Implementação da programação modular II

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Implementação da programação modular II"

Transcrição

1 Implementação da programação modular II - 1 Implementação da programação modular II Aula 11 Agenda Declaração e definição de dados Os conceitos relacionados com a ligação de programas Os elementos essenciais do pré-processador C/C++ Como implementar módulos de definição e módulos de implementação Objetivo Mostrar como implementar os conceitos de interface única, preservando o controle de tipos dos elementos declarados nas interfaces entre módulos. Referência Capítulo 6 Aula11-ProgramacaoModular-ii doc 26-mar-2006

2 Declaração e definição de elementos Implementação da programação modular II - 2 Ao declarar um nome em uma linguagem tipada é estabelecido que o nome existe que corresponde a valores de um determinado tipo Isto permite gerar código que interpreta corretamente os valores acessados a partir destes nomes Ao somente declarar um nome, não é definido o espaço de dados amarrado ao nome Para amarrar o nome a um espaço de dados é necessário definir o nome: alocar o espaço de dados a ser ocupado pelo valor amarrar o espaço ao nome. No conjunto de todos os módulos de um programa cada nome simbólico compartilhado por dois ou mais módulos deve ser associado a exatamente um espaço de dados Em C e C++ um único módulo do programa deve declarar e definir o nome compartilhado, os demais módulos devem somente declarar

3 Implementação da programação modular II - 3 Classes de memória Ao programar em podemos armazenar coisas em diversas classes de memória. Executável é onde se armazena o código que está sendo executado Automática é uma porção da memória principal que implementa a pilha de execução do programa contém os registros de ativação das função em execução Estática encapsulada é uma porção da memória principal que contém todos os espaços de dados globais encapsulados (declarados static ) constantes literais definidas no interior de um módulo Estática visível é uma porção da memória principal que contém todos os espaços de dados globais externos Dinâmica é uma porção da memória principal que contém espaços de dados explicitamente alocados pelo usuário (malloc, new). Persistente é onde se armazenam os dados que estarão disponíveis de uma instância de execução do programa para outra bases de dados arquivos específicos para o programa segmentos: cada arquivo utilizado corresponde a um segmento de memória virtual

4 Implementação da programação modular II - 4 Implementação em C e C++ Declarações e definições de nomes globais exportados pelo módulo servidor int A ; int F(int B) ; /* declara e define A, uma variável global de tipo inteiro e que é visível a todos os módulos que compõem o programa */ /* declara F, uma função tornada pública para todos os módulos que compõem o programa. Aqui está sendo declarado o protótipo da função. O corpo da função deverá ser fornecido no texto do módulo, devidamente precedido da declaração do cabeçalho. */ Declarações externas contidas no módulo cliente e que somente declaram o nome sem associá-lo a um espaço de dados extern int A ; /* declara A sendo uma variável de tipo inteiro e cujo espaço de memória será definido em um módulo servidor */ extern int F(int B) ; /* declara F sendo uma função cujo código será definido em um outro módulo. Aqui é declarado o protótipo da função */ Declarações e definições de nomes globais encapsulados no módulo: static int A ; /* declara e define A, uma variável global inteira e que é visível somente para os componentes do módulo em que é declarada. */ static int F(int B) ; /* declara F, uma função encapsulada no módulo sendo compilado. */ Em C e C++ o declarador static indica que o nome é conhecido no módulo mas não fora dele assegura que os dados e funções estejam encapsuladas no módulo

5 Implementação da programação modular II - 5 Ligação (Link) C e C++ particionam a memória principal em cinco domínios. código pilha estático interno estático externo dinâmico O resultado da compilação de um módulo é um módulo objeto. M1.OBJ Dados Código Tab Reloc Tab Simb Os declarados e os definidos relativos a 0 Relocável, relativo a 0 Tabela de relocação - informa os locais contendo endereços a serem relocados Tabela de símbolos - referências a nomes externos declarados e não definidos (importados) - referências a nomes externos declarados e definidos (exportados pelo módulo)

6 Implementação da programação modular II - 6 Ligação A ligação combina m >= 1 módulos objeto e módulos contidos em l >= 0 bibliotecas, produzindo o programa carregável (.EXE,.COM) No módulo objeto todos os endereços gerados são deslocamentos (offsets) relativos a zero dentro do respectivo segmento. O ligador (linker) justapõe os segmentos de cada um dos domínios definidos nos módulos objeto, formando um único grande segmento para cada domínio O conjunto destes grandes segmentos constitui o programa carregável

7 Implementação da programação modular II - 7 Relocação O ligador ajusta os endereços dos elementos contidos em cada segmento de modo que passem a ser deslocamentos relativos à origem dos correspondentes segmentos do programa A relocação ocorre com relação aos segmentos de código, estático local e estático externo A tabela de relocação contida no módulo objeto informa os pontos no código e nos dados do módulo que deverão ser ajustados

8 Implementação da programação modular II - 8 Resolução de nomes externos Cada módulo objeto contém uma tabela de símbolos agregando os nomes globais externos, particionada em símbolos somente declarados símbolos declarados e definidos Um nome externo de uma variável somente declarado em um determinado módulo necessariamente deverá estar declarado e definido em exatamente um outro módulo No caso de funções não existe a obrigatoriedade de definir todos os protótipos, entretanto todas a funções chamadas precisam estar definidas. Resolução de nomes externos ao encontrar um nome externo, caso não esteja definido, cria ou adiciona um elemento à lista de referências ao nome externo ainda não definido cada lista identifica os endereços em que o correspondente nome é usado, considerando o conjunto de todos os módulos cada a lista contém um elemento para cada referência ao nome externo contida em algum dos módulos ligados ao encontrar a definição do nome, atribui o correspondente endereço a todos os lugares referenciados pela lista e destrói a lista ao encontrar um nome externo, caso já esteja definido, atribui logo o correspondente endereço Resulta em erro se: um mesmo nome é definido mais de uma vez um determinado nome não é definido sequer um vez

