ANÁLISE DE DOCUMENTOS: MÉTODO DE RECOLHA E ANÁLISE DE DADOS

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1 1 ANÁLISE DE DOCUMENTOS: MÉTODO DE RECOLHA E ANÁLISE DE DADOS Sílvia dos Santos Calado Sílvia Cristina dos Reis Ferreira Mestrado em Educação Didáctica das Ciências Com este trabalho pretende-se compreender em que consiste a análise de documentos, que cuidados o investigador deve ter na recolha e análise desses documentos e que vantagens e limitações este método apresenta. De modo a alcançar os objectivos definidos, estruturámos o trabalho em cinco partes: (1) Introdução, onde é contextualizado este método nos paradigmas em investigação educacional e são esclarecidos alguns termos relacionados com a análise de documentos; (2) Recolha de documentos, na qual se discute aspectos como a localização, a natureza, a selecção e a análise crítica dos documentos; (3) Análise de conteúdo, onde se aborda um conjunto de procedimentos para a análise dos documentos recolhidos; (4) Vantagens e limitações deste método; e (5) Conclusão. 1. Introdução Existem, segundo Bogdan e Byklen (1994), Tuckman (2002) e Quivy e Campenhoudt (2003), três grandes grupos de métodos de recolha de dados que se podem utilizar como fontes de informação nas investigações qualitativas: (a) a observação; (b) o inquérito, o qual pode ser oral entrevista ou escrito questionário; e (c) a análise de documentos. A relação complexa que existe entre estes três métodos está esquematizada na Figura 1 (Igea, et al., 1995). Relativamente ao método abordado neste trabalho, a análise de documentos, este pode enquadrar-se também em investigações de natureza positivista e crítica, diferenciando-se nos procedimentos adoptados para essa análise. O facto do investigador utilizar diversos métodos para a recolha de dados, permite-lhe recorrer a várias perspectivas sobre a mesma situação, bem como obter informação de diferente natureza e proceder, posteriormente, a comparações entre as diversas informações, efectuando assim a triangulação da informação obtida (Igea, et al., 1995). Deste modo, a triangulação é um processo que permite evitar ameaças à validade interna inerente à forma como os dados de uma investigação são recolhidos. Chagas (1993) e Machado (2004), por exemplo, nas investigações que efectuaram, recorreram em simultâneo a estes métodos de recolha de dados: questionários, entrevistas, observação e análise de documentos.

2 2 Figura 1. Utilização conjunta de métodos de recolha de dados. (Adaptado de Igea et al., 1995). A análise de documentos, seguida na maioria das investigações educacionais, pode ser usada segundo duas perspectivas: servir para complementar a informação obtida por outros métodos, esperando encontrarse nos documentos informações úteis para o objecto em estudo; ser o método de pesquisa central, ou mesmo exclusivo, de um projecto e, neste caso, os documentos são o alvo de estudo por si próprios (Bell, 1993). Para se abordar a análise documental importa clarificar alguns conceitos como dado, documento e análise: Dado Um dado suporta uma informação sobre a realidade, implica uma elaboração conceptual dessa informação e o modo de expressá-la que possibilite a sua conservação e comunicação (Flores, 1994, p.16). Esta definição de dado pode ser representada através do esquema da Figura 2. Documento impressão deixada num objecto físico por um ser humano e pode apresentar-se sob a forma de fotografias, de filmes, de diapositivos, de endereços electrónicos, impressa (a forma mais comum), entre outras (Bell, 1993). Análise em investigação educativa, de uma forma geral, consiste na detecção de unidades de significado num texto e no estudo das relações entre elas e em relação ao todo (Flores, 1994).

3 3 Relacionando os três conceitos, num contexto de investigação educacional, pode afirmar-se que os documentos são fontes de dados brutos para o investigador e a sua análise implica um conjunto de transformações, operações e verificações realizadas a partir dos mesmos com a finalidade de se lhes ser atribuído um significado relevante em relação a um problema de investigação (Flores, 1994). Figura 2. Elementos incluídos no conceito de dado (Fonte: Flores, 1994). A análise de documentos pode, então, ser interpretada como sendo constituída por duas etapas: uma primeira de recolha de documentos e uma segunda de análise, como a análise de conteúdo.

