Curso de Direito Ambiental Aplicado ao Setor de Transportes. O Licenciamento Ambiental: normas, etapas, principais problemas e debate

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1 Curso de Direito Ambiental Aplicado ao Setor de Transportes O Licenciamento Ambiental: normas, etapas, principais problemas e debate João Akira Omoto Procurador da República Denise Nicolaidis - Eng. Florestal 4a. CCR ESMPU - Brasília (DF)

2 LICENCIAMENTO AMBIENTAL I - Previsão Constitucional, Legal e Conceitos II - Etapas do licenciamento 1. Seleção e escopo 2. Relatório - EIA 3. Revisão do relatório - Processo Complexo - Participação Popular 4. As licenças, condicionantes e monitoramento de impactos III - Principais problemas EIA/RIMA IV- Debate em grupo

3 Previsão Constitucional Constituição Federal/88 Art Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondose ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. 1º - Incumbe ao poder público: Exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade.

4 PREVISÃO LEGAL Lei 6.938/81 - PNMA - Artigo 9º - Instrumentos de execução : estabelecimento de padrões de qualidade ambiental; zoneamento ambiental; AIA - (AAE, EIA, Outros Estudos) licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras; etc Art. 10º /81 e art. 2º - 237/97 - Previsão do Licenciamento Prévio Ambiental para atividades causados de degradação ambiental

5 Licenciamento (Art.1º, RC 237/97) Procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso. Anexo 1 Res. 237/97

6 Licença (Art.1º, II, RC 237/97) Ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.

7 Características Licença é Ato vinculado; Vincula o poder público, atendidos os requisitos legais pertinentes; Não deve ser analisado por critérios de conveniência e oportunidade; Não deve haver discricionaridade na decisão; Não pode ser negado sem justificativa; Gera direitos e obrigações para as partes, fixando condições para a sua fruição; Possibilita o exercício legal das atividades modificadoras do meio ambiente.

8 Licenciamento Ambiental - Instrumento de gestão ambiental - permite à adm. pública exercer o necessário controle sobre as atividades humanas que interferem nas condições ambientais; compatibilizar o desenvolvimento econômico com a proteção ambiental; estabelecer condições, restrições e medidas de controle ambiental, que deverão ser obedecidas pelo requerente; entre outras.

9 COMPETÊNCIA PARA LICENCIAR IBAMA - Competência Privativa (art. 4º - 237/97) Empreendimentos com significativo impacto ambiental de âmbito nacional ou regional.

10 Impacto nacional ou regional - empreendimentos e atividades: 1. localizadas ou desenvolvidas conjuntamente no Brasil e em país limítrofe; ou cujos impactos diretos ultrapassem a fronteira; 2. localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais Estados; ou cujos impactos diretos ultrapassem os limites de um ou mais estados; 3. localizadas no mar territorial, na plataforma continental, na zona econômica exclusiva, em terras indígenas ou em UC da União; 4. destinados à pesquisa, lavra, produção, beneficiamento, transporte, armazenamento e disposição de material radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e aplicações, mediante parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear CNEM/MCT; 5. Bases ou empreendimentos militares. (art. 4 º - 237/97)

11 Impacto Regional (art. 1º, IV, 237/97): todo e qualquer impacto que afete diretamente, no todo ou em parte, o território de dois ou mais Estados. (área de influência direta a definição da área de influência do empreendimento deve considerar a bacia hidrográfica como unidade de planejamento RC 1/86).

12 COMPETÊNCIA PARA LICENCIAR Órgão Ambiental Estadual (OEMA s) (art. 5º - 237/97) De empreendimentos e atividades: localizados em mais de um município ou cujos impactos diretos ultrapassem os limites de um ou mais municípios; localizados em UC estadual ou do DF; localizados ou desenvolvidos nas florestas e demais formas de vegetação natural de preservação permanente relacionadas no art. 2º da Lei nº 4.771/65, e em todas as que assim forem consideradas por normas federais, estaduais ou municipais; delegados pela União aos Estados ou DF, por instrumento legal ou convênio.

