APLICAÇÕES DO CONTROLE ESTATÍSTICO MULTIVARIADO DA QUALIDADE: MONITORAMENTO DE GARRAFEIRAS PLÁSTICAS NUMA EMPRESA DO ESTADO DA PARAÍBA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "APLICAÇÕES DO CONTROLE ESTATÍSTICO MULTIVARIADO DA QUALIDADE: MONITORAMENTO DE GARRAFEIRAS PLÁSTICAS NUMA EMPRESA DO ESTADO DA PARAÍBA"

Transcrição

1 APLICAÇÕES DO CONTROLE ESTATÍSTICO MULTIVARIADO DA QUALIDADE: MONITORAMENTO DE GARRAFEIRAS PLÁSTICAS NUMA EMPRESA DO ESTADO DA PARAÍBA Marcio Botelho da Fonseca Lima (UFPB) ROBERTA DE LOURDES SILVA DOS SANTOS (UFPB) Erivaldo Loes de souza (UFPB) Luiz Bueno da Silva (UFPB) Este artigo tem como objetivo utilizar técnicas estatísticas multivariadas ara aerfeiçoar o rocesso de monitorar e controlar a qualidade numa emresa que roduz garrafeiras lásticas. Assim, a utilização das técnicas de análise de comonnentes rinciais (ACP) e da carta T² de Hotelling ode sumarizar arte das informações relevantes desse rocesso. Esta esquisa foi realizada com interação de emresas, ois se baseou numa auditoria de uma grande comanhia multinacional de bebidas. O modelo de ACP ode ser obtido via software R. Através de funções usadas neste rograma, tem-se o valor da roorção da variância elicada e dos coeficientes usados no modelo. Assim ode-se obter o novo conjunto de dados com variáveis ouco correlacionadas. A carta de controle T de Hotelling também ode ser construída via software R. Produziram-se, enfim, dois resultados de considerável imortância: os escores dos comonentes rinciais e um gráfico T² de Hotelling adatado, evidenciando a relação entre as dez variáveis analisadas. Palavras-chaves: Controle estatístico da qualidade. Carta T² de Hotelling. Análise de comonentes rinciais.

2 1. INTRODUÇÃO A maior abertura da economia brasileira, ocorrida rincialmente nos anos 1990, roorcionou a entrada de diversas emresas multinacionais no aís, o que resultou no aumento da concorrência. Uma consequência da formação desse cenário foi um maior nível de eigência dos clientes em termos de qualidade dos rodutos. Os clientes assaram a serem menos tolerantes em relação a falhas nos rodutos. Essa menor tolerância do mercado consumidor aumentou ainda mais com o surgimento de órgãos de defesa do consumidor. No meio emresarial, o advento das arcerias entre emresas, firmadas com o objetivo de melhor gerenciar a cadeia de valor dos rodutos, foi um fator adicional que contribuiu ara o aumento da eigência de melhores níveis de qualidade. Paladini(004) cita cinco abordagens de qualidade (transcendental, baseada no roduto, baseada no usuário, baseada na rodução e baseada no valor). Para esse autor, a qualidade baseada na rodução é uma variável recisa e mensurável, oriunda do grau de conformidade do lanejado com o eecutado. Ainda acrescenta que nessa abordagem dá-se maior ênfase a ferramentas estatísticas. De fato, as eigências dos clientes com relação à qualidade no mercado de rodutos e serviços se traduzem em termos dessas abordagens. A abordagem baseada na rodução é crítica em muitas relações entre um cliente e um fornecedor, esecialmente quando os clientes são emresas. A falta de conformidade ode roduzir falhas nos rodutos de emresas ou ode imossibilitar o uso de comonentes e eças semiacabados na sua rodução. Problemas desse tio geram erdas no meio emresarial e têm sido cada vez menos tolerados. Mesmo quando as falhas em rodutos não se roagam ara outras emresas da cadeia emresarial ou ara o cliente final, os defeitos or falta de conformidade são uma reocuação, uma vez que geram erdas no rocesso rodutivo. Quando o foco da qualidade está na conformidade das características obtidas com aquelas lanejadas antes da sua fabricação, surge a necessidade de utilização de um controle eficiente dessas características. É fundamental que sejam monitoradas com ferramentas adequadas ara aquela situação. Se o monitoramento da conformidade envolve mais de uma característica da qualidade, e se essas características estão correlacionadas, não será adequada a utilização de cartas de controle univariadas. A eficiência desse monitoramento recisa levar em conta a correlação entre as variáveis. Nesses casos, é aconselhável o uso de cartas de controle multivariadas.. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Paladini (004) afirma que a ideia rincial do Controle Estatístico do Processo (CEP) é que melhores rocessos de rodução com menos variabilidade roiciam níveis melhores de qualidade nos resultados de rodução. Esse autor acrescenta que melhores níveis de qualidade resultam em custos menores..1 Controle estatístico do rocesso (CEP)

3 Loes (007) considera que o CEP trata do uso de técnicas estatísticas em todos os estágios considerados críticos no desenvolvimento de um rojeto ou da rodução. Montgomery (009), or sua vez, afirma que o rincial objetivo do CEP é monitorar o desemenho de rocessos ao longo do temo e detectar eventos incomuns que eerçam influência nas roriedades determinantes da qualidade do roduto final. Paladini (004) lista três tios básicos de causas de irregularidades no rocesso: Causa esecial: é assinalável, imrevisível e, em geral, é também única. É suficientemente grande ara roduzir erturbações significativas no rocesso; Causas estruturais: têm características semelhantes às causas eseciais, se distinguindo destas or ser eriódica. Assim como as causas eseciais, elas são elimináveis. Causas comuns: são relativamente equenas, mas ocorrem quase semre e em grande quantidade. É o acúmulo dessas causas ao longo do temo que dá origem a aleatoriedade das variáveis. Em geral, essas causas não odem ser eliminadas or meio das ferramentas de CEP. A redução dessas causas requer um sacrifício considerável em termos de temo e recursos, tornando necessária uma análise off-line, eigindo talvez a arada da linha de rodução, investimentos em novas tecnologias, em máquinas e matérias rimas melhores, um ambiente de tralho aroriado e treinamento intensivo, fazendo com que a qualidade e custos caminhem juntos (SAMOHYL, 009). Assim, o objetivo do CEP é identificar as causas eseciais e estruturais resentes no rocesso rodutivo ara que osteriormente ossam ser eliminadas. Dessa forma, a sua utilização ao longo do temo é caaz de melhorar o rocesso em termos de qualidade.. Controle Estatístico do Processo e Dados Multivariados Para Suchs e Kennet (1998), a maioria dos dados referentes à qualidade em emresas industriais é naturalmente multivariada. Para tais autores, é comum utilizar uma abordagem onde os dados em diferentes dimensões são agregados e transformados. Entretanto, eles afirmam que o uso dessa abordagem resulta em erda de informações, dificultando a identificação de causas assinaláveis e rejudicando o entendimento da caacidade do rocesso. Assim, os dados multivariados são muito mais informativos do que dados univariados referentes a diversas variáveis analisadas searadamente. Simultaneamente, a reresentação da variação de diversas variáveis requer tanto uma medida global de desvio da observação das metas quanto uma avaliação da estrutura de correlação de dados. Uma rimeira avaliação do conjunto multivariado de dados é feita or meio da análise das associações entre ares de variáveis (SUCHS e KENNET, 1998). De acordo com Treasure, Kruger e Cooer (011), o controle estatístico multivariado é usado com o objetivo de eliminar a redundância em dados observados. Os autores ainda afirmam que no Multivariate Statistical Process Control (MSPC) é comum utilizar-se de abordagens ara obter um conjunto resumido de dados que osteriormente são usados ara calcular estatísticas como a T² de Hotteling. Para Montgomery (009), os roblemas de monitoramento de rocessos com diversas variáveis relacionadas são de interesse do chamado controle de qualidade multivariado. Ainda, segundo Montgomery (005), há muitas situações nas quais o monitoramento simultâneo de duas ou mais características da qualidade é necessário. Esse autor também 3

