PREFEITURA MUNICIPAL DE JOINVILLE SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE ENSINO. 1º ao 9º ano

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1 PREFEITURA MUNICIPAL DE JOINVILLE SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE ENSINO ENSINO RELIGIOSO 1º ao 9º ano

2 PROGRAMA DE ENSINO INTRODUÇÃO O Programa de Ensino da Secretaria de Educação de Joinville tem como finalidade estabelecer a proposta educacional do município na organização do sistema e das unidades escolares. Este documento procura adequar-se às mudanças no contexto municipal e nacional, atendendo às demandas da Educação do Ensino Fundamental. Ao considerar que o conhecimento é algo a ser construído pelo sujeito na interação com o professor, com seus colegas e com o próprio conhecimento, a Secretaria Municipal de Educação procura direcionar o Programa de Ensino em uma abordagem sóciointeracionista, na qual concebe a aprendizagem enquanto ação que se realiza na interação com o professor, com seus colegas e com o próprio conhecimento. A aprendizagem acontece por meio da internalização, a partir de um processo anterior, de troca, que possui uma dimensão coletiva. Segundo Vigotsky (1998), a aprendizagem deflagra vários processos internos de desenvolvimento mental, que tomam corpo somente quando o sujeito interage com objetos e sujeitos em cooperação. Uma vez internalizados esses processos tornam-se parte das aquisições do desenvolvimento. Nessa perspectiva, o aluno não é apenas ativo, mas interativo, porque forma conhecimentos e se constitui a partir de relações intra e interpessoais. É na troca com outros sujeitos e consigo próprio que se vão internalizando conhecimentos, papéis e funções sociais, o que permite a formação de conhecimentos e da própria consciência. Desse modo, os conteúdos ensinados na escola, estão intimamente relacionados com os conhecimentos que foram acumulados pela experiência social da humanidade e que necessitam ser selecionados, organizados e ensinados pela escola, bem como os conteúdos relacionados às habilidades e os hábitos que estão vinculados aos conhecimentos que incluem os métodos e procedimentos de 2

3 aprendizagem e de estudo e, finalmente os conhecimentos vinculados aos valores e atitudes que envolvem os modos de agir, de sentir e de viver em nossa sociedade. Nesse contexto, a escola torna-se um espaço de síntese, na qual a informação domina, porém o conhecimento liberta, na medida em que o sujeito aprende a como pensar, isto é, a investigar, argumentar, utilizar os conceitos, comunicar-se, integrando informações, mas também produzindo, criando e assumindo a condição de sujeito da própria aprendizagem. Escola que se ocupa em garantir a todos; a possibilidade de uma formação cultural e científica, na qual permite uma atitude autônoma, criativa e construtiva com a cultura em suas várias manifestações. PERFIL DO PROFESSOR O papel do professor em um ambiente interacionista necessita deixar de ser provedor de informações para ser mediador do conhecimento, isto é, o professor deve saber que tipo de informação é relevante para cada momento e qual o tipo de informação que ajuda a criança a progredir. Ele não é, portanto, simplesmente um transmissor de informação; seu papel deve ser o de fazer coincidir a informação que oferece com a necessidade da criança, de tal maneira que resulte coerente a tarefa a que se propõe. (TEBEROSKY, 2000, p.26). Uma ação pedagógica que motiva o grupo e monitora a participação dos alunos em seu processo de aprendizagem, necessita que professores desenvolvam as seguintes habilidades: Ser pesquisador; Conhecer os objetivos gerais e específicos do ensino; 3

4 Socializar com os alunos o plano de curso; Elaborar material didático ou de apoio, próprio; Encorajar o diálogo e prover métodos de organização das ideais; Criar condições para o melhor desenvolvimento da aprendizagem, diagnosticando as necessidades dos estudantes e mostrando caminhos de acesso ao conhecimento; Promover atualizações constantes dos alunos, estimulando e administrando a curiosidade que é fonte do saber ; Estar atento ao desenvolvimento do trabalho; Ser orientador do trabalho conjunto, coletivo e individual; incentivando e acompanhando a participação dos alunos; Saber elaborar um projeto, atualizar permanentemente este projeto e comprometer-se com o desempenho do aluno; Avaliar o desempenho dos alunos; Apresentar aos alunos os procedimentos de avaliação; Elaborar provas com clareza e objetividade; Mostrar-se disponível para atender as solicitações e dúvidas dos alunos; Ter um bom relacionamento com os alunos, mesmo em momentos de conflito; 4