13 Órgão Ambiental Municipal (art. 6º - 237/97) Licenciamento de empreendimentos ou atividades de impacto ambiental local e dos que forem delegado pelo Estado por instrumento legal ou convênio. Ouvidos os órgãos competentes da União, dos Estados ou do DF, quando couber.

14 Etapas do Procedimento de Licenciamento Ambiental I - Momento de definição do órgão ambiental competente, do TR, equipe técnica, realização dos estudos ambientais, elaboração EIA/RIMA; II - Requerimento da licença pelo empreendedor com os documentos, projetos e estudos ambientais pertinentes, dando publicidade;

15 III - Análise dos documentos pelo órgão ambiental; IV - Solicitação de esclarecimentos, se necessário; V - Audiência Pública VI - Solicitação de esclarecimentos, decorrentes da audiência pública;

16 VII - Parecer técnico conclusivo; VIII - Tomada de decisão- (In)-deferimento do pedido de licença.

17 Etapas do licenciamento 1.Seleção e escopo: empreendimentos ou atividades sujeitos ao licenciamento e sujeitos ao EIA/RIMA; e termo de referência para os estudos o que deve ser considerado 2. Relatório/qualidade do EIA conteúdo: alternativas viáveis, diagnóstico socioambiental, avaliação dos Impactos, medidas de mitigação, programa de monitoramento de impactos; 3.Revisão do Relatório: Participação da sociedade e demais órgãos públicos - publicidade e audiência pública; 4. As Licenças e seus condicionantes; 5. Programas de monitoramento dos impactos.

18 1. Seleção: - Empreendimentos ou Atividades Sujeitos ao LICENCIAMENTO - RC 237/97 - Anexo 1 -. Atividade ou empreendimento que possa causar degradação ambiental - Empreendimentos ou Atividades Sujeitos ao EIA/RIMA - RC 01/86 -. Atividade ou empreendimento que possam causar significativa degradação ambiental

19 EIA/RIMA - RC 01/86 Atividades: (significativa degradação) Estradas de rodagem com 2 ou mais faixas de rolamento; Aeroportos, ferrovias, portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos; Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos sanitários; Linhas de transmissão d energia elétrica acima de 230kV; Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: barragem hidrelétrica acima de 10MW, de saneamento ou de irrigação, abertura de canais para navegação, drenagem e irrigação, retificação de cursos d água, abertura de barras e embocaduras, transposição de bacias, diques; Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão); Extração de minério, inclusive os da classe II; Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos;

20 Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária, acima de 10MW; Complexo e unidades industriais e agro-industriais petroquímicos, siderúrgicos, cloroquímicos, destilarias de álcool, hulha, extração e cultivo de recursos hidróbios; Distritos industriais e zonas estritamente industriais; Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de 100ha ou menores, quando atingir áreas significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental; Projetos urbanísticos acima de 100ha ou em áreas consideradas de relevante interesse ambiental a critério do órgão ambiental competente; Qualquer atividade que utilizar carvão vegetal, derivados ou produtos similares, em quantidade superior a 10 ton/dia; Projetos agropecuários que contemplem áreas acima de 1.000ha, ou menores, quando significativas em termos percentuais ou de importância ambiental, inclusive em APAs.

21 Escopo: Definição dos Estudos Ambientais e Termos de Referência Conceito de Estudos Ambientais (art. 1º, III - 237/97): são todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos ambientais relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou empreendimento, apresentado como subsídio para a análise da licença requerida, tais como: relatório ambiental, plano e projeto de controle ambiental, relatório ambiental preliminar, diagnóstico ambiental, plano de manejo, plano de recuperação de área degradada e análise preliminar de risco.