4 considera que o monitoramento dessas características de qualidade, quando feito de forma indeendente ara cada variável, ode levar a conclusões errôneas e conclui afirmando que a distorção dos resultados aumenta com o número de variáveis monitoradas no rocesso. Lyu e Chen (008) afirmam que as indústrias modernas envolvem inúmeras situações que requerem o monitoramento ou controle simultâneo de duas ou mais características da qualidade relacionadas. Os autores comartilham a mesma ideia de Montgomery (005) ao afirmarem que monitorar searadamente as características da qualidade ode levar a conclusões equivocadas..3 Análise de comonentes rinciais no controle estatístico de rocesso Suchs e Kennet (1998) salientam que uma abordagem comum no controle de qualidade consiste em reduzir o número de dimensões de um conjunto de dados através de uma transformação que identifique as combinações lineares significativas entre as variáveis disoníveis. Para esses autores, a construção de combinações lineares esecíficas é chamada de comonentes rinciais. Eles afirmam que, ara observações multivariadas, as comonentes rinciais são as combinações lineares dos desvios das variáveis em relação aos seus resectivos alvos. Montgomery (005) corrobora tal abordagem ao citar que os comonentes rinciais de um conjunto de variáveis de um rocesso são justamente as combinações lineares obtidas a artir dessas variáveis. Esse autor também afirma que a intenção básica de obter comonentes rinciais é roiciar um novo conjunto de direções ortogonais que defina o máimo de variabilidade dos dados originais, o que conduz a uma descrição do rocesso através de um número consideravelmente menor de variáveis em comaração com o conjunto original. Suchs e Kennet (1998) acrescentam que as comonentes rinciais aresentam duas características muito úteis ara o controle estatístico multivariado: As novas variáveis são não correlacionadas. Em muitos casos, a maior arte das variabilidades ode ser caturada or oucos comonentes, de modo que não é necessário utilizar todos os comonentes ara o controle. A rincial utilidade da análise de comonentes rinciais ara o controle estatístico do rocesso encontra-se, então, em obter um conjunto de dados onde as variáveis não aresentem correlações. A matriz de coeficientes A, usados no sistema de equações do modelo, é a matriz comosta elos autovetores da matriz de covariância Σ ou, alternativamente, ela matriz de autovetores da matriz de correlação P das variáveis. Um modelo de análise de comonentes rinciais (ACP) aresenta a forma a seguir: z1 a z a z a 11 1 a 1 a 1 a a... a 1... a Por meio desse modelo, é ossível transformar um conjunto de dados referentes às variáveis originais 1,,..., n, em um novo conjunto de dados referentes aos comonentes rinciais z1, z,..., zn. Essas novas variáveis obtidas aresentam baia correlação entre si. 4

5 a1 ( a11, a1,..., a 1) Sendo o autovetor corresondente ao autovalor λ1 da matriz de covariância do conjunto de dados, tem-se z1 a1 X, z a X z a X,...,, X ( 1,,..., ) onde. Sendo I uma matriz identidade, os autovalores da matriz de covariância S odem ser obtidos utilizando a equação característica: S I 0. A seleção dos comonentes rinciais que serão consideradas no monitoramento ode ser feita verificando a roorção de variância elicada (PVE) de cada comonente. O valor do PVEi corresondente ao i-ésimo comonente rincial é dado or: PVE i var( z ) i1 i var( z ) Se var( z1) 1 PVE i i1 i i i var( z) var( z ),..., então se tem:, Em resumo, Manly (008) estabelece os seguintes assos ara a realização de uma análise de comonentes rinciais:,,, 1. Comece codificando as variáveis 1 ara terem médias zero e variâncias unitárias.. Calcule a matriz de covariâncias S. Essa é uma matriz de correlação se o rimeiro asso já foi eecutado. 3. Encontre os autovalores ˆ ˆ,..., ˆ 1, e os corresondentes autovetores eˆ, eˆ... eˆ 1. Os coeficientes da j-ésima comonente rincial são então os elementos de ê j, enquanto que ˆ é a sua variância. j 4. Descarte quaisquer comonentes que elicam aenas uma equena roorção da variação dos dados. O modelo de ACP ode ser obtido usando o software R. As rinciais funções usadas no rograma ara obter esse modelo e as informações referentes ao mesmo são mostradas a seguir: rincom(dados,cor=f) summary(rincom(dados,cor=f),loadings=t) Através dessas funções tem-se o valor do PVE e dos coeficientes usados no modelo. A artir desse modelo, ode-se obter o novo conjunto de dados com variáveis ouco correlacionadas. Antes da utilização das funções citadas acima, é necessário instalar o acote stats. 5