9 Esquema de processamento do ligador Implementação da programação modular II - 9 Para cada módulo do programa: Calcula o endereço inicial dos segmentos de código e de dados estático interno e estático externo Copia o código do módulo e os valores iniciais dos dados Reloca todos os endereços marcados Copia para a tabela de símbolos do ligador os nomes externos do módulo e que ainda não figuravam na tabela Associa o endereço de cada nome externo definido no módulo à lista de referências a este nome Caso o nome já tenha sido definido anteriormente é emitida uma mensagem de erro São resolvidos todos os nomes externos de todos os módulos já incluídos Após incorporar todos os módulos fornecidos ao ligador, inicia-se a incorporação dos módulos de biblioteca. As bibliotecas são pesquisadas em busca de nomes ainda não resolvidos O primeiro módulo encontrado que contenha um nome a resolver é incorporado ao programa A incorporação segue exatamente o que foi descrito para módulos do programa A incorporação de módulos de biblioteca termina caso todos os nomes externos tenham sido resolvidos ou todos os nomes remanescente não possam ser resolvidos com as bibliotecas fornecidas, neste caso é emitida uma mensagem de erro para todos estes nomes

10 Implementação da programação modular II - 10 Ligação dinâmica Ligador dinâmico. carrega as bibliotecas dinâmicas à medida que forem sendo necessitadas durante a execução do programa DLL Dynamic Link Library do dynamic object todos os programas que necessitem de uma mesma biblioteca compartilham o seu espaço de código cada programa somente estabelece espaços próprios para os dados Vantagens uma biblioteca dinâmica poder ser carregada uma única vez considerando todos os programas em execução simultânea pode-se trocar um módulo sem precisar recompilar ou religar todo o programa Problemas poucas são as ocasiões nas quais uma mesma biblioteca é efetivamente referenciada por mais de um programa ativo deve-se projetar com muito cuidado as bibliotecas dinâmicas, visando explicitamente a possibilidade do seu reúso em diversos programas as bibliotecas são conhecidas pelo nome, portanto pode ocorrer colisão de nomes bibliotecas diferentes com o mesmo nome é necessário assegurar que a versão correta da biblioteca seja utilizada com cada um dos programas todos os programas utilizam a mesma versão da biblioteca a menos que se possa armazenar as bibliotecas em locais distintos todos evoluem à medida que as bibliotecas forem evoluindo

11 Implementação da programação modular II - 11 Pré-processamento Um pré-processador é um processador de linguagem recebe um arquivo contendo texto fonte e diretivas de pré-processamento produz um outro arquivo de texto fonte na mesma linguagem Instruções de pré-processamento de C e C++ #define NomeElem ValorElem #include <nome-arquivo> inclui a partir do domínio do compilador #include "nome-arquivo" inclui a partir do domínio do usuário #if Expressão TextoTrue #else TextoFalse #endif #ifdef NomeElem ou #ifndef NomeElem TextoTrue #else TextoFalse #endif #undef NomeElem

12 Regras para programar módulos em C/C++ Implementação da programação modular II - 12 Ao desenvolver programas em C ou C++ siga o recomendado no apêndice 1 Padrão de Composição de Módulos C e C++. Todos os módulos que podem ser incluídos devem conter um controle de compilação única módulo de definição tabelas de definição tabelas de dados #if!defined( Nome-arquivo_MOD ) #define Nome-arquivo_MOD // Comentário cabeçalho do arquivo Corpo do arquivo #endif // Comentário fim de arquivo

13 Controle da consistência de interfaces Implementação da programação modular II - 13 Para garantir a consistência entre módulos cliente e módulos servidores, é fundamental que se utilize exatamente a mesma definição de interface tanto ao compilar o módulo servidor, como ao compilar os diversos módulos cliente deste módulo servidor. O código da interface é redigido no módulo de definição. será incorporado através de #include ao compilar o correspondente módulo de implementação ao compilar módulos cliente deste módulo. Problemas devido a propriedades sintáticas das linguagens C/C++ variáveis externas devem aparecer exatamente uma vez sem o declarador extern todas as outras vezes devem vir precedidas deste declarador

14 Implementação da programação modular II - 14 Controle de forma de compilação Inicie o código do corpo do módulo de definição com o seguinte esquema de código: // Controle de escopo do arquivo de definição #ifdef Nome-arquivo_OWN #define Nome-arquivo_EXT #else #define Nome-arquivo_EXT extern #endif Declare cada variável global externa da seguinte forma: Nome-arquivo_EXT declaração de variável global externa Declare a inicialização de variáveis globais externas: Nome-arquivo_EXT declaração-variavel-inicializada #ifdef Nome-arquivo_EXT = Inicialização ; #else ; #endif Ao final do código do módulo de definição coloque o código: #undef Nome-arquivo_EXT

15 Implementação da programação modular II - 15 Exemplo de módulo de definição #if!defined( EXEMP_MOD ) #define EXEMP_MOD /***************************************************************** /* /* Módulo de definição: Módulo exemplo /* /* Nome do arquivo: EXEMP.H /* /****************************************************************/ // Controle de escopo do arquivo de definição #if defined( EXEMP_OWN ) #define EXEMP_EXT #else #define EXEMP_EXT extern #endif /***** Tipo de dados exportado pelo módulo *****/ typedef struct { int UmInt ; int OutroInt ; } EX_tpMeuTipo ; /* note que a declaração de tipos não é afetada pelas regras estabelecidas */ /***** Estruturas de dados exportada pelo módulo *****/ /* Estrutura de dados : Vetor de números */ EXEMP_EXT int EX_vtNum[ 5 ] #if defined( EXEMP_OWN ) = { 1, 2, 3, 4, 5 } ; #else ; #endif #undef EXEMP_EXT #endif /********** Fim da definição: modulo **********/

16 Implementação da programação modular II - 16 Inclusão do módulo de definição no de implementação No módulo de implementação redija o código de inclusão do respectivo módulo de definição na forma a seguir: #define Nome-Arquivo_OWN #include "Nome-Arquivo.H" #undef Nome-Arquivo_OWN Exemplo /***************************************************************** /* /* Módulo de implementação: Módulo exemplo /* /* Nome do arquivo: EXEMP.C /* /****************************************************************/ /* Inclusões do compilador / #include <stdio.h> /* Inclusão do respectivo módulo de definição / #define EXEMP_OWN #include "EXEMP.H" #undef EXEMP_OWN /* Inclusão de módulos de definição de servidores e de tabelas de definição */ #include "Modulo1.H" #include "Modulo2.H" #include "Tabela.INC" /* Código do módulo de implementação */... /********** Fim da implementação: modulo **********/

17 Implementação da programação modular II - 17 Alternativa Embora fora do nosso padrão, a seguinte organização funciona: Módulo de definição (.h ou.hpp) extern int XX_VarInt ; Módulo de implementação (.c ou.cpp) int XX_VarInt = 1000 ; // sem extern Esta organização tem a vantagem de não necessitar os elementos xxx_ext, nem a forma convoluta de declarar dados públicos inicializados. Tem a desvantagem de exigir a alteração de vários módulos caso seja feita alguma mudança em uma estrutura de dados interfaceada.