22 Estudos Ambientais São os elementos básicos de implementação da avaliação de impacto, norteadores do processo decisório do licenciamento. Visa a caracterizar o impacto sobre o meio, as possíveis formas de degradação da qualidade ambiental, e indicar as medidas de controle ambiental dos danos causados. Diferem em função das características do empreendimento (porte, potencial poluidor, etc), da fase do licenciamento, da finalidade e, consequentemente, em função do termo de referência oferecido pelo órgão ambiental para orientar a sua elaboração.

23 Estudos Ambientais Atividades significativa degradação - EIA/RIMA: exigido para as atividades listadas nas Resoluções CONAMA nºs. 1/86, 11/86, 5/87, 9/90, 10/90, sempre que houver significativa degradação ambiental (CF/88, Lei 6.938/81 e art. 3º - 237/97). Atividades não significativa degradação - O órgão competente, verificando que não há significativa degradação do meio ambiente, definirá os estudos pertinentes ao licenciamento (p. único, art.3º - 237/97)

24 RCA - Relatório de Controle Ambiental: exigido na RC nº 10/90 para obtenção da LP para minerais da classe II, na dispensa de EIA/RIMA. PRAD - Plano de Recuperação de Áreas Degradadas: previsto na CF/88 (art. 225) para áreas mineradas, e no Decreto nº /89. Diretrizes fixadas pela NBR da ABNT. Uso ampliado. PCA -Plano de Controle Ambiental: exigido nas Resoluções Conama nº.9/90 e 10/90 para a concessão de LI de atividade de extração mineral, devendo conter os projetos executivos de prevenção e mitigação dos impactos previstos no EIA/RIMA.

25 PBA Projeto Básico Ambiental, previsto na RC 06/87, que trata do licenciamento dos empreendimentos do setor elétrico. Para ser apresentado na fase de LI. Constitui o documento onde são apresentadas as informações detalhadas do projeto, as tecnologias adotadas para neutralização, mitigação ou compensação dos impactos; os procedimentos de monitoramento ambiental e o relato do cumprimento das condicionantes da LP.

26 Termo de Referência orienta a elaboração dos estudos ambientais, determinando seu conteúdo e abrangência, como diretrizes adicionais às estabelecidas na RC 001/86 no caso de EIA/RIMA, que possibilitarão a correta avaliação do empreendimento e seus impactos ambientais, bem como as medidas de prevenção, mitigação reparação, e compensação dos danos causados, em conformidade com a legislação e normas técnicas. Estabelece equipe mínima e documentos necessários. Constitui passo fundamental para que o EIA alcance o fim desejado e a qualidade esperada.

27 2. EIA: objetivos e conteúdo Objetivo: subsidiar a decisão do poder público e informar a sociedade. Conteúdo: Identificar e avaliar os potenciais impactos e propor a melhor alternativa, as medidas ambientais e os programas de monitoramento dos impactos Medidas: visam evitar, mitigar, reparar ou compensar. Programas: visam acompanhar a evolução dos impactos, a eficiência das medidas propostas e reajustá-las, quando necessário. A análise dos potenciais impactos deverá ser feita para todas as alternativas locacionais e tecnológicas indicadas pelo EIA. Deve abranger uma área de influência, na qual incidirão os impactos de forma direta e indireta, considerando as alternativas indicadas. Deve constar a análise de compatibilidade do projeto com planos governamentais. A confrontação das alternativas com a hipótese de não execução do empreendimento.

28 EIA - Resolução Conama 1/86 - TR e Conteúdo Mínimo do EIA Diretrizes Gerais: (art. 5º) i. alternativas tecnológicas e locacionais, confrontando-as com a hipótese de não realização do empreendimento; ii. identificar e avaliar os impactos nas fases de implantação e operação das atividades; iii. definir o limite geográfico da área de influência direta e indireta, considerando a bacia hidrográfica; iv. a compatibilidade com os planos e programas de governo, propostos para a área de influência (direta e indireta).