6 .4 Cartas de controle T² de Hotteling O adrão de associação entre variáveis, que ode ser medido or sua matriz de covariância, tem que ser contabilizado quando uma medida geral de artida das metas deve ser calculada. Assim, uma medida da estatística que leve em conta a estrutura de covariância foi roosta or Harold Hotelling em Ela é chamada de T² de Hotelling (SUCHS e KENNET, 1998). Segundo Lyu e Chen (008), técnicas de controle estatístico multivariado foram rojetadas em estudos ioneiros em Esses autores afirmam que, em roblemas ráticos, o diagrama de controle T² é recomendado ara análise reliminar de observações multivariadas, necessárias ara monitoramento de alicações em rocesso. Para Montgomery (009), um gráfico de controle multivariado oular é o gráfico T² de Hotelling. Segundo esse autor, nesse gráfico monitora-se o valor da estatística T² ara cada uma das amostras. Caso algum dos valores de T² esteja fora dos limites de controle, e identificada uma causa esecial, então se conclui que o rocesso está fora de controle. Sendo n o tamanho de cada uma das amostras, a média da j-ésima variável na k-ésima j amostra, a média das médias das amostras da j-ésima variável, tem-se a estatística T² igual a: T n( jk )' s j 1 ( jk j ) Os limites de controle do gráfico T² de Hotteling são os mostrados a seguir: ( m 1)( n 1) LSC F, mn m 1 LIC 0, gl jk Onde m é igual ao número de amostras de tamanho n. O limite suerior de controle do gráfico deende do valor da estatística F ara variáveis, com nível de significância α e cujo número de graus de liberdade é igual a gl = mn m + 1. O monitoramento do valor da estatística T² ode se tornar errôneo se as variáveis consideradas na análise forem correlacionadas. Nesses casos, é imortante usar técnicas como a ACP, ara obter novas variáveis que, conservando as roriedades imortantes das variáveis originais, aresentem correlações tão baias quanto ossíveis. O diagrama de controle ara o monitoramento da estatística T² de Hotelling é obtido facilmente no software R, através da função mostrada a seguir: mqcc(subgruos,tye=c("t²"),med,cov,limits=f,labels=1:k) A função mqcc do software somente ode ser usada aós a instalação do acote qcc. A função acima requer que sejam indicados o conjunto de dados (subgruos), o tio de gráfico (T²), a matriz de média das variáveis (med) e a matriz de covariância (cov), bem como o número de amostras que devem ser analisadas no gráfico (k). 3. METODOLOGIA-UM ESTUDO DE CASO 6

7 O caso analisado consiste na determinação dos limites de controle ara construção de um diagrama de controle multivariado baseado na estatística T² de Hotteling, ara as dimensões de uma garrafeira como a indicada na figura 1. Para o esboço do gráfico de controle, foram retiradas 98 amostras de n = 4. Figura 1 - Garrafeira A determinação do intervalo de temo entre a retirada das amostras deende de vários fatores, dentre eles o temo de rodução de cada item, custos de inseção, a estabilidade do rocesso e o deserdício de recursos ao se trabalhar sob a influência de causas eseciais. Considerando esses fatores, determinou-se um intervalo de 5 minutos entre as retiradas das amostras. As características-alvo que foram medidas ara obtenção das amostras são listadas a seguir: 1. CE comrimento eterno;. CI comrimento interno; 3. LE largura eterna; 4. LI largura interna; 5. AT altura total; 6. AE altura de emilhamento; 7. CF comrimento de fundo (Módulo de Encaie do Fundo Comrimento); 8. LF largura de fundo (Módulo de Encaie do Fundo Largura); 9. AN altura do ninho (Altura das Divisórias Internas); 10. AF altura de encaie do fundo. 7

8 Figura Diagrama de controle T² ara as variáveis monitoradas Os limites de controle ara as 98 amostras do diagrama T² de Hotteling são LIC=0 e LSC=1.16, mostrados na figura. Pode-se erceber que os valores da estatística T² ara todas as amostras estão muito acima dos limites de controle calculados. É ossível que os valores altos da estatística T² tenham sido destorcidos ela resença de correlações significativas entre as variáveis e elo autocorrelacionamento de cada variável considerada isoladamente. Verificou-se que a maior arte dos ares de variáveis aresenta uma correlação acima de 0,1. Isso ode levar a erros na construção do diagrama de controle T² de Hotteling. É necessário substituir esse conjunto de variáveis or outro conjunto que reresente bem a maior arte das variabilidades do conjunto original. Utilizando a análise de comonentes rinciais, ode-se chegar a esse objetivo. O modelo obtido ara substituir os dados originais fornece 10 comonentes rinciais. Percebeu-se que os sete rimeiras comonentes reresentam mais de 86 % das variabilidades do conjunto original de dados. Pode-se utilizar, então, esses sete comonentes agruados em 98 amostras de 4 elementos ara conservar a estrutura original das amostras coletadas. A artir dos coeficientes do modelo, ode-se fazer a transformação dos dados originais em dados referentes aos comonentes rinciais que serão utilizados. Assim, o modelo de comonentes rinciais que será usado na transformação dos dados consiste em: z1 = *AE *AF *AT *AN *CF *CI *LI *LE z =0.159*AF *AN *CE - 0.*CF *CI *LI *LE z3 =-0.396*AN *CI *LI *LE 8

9 z4 =-0.87*AE *AT *AN *CE *CI *LI *LF z5 =-0.139*AT *CE *CF *LI *LF z6 =-0.779*AF *AT *CE *CF *CI *LF - 0.0*LE z7 = *AF *AN *CF *CI *LI *LF +0.41*LE Utilizando o novo conjunto de dados disonível com a estrutura inicial dos dados (98 amostras de 4 elementos), tem-se na Figura 3 um diagrama com valores mais lausíveis da estatística T² ara as amostras coletadas. Figura 3 Diagrama de controle T² ara os comonentes rinciais Os limites estabelecidos utilizando-se os dados referentes aos sete comonentes rinciais são LIC (LCL) = 0 e LSC (UCL) = 17.3, como mostra a Figura 3. Ao se adotar esses limites, têm-se 16 amostras fora dos limites de controle e 8 amostras dentro desses limites. 4 - RESULTADOS Como a rodução de garrafeiras consiste em um rocesso discreto arcialmente automatizado, foram construídos gráficos de controle da média com limites alargados ara cada uma das varáveis em estudo (ara evitar alarmes falsos), ois, segundo Branco Costa et al.(004), nesse caso ocorre o fenômeno de autocorrelacionamento de cada variável, constatado durante a realização da esquisa. Também foram construídos gráficos da amlitude habituais e verificou-se que todas as variáveis se encontravam em controle estatístico. O cálculo da estatística T² é feito a artir da matriz de covariância(s) (e variâncias). Os elementos resentes na diagonal rincial da matriz reresentam as variâncias das observações ara cada variável. Um meio relevante de reduzir o número de alarmes falsos é substituir o cálculo a artir da variabilidade dentro das amostras or aquele das variâncias das 9