5 Além disso, o professor terá que ser sensível às dificuldades de interações dos sujeitos, evitando o isolamento de alguns, incentivando questões de debates e atividades que possibilitem os alunos aproveitarem ao máximo os recursos do ensino com o objetivo de promover a aprendizagem. Na perspectiva interacionista o professor tem o papel explícito de interferir no processo, diferentemente de situações informais na qual a criança aprende por imersão em um ambiente cultural. Portanto, é papel do docente provocar avanços nos alunos e isso se torna possível com sua interferência na zona proximal, ou seja, quando considera os conhecimentos prévios que os alunos já possuem, sua história e seus saberes. O PAPEL DO ALUNO No ambiente de aprendizagem interacionista os alunos assumem a função de construtores de conhecimento, em contraposição à atitude que considera o aluno apenas como um receptor passivo. Desse modo, [...] a criança é o elemento ativo do processo ensinoaprendizagem. É ele o sujeito ativo que põe em jogo toda a sua capacidade intelectual nesse processo. A criança, portanto, é capaz também de influir nas atuações de seus companheiros, é capaz de ensinar o que ela sabe ou colocar dúvidas para seus colegas. (TEBEROSKY, 2000, p.24). Desse modo, os alunos tornam-se agentes de busca, seleção e assimilação das informações, isto é, participantes ativos e interativos. Trata-se antes de tudo, de uma aprendizagem nas quais permitem que os alunos desenvolvam outras habilidades: Desenvolver sentimento de parceria; Ter capacidade de contribuição; Ser capaz de argumentar, questionar com propriedade, propor e contrapor com fundamentação; 5

6 Ser pesquisador e crítico; Adotar e manter uma postura cordial, cooperativa e construtiva; Estar atento ao desenvolvimento do trabalho; Participar sempre que possível, e de forma ordenada objetivando contribuir e/ou sanar dúvidas. Em síntese, esse aluno aprende que o mundo moderno exige dos sujeitos uma formação que envolva raciocínio lógico, criatividade, espírito de investigação, diálogo com as situações e com o mundo, capacidade produtiva e vivência de cidadania e para isto, é fundamental que desempenhem um papel atuante na sua própria formação. As experiências interacionistas de aprendizagem contribuem para o ensino de qualidade a todos os alunos, na medida em que há uma transformação da relação aluno/professor/conteúdo e conseqüentemente na qualidade de ensino. AVALIAÇÃO [...] o fator singular mais importante que influencia a aprendizagem é aquilo que o aprendiz já conhece. Descubra o que ele sabe e baseie nisso os seus ensinamentos.(ausubel) A avaliação é um instrumento de aprendizagem que provoca reflexão. É a ação de acompanhamento, de conhecimento sobre o aluno, e possibilita uma continuidade progressiva no entendimento da aprendizagem. Segundo Perrenoud, (1999, p. 145) [...] a 6

7 avaliação está no centro do sistema didático e do sistema de ensino. [...] de uma avaliação que ajude o aluno aprender e o professor a ensinar. A avaliação necessita ser realizada num processo cooperativo, progressivo e contínuo, que permite ao professor verificar os objetivos propostos (com sua forma de ensinar e avaliar), reformular seu projeto educativo, reconhecer o avanço nas aprendizagens de seus alunos e, rever sua atuação. Aos alunos permitem tomar conhecimento de sua aprendizagem, sentir-se valorizado no seu esforço, "[...] atualizando seu conhecimento e refletindo sobre as diversas experiências de aprendizagem. De acordo com os PCNER, (1997, p. 42) a avaliação do processo ensino-aprendizagem é processual e interpõem-se aos objetivos, os conteúdos e a prática educativa. Ela acontece no decorrer das seguintes etapas: 1. Avaliação inicial: Investigativa, isto é, análise dos dados para a compreensão do processo do aluno e para fornecer subsídios ao professor para refletir e planejar suas intervenções. 2. Avaliação Formativa: Formal e sistemática e abrange a avaliação dos conteúdos significativos, e que levem ao conhecimento. 3. Avaliação final: Consiste na aferição dos resultados de todo o período de aprendizagem de acordo com os objetivos. Nessa etapa se avaliam alguns conteúdos essenciais e se determina os novos a eles relacionados para serem ensinados. Dessa forma, a avaliação é uma prática que tem como função criar condições para que todos os alunos desenvolvam suas capacidades, aprendam os conteúdos necessários para construir instrumentos de compreensão da realidade e de participação em relações sociais, políticas e culturais diversificadas e cada vez mais amplas, condições estas fundamentais para o exercício da cidadania na construção de uma sociedade democrática e não excludente. A ação da escola em propiciar um conjunto de práticas pré-estabelecidas tem o propósito de contribuir para que os alunos se apropriem de conteúdos sociais e culturais de maneira crítica e construtiva. Deseja-se que, ao longo da escolaridade, cada indivíduo 7

