carácter intencional ou não intencional da sua violação.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "carácter intencional ou não intencional da sua violação."

Transcrição

1 NOVAS MEDIDAS, PROCEDIMENTOS E RECURSOS PARA ASSEGURAR O RESPEITO DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL No passado dia 1 de Abril foi publicado o Decreto-Lei nº 16/2008, que transpôs para a nossa ordem jurídica a Directiva n.º 2004/48/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril, relativa ao respeito dos direitos de propriedade intelectual e industrial. As medidas, procedimentos e recursos agora criados têm em conta as características específicas de cada caso, nomeadamente as características específicas de cada direito de propriedade intelectual e o carácter intencional ou não intencional da sua violação. No que toca à legitimidade para requerer a aplicação destas novas medidas admite-se que as mesmas sejam requeridas não apenas pelos titulares dos direitos, mas também por pessoas com interesse e legitimidade directos, o que pode incluir as organizações profissionais encarregadas da gestão dos direitos ou da defesa dos interesses colectivos e individuais da sua responsabilidade. Como o direito de autor existe a partir do momento em que uma obra é criada e não existe um registo formal obrigatório, estendeu-se a presunção segundo a qual o autor de uma obra literária ou artística é considerado como tal quando o seu nome vem indicado na obra, aos titulares dos

2 direitos conexos, por forma a facilitar a defesa dos direitos de que são titulares entidades, nomeadamente: - artistas, intérpretes ou executantes; - produtor do fonograma ou videogramas; - organismos de radiodifusão. Como forma de dissuadir os futuros infractores e de contribuir para a sensibilização do público em geral consagrou-se a possibilidade do tribunal ordenar (a expensas do infractor e a pedido do lesado) a publicitação da decisão final de condenação em qualquer meio de comunicação que se considere adequado, efectuada por extracto de elementos da sentença e com a identificação dos agentes. Introduziu-se o conceito de actos praticados à escala comercial que abrangem todos os actos que violem o direito de autor ou direitos conexos e que tenham por finalidade uma vantagem económica ou comercial directa ou indirecta, excluindo-se expressamente desta definição os actos praticados por consumidores finais agindo de boa-fé. Assim, como principais alterações temos: 1. Regras para o cálculo das indemnizações por perdas e danos, patrimoniais e morais Estas alterações pretendem, mais que garantir uma indemnização punitiva, permitir o ressarcimento fundado em critérios objectivos. Assim, na determinação da indemnização o tribunal deve atender: - ao lucro obtido pelo infractor; - aos lucros cessantes e danos emergentes sofridos pela parte lesada; - aos encargos suportados com a protecção do direito de autor ou dos direitos conexos bem como com a investigação e cessação da conduta lesiva do seu direito. Esta nova lei dispõe que para o cálculo da indemnização deverá atender-se: 2

3 - à importância da receita resultante da conduta ilícita do infractor (designadamente do(s) espectáculo(s) ilicitamente realizados); - aos danos não patrimoniais causados pela conduta do infractor; - às circunstâncias da infracção; - à gravidade da lesão sofrida; e - ao grau de difusão ilícita da obra ou da prestação. Ainda, em alternativa, quando seja difícil determinar o montante do prejuízo sofrido o tribunal poderá estabelecer uma quantia fixa, com recurso à equidade, que tenha por base, no mínimo, as remunerações que teriam sido auferidas se o infractor tivesse solicitado autorização para utilizar o direito de propriedade intelectual em questão e os encargos suportados pelo titular com a investigação e identificação da conduta lesiva e do infractor, respectivamente. 2. Meios para obtenção e preservação da prova São criados procedimentos para garantir o acesso aos elementos de prova que se encontrem na posse, dependência ou sob controlo da parte contrária ou de terceiros, permitindo-se ao titular do direito de autor objecto de violação requerer ao tribunal que os mesmos lhe sejam entregues. Para este efeito, basta que o interessado fundamente a sua pretensão, apresentando indícios suficientes da violação do direito de autor ou de direitos conexos. Sempre que estejam em causa violações praticadas à escala comercial os tribunais podem ainda ordenar o acesso aos documentos bancários, financeiros ou comerciais, sob o controlo do alegado infractor. Nestes procedimentos o tribunal deverá controlar e assegurar a protecção de informações confidenciais. Por outro lado, prevêem-se neste diploma, nomeadamente, as 3

4 seguintes medidas de preservação da prova, que podem ter lugar a requerimento do interessado: - a descrição pormenorizada dos bens litigiosos, com ou sem recolha e amostras; - a apreensão efectiva de bens que se suspeite violarem direitos de autor e conexos e materiais e instrumentos utilizados na produção ou distribuição desses bens, - a apreensão de documentos a eles referentes. Sempre que um eventual atraso na aplicação das medidas possa causar danos irreparáveis ao requerente estas podem ser aplicadas sem audiência prévia da parte requerida. Aplicam-se a estas medidas as regras previstas no Código do Processo Civil quanto à caducidade dos procedimentos cautelares. 3. Providências cautelares Existindo fundado receio de lesão grave e dificilmente reparável do direito de autor ou direitos conexos o tribunal pode decretar medidas provisórias que permitam de forma imediata a cessação ou continuação da violação, sem se aguardar por uma decisão de mérito. O tribunal deverá exigir que (i) o titular forneça prova de que é titular do direito ou que está autorizado a utilizá-lo e (ii) que se verifica ou está iminente uma violação. Prevê-se a possibilidade do titular do direito de autor ou direito conexo objecto de violação, em caso de infracção à escala comercial, actual ou iminente, recorrer ao arresto de bens do infractor. Assim, quando o interessado prove a existência de circunstâncias susceptíveis de comprometer a cobrança de indemnização por perdas e danos pode o tribunal ordenar: - a apreensão dos bens móveis e imóveis do alegado infractor, incluindo saldos de contas bancárias; - o acesso aos dados bancários e informações comerciais do infractor; - a apreensão dos bens que suspeite violarem esses direitos, bem como os instrumentos que sirvam 4