10 médias amostrais na diagonal rincial da matriz de covariância. Ao utilizar-se esse rocedimento, o novo gráfico obtido ara as comonentes rinciais é mostrado na Figura 4. Figura 4 - Novo gráfico T² de Hotteling ara o modelo de ACP Na Figura 4, somente a amostra 47 aresentou um alarme de descontrole do rocesso. Verificou-se que era aenas um erro de medição e, devido ao grande número de amostras reliminares utilizadas, a rodução futura ode ser monitorada sem a necessidade de se recalcular os limites de controle acima. O rocesso, então, foi considerado sob controle estatístico. 5 CONCLUSÃO O monitoramento de várias variáveis relacionadas a um rocesso deve ser feito considerando o seu conjunto, ois ao controlar as variáveis searadamente os erros referentes às mesmas são multilicados o que ode levar a uma conclusão errônea acerca do controle do rocesso. Dessa forma, quando o monitoramento não é feito de forma simultânea o risco de disensar a interferência no rocesso estando o mesmo fora de controle ode ser eressivo. Nesta esquisa, contudo, tal fato não ocorreu: as análises tanto multivariada quanto univariada revelaram que o rocesso estava em controle estatístico. Esse trabalho buscou mostrar uma alicação desse controle simultâneo num rocesso de rodução de garrafeiras de lástico. A análise mostrou que os valores elevados das correlações entre as variáveis distorceram os valores calculados da estatística T² ara as amostras, gerando uma inconsistência entre os valores dessa estatística e os valores obtidos ara os limites de controle. Essa distorção ôde ser contornada através do uso da análise de comonentes rinciais, que ossibilitou obter um novo conjunto de variáveis ouco correlacionadas, mantendo a maior arte das variabilidades do conjunto original. 10

11 Aós a utilização da análise de comonentes rinciais, mostrou-se que 16 das 98 amostras analisadas aresentaram sinais de que o rocesso não estava sob controle, indicando ainda a resença de alarmes falsos... A redução do número de alarmes falsos ôde ser efetuada usando, na matriz de covariância, variâncias entre amostras em vez das variâncias entre observações. Realizou-se dessa forma uma nova carta de controle. A carta de controle obtida indicou que aenas uma amostra estava fora dos limites de controle. A investigação dessa causa de descontrole do rocesso mostrou que se tratava aenas de um erro de medição efetuado durante a fase de coleta das amostras, odendo-se chegar à conclusão de que o rocesso em análise estava sob controle. REFERÊNCIAS COSTA, Antônio F. Branco; EPPRECHT, Eugenio K.; CARPINETTI, Luiz Cesar R. Controle estatístico de qualidade. São Paulo: Atlas, 004. FUCHS, Camil; KENETT, Ron S. Multivariate Quality Control: Theory and Alication. MarcelDekker:New York, LOPES, Luis Felie Dias. Controle estatístico de rocesso (Aostila). Disonível em: htt:// Acesso em 10/04/009, 007. LYU, JrJung; CHEN, MingNan. Automated visual insection eert system for multivariate statistical rocess control chart. Eert Systems With Alications, Volume 36, issue 3, Part 1, ages , 009. MONTGOMERY, Douglas C. Statistical Quality Control.ed.5.Wiley:Danvers, 005. MONTGOMERY, Douglas C. Introdução ao controle estatístico da qualidade. Rio de Janeiro: LTC, 009. PALADINI, E.P. Gestão da qualidade: teoria e rática. Atlas, São Paulo, 004. SAMOHYL, Robert W. Controle Estatístico de Qualidade, Rio de Janeiro; Elsevie, 009. TREASURE, Richard J.; KRUGER, Uwe; COOPER Jonathan E. Dynamic multivariate statistical rocess control using subsace identification. Journal of Process Control, Volume 14, issue 3, ages 79-9,

Colégio Politécnico da UFSM DPADP0024 : Processamento Digital de Imagens (Prof. Dr. Elódio Sebem)

Colégio Politécnico da UFSM DPADP0024 : Processamento Digital de Imagens (Prof. Dr. Elódio Sebem) Para melhor aroveitamento das informações roduzidas or diferentes sensores, alguns métodos de rocessamento de imagens têm sido roostos. Estes métodos combinam imagens de diferentes características esectrais

Leia mais

Correlação Canônica. Outubro / 1998. Versão preliminar. Fabio Vessoni. fabio@mv2.com.br (011) 30642254. MV2 Sistemas de Informação

Correlação Canônica. Outubro / 1998. Versão preliminar. Fabio Vessoni. fabio@mv2.com.br (011) 30642254. MV2 Sistemas de Informação Correlação Canônica Outubro / 998 Versão preliminar Fabio Vessoni fabio@mv.com.br (0) 306454 MV Sistemas de Informação Introdução Existem várias formas de analisar dois conjuntos de dados. Um dos modelos

Leia mais

COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO ACADÊMICO DOS INGRESSANTES EM GEOGRAFIA PELO VESTIBULAR E PELO PAIES

COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO ACADÊMICO DOS INGRESSANTES EM GEOGRAFIA PELO VESTIBULAR E PELO PAIES COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO ACADÊMICO DOS INGRESSANTES EM GEOGRAFIA PELO VESTIBULAR E PELO PAIES Sylio Luiz Andreozzi 1 Fláia Aarecida Vieira de Araújo 2 Introdução As uniersidades úblicas brasileiras determinam

Leia mais

Gráficos de Controle para Processos Autocorrelacionados

Gráficos de Controle para Processos Autocorrelacionados Roteiro da apresentação 1 Controle de Qualidade Lupércio França Bessegato 2 3 4 5 Especialização em Estatística 6 7 8 Gráfico de Controle de Shewhart Hipóteses do gráfico de controle convencional: Normalidade

Leia mais

Probabilidade parte 2. Robério Satyro

Probabilidade parte 2. Robério Satyro Probabilidade arte Robério Satyro Definição de robabilidade Vamos analisar o fenômeno aleatório lançamento de uma moeda erfeita. Nesse caso, temos: = {C, C} () = Os subconjuntos de são, {C}, { C} e {C,

Leia mais

Neste pequeno artigo resolveremos o problema 2 da USAMO (USA Mathematical Olympiad) 2005: (x 3 + 1)(x 3 + y) = 147 157 (x 3 + y)(1 + y) = 157 147 z 9

Neste pequeno artigo resolveremos o problema 2 da USAMO (USA Mathematical Olympiad) 2005: (x 3 + 1)(x 3 + y) = 147 157 (x 3 + y)(1 + y) = 157 147 z 9 Ésófatorar... Serámesmo? Neste equeno artigo resolveremos o roblema 2 da USAMO (USA Mathematical Olymiad) 2005: Problema. Prove que o sistema x 6 + x + x y + y = 147 157 x + x y + y 2 + y + z 9 = 157 147

Leia mais

Matemática. Resolução das atividades complementares. M1 Trigonometria no ciclo. 1 Expresse: p 4 rad. rad em graus. 4 rad 12 p b) 330 em radianos.

