03/07/2012. Pneumonia nosocomial:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "03/07/2012. Pneumonia nosocomial:"

Transcrição

1 Pneumonia nosocomial: estratégia diagnóstica e terapêutica recomendada Ricardo de Amorim Corrêa Departamento de Clínica Médica - Disciplina de Pneumologia Faculdade de Medicina UFMG Belo Horizonte DEFINIÇÕES PNEUMONIA ADQUIRIDA NO HOSPITAL Após 48 h da admissão Não incubada à admissão Tratada na enfermaria/apartamento na UTI se mais grave PNEUMONIA VENTILADOR-ASSOCIADA Após h da intubação endotraqueal PAH com intubação posteriormente = abordagem similar PNEUMONIA RELACIONADA À ASSISTÊNCIA Hospitalizado em qualquer unidade de atendimento agudo por 2 dias nos últimos 90 dias Residente em casa de saúde asilo Antibioticoterapia endovenosa, quimioterapia tratamento de escara nos últimos 30 dias Usuário de Unidade de hemodiálise ATS, 2005 EPIDEMIOLOGIA PNM 27% VAP 86% US DATABASE ITU 31% Crit Care Med.1999;27(5)

2 VAP Prescrição de antimicrobianos P, coorte, 20 UTI-EUA, n = 398 (VAP) Kollef et al. Chest 2006;129:1210 PATOGÊNESE Colonização de orofaringe Bactérias patogênicas Aspiração via cuff / Biofilme Bactérias: Inóculo, tipo e virulência Defesas pulmonares: Cílios, anticorpos, celular COLONIZAÇÃO BACTERIANA VAP Craven et al. Clin Chest Med 2011;32:547 PATOGÊNESE TOT & EOG Bact. orofaringe: > /ml Craven et al. Clin Chest Med 2011;32:547 2

3 FATORES DE RISCO PARA BACTÉRIAS MULTIDROGA-RESISTENTESRESISTENTES Antibioticoterapia nos 90 dias anteriores Tempo de internação atual > 5 dias Prevalência alta de antibiótico-resistência na comunidade na unidade hospitalar NECESSITA Fatores de risco para pneumonia relacionada à assistência: VALIDAÇÃO Hospitalização por 2 dias nos 90 dias anteriores Residência em casa de saúde similar Terapia endovenosa domiciliar Diálise crônica nos últimos 30 dias Tratamento domiciliar de escaras Membro familiar colonizado com BMDR Doença terapia imunossupressora ATS. Am J Respir Crit Care Med 2005;171: Trillet, Chastre et al. AJRCCM 1998;157: MORTALIDADE M. Atribuída IC 95% Risco Relativo Todos os casos 27, , ,00 (1.41, 3.71) Pseudomonas sp 42, , ,50 (2.01, 4.50) Acinetobacter sp Fagon et al., Am J Med 1993;94: DIAGNÓSTICO 3

4 CRITÉRIOS CLÍNICOS DE DIAGNÓSTICO CPIS ORIGINAL PONTO DE CORTE > 6 CRITÉRIOS CLÁSSICOS Infiltrado pulmonar novo progressivo + 2: Febre Secreção traqueal escarro purulento Leucocitose leucopenia Piora da oxigenação, taquicardia, taquipnéia Johanson WG, 1972 TEMPERATURA o C 36.0 e e e LEUCOMETRIA/mm e < > < > Bast ESCORE DE SECREÇÃO TRAQUEAL < Escarro purulento 2 Pa0 2/Fi0 2 > 240 SDRA e sem SDRA 2 RADIOGRAFIA DE TÓRAX Sem infiltrados 0 Esparso difuso 1 Localizado 2 PROGRESSÃO RADIOLÓGICA Sem progressão 0 Progressão presente 2 CULTURA ASPIRADO TRAQUEAL Crescimento raro, discreto ausente 0 Crescimento moderado maior 1 Crescimento moderado maior consistente com o Gram 2 Pugin, 1991 CPIS x Critérios clássicos n = 25 PADRÃO ÁUREO: HISTOLOGIA + CULT. TECIDO 16 fragmentos pulmão + culturas: AT, PLBA, LBA, EP, TECIDO C.clássicos Sensibilidade CPIS Especificidade Fàbregas et al. Thorax 1999;54: VALOR DO DIAGNÓSTICO CLÍNICO Fagon JY, Chastre J et al. Chest 1993;103 : Prospectivo, n=84, Fibro + Escovado Protegido + Diagnóstico clínico Pn. definida: Cultura Líquido pleural positiva, cavitação à TC, histopatologia Pn. provável: Cultura do Escovado Protegido 10 3 UFC/mL % Diagnóstico Probabilidade Pré-teste Tratamentos efetivos Tratamentos desnecessários 4

5 DIAGNÓSTICO E IDENTIFICAÇÃO MICROBIOLÓGICA MÉTODOS MINIMAMENTE INVASIVOS Aspirado traqueal Mini-LBA (?) Outros MÉTODOS BRONCOSCÓPICOS Lavado broncoalveolar Escovado protegido Lavado broncoalveolar protegido ESTRATÉGIA BACTERIOLÓGICA DE DIAGNÓSTICO Infiltrado radiológico + Dois critérios clínicos CULTURA QUANTITATIVA Aspirado Traqueal / LBA / ESCOVADO Menor sensibilidade Maior especificidade Menos Falsopositivos Diagnóstico diferencial ATS. Am J Respir Crit Care Med 2005;171: Correlação entre culturas quantitativas e tecido pulmonar Cultura segmentos pulmonares ( log 10 CFU/g tecido ) r = 0.79 p < Nenhum Leve Moderado Grave Grau histológico de pneumonia Chastre et al. ARRD,1984 Chastre et al Am J Respir Crit Care Med 1995;152:

6 Correlação entre culturas quantitativas Lavado Broncoalveolar (LBA) r = 0.75 p < Cultura LBA ( log 10 CFU/mL ) Grau histológico: Moderado-Grave Leve Nenhum Cultura segmentos pulmonares ( log 10 CFU/g tecido ) Chastre et al. ARRD,1984 Chastre et al Am J Respir Crit Care Med 1995;152: IDENTIFICAÇÃO MICROBIOLÓGICA VANTAGENS Identificar os portadores (verdadeiros) de infecção Garantir a coleta apropriada de amostras para culturas Propiciar o início precoce de terapêutica eficaz Permitir a redução do espectro antimicrobiano Identificar pacientes que tem um foco infeccioso extrapulmonar DESVANTAGENS Resultado tardio: horas Dificuldade do estabelecimento do melhor ponto de corte das culturas Forte influência (negativa) do uso prévio de antibióticos Dependência de operador treinado (no caso da broncoscopia) e equipamentos Falta um padrão-áureo CULTURAS QUANTITATIVAS LAVADO BRONCOALVEOLAR 10 4 UFC/mL ESCOVADO PROTEGIDO 10 3 UFC/mL ASPIRADO TRAQUEAL MINI-LBA UFC/Ml 10 3 UFC/mL 6