18 Implementação da programação modular II - 18 Implementação em Java A linguagem Java não possui explicitamente módulos de definição O módulo objeto (.CLASS) exerce os dois papéis o de módulo de definição o de código executável Vantagens não é possível ocorrerem inconsistências entre o módulo de definição e o módulo objeto Java controla e trata adequadamente as inserções duplas de nomes Em Java módulos correspondem a packages ou a arquivos de código fonte (.JAVA). Java não possui pré processador, mas permite a compilação condicional por intermédio de: if ( Expressão-Constante ) { Código expandido se True } else { Código expandido se False }

Apêndice 1. Padrão de composição de módulos

Apêndice 1. Padrão de composição de módulos Padrão de composição de módulos - 1 Apêndice 1. Padrão de composição de módulos O presente padrão tem por objetivos: Assegurar a existência de definições de interfaces entre módulos; Assegurar a consistência

Leia mais

Aula 13 Implementação da Programação Modular

Aula 13 Implementação da Programação Modular Aula 13 Implementação da Programação Modular Alessandro Garcia Alexander Chávez LES/DI/PUC-Rio Outubro 2016 Especificação Objetivo dessa aula Visão geral sobre compilação de programas modulares Estudar

Leia mais

Aula 12. Implementação da Programação Modular

Aula 12. Implementação da Programação Modular Aula 12 Implementação da Programação Modular Prof. Alessandro Garcia Eduardo Fernandes (assistente) LES/DI/PUC-Rio Abril 2018 Especificação Objetivo dessa aula Visão geral sobre compilação de programas

Leia mais

Ligação e Relocação. Noemi Rodriguez Ana Lúcia de Moura Raúl Renteria.

Ligação e Relocação. Noemi Rodriguez Ana Lúcia de Moura Raúl Renteria. Ligação e Relocação Noemi Rodriguez Ana Lúcia de Moura Raúl Renteria http://www.inf.puc-rio.br/~inf1018 Compilação e Ligação hello.c Preprocessador hello.i programa fonte expandido (texto) Compilador hello.s

Leia mais

Procedimentos. Sistemas de Computação

Procedimentos. Sistemas de Computação Procedimentos Chamada de Procedimentos Utilização de procedimentos: Facilitar entendimento do programa Reutilização de código Passos necessários para execução de um procedimento: Os parâmetros a serem

Leia mais

16. Compilação no Linux

16. Compilação no Linux 16. Compilação no Linux 16.1 Compilador X Interpretador Um código fonte pode ser compilado ou interpretado. Compiladores e interpretadores tratam o código de maneira diferente. Interpretador: Lê o código

Leia mais

Linguagem C: diretivas, compilação separada. Prof. Críston Algoritmos e Programação

Linguagem C: diretivas, compilação separada. Prof. Críston Algoritmos e Programação Linguagem C: diretivas, compilação separada Prof. Críston Algoritmos e Programação Diretivas do pré processador Permite que o programador modifique a compilação O pré processador é um programa que examina

Leia mais

Universidade Federal de Goiás Bacharelado em Ciências da Computacão Compiladores

Universidade Federal de Goiás Bacharelado em Ciências da Computacão Compiladores Universidade Federal de Goiás Bacharelado em Ciências da Computacão Compiladores 2013-2 Compilador para a Linguagem Cafezinho Especificação dos trabalhos: T2 (Geração da Representação Intermediária e Análise

Leia mais

Fundamentos de Programação

Fundamentos de Programação Fundamentos de Programação CP41F Aula 12 Prof. Daniel Cavalcanti Jeronymo Layout de memória. Ponteiros: conceito, operadores de referência e dereferência, operações, aritmética e indireção múltipla Universidade

Leia mais

Tipos Básicos. Operadores de Incremento e Decremento. Operador Sizeof. Estruturas de Dados Aula 2: Estruturas Estáticas

Tipos Básicos. Operadores de Incremento e Decremento. Operador Sizeof. Estruturas de Dados Aula 2: Estruturas Estáticas Tipos Básicos Quantos valores distintos podemos representar com o tipo char? Estruturas de Dados Aula 2: Estruturas Estáticas 03/03/2010 Operadores de Incremento e Decremento ++ e -- Incrementa ou decrementa

Leia mais

Estruturas de Dados Aula 2: Estruturas Estáticas. Tipos Básicos. Quantos valores distintos podemos representar com o tipo char?

Estruturas de Dados Aula 2: Estruturas Estáticas. Tipos Básicos. Quantos valores distintos podemos representar com o tipo char? Estruturas de Dados Aula 2: Estruturas Estáticas Tipos Básicos Quantos valores distintos podemos representar com o tipo char? 1 Operadores de Incremento e Decremento ++ e -- Incrementa ou decrementa o

Leia mais

Estruturas de Dados Aula 2: Estruturas Estáticas 02/03/2011

Estruturas de Dados Aula 2: Estruturas Estáticas 02/03/2011 Estruturas de Dados Aula 2: Estruturas Estáticas 02/03/2011 Tipos Básicos Quantos valores distintos podemos representar com o tipo char? Operadores de Incremento e Decremento ++ e -- Incrementa ou decrementa

Leia mais

Compiladores Geração de Código

Compiladores Geração de Código Compiladores Geração de Código Fabio Mascarenhas - 2013.2 http://www.dcc.ufrj.br/~fabiom/comp O Back-end Até agora vimos as fases do front-end do compilador: Análise Léxica Análise Sintática Análise Semântica

Leia mais

Preprocessador. Macros. #include. #define

Preprocessador. Macros. #include. #define Preprocessador O preprocessamento é uma das primeiras etapas na compilação do código em C. Toda linha que começa com # é uma diretiva para o preprocessador, e se extende até o fim da linha (diferentemente