8 chegue a tomar decisões por si só, a se autogovernar, a refletir e enfrentar diferentes situações com seus próprios recursos. Portanto, é importante que desde as séries iniciais o ensino promova a autonomia, o que ocorre através de aproximações sucessivas, cada vez mais apropriadas. A aprendizagem de determinados procedimentos e atitudes é essencial na construção da autonomia intelectual e moral do aluno: planejar a realização de uma tarefa, identificar formas de resolver um problema, saber formular boas perguntas e boas respostas, levantar hipóteses e buscar meios de verificá-las, validar raciocínios, saber resolver conflitos, cuidar da própria saúde e da de outros, colocar-se no lugar do outro para melhor refletir sobre uma determinada situação, considerar as regras estabelecidas. Procedimentos e atitudes dessa natureza são objetos de aprendizagem escolar, ou seja, a escola deve criar situações que auxiliem os alunos a se tornarem protagonistas de sua própria aprendizagem. Assim sendo, a avaliação toma uma dimensão própria quando acreditamos que aprendizagem acontece em processo. Nessa perspectiva, avaliar significa explicitar o processo de ensino e aprendizagem, consiste em algo essencial a todas as atividades humanas, não podendo ser pensada como algo estanque e isolada. Neste contexto, passa a ser uma ferramenta de verificação da eficácia do método didático-pedagógico do professor e em relação aos alunos, dará a eles a oportunidade de verificar suas dificuldades e necessidades na construção do conhecimento. 8

9 ENSINO E A APRENDIZAGEM DO RELIGIOSO NO ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO - A RELAÇÃO DO SER HUMANO COM O TRANSCENDENTE. A harmonia entre as Religiões é um pressuposto para a paz entre as nações. Hans Küng 1. Nova sensibilidade religiosa no ensino religioso O Ensino Religioso, assegurado no artigo 33 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº , de 20 de dezembro de 1996, "[...] constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de Ensino Fundamental, assegurando o respeito à diversidade cultural e religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo, visa o significado da existência humana em sua cultura e religiosidade, possibilitando garantir ao cidadão o acesso ao fenômeno religioso e ao conhecimento de suas manifestações nas diferentes denominações religiosas. O fenômeno religioso torna-se para essa disciplina o objeto de estudo, o qual se compreende como um processo na busca da transcendência, podendo ser, segundo o FONAPER Fórum Nacional Permanente de Ensino Religioso (2000 p. 16): desde a experiência pessoal da Transcendência até a experiência religiosa na partilha do grupo; desde a vivência em comunidade até a institucionalização pelas Tradições Religiosas. Nesse sentido, o que se busca nas escolas é o diálogo construído a partir do diferente (do outro) e da reverência ao Transcendente. Ninguém duvida da importância que teve e continuam tendo as idéias religiosas na vida das pessoas, sejam elas desta ou daquela religião. As diversas e profundas mudanças acontecidas no decurso das últimas décadas tiveram fortes impactos sobre a vivência da fé, seus efeitos e reflexos sobre o ser humano. As pesquisas mostram que vivemos num mundo plural em todos os aspectos e 9

10 dimensões. A pluralidade e o encurtamento de fronteiras advindos da globalização afetam não apenas as esferas econômica e social, mas também a política, a cultural e a religiosa. A realidade apresenta dimensões que extrapolam a compreensão das ciências, como é o caso da dimensão religiosa. A abordagem científica, sem dúvida, traz grandes contribuições para a compreensão do fenômeno religioso, porém não dá conta de explicar aquilo que é específica experiência religiosa: sua referência à transcendência, ao sagrado, que lhe confere identidade como fenômeno propriamente religioso. O estudo do fenômeno religioso, no que ele tem de específico, de original, sua referência à transcendência, a experiência religiosa, que lhe confere identidade como fenômeno propriamente religioso, são tarefa e desafio. A originalidade da religião requer uma abordagem específica, além de seu estudo na ótica das ciências humanas. O Ensino Religioso como componente curricular, entendido como área de conhecimento, tem como objeto de estudo o fenômeno religioso, tendo como finalidade o desenvolvimento integral do ser humano, o cultivo da dimensão religiosa, a busca do sentido profundo e radical da existência humana e de suas conseqüências na convivência social, sendo um desafio para os educadores em tempos pós-modernos, tempos de transição, de busca e de incertezas, de problemas e de interrogações e de muitas respostas. Segundo o autor Queiroz (1996, p. 26): A modernidade foi marcada pela virada antropocêntrica, colocou o homem no centro do universo. Hoje se fala em virada cosmocêntrica. O ser humano deixa de ser visto como o centro e senhor da natureza e se descobre cidadão do mundo. Todos os seres criados recuperam sua dignidade e passam a ser respeitados. Nesta compreensão, a Proposta Curricular de Implementação do Ensino Religioso de Santa Catarina (2001, p. 9) afirma que a disciplina do Ensino Religioso: Não trata apenas de questões de transmissão de meras normas de conduta. Trata-se de proporcionar, na educação escolar, oportunidades para que o educando descubra o sentido mais profundo da existência; encontre caminhos e objetivos adequados para a sua realização; e valores que lhe norteiem o sentido pleno da própria vida, conferindo-lhe especial dignidade como ser humano e respeito por si mesmo, pelos outros e pela natureza. 10