5 essencialmente para a prática do ilícito. 4. Direito de informação Permite-se que o titular dos direitos de autor ou direitos conexos possa requerer a prestação de informações sobre (i) a origem dos bens ou serviços litigiosos, (ii) os circuitos de distribuição, (iii) quantidades produzidas e a (iv) identidade de terceiros implicados na violação. privadas, sem fins lucrativos, esses mesmos bens. Estas sanções acessórias, quanto ao destino dos bens litigiosos, incluem os instrumentos de fabrico dos mesmos. 6. Medidas inibitórias Encontram-se, ainda, previstas algumas medidas correctivas com o objectivo de inibir a continuação da infracção verificada. 5. Sanções acessórias Desde que necessárias e proporcionais à gravidade da violação, a decisão judicial de mérito poderá determinar sanções acessórias, que podem incluir a destruição, a retirada ou a exclusão definitiva dos circuitos comerciais dos bens em que se tenha verificado violação do direito de autor ou direitos conexos, sem atribuição de qualquer compensação ao infractor. Pode ainda o tribunal, com consentimento expresso do lesado, atribuir a entidades públicas ou Estas medidas podem compreender: - a interdição temporária do exercício de certas actividades ou profissões; - a privação do direito de participar em feiras ou mercados; - o encerramento temporário ou definitivo do estabelecimento; - a aplicação de sanção pecuniária compulsória. 7. Direito Subsidiário Em tudo o que não estiver especialmente regulado neste capítulo agora alterado do Código dos Direitos de Autor e Direitos Conexos aplicam-se, subsidiariamente, as regras do 5

6 Código do Processo Civil, não ficando também prejudicada a possibilidade dos titulares dos direitos de autor e direitos conexos recorrerem aos procedimentos e acções previstas no mesmo já referido Código. NOTA FINAL Semelhantes medidas, procedimentos e recursos, cuja apreciação não desenvolvemos nesta newsletter, foram criados no âmbito deste diploma para protecção dos direitos de propriedade industrial que veio a alterar o Código de Propriedade Industrial em conformidade. Abril de 2008 Departamento de Tecnologias, Media e Telecomunicações ar@cca-advogados.com 6

Decreto-Lei n.º 111/2000 de 4 de Julho

Decreto-Lei n.º 111/2000 de 4 de Julho Decreto-Lei n.º 111/2000 de 4 de Julho Regulamenta a lei que proíbe as discriminações no exercício de direitos por motivos baseados na raça, cor, nacionalidade ou origem étnica A Lei n.º 134/99, de 28

Leia mais

DIREITOS CONEXOS. António Paulo Santos Advogado especialista em propriedade intelectual Sócio da APSMAR Advogados

DIREITOS CONEXOS. António Paulo Santos Advogado especialista em propriedade intelectual Sócio da APSMAR Advogados DIREITOS CONEXOS António Paulo Santos Advogado especialista em propriedade intelectual Sócio da APSMAR Advogados DIREITOS CONEXOS Origem e fontes dos direitos conexos. Evolução tecnológica; Convenções

Leia mais

CAPÍTULO I- Recomendação da Comissão aos mediadores de seguros REQUISITOS PROFISSIONAIS E REGISTO DOS MEDIADORES DE SEGUROS

CAPÍTULO I- Recomendação da Comissão aos mediadores de seguros REQUISITOS PROFISSIONAIS E REGISTO DOS MEDIADORES DE SEGUROS ÍNDICE CAPÍTULO I- Recomendação da Comissão aos mediadores de seguros ANEXO REQUISITOS PROFISSIONAIS E REGISTO DOS MEDIADORES DE SEGUROS Artigo 1º.- Definições Artigo 2º.- Âmbito de aplicação Artigo 3º.-

Leia mais

Decreto-Lei n.º 125/2008, de 21 de Julho

Decreto-Lei n.º 125/2008, de 21 de Julho Decreto-Lei n.º 125/2008, de 21 de Julho Introduz um regime de fiscalização e de sanção contra-ordenacional aplicável a infracções aos deveres previstos no Regulamento (CE) n.º 1781/2006, do Parlamento

Leia mais

O DIREITO DE AUTOR E A DISPONIBILIZAÇÃO DE OBRAS AO PÚBLICO ATRAVÉS DAS REDES DIGITAIS. Cláudia Trabuco

O DIREITO DE AUTOR E A DISPONIBILIZAÇÃO DE OBRAS AO PÚBLICO ATRAVÉS DAS REDES DIGITAIS. Cláudia Trabuco O DIREITO DE AUTOR E A DISPONIBILIZAÇÃO DE OBRAS AO PÚBLICO ATRAVÉS DAS REDES DIGITAIS Cláudia Trabuco Centro Português de Fotografia, Porto, 30.10.2007 Plano da exposição 1. Direitos de autor e direitos

Leia mais

Proposta de Lei n.º 247/XII

Proposta de Lei n.º 247/XII Proposta de Lei n.º 247/XII Exposição de Motivos A Diretiva n.º 2012/28/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativa a determinadas utilizações permitidas de obras órfãs,