Matemática. Resolução das atividades complementares. M1 Trigonometria no ciclo. 1 Expresse: p 4 rad. rad em graus. 4 rad 12 p b) 330 em radianos. Resolução das atividades comlementares Matemática M Trigonometria no ciclo. 7 Eresse: a) em radianos c) em radianos e) rad em graus rad rad b) 0 em radianos d) rad em graus f) rad 0 rad em graus a) 80

Leia mais

1. Introdução 2. OMCC e a Pesquisa Perfil-Opinião

1. Introdução 2. OMCC e a Pesquisa Perfil-Opinião Perfil Socioeconômico e Cultural dos Visitantes dos Museus Fluminenses e Paulistas: Uma Análise Comarativa. Camila Pereira Koehler (ENCE); José Matias de Lima (ENCE); Leandro Lins Marino (Fundação Cesgranrio)

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

MICROECONOMIA II (2011-12) João Correia da Silva (joao@fep.up.pt) 26-03-2012

MICROECONOMIA II (2011-12) João Correia da Silva (joao@fep.up.pt) 26-03-2012 MICROECONOMIA II 1E108 (2011-12) 26-03-2012 João Correia da Silva (joao@fe.u.t) 1. A EMPRESA 1.1. Tecnologia de Produção. 1.2. Minimização do Custo. 1.3. Análise dos Custos. 1.4. Maximização do Lucro.

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

Aplicação do Controle Estatístico Multivariado no Processo de Extrusão de Tubos de PVC.

Aplicação do Controle Estatístico Multivariado no Processo de Extrusão de Tubos de PVC. Aplicação do Controle Estatístico Multivariado no Processo de Extrusão de Tubos de PVC. Ítalo L. Fernandes, Lidiane J. Michelini, Danilo M. Santos & Emerson Wruck Universidade Estadual de Goiás UEG, CEP

Leia mais

a 1 x 1 +... + a n x n = b,

a 1 x 1 +... + a n x n = b, Sistemas Lineares Equações Lineares Vários problemas nas áreas científica, tecnológica e econômica são modelados por sistemas de equações lineares e requerem a solução destes no menor tempo possível Definição

Leia mais

Análise de Componente Principais (PCA) Wagner Oliveira de Araujo

Análise de Componente Principais (PCA) Wagner Oliveira de Araujo Análise de Componente Principais (PCA) Wagner Oliveira de Araujo Technical Report - RT-MSTMA_003-09 - Relatório Técnico May - 2009 - Maio The contents of this document are the sole responsibility of the

Leia mais

Conteúdo. Disciplina: INF 02810 Engenharia de Software. Monalessa Perini Barcellos

Conteúdo. Disciplina: INF 02810 Engenharia de Software. Monalessa Perini Barcellos Universidade Federal do Espírito Santo Centro Tecnológico Departamento de Informática Disciplina: INF 02810 Prof.: (monalessa@inf.ufes.br) Conteúdo 1. Introdução 2. Processo de Software 3. Gerência de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE FÍSICA E MATEMÁTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE FÍSICA E MATEMÁTICA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE FÍSICA E MATEMÁTICA CURSO: LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO DISCIPLINA: PROGRAMAÇÃO PARALELA E DISTRIBUÍDA PROFESSOR: JONES OLIVEIRA ALUNO: JONAS FRANCISCO

Leia mais

Modelagem Conceitual parte II

Modelagem Conceitual parte II Modelagem Conceitual arte II Vitor Valerio de Souza Camos Objetivos Aresentar o conceito de. Mostrar a cardinalidade de. Aresentar os tios de s. Aresentar o conceito de entidade fraca Aresentar o conceito

Leia mais

Revisão e Dicas de Projeto Conceitual Modelo ER

Revisão e Dicas de Projeto Conceitual Modelo ER Revisão e Dicas de Projeto Conceitual Modelo ER Modelo definido or Peter Chen em 1976 modelo sofreu diversas extensões e notações ao longo do temo Padrão ara modelagem conceitual de BD modelo simles oucos

Leia mais

CAPÍTULO 3 - RETIFICAÇÃO

CAPÍTULO 3 - RETIFICAÇÃO CAPÍTULO 3 - RETFCAÇÃO A maioria dos circuitos eletrônicos recisa de uma tensão cc ara oder trabalhar adequadamente Como a tensão da linha é alternada, a rimeira coisa a ser feita em qualquer equiamento

Leia mais

Monitoramento e Controle de Processo Multivariado

Monitoramento e Controle de Processo Multivariado Monitoramento e Controle de Processo Multivariado Roteiro 1. O Problema do Controle da Qualidade Multivariado 2. Descrição de Dados Multivariados 3. Gráfico de Controle T 2 de Hotelling (Subgrupos) 4.

Leia mais

FINANCEIRA. Reginaldo J. Santos. Universidade Federal de Minas Gerais http://www.mat.ufmg.br/~regi Agosto de 2005. 10 de abril de 2009

FINANCEIRA. Reginaldo J. Santos. Universidade Federal de Minas Gerais http://www.mat.ufmg.br/~regi Agosto de 2005. 10 de abril de 2009 INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA Reginaldo J. Santos Deartamento de Matemática-ICEx Universidade Federal de Minas Gerais htt://www.mat.ufmg.br/~regi Agosto de 2005 última atualização em 10 de abril de

Leia mais

AS LEIS DE NEWTON PROFESSOR ANDERSON VIEIRA

AS LEIS DE NEWTON PROFESSOR ANDERSON VIEIRA CAPÍTULO 1 AS LEIS DE NEWTON PROFESSOR ANDERSON VIEIRA Talvez o conceito físico mais intuitivo que carregamos conosco, seja a noção do que é uma força. Muito embora, formalmente, seja algo bastante complicado

Leia mais

Fluxo de Potência em Redes de Distribuição Radiais

Fluxo de Potência em Redes de Distribuição Radiais COE/UFRJ rograma de Engenharia Elétrica COE 751 Análise de Redes Elétricas Fluxo de otência em Redes de Distribuição Radiais 1.1 Formulação do roblema Os métodos convencionais de cálculo de fluxo de otência

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior Sistemas ERP Introdução Sucesso para algumas empresas: acessar informações de forma rápida e confiável responder eficientemente ao mercado consumidor Conseguir não é tarefa simples Isso se deve ao fato

Leia mais

Verificação e validação do coeficiente de arrasto frontal para escoamento supersônico e hipersônico de ar sobre cones

