PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO

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1 PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO Curso: Graduação em Turismo Disciplina: Direito e Legislação Turística Carga Horária Semestral: 80 h/a Semestre do Curso: 5º Semestre 1 - Ementa (sumário, resumo) Introdução ao direito. Integração. Interpretação e hierarquia da norma jurídica. Direito, conceitos e classificação. Visão Diacrônica do Direito Turístico no Brasil. Direito do Turismo Posicionamento na legislação Brasileira. Legislação referente a hospedagem, transporte e agenciamento. Procon e Turismo. As normas da Hotelaria. Normalização (ABNT) e Certificação em Turismo de Aventuras, Meios de Hospedagem e Agências de Viagens por meio do Programa de Certificação em Turismo Sustentável (PCTS), do Ministério do Turismo, Instituto de Hospitalidade e ABETA. 2 - Objetivo Geral Proporcionar a todo o corpo discente o posicionamento do Turismo no ordenamento jurídico brasileiro, atingindo uma visão global da legislação Turística e Ambiental, bem como o enquadramento do Bacharel em Turismo dentro do que dispõe a legislação pátria e em consonância com seu ramo de atividade. Suscitar a capacidade crítica (relacionada à interpretação normativa da legislação), visando o aprimoramento de uma visão tendente à correta aplicação da norma com relação a situações fáticas. 3 - Objetivos Específicos Aplicação da legislação turística e ambiental e ministrada, em exemplos e casos específicos que envolvam o cotidiano do profissional da área (Bacharel em Turismo), analisando princípios, conceitos e normas jurídicas aplicáveis ao planejamento e ao exercício das atividades turísticas, através de uma visão macro (ordenamento jurídico em geral) e específica (aplicação correta das normas ao exercício da atividade turística). 4 - Conteúdo Programático 1. Apresentação da Disciplina. Levantamento das expectativas. Divulgação de datas das avaliações, metodologia de ensino, Ementas, Plano de Ensino e critérios de avaliação. Página 1 de 5

2 2. Direito (conceito e contextualização social). Conceito de Direito. Definições Clássicas. Lei. Direito Objetivo. Direito Subjetivo. Direito Público. Direito Privado. 3. Classificação das Normas Jurídicas. Normas Cogentes e Permissivas (ou Dispositivas). Aspectos relevantes do Direito Civil. Lei de Introdução ao Código Civil. 4. Erro de Direito. Fontes Formais do Direito. LEI (fonte principal), a analogia (fonte acessória), os costumes (fonte acessória) e os princípios gerais do direito (fonte acessória). 5. FONTES NÃO FORMAIS DO DIREITO: Doutrina e Jurisprudência. Súmulas. Capacidade Civil das Pessoas. Capacidade absoluta e relativa. Representação e Assistência. 6. Ato nulo e ato anulável. Maioridade Civil. Prodigalidade. Cessação da incapacidade. Emancipação ( Legal, Voluntária, Judicial). Exibição de vídeo-aula sobre atos nulos e anuláveis. 7. Características das leis: Generalidade, Imperatividade, Autorizamento, Permanência e Emanação de autoridade competente. CLASSIFICAÇÃO DAS LEIS QUANTO À SUA NATUREZA: Substantivas (materiais) e Adjetivas (processuais ou formais). 8. CLASSIFICAÇÃO DAS LEIS QUANTO À SUA IMPERATIVIDADE: Cogentes e Dispositivas (permissivas). 9. HIERARQUIA DAS LEIS: Constituição Federal, Leis complementares, Leis Ordinárias, Leis Delegadas, Decretos Legislativos e Medidas Provisórias. 10. Vigência da lei (Elaboração, promulgação e publicação). Vacatio Legis. Revogação das leis. Tipos de Revogação: Total, Parcial, Expressa ou Tácita. 11. Segunda Avaliação relativa ao Primeiro Bimestre 12. Efeito Repristinatório das leis. Conflito de Leis no tempo. Ato Jurídico Perfeito, Direito Adquirido e Coisa Julgada. 13. Direito positivo e direito natural, direito público e direito privado. Fases de elaboração das Leis. 14. Conceitos: Direito Internacional Público; Direito Internacional Privado; Direito Constitucional; Direito Administrativo; Direito Tributário; Direito Penal; 15. Conceitos (continuação): Direito Processual ou Judiciário; Direito Civil; Direito do Trabalho; Direito Empresarial. Sujeitos do Direito e Capacidade de direito. 16. Doutrina e princípio da livre convicção do Juiz. Ordenamento jurídico brasileiro e a atividade turística. 17. Artigo 180 da Constituição Federal. EMBRATUR e Ministério do Turismo (principais atribuições e competências). 18. Primeira Avaliação relativa ao Segundo Bimestre 19. Os cinco segmentos abordados pela EMBRATUR. Portal Brasileiro do Turismo. Lei Geral do Turismo n.º /08, de 17 de setembro de Decreto-Lei nº 1.191, de 27 de outubro de 1971 (FUNGETUR). Direito Turístico e o Código de Defesa do Consumidor. 21. ATIVIDADE TURÍSTICA E SUA RELAÇÃO COM O MEIO AMBIENTE: Ação antrópica e degradação ambiental. Principais eventos mundiais acerca da temática Preservação Ambiental. 22. Clube de Roma, Conferência de Estocolmo, RIO-92. Do COP-1 ao COP-15. Entendendo o Protocolo de Kyoto conceito, principais aspectos. 23. Aquecimento global e suas principais conseqüências. Sustentabilidade e a teoria Malthusiana. A vida no planeta Terra. Conceitos relevantes: meio ambiente, habitat, ecossistema, biosfera, capacidade de suporte, Biodiversidade. 24. Situação atual dos ecossistemas terrestres. Lista vermelha das espécies ameaçadas. Desenvolvimento sustentável e qualidade de vida. Responsabilidade Social. Página 2 de 5