Leia mais

Decreto-Lei n.º 17/98/M

Decreto-Lei n.º 17/98/M Decreto-Lei n.º 17/98/M de 4 de Maio A reprodução ilícita e em grande escala de programas de computador, fonogramas e videogramas, bem como o respectivo comércio, lesam de forma inaceitável os direitos

Leia mais

Responsabilidade Civil para Órgãos de Administração e Fiscalização

Responsabilidade Civil para Órgãos de Administração e Fiscalização Este contrato de seguro garante a responsabilidade civil imputável aos membros dos órgãos de administração e fiscalização de sociedades comerciais, de acordo com o legalmente exigível no Código das Sociedades

Leia mais

(Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade)

(Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade) 7.7.2006 Jornal Oficial da União Europeia L 186/1 I (Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade) REGULAMENTO (CE) N. o 1028/2006 DO CONSELHO de 19 de Junho de 2006 relativo às normas de

Leia mais

Normas de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado de Sines

Normas de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado de Sines Normas de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado de Sines Preâmbulo O Decreto-Lei n.º 389/99, de 30 de Setembro, no art. 21º, atribui ao Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado (CNPV) competências

Leia mais

TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS CAPÍTULO I OBJECTO E ÂMBITO

TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS CAPÍTULO I OBJECTO E ÂMBITO Anteprojecto de Decreto-Lei sobre a Comercialização à Distância de Serviços Financeiros (Transposição da Directiva número 2002/65/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Setembro de 2002, relativa

Leia mais

Por despacho do Presidente da Assembleia da República de 26 de Julho de 2004, foi aprovado

Por despacho do Presidente da Assembleia da República de 26 de Julho de 2004, foi aprovado Regulamento dos Estágios da Assembleia da República para Ingresso nas Carreiras Técnica Superior Parlamentar, Técnica Parlamentar, de Programador Parlamentar e de Operador de Sistemas Parlamentar Despacho

Leia mais

SEMINÁRIO DIREITO DE AUTOR E BIBLIOTECAS

SEMINÁRIO DIREITO DE AUTOR E BIBLIOTECAS SEMINÁRIO DIREITO DE AUTOR E BIBLIOTECAS Enquadramento jus-autoral dos serviços das bibliotecas Cláudia Trabuco FDUNL, 29.05.2007 Plano da exposição 1. Direitos de autor e direitos conexos mais relevantes

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE GUIMARÃES

REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE GUIMARÃES REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE GUIMARÃES (aprovado por deliberação de Câmara de 16 de junho de 2011 em conformidade com as orientações do Conselho Nacional para

Leia mais

REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE AZAMBUJA

REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE AZAMBUJA MUNICÍPIO DE AZAMBUJA REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE AZAMBUJA Aprovado por deliberação da Assembleia Municipal de 19 de Abril de 2011. Publicado pelo Edital n.º 73/2011. Em vigor desde 27

Leia mais

Decreto-Lei n.º 255/99 de 7 de Julho- Versão27-08-2013. Texto consolidado com as alterações introduzidas pela Lei 5/2013 (texto sublinhado a amarelo)

Decreto-Lei n.º 255/99 de 7 de Julho- Versão27-08-2013. Texto consolidado com as alterações introduzidas pela Lei 5/2013 (texto sublinhado a amarelo) Decreto-Lei n.º 255/99 de 7 de Julho- Versão27-08-2013 Texto consolidado com as alterações introduzidas pela Lei 5/2013 (texto sublinhado a amarelo) Capítulo I Disposições Gerais Artigo 1º Âmbito 1. O

Leia mais

Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis. Enquadramento Legal

Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis. Enquadramento Legal AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis - Obrigações Gerais do Empregador SERVIÇOS DE ENGENHARIA/SEGURANÇA AICCOPN - 07 de Junho de

Leia mais

(85/577/CEE) Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o seu artigo 100º,

(85/577/CEE) Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o seu artigo 100º, DIRECTIVA DO CONSELHO de 20 de Dezembro de 1985 relativa à protecção dos consumidores no caso de contratos negociados fora dos estabelecimentos comerciais (85/577/CEE) O CONSELHO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS,

Leia mais

directamente o estabelecimento e o funcionamento do mercado interno; Considerando que é pois necessário criar um certificado complementar de

directamente o estabelecimento e o funcionamento do mercado interno; Considerando que é pois necessário criar um certificado complementar de Regulamento (CEE) nº 1768/92 do Conselho, de 18 de Junho de 1992, relativo à criação de um certificado complementar de protecção para os medicamentos Jornal Oficial nº L 182 de 02/07/1992 p. 0001-0005

Leia mais

M1 DIRECTIVA DO CONSELHO de 10 de Setembro de 1984 relativa à publicidade enganosa e comparativa. (JO L 250 de 19.9.1984, p. 17)

M1 DIRECTIVA DO CONSELHO de 10 de Setembro de 1984 relativa à publicidade enganosa e comparativa. (JO L 250 de 19.9.1984, p. 17) 1984L0450 PT 12.06.2005 002.001 1 Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições B M1 DIRECTIVA DO CONSELHO de 10 de Setembro de 1984 relativa à publicidade enganosa

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE MONDIM DE BASTO. Preâmbulo

REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE MONDIM DE BASTO. Preâmbulo REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE MONDIM DE BASTO Preâmbulo O Decreto-Lei nº 389/99, de 30 de Setembro, no artigo 21º, atribui ao Conselho Nacional para a Promoção

Leia mais

O MARKETING DIRECTO POR EMAIL

O MARKETING DIRECTO POR EMAIL O MARKETING DIRECTO POR EMAIL 1 AS IMPLICAÇÕES LEGAIS DO EMAIL MARKETING Enquadramento da questão Equilíbrio entre o poder e a eficácia do marketing directo por e-mail no contacto com os consumidores e

