Geração de Oportunidades. para a Inclusão. O que é. Importância. Objetivo. Como funciona
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- Natan Peres Belém
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2 O que é A articulação para a inclusão busca organizar a intervenção direta dos governos e a apoiar projetos desenvolvidos por estados, Distrito Federal e municípios que gerem oportunidades de inclusão produtiva para pessoas inscritas no cadastro único dos programas sociais do governo federal, preferencialmente aquelas beneficiárias do Programa Bolsa Família. Importância Viabiliza oportunidades locais de geração de trabalho e renda para uma parcela da população que se encontra excluída dos processos produtivos, ampliando as suas possibilidades de emancipação. Objetivo Incentivar, por meio de iniciativa do Governo Federal, o fomento e as ações específicas executadas pelos estados, municípios e pelo Distrito Federal, para o desenvolvimento de projetos que viabilizem a inserção socioeconômica do público beneficiário dos programas sociais do Governo Federal. Geração de Oportunidades para a Inclusão Como funciona Os entes federados são estimulados a aderirem às iniciativas federais territorializadas e a formularem e executarem projetos convergentes que gerem oportunidades de inclusão produtiva, considerando as potencialidades locais e/ou regionais, bem como as habilidades dos participantes. 113
3 Quem pode participar Estados, municípios, Distrito Federal e consórcios municipais e/ou estaduais que apresentem projetos para gerar oportunidades de inclusão para pessoas inscritas no Cadastro Único dos Programas Sociais do Governo Federal, preferencialmente aquelas beneficiárias do Programa Bolsa Família. Como participar Integrando-se ao Compromisso Nacional pelo desenvolvimento social firmado entre a União, Estados e Distrito Federal. PARA SABER MAIS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS Secretaria de Geração de Oportunidades para a Inclusão - Segoi SAN, Quadra 3, lote A, Edifício DNIT, 2º andar CEP Brasília DF Tel.: (61) /
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5 5 ARTICULAÇÃO DE PARCERIAS PARA INCLUSÃO PRODUTIVA 116
6 O que é A articulação de parcerias busca unir esforços de diferentes instituições, sejam elas públicas ou privadas, para gerar ou ampliar oportunidades de inclusão produtiva para famílias em situação de pobreza. Articulação de Parcerias para Inclusão Produtiva 117
7 Importância A articulação de parcerias com a sociedade civil organizada, o segmento empresarial público e privado e programas do Governo Federal que tenham interface com a inclusão social, permitem que as diversas ações desenvolvidas se alinhem e produzam melhores resultados para, o fortalecimento das políticas de desenvolvimento social e de combate à fome. Objetivo Ampliar as oportunidades de inclusão produtiva por meio de capacitações e qualificações profissionais, de doações de equipamentos, computadores, ou de apoio a projetos de inclusão produtiva para beneficiários dos programas sociais. Como funciona O MDS se articula com instituições públicas e privadas, a fim de viabilizar investimentos em projetos produtivos para grupos compostos por famílias beneficiárias de programas sociais. Quem pode participar Como parceiros: Instituições públicas ou privadas que tenham interesse em investir em ações sociais de forma articulada às políticas propostas pelo MDS. Como beneficiários: Grupos formados por famílias beneficiárias dos programas sociais. 118
8 Legislação Decreto nº 6.393, de 12 de março de 2008; Portaria nº 283/ Manual de Normatização de Gerenciamento de Parcerias; Ajuste SINIEF nº 14, de 14 de dezenbro 2007; Convênio ICMS 18/03 de 04 de abril de 2003; e Decreto nº 4.669, de 09 de abril de 2003 (IPI). PARA SABER MAIS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS Secretaria de Geração de Oportunidades para a Inclusão - Segoi SAN, Quadra 3, lote A, Edifício DNIT, 2º andar CEP Brasília DF Tel.: (61) /
9 6 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DE POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS 120
10 O que é É um conjunto de ações voltadas para promover o desenvolvimento sustentável de povos e comunidades tradicionais. Desenvolvimento Sustentável de Povos e Comunidades Tradicionais 121