11 Esta nova perspectiva repercute necessariamente no respeito às diferentes culturas e grupos que a constituem. A sociedade brasileira, por conseguinte a sociedade joinvilense, é formada não só por diferentes raças, como também por imigrantes de outros países. Sabemos que as regiões brasileiras têm características culturais bastante diversas e que a convivência entre os grupos diferenciados, no plano social e cultural, muitas vezes é marcada pelo preconceito. Mas, não é possível respeitar e valorizar o que não se conhece. A escola, como local de diálogo, do aprender a conviver, vivenciando a própria cultura, se torna capaz de entender e respeitar as diversas formas de expressão cultural, cujo substrato religioso colabora no aprofundamento para a autêntica cidadania. De acordo com o FONAPER (2001, p. 14): Pedagogicamente, é necessário entender as relações que se estabelecem entre as concepções de Ensino Religioso e sua conseqüente prática no cotidiano da sala de aula, em que a concepção, forçosamente, determina a relação de ensino-aprendizagem, por meio do tratamento didático, da metodologia utilizada e da avaliação. Atualmente, há necessidade do esforço de todos para que o Ensino Religioso busque caminhos que envolvam todas as religiões. Essa disciplina deverá dar uma visão orgânica do mundo, situando a pessoa humana como parte integrante deste universo, despertando e orientando a religiosidade subjetiva do educando, servindo-se da linguagem simbólico-intuitiva, trabalhando com valores essenciais à Vida, enquanto Bem Supremo. Nesse sentido, os conceitos pedagógicos e científicos perduram demonstrando que não existe dicotomia entre ciência e fé, mas, sim, um fortalecimento desta, na descoberta de valores humanos que estão implícitos em todas as religiões. O Ensino Religioso, estabelece seus critérios para a organização e seleção de conteúdos e os objetivos para essa área do conhecimento, tendo como característica a valorização do pluralismo e da diversidade cultural presentes na sociedade brasileira, facilitando a compreensão das formas que exprimem o Transcendente na superação da finitude humana. De acordo com FONAPER (1997, p ), os critérios para os blocos de conteúdo são os seguintes: Cultura e Tradições Religiosas: Trata de assuntos como a função e valores da tradição religiosa, relação entre tradição religiosa e ética, teodicéia, tradição religiosa natural e revelada, existência e destino do ser humano. 11

12 Escrituras sagradas: São os textos que transmitem a mensagem do Transcendente de acordo com a fé dos seguidores, nos quais, pela revelação, cada forma de afirmar o Transcendente faz conhecer aos seres humanos seus mistérios e sua vontade, dando origem às tradições. Nas tradições religiosas que não tem o texto escrito, a comunicação acontece por meio da tradição oral. Teologias: São os conhecimentos elaborados sobre o Transcendente, de modo organizado ou sistematizado, onde as religiões têm como finalidade transmiti-los para os seus fiéis. Ritos: É a série de práticas celebrativas das tradições religiosas, formando um conjunto de rituais, símbolos e espiritualidades. Ethos: É a forma interior da moral humana em que se realiza o próprio sentido do ser. [...] Essa moral está iluminada pela ética, cujas funções são muitas, salientando-se a crítica e a utópica. [...] Essa dupla função concretiza-se na busca de fins e de significados, na necessidade de utopias globais e no valor inalienável do ser humano e de todos os seres. Desta forma, a Proposta Curricular de Santa Catarina Implementação do Ensino Religioso (2001, p ) traz como conceitos essenciais: ser humano, conhecimento revelado, conhecimento elaborado, diversidade das práticas e caminhos de reintegração. O tratamento didático para essa disciplina se realiza em nível de análise e conhecimento, na pluralidade cultural da sala de aula, criando um ambiente favorável ao ensino-aprendizagem da prática vigente. O que se propõem através do conhecimento religioso é que o educando compreenda as diversas manifestações religiosas presentes no cotidiano, preservando o respeito pela crença religiosa de cada um, sem impor de forma alguma aos educandos a própria crença, pois o Ensino Religioso, de acordo com artigo 33 da Lei 9.394/96 não pode ser proselitista. Nesse sentido, pressupõem a organização social das atividades, organização do espaço e do tempo, seleção e critérios de uso de materiais e recursos da seguinte forma: Pela organização social das atividades a fim de produzir o diálogo; 12

13 Pela organização do tempo e do espaço, no aqui e agora, pela observação direta, pois o sagrado acontece no cotidiano e está presente na sala de aula; Na seleção e critérios de uso de materiais e recursos, busca-se a colaboração de cada educando na indicação ou no fornecimento de seus símbolos, a origem histórica, os ritos e os mitos da sua tradição religiosa; Fazer da escola e sala de aula um lugar atento para o fenômeno religioso é propiciar ao educando a experiência de ser livre, gerador, intérprete e condutor de sentido de sua própria vida. (FONAPER, 1997, p. 41). 2. Objetivos Gerais do Ensino para o Ensino Fundamental Proporcionar o conhecimento dos elementos básicos que compõem o fenômeno religioso, a partir das experiências religiosas percebidas no contexto do educando. Subsidiar o educando na formulação do questionamento existencial, em profundidade, para buscar sua própria resposta baseada em informações previamente dadas / compartilhadas. Analisar o papel das tradições religiosas na estruturação e manutenção das diferentes culturas e manifestações socioculturais. Facilitar a compreensão do significado das afirmações e verdades de fé das tradições religiosas. Refletir o sentido da atitude moral como conseqüência do fenômeno religioso e expressão da consciência e da resposta pessoal e comunitária do ser humano. 13