3 25. Legislação ambiental. O artigo 225 da Constituição Federal. Política Nacional de Meio Ambiente. Resolução CONAMA nº 01/ Estrutura Jurídica Ambiental Brasileira. Licenciamento ambiental. Estudo Prévio de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto ao Meio Ambiente. Princípios de Direito Ambiental. 27. Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Reserva Florestal Legal e Áreas de Preservação Permanente. 28. Ibitinga como Área de Proteção Ambiental. Conceito de Gestão Ambiental. Gestão Ambiental Empresarial (definição). 5 - Metodologia de Ensino A metodologia aplicada consiste na integração das demais disciplinas ministradas ao corpo discente, com o ordenamento jurídico que rege o Turismo, proporcionando ao aluno uma visão que lhe permita uma adequação de determinada situação prática à norma por ela regulada. Dar 6 - Recursos Didáticos Lousa. Data-show. Equipamentos de reprodução de vídeo. Recursos de internet. 7 - Sistema de Avaliação O processo de avaliação obedece ao Sistema Formal de Avaliação Discente da instituição, a partir do qual, a avaliação do rendimento escolar é composta basicamente por dois instrumentos: Avaliação Livre e Avaliação Final. Avaliação Livre A Avaliação Livre é o resultado da média aritmética simples das notas atribuídas pelo professor no 1º bimestre e no 2º bimestre de cada Semestre Letivo, conforme a equação abaixo: N 1 + N A 2 L = (1) 2 em que: A L = Nota da Avaliação Livre (0,0 a 10,0 pontos); N 1 = Nota do 1º Bimestre (0,0 a 10,0 pontos); N 2 = Nota do 2º Bimestre (0,0 a 10,0 pontos). Para compor as notas de cada bimestre o professor é quem definirá quantos e quais instrumentos de avaliação serão utilizados para a sua disciplina, bem como o critério de cálculo para cada nota bimestral N 1 e N 2. Como instrumentos de avaliação podem ser utilizados provas escritas e orais, trabalhos, visitas técnicas, exercícios em classe, pesquisas, relatórios, seminários, estudos de casos, trabalhos interdisciplinares, projetos experimentais e outros, realizados individualmente ou em grupo. Entretanto, os instrumentos escolhidos e os critérios adotados para o cálculo das Notas Bimestrais devem ser divulgados e discutidos com os alunos no início do período letivo. Avaliação Final A Avaliação Final (A F ) corresponde a uma prova escrita individual, a ser aplicada, sem Página 3 de 5