Verificação e validação do coeficiente de arrasto frontal para escoamento supersônico e hipersônico de ar sobre cones Verificação e validação do coeficiente de arrasto frontal ara escoamento suersônico e hiersônico de ar sobre cones Guilherme Bertoldo Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) 85601-970, Francisco

Leia mais

3.1 Cálculo de Limites

3.1 Cálculo de Limites 3. Cálculo de Limites EXERCÍCIOS & COMPLEMENTOS 3. FORMAS INDETERMINADAS 0 0 0 0 OPERAÇÕES COM OS SÍMBOLOS + = = ( ) = k = ; se k > 0 k = ; se k < 0 ( ) ( ) = k = ; se k > 0 = ; se > 0 = 0; se < 0 k =

Leia mais

Práticas de Marketing relacionadas com o sucesso no lançamento de novos produtos

Práticas de Marketing relacionadas com o sucesso no lançamento de novos produtos Práticas de Marketing relacionadas com o sucesso no lançamento de novos produtos Revista de Administração, v. 18, n. 1, Janeiro/Março 1983, p. 44 a 51 Fauze Najib Mattar Entre os vários fatores internos

Leia mais

4 Avaliação Econômica

4 Avaliação Econômica 4 Avaliação Econômica Este capítulo tem o objetivo de descrever a segunda etapa da metodologia, correspondente a avaliação econômica das entidades de reservas. A avaliação econômica é realizada a partir

Leia mais

Implantação. Prof. Eduardo H. S. Oliveira

Implantação. Prof. Eduardo H. S. Oliveira Visão Geral A implantação de um sistema integrado de gestão envolve uma grande quantidade de tarefas que são realizadas em períodos que variam de alguns meses a alguns anos, e dependem de diversos fatores,

Leia mais

Análise Exploratória de Dados

Análise Exploratória de Dados Análise Exploratória de Dados Profª Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva email: alcione.miranda@gmail.com Introdução O primeiro passo

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA. 09/abril de 2014

PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA. 09/abril de 2014 PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA 09/abril de 2014 Considerações Estatísticas para Planejamento e Publicação 1 Circularidade do Método

Leia mais

Como conduzir com sucesso um projeto de melhoria da qualidade

Como conduzir com sucesso um projeto de melhoria da qualidade Como conduzir com sucesso um projeto de melhoria da qualidade Maria Luiza Guerra de Toledo Coordenar e conduzir um projeto de melhoria da qualidade, seja ele baseado no Seis Sigma, Lean, ou outra metodologia

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR Assuntos: Matrizes; Matrizes Especiais; Operações com Matrizes; Operações Elementares

Leia mais

ANÁLISE DA INSPEÇÃO DA LARGURA DOS TECIDOS DE POLIPROPILENO DA INDÚSTRIA TÊXTIL OESTE LTDA

ANÁLISE DA INSPEÇÃO DA LARGURA DOS TECIDOS DE POLIPROPILENO DA INDÚSTRIA TÊXTIL OESTE LTDA ANÁLISE DA INSPEÇÃO DA LARGURA DOS TECIDOS DE POLIPROPILENO DA INDÚSTRIA TÊXTIL OESTE LTDA ORIENTADORA: Dra. Maria Emília Camargo - UNISC - kamargo@zaz.com.br CO-ORIENTADORA: Dra. Suzana Leitão Russo -

Leia mais

O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2

O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2 3.2 O Espaço Nulo de A: Resolvendo Ax = 0 11 O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2 Esta seção trata do espaço de soluções para Ax = 0. A matriz A pode ser quadrada ou retangular. Uma solução imediata

Leia mais

Atmosfera Padrão. Atmosfera Padrão

Atmosfera Padrão. Atmosfera Padrão 7631 2º Ano da Licenciatura em Engenharia Aeronáutica 1. Introdução O desemenho de aviões e de motores atmosféricos deende da combinação de temeratura, ressão e densidade do ar circundandante. O movimento

Leia mais

GABARITO. Física B 07) 56 08) A 09) E. Nas lentes divergentes as imagens serão sempre virtuais. 10) A

GABARITO. Física B 07) 56 08) A 09) E. Nas lentes divergentes as imagens serão sempre virtuais. 10) A Física B Extensivo V. 4 Exercícios 0) V V V V F 0. Verdadeiro. Lentes, disositivos que ormam imagem usando essencialmente as leis da reração. 0. Verdadeiro. Eselhos vértice, oco, centro de curvatura. Lentes:

Leia mais

Palestra Informativa Sistema da Qualidade NBR ISO 9001:2000

Palestra Informativa Sistema da Qualidade NBR ISO 9001:2000 Palestra Informativa Sistema da Qualidade NBR ISO 9001:2000 ISO 9001:2000 Esta norma considera de forma inovadora: problemas de compatibilidade com outras normas dificuldades de pequenas organizações tendências

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

5 Análise dos resultados

5 Análise dos resultados 5 Análise dos resultados Neste capitulo será feita a análise dos resultados coletados pelos questionários que foram apresentados no Capítulo 4. Isso ocorrerá através de análises global e específica. A

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

Análise de componentes principais (PCA)

Análise de componentes principais (PCA) Análise de componentes principais (PCA) Redução de dados Sumarizar os dados que contém muitas variáveis (p) por um conjunto menor de (k) variáveis compostas derivadas a partir do conjunto original. p k

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

Decidir como medir cada característica. Definir as características de qualidade. Estabelecer padrões de qualidade

Decidir como medir cada característica. Definir as características de qualidade. Estabelecer padrões de qualidade Escola de Engenharia de Lorena - EEL Controle Estatístico de Processos CEP Prof. MSc. Fabrício Maciel Gomes Objetivo de um Processo Produzir um produto que satisfaça totalmente ao cliente. Conceito de

Leia mais

Inteligência Artificial. Prof. Tiago A. E. Ferreira Aula 20 - Backpropagation

Inteligência Artificial. Prof. Tiago A. E. Ferreira Aula 20 - Backpropagation Inteligência Artificial Prof. Tiago A. E. Ferreira Aula 20 - Backroagation Introdução Redes de uma camada resolvem aenas roblemas linearmente searáveis Solução: utilizar mais de uma camada Camada 1: uma

Leia mais

Documentação da Pesquisa de Satisfação Sistemas de TI 2010

Documentação da Pesquisa de Satisfação Sistemas de TI 2010 Assunto : Análise quantitativa referente à Pesquisa de Satisfação com os Sistemas de Tecnologia da Informação - TRT10-2010. 1. Introdução 1.1. O objetivo deste trabalho é documentar a análise quantitativa