Leia mais

Regulamento de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado de Viana do Alentejo

Regulamento de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado de Viana do Alentejo Regulamento de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado de Viana do Alentejo Preâmbulo O Decreto-Lei n.º 389/99, de 30 de Setembro, no art.º 21.º, atribui ao Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado

Leia mais

Lei nº. 109/91 de 17 de Agosto Lei da criminalidade informática

Lei nº. 109/91 de 17 de Agosto Lei da criminalidade informática Lei nº. 109/91 de 17 de Agosto Lei da criminalidade informática A Assembleia da República decreta, nos termos dos artigos 164º, alínea d), 168º, nº 1, alínea c), e 169º, nº. 3, da Constituição, o seguinte:

Leia mais

Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro

Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro O Decreto nº 31/94, de 5 de Agosto, estabelece no ponto 2 do artigo 18º, a obrigatoriedade da criação e organização de Serviços de Segurança e Higiene no Trabalho

Leia mais

COMÉRCIO ELECTRÓNICO ELECTRÓNICO

COMÉRCIO ELECTRÓNICO ELECTRÓNICO Ficha Informativa 1 Janeiro 2015 Ordem dos Advogados Largo São Domingos 14-1º, 1169-060 Lisboa Tel.: 218823550 Fax: 218862403 odc@cg.oa.pt www.oa.pt/odc COMÉRCIO ELECTRÓNICO ELECTRÓNICO Compras na Internet:

Leia mais

Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro

Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro O Decreto nº 31/94, de 5 de Agosto, estabelece no ponto 2 do artigo 18º, a obrigatoriedade da criação e organização de Serviços de Segurança e Higiene no Trabalho

Leia mais

Lei n.º 133/99 de 28 de Agosto

Lei n.º 133/99 de 28 de Agosto Mediação Familiar Lei n.º 133/99 de 28 de Agosto Altera a Organização Tutelar de Menores, nomeadamente através da introdução de novos artigos de que destacamos aquele que se refere à mediação Artigo 147.º

Leia mais

PROPOSTA DE LEI N.º 34/IX

PROPOSTA DE LEI N.º 34/IX PROPOSTA DE LEI N.º 34/IX ESTABELECE UM REGIME ESPECÍFICO DE REPARAÇÃO DOS DANOS EMERGENTES DE ACIDENTES DE TRABALHO DOS PRATICANTES DESPORTIVOS PROFISSIONAIS Exposição de motivos A Lei de Bases do Sistema

Leia mais

REGULAMENTO DO REGISTO COMERCIAL. Portaria 657-A/2006, de 29 de Junho

REGULAMENTO DO REGISTO COMERCIAL. Portaria 657-A/2006, de 29 de Junho (Não dispensa a consulta do Diário da República) REGULAMENTO DO REGISTO COMERCIAL Portaria 657-A/2006, de 29 de Junho CAPÍTULO I Suporte e processo de registo SECÇÃO I Suportes de registo Artigo 1.º Instrumentos

Leia mais

L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia 23.11.2010

L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia 23.11.2010 L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia 23.11.2010 Projecto DECISÃO N. o / DO CONSELHO DE ASSOCIAÇÃO instituído pelo Acordo Euro-Mediterrânico que cria uma associação entre as Comunidades Europeias e

Leia mais

Portaria n.º 827/2005, de 14 de Setembro Estabelece as condições de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica (MNSRM)

Portaria n.º 827/2005, de 14 de Setembro Estabelece as condições de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica (MNSRM) Estabelece as condições de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica (MNSRM) O Decreto-Lei n.º 134/2005, de 16 de Agosto, que permite a venda de medicamentos não sujeitos a receita médica (MNSRM)

Leia mais

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Diploma Decreto-Lei n.º 62/2005 11/03 Estado: Vigente Legislação Resumo: Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2003/48/CE, do Conselho, de 3 de Junho, relativa à tributação dos rendimentos

Leia mais

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS ÀS COLECTIVIDADES DE CARÁCTER RECREATIVO, CULTURAL, RELIGIOSO E SOCIAL DO CONCELHO DE NORDESTE PREÂMBULO

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS ÀS COLECTIVIDADES DE CARÁCTER RECREATIVO, CULTURAL, RELIGIOSO E SOCIAL DO CONCELHO DE NORDESTE PREÂMBULO REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS ÀS COLECTIVIDADES DE CARÁCTER RECREATIVO, CULTURAL, RELIGIOSO E SOCIAL DO CONCELHO DE NORDESTE PREÂMBULO Na sociedade cada vez mais se estabelecem parcerias e recorre-se

Leia mais

澳 門 特 別 行 政 區 政 府 Governo da Região Administrativa Especial de Macau 個 人 資 料 保 護 辦 公 室 Gabinete para a Protecção de Dados Pessoais

澳 門 特 別 行 政 區 政 府 Governo da Região Administrativa Especial de Macau 個 人 資 料 保 護 辦 公 室 Gabinete para a Protecção de Dados Pessoais Parecer n. 05/P/2007/GPDP Assunto: Dúvida sobre se o conteúdo do Impresso de Requerimento do Cartão A destinado a veículos de empresas Notificação ao Cliente corresponde à Lei da Protecção de Dados Pessoais

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 215, DE 2015 (EM APENSO OS PLS NºS 1.547 E 1.589, DE 2015)