7 MÉTODOS DIAGNÓSTICOS MODIFICAM DESFECHOS? METANÁLISE ODDS PARA MORTALIDADE OR ESTUDO FAVORECE FAVORECE (IC 95%) INVASIVO NÃO INVASIVO % PESO N Shorr AF et al. Crit Care Med 2005;33(1) PROBABILIDADE DE USO INAPROPRIADO DE ANTIBIÓTICOS Shorr AF et al. Crit Care Med 2005;33(1) 7

8 METANÁLISE - DESFECHOS ( ) ( + ) OR % PESO ESTUDO Modificação Modificação (IC 95%) Antibiótico Antibiótico Shorr AF et al. Crit Care Med 2005;33(1) Quantitative versus qualitative cultures of respiratory secretions for clinical tcomes in patients with ventilator-associated associated pneumonia. Cochrane Database Syst Rev Oct 8;(4):CD CONCLUSÕES: Não existem evidências de que a cultura quantitativa resulta em redução da mortalidade alteração de antibióticos quando comparada com a cultura qualitativa em pacientes com PAVM. O mesmo resultado foi observado quando a estratégia invasiva foi comparada com a não invasiva. Não existem evidências de que a cultura quantitativa resulte em redução nos dias de internação na UTI, dias de ventilação mecânica e dias de uso de antibióticos. Cortesia Dr. Paulo Teixeira 21 meses 299 pacientes em VM 1211 AT 75 LBA LBA diagnóstico em 41 / 75 pacientes = 55% Incidência = 13.7% Adequação: AT-pré pré: 38 / 40 = 95% IC 95% Concordância Falso-negativo: entre 5% LBA e AT-pré Estratégia Trillet: 34 / 41 = 83% IC 95% 72 94% p = 0.15 versus AT-pré Estratégia ATS: 28 / 41 = 68% IC 95% p = versus AT-pré 8

9 COLONIZAÇÃO CULTURAS DE VIGILÂNCIA 48 h V I G I L Â N C I A I.R.V.Mec TRATAMENTO PRECOCE DIAS VENT. DIAS UTI DIAS HOSP CUSTO TRATAMENTO ADEQUAÇÃO TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICO ADEQUADO ANTIBIÓTICO INADEQUADO Rápida Redução do inóculo bacteriano Redução da resposta inflamatória Aumento da proliferação bacteriana Seleção de germes resistentes MORTALIDADE 9

10 IMPACTO DA ADEQUAÇÃO DA ANTIBIOTICOTERAPIA ALVAREZ-LERMA, LERMA, F.Int Care Med 1996;22: ,0 30,0 25,0 20,0 15,0 34,9 32,4 P, MULTICÊNTRICO, n = 530/ 565 PAVM p= ,2 24,7 ANTIBIÓTICO ADEQUADO INADEQUADO 10,0 5,0 0,0 MORTALIDADE BRUTA MORTALIDADE ATRIBUÍDA ADEQUAÇÃO TERAPÊUTICA E MORTALIDADE P, coorte, 20 UTI-EUA, n = 398 (VAP) Kollef et al. Chest, 2006;129:1210 CRITÉRIOS CLÍNICOS PNEUMONIA? Obter secreção do Trato Resp. Inferior Cultura (Quantitativa Semi-Quantitativa) & Microscopia Começar ANTIBIÓTICO EMPÍRICO (exceto se baixa probabilidade clínica & Microscopia negativa) INÍCIO TARDIO FATORES DE RISCO PARA BACTÉRIAS MULTI-DROGA RESISTENTES? NÃO SIM LIMITAR ESPECTRO DO ANTIBIÓTICO ATS. Am J Respir Crit Care Med 2005;171: ANTIBIOTICOTERAPIA PARA GERMES RESISTENTES 10

11 AJUSTE TERAPÊUTICO ATS. Am J Respir Crit Care Med 2005;171: o. e 3 o. Dias Verificar CULTURAS e avaliar RESPOSTA CLÍNICA TEMPERATURA, LEUCOCITOSE, RX, OXIGENAÇÃO, SECREÇÃO PURULENTA, ALTERAÇÕES HEMODINÂMICAS & FALÊNCIA ORGÂNICA MELHORA CLÍNICA APÓS HORAS? NÃO SIM CULTURAS (-) CULTURAS (+) CULTURAS (-) CULTURAS (+) - Outro Germe? - Complicações? -Outro diagnóstico sítio de infecção? Ajustar tratamento - Outro Germe? - Complicações? - Outro diagnóstico sítio de infecção? Considerar interromper tratamento De-escalonar ATB Se possível: -Tratar 7 8 dias e reavaliar ANTIBIOTICOTERAPIA INICIAL - I SEM FATORES DE RISCO PARA BMDR, INÍCIO PRECOCE QUALQUER GRAVIDADE AGENTE POTENCIAL ANTIBIÓTICO RECOMENDADO S. pneumoniae CEFTRIAXONE Haemophilus influenzae S. Aureus meticilino-sensível LEVOFLOXACINA, MOXIFLOXACINA, CIPROFLOXACINA Bastonetes Gram-negativos sensíveis Eschericia coli Klebsiella pneumoniae AMPICILINA/SULBACTAN Enterobacter species Proteus species Serratia marcescens ERTAPENEM ATS. Am J Respir Crit Care Med 2005;171: ANTIBIOTICOTERAPIA INICIAL - II FATORES DE RISCO PARA BMDR, INÍCIO TARDIO QUALQUER GRAVIDADE - ATS, 2005 AGENTE POTENCIAL PATÓGENOS DO GRUPO I MAIS BMDR Psedomonas aeruginosa Klebsiella pneumoniae (ESBL) Acinetobacter species? ANTIBIÓTICO RECOMENDADO CEFALOSPORINA ANTIPSEUDOMONAS (Cefepime, ceftazidime) CABAPENEM ANTI-PSEUDOMONAS (Imipenem, Meropenem) BETA-LACTÂMICO/INIB.BETALACTAMASE (Piperacilina/Tazobactan) MAIS FLUOROQUINOLONA ANTI-PSEUDOMONAS (Ciprofloxacina Levofloxacina) AMINOGLICOSÍDEO (amicacina, gentamicina tobramicina) MAIS S. aureus Meticilino-resistente* LINEZOLIDA OU VANCOMICINA Legionella pneumophila Incluir Macrolídeo (Azitromicina) Fluoroquinolona (Ciprofloxacina Levofloxacina) no lugar do aminoglicosídeo * Se fatores de risco incidência local aumentada para MRSA) 11