Leia mais

Sistemas de Informação I

Sistemas de Informação I + Sistemas de Informação I Dimensões de análise dos SI Ricardo de Sousa Britto rbritto@ufpi.edu.br + Introdução n Os sistemas de informação são combinações das formas de trabalho, informações, pessoas

Leia mais

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br Sumário Introdução... 3 Amostra... 4 Tamanho do cadastro de materiais... 5 NCM utilizadas... 6 Dúvidas quanto à classificação fiscal... 7 Como as empresas resolvem as dúvidas com os códigos de NCM... 8

Leia mais

Engenharia de Software

Engenharia de Software Universidade São Judas Tadeu Profª Dra. Ana Paula Gonçalves Serra Engenharia de O Processo Uma Visão Genérica Capítulo 2 (até item 2.2. inclusive) Engenharia de - Roger Pressman 6ª edição McGrawHill Capítulo

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

COEFICIENTE DE ESCOAMENTO E VAZÃO MÁXIMA DE BACIAS URBANAS

COEFICIENTE DE ESCOAMENTO E VAZÃO MÁXIMA DE BACIAS URBANAS COEFICIENTE DE ESCOMENTO E VZÃO MÁXIM DE BCIS URBNS Carlos E. M. Tucci Instituto de Pesquisas Hidráulicas UFRGS v. Bento Gonçalves, 9500 PORTO LEGRE-RS TUCCI@IF1.IF.UFRGS.BR Resumo: O coeficiente de escoamento

Leia mais

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto 4 Segmentação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a segmentação do áudio em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas. É importante mencionar que as mudanças

Leia mais

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia.

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia. 1 Introdução aos Sistemas de Informação 2002 Aula 4 - Desenvolvimento de software e seus paradigmas Paradigmas de Desenvolvimento de Software Pode-se considerar 3 tipos de paradigmas que norteiam a atividade

Leia mais

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB. ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.ORG/EVALUATION ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL

Leia mais

UNG CIC Tópicos Especiais de TI. Aula 13

UNG CIC Tópicos Especiais de TI. Aula 13 Aula 13 1. Data Warehouse Armazém de Dados (Continuação) 1 Erros na implantação de um Data Warehouse Segundo o Data Warehousing Institute existem dez erros mais comuns na implantação de um Data Warehouse

Leia mais

5 Considerações Finais e Recomendações

5 Considerações Finais e Recomendações Considerações Finais e Recomendações 132 5 Considerações Finais e Recomendações O controle estatístico de processos compõe-se essencialmente do monitoramento on line dos processos por gráficos de controle

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

Apresentação 24/12/2014. Professor Wilker Bueno

Apresentação 24/12/2014. Professor Wilker Bueno Apresentação 1 Wilker Bueno Técnico em Magistério Colégio Estadual José Cipriano Varjão/GO Graduado em Administração de Empresas Universidade do Norte do Paraná Londrina/PR Especialista em RH e suas Atribuições

Leia mais

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração Durante o processo de desenvolvimento de um software, é produzida uma grande quantidade de itens de informação que podem ser alterados durante o processo Para que

Leia mais

MELHORIA DA QUALIDADE e MASP (Prof. José Carlos de Toledo GEPEQ/DEP-UFSCar) 1. Introdução

MELHORIA DA QUALIDADE e MASP (Prof. José Carlos de Toledo GEPEQ/DEP-UFSCar) 1. Introdução MELHORIA DA QUALIDADE e MASP (Prof. José Carlos de Toledo GEPEQ/DEP-UFSCar) 1. Introdução A Melhoria da Qualidade é uma atividade que deve estar presente nas rotinas de toda a empresa. Isto significa que

Leia mais

6 Quarta parte logística - Quarterização

6 Quarta parte logística - Quarterização 87 6 Conclusão A concorrência aumentou muito nos últimos anos e com isso os clientes estão recebendo produtos com melhor qualidade e um nível de serviço melhor. As empresas precisam, cada vez mais, melhorar

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA GRADUAÇÃO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA E ESTATÍSTICA DATA MINING EM VÍDEOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA GRADUAÇÃO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA E ESTATÍSTICA DATA MINING EM VÍDEOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA GRADUAÇÃO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA E ESTATÍSTICA DATA MINING EM VÍDEOS VINICIUS DA SILVEIRA SEGALIN FLORIANÓPOLIS OUTUBRO/2013 Sumário

Leia mais

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Fonte: http://www.testexpert.com.br/?q=node/669 1 GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Segundo a NBR ISO 9000:2005, qualidade é o grau no qual um conjunto de características

Leia mais

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE O modelo CMM Capability Maturity Model foi produzido pelo SEI (Software Engineering Institute) da Universidade Carnegie Mellon (CMU), em Pittsburgh, EUA, por um grupo

Leia mais

Avaliação de Processos Produtivos - APP

Avaliação de Processos Produtivos - APP Avaliação de Processos Produtivos - APP Aula 13 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades,

Leia mais

1. ENTALPIA. (a) A definição de entalpia. A entalpia, H, é definida como:

1. ENTALPIA. (a) A definição de entalpia. A entalpia, H, é definida como: 1 Data: 31/05/2007 Curso de Processos Químicos Reerência: AKINS, Peter. Físico- Química. Sétima edição. Editora, LC, 2003. Resumo: Proas. Bárbara Winiarski Diesel Novaes 1. ENALPIA A variação da energia

Leia mais

Módulo 5 Interpretação da norma NBR ISO 19011:2002 requisitos: 7, 7.1, 7.2, 7.3, 7.3.1, 7.3.2, 7.3.3, 7.3.4, 7.4, 7.4.1, 7.4.2, 7.4.3, 7.4.4, 7.

Módulo 5 Interpretação da norma NBR ISO 19011:2002 requisitos: 7, 7.1, 7.2, 7.3, 7.3.1, 7.3.2, 7.3.3, 7.3.4, 7.4, 7.4.1, 7.4.2, 7.4.3, 7.4.4, 7. Módulo 5 Interpretação da norma NBR ISO 19011:2002 requisitos: 7, 7.1, 7.2, 7.3, 7.3.1, 7.3.2, 7.3.3, 7.3.4, 7.4, 7.4.1, 7.4.2, 7.4.3, 7.4.4, 7.5, 7.5.1, 7.5.2, 7.6, 7.6.1, 7.6.2 Exercícios 7 Competência

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS

MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS 45º SEMINÁRIO DE ACIARIA -ABM PRIMARIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS Cléverson Stocco Moreira PORTO ALEGRE - MAIO/2014 CONCEITO DE MANUTENÇÃO: INTRODUÇÃO Garantir a confiabilidade e a disponibilidade

Leia mais

QUALIDADE Noções iniciais

QUALIDADE Noções iniciais Este segmento do curso é baseado no livro: JURAN, J.M. A qualidade desde o projeto. São Paulo: Thomson, 1992. QUALIDADE Noções iniciais Questões de qualidade e gerenciamento de qualidade são preocupações

Leia mais

6 Construção de Cenários

6 Construção de Cenários 6 Construção de Cenários Neste capítulo será mostrada a metodologia utilizada para mensuração dos parâmetros estocásticos (ou incertos) e construção dos cenários com respectivas probabilidades de ocorrência.