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 215, DE 2015 (EM APENSO OS PLS NºS 1.547 E 1.589, DE 2015) COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 215, DE 2015 (EM APENSO OS PLS NºS 1.547 E 1.589, DE 2015) Acrescenta inciso V ao art. 141 do Decreto- Lei nº 2.848, de 7 de dezembro

Leia mais

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE ALENQUER

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE ALENQUER REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE ALENQUER Preâmbulo A Lei n.º 71/98, de 3 de Novembro, regulamentada pelo Decreto Lei n.º 389/99, de 30 de Setembro, define as bases do enquadramento

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL MONCHIQUE. Preâmbulo

CÂMARA MUNICIPAL MONCHIQUE. Preâmbulo CÂMARA MUNICIPAL MONCHIQUE REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE MONCHIQUE Preâmbulo Considerando que a participação solidária em acções de voluntariado, definido como conjunto de acções de interesse

Leia mais

CONDIÇÕES GERAIS DE VENDA DA NEFAB (tradução para Português)

CONDIÇÕES GERAIS DE VENDA DA NEFAB (tradução para Português) CONDIÇÕES GERAIS DE VENDA DA NEFAB (tradução para Português) Válidas desde 10-10-2005 Em caso de discrepância entre a versão inglesa e a tradução portuguesa das condições gerais de venda, ou em caso de

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 5/VI/2008 C(2008) 2274 final RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO de 5/VI/2008 relativa à limitação da responsabilidade civil dos revisores oficiais de contas e das sociedades

Leia mais

Questões sobre a reprodução e utilização não autorizadas. Lisboa, 25 de Fevereiro de 2010

Questões sobre a reprodução e utilização não autorizadas. Lisboa, 25 de Fevereiro de 2010 Questões sobre a reprodução e utilização não autorizadas Lisboa, 25 de Fevereiro de 2010 O que são licenças de utilização? Uma licença de utilização de software é um contrato pelo qual o autor do programa

Leia mais

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Lei nº /2012, de de. Sobre a execução da prestação de trabalho em favor da comunidade

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Lei nº /2012, de de. Sobre a execução da prestação de trabalho em favor da comunidade DIRECÇÃO NACIONAL DE ASSESSORIA JURÍDICA E LEGISLAÇÃO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Lei nº /2012, de de Sobre a execução da prestação de trabalho em favor da comunidade A presente lei define as regras aplicáveis

Leia mais

REGULAMENTO DO PROVEDOR DO CLIENTE DAS EMPRESAS DO GRUPO EDP

REGULAMENTO DO PROVEDOR DO CLIENTE DAS EMPRESAS DO GRUPO EDP REGULAMENTO DO PROVEDOR DO CLIENTE DAS EMPRESAS DO GRUPO EDP Aprovado em reunião do Conselho de Administração Executivo da EDP Energias de Portugal, S.A. (EDP) em 25 de Março de 2008 Capítulo I Disposições

Leia mais

NovasRegras de Registo de Nomes de Domínio.PT principais alterações

NovasRegras de Registo de Nomes de Domínio.PT principais alterações AGENDA: Novas Regras de registo de nomes de domínio.pt, principais alterações; Nova tabela de preços e novas condições comerciais para os Registrars; Campanha de divulgação; Questões Flexibilização no

Leia mais

PROPOSTA DE LEI N.º 101/VIII AUTORIZA O GOVERNO A LEGISLAR EM MATÉRIA DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Exposição de motivos

PROPOSTA DE LEI N.º 101/VIII AUTORIZA O GOVERNO A LEGISLAR EM MATÉRIA DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Exposição de motivos PROPOSTA DE LEI N.º 101/VIII AUTORIZA O GOVERNO A LEGISLAR EM MATÉRIA DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL Exposição de motivos Os sinais de uma nova economia, assentes em processos de globalização e de virtualização

Leia mais

Assim: Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte: CAPÍTULO I. Disposições gerais. Artigo 1.

Assim: Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte: CAPÍTULO I. Disposições gerais. Artigo 1. Decreto-Lei n.º / No quadro da política comum de transportes e para reforçar a protecção dos consumidores, a Comissão Europeia entendeu ser fundamental garantir um nível de seguro mínimo comum e adequado

Leia mais

Concurso público para a aquisição de redes remotas por links wireless para o Município do Funchal

Concurso público para a aquisição de redes remotas por links wireless para o Município do Funchal Concurso público para a aquisição de redes remotas por links wireless para o Município do Funchal CADERNO DE ENCARGOS - 1 - Índice Cláusula 1ª - Objecto... Cláusula 2ª - Contrato... Cláusula 3ª - Prazo...

Leia mais

Contratos financeiros

Contratos financeiros Contratos financeiros Dos vários contratos financeiros existentes, dois merecem especial destaque: o leasing e o factoring. LEASING OU LOCAÇÃO FINANCEIRA O leasing, ou a locação financeira, é o contrato

Leia mais

Decreto-Lei n.º 15/97/M. de 5 de Maio

Decreto-Lei n.º 15/97/M. de 5 de Maio Decreto-Lei n.º 15/97/M de 5 de Maio Desenvolveram-se, nos últimos tempos, as sociedades dedicadas à entrega rápida de pequenos valores em numerário, entre diversos países e territórios, prestando serviços,

Leia mais

Extinção da empresa por vontade dos sócios

Extinção da empresa por vontade dos sócios Extinção da empresa por vontade dos sócios A dissolução de uma sociedade por deliberação dos sócios pode fazer-se de várias formas, designadamente de forma imediata, com liquidação simultânea, com partilha,

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE CAMINHA

REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE CAMINHA REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE CAMINHA PREÂMBULO O Decreto-Lei n.º 389/99, de 30 de Setembro, no art. 21, atribui ao Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado

Leia mais

Decreto n.º 24/01 De 12 de Abril

Decreto n.º 24/01 De 12 de Abril Decreto n.º 24/01 De 12 de Abril Considerando que pelos serviços prestados pelo Tribunal de Contas e pela sua Direcção dos serviços Técnicos, em conformidade com o disposto no n.º 1 do artigo 43.º,da lei

Leia mais

Decreto n.o 7/90. de 24 de Março

Decreto n.o 7/90. de 24 de Março Decreto n.o 7/90 de 24 de Março Os Decretos executivos n.ºs 5/80 e 57/84, de 1 de fevereio e de 16 de Agosto respectivamente, pretenderam estabelecer os princípios regulamentadores da actividade das Representações

Leia mais

Regulamento Interno De Funcionamento Do Banco Local De Voluntariado De Alvaiázere

Regulamento Interno De Funcionamento Do Banco Local De Voluntariado De Alvaiázere Regulamento Interno De Funcionamento Do Banco Local De Voluntariado De Alvaiázere Preâmbulo O Decreto-Lei n.º 389/99 de 30 de Setembro, no art. 21º, atribui ao Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado

Leia mais

PARECER N.º 38/CITE/2005

PARECER N.º 38/CITE/2005 PARECER N.º 38/CITE/2005 Assunto: Parecer nos termos do n.º 3 do artigo 133.º do Código do Trabalho e da alínea j) do n.º 1 do artigo 496.º da Lei n.º 35/2004, de 29 de Julho Não renovação de contrato

Leia mais

circular ifdr Noção de Organismo de Direito Público para efeitos do cálculo de despesa pública SÍNTESE: ÍNDICE

circular ifdr Noção de Organismo de Direito Público para efeitos do cálculo de despesa pública SÍNTESE: ÍNDICE N.º 01/2008 Data: 2008/07/16 Noção de Organismo de Direito Público para efeitos do cálculo de despesa pública Elaborada por: Núcleo de Apoio Jurídico e Contencioso e Unidade de Certificação SÍNTESE: A

Leia mais

QUEIXA AO PROVEDOR DE JUSTIÇA CONTRA A CÂMARA MUNICIPAL DA FEIRA E ASSEMBLEIA MUNICIPAL DA FEIRA REGULAMENTO MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO E EDIFICAÇÃO

QUEIXA AO PROVEDOR DE JUSTIÇA CONTRA A CÂMARA MUNICIPAL DA FEIRA E ASSEMBLEIA MUNICIPAL DA FEIRA REGULAMENTO MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO E EDIFICAÇÃO QUEIXA AO PROVEDOR DE JUSTIÇA CONTRA A CÂMARA MUNICIPAL DA FEIRA E ASSEMBLEIA MUNICIPAL DA FEIRA REGULAMENTO MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO E EDIFICAÇÃO PARTIDO ECOLOGISTA OS VERDES, pessoa colectiva com o NIPC

Leia mais

PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO

PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO CVGARANTE SOCIEDADE DE GARANTIA MÚTUA PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO 14 de Outubro de 2010 O que é a Garantia Mútua? É um sistema privado e de cariz mutualista de apoio às empresas,

Leia mais

INSTRUÇÃO 1/2006 INSTRUÇÕES RELATIVAS AOS PROCEDIMENTOS A ADOPTAR PARA CUMPRIMENTO DOS DEVERES DE NATUREZA PREVENTIVA DA PRÁTICA DOS CRIMES DE

INSTRUÇÃO 1/2006 INSTRUÇÕES RELATIVAS AOS PROCEDIMENTOS A ADOPTAR PARA CUMPRIMENTO DOS DEVERES DE NATUREZA PREVENTIVA DA PRÁTICA DOS CRIMES DE INSTRUÇÃO 1/2006 INSTRUÇÕES RELATIVAS AOS PROCEDIMENTOS A ADOPTAR PARA CUMPRIMENTO DOS DEVERES DE NATUREZA PREVENTIVA DA PRÁTICA DOS CRIMES DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS E DE FINANCIAMENTO AO TERRORISMO

Leia mais

SEGuRO DE RESPONSABILIDADE CIVIL PROFISSIONAL

SEGuRO DE RESPONSABILIDADE CIVIL PROFISSIONAL J u r i s p r u d ê n c i a d o s C o n s e l h o s SEGuRO DE RESPONSABILIDADE CIVIL PROFISSIONAL Parecer n.º 12/PP/2009-G Relator Dr. Marcelino Pires I. Introdução A Sra. Dra.... vem solicitar parecer

Leia mais

DECRETO N.º 418/XII. Cria o Inventário Nacional dos Profissionais de Saúde

DECRETO N.º 418/XII. Cria o Inventário Nacional dos Profissionais de Saúde DECRETO N.º 418/XII Cria o Inventário Nacional dos Profissionais de Saúde A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.º Objeto 1 - A

Leia mais

Por outro lado, estabelece ainda o referido preceito a susceptibilidade da Norma Regulamentar emitida se aplicar igualmente aos mediadores de seguros.