29 EIA - Atividades Técnicas: (art. 6º, 01/86) i. diagnóstico ambiental da área de influência - descrição, análise dos recursos ambientais e suas interações considerar: meio físico, biológico e socioeconômico; ii. iii. identificação, previsão de magnitude e interpretação dos prováveis impactos: positivos ou negativos; diretos e indiretos; imediatos, a médio ou longo prazos; temporários ou permanentes; grau de reversibilidade; propriedades cumulativas e sinérgicas; a distribuição dos ônus e benefícios sociais; definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos: os equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a sua eficiência; iv. elaboração de programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos positivos e negativos, indicando os fatores e parâmetros a serem considerados. Instruções adicionais a serem fornecidas pelo órgão ambiental

30 PRINCIPAIS PROBLEMAS DETECTADOS PELA EQUIPE TÉCNICA DA 4a. CCR EM ANÁLISE DE EIA/RIMA Desconsideração do carácter complexo da licença ambiental, já que diversos órgãos devem concorrer para a sua emissão válida (Ibama, órgãos estaduais, Funai, Iphan, Fundação Cultural Palmares, Ana, Aneel, Congresso Nacional, etc.) ; Metodologia equivocada - (áreas de influência, alternativa locacional e tecnológica, etc) Art. 5º e 6º Conama 001/86;

31 concepção parcial do empreendimento; desconsideração dos impactos sócio-culturais; desconsideração dos impacto sinérgicos e cumulativos; medidas mitigadoras ou preventivas sem eficácia comprovada; medidas compensatórias insuficientes; entre outros.

32 Deficiências mais comuns no procedimento de audiência pública (prazo, local, forma, horário, acessibilidade, etc). Licenças ambientais condicionadas (postergação de atividades prévias). Compensações ambientais (valor e local) e acompanhamento do cumprimento das medidas compensatórias (valor mínimo em relação ao custo de implantação do empreendimento, preferencialmente nos ecossistemas afetados).

33 Momento inapropriado para a realização do Leilão para a concessão do Uso do Potencial Hidrelétrico. Licitação de obras públicas sem a realização prévia dos Estudos Ambientais e obtenção da LP. Lei 8.666/93 - art. 7o., parágr. 2, inc. I - Licitação somente com projeto básico aprovado pela autoridade competente Projeto básico - art. 6o., IX.- elaborado com base em estudos preliminares que assegurem o adequado tratamento do impacto ambiental

34 3. Revisão do Relatório Órgão ambiental Demais órgãos do poder Público Sociedade em geral (Comunidades afetadas, comunidade científica e sociedade civil organizada) Necessário o acesso à informação; Grau de influência da participação na tomada de decisão

35 PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE O Sistema Nacional de Informações sobre o Meio Ambiente; O Relatório de Qualidade Ambiental; A realização de audiências públicas; A publicidade dos pedidos de licenciamento, sua renovação e concessão, bem como do EIA/RIMA; Os Conselhos Gestores de Unidades de Conservação; Os Comitês de Bacias Hidrográficas; Os Conselhos de Meio Ambiente e de Recursos Hídricos, com participação de diversos segmentos da sociedade.

36 Publicidade Obrigatória Do requerimento da licença: Finalidade: informar à sociedade sobre a pretensão de implantação do empreendimento. Previsão legal: RC 6/86 e art. 10, II - 237/97 Da concessão ou renovação da licença: Finalidade: dar ciência à sociedade de que o empreendimento passou por avaliação ambiental e foi aprovado. Previsão legal: RC 6/86, art. 10, VIII 237/97 Do indeferimento: Art. 10, VIII - 237/97 Dos estudos ambientais: EIA/RIMA : CF/88 e art. 3º - 237/97 Demais: art 10, II 237/97

37 Audiência Pública Resolução CONAMA 9/87 Finalidade: expor o conteúdo do estudo ambiental, dirimindo dúvidas da população; (RC 09/87) recolher críticas e sugestões; (RC 09/87) Mecanismo de informação, consulta e debate da população. Quando realizar: (RC 09/87) sempre que o órgão ambiental julgar necessário; quando for solicitada: por entidade civil, pelo Ministério Público, ou por 50 ou mais cidadãos. O órgão fixará em edital e anunciará a abertura de prazo de 45 dias (mínimo) para a solicitação da audiência. A convocação será feita pelo órgão ambiental por correspondência aos solicitantes e por divulgação em imprensa.