Leia mais

Calibração de Equipamentos

Calibração de Equipamentos Vídeo Conferência Calibração de Equipamentos Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Paraná Junho/2014 Diferença entre calibração e a verificação metrológica Calibração Estabelece o erro de medição e

Leia mais

CES-32 e CE-230 Qualidade, Confiabilidade e Segurança de Software. Conceitos de Qualidade. CURSO DE GRADUAÇÃO e DE PÓS-GRADUAÇÃO DO ITA

CES-32 e CE-230 Qualidade, Confiabilidade e Segurança de Software. Conceitos de Qualidade. CURSO DE GRADUAÇÃO e DE PÓS-GRADUAÇÃO DO ITA CURSO DE GRADUAÇÃO e DE PÓS-GRADUAÇÃO DO ITA 2º SEMESTRE 2002 CES-32 e CE-230 Qualidade, Confiabilidade e Segurança de Software Prof. Dr. Adilson Marques da Cunha Conceitos de Qualidade CES-32 / CE-230

Leia mais

Engenharia de Software II: Definindo Projeto III. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br

Engenharia de Software II: Definindo Projeto III. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Engenharia de Software II: Definindo Projeto III Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Sumário Explorando as Áreas de Conhecimento de Gerenciamento de Projeto Entendendo como Projetos Acontecem

Leia mais

Analisando graficamente o exemplo das lâmpadas coloridas de 100 W no período de três horas temos: Demanda (W) a 100 1 100 100.

Analisando graficamente o exemplo das lâmpadas coloridas de 100 W no período de três horas temos: Demanda (W) a 100 1 100 100. Consumo Consumo refere-se à energia consumida num intervalo de tempo, ou seja, o produto da potência (kw) da carga pelo número de horas (h) em que a mesma esteve ligada. Analisando graficamente o exemplo

Leia mais

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO 1. OS CRITÉRIOS DE DECISÃO Dentre os métodos para avaliar investimentos, que variam desde o bom senso até os mais sofisticados modelos matemáticos, três

Leia mais

04/08/2012 MODELAGEM DE DADOS. PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS. Aula 1. Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc.

04/08/2012 MODELAGEM DE DADOS. PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS. Aula 1. Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc. MODELAGEM DE DADOS PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS Aula 1 Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc. @ribeirord 1 Objetivos: Apresenta a diferença entre dado e informação e a importância

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com /

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / andre.belini@ifsp.edu.br MATÉRIA: GESTÃO DE PROJETOS Aula N : 10 Tema: Gerenciamento

Leia mais

10. Risco, Retorno e Mercado

10. Risco, Retorno e Mercado 10. Risco, Retorno e Mercado 10.1 Mercado eficiente 10.2 Risco e retorno eserados 10.3 Retorno eserado de um ortfólio 10.4 Risco na estrutura de uma carteira de ativos 1/3/2009 1 Introdução A incerteza

Leia mais

Notas metodológicas. Objetivos

Notas metodológicas. Objetivos Notas metodológicas Objetivos Qual é a população de empresa em um determinado ano? Esta é aparentemente uma pergunta simples, entretanto, existem inúmeras questões envolvidas na definição, identificação

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração Coleção Risk Tecnologia SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006 Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração RESUMO/VISÃO GERAL (visando à fusão ISO 31000

Leia mais

QFD: Quality Function Deployment QFD: CASA DA QUALIDADE - PASSO A PASSO

QFD: Quality Function Deployment QFD: CASA DA QUALIDADE - PASSO A PASSO QFD: CASA DA QUALIDADE - PASSO A PASSO 1 - INTRODUÇÃO Segundo Akao (1990), QFD é a conversão dos requisitos do consumidor em características de qualidade do produto e o desenvolvimento da qualidade de

Leia mais

Codificador de voz baseado na qualidade perceptual

Codificador de voz baseado na qualidade perceptual 617 Codificador de voz baseado na qualidade ercetual V Mostra de Pesquisa da Pós- Graduação Flávio Luis Wisnevski 1, Rubem Dutra Ribeiro Fagundes 1 (orientador), Lucio Polese Cossio 2 (bolsista) 1 Programa

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo IX Qualidade

Gerenciamento de Projetos Modulo IX Qualidade Gerenciamento de Projetos Modulo IX Qualidade Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Segunda aula de mecânica dos fluidos básica. Estática dos Fluidos capítulo 2 do livro do professor Franco Brunetti

Segunda aula de mecânica dos fluidos básica. Estática dos Fluidos capítulo 2 do livro do professor Franco Brunetti Segunda aula de mecânica dos fluidos básica Estática dos Fluidos caítulo 2 do livro do rofessor Franco Brunetti NO DESENVOLVIMENTO DESTA SEGUNDA AULA NÃO IREI ME REPORTAR DIRETAMENTE AO LIVRO MENCIONADO

Leia mais

UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini priscila_pelegrini@unemat-net.br

UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini priscila_pelegrini@unemat-net.br UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini priscila_pelegrini@unemat-net.br SINOP MT 2015-1 COMO SÃO DESENVOLVIDOS OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO? São desenvolvimento como uma estrutura

Leia mais

MODIFICAÇÃO DO TESTE DE NORMALIDADE DE SHAPIRO-WILK MULTIVARIADO DO SOFTWARE ESTATÍSTICO R

MODIFICAÇÃO DO TESTE DE NORMALIDADE DE SHAPIRO-WILK MULTIVARIADO DO SOFTWARE ESTATÍSTICO R MODIFICAÇÃO DO TESTE DE NORMALIDADE DE SHAPIRO-WILK MULTIVARIADO DO SOFTWARE ESTATÍSTICO R Roberta Bessa Veloso 1, Daniel Furtado Ferreira 2, Eric Batista Ferreira 3 INTRODUÇÃO A inferência estatística

Leia mais

Ferramentas da Qualidade. Professor: Leandro Zvirtes UDESC/CCT

Ferramentas da Qualidade. Professor: Leandro Zvirtes UDESC/CCT Ferramentas da Qualidade Professor: Leandro Zvirtes UDESC/CCT Histogramas Histograma O histograma é um gráfico de barras no qual o eixo horizontal, subdividido em vários pequenos intervalos, apresenta

Leia mais