Por outro lado, estabelece ainda o referido preceito a susceptibilidade da Norma Regulamentar emitida se aplicar igualmente aos mediadores de seguros. Não dispensa a consulta da Norma Regulamentar publicada em Diário da República NORMA REGULAMENTAR N.º 03/2010-R, DE 18 DE MARÇO DE 2010 Publicidade Pelo Decreto-Lei n.º 8-A/2002, de 11 de Janeiro, foram

Leia mais

LEI QUE PROÍBE E PUNE A DISCRIMINAÇÃO EM RAZÃO DA DEFICIÊNCIA E DA EXISTÊNCIA DE RISCO AGRAVADO DE SAÚDE. Lei n.º 46/2006, de 28 de Agosto

LEI QUE PROÍBE E PUNE A DISCRIMINAÇÃO EM RAZÃO DA DEFICIÊNCIA E DA EXISTÊNCIA DE RISCO AGRAVADO DE SAÚDE. Lei n.º 46/2006, de 28 de Agosto LEI QUE PROÍBE E PUNE A DISCRIMINAÇÃO EM RAZÃO DA DEFICIÊNCIA E DA EXISTÊNCIA DE RISCO AGRAVADO DE SAÚDE Lei n.º 46/2006, de 28 de Agosto A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo

Leia mais

Decreto-Lei n.º 72-A/2003 de 14 de Abril

Decreto-Lei n.º 72-A/2003 de 14 de Abril Decreto-Lei n.º 72-A/2003 de 14 de Abril A Directiva n.º 2000/26/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Maio, relativa à aproximação das legislações dos Estados membros respeitantes ao seguro

Leia mais

AMN A Z E V E D O, M A R Q U E S & N OVERSA Sociedade de Advogados, R.I.

AMN A Z E V E D O, M A R Q U E S & N OVERSA Sociedade de Advogados, R.I. Tabela de Honorários dos Advogados e Solicitadores (Portaria n.º 1386/2004, de 10 de Novembro repristinada pela Portaria n.º 210/2008, de 29 de Fevereiro) A Lei n.º 34/2004, de 29 de Julho, que procedeu

Leia mais

AVISO N.º 10/2013 de 9 de Julho

AVISO N.º 10/2013 de 9 de Julho Publicado em DR I.ª Série n.º 129 de 9 de Julho AVISO N.º 10/2013 de 9 de Julho ASSUNTO: AQUISIÇÃO OU AUMENTO DE PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS Havendo a necessidade de se adequar

Leia mais

Orientações para o tratamento de dados pessoais com finalidade da propaganda na eleição

Orientações para o tratamento de dados pessoais com finalidade da propaganda na eleição Orientações para o tratamento de dados pessoais com finalidade da propaganda na eleição As presentes orientações aplicam-se ao tratamento de dados pessoais pelos candidatos a deputado da Assembleia Legislativa

Leia mais

CÓDIGOS REGIME JURÍDICO DO CONTRATO DE LOCAÇÃO FINANCEIRA TERMOS DE DISPONIBILIZAÇÃO E DE UTILIZAÇÃO

CÓDIGOS REGIME JURÍDICO DO CONTRATO DE LOCAÇÃO FINANCEIRA TERMOS DE DISPONIBILIZAÇÃO E DE UTILIZAÇÃO CÓDIGOS REGIME JURÍDICO DO CONTRATO DE LOCAÇÃO FINANCEIRA TERMOS DE DISPONIBILIZAÇÃO E DE UTILIZAÇÃO A selecção dos textos legislativos disponibilizados no sitio Home Page Jurídica (www.euricosantos.pt)

Leia mais

Acordo Especial de Cooperação no Domínio do Sector Eléctrico entre a República Popular de Moçambique e a República Portuguesa.

Acordo Especial de Cooperação no Domínio do Sector Eléctrico entre a República Popular de Moçambique e a República Portuguesa. Decreto n.º 87/79 de 20 de Agosto Acordo Especial de Cooperação no Domínio do Sector Eléctrico entre a República Portuguesa e a República Popular de Moçambique O Governo decreta, nos termos da alínea c)

Leia mais

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS REGULAMENTO DE INSCRIÇÃO DE SOCIEDADES PROFISSIONAIS DE TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS E NOMEAÇÃO PELAS SOCIEDADES DE CONTABILIDADE DO RESPONSÁVEL TÉCNICO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º Âmbito O

Leia mais

Legislação Farmacêutica Compilada. Portaria n.º 377/2005, de 4 de Abril. B, de 20 de Maio de 2005. INFARMED - Gabinete Jurídico e Contencioso 59-C

Legislação Farmacêutica Compilada. Portaria n.º 377/2005, de 4 de Abril. B, de 20 de Maio de 2005. INFARMED - Gabinete Jurídico e Contencioso 59-C 1 Estabelece que o custo dos actos relativos aos pedidos previstos no Decreto- Lei n.º 72/91, de 8 de Fevereiro, bem como dos exames laboratoriais e dos demais actos e serviços prestados pelo INFARMED,

Leia mais

E B I / J I d e T Á V O R A

E B I / J I d e T Á V O R A E B I / J I d e T Á V O R A R E G U L A M E N T O D E U T I L I Z A Ç Ã O D O S COMPUTA D O R E S PO R T Á T E I S O objectivo deste documento é regulamentar todas as actividades curriculares desenvolvidas,

Leia mais

NEWSLETTER Fevereiro 2014 SEGURANÇA SOCIAL 2014

NEWSLETTER Fevereiro 2014 SEGURANÇA SOCIAL 2014 NEWSLETTER Fevereiro 2014 SEGURANÇA SOCIAL 2014 SEGURANÇA SOCIAL 2014 Índice 1. INTRODUÇÃO 3 2. ALTERAÇÕES SEGURANÇA SOCIAL 4 3. BASES DE INCIDÊNCIA 6 3 1. Introdução Com a entrada em vigor da Lei do Orçamento

Leia mais

proposta de adesão ao serviço facturação repartida (vpn)

proposta de adesão ao serviço facturação repartida (vpn) proposta de adesão ao facturação repartida (vpn) postal - Entre a TMN - Telecomunicações Móveis, S.A., e o cliente vigora um acordo de prestação de telefónico móvel, a que corresponde o cartão do plano