14 Possibilitar esclarecimento sobre o direito à diferença na construção de estruturas religiosas que têm na liberdade o seu valor inalienável. (FONAPER, 1997, p ). 3. Competências do Ensino Religioso no Ensino Fundamental 3.1 Aprender a aprender o conhecimento do fenômeno religioso Conhecer os elementos básicos que compõem o fenômeno religioso a partir das experiências religiosas no contexto do educando. Conhecer o Fenômeno Religioso das diversas tradições religiosas. Pesquisar em diversas fontes sobre as culturas, filosofia, história, sociologia e psicologia das tradições religiosas. Identificar nas teologias das diversas religiões os seus conhecimentos elaborados enquanto divindades, verdades de fé e vida além morte. Ler e ouvir textos sagrados de transmissão escrita e oral que apresentam a revelação, as histórias sagradas, o contexto cultural e a exegese. Conhecer as práticas celebrativas com foco nos rituais, nos símbolos e nas espiritualidades das diversas tradições religiosas. Identificar o conjunto de normas e de valores éticos das diversas tradições religiosas. 14

15 Compreender que as representações do Transcendente diante de uma determinada tradição religiosa são valores supremo de uma cultura e expressão de sua relação com a transcendência. 3.2 Aprender a ser na plenitude Compreender a sua identidade religiosa numa construção em reciprocidade com o outro e na percepção da idéia do Transcendente. Interagir com a diversidade religiosa constituída no cotidiano da sala de aula. Refletir o sentido da atitude ética e moral como conseqüência do fenômeno religioso, da expressão da consciência, da resposta pessoal e da comunidade do ser humano. Perceber que todas as tradições religiosas trazem seus valores éticos e morais e que são importantes para as normas de convivência social. Ter uma atitude de reverência ao sagrado, tanto no contexto de sua cultura religiosa quanto na do outro. 3.3 Aprender a conviver diante da pluralidade e a diversidade religiosa. Interagir e dialogar com a diversidade religiosa constituída na sala de aula. Perceber que todas as tradições religiosas trazem seus valores éticos e morais e que elas são importantes para a relação de convivência. 15

16 Respeitar os valores das diversas denominações religiosas contextualizadas na sala de aula. Compreender que todas as pessoas podem manifestar-se religiosamente, embora de maneiras diferentes. 3.4 Aprender a fazer no sentido de aproximação na relação com Transcendente. Expor no cotidiano da sala de aula, enquanto conhecimento socializado, a sua identidade religiosa, permitindo que o outro também manifeste a sua tradição religiosa. Analisar o papel das tradições religiosas na estruturação e manutenção das diferentes culturas e manifestações socioculturais. Estabelecer uma atitude de diálogo e de convivência com a diversidade das práticas religiosas. Reverenciar o sagrado, no sentido de valorizar a sua identidade religiosa, e respeitar a do outro nas diversas experiências religiosas. AVALIAÇÃO A avaliação no Ensino Religioso é um instrumento de aprendizagem que provoca reflexão. É a ação de acompanhamento, de conhecimento do estágio em que o educando se encontra, que possibilita uma continuidade progressiva no entendimento do fenômeno religioso. Segundo Perrenoud, (1999, p. 145) [...] a avaliação está no centro do sistema didático e do sistema de ensino. [...] de uma avaliação que ajude o aluno a aprender e o professor a ensinar. 16

17 A avaliação no Ensino Religioso é realizada num processo cooperativo, progressivo e contínuo, permitindo ao educador verificar os objetivos propostos (com sua forma de ensinar e avaliar), reformular seu projeto educativo, reconhecer o crescimento do educando, rever sua atuação. Ao educando, permite tomar conhecimento do seu crescimento, sentir-se valorizado no seu esforço, "[...] atualizando seu conhecimento, refletindo sobre as diversas experiências religiosas a sua volta, percebendo o florescer do seu questionamento existencial, formulando respostas devidas, analisando o papel das tradições religiosas na estruturação e na manutenção das diferentes culturas, compreendendo o significado das afirmações e verdades de fé nas tradições e refletindo a atitude moral diferenciada como conseqüência do fenômeno religioso". (PCNER, 1997, p. 40) De acordo com os PCNER, (1997, p. 42), a avaliação do processo ensino-aprendizagem interpõem-se aos objetivos, os conteúdos e à prática educativa e acontece no decorrer das seguintes etapas: 1 - Avaliação inicial: Investigativa. 2 - Avaliação Formativa: Formal e sistemática, abrangendo a avaliação dos conteúdos significativos e que levem ao conhecimento. 3 - Avaliação final: Consiste na aferição dos resultados de todo o período de aprendizagem, de acordo com os objetivos. Nessa etapa, se avaliam alguns conteúdos essenciais e se determina os novos a eles relacionados para serem ensinados. Emidia da Silva Teresinha Maria Mocellin 17