4 4 2. Recolha de Documentos 2.1. Localização dos Documentos A localização dos documentos é muito variada e, geralmente, é a própria natureza do estudo que orienta o investigador para determinadas fontes, como institutos nacionais de estatística, bibliotecas, arquivos e bancos de dados, actas de reuniões entre os organismos em estudo, jornais de escola, documentos produzidos pelo professor e pelos alunos, e muitas mais. Deste modo, torna-se importante conhecer o tipo de registos e informações que existe numa determinada organização/instituição. Acontece com alguma frequência as instituições, sobretudo oficiais, destruírem documentos que mais tarde revelam-se necessários. Por outro lado, nem todos os documentos que existem estão disponíveis para consulta, estes podem ser confidenciais. É, pois, importante que o investigador tenha estas informações a priori. Convém ainda referir que alguns dados documentais podem estar incluídos em fontes do país do investigador mas também em fontes estrangeiras (Bell, 1993) Natureza dos Dados Documentais Quanto à natureza dos documentos estes podem ser classificados em fontes primárias ou em fontes secundárias. Fontes primárias - produção de documentos efectuada durante o período a ser investigado, como por exemplo manuscritos, leis, actas de reuniões, memorandos, biografias, filmes, pinturas, entre outros (Cohen & Manion, 1994). Fontes deliberadas foram produzidas com o intuito de servir a futuras investigações, podendo ter a função de esclarecimento de suspeitas ou de reputação (Lehmann & Mehrens, 1971, citado em Bell, 1993). Exemplos de fontes deliberadas são as autobiografias, documentos de autojustificação e memórias de políticos ou pessoas ligadas à educação (Elton, 1967, citato em Bell, 1993). Fontes inadvertidas tipo de fontes primárias mais comum e, geralmente, mais valioso, resultante do normal funcionamento do sistema em estudo, são usadas pelo investigador com uma finalidade diferente daquela com que foram criadas. São exemplos as actas de conselhos de turma, os números de estatísticas nacionais, os manuais e folhetos informativos e os relatórios de inspecções escolares (Bell, 1993). Fontes secundárias interpretações de eventos do período em estudo, baseadas nas fontes primárias, como por exemplo enciclopédias, réplicas de objectos de arte, manuais escolares, ou mesmo a história de uma escola escrita a partir de actas de reuniões gerais (Bell, 1993). Best (1970, citado em Cohen & Manion, 1994) previne para o facto de as

5 5 fontes secundárias terem um carácter limitativo uma vez que resultam da passagem de informação de uma pessoa a outra, ou de interpretações de várias pessoas. A distinção entre fontes primárias e secundárias pode ser complicada uma vez que, consoante o contexto ou ponto de vista, o mesmo documento pode ser entendido ora como fonte primária ora secundária (Marwick, 1989, citado em Bell, 1993). A questão da natureza dos dados documentais prende-se, ainda, a duas variantes mais frequentemente utilizadas em investigação: a recolha de dados estatísticos e de documentos de forma textual (Quivy & Campenhoudt, 2003). Cada uma destas variantes implica diferentes processos de validação de dados que serão discutidos mais à frente Selecção dos Documentos A selecção dos documentos é influenciada por um factor da investigação muito importante, o tempo disponível. Frequentemente a quantidade de material documental é excessiva para o tempo que o investigador dispõe nesta fase do projecto e, deste modo, ele é obrigado a escolher o que recolher e analisar. O investigador terá, então, de adoptar uma estratégia de selecção que deverá ser adequada à finalidade do seu trabalho e justificável. Bell (1993) refere algumas sugestões para se proceder a uma selecção controlada : não incluir demasiadas fontes deliberadas; não seleccionar documentos com base na forma como estes apoiam os seus pontos de vista; procurar uma selecção equilibrada com atenção ao tempo disponível; e verificar periodicamente se se está a cumprir as datas do plano (p.107). Para Lofland e Lofland (1984, citado em Flores, 1994) uma forma de tornar a fase de recolha de dados mais produtiva é proceder, em simultâneo, a uma pré-análise destes. É que estas duas tarefas, a recolha de dados e a pré-análise destes, condicionam-se mutuamente, pois a informação recolhida e a conceptualização resultante da sua análise orientam uma nova recolha de dados. Ao longo do processo de investigação a tarefa da pré-análise vai ocupando uma posição predominante, até que se entre na fase de análise propriamente dita (Figura 3).