38 Audiência Pública Resolução CONAMA 9/87 Como Realizar: Local acessível ; Podendo ser mais de uma; Dirigida por representante do órgão ambiental, que, após exposição do projeto e do RIMA, abrirá as discussões entre os participantes; Ata e anexos documentos escritos entregues ao presidente da seção. Servirão de base para o parecer conclusivo. Se houver solicitação e não realização a licença não terá validade. Presenças indispensáveis: O órgão ambiental; O empreendedor; (organização e custo) A equipe que elaborou o estudo Os grupos sociais afetados.

39 4. As Licenças e as Condicionantes O licenciamento prévio atesta a viabilidade ambiental do empreendimento considerando: Licenças a melhor alternativa tecnológica; a melhor localização; as medidas que efetivamente podem evitar, mitigar, reparar e/ou compensar os danos causados pelo empreendimento; os programas de monitoramento ambiental dos impactos gerados para aferição da sua eficiência.

40 Assim, os Estudos de Impacto Ambiental não deveriam ser complementados após a emissão da LP, posto que, para a consecução da metodologia de avaliação de impactos ambientais devem estar disponíveis todas as informações referentes ao diagnóstico e as subsequentes análises. É necessário cautela no estabelecimento de condicionantes nas licenças. Os condicionantes devem referir-se ao projeto e não ao licenciamento. Não pode ser solução para complementação de estudos não realizados.

41 Licença Prévia Considerar: os planos de uso do solo; os aspectos ambientais vegetação, fauna, recurso hídricos, UC, etc. Os aspectos sociais e culturais indígenas, quilombolas, patrimônio histórico, etc; Concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade, aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação (art. 8º, I I - 237/97)

42 Licença de Instalação Considerar: O projeto executivo do empreendimento; O Projeto Básico Ambiental PBA, onde são apresentadas as informações detalhadas do projeto, as tecnologias adotadas para neutralização, mitigação ou compensação dos impactos; os procedimentos de monitoramento ambiental e o relato do cumprimento das condicionantes da LP. Autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante. (art. 8º, II II - 237/97)

43 Licença de Operação Autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação. (art. 8º, III - 237/97)

44 Prazos do Licenciamento Prazos de Validade das Licenças (art /97) estabelecido pelo órgão ambiental competente; especificado no documento da licença; Devendo considerar: LP: no mínimo o estabelecido pelo cronograma de elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimento, não podendo ser superior a 5 anos. LI: no mínimo o estabelecido pelo cronograma de instalação do empreendimento, não podendo ser superior a 6 anos. LO: o prazo deverá considerar os planos de controle ambiental e será, no mínimo, 4 anos e no máximo, 10 anos. O órgão ambiental poderá estabelecer prazo de validade específico para a LO, de empreendimentos cuja natureza e peculiaridades motive o encerramento ou modificação em prazos inferiores. ( 2º, art /97)

45 Compensação Ambiental Previsão legal: RC 002/96 e art. 36 do SNUC Empreendimentos de significativo impacto ambiental. Com fundamento em EIA/RIMA. Obrigação de apoiar a implantação e manutenção de UC do grupo de proteção integral. a ser definida pelo pelo órgão ambiental licenciador, podendo ser contemplada a criação de nova UC, considerando as propostas do EIA/RIMA (projeto ou alternativas ao atendimento), e ouvido o empreendedor. Montante de recursos fixado pelo órgão ambiental licenciador, que considerará o grau de impacto causado. Não podendo ser inferior a 0,5% do valor total da implantação do empreendimento.