12 OUTROS E IMPORTANTES ASPECTOS DETERMINANTES DE DESFECHOS Implementação de protocolos sistemáticos Tempo até início do tratamento Doses e intervalos dos antimicrobianos Adaptação local das diretrizes Pneumonia da enfermaria x UTI Diagnóstico precoce e padrões de resistência Conclusões Sinais e sintomas têm baixa especificidade Necessidade de rastreamento clínico sistemático Diagnóstico microbiológico Permite adoção de estratégias terapêuticas com dados locais Racionalização do uso de antibióticos Morbidade e mortalidade da VAP: Busca pelo aprimoramento do arsenal diagnóstico Usar o conjunto de dados clínicos, analíticos e microbiológicos para o diagnóstico da PAV. Implementar PROTOCOLOS de A a Z no manejo da pneumonia nosocomial Diretrizes brasileiras de pneumonia adquirida no hospital Obrigado! 12

PNEUMONIA ASSOCIADA A VENTILAÇÃO MECÂNICA

PNEUMONIA ASSOCIADA A VENTILAÇÃO MECÂNICA PNEUMONIA ASSOCIADA A VENTILAÇÃO MECÂNICA Clinical Infectious Diseases 2016;63(5):575 82 EPIDEMIOLOGIA Prevalência muito variável 2010-2015: 12,2 por 1000 VM-dias The International Nosocomial Infection

Leia mais

Quadro Clínico O idoso, ao oposto do paciente jovem, não apresenta o quadro clássico (febre, tosse e dispnéia), aparecendo em apenas 30,7%. Alteração status mental 44,6%. A ausculta não é específica e

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Pneumonia Hospitalar. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Pneumonia Hospitalar. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA PROTOCOLO MÉDICO Assunto: Pneumonia Hospitalar Especialidade: Infectologia Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA Data de Realização: 22/ 04/2009 Data de Revisão: Data da Última Atualização:

Leia mais

Pneumonia Comunitária no Adulto Atualização Terapêutica

Pneumonia Comunitária no Adulto Atualização Terapêutica Pneumonia Comunitária no Adulto Carlos Alberto de Professor Titular de Pneumologia da Escola Médica de PósGraduação da PUC-Rio Membro Titular da Academia Nacional de Medicina Chefe do Serviço de Pneumologia,

Leia mais

PERFIL DE SENSIBILIDADE APRESENTADO POR BACTÉRIAS ISOLADAS DE CULTURAS DE SECREÇÃO TRAQUEAL

PERFIL DE SENSIBILIDADE APRESENTADO POR BACTÉRIAS ISOLADAS DE CULTURAS DE SECREÇÃO TRAQUEAL V EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 23 a 26 de outubro de 27 PERFIL DE SENSIBILIDADE APRESENTADO POR BACTÉRIAS ISOLADAS DE CULTURAS DE SECREÇÃO TRAQUEAL Luzia Néri Machado 1, Cristane

Leia mais

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA DA PNEUMONIA NOSOCOMIAL

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA DA PNEUMONIA NOSOCOMIAL TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA DA PNEUMONIA NOSOCOMIAL DEFINIÇÕES Pneumonia nosocomial: Pneumonia adquirida > 48 horas após internamento hospitalar Pneumonia definitiva provável: Infiltrado pulmonar de novo/progressivo,

Leia mais

PNEUMONIA ASSOCIADA A VENTILAÇÃO MECÂNICA (PAV)

PNEUMONIA ASSOCIADA A VENTILAÇÃO MECÂNICA (PAV) PNEUMONIA ASSOCIADA A VENTILAÇÃO MECÂNICA (PAV) Pedro Caruso UTI Respiratória do Hospital das Clínicas da FMUSP UTI do Hospital A C Camargo CONCEITO PAV é causada por agentes que não estavam presentes

Leia mais

Infecção em doença estrutural pulmonar: o agente etiológico é sempre Pseudomonas?

Infecção em doença estrutural pulmonar: o agente etiológico é sempre Pseudomonas? Infecção em doença estrutural pulmonar: o agente etiológico é sempre Pseudomonas? Não há conflito de interesses Professor Associado FMB/UFBA Ambulatório Previamente hígidos Comorbidades Antibióticos (3

Leia mais

PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA PAV IMPORTÂNCIA, PREVENÇÃO CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS E NOTIFICAÇÃO

PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA PAV IMPORTÂNCIA, PREVENÇÃO CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS E NOTIFICAÇÃO PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA PAV IMPORTÂNCIA, PREVENÇÃO CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS E NOTIFICAÇÃO IRAS PAINEL GERAL O risco de um passageiro morrer numa viagem aérea é de cerca de um em dez milhões

Leia mais

Uso Racional de Antibióticos

Uso Racional de Antibióticos Uso Racional de Antibióticos ticos O que háh de novo Denise Marangoni UFRJ Uso Racional de Antibiótico tico Indicação Finalidade Condições do paciente Fatores da infecção Fatores do antibiótico tico O

Leia mais

PROTOCOLO DE TRATAMENTO ANTIMICROBIANO EMPÍRICO PARA INFECÇÕES COMUNITÁRIAS, HOSPITALARES E SEPSE

PROTOCOLO DE TRATAMENTO ANTIMICROBIANO EMPÍRICO PARA INFECÇÕES COMUNITÁRIAS, HOSPITALARES E SEPSE PROTOCOLO DE TRATAMENTO ANTIMICROBIANO EMPÍRICO PARA INFECÇÕES COMUNITÁRIAS, HOSPITALARES E SEPSE Sumário Introdução...6 Informações Importantes...6 Infecções Comunitárias...8 Infecções Relacionadas

Leia mais

PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA

PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA Lucas Moreira Alves 1 Thales Aníbal Leite Barros Agostinho 2 André Luiz Pinheiro de Menezes 3 1 Introdução/ Desenvolvimento Para a equipe de saúde permanece incerta

Leia mais

PAC Pneumonia Adquirida na Comunidade

PAC Pneumonia Adquirida na Comunidade PAC Pneumonia Adquirida na Comunidade Definição O diagnóstico baseia-se na presença de sintomas de doença aguda do trato respiratório inferior: tosse e um mais dos seguintes sintomas expectoração, falta

Leia mais

Bastonetes Gram Negativos Multi-Resistentes. SCIH Hospital Pró-Cardíaco Marisa Santos, Kátia Marie Senna, Giovanna Ferraiuoli.