Leia mais

Estruturas de Dados. Módulo 4 Funções. 9/8/2005 (c) Dept. Informática - PUC-Rio 1

Estruturas de Dados. Módulo 4 Funções. 9/8/2005 (c) Dept. Informática - PUC-Rio 1 Estruturas de Dados Módulo 4 Funções 9/8/2005 (c) Dept. Informática - PUC-Rio 1 Referências Waldemar Celes, Renato Cerqueira, José Lucas Rangel, Introdução a Estruturas de Dados, Editora Campus (2004)

Leia mais

Ponteiros de Variáveis

Ponteiros de Variáveis Ponteiros de Variáveis C++ permite o armazenamento e a manipulação de valores de endereços de memória. Para cada tipo existente, há um tipo ponteirocapaz de armazenar endereços de memória em que existem

Leia mais

MODULARIZAÇÃO DE PROGRAMAS C/C+ +

MODULARIZAÇÃO DE PROGRAMAS C/C+ + 1 SSN WiIUJII4s 19J N. 2, maio/97, p.1-5 1 MODULARIZAÇÃO DE PROGRAMAS C/C+ + Evandro Bacarin' 1. Introdução Modularizaço é reconhecida como sendo a (mica técnica disponível para reduzir a complexidade

Leia mais

Introdução à Programação Aula 16. Prof. Max Santana Rolemberg Farias Colegiado de Engenharia de Computação

Introdução à Programação Aula 16. Prof. Max Santana Rolemberg Farias Colegiado de Engenharia de Computação Introdução à Programação Aula 16 Prof. Max Santana Rolemberg Farias max.santana@univasf.edu.br Colegiado de Engenharia de Computação COMO UM PROGRAMA C É COMPILADO? 2 Compilação de um Programa A compilação

Leia mais

The Cyclops Project. Introdução: C++

The Cyclops Project. Introdução: C++ The Cyclops Project Introdução: C++ Aula 1 Visão Geral Histórico da Linguagem Programa C++: header, source função main() GCC Arquivos objeto, bibliotecas dinâmicas e estáticas #include, #define, namespaces,

Leia mais

Linguagem de Programação III

Linguagem de Programação III Linguagem de Programação III Aula-4 Construtores e Sobrecarga Prof. Esbel Tomás Valero Orellana Até Aqui Modelos e POO Classes e sua implementação em Java Encapsulamento Tipos de dados nativos em Java

Leia mais

Revisão de Programação em C++ Leandro Tonietto Estruturas de Dados em C++ Segurança da Informação

Revisão de Programação em C++ Leandro Tonietto Estruturas de Dados em C++ Segurança da Informação Revisão de Programação em C++ Estruturas de Dados em C++ Segurança da Informação ltonietto@unisinos.br http://www.inf.unisinos.br/~ltonietto mar-09 Sumário Revisão de conceitos básicos de programação Diretiva

Leia mais

DEM-Sec.Sistemas Tipos Abstractos de Informação 2006 / Programação

DEM-Sec.Sistemas Tipos Abstractos de Informação 2006 / Programação Funções DEM-Sec.Sistemas Tipos Abstractos de Informação 2006 / 07 1 Programação modular Programação modular: divir um programa em módulos mais pequenos Função: um conjunto de instruções que desempenham

Leia mais

Curso Profissional de Técnico de Informática - Sistemas

Curso Profissional de Técnico de Informática - Sistemas Planificação Anual 2018/2019 Curso Profissional de Técnico de Informática - Sistemas LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO 11º ANO 1 MÓDULO 4 - UFCD 0785 - Programação em C/C++ - Formas complexas Data Início/Final:

Leia mais

Vetores. e o programa deverá ler os valores separadamente:

Vetores. e o programa deverá ler os valores separadamente: Vetores Vetor é um tipo de dado usado para representar uma certa quantidade de variáveis de valores homogêneos (do mesmo tipo). Imagine o seguinte problema: calcular a média das notas da prova de 5 alunos.

Leia mais

Compiladores Ambiente de Execução

Compiladores Ambiente de Execução Compiladores Ambiente de Execução Fabio Mascarenhas 2015.1 http://www.dcc.ufrj.br/~fabiom/comp O Back-end Até agora vimos as fases do front-end do compilador: Análise Léxica Análise Sintática Análise Semântica

Leia mais

Algoritmos e Programação

Algoritmos e Programação Algoritmos e Programação Aula 3 Introdução a Linguagem C Profa. Marina Gomes marinagomes@unipampa.edu.br 1 Aula de Hoje - Criar programas simples em C utilizando a estrutura básica; - Declarar variáveis;

Leia mais

3. Linguagem de Programação C

3. Linguagem de Programação C Introdução à Computação I IBM1006 3. Linguagem de Programação C Prof. Renato Tinós Departamento de Computação e Matemática (FFCLRP/USP) 1 Principais Tópicos 3. Linguagem de programação C 3.1. Conceitos

Leia mais

Linguagens de Programação Aula 11

Linguagens de Programação Aula 11 Linguagens de Programação Aula 11 Celso Olivete Júnior olivete@fct.unesp.br Na aula passada Uma definição de subprograma descreve as ações representadas pelo subprograma Subprogramas podem ser funções

Leia mais

Motivação. Estrutura de Dados. Motivação. Motivação. Por que estudar os tipos de dados? Duas são as principais preocupações em um projeto de software

Motivação. Estrutura de Dados. Motivação. Motivação. Por que estudar os tipos de dados? Duas são as principais preocupações em um projeto de software Estrutura de Dados Aula 01 -Tipos Abstratos de de Dados Prof. Ms. Luiz Alberto Contato: lasf.bel@gmail.com Motivação Por que estudar os tipos de dados? Duas são as principais preocupações em um projeto

Leia mais

Paradigmas de Linguagens de Programação. Tipos de Dados Abstratos

Paradigmas de Linguagens de Programação. Tipos de Dados Abstratos Tipos de Dados Abstratos Cristiano Lehrer Conceito de Abstração O conceito de abstração é fundamental em programação. Quase todas as linguagens suportam abstração de processos, através de subprogramas:

Leia mais

Programação: Vetores

Programação: Vetores Programação de Computadores I Aula 09 Programação: Vetores José Romildo Malaquias Departamento de Computação Universidade Federal de Ouro Preto 2011-1 1/62 Motivação Problema Faça um programa que leia

Leia mais

Linguagem C Princípios Básicos (parte 1)

Linguagem C Princípios Básicos (parte 1) Linguagem C Princípios Básicos (parte 1) Objetivos O principal objetivo deste artigo é explicar alguns conceitos fundamentais de programação em C. No final será implementado um programa envolvendo todos

Leia mais

Fundamentos de Programação

Fundamentos de Programação Fundamentos de Programação ET42G Aula 21 Prof. Daniel Cavalcanti Jeronymo Conversão de tipos. Alocação dinâmica de memória. Recursão. Criação de bibliotecas, arquivos de cabeçalhos e variáveis globais.