Leia mais

colas. Qualidade e segurança

colas. Qualidade e segurança Curso Tecnologia Pós-Colheita P e Processamento Mínimo M de Produtos Hortofrutícolas colas. Qualidade e segurança Legislação respeitante à produção e comercialização de produtos minimamente processados

Leia mais

O NOVO ENQUADRAMENTO JURIDICO DAS EMPRESAS DE ANIMAÇÃO TURÍSTICA

O NOVO ENQUADRAMENTO JURIDICO DAS EMPRESAS DE ANIMAÇÃO TURÍSTICA O NOVO ENQUADRAMENTO JURIDICO DAS EMPRESAS DE ANIMAÇÃO TURÍSTICA 10 de Fevereiro de 2010 Elsa Correia Gavinho 1 Novo enquadramento jurídico das EAT 2 1 - As razões para a mudança 2 - As principais alterações

Leia mais

2 - Aos programas de computador que tiverem carácter criativo é atribuída protecção análoga à conferida às obras literárias.

2 - Aos programas de computador que tiverem carácter criativo é atribuída protecção análoga à conferida às obras literárias. PROTECÇÃO JURÍDICA DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR - DL n.º 252/94, de 20 de Outubro Contém as seguintes alterações: - Rectif. n.º 2-A/95, de 31 de Janeiro - DL n.º 334/97, de 27 de Novembro O presente diploma

Leia mais

ESTATUTOS. Artigo 1.º Denominação e sede

ESTATUTOS. Artigo 1.º Denominação e sede ESTATUTOS Artigo 1.º Denominação e sede 1. A associação adopta a denominação CAAD Centro de Arbitragem Administrativa. 2. A associação tem a sua sede na Avenida Duque de Loulé, n.º 72 A, freguesia de Santo

Leia mais

SISTEMA DE PROTECÇÃO PORTUGUÊS

SISTEMA DE PROTECÇÃO PORTUGUÊS SISTEMA DE PROTECÇÃO PORTUGUÊS 01 - Modelo de protecção das crianças e jovens em risco 02 - O que são as CPCJ? 03 - Qual o papel/funções do Ministério Público? 04 - Modelo de intervenção 05 - Conceito

Leia mais

CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, SEDE E FINS ARTIGO 1º

CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, SEDE E FINS ARTIGO 1º ESTATUTOS CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, SEDE E FINS ARTIGO 1º (Denominação, constituição e duração) É constituída e reger-se-á pelos presentes Estatutos e pela Lei aplicável, uma Associação de âmbito nacional,

Leia mais

Lei Orgânica da Provedoria de Justiça

Lei Orgânica da Provedoria de Justiça Lei Orgânica da Provedoria de Justiça Decreto-Lei n.º 279/93, de 11 de Agosto (alterado pelo Decreto Lei N.º15/98, de 29 de Janeiro) (alterado pelo Decreto-Lei n.º 195/2001, de 27 de Junho) (alterado pelo

Leia mais

AMBIENTE Contraordenações e Gestão de Pilhas e Acumuladores

AMBIENTE Contraordenações e Gestão de Pilhas e Acumuladores COELHO RIBEIRO E ASSOCIADOS SOCIEDADE CIVIL DE ADVOGADOS AMBIENTE Contraordenações e Gestão de Pilhas e Acumuladores CRA Coelho Ribeiro e Associados, SCARL Mónica Oliveira Costa Portugal Outubro 2015 Recentemente

Leia mais

Perguntas Frequentes Pneus Usados

Perguntas Frequentes Pneus Usados Perguntas Frequentes Pneus Usados 1. Qual a legislação em vigor em matéria de gestão de pneus usados? O Decreto-Lei n.º 111/2001, de 6 de Abril, estabelece os princípios e as normas aplicáveis à gestão

Leia mais

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o n. o 1 do seu artigo 95. o,

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o n. o 1 do seu artigo 95. o, L 268/24 REGULAMENTO (CE) N. o 1830/2003 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 22 de Setembro de 2003 relativo à rastreabilidade e rotulagem de organismos geneticamente modificados e à rastreabilidade

Leia mais

GUIA PRÁTICO MEDIDA EXCECIONAL DE APOIO AO EMPREGO - REDUÇÃO DE 0,75 PONTOS PERCENTUAIS DA TAXA CONTRIBUTIVA A CARGO DA ENTIDADE EMPREGADORA

GUIA PRÁTICO MEDIDA EXCECIONAL DE APOIO AO EMPREGO - REDUÇÃO DE 0,75 PONTOS PERCENTUAIS DA TAXA CONTRIBUTIVA A CARGO DA ENTIDADE EMPREGADORA GUIA PRÁTICO MEDIDA EXCECIONAL DE APOIO AO EMPREGO - REDUÇÃO DE 0,75 PONTOS PERCENTUAIS DA TAXA CONTRIBUTIVA A CARGO DA ENTIDADE EMPREGADORA INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia

Leia mais

Última actualização em 01/03/2007

Última actualização em 01/03/2007 Decreto-Lei n.º 149/95 de 24 de Junho. - Altera o regime jurídico do contrato de locação financeira, Ministério das Finanças, S.I-A, DR n.º 144, p. 4091-4094 alterado pelo Decreto-Lei n.º 265/97 de 2 de

Leia mais

IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES

IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES A valorização comercial dos produtos agrícolas e dos géneros alimentícios que, ou pela sua origem ou pelos seus modos particulares

Leia mais