Bastonetes Gram Negativos Multi-Resistentes. SCIH Hospital Pró-Cardíaco Marisa Santos, Kátia Marie Senna, Giovanna Ferraiuoli. Bastonetes Gram Negativos Multi-Resistentes SCIH Hospital Pró-Cardíaco Marisa Santos, Kátia Marie Senna, Giovanna Ferraiuoli. Origem dos dados: Hospital privado terciário com 88 leitos ativos 55% dos leitos

Leia mais

PRINCIPAIS INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE

PRINCIPAIS INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE O QUE É INFECÇÃO HOSPITALAR? PRINCIPAIS INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Francisco Eugênio Deusdará de Alexandria e Mestre em Genética e Toxicologia Aplicada Atualmente, tem sido sugerida a

Leia mais

23/04/2013. Infecções Respiratórias agudas: Antibioticoterapia combinada é necessária? Mara Figueiredo Comissão de Infecção Respiratória e Micose-SBPT

23/04/2013. Infecções Respiratórias agudas: Antibioticoterapia combinada é necessária? Mara Figueiredo Comissão de Infecção Respiratória e Micose-SBPT Infecções Respiratórias agudas: Antibioticoterapia combinada é necessária? Mara Figueiredo Comissão de Infecção Respiratória e Micose-SBPT Infecções respiratórias agudas PAC Pneumonia Associada a cuidados

Leia mais

PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS DIRETRIZES E PRÁTICA CLÍNICA. Dra. Priscilla Alexandrino Médica Infectologista

PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS DIRETRIZES E PRÁTICA CLÍNICA. Dra. Priscilla Alexandrino Médica Infectologista PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS DIRETRIZES E PRÁTICA CLÍNICA Dra. Priscilla Alexandrino Médica Infectologista CONFLITOS DE INTERESSE Speaker MSD, Astellas, Novartis, Astra Zeneca e Bayer. Programas de Educação

Leia mais

As Multifaces da Prevenção de PAV

As Multifaces da Prevenção de PAV As Multifaces da Prevenção de PAV Reunião Científica da APARCIH 03 de Julho de 2015 Dra. Viviane Maria de Carvalho Hessel Dias Especialista em Clínica Médica pela UFPR Especialista em Infectologia pelo

Leia mais

INFECÇÕES RELACIONADAS A CATETERES VASCULARES

INFECÇÕES RELACIONADAS A CATETERES VASCULARES INFECÇÕES RELACIONADAS A CATETERES VASCULARES Cateteres vasculares são fundamentais para terapia intravenosa e monitorização hemodinâmica. EUA: 150 milhões de cateteres vasculares/ano Os cateteres provocam

Leia mais

Controvérsias: FIM da vigilância para MRSA, VRE, ESBL

Controvérsias: FIM da vigilância para MRSA, VRE, ESBL Controvérsias: FIM da vigilância para MRSA, VRE, ESBL M A R T A F R A G O S O I N F E C T O L O G I S T A / E P I D E M I O L O G I S T A G E R E N T E N G S A / E Q H O S P I T A I S V I T A M É D I C

Leia mais

Pós Graduanda do curso de Fisioterapia em Terapia Intensiva- Universidade Católica de Brasília Distrito Federal ; Brasilia- Brasil.

Pós Graduanda do curso de Fisioterapia em Terapia Intensiva- Universidade Católica de Brasília Distrito Federal ; Brasilia- Brasil. 1 PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA Ventilator-Associated Pneumonia Mariana Anastácia Souto Araújo dos Santos 1 Saint Clair Neto 2 1 Pós Graduanda do curso de Fisioterapia em Terapia Intensiva-

Leia mais

Pneumonias. Classificação. Conceito. Prof. João Luiz V Ribeiro. PAC Pneumonias Adquiridas na Comunidade. Pneumonias Nosocomiais

Pneumonias. Classificação. Conceito. Prof. João Luiz V Ribeiro. PAC Pneumonias Adquiridas na Comunidade. Pneumonias Nosocomiais Classificação Pneumonias Prof. João Luiz V Ribeiro PAC Pneumonias Adquiridas na Comunidade Pneumonias Nosocomiais Conceito Epidemiologia Acomete o paciente fora do ambiente hospitalar ou surge nas primeiras

Leia mais

PERFIL MICROBIOLÓGICO DOS LAVADOS TRAQUEAIS DE PACIENTES EM VENTILAÇÃO MECÂNICA NA UTI PEDIÁTRICA

PERFIL MICROBIOLÓGICO DOS LAVADOS TRAQUEAIS DE PACIENTES EM VENTILAÇÃO MECÂNICA NA UTI PEDIÁTRICA PERFIL MICROBIOLÓGICO DOS LAVADOS TRAQUEAIS DE PACIENTES EM VENTILAÇÃO MECÂNICA NA UTI PEDIÁTRICA Patrícia da Silva Oliveira (1); Afonso Rodrigues Tavares Netto (1); Roselle Crystal Varelo Dantas (1);

Leia mais

Definir critérios de diagnóstico, prognóstico e tratamento das pneumonias do adulto adquiridas em comunidade.