4 consulta, no final do Semestre Letivo para cada disciplina. A prova será elaborada e aplicada conforme as regras estabelecidas no Sistema Formal de Avaliação Discente da Instituição. Prova Substitutiva A Prova Substitutiva é uma prova escrita individual a ser aplicada caso o aluno não atinja, após a realização da Avaliação Final, a pontuação mínima exigida para aprovação (6,0 pontos). Neste caso, a nota da Prova (N s ) substituirá a menor nota obtida pelo aluno no respectivo semestre, entre as opções A L ou A F. O Quadro 1 apresenta um resumo do sistema de avaliação: Quadro 1 Tipos de Avaliação empregados e objetivos principais a serem alcançados Avaliação Livre 0,0 a 10,0 pontos Peso 5 Final (0,0 a 10,0 pontos) Peso 5 Objetivos Principais Promover um acompanhamento contínuo do desempenho dos alunos na disciplina; Verificar, de maneira diagnóstica, se os objetivos propostos estão sendo ou não alcançados; Estimular a criatividade e proporcionar flexibilidade ao professor no processo de avaliação. Possibilitar que o aluno se familiarize com questões dissertativas e de múltipla escolha do tipo situações-problema; Estimular a assiduidade e a participação do aluno desde o início até o final de cada aula; Verificar, de maneira interdisciplinar e conjunta, o nível de assimilação dos conteúdos estudados durante o período letivo. Critério de Avaliação A Nota Final do aluno no Semestre (N F ) é o resultado da média aritmética ponderada entre a Avaliação Livre (peso 5) e a Avaliação Final (peso 5), de acordo com a seguinte equação: N F = 0,5 AL + 0, 5 AF em que: N F = Nota final do aluno no semestre; A L = Nota da Avaliação Livre; A F = Nota da Avaliação Final. Se após a realização da Prova Substitutiva (quando for o caso), a nota final do semestre (N F ) for igual ou superior a 6,0 (seis) e a freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária da disciplina, o aluno está aprovado na disciplina. Se a nota final do semestre (N F ) for maior ou igual a 4,0 (quatro) e inferior a 6,0 (seis) e a freqüência igual ou superior a 75%, o aluno está reprovado por nota na disciplina e poderá se matricular na Dependência Especial. Se a nota final do semestre (N F ) for inferior a 4,0 (quatro) e/ou a freqüência for inferior a 75% da carga horária da disciplina (qualquer que seja o valor de N F ), o aluno está reprovado na disciplina e deverá cursá-la novamente em regime de Dependência (Normal). Página 4 de 5

5 8 Bibliografia Básica BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 16 ed. Brasília, DF: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, LONGANESE, L. A. Direito aplicado à hotelaria. Campinas: Papirus, MAMEDE, G. Direito do turismo: legislação específica aplicada. 2 ed. São Paulo: Atlas, MILARÉ, É. Direito do ambiente: doutrina, jurisprudência, glossário. 3. ed. rev. Rio de Janeiro: Revista dos Tribunais, REALE, M. Lições preliminares de Direito. 27. ed. São Paulo: Saraiva, SILVA, J. A. Q. C. Código de defesa do consumidor anotado e legislação complementar. 3. ed. São Paulo: Saraiva, Bibliografia Complementar BENI, M. B. Análise do desempenho do sistema nacional de turismo instituído na administração pública. São Paulo, Tese de livre-docência, ECA/ USP. CEBITUR/EMBRATUR, TUR-LEX. Rio de Janeiro. (vários anos). FERRAZ, J. A. Regime jurídico do turismo. Campinas: Papirus, FIORILLO, C. A. P.; RODRIGUES, M.A. Manual de direito ambiental e legislação aplicável. São Paulo: Max Limonad, MACHADO, P. A. F. L. Direito ambiental brasileiro. 14. ed. São Paulo:Malheiros, MALUF, S. Teoria geral do estado. 26. ed. São Paulo: Saraiva, MIRANDA, S. M. A. Controle de qualidade dos meios de hospedagem de turismo aplicado pela Embratur: um estudo crítico. São Paulo, (Dissertação de Mestrado, ECA/USP). NAUFEL, J. Novo dicionário jurídico brasileiro. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense, Página 5 de 5