46 Outras Licenças e Autorizações Autorização de Supressão de Vegetação Nativa regulamentada pelo Código Florestal. Autorização de Uso de Áreas de Preservação Permanente utilidade pública ou interesse social, definidos no Código Florestal. Outorga de Uso de Recursos Hídricos Lei nº9.433/97 e Decreto nº24.643/34. Concessão para Exploração de Recursos Minerais Lei nº7.805/89, Decreto nº98.812/90 e Decreto nº /68. DNPM. Apresentar o PRAD na fase de LP. RC 09/90 e 10/90 Empreendimentos do Setor Elétrico ANEEL criada pela Lei nº9.427/96. Concessão e autorização de instalações e serviços de energia.

47 Energia Nuclear Regulamentação pela Resolução CNEN nº09/84. Licenciamento pela CNEN, mediante parecer do IBAMA e órgãos ambientais estaduais e municipais. O licenciamento ambiental segue simultâneo. Prospecção, Exploração e Refinamento de Petróleo Agência Nacional de Petróleo ANP. Emite pareceres e orienta as concessionárias dos serviços. Áreas de Propriedade da União A Secretaria do Patrimônio da União - SPU autoriza o uso e emite pareceres sobre a regularidade do uso. Lei nº9.636/98. Cultura Afro-brasileira - A Fundação Cultural Palmares promove a preservação dos valores culturais, sociais e econômicos decorrentes da influência negra na formação da sociedade brasileira. Lei nº7.668/88 e Decreto nº 418/92. Autoriza a interferência em áreas remanescentes de quilombos (32 reconhecidos).

48 Patrimônio Histórico e Artístico Nacional Em áreas com potencial ocorrência de sítios arqueológicos e áreas de interesse histórico e cultural é necessária a realização de pesquisa autorizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional IPHAN e coordenada por arqueólogos devidamente registrados. Se necessário, o resgate de peças e envio a museus também devem ser autorizados. Lei nº 3.924/61 e Decreto nº25/37. Populações e Áreas Indígenas - A Fundação Nacional do Índio - FUNAI é responsável pela tutela das nações indígenas e pela administração das reservas. Necessidade de autorização para interferências em territórios indígenas. Lei nº 6.001/73 - Estatuto do Índio. No caso de aproveitamento de recursos hídricos e exploração mineral a autorização deverá vir do Congresso Nacional.

49 Programas de monitoramento dos impactos Monitorar impactos positivos e negativos com o objetivo de averiguar a eficácia das medidas de mitigação e propor ajustes, quando necessário. Cada programa deve ter correlação com os impactos identificados e as respectivas medidas de mitigação.

50 Monitoramento e Fiscalização - Cumprimento das condicionantes O órgão ambiental competente, mediante decisão motivada, poderá modificar os condicionantes e as medidas de controle e adequação, suspender ou cancelar uma licença, quando ocorrer: Suspensão ou ou Cancelamento Violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais Omissão ou falsa descrição de informações relevantes que a subsidiaram Superveniência de graves riscos ambientais e de saúde (art /97)

51 Lei de Crimes ambientais - Lei 9.605/98 Art Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgão ambientais competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes: pena - detenção, de um a seis meses, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Art Deixar, aquele que tiver o dever legal ou contratual de fazêlo, de cumprir obrigação de relevante interesse ambiental: pena - detenção de um a três anos, e multa.

52 Art Fazer o funcionário público afirmação falsa ou enganosa, omitir a verdade, sonegar informações ou dados técnico-científicos em procedimentos de autorização ou de licenciamento ambiental: pena - reclusão, de um a três anos, e multa. Art Conceder o funcionário público licença, autorização ou permissão em desacordo com as normas ambientais, para as atividades, obras ou serviços cuja realização depende de ato autorizativo do Poder Público: pena - detenção de um a três anos, e multa.

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