MUNICÍPIO DE MORRINHOS Estado de Goiás

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1 LEI Nº 2.566, DE 18 DE NOVEMBRO DE CERTIDÃO Certifico e dou fé que esta Lei foi publicada no placard do Município no dia- / / JANE APARECIDA FERREIRA =Responsável pelo placard= Altera a Lei nº de 19 de abril de 2007, que dispõe sobre a criação do Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos profissionais da Educação/Conselho do FUNDEB. O PREFEITO MUNICIPAL DE MORRINHOS Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte lei: Art. 1º O preâmbulo da Lei nº 2.313, de 19 de abril de 2007, passa a viger com a seguinte redação: O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE MORRINHOS, no uso de suas atribuições e de acordo com a Lei Federal nº , de 20 de junho de 2007, sanciona a seguinte Lei: (NR) Art. 2º O art. 2º, seus respectivos parágrafos, incisos e alíneas, da Lei nº 2.313, de 19 de abril de 2007, passam a viger com a seguinte redação: Art. 2º O Conselho de que trata esta Lei é constituído por membros titulares, acompanhados de seus respectivos suplentes, com a seguinte composição: a) 2 (dois) representantes do Poder Executivo Municipal, dos quais pelo menos 1 (um) da Secretaria Municipal de Educação ou órgão educacional equivalente; b) 1 (um) representante dos professores da educação básica pública; c) 1 (um) representante dos diretores das escolas básicas públicas; d) 1 (um) representante dos servidores técnico-administrativos das escolas básicas públicas; e) 2 (dois) representantes dos pais de alunos da educação básica pública; f) 2 (dois) representantes dos estudantes da educação básica pública, um dos quais indicado pela entidade de estudantes secundaristas;

2 g) 01 (um) representante do Conselho Municipal de Educação, indicado por seus pares; h) 01 (um) representante do Conselho Tutelar, indicado por seus pares. 1 o Os membros dos conselhos previstos no caput deste artigo serão indicados até 20 (vinte) dias antes do término do mandato dos conselheiros anteriores: I - pelos dirigentes dos órgãos municipais e das entidades de classes organizadas, nos casos das representações dessas instâncias; II - nos casos dos representantes dos diretores, pais de alunos e estudantes, pelo conjunto dos estabelecimentos ou entidades de âmbito nacional, estadual ou municipal, conforme o caso, em processo eletivo organizado para esse fim, pelos respectivos pares; categoria. III - nos casos de representantes de professores e servidores, pelas entidades sindicais da respectiva 2 o São impedidos de integrar os conselhos a que se refere o caput deste artigo: I - cônjuge e parentes consangüíneos ou afins, até 3 o (terceiro) grau, do Prefeito e do Vice-Prefeito, e dos Secretários Municipais; II - tesoureiro, contador ou funcionário de empresa de assessoria ou consultoria que prestem serviços relacionados à administração ou controle interno dos recursos do Fundo, bem como cônjuges, parentes consangüíneos ou afins, até 3 o (terceiro) grau, desses profissionais; III - estudantes que não sejam emancipados; IV - pais de alunos que: a) exerçam cargos ou funções públicas de livre nomeação e exoneração no âmbito dos órgãos do respectivo Poder Executivo gestor dos recursos; ou

3 b) prestem serviços terceirizados, no âmbito dos Poder Público Executivo Municipal. 3 o O presidente dos conselhos previstos no caput deste artigo será eleito por seus pares em reunião do colegiado, sendo impedido de ocupar a função o representante do governo gestor dos recursos do Fundo no âmbito do Município. 4 o Os conselhos dos Fundos atuarão com autonomia, sem vinculação ou subordinação institucional ao Poder Executivo local e serão renovados periodicamente ao final de cada mandato dos seus membros. 5 o A atuação dos membros dos conselhos dos Fundos: I - não será remunerada; II - é considerada atividade de relevante interesse social; III - assegura isenção da obrigatoriedade de testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício de suas atividades de conselheiro e sobre as pessoas que lhes confiarem ou deles receberem informações; IV - veda, quando os conselheiros forem representantes de professores e diretores ou de servidores das escolas públicas, no curso do mandato: a) exoneração ou demissão do cargo ou emprego sem justa causa ou transferência involuntária do estabelecimento de ensino em que atuam; b) atribuição de falta injustificada ao serviço em função das atividades do conselho; c) afastamento involuntário e injustificado da condição de conselheiro antes do término do mandato para o qual tenha sido designado; V - veda, quando os conselheiros forem representantes de estudantes em atividades do conselho, no curso do mandato, atribuição de falta injustificada nas atividades escolares.