Leia mais

Classes o Objetos. Classes, objetos, métodos e variáveis de instância

Classes o Objetos. Classes, objetos, métodos e variáveis de instância Classes o Objetos Um recurso comum de cada aplicativo feito até agora é que todas as instruções que realizavam tarefas localizavam-se no método main. Se você tornar parte de uma equipe de desenvolvimento

Leia mais

Aula 02 Conceitos e Princípios de Modularidade 1

Aula 02 Conceitos e Princípios de Modularidade 1 Aula 02 Conceitos e Princípios de Modularidade 1 Alessandro Garcia LES/DI/PUC-Rio Março 2017 Lembretes Horário das aulas vamos ter que começar as 13:00 Definição de horário de monitoria Sítio (site) da

Leia mais

Conceitos de Linguagens de Programação

Conceitos de Linguagens de Programação Faculdade de Ciências e Tecnologia Departamento de Matemática e Computação Bacharelado em Ciência da Computação Conceitos de Linguagens de Programação Aula 07 (rogerio@prudente.unesp.br) Aula 7 Implementação

Leia mais

COMPILAÇÃO. Ricardo José Cabeça de Souza

COMPILAÇÃO. Ricardo José Cabeça de Souza COMPILAÇÃO Ricardo José Cabeça de Souza www.ricardojcsouza.com.br Programas Código-fonte escrito em linguagem de programação de alto nível, ou seja, com um nível de abstração muito grande, mais próximo

Leia mais

Conceitos Básicos de Programação

Conceitos Básicos de Programação BCC 201 - Introdução à Programação Conceitos Básicos de Programação Guillermo Cámara-Chávez UFOP 1/53 Conceitos básicos I Variável 2/53 Conceitos básicos II Posição de memoria, identificada através de

Leia mais

Arquitetura e Organização de Computadores. Compiladores e processamento

Arquitetura e Organização de Computadores. Compiladores e processamento Arquitetura e Organização de Computadores Compiladores e processamento Verificar a existência dos pacotes: - GCC (Gnu C Compiler); - GDB (Gnu Debuger); - Libc (blibliotecas C); - nano, vi, emacs ou outro

Leia mais

Notas da Aula 7 - Fundamentos de Sistemas Operacionais

Notas da Aula 7 - Fundamentos de Sistemas Operacionais Notas da Aula 7 - Fundamentos de Sistemas Operacionais 1. Organização de um Processo em Memória Quando um processo é criado, o SO aloca uma porção da memória física da máquina para a criação do espaço

Leia mais

Lógica de Programação e Algoritmos com exemplos na linguagem JAVA

Lógica de Programação e Algoritmos com exemplos na linguagem JAVA Lógica de Programação e Algoritmos com exemplos na linguagem JAVA Cap. 5 Programação Estruturada: Funções Conteúdo: 5.1 Programação estruturada ou modular... 66 5.2 Funções... 67 5.3 Passagem de parâmetros...

Leia mais

Módulo 5 Vetores e Alocação Dinâmica

Módulo 5 Vetores e Alocação Dinâmica Estruturas de Dados Módulo 5 Vetores e Alocação Dinâmica 1/9/2005 (c) Dept. Informática - PUC-Rio 1 Referências Waldemar Celes, Renato Cerqueira, José Lucas Rangel, Introdução a Estruturas de Dados, Editora

Leia mais

Programação de Computadores II. Cap. 9 Tipos Abstratos de Dados (TAD)

Programação de Computadores II. Cap. 9 Tipos Abstratos de Dados (TAD) Programação de Computadores II Cap. 9 Tipos Abstratos de Dados (TAD) Livro: Waldemar Celes, Renato Cerqueira, José Lucas Rangel. Introdução a Estruturas de Dados, Editora Campus (2004) Slides adaptados

Leia mais

Introdução à Computação

Introdução à Computação Introdução à Computação Linguagem C Professor: André de Carvalho Aula de hoje Introdução Tipos compostos Tipo enumeração Conclusão Tipos compostos A Linguagem C permite criar tipos de dados definíveis

Leia mais

Paradigmas de Programação. Java First-Tier: Aplicações. Orientação a Objetos em Java (I) Nomenclatura. Paradigma OO. Nomenclatura

Paradigmas de Programação. Java First-Tier: Aplicações. Orientação a Objetos em Java (I) Nomenclatura. Paradigma OO. Nomenclatura Java First-Tier: Aplicações Orientação a Objetos em Java (I) Paradigmas de Programação Programação Funcional Programação Procedural Programação Orientada por Objetos Grupo de Linguagens de Programação

Leia mais

Programação de Computadores II. Cap. 4 Funções

Programação de Computadores II. Cap. 4 Funções Programação de Computadores II Cap. 4 Funções Livro: Waldemar Celes, Renato Cerqueira, José Lucas Rangel. Introdução a Estruturas de Dados, Editora Campus (2004) Slides adaptados dos originais dos profs.:

Leia mais

Estruturas da linguagem C. 1. Identificadores, tipos primitivos, variáveis e constantes, operadores e expressões.