11 Importância Retirar povos e comunidades tradicionais da invisibilidade, considerando suas especificidades, por meio de processos de reconhecimento e auto-afirmação. Também é importante pela oportunidade de apoiar a auto-sustentação socioprodutiva, com promoção de tecnologias sustentáveis e respeito aos seus sistemas de organização social. Objetivo Capacitação apoiar o fortalecimento institucional das suas organizações (elaboração e execução de projetos, gestão de recursos, prestação de contas, etc.). Inclusão produtiva apoiar a auto-sustentação produtiva e comercialização de excedentes. Como funciona Foi instituída a Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais que, atualmente, elabora um plano de atuação que estabelecerá as prioridades de intervenção. Quem pode participar Estados, municípios e organizações representativas de povos e comunidades tradicionais. Nesta política, são definidos como Povos e Comunidades Tradicionais: grupos culturalmente dife- 122
12 renciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição. Atualmente as seguintes comunidades são contempladas na Política e no Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais: indígenas, quilombolas, seringueiros, pescadores artesanais, fundos de pasto, quebradeiras de coco babaçu, faxinais, ciganos, pomeranos, caiçaras, agroextrativistas, povos de terreiro, geraizeiros e pantaneiros. Como participar Acordos de Cooperação Técnica, Projetos Especiais e Ações Integradas. Legislação Decreto nº 6.393, de 12 de março de 2008; Decreto de 13 de julho de Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais; Decreto nº 6.040, de 07 de fevereiro de 2007 Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais; 123
13 Decreto de 19 de abril de 2007 Comitê Gestor de Ações Indigenistas Integradas da Região da Grande Dourados MS. PARA SABER MAIS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS Secretaria de Geração de Oportunidades para a Inclusão - Segoi SAN, Quadra 3, lote A, Edifício DNIT, 2º andar CEP Brasília DF Tel.: (61) /
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15 7 INCLUSÃO SOCIAL DOS CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS 126
16 O que é Em 2006, o Governo Federal instituiu o programa de Coleta Seletiva Solidária, por meio do Decreto nº 5.940, que determina a todos os órgãos públicos que promovam a coleta seletiva de materiais recicláveis e que os destinem às organizações de catadores. É uma estratégia inovadora para promover a inclusão social e econômica dos catadores de materiais recicláveis. Inclusão Social dos Catadores de Materiais Recicláveis 127
17 Importância O material destinado pelos órgãos públicos às organizações de catadores constitui-se em importante lastro financeiro, além de promover a mudança de hábitos e atitudes dos servidores e da sociedade em relação à separação dos resíduos e ao trabalho dos catadores. Objetivo Fomentar a implementação da Coleta Seletiva Solidária nos órgãos públicos, fortalecendo as organizações de catadores e reconhecendo a importância socioeconômica e ambiental desse trabalho. Como participar Os órgãos públicos poderão implementar a coleta seletiva com a participação das associações e cooperativas locais de catadores. Para isso, poderá contar com uma série de ações de apoio que vêm sendo desenvolvidas no âmbito do Comitê Interministerial de Inclusão Social dos Catadores de Materiais Recicláveis, que é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e pelo Ministério das Cidades. Quem pode participar População catadora de material reciclável. 128
18 Legislação Decreto nº 6.393, de 12 de março de 2008; Decreto de 11 de setembro de Comitê Interministerial de Inclusão Social dos Catadores de Materiais Recicláveis; Decreto n 5.940, de 25 de outubro de Coleta Seletiva Solidária; Lei n , de 5 de janeiro de Diretrizes Nacionais para o Saneamento Básico. PARA SABER MAIS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS Secretaria de Geração de Oportunidades para a Inclusão - SEGOI SAN, Quadra 3, lote A, Edifício DNIT, 2º andar CEP Brasília DF Tel.: (61) /
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