INSS NA CONSTRUÇÃO CIVIL CND DE OBRAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL
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- Ricardo Garrido Dias
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1 INSS NA CONSTRUÇÃO CIVIL CND DE OBRAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL Martelene Carvalhaes
2 EXIGIBILIDADE DA CND A CND Certidão Negativa de Débito relativa às contribuições previdenciárias, será exigida: Pela autoridade responsável pelo poder público; Pelos órgãos de registro público; Pelas Instituições Financeiras : Nas licitações Na alienação de bens imóveis Na ocasião do registro do memorial de incorporação Na averbação de obras de construção civil Na contratação de operações de crédito
3 CND DE OBRAS 1)- Relatório de Restrições 2)- Requerer a CND. DISO Declaração e Informação sobre Obras Relação dos Prestadores de Serviços Contrato de Construção Comprovação do início da obra Comprovação do término da obra Comprovante dos recolhimentos: GFIP e notas fiscais. Comprovação da Escrituração Contábil Regular.
4 OBTENÇÃO DA CND 1 Pelo Exame dos Livros Contábeis do Responsável pela Matrícula da Obra (regra) 2 Pela Apuração da Remuneração da Mão de Obra por Aferição Indireta (exceção)
5 AFERIÇÃO INDIRETA A aferição indireta é um método ou procedimento de que dispõe o INSS para a apuração das bases de cálculo da contribuição previdenciária na impossibilidade da empresa responsável pela matrícula não provar a mão de obra utilizada na obra. A comprovação será feita pela auditoria fiscal relativa à obra, realizada com base na documentação e a escrituração contábil, quando a empresa apresentar os livros Diário e Razão revestidos das formalidades legais e na forma determinada no art. 60 da IN SRP no. 03 de 2005.
6 SITUAÇÕES EM QUE SE APLICA A AFERIÇÃO INDIRETA 1. Quando a empresa estiver desobrigada de escrituração contábil e não a possuir de forma regular. 2. Quando a empresa não apresentar os livros contábeis na forma estabelecida, ou quando a Contabilidade não espelhar a realidade econômica-financeira da empresa por omissão de qualquer lançamento contábil, ou por não registrar o movimento real da remuneração dos segurados a ser serviço, do faturamento ou do lucro. 3. Quando houver sonegação ou recusa pelo responsável, de apresentação de qualquer documento ou informação de interesse do INSS. 4. Quando os documentos ou informações de interesse do INSS forem apresentados de forma deficiente.
7 CÁLCULO DA AFERIÇÃO INDIRETA A Base de Cálculo da contribuição aferida indiretamente será obtida: 1. Com Base na Nota Fiscal ou Fatura de Prestação de Serviços. 2. Com Base na Área Construída e no Padrão de Construção. (Edificações, Reforma, Ampliações). 3. Por outra forma julgada apropriada, com base em contratos, informações prestadas aos contratantes em licitação, publicações especializadas ou em outros documentos vinculados à obra, quando não for possível a aplicação dos procedimentos previstos nos itens 1 e 2.
8 CÁLCULO DA AFERIÇÃO INDIRETA Cabe ao INSS a escolha do indicador mais apropriado para o cálculo da remuneração da mão de obra. Tal escolha recaiu sobre o CUB Custo Unitário Básico, índice divulgado pelos Sindicatos da Construção Civil. A escolha do CUB como indicador veio dar maior credibilidade ao cálculo, mas nem por isto deixa de ser arbitrário.
9 CUB A norma técnica /06 da ABNT define o processo de cálculo do valor de custo da obra através do CUB, recomendado para utilização na fase de lançamento da incorporação, e conclui os custos unitários básicos são, portanto, destinados a fins exclusivamente comparativos, no início das incorporações. O INSS adota o CUB para cálculo do custo global e da remuneração, após a conclusão da obra.
10 AFERIÇÃO INDIRETA A metodologia da aferição indireta é utilizada a princípio como parâmetro para o INSS, pois se a empresa responsável pela matrícula comprovar de recolhimentos o valor equivalente a 70% ou mais do valor aferido indiretamente a CND da obra deverá ser emitida de imediato, desde que comprovada a escrituração contábil regular.
11 O NOVO CUB A norma /6 sofreu recentemente alterações para adequar os projetos padrões utilizados no cálculo, aproximando-se da realidade da construção civil nos dias atuais. A partir de fevereiro de 2007, os sindicatos passaram a calcular o CUB de acordo com as inovações da norma. Além de novos projetos padrões a nova norma traz a inclusão de mais 3 categorias profissionais: engenheiro, mestre e vigia.
12 ENQUADRAMENTO DA OBRA Enquadrar a obra, nas edificações, tem por finalidade encontrar o CUB aplicável. O enquadramento será único por projeto, exceto naqueles casos em que é admitido o fracionamento do projeto. O enquadramento é feito considerando: a) Destinação do Imóvel: Residencial, Comercial Salas e Lojas, Comercial Andares Livres, Galpão Industrial e Projeto de Interesse Social Residencial: Residência Unifamiliar, edifício residencial, áreas comuns de conjuntos habitacionais horizontais, quando for o caso.
13 ENQUADRAMENTO DE OBRAS Comercial Andares Livres: Para imóveis cujo pavimento tipo seja composto de hall de circulação, escada, elevador e andar corrido sem a existência de pilares ou qualquer elemento de sustentação no vão, com sanitários privativos por andar. Comercial Salas e Lojas: Para os imóveis cujo pavimento-tipo seja composto de hall de circulação, escada, elevador, andar com pilares ou paredes divisórias de alvenaria e sanitários privativos por andar ou sala. Edificações destinadas a posto de gasolina que contenha instalações para lanchonete, restaurante, loja de conveniência, serviço de lava rápido, serviço de alinhamento e balanceamento de rodas, entre outros.