Estruturas da linguagem C. 1. Identificadores, tipos primitivos, variáveis e constantes, operadores e expressões. 1 Estruturas da linguagem C 1. Identificadores, tipos primitivos, variáveis e constantes, operadores e expressões. Identificadores Os identificadores seguem a duas regras: 1. Devem ser começados por letras

Leia mais

Software Básico. Silvio Fernandes Aula 15: Carregamento dinâmico

Software Básico. Silvio Fernandes Aula 15: Carregamento dinâmico Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Exatas e Naturais Ciência da Computação Software Básico Aula 15: Carregamento dinâmico Silvio Fernandes 2009.1 1 Introdução Bibliotecas

Leia mais

C com introdução a OO

C com introdução a OO ... Centro Integrado de Tecnologia da Informação C com introdução a OO ... Centro Integrado de Tecnologia da Informação Aula 9 Ronald Dener - Instrutor Matheus Soares - Monitor 17 / outubro 17 / outubro

Leia mais

Ambiente de desenvolvimento

Ambiente de desenvolvimento Linguagem C Ambiente de desenvolvimento Um programa em C passa por seis fases até a execução: 1) Edição 2) Pré-processamento 3) Compilação 4) Linking 5) Carregamento 6) Execução Etapa 1: Criação do programa

Leia mais

Compiladores Ambiente de Execução

Compiladores Ambiente de Execução Compiladores Ambiente de Execução Fabio Mascarenhas 2015.2 http://www.dcc.ufrj.br/~fabiom/comp O Back-end Até agora vimos as fases do front-end do compilador: Análise Léxica Análise Sintática Análise Semântica

Leia mais

TE091 Programação Orientada a Objetos Engenharia Elétrica

TE091 Programação Orientada a Objetos Engenharia Elétrica TE091 Programação Orientada a Objetos Engenharia Elétrica Revisão Rápida de Programação em C Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2015 Revisão Linguagem C Características principais Modularidade: uso de procedimentos

Leia mais

Conceitos Básicos Linguagem C

Conceitos Básicos Linguagem C Conceitos Básicos Linguagem C PROF. MAURÍCIO A DIAS MACDIASPAE@GMAIL.COM 2 Método Método básico para construção de algoritmos 1. Compreender completamente o problema a ser resolvido, se possível dividindo

Leia mais

Linguagens de Programação. Trabalhos. Carlos Bazilio

Linguagens de Programação. Trabalhos. Carlos Bazilio Linguagens de Programação Trabalhos Carlos Bazilio carlosbazilio@id.uff.br http://www.ic.uff.br/~bazilio/cursos/lp Exercício 1 Para a linguagem escolhida, faça uma apresentação sucinta (vídeo-aula) contendo:

Leia mais

Computadores Digitais 2. Prof. Rodrigo de Souza Couto

Computadores Digitais 2. Prof. Rodrigo de Souza Couto Computadores Digitais 2 Linguagens de Programação DEL-Poli/UFRJ Prof. Miguel Campista Aula de Hoje Vetores e alocação dinâmica Vetores Alocação dinâmica Vetores locais e funções ATENÇÃO Esta apresentação

Leia mais

- Mapa de memória de um processo - Ponteiros

- Mapa de memória de um processo - Ponteiros 1 MCTA028 Programação Estruturada - Mapa de memória de um processo - Ponteiros Material preparado a partir de slides dos profs. Jesús Mena-Chalco e Fabrício Olivetti Luiz Rozante 3Q-2018 2 Alocação de

Leia mais

Classes e Objetos. Sintaxe de classe em Java

Classes e Objetos. Sintaxe de classe em Java Classes e Objetos Classes e Objetos A Programação Orientada a Objetos (POO) é uma técnica de programação que se baseia na construção de classes e utilização de objetos. Os objetos são formados por dados

Leia mais

Esta categoria mais geral, à qual cada objeto pertence, denominamos de classe; IFSC/POO + JAVA - prof. Herval Daminelli

Esta categoria mais geral, à qual cada objeto pertence, denominamos de classe; IFSC/POO + JAVA - prof. Herval Daminelli Esta categoria mais geral, à qual cada objeto pertence, denominamos de classe; Tudo no mundo real pode ser representado por meio do conceito de "objeto": uma planta, uma mesa, uma pessoa, um sentimento,

Leia mais

Métodos Computacionais

Métodos Computacionais Métodos Computacionais Objetivos da Disciplina e Introdução a Linguagem C Construções Básicas Objetivos da Disciplina Objetivo Geral Discutir técnicas de programação e estruturação de dados para o desenvolvimento

Leia mais

Controlo de Execução. K&R: Capitulo 3

Controlo de Execução. K&R: Capitulo 3 Controlo de Execução K&R: Capitulo 3 IAED, 2009/2010 Controlo de Execução Instruções e Blocos if else-if switch Ciclos: Instruçõeswhile e for Instruçãodo-while break e continue goto e labels 2 IAED, 2009/2010

Leia mais

TAD: Tipo Abstrato de Dados (parte 2)

TAD: Tipo Abstrato de Dados (parte 2) TAD: Tipo Abstrato de Dados (parte 2) SCC0502 Algoritmos e Estruturas de Dados I Programa em C pode ser dividido em vários arquivos Arquivos fonte com extensão.c Denominados de módulos Cada módulo deve

Leia mais

Recapitulando. Construtores: (Overload assinatura) public Circle() {...} public Circle(double x, double y, double r) {... }

Recapitulando. Construtores: (Overload assinatura) public Circle() {...} public Circle(double x, double y, double r) {... } Recapitulando Orientação a objetos: programas organizados em torno da definição de classes, instanciação de objetos e troca de mensagens. Declaração de variáveis de referencia: Circle c; Criação/instanciação

Leia mais

Universidade de Santa Cruz do Sul UNISC Departamento de informática COMPILADORES. Introdução. Geovane Griesang

Universidade de Santa Cruz do Sul UNISC Departamento de informática COMPILADORES. Introdução. Geovane Griesang Universidade de Santa Cruz do Sul UNISC Departamento de informática COMPILADORES Introdução geovanegriesang@unisc.br Processadores de linguagem Linguagens de programação são notações para se descrever

Leia mais

PROGRAMAÇÃO E ALGORITMOS (LEII) Universidade da Beira Interior, Departamento de Informática Hugo Pedro Proença, 2016/2017

PROGRAMAÇÃO E ALGORITMOS (LEII) Universidade da Beira Interior, Departamento de Informática Hugo Pedro Proença, 2016/2017 PROGRAMAÇÃO E ALGORITMOS (LEII) Universidade da Beira Interior, Departamento de Informática Hugo Pedro Proença, 2016/2017 Resumo Pré-processador Directivas Macros Exemplos Exercícios Pré-Processador O