18 Objetivo Geral da Disciplina de Ensino Religioso: - Propiciar o conhecimento sobre o Fenômeno Religioso, analisando e compreendendo as diferentes manifestações do sagrado, a partir da realidade sociocultural e da comunidade na qual está inserido, contribuindo para a construção da cidadania, promovendo o diálogo inter-religioso, o respeito às diferenças, a superação de preconceitos e o estabelecimento de relações democráticas e humanizadoras. 18

19 Primeiro Ano Objetivo Específico do Ano: Proporcionar ao educando a compreensão de sua identidade religiosa numa construção em reciprocidade com o outro, por meio da sua história e dos símbolos religiosos. Conteúdos Objetivos do Trimestre Primeiro Trimestre Alteridade: - Minha história de vida. - Minha identidade religiosa. - Expressar a história de vida, identificando sua identidade religiosa. Segundo Trimestre Alteridade: - A minha relação com o outro. - Sabendo conviver. - Compreender que a minha identidade religiosa se constitui na presença do outro: na relação com a minha família, na minha comunidade religiosa, na minha comunidade escolar e no próprio meio em que vivo. - Perceber que se pode dialogar e conviver de forma ética diante da diversidade religiosa. Terceiro Trimestre Símbolos que fazem parte da vida: - Símbolos que você conhece - Símbolos religiosos na vida das pessoas - Identificar e compreender o que significam os símbolos religiosos para as pessoas da sua Tradição Religiosa, como também da Tradição Religiosa dos seus colegas. 19

20 Segundo Ano Objetivo Específico do Ano: Proporcionar ao educando a compreensão de sua identidade religiosa numa construção em reciprocidade com o outro e na percepção da idéia do Transcendente, expressas através dos símbolos religiosos na vida e na convivência das pessoas. Conteúdos Objetivos do Trimestre Primeiro Trimestre Segundo Trimestre Alteridade: - Eu e outro: convivendo na família, na comunidade escolar e na comunidade religiosa. Símbolos Religiosos: - Símbolos religiosos na vida das pessoas. - Os símbolos religiosos dão idéia do Transcendente. - Perceber que a minha identidade religiosa se constitui na presença do outro e interagir com a diversidade religiosa. - Identificar o significado dos símbolos e estabelecer relações entre os símbolos religiosos apresentados no contexto da sala de aula para compreender a importância dos símbolos na vida das pessoas. Terceiro Trimestre A Idéia do Transcendente se constrói de diversas maneiras - Símbolos (imagens e gestos) e músicas. - Compreender que pode expressar a idéia do Transcendente de diversas maneiras: nos símbolos, nos gestos, nas músicas, nos diferentes nomes do Transcendente. - Considerar a diversidade das práticas religiosas respeitando as diferentes Tradições Religiosas. 20

21 Terceiro Ano Objetivo Específico do Ano: Propiciar ao educando o entendimento dos diferentes significados dos símbolos religiosos na vida e convivência das pessoas e grupos, assim como o valor da reverência ao Transcendente, que Um só é expresso de maneiras diversas pela simbologia religiosa. Dessa forma, propondo ao educando maior abertura e compromisso consigo mesmo, com o próximo e a comunidade. Conteúdos Objetivos do Trimestre Primeiro Trimestre Alteridade - Convivendo com o outro e suas Tradições Religiosas. - Os valores das diversas Tradições Religiosas se aproximam - Compreender as normas de convivência para o relacionamento com o outro, respeitando a alteridade. - Conhecer os valores das Tradições Religiosas presentes em sala de aula. Segundo Trimestre Símbolos Religiosos: - Sinais e valores como força de expressão de fé - Símbolos utilizados nas celebrações religiosas da comunidade - Refletir que o sentido de determinados símbolos podem ter sentidos diferentes para as pessoas, o que denota as diferentes histórias culturais e religiosas. - Identificar e compreender o que significam os símbolos religiosos para as pessoas da sua Tradição Religiosa, como também da Tradição Religiosa dos seus colegas. Terceiro Trimestre A idéia do Transcendente se constrói de diversas maneiras - Textos Sagrados escritos. - Compreender que pode expressar a idéia do Transcendente de diversas maneiras: dos símbolos, dos gestos, das músicas, dos textos informativos e sagrados, dos diferentes nomes do Transcendente. 21