6 6 Figura 3. relação improdutiva e produtiva entre a recolha de dados e análise (Fonte: Flores, 1994) Análise Crítica dos Documentos A análise crítica dos documentos é fundamental no sentido de ser necessário controlar a credibilidade e o valor dos documentos e informações a recolher e dos já recolhidos, bem como a adequação destes às finalidades do projecto. Esta análise crítica pode ser empreendida em duas etapas, uma relativa à avaliação da autenticidade das fontes crítica externa e outra à avaliação da exactidão ou valor dos dados crítica interna (Cohen & Manion, 1994). A crítica externa procura saber se um documento é genuíno, isto é, se não foi forjado, e se é autêntico, isto é, se é o que pretende ser e se é verdade o que diz (Bell, 1993, p.108). Segundo Cohen e Manion (1994) para averiguar se um determinado documento não sofreu fraude importa realizar algumas verificações como a assinatura, a caligrafia, o período em que foi produzido, ou mesmo, testes químicos à tinta e a outros materiais. Bell (1993) refere que, necessário mesmo, é saber se o autor esteve na origem do documento. Um investigador também deve ter ciente que um documento genuíno não é necessariamente autêntico. A crítica interna é a fase mais complicada, em que o investigador procura a credibilidade do autor do documento. Bell (1993) listou um conjunto de questões que devem ser colocadas, tais como: de que tipo de documento se trata? que diz de facto o documento? quem o produziu? qual foi a finalidade? quando e em que circunstâncias foi produzido? será completo?. Deverão ainda ser colocadas questões sobre o próprio autor do documento, como: que se sabe da sua origem social e das suas tendências políticas? o autor costuma dizer a verdade, exagerar, distorcer ou emitir aspectos do que descreve? (Bell, 1993). Ao recorrer à crítica externa e à crítica interna para procurar conferir credibilidade à sua análise documental, o investigador deve impor a si próprio a necessidade de assumir uma determinada postura. Por exemplo, é preciso ter grandes cuidados perante documentos inadvertidos e averiguar se estes não foram alterados, forjados de forma a enganar outras pessoas. Perante dados

7 7 estatísticos deve-se avaliar a credibilidade do organismos responsável e dos métodos de cálculo seguidos (Quivy & Campenhoudt, 2003). É igualmente importante verificar se o objecto principal do documento são factos ou os pontos de vista do autor (Barzun & Graff, 1977, citado em Bell, 1993), sendo necessário estar atento a expressões que possam revelar as tendências e tomadas de partido deste. Geralmente, quando um documento vai contra os próprios interesses do autor, aumenta a probabilidade de este estar a dizer a verdade. Mais difícil, mas necessário também, é o próprio investigador estar atento e reconhecer as distorções que o próprio imprime ao documento. O investigador deve colocar-se na posição do autor e procurar dados que contrariem uma primeira impressão para testar a validade do documento (Bell, 1993). Procurar a validade e a fiabilidade na análise documental passa por perceber que tudo é questionável e que se devem colocar questões como fiável para quê?. Segundo Marwick (1989, citado em Bell, 1993) o método crítico vai permitir espremer cada documento até à última gota (p.113). A recolha de documentos é uma etapa no método de análise de documentos. Estes não oferecem suficiente informação para os complexos problemas das investigações se não forem organizados e manipulados. O que fazer com todo esse material? Como se manipulam os documentos depois de terem sido recolhidos? Qual o método de análise a seguir?

8 8 3. Análise de Conteúdo A análise de conteúdo pode considerar-se como um conjunto de procedimentos que têm como objectivo a produção de um texto analítico no qual se apresenta o corpo textual dos documentos recolhidos de um modo transformado. Essa transformação do corpo textual pode ocorrer de acordo com regras definidas e deve ser teoricamente justificada pelo investigador através de uma interpretação adequada (Delgado & Gutiérrez, 1995). Os autores realçam que a análise de conteúdo pode encarar-se como um procedimento destinado a destabilizar a integridade imediata da superfície textual, evidenciando os seus aspectos que não são directamente intuitivos, mas estão presentes. É assim possível estabelecer um conjunto de tarefas que constituem o processo analítico básico, o qual é comum à maioria dos estudos em que é necessário trabalhar com documentos, havendo vários métodos de análise de conteúdo (Quivy & Campenhoudt, 2003). Miles e Huberman (1984, citados em Flores, 1994) dividem a análise de conteúdo em três conjuntos de tarefas: a. Redução dos dados b. Apresentação dos dados c. Conclusões 3.1. Redução dos Dados A análise pressupõe um processo de redução de dados parte-se de um conjunto amplo e complexo de dados para chegar a elementos manipuláveis que permitam estabelecer relações e obter conclusões sendo a categorização e a codificação os processos mais representativos (Bogdan & Byklen, 1994; Flores, 1994). Uma das primeiras tarefas a que o investigador deve submeter os dados é efectuar a sua separação em unidades relevantes e significativas, a unidade de análise pode ser, por exemplo, uma frase ou um parágrafo (Cohen & Manion, 1994). Esta divisão da informação em unidades pode realizar-se de acordo com diferentes critérios, sendo o mais frequente considerar as unidades em função do tema abordado (Flores, 1994). A identificação e classificação das unidades consiste em examinar as unidades de dados de modo a encontrar nelas determinadas componentes temáticas que permitam ao investigador classificá-las numa determinada categoria de conteúdo. Assim, a categorização torna possível classificar conceptualmente as unidades que abordam o mesmo tópico. As categorias podem referirse a situações e contextos, actividades e acontecimentos, relações entre pessoas, comportamentos, opiniões, perspectivas sobre um problema, métodos e estratégias, processos (Flores, 1994).