Leia mais

Capítulo 5. Nomes, Vinculações e Escopos

Capítulo 5. Nomes, Vinculações e Escopos Capítulo 5 Nomes, Vinculações e Escopos Tópicos do Capítulo 5 Introdução Nomes Variáveis O conceito de vinculação Escopo Escopo e tempo de vida Ambientes de referenciamento Constantes nomeadas Introdução

Leia mais

INF1007: Programação 2. 2 Alocação Dinâmica. 17/02/2014 (c) Dept. Informática - PUC-Rio 1

INF1007: Programação 2. 2 Alocação Dinâmica. 17/02/2014 (c) Dept. Informática - PUC-Rio 1 INF1007: Programação 2 2 Alocação Dinâmica 17/02/2014 (c) Dept. Informática - PUC-Rio 1 Tópicos Alocação dinâmica Vetores locais e funções 17/02/2014 (c) Dept. Informática - PUC-Rio 2 Alocação Dinâmica

Leia mais

Linguagens de Programação Aula 12

Linguagens de Programação Aula 12 Linguagens de Programação Aula 12 Celso Olivete Júnior olivete@fct.unesp.br Na aula passada Implementando subprogramas 2 Na aula de hoje Suporte para a programação orientada a objetos 3 Roteiro Introdução

Leia mais

MC-102 Aula 19 Ponteiros II

MC-102 Aula 19 Ponteiros II MC-102 Aula 19 Ponteiros II Instituto de Computação Unicamp 20 de Outubro de 2016 Roteiro 1 Ponteiros e Alocação Dinâmica 2 Exemplo de Alocação Dinâmica de Vetores 3 Erros Comuns ao Usar Alocação Dinâmica

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Introdução Inst tituto de Info ormátic ca - UF FRGS Sistemas Operacionais i Introdução a gerência de memória Aula 9 Programa para executar tem que estar na memória Programa em execução é um processo Multiprogramação

Leia mais

Linguagem de Programação C. Linguagem de Programação C. Linguagem de Programação C. Linguagem de Programação C. Linguagem de Programação C

Linguagem de Programação C. Linguagem de Programação C. Linguagem de Programação C. Linguagem de Programação C. Linguagem de Programação C Linguagem C Algoritmos e Lógica de Programação Reinaldo Gomes reinaldo@cefet-al.br Introdução Pré-processador Variáveis Operadores Introdução: Histórico Linguagem criada por Dennis Ritchie em 1972 Em 1973

Leia mais

Linguagem de Programação C

Linguagem de Programação C Algoritmos e Lógica de Programação Linguagem C Reinaldo Gomes reinaldo@cefet-al.br Introdução Pé Pré-processador Variáveis Operadores Introdução: Histórico Linguagem criada por Dennis Ritchie em 1972 Em

Leia mais

# Estrutura de Dados # Aula - Revisão de C/C++ na Prática. Prof. Leinylson Fontinele Pereira

# Estrutura de Dados # Aula - Revisão de C/C++ na Prática. Prof. Leinylson Fontinele Pereira # Estrutura de Dados # Aula - Revisão de C/C++ na Prática Prof. Leinylson Fontinele Pereira Na aula anterior... Ponteiros Funções Introdução 3 O que vamos aprender? Preparação do ambiente de testes Conceitos

Leia mais

6 Alguns conceitos e comandos em programação

6 Alguns conceitos e comandos em programação 6 Alguns conceitos e comandos em programação 6.1 Diretivas Diretivas são instruções que permitem ao programador efetuar algum tipo de modificação à compilação, sendo analisadas e executadas pelo pré-compilador,

Leia mais

Estrutura de Dados Básica

Estrutura de Dados Básica Estrutura de Dados Básica Professor: Osvaldo Kotaro Takai. Aula 5: Registros O objetivo desta aula é apresentar os tipos de dados definidos pelo programador, bem como exibir usos comuns desses tipos de

Leia mais

Laboratório de Programação II

Laboratório de Programação II Laboratório de Programação II Aula 08 Prof. Diemesleno Souza Carvalho diemesleno@iftm.edu.br http://www.diemesleno.com.br Na aula passada vimos... Na aula passada vimos... 07 Entradas e saídas padronizadas;

Leia mais

Ferramentas Programação. UDESC - Prof. Juliano Maia 1

Ferramentas Programação. UDESC - Prof. Juliano Maia 1 Ferramentas Programação UDESC - Prof. Juliano Maia 1 Índice Seção 1 Linguagens de Programação Seção 2 Interpretador Seção 3 Compilador / Linkeditor Seção 4 Ambientes de Desenvolvimento UDESC - Prof. Juliano

Leia mais

PROGRAMAÇÃO I. Introdução

PROGRAMAÇÃO I. Introdução PROGRAMAÇÃO I Introdução Introdução 2 Princípios da Solução de Problemas Problema 1 Fase de Resolução do Problema Solução na forma de Algoritmo Solução como um programa de computador 2 Fase de Implementação

Leia mais

O que é uma variável?

O que é uma variável? Escopo, Ligação e Ambiente de Execução mleal@inf.puc-rio.br 1 O que é uma variável? Uma variável pode ser definida como uma tupla r nome é um string usado para

Leia mais

Aula 3 Constantes e funções de E/S

Aula 3 Constantes e funções de E/S Programação I Aula 3 e funções de E/S Prof. Laura Silva de Assis e Prof. Luis Carlos Retondaro Engenharia de Computação 2o Período CEFET/RJ - Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca

Leia mais

Elementos de Linguagem C

Elementos de Linguagem C Elementos de Linguagem C Parte II Elementos de linguagem C Parte II 1 Macros O pré-processador da linguagem C suporta a substituição de macros, criadas com #define nome_macro texto de substituição As macros

Leia mais

Métodos Computacionais em Física Noções Básicas de Linguag

Métodos Computacionais em Física Noções Básicas de Linguag Métodos Computacionais em Física Noções Básicas de Linguagem C Aula 2 Diretivas de preprocessamento Identificadores Tipos Variáveis e Aritmética Operadores e precedência Efeitos colaterais Laços: if, while