Definir critérios de diagnóstico, prognóstico e tratamento das pneumonias do adulto adquiridas em comunidade. TE-5 REMESSA DE documentos de CAIXA, EXTRA-CAIXA E CONTABILIDADE PARA MICROFILMAGEM DIBAN/DPSAG - Depto. de Processos e Suporte às Agências Tipo Documental OBJETIVO - POPULAÇÃO ALVO Definir critérios de

Leia mais

Incidência de hospitalização por PAC

Incidência de hospitalização por PAC PAC: Diretriz brasileira 2009- ainda atual? RICARDO DE AMORIM CORRÊA Faculdade de Medicina Hospital das Clínicas 1 Incidência de hospitalização por PAC 50 45 2003-2007 40 Rate/1,000 35 30 25 20 15 por

Leia mais

Histórias de Sucesso no Controle da Infecção Hospitalar. Utilização da informática no controle da pneumonia hospitalar

Histórias de Sucesso no Controle da Infecção Hospitalar. Utilização da informática no controle da pneumonia hospitalar Utilização da informática no controle da pneumonia hospitalar Médico Assistente da Disciplina de Moléstias Infecciosas e Tropicais HC-FMRP-USP Médico da CCIH do Hospital Estadual de Ribeirão (HER) e HSP

Leia mais

PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA PAV IMPORTÂNCIA, PREVENÇÃO CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS E NOTIFICAÇÃO

PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA PAV IMPORTÂNCIA, PREVENÇÃO CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS E NOTIFICAÇÃO PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA PAV IMPORTÂNCIA, PREVENÇÃO CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS E NOTIFICAÇÃO IRAS PAINEL GERAL O risco de um passageiro morrer numa viagem aérea é de cerca de um em dez milhões

Leia mais

tratamento antimicrobiano das infecções do trato respiratório inferior e superior marcos tanita uti-hurp

tratamento antimicrobiano das infecções do trato respiratório inferior e superior marcos tanita uti-hurp tratamento antimicrobiano das infecções do trato respiratório inferior e superior marcos tanita uti-hurp tratamento antimicrobiano das infecções do trato respiratório superior e inferior marcos tanita

Leia mais

OCCURRENCE OF PATHOGENIC BACTERIA IN PATIENTS WITH PNEUMONIA ASSOCIATED WITH MECHANICAL VENTILATION IN INTENSIVE CARE UNITS OF BRAZILIAN HOSPITAL

OCCURRENCE OF PATHOGENIC BACTERIA IN PATIENTS WITH PNEUMONIA ASSOCIATED WITH MECHANICAL VENTILATION IN INTENSIVE CARE UNITS OF BRAZILIAN HOSPITAL OCORRÊNCIA DE BACTÉRIAS PATOGÊNICAS EM PACIENTES COM PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA DE HOSPITAIS BRASILEIROS OCCURRENCE OF PATHOGENIC BACTERIA IN PATIENTS WITH

Leia mais

DANIELE APARECIDA RIBEIRO 1 VIVIANY MENDES BORGES 2

DANIELE APARECIDA RIBEIRO 1 VIVIANY MENDES BORGES 2 OCORRÊNCIA DE BACTÉRIAS PATOGÊNICAS EM PACIENTES COM PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA DE HOSPITAIS BRASILEIROS DANIELE APARECIDA RIBEIRO 1 VIVIANY MENDES BORGES

Leia mais

USO RACIONAL DE ANTIBIÓTICOS EM GERMES MULTIRRESISTENTES

USO RACIONAL DE ANTIBIÓTICOS EM GERMES MULTIRRESISTENTES USO RACIONAL DE ANTIBIÓTICOS EM GERMES MULTIRRESISTENTES Francisco Eugênio Deusdará de Alexandria Infectologista e Mestre em Genética e Toxicologia Aplicada 14/04/2015 13:19 1 O QUE É USO RACIONAL DE ANTIBIÓTICOS?

Leia mais

Brasil : Um retrato da Pneumonia Comunitária

Brasil : Um retrato da Pneumonia Comunitária Brasil : Um retrato da Pneumonia Comunitária Fernando Lundgren Coordenador Residência Pneumologia Recife Presidente da SBPT Conflitos de Interesse Sem conflitos nos últimos 11 meses Ao assumir a Presidência

Leia mais

Informativo da Coordenação Estadual de Controle de Infecção Hospitalar

Informativo da Coordenação Estadual de Controle de Infecção Hospitalar Setembro 2016 Edição Extraordinária Informativo da Coordenação Estadual de Controle de Infecção Hospitalar Divulgação dos dados referentes a Infecções Relacionadas a Assistência à Saúde (IRAS) no Estado

Leia mais

O ESTUDO. Pneumonias: monoterapia com β-lactâmico ou terapia combinada a macrolídeo?

O ESTUDO. Pneumonias: monoterapia com β-lactâmico ou terapia combinada a macrolídeo? Compartilhe conhecimento: Analisamos novo estudo que compara efetividade entre monoterapia com β-lactâmico e terapia combinada β- lactâmico associado a macrolídeo no tratamento de pneumonias. Em crianças

Leia mais

Fisiopatogenia da bronquectasias

Fisiopatogenia da bronquectasias Arsenal terapêutico inalatório para bronquectasias não fibrocísticas: em que momento estamos?? Mônica Corso Pereira Unicamp - SP PUC-Campinas -SP Fisiopatogenia da bronquectasias Hipersecreção Secreções

Leia mais

Dra. Adelaide Lusitano

Dra. Adelaide Lusitano Dra. Adelaide Lusitano Pneumonia Processo inflamatório do parênquima pulmonar decorrente da infecção por algum microorganismo, seja ele bactéria, fungo ou vírus com exsudação nas vias aéreas (consolidação).

Leia mais

Pneumonia Associada ao Tubo Traqueal PAT?

Pneumonia Associada ao Tubo Traqueal PAT? Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica - PAV Reduzindo riscos Marcelo Alcantara Holanda Prof. Medicina Intensiva/Pneumologia, Universidade Federal do Ceará UTI respiratória do Hospital de Messejana,

Leia mais

BGN Duração do tratamento: quando o curto já é longo

BGN Duração do tratamento: quando o curto já é longo 1 o Simpósio Internacional da Associação Panamericana de Infectologia em Infecções Associadas à Atenção à Saúde BGN Duração do tratamento: quando o curto já é longo Juliana Gerhardt Moroni Cascavel PR

Leia mais

CASO 7 PNEUMONIA COMUNITÁRIA

CASO 7 PNEUMONIA COMUNITÁRIA CASO 7 PNEUMONIA COMUNITÁRIA DR BERNARDO MONTESANTI MACHADO DE ALMEIDA SERVIÇO DE EPIDEMIOLOGIA COMPLEXO HOSPITAL DE CLÍNICAS CURITIBA, 15 DE AGOSTO DE 2017 CASO CLÍNICO Masculino, 26 anos, previamente

Leia mais

Frequência de pneumonia associada à ventilação mecânica com base em resultados de culturas quantitativas de secreções traqueais