22 Quarto Ano Objetivo Específico do Ano: Compreender que todas as pessoas podem manifestar-se religiosamente, embora de maneiras diferentes. Conteúdos Objetivos do Trimestre Primeiro Trimestre Rituais: - Compreensão dos rituais nas tradições religiosas. - Celebrações, práticas religiosas e relação com o Transcendente. - Identificar as crenças, as doutrinas e os rituais das diferentes práticas religiosas presentes na sala de aula e compreender as suas manifestações. - Constatar que as práticas religiosas são diferentes entre si, porém têm a mesma função: a ligação entre o ser humano e o Transcendente. Segundo Trimestre Divindades: - As práticas religiosas e as representações do Transcendente. Histórias das narrativas sagradas orais e escritas: - Tradição oral: ensinamentos e provérbios. - Compreender que as práticas religiosas nas diversas tradições são manifestações da relação com a Transcendência. - Compreender o conceito de textos sagrados orais e identificar a função dos mesmos na vida das comunidades por meio de provérbios das tradições africanas e indígenas. Terceiro Trimestre Histórias das narrativas sagradas orais e escritas - Tradição escrita: ensinamentos e provérbios - Compreender o conceito de textos sagrados escritos e identificar a função dos mesmos na vida das comunidades por meio de provérbios, parábolas, histórias e narrativas das Tradições judaica, cristã e islâmica. 22

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24 Quinto Ano Objetivo Específico do Ano: Propiciar ao educando a compreensão das representações do Transcendente, na Tradição Religiosa, como valor supremo de uma cultura e expressão de sua relação com o Transcendente, permitindo que as pessoas manifestem sua religiosidade por meio expressando suas diferenças na sociedade. Conteúdos Primeiro Trimestre As representações do Transcendente: Valor supremo do povo. Religiosidade: religião e igreja. Comunidade: espaços de celebração da fé. Objetivos do Trimestre - Perceber que as representações do Transcendente de cada tradição religiosa se constituem no valor supremo de uma cultura. - Identificar os significados das terminologias: religiosidade, religião e igreja. - Compreender que através dos rituais, das doutrinas, das crenças, os grupos religiosos manifestam a sua busca pela transcendência como também se vive a mística religiosa. Segundo Trimestre Religiões proféticas: Judaísmo, Islamismo e Cristianismo. Religiões proféticas: - Cristianismo: símbolos. - Entender o que são religiões proféticas e identificar que se constituem no Judaísmo, no Cristianismo e no Islamismo. - Refletir sobre os principais símbolos religiosos no Cristianismo e compreender que um determinado símbolo dentro das igrejas cristãs pode ter diferentes sentidos. Terceiro Trimestre Religiões proféticas: - Cristianismo: celebrações e textos sagrados. - Conhecer e respeitar as identidades religiosas, sociais e históricas do Cristianismo. - Compreender que os textos sagrados têm a representação da história, da fé e da religiosidade dos grupos religiosos. 24

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26 Quinto Ano Objetivo Específico do Ano: Propiciar ao educando a compreensão das representações do Transcendente, na Tradição Religiosa, como valor supremo de uma cultura e expressão de sua relação com o Transcendente, permitindo que as pessoas manifestem sua religiosidade por meio expressando suas diferenças na sociedade. Conteúdos Primeiro Trimestre As representações do Transcendente: Valor supremo do povo. Religiosidade: religião e igreja. Comunidade: espaços de celebração da fé. Objetivos do Trimestre - Perceber que as representações do Transcendente de cada tradição religiosa se constituem no valor supremo de uma cultura. - Identificar os significados das terminologias: religiosidade, religião e igreja. - Compreender que através dos rituais, das doutrinas, das crenças, os grupos religiosos manifestam a sua busca pela transcendência como também se vive a mística religiosa. Segundo Trimestre Religiões proféticas: Judaísmo, Islamismo e Cristianismo. Religiões proféticas: - Cristianismo: símbolos. - Entender o que são religiões proféticas e identificar que se constituem no Judaísmo, no Cristianismo e no Islamismo. - Refletir sobre os principais símbolos religiosos no Cristianismo e compreender que um determinado símbolo dentro das igrejas cristãs pode ter diferentes sentidos. Terceiro Trimestre Religiões proféticas: - Cristianismo: celebrações e textos sagrados. - Conhecer e respeitar as identidades religiosas, sociais e históricas do Cristianismo. - Compreender que os textos sagrados têm a representação da história, da fé e da religiosidade dos grupos religiosos. 26