9 9 As categorias utilizadas num estudo podem definir-se a priori, de acordo com as questões e hipóteses que orientam a investigação, geralmente enquadrando-se numa investigação de natureza positivista, ou então podem definir-se a posteriori, a partir dos próprios dados obtidos, enquadrando-se numa investigação de natureza interpretativa. Bogdan e Byklen (1994) apresentam vários exemplos de categorias que podem ser estabelecidas. A afirmação que se apresenta de seguida é de uma professora e foi codificada na categoria Percepções do professor acerca do seu trabalho : Para mim, o ensino é a minha vida. Não separo ambos. Muitas vezes no duche penso: E se eu apresentasse o material desta maneira e não da maneira que apresentei o ano passado?. Por vezes, passam-se vinte minutos no duche sem eu dar por isso. O meu marido pensa que eu sou louca, mas ele é exactamente como eu. Não somos fãs de festas, nem de férias; o trabalho é realmente a razão de ser das nossas vidas. (Bogdan & Byklen, 1994, p.223). Após a categorização, segue-se o processo de codificação, que não é mais do que o processo físico mediante o qual se realiza a categorização. Assim, é uma operação concreta na qual se coloca em cada unidade estabelecida um determinado código próprio da categoria em que o investigador a considera incluída. Os códigos que representam as categorias podem ser números com os quais se marca cada unidade dos dados, ou então podem ser abreviaturas de palavras dos respectivos nomes das categorias (Flores, 1994). Deste modo, ambos os processos de categorização e codificação estão relacionados com uma operação fundamental: a decisão sobre a associação de cada unidade a uma determinada categoria (Flores, 1994). Assim, ao efectuar a codificação, o investigador está necessariamente a agrupar as diferentes unidades de dados de acordo com as diferentes categorias estabelecidas. Todo este conjunto de tarefas separação em unidades, categorização/codificação e agrupamento constituem modos de contribuir para a redução de dados, fundamental para a análise de conteúdo Apresentação dos Dados Os processos de redução dos dados permitem simplificar a informação, mas esta deve ser apresentada de algum modo que possibilite o seu posterior processamento e que facilite a obtenção de conclusões. Os procedimentos para a apresentação dos dados dependem se a análise recorre à quantificação ou se é uma análise qualitativa (Flores, 1994).

10 10 A apresentação dos dados na análise que recorre à quantificação pode fazer-se na forma de uma matriz numérica onde os valores de cada célula correspondem às frequências alcançadas nas diferentes categorias de cada unidade considerada para o estudo, sendo essencial o uso de programas informáticos. Um exemplo são as tabelas léxicas, onde é apresentada informação sobre a ocorrência de determinadas palavras de acordo com as categorias estabelecidas. A apresentação de dados na análise qualitativa também pode recorrer a vários procedimentos, como diagramas, matrizes e sistemas de rede (Flores, 1994). Deste modo, a apresentação de um conjunto de dados pode fazer-se de múltiplas formas, tudo depende do objectivo que o investigador pretenda com eles. Por vezes, o interesse é unicamente descritivo, apresentando-se a análise da informação disponível e fornecendo-se uma visão de conjunto (Flores, 1994) Conclusões As conclusões não devem limitar-se à apresentação ordenada dos dados devidamente reduzidos, já que implicam maiores níveis de inferência. As conclusões são obtidas pelo investigador durante todo o processo de recolha de dados e durante a análise de conteúdo dos mesmos. As tarefas de redução e apresentação dos dados permitem fazer afirmações que progressivamente avançam desde o descritivo ao explicativo e desde o concreto ao abstracto (Flores, 1994). Flores (1994) refere ainda que as categorias obtidas no processo de redução dos dados são em si mesmas conclusões do estudo. Também a apresentação dos dados numa matriz, quadro, figura, entre outros, pressupõe algum tipo de conclusões sobre a sua estrutura. Neves e Morais (2000) realizaram uma investigação onde efectuaram uma análise qualitativa do conteúdo de documentos educativos, nomeadamente constituições, lei de bases e programas de Ciências Naturais, e consideraram a frase como unidade de análise. Nesta investigação, as autoras estabeleceram as categorias de acordo com a teoria subjacente ao estudo.