Leia mais

Estrutura de dados 1. Ponteiros

Estrutura de dados 1. Ponteiros Estrutura de dados 1 Ponteiros Ponteiros Um ponteiro é um endereço de memória O valor de um ponteiro indica onde uma variável está armazenada Um ponteiro proporciona um modo de acesso a uma variável sem

Leia mais

Métodos Computacionais. Funções, Escopo de Variáveis e Ponteiros

Métodos Computacionais. Funções, Escopo de Variáveis e Ponteiros Métodos Computacionais Funções, Escopo de Variáveis e Ponteiros Tópicos da Aula Hoje vamos detalhar funções em C Escrevendo funções Comando return Passagem de argumentos por valor Execução de uma função

Leia mais

Aula 3 Primeiros programas

Aula 3 Primeiros programas Aula 3 Primeiros programas FACOM-UFMS 2012 OBJETIVOS DA AULA Introdução ao CodeBlocks; Criação dos primeiros programas; Esta aula foi baseada nos capítulos 3 e 4 da apostila de Programação de Computadores

Leia mais

FORMATO DO PROGRAMA FONTE

FORMATO DO PROGRAMA FONTE FORMATO DO PROGRAMA FONTE As declarações do programa fonte são constituídas pelos seguintes campos: 1) Campo do Rótulo: o primeiro caractere deve ser alfabético

Leia mais

Introdução à Programação Aula 02. Prof. Max Santana Rolemberg Farias Colegiado de Engenharia de Computação

Introdução à Programação Aula 02. Prof. Max Santana Rolemberg Farias Colegiado de Engenharia de Computação Introdução à Programação Aula 02 Prof. Max Santana Rolemberg Farias max.santana@univasf.edu.br Colegiado de Engenharia de Computação QUAIS SÃO OS COMPONENTES BÁSICOS DO HW DE UM SISTEMA COMPUTACIONAL?

Leia mais

Conceitos de Linguagens de Programação

Conceitos de Linguagens de Programação Faculdade de Ciências e Tecnologia Departamento de Matemática e Computação Bacharelado em Ciência da Computação Conceitos de Linguagens de Programação Aula 06 (rogerio@fct.unesp.br) Aula 6 Subprogramas

Leia mais

TAD: Tipo Abstrato de Dados (parte 2)

TAD: Tipo Abstrato de Dados (parte 2) TAD: Tipo Abstrato de Dados (parte 2) SCC0202 Algoritmos e Estruturas de Dados I Prof. Thiago A. S. Pardo Modularização em C Programa em C pode ser dividido em vários arquivos Arquivos fonte com extensão.c

Leia mais

Working 03 : Conceitos Básicos I

Working 03 : Conceitos Básicos I Working 03 : Conceitos Básicos I Objetivos: Dominar os conceitos básicos da linguagem de programação C; Aprender a utilizar o compilador, identificando os erros de sintaxe do código fonte; Prazo de Envio:

Leia mais

Anhanguera Educacional S.A. Centro Universitário Ibero-Americano

Anhanguera Educacional S.A. Centro Universitário Ibero-Americano O C++ foi inicialmente desenvolvido por Bjarne Stroustrup durante a década de 1980 com o objetivo de melhorar a linguagem de programação C, mantendo a compatibilidade com esta linguagem. Exemplos de Aplicações

Leia mais

Terceiro Trabalho Prático. Este trabalho tem como objetivo ordenar um arquivo de dados e implementar as operações cosequenciais de merging e matching.

Terceiro Trabalho Prático. Este trabalho tem como objetivo ordenar um arquivo de dados e implementar as operações cosequenciais de merging e matching. Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Ciências de Computação Disciplina de Algoritmos e Estruturas de Dados II docente Profa. Dra. Cristina Dutra de

Leia mais

Tipos Abstratos de Dados. Estrutura de Dados

Tipos Abstratos de Dados. Estrutura de Dados Tipos Abstratos de Dados Tipo Abstrato de Dados ou TAD Idéia principal: desvincular o tipo de dado (valores e operações) de sua implementação: O que o tipo faz e não como ele faz! Vantagens da desvinculação:

Leia mais

Cabeçalhos. A figura a seguir lista alguns cabeçalhos da biblioteca-padrão que podem ser incluídos nos programas.

Cabeçalhos. A figura a seguir lista alguns cabeçalhos da biblioteca-padrão que podem ser incluídos nos programas. Funções em C Cabeçalhos Cada biblioteca-padrão tem um cabeçalho correspondente que contém os protótipos e definições de função para todas as funções que compõem essa biblioteca. A figura a seguir lista

Leia mais

Programação Orientada a Objetos

Programação Orientada a Objetos 1 Programação Orientada a Objetos A linguagem C, desde a sua primeira especificação, vem sendo desenvolvida com várias extensões. De uma dessas extensões foi criada a Linguagem C++ onde encontramos diversas

Leia mais

Tipos Abstratos de Dados TADs

Tipos Abstratos de Dados TADs Tipos Abstratos de Dados TADs Exemplo Folha de freqüência Disciplina: Estruturas de Dados I Semestre: 2013-2 Turmas: U Professor: Sandra matricula nome......... XXXX ZZZZ YYYY Ana Maria Pedro Operações:

Leia mais

Matrizes esparsas: definição

Matrizes esparsas: definição Matrizes esparsas: definição o objetivo é mostrar os métodos de armazenamento e manipulação de matrizes esparsas esparsidade de uma matriz é a relação entre o número de elementos nulos de uma matriz e

Leia mais

Generics - Java. Fernando Santos. Programação Orientada a Objetos

Generics - Java. Fernando Santos. Programação Orientada a Objetos - Java Fernando Santos Programação Orientada a Objetos Generics é uma funcionalidade incorporada ao Java a partir da versão 5.0 Permite aos programadores escreverem métodos genéricos Os parâmetros dos

Leia mais

Programação de Computadores II. Cap. 5 Alocação Dinâmica

Programação de Computadores II. Cap. 5 Alocação Dinâmica Programação de Computadores II Cap. 5 Alocação Dinâmica Livro: Waldemar Celes, Renato Cerqueira, José Lucas Rangel. Introdução a Estruturas de Dados, Editora Campus (2004) Slides adaptados dos originais

Leia mais