Frequência de pneumonia associada à ventilação mecânica com base em resultados de culturas quantitativas de secreções traqueais Artigo Original/Original Article Frequência de pneumonia associada à ventilação mecânica com base em resultados de culturas quantitativas de secreções traqueais Pneumonia frequency associated to mechanical

Leia mais

Antibióticos. Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente

Antibióticos. Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente Antibióticos Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente Introdução São produtos que eliminam os microorganismos vivos que causam danos aos pacientes. Os agentes antimicrobianos podem ser de origem

Leia mais

Infecções por Bacterias Multiresistentes a Antimicrobianos: Medidas de Controle

Infecções por Bacterias Multiresistentes a Antimicrobianos: Medidas de Controle Infecções por Bacterias Multiresistentes a Antimicrobianos: Medidas de Controle Tigeciclina e Polimixina B, Glicopeptídeos S. aureus Acinetobacter spp. Enterobacter spp. Carbapenêmicos K. pneumoniae Carbapenêmicos

Leia mais

Direcção-Geral da Saúde

Direcção-Geral da Saúde Assunto: Para: Orientação Técnica sobre Exacerbações da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) Todos os Médicos Nº: 34/DSCS DATA: 19/11/08 Contacto na DGS: Direcção de Serviços de Cuidados de Saúde

Leia mais

COLONIZAÇÃO BACTERIANA NA CAVIDADE BUCAL POR PATÓGENOS CAUSADORES DA PNEUMONIA ASSOCIADA À

COLONIZAÇÃO BACTERIANA NA CAVIDADE BUCAL POR PATÓGENOS CAUSADORES DA PNEUMONIA ASSOCIADA À UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS PRÓ-REITORIA DEPESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE FREDERICO EUGÊNIO COLONIZAÇÃO BACTERIANA NA CAVIDADE BUCAL POR PATÓGENOS CAUSADORES

Leia mais

NOVAS RECOMENDAÇÕES DA SBPT PARA A PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE

NOVAS RECOMENDAÇÕES DA SBPT PARA A PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE NOVAS RECOMENDAÇÕES DA SBPT PARA A PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE RICARDO DE AMORIM CORRÊA Faculdade de Medicina Hospital das Clínicas Universidade Federal de Minas Gerais Diagnóstico da Hipertensão

Leia mais

A Microbiologia no controlo das IACS. Valquíria Alves Coimbra 2014

A Microbiologia no controlo das IACS. Valquíria Alves Coimbra 2014 A Microbiologia no controlo das IACS Valquíria Alves Coimbra 2014 Microbiologia: Componente essencial em qualquer Programa de Controlo de Infecção PPCIRA 2013 Clinical Microbiology and Infection Prevention

Leia mais

Pneumonia Associada à Assistência à saúde. Enfª Viviane Canêdo

Pneumonia Associada à Assistência à saúde. Enfª Viviane Canêdo Pneumonia Associada à Assistência à saúde Enfª Viviane Canêdo Relato de uma esposa: Não consigo entender o que os médicos tentam me explicar! Meu marido internou para fazer uma cirurgia cardíaca e agora

Leia mais

Infecções causadas por microrganismos multi-resistentes: medidas de prevenção e controle.

Infecções causadas por microrganismos multi-resistentes: medidas de prevenção e controle. INFORME TÉCNICO XXXVII Outubro 2010 Infecções causadas por microrganismos multi-resistentes: medidas de prevenção e controle. Definição de microorganismos multi-resistentes: São microrganismos resistentes

Leia mais

TÍTULO: PERFIL DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS DE BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES ENCONTRADAS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ONCOLÓGICA

TÍTULO: PERFIL DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS DE BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES ENCONTRADAS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ONCOLÓGICA TÍTULO: PERFIL DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS DE BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES ENCONTRADAS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ONCOLÓGICA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA:

Leia mais

Cultura de vigilância ativa para pesquisa de portadores de MDR: quais as indicações?

Cultura de vigilância ativa para pesquisa de portadores de MDR: quais as indicações? Cultura de vigilância ativa para pesquisa de portadores de MDR: quais as indicações? Cláudia Murta de Oliveira Especialista em Clínica Médica e em Infectologia Médica do SCIH e NUVEH da Santa Casa BH ROTINA????

Leia mais

Prevenção e controlo de infeção e de resistências a antimicrobianos

Prevenção e controlo de infeção e de resistências a antimicrobianos Prevenção e controlo de infeção e de resistências a antimicrobianos José Artur Paiva jarturpaiva@gmail.com Elaine Pina elainepina@dgs.pt Maria Goreti Silva mgsilva@dgs.pt Programa de Prevenção e Controlo

Leia mais

11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1

11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA RELATO DE

Leia mais

PNEUMONIA ASSOCIADA A VENTILAÇÃO MECÂNICA UMA REVISÃO DE LITERATURA

PNEUMONIA ASSOCIADA A VENTILAÇÃO MECÂNICA UMA REVISÃO DE LITERATURA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS E FORMAÇÃO INTEGRADA ESPECIALIZAÇÃO EM FISIOTERAPIA CARDIOPULONAR E TERAPIA INTENSIVA RAFAEL HENRIQUE SANTOS DE BRITO PNEUMONIA ASSOCIADA

Leia mais

Critérios Diagnósticos das Infecções Hospitalares

Critérios Diagnósticos das Infecções Hospitalares Critérios Diagnósticos das Infecções Hospitalares Márcia Pinto mpdip80@gmail.com INFECTO Consultoria Importância Passo inicial na elaboração dos indicadores. ISC = Casos de ISC / Total de cirurgia x 100

Leia mais

PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA: REVISÃO DA LITERATURA

PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA: REVISÃO DA LITERATURA Universidade Católica de Brasília Pro Reitoria de Pós Graduação e Pesquisa Lato Sensu em Fisioterapia em Terapia Intensiva Trabalho de Conclusão de Curso PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA: REVISÃO

Leia mais

Evolução de Resistências e Carta microbiológica 2018

Evolução de Resistências e Carta microbiológica 2018 , epe Unidade Local de Saúde de M atosinhos Serviço de Patologia Clínica - Microbiologia Evolução de Resistências e Carta microbiológica 2018 Os dados apresentados correspondem às estirpes isoladas no