14 ENQUADRAMENTO DA OBRA Edificações classificadas como hotel, motel, spa e hospital poderão ser enquadradas tanto como CAL como CSL, dependendo das especificações do pavimento tipo, de acordo com a definição de cada projeto.
15 ENQUADRAMENTO DA OBRA Galpão Industrial: Para imóveis compostos de galpão com ou sem área administrativa, banheiros, vestiário e depósito, tais como: Pavilhão industrial, oficina mecânica, posto de gasolina apenas com as especificações acima, pavilhão de feiras, eventos ou exposições, depósito fechado, telheiro, silo, tanque ou reservatório, barracão, hangar, ginásio de esportes e estádio de futebol, estacionamento térreo e estábulo.
16 ENQUADRAMENTO DA OBRA Projeto de Interesse Social: Casa popular ou conjunto habitacional popular, assim considerados: Casa popular:construção residencial construída com mão de obra assalariada, com área total de até 70 m2, classificada como econômica, popular ou outra denominação equivalente nas posturas sobre obras do município. Conjunto habitacional popular o complexo constituído por unidades habitacionais com área de uso privativo não superior a 70m2.
17 ENQUADRAMENTO DA OBRA b) Número de Pavimentos: R1 Residência Unifamiliar R8 Até 10 pavimentos, incluindo garagens e pilotis. R16 Acima de 10 pavimentos CAL8 Andares livres, qualquer número de pavimentos. CSL 8 Até 10 pavimentos CSL16 Acima de 10 pavimentos GI Galpão Industrial PIS Casa Popular e Conjunto Habitacional Popular
18 ENQUADRAMENTO DA OBRA c) Padrão da obra Residenciais: Baixo até 2 banheiros Normal com 3 banheiros Alto 4 banheiros ou mais Comercial Andares Livres = Padrão Normal Comercial Salas e Lojas = Padrão Normal
19 Encontrar o CUB da obra Serão utilizadas as tabelas do CUB divulgados pelos Sindicatos da Construção Civil do local da obra. Exemplo: R-1 Normal 880,59 R-8 Normal 727,42 CAL Normal 842,48 CSL Normal 717,47
20 Tabela de Mão de Obra Tipo da obra: 11 Alvenaria 12 Madeira ou mista 12 Estrutura de metal, pré-fabricada ou prémoldada. 12 Quando pelo menos 50% das paredes externas forem de madeira, metal, pré-moldado ou pré-fabricado.
21 Tabela de Mão de Obra Área Tipo 11 Tipo 12 Até 100 m2 4% 2% PIS 11 PIS 12 Acima de 100 até 200 m2 8% 5% Acima de 200 até 300 m2 14% 11% Acima de 300 m2 20% 15% Casa Popular PIS 12% 7%
22 CÁLCULO ÁREA CUB CGO % MO RMT 100,00m 951, ,00 4% 3.804,16 100,00m 951, ,00 8% 7.608,32 100,00m 951, ,00 14% , ,50 951, ,68 20% , , , ,78 Para emissão da CND sem fiscalização 70% ,04 da remuneração dos trabalhadores lançadas em GFIP. No caso de recolhimentos inferiores a 70% será realizada a auditoria nos livros Diário e Razão, no prazo de 10 dias e emitida a CND.
23 AFERIÇÃO INDIRETA No caso da empresa não possuir contabilidade regular e na forma prevista na legislação. Deverá pagar o valor equivalente a 36,8% da remuneração aferida indiretamente, sendo que deste valor serão deduzidos os recolhimentos efetuados referentes aos serviços e categorias profissionais que compõem o cálculo do CUB. Remuneração: R$ ,78 Contribuição para o INSS: R$ ,85
24 Análise dos Valores 1o. Custo do INSS sobre o custo da obra. Custo Global da Obra R$ ,68 Remuneração (19,81%) R$ ,78 INSS Devido R$ ,85 Custo do INSS s/ o custo total: 7,29% 2o. Custo do INSS sobre a Receita Bruta Receita Bruta (30%mb) R$ ,38 INSS devido R$ ,85 Custo do INSS s/ a Receita Bruta 5,61%
25 Carga Tributária dos Empreendimentos Imobiliários IR e CSLL (lucro presumido) 2,88 % PIS e COFINS 3,65 % ISS (média) 2,50 % INSS 5,61 % TOTAL 14,64% A Contribuição previdenciária representa 38,32% da carga tributária.
26 AFERIÇÃO INDIRETA COM BASE NAS NOTAS FISCAIS A Contribuição Previdenciária sobre a remuneração dos trabalhadores aferida indiretamente será calculada da seguinte forma: A Remuneração será no mínimo 40% do Valor dos Serviços O Valor dos Serviços contido no total das Notas Fiscais será determinado considerando o tipo de serviço e a espécie de empreitada
27 AFERIÇÃO INDIRETA COM BASE NAS NOTAS FISCAIS Contrato Valor dos Serviços Valor da Remuneração Empreitada só de mão de obra Empreitada mista - com o valor dos materiais expresso no contrato Empreitada mista cujo valor dos materiais não esteja expresso no contrato. O Valor Total da Nota Fiscal O Valor Total da NF deduzido do valor dos materiais. No mínimo 50% do valor da NF 40% do Valor dos Serviços 40% do Valor dos Serviços 40% do Valor dos Serviços
28 Obrigado pela atenção Martelene Carvalhaes
Estado Do Rio Grande Do Sul Município de Torres Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Gestão
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