uso de Áreas de Disposição Final de Resíduos Instalações esportivas e de recreação Campos de gole Trilhas e passeios naturais Áreas de conservação e para animais selvagens Arenas multiusos Estacionamentos Galpões de armazenamento
65 Pós-Uso de Áreas de Disposição Final de Resíduos Não pode ser usada para agricultura e habitações O responsável (ente público ou privado) deve planejar o que pode ser construído, visando sua ocupação Na maioria dos casos são transformadas em Parques Municipais (locais de curta permanência) Necessário aguardar estabilização geotécnica e ambiental Baixa capacidade suporte
66 Santos/SP: Lixão do Porto (Alemoa)
67 Santos/SP: Lixão do Porto (Alemoa)
68 Santos/SP: Lixão do Porto (Alemoa) BTP Brasil Terminal Portuário Remediação (2007) R$ 257 milhões 2012: Termo de Área Reabilitada 711 mil m³ de sedimentos retirados (10 m profundidade), 340 mil m² Novo terminal
69 Considerações Finais Lixões: Ainda são uma realidade no Brasil Áreas contaminadas por todo o pais Solução técnica dominada: remediação lixões e construção/operação aterros Desafio e soluções: Aterros regionais: Recursos financeiros Consórcios intermunicipais Plano nacional de gestão de resíduos realista Capacitação técnica de profissionais do setor
70 Dúvidas? Obrigado!
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