Leia mais

Tratamento da ITU na Infância

Tratamento da ITU na Infância Definições: Infecção Urinária Baixa= Cistite: Infecção limitada a bexiga Tratamento da ITU na Infância Infecção Urinária Alta=Pielonefrite Infecção atinge o parênquima renal Para fins de conduta terapêutica,

Leia mais

Infecções por microrganismos multirresistentes Hospital / Comunidade José Artur Paiva

Infecções por microrganismos multirresistentes Hospital / Comunidade José Artur Paiva Infecções por microrganismos multirresistentes Hospital / Comunidade José Artur Paiva Director UAG Urgência e Cuidados Intensivos Grupo de Infecção e Sepsis Hospital S. João Professor Associado Faculdade

Leia mais

Quimioterápicos Arsenobenzóis Sulfas

Quimioterápicos Arsenobenzóis Sulfas ANTIBIÓTICOS 1 INTRODUÇÃO: História: Penicillium notatum Antibiose S. aureus Ser Vivo x Ser Vivo Antibiótico Fungo x Bactéria Quimioterápicos Antibiótico Sir Alexander Fleming 1909 Arsenobenzóis 1935 -

Leia mais

Critérios diagnósticos: quais são as principais mudanças?

Critérios diagnósticos: quais são as principais mudanças? Critérios diagnósticos: quais são as principais mudanças? Mirian de Freitas Dal Ben Corradi CCIH- Hospital Sírio Libanês GCIH- Hospital das Clínicas da FMUSP Standardized Infection Ratio VAC/VAP ISC MBI-ICS

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA. Antibioticos e resistência bacteriana a drogas

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA. Antibioticos e resistência bacteriana a drogas UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA Antibioticos e resistência bacteriana a drogas Controle de população microbiana in vivo Controle do crescimento

Leia mais

10 ANOS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA INFEÇÃO NOSOCOMIAL DA CORRENTE SANGUÍNEA ADRIANA RIBEIRO LUIS MIRANDA MARTA SILVA

10 ANOS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA INFEÇÃO NOSOCOMIAL DA CORRENTE SANGUÍNEA ADRIANA RIBEIRO LUIS MIRANDA MARTA SILVA 10 ANOS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA INFEÇÃO NOSOCOMIAL DA CORRENTE SANGUÍNEA ADRIANA RIBEIRO LUIS MIRANDA MARTA SILVA INCS-10 ANOS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Programa INCS História Resultados Futuro

Leia mais

VMNI na Insuficiência Respiratória Hipercápnica

VMNI na Insuficiência Respiratória Hipercápnica VMNI na Insuficiência Respiratória Hipercápnica Ricardo Goulart Rodrigues rgourod@uol.com.br Ventilação não invasiva com pressão positiva Suporte ventilatório sem intubação Ventilação não invasiva com

Leia mais

Definição Sepsis 3.0 Sepse: Choque séptico:

Definição Sepsis 3.0 Sepse: Choque séptico: SEPSE Definição Sepsis 3.0 Sepse: disfunção orgânica ameaçadora à vida causada por uma resposta desregulada do hospedeir à infecção. Choque séptico: subgrupo de pacientes com sepse em que há anormalidade

Leia mais

Antibióticos. O impacto causado pelo mau uso no desenvolvimento de resistência bacteriana. Caio Roberto Salvino

Antibióticos. O impacto causado pelo mau uso no desenvolvimento de resistência bacteriana. Caio Roberto Salvino Antibióticos O impacto causado pelo mau uso no desenvolvimento de resistência bacteriana Caio Roberto Salvino Laboratório Saldanha Hospital Nossa Senhora dos Prazeres SBAC-SC Resistência Bacteriana Problema

Leia mais

Biossegurança Resistência Bacteriana. Professor: Dr. Eduardo Arruda

Biossegurança Resistência Bacteriana. Professor: Dr. Eduardo Arruda Biossegurança Resistência Bacteriana Professor: Dr. Eduardo Arruda Introdução Penicilina (1940): Revolução; Ilusão de que as infecções foram vencida; Ser vivo em resposta à agressão: Resistir; Hoje: Estafilococos

Leia mais

INFECÇÃO HOSPITALAR. InfecçãoHospitalar. Parte 2. Profª PolyAparecida

INFECÇÃO HOSPITALAR. InfecçãoHospitalar. Parte 2. Profª PolyAparecida INFECÇÃO HOSPITALAR InfecçãoHospitalar Parte 2 Profª PolyAparecida Precauções e isolamento O objetivo básico de um sistema de precauções é a prevenção da transmissão de um microorganismo de um paciente

Leia mais

Filipe Piastrelli Médico infectologista Serviço de controle de infecção hospitalar Hospital Alemão Oswaldo Cruz Hospital Estadual de Sapopemba

Filipe Piastrelli Médico infectologista Serviço de controle de infecção hospitalar Hospital Alemão Oswaldo Cruz Hospital Estadual de Sapopemba Guideline da OMS para prevenção e controle de Enterobactérias, Acinetobacter baumannii e Pseudomonas aeruginosa resistentes a carbapenêmicos nas instituições de saúde Filipe Piastrelli Médico infectologista

Leia mais

SUPERBACTÉRIAS: UM PROBLEMA EMERGENTE

SUPERBACTÉRIAS: UM PROBLEMA EMERGENTE SUPERBACTÉRIAS: UM PROBLEMA EMERGENTE Yasmim de Souza; Kely Raiany Araujo da Costa; Prof Ms.Silvana Barbosa Santiago. yaasmimsouza@gmail.com; kellyraianny@outlook.com; silvanasantiago@unifan.edu.br Instituto

Leia mais

Mediana de Sobrevida (EUA) Melhor VEF1

Mediana de Sobrevida (EUA) Melhor VEF1 Fatores de piora da função pulmonar na Fibrose Cística Fabíola Villac Adde Unidade de Pneumologia Instituto da Criança Hospital das Clínicas - FMUSP Mediana de Sobrevida (EUA) Século XXI Melhor sobrevida

Leia mais

Otimização da antibioticoterapia e o papel da farmacodinâmica

Otimização da antibioticoterapia e o papel da farmacodinâmica Otimização da antibioticoterapia e o papel da farmacodinâmica Fernando Cardoso CCIH - HUCFF UFRJ Rio de Janeiro Objetivos Farmacodinâmica Farmacocinética Apoio diagnóstico Perfil microbiológico Otimização

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO E SUSCEPTIBILIDADE BACTERIANA DE UMA UNIDADE HOSPITALAR PÚBLICA

IDENTIFICAÇÃO E SUSCEPTIBILIDADE BACTERIANA DE UMA UNIDADE HOSPITALAR PÚBLICA IDENTIFICAÇÃO E SUSCEPTIBILIDADE BACTERIANA DE UMA UNIDADE HOSPITALAR PÚBLICA Donato Mileno Barreira Filho, Jamilly Lorrany dos Santos Lima, Francisco José Mendes Vasconcelos 3, Carla Patricia de Almeida

Leia mais

Raniê Ralph Pneumo. 06 de Outubro de 2008. Professor Valdério.