27 Sexto Ano Objetivo Específico do Ano: Propiciar ao educando o conhecimento da formação da ideia do Transcendente na evolução da estrutura religiosa, percebendo-a como ideia orientadora e referente para a vida. Conteúdos Objetivos do Trimestre Primeiro Trimestre - Terminologia, Conceitos e Definições do Ensino Religioso: Transcendente religião/religiosidade, igrejas, fenômeno religioso e ensino religioso. -O ser humano: -Os significados do Transcendente na vida. - Compreender os principais conceitos que norteiam a disciplina de Ensino Religioso e identificar como o sagrado é vivenciado na vida. Segundo Trimestre Terceiro Trimestre - O ser humano: - Identidade religiosa; - Alteridade Sistema de valores - Busca do Transcendente: - A fundamentação dos valores éticos e morais propostos pelas Tradições Religiosas - Busca do Transcendente: - A idéia do Transcendente no tempo e no espaço - A revelação do Transcendente nas Tradições Religiosas Orientais e Ocidentais. - Compreender a importância dos valores éticos e morais das Tradições Religiosas. - Compreender que a partir dos contextos culturais surgem diversas ideias sobre o Transcendente. 27

28 Sétimo Ano Objetivo: Propiciar ao educando o conhecimento da evolução da estrutura religiosa no decorrer dos tempos, assim como ideologias religiosas que perpassam as redações dos textos sagrados e orais e aquilo que determina a verdade sobre o Transcendente para um grupo. Primeiro Trimestre Conteúdos - Ser humano cultural e religioso: - Conceitos de cultura - A construção religiosa a partir das culturas - Identidades: - Mitos de origem: povos antigos, criacionismo e evolucionismo. Objetivos do Trimestre Conceituar e identificar as diferentes noções de cultura e Tradições Religiosas e perceber que os mitos são construídos a partir de um contexto cultural e social. Segundo Trimestre Terceiro Trimestre. - Identidades - A construção cultural da Palavra Sagrada no espaço e no tempo; - Caminhos que levam ao Transcendente - Ser humano cultural e religioso -A estruturação do mundo pessoal a partir da experiência do Transcendente e da Tradição Religiosa; * Lideres de Religiões e culturas (Maomé, Gandhi, Luter-King, D. Helder Camara, Madre Tereza de Calcutá etc). -Textos sagrados orais/ religiões indígenas e africanas; - Textos sagrados escritos - A Regra de Ouro presente nos textos sagrados das diversas tradições religiosas. Perceber a formação histórica da idéia do Transcendente no tempo e no espaço e como as ideologias religiosas chegam a determinar verdades. Compreender o contexto sócio-cultural-religioso dos textos sagrados e perceber verdades neles contidas como experiência mística de u,m povo. 28

29 Oitavo Ano Objetivo: Propiciar ao Educando o conhecimento do Sentido da Vida sustentado pelas crenças, doutrinas e métodos de relacionamento com o Transcendente, com os outros, com o mundo e consigo mesmo. Primeiro Trimestre Conteúdos -Estudo das práticas de espiritualidade pelas diferentestradições Religiosas; - O Transcendente se revela nas diversas Tradições Religiosas. - O significado do Transcendente na vida; - A religião na vida das pessoas; - Espiritualidade e limites éticos; Objetivos do Trimestre - Perceber a importância das Práticas religiosas e os limites éticos no cotidiano. Segundo Trimestre Terceiro Trimestre - Práticas religiosas no relacionamento com o Transcendente, com o Mundo e com os outros e consigo mesmo; - Os principais ensinamentos, ritos, símbolos e Tradições das Tradições Religiosas; - As experiências Religiosas através dos ritos, símbolos e doutrinas. - As exigências e qualidades éticas do procedimento humano; - Vida um valor comum nas Tradições Religiosas. - Crenças e Valores. - Expressar o respeito pelos diferentes ritos e compreender as normas de convivência, respeitando a alteridade. - Compreender a atitude do ser humano frente ao universo religioso. 29

30 Nono Ano Objetivo : Proporcionar ao educando o conhecimento das possíveis respostas dadas à vida além-morte, pelas Tradições Religiosas, como orientadoras das crenças, normas e atitudes éticas dos fiéis, o que deve conduzi-lo ao estabelecimento de compromissos sociais solidários. Primeiro Trimestre Conteúdos -As determinações das Tradições Religiosas na construção do ser humano. -O sentido da vida nas Tradições Religiosas - As verdades nas Tradições Religiosas - A verdade que orienta as pessoas através de: mitos, crenças e doutrinas. Objetivos do Trimestre -Conhecer as definições de sentido da vida, verdade das Tradições Religiosas e identificar suas influências. Segundo Trimestre -A fundamentação dos limites éticos e morais estabelecidos pelas Tradições Religiosas. - Limites éticos e morais estabelecidos pelas Tradições Religiosas. - A experiência religiosa e a superação da finitude humana. - Identificar os limites éticos e morais presentes na família, na comunidade, nas Tradições Religiosas e as experiências religiosas relacionadas a finitude humana. Terceiro Trimestre - As respostas elaboradas para a vida além da morte pelas Tradições Religiosas (ancestralidade, Reencarnação, Ressurreição e o Nada). - As práticas fúnebres. - O sentido da vida perpassado pelo sentido da vida além-morte. -Compreender que o sentido da vida é perpassado pelo sentido da vida além morte. 30

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