11 11 4. Vantagens e Limitações da Análise de Documentos Segundo vários autores, a análise de documentos apresenta várias vantagens: permite evitar o recurso abusivo às sondagens e aos inquéritos por questionário (Quivy & Campenhoudt, 2003); os documentos, geralmente, podem obter-se gratuitamente e a baixo custo (Igea et al., 1995); os documentos proporcionam informações sobre ocorrências passadas que não se observaram ou assistiram (Igea et al., 1995). As principais limitações prendem-se com o facto de: nem sempre ser possível o acesso aos documentos (Quivy & Campenhoudt, 2003); os documentos podem não conter toda a informação detalhada (Igea et al., 1995); os documentos podem ter sido forjados, alterados, falseados (Igea et al., 1995); muitas vezes os investigadores não explicitam as ferramentas conceptuais e lógicas que usaram para chegar a determinadas conclusões sobre a realidade educativa estudada (Flores, 1994).

12 12 4. Conclusão Durante a realização deste trabalho sentimos algumas dificuldades que se prenderam, sobretudo, com a pesquisa bibliográfica sobre o método de recolha e análise de dados em estudo, bem como com o tratamento da informação recolhida. Dificuldades estas que consideramos estarem relacionadas com a própria natureza da análise de documentos. Para tentar superar as dificuldades sentidas procurámos responder a questões que foram surgindo ao longo do processo, tais como o que é um documento?, quais os cuidados a ter na recolha e análise dos documentos?. Compreendemos que a análise de documentos, tal como qualquer outro método de recolha e análise de dados em investigação, tem as suas vantagens e desvantagens e implica um conjunto de pressupostos que deveremos ter presente e respeitar. Numa primeira fase, devemos proceder à recolha dos documentos, em que precisamos de localizar as fontes, recorrer a uma selecção adequada e procurar averiguar a credibilidade destes. Numa segunda fase teremos de recorrer ao tratamento da informação que recolhemos, isto é, à sua análise, de forma a que esta se torne significativa para a nossa investigação. Para poder aplicar um determinado método de recolha de dados o investigador terá de procurar conhecê-lo mas, sobretudo, compreendê-lo. Tal como referem Quivy e Campenhoudt (2003), apenas conhecemos um método de recolha e análise de dados depois de o termos experimentado por nós próprios. Antes de escolhermos um é, portanto, indispensável assegurarmo-nos, junto de investigadores que o dominem bem, da sua pertinência em relação aos objectivos específicos de cada trabalho, às suas hipóteses e aos recursos de que dispomos (p.186).

13 13 5. Referências Bibliográficas Bell, J. (1993). Como Realizar um projecto de Investigação (3ª ed.). Lisboa: Gradiva. Bogdan, R.; & Biklen, S. (1994). Investigação qualitativa em educação Uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora. Chagas, I. (1993). Teachers as innovators: A case study of implementing the interactive videodisc in middle school science program. Tese de Doutoramento, Boston University. Cohen, L.; & Manion, L. (1994). Research methods in education (4ª ed.). London: Routledge. Delgado, J.; & Gutiérrez, J. (1995). Métodos y técnicos cualitativos de investigación en ciencias sociales. Madrid: Editorial Síntesis. Flores, J. (1994). Análisis de datos cualitativos Aplicaciones a la investigación educativa. Barcelona: PPU. Igea, D.; Agustín, J.; Beltrán, A.; & Martín, A. (1995). Técnicas de investigación en ciencias sociales. Madrid: Dykinson. Machado, C. (2004). Actividades práticas e literacia científica Um estudo com alunos do 5º ano de escolaridade. Tese de Mestrado, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (não publicada). Neves, I,; & Morais, A. (2000). Política educativa e orientações programáticas: Análise da educação científica em dois períodos socio-políticos. Revista de Educação, IX (1), Quivy, R.; & Campenhoudt, L. (2003). Manual de investigação em ciências sociais (3ª ed.). Lisboa: Gradiva. Tuckman, B. (2002). Manual de investigação em educação Como conceber e realizar o processo de investigação em educação (2ª ed.). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

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