4 6 o Ao conselho incumbe, ainda, supervisionar o censo escolar anual e a elaboração da proposta orçamentária anual, no âmbito do Município, com o objetivo de concorrer para o regular e tempestivo tratamento e encaminhamento dos dados estatísticos e financeiros que alicerçam a operacionalização dos Fundos. 7º. Os conselhos dos Fundos não contarão com estrutura administrativa própria, incumbindo ao Município garantir infra-estrutura e condições materiais adequadas à execução plena das competências do conselho e oferecer a Secretaria de Educação, Esporte e Lazer os dados cadastrais relativos à criação e composição do conselho. 8º. Os membros dos conselhos de acompanhamento e controle terão mandato de, no máximo, 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) recondução por igual período. 9º. Na hipótese da inexistência de estudantes emancipados, representação estudantil poderá acompanhar as reuniões do conselho com direito a voz. 10º. Aos conselhos incumbe, também, acompanhar a aplicação dos recursos federais transferidos à conta do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar - PNATE e do Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para Atendimento à Educação de Jovens e Adultos e, ainda, receber e analisar as prestações de contas referentes a esses Programas, formulando pareceres conclusivos acerca da aplicação desses recursos e encaminhando-os ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE. (NR) Art. 3º O art. 14 da Lei nº 2.313, de 19 de abril de 2007, passa a viger com a seguinte redação: Art. 14. Durante o prazo de 20 (vinte) dias úteis, os novos membros deverão se reunir com os membros do Conselho do FUNDEB, cujo mandato está se encerrando, para transferência de documentos e informações de interesse do Conselho. (NR) Art. 4º A Lei nº 2.313, de 19 de abril de 2007, passa a viger acrescida dos artigos 14-A, 14-B e 14-C:

5 Art. 14-A. Os registros contábeis e os demonstrativos gerenciais mensais, atualizados, relativos aos recursos repassados e recebidos à conta do Fundo assim como os referentes às despesas realizadas ficarão permanentemente à disposição dos conselhos responsáveis, bem como dos órgãos federais, estaduais e municipais de controle interno e externo, e ser-lhes-á dada ampla publicidade, inclusive por meio eletrônico. Parágrafo único. O Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos profissionais da Educação/Conselho do FUNDEB poderá, sempre que julgar conveniente: I - apresentar ao Poder Legislativo local e aos órgãos de controle interno e externo manifestação formal acerca dos registros contábeis e dos demonstrativos gerenciais do Fundo; II - por decisão da maioria de seus membros, convocar o Secretário de Educação competente ou servidor equivalente para prestar esclarecimentos acerca do fluxo de recursos e a execução das despesas do Fundo, devendo a autoridade convocada apresentar-se em prazo não superior a 30 (trinta) dias; III - requisitar ao Poder Executivo cópia de documentos referentes a: a) licitação, empenho, liquidação e pagamento de obras e serviços custeados com recursos do Fundo; b) folhas de pagamento dos profissionais da educação, as quais deverão discriminar aqueles em efetivo exercício na educação básica e indicar o respectivo nível, modalidade ou tipo de estabelecimento a que estejam vinculados; c) documentos referentes aos convênios com as instituições a que se refere o art. 8 o desta Lei; d) outros documentos necessários ao desempenho de suas funções; IV - realizar visitas e inspetorias in loco para verificar: Fundo; a) o desenvolvimento regular de obras e serviços efetuados nas instituições escolares com recursos do

6 b) a adequação do serviço de transporte escolar; c) a utilização em benefício do sistema de ensino de bens adquiridos com recursos do Fundo. Art. 14-B. A fiscalização e o controle referentes ao cumprimento do disposto no art. 212 da Constituição Federal e do disposto nesta Lei, especialmente em relação à aplicação da totalidade dos recursos do Fundo, será exercido: I - pelo órgão de controle interno do Município; II - pelo Tribunal de Contas dos Municípios, junto aos respectivos entes governamentais sob suas jurisdições; Art. 14-C. O Município prestará contas dos recursos do Fundo conforme os procedimentos adotados pelo Tribunal de Contas dos Municípios, observada a regulamentação aplicável. Parágrafo único. As prestações de contas serão instruídas com parecer do conselho responsável, que deverá ser apresentado ao Poder Executivo respectivo em até 30 (trinta) dias antes do vencimento do prazo para a apresentação da prestação de contas prevista no caput deste artigo. Art. 5º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação. Art. 6º Revoga-se o art. 5º e seus parágrafos, bem como o inciso I do art. 11 da Lei Municipal nº 2.313, de 19 de abril de Morrinhos, 18 de novembro de 2009; 164º de Fundação e 127º de Emancipação Política. CLEUMAR GOMES DE FREITAS =Prefeito= VALDEMAR VIEIRA NUNES =Secretário de Administração e Finanças=

7 EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS REFERENTE AO PROJETO DE LEI Nº 2.357, DE 16 DE OUTUBRO DE 2009 Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Morrinhos, 01. A Lei Municipal nº de 19 de abril de 2007, que dispõe sobre a criação do Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos profissionais da Educação/Conselho do FUNDEB, precisa ser alterada porque foi arestada na Medida Provisória nº nº 339, de 28 de dezembro de Posteriormente, foi editada a Lei Federal nº , de 20 de junho de 2007, que simbolizou a conversão da supra citada Medida Provisória, com algumas alterações, não explicitadas na lei municipal em relevo. Ocorre que na época, a lei municipal do FUNDEB não sofreu a alteração exigida pela Lei Federal superveniente, motivo pelo qual remetemos a mensagem, para efeito de adequação e consolidação da legislação municipal aos requisitos da lei federal enunciativa do tema. 02. Em razão do exposto, submeto à elevada consideração de Vossa Excelência o Projeto de Lei nº 2.357, de 16 de outubro de 2009, visando apreciação da Câmara Municipal de Morrinhos. CLEUMAR GOMES DE FREITAS =Prefeito= Valdemar Vieira Nunes Fabiana Aparecida Nunes de Toledo Aloizo Francisco do Nascimento Emerson Martins Cardoso