Raniê Ralph Pneumo. 06 de Outubro de 2008. Professor Valdério. 06 de Outubro de 2008. Professor Valdério. Pneumonia hospitalar Infecção respiratória é a segunda infecção em freqüência. A mais freqüente é a ITU. A IR é a de maior letalidade. A mortalidade das PN hospitalar

Leia mais

Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar Hospital Universitário Clementino Fraga Filho Universidade Federal do Rio de Janeiro

Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar Hospital Universitário Clementino Fraga Filho Universidade Federal do Rio de Janeiro Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar Hospital Universitário Clementino Fraga Filho Universidade Federal do Rio de Janeiro Critérios utilizados no HUCFF/UFRJ MICRORGANISMOS SENSIBILIDADE Acinetobacter

Leia mais

Programa de uso racional de antimicrobianos

Programa de uso racional de antimicrobianos Programa de uso racional de antimicrobianos Filipe Piastrelli Médico infectologista SCIH Hospital Alemão Oswaldo Cruz Coordenador do SCIH Hospital Estadual de Sapopemba 9 de agosto de 2018 Sem conflitos

Leia mais

Vigilância Epidemiológica da Infecção Resultados de Inquéritos de Prevalência num Hospital Pediátrico

Vigilância Epidemiológica da Infecção Resultados de Inquéritos de Prevalência num Hospital Pediátrico Vigilância Epidemiológica da Infecção Resultados de Inquéritos de Prevalência num Hospital Pediátrico Maria Teresa Neto, Olinda Pereira Comissão de Controlo de Infecção e Antibióticos ticos HOSPITAL DONA

Leia mais

Curso de Urgências e Emergências Ginecológicas CHOQUE SÉPTICO

Curso de Urgências e Emergências Ginecológicas CHOQUE SÉPTICO Curso de Urgências e Emergências Ginecológicas CHOQUE SÉPTICO Infecção Conceitos Resposta inflamatória à invasão de tecidos, normalmente estéreis, por microrganismos. Bacteremia Presença de bactérias viáveis

Leia mais

SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇAO. revisão: 12/2016 Elaborado por: Patricia de Almeida Vanny, Daiane Santos, Ivete I. Data da criação: 23/10/2015

SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇAO. revisão: 12/2016 Elaborado por: Patricia de Almeida Vanny, Daiane Santos, Ivete I. Data da criação: 23/10/2015 Procedimento Operacional Padrão (POP) POP nº 10 - CCIH/HU SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇAO Título: Manejo de pneumonia adquirida Versão: 01 Próxima na comunidade (PAC) em adultos revisão: 12/2016 Elaborado

Leia mais

Gonçalo Rodrigues Unidade de Farmacologia Clínica 13 Março 2015

Gonçalo Rodrigues Unidade de Farmacologia Clínica 13 Março 2015 Gonçalo Rodrigues Unidade de Farmacologia Clínica 13 Março 2015 1 6 Hospitais (3 especializados) no centro de Lisboa 23 April 2014 2 Monitorização da prescrição Passos da implementação Grupo de Coordenação

Leia mais

Princípios de Antibioticoterapia. Valdes R Bollela

Princípios de Antibioticoterapia. Valdes R Bollela Princípios de Antibioticoterapia Valdes R Bollela Introdução Antibióticos: Substâncias produzidas por organismos vivos (fungos, bactérias, etc.) que inibem o crescimento ou destroem outros m.o. Em sentido

Leia mais

BACTÉRIAS MULTI-RESISTENTES E O USO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOS COMO OFERECER SEGURANÇA AO PACIENTE

BACTÉRIAS MULTI-RESISTENTES E O USO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOS COMO OFERECER SEGURANÇA AO PACIENTE BACTÉRIAS MULTI-RESISTENTES E O USO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOS COMO OFERECER SEGURANÇA AO PACIENTE DIZE-ME QUE ANTIBIÓTICO USAS E TE DIREI QUE BACTÉRIA TERÁS Penicilina ANTIBIÓTICO EM EXCESSO Cefalosporinas

Leia mais

Curso de Urgências e Emergências Ginecológicas ABORDAGEM INICIAL DO CHOQUE SÉPTICO

Curso de Urgências e Emergências Ginecológicas ABORDAGEM INICIAL DO CHOQUE SÉPTICO Curso de Urgências e Emergências Ginecológicas ABORDAGEM INICIAL DO CHOQUE SÉPTICO Sepse Aumento da incidência Idade avançada Imunossupressão Infecções multiresistentes Maioria por bactérias gram + Conceitos

Leia mais

O papel do Laboratório de Microbiologia na Prevenção e Controlo das Infeções associadas aos Cuidados de Saúde

O papel do Laboratório de Microbiologia na Prevenção e Controlo das Infeções associadas aos Cuidados de Saúde O papel do Laboratório de Microbiologia na Prevenção e Controlo das Infeções associadas aos Cuidados de Saúde Sandra Paulo Laboratório de Microbiologia Serviço de Patologia Clínica - CHCB Infeções associadas

Leia mais

UNINGÁ Review Out. N o 04(1). p

UNINGÁ Review Out. N o 04(1). p UNINGÁ Review. 2010 Out. N o 04(1). p. 46-51 PNEUMONIA ASSOCIADA À INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL E VENTILAÇÃO MECÂNICA: FATORES DE RISCO E ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO PNEUMONIA ASSOCIATED WITH INTUBATION AND MECHANICAL

Leia mais

Doripenem, o novo agente na pneumonia nosocomial PERFIL DE SUSCEPTIBILIDADE AOS BACILOS GRAM NEGATIVO MAIS PREVALENTES

Doripenem, o novo agente na pneumonia nosocomial PERFIL DE SUSCEPTIBILIDADE AOS BACILOS GRAM NEGATIVO MAIS PREVALENTES Doripenem, o novo agente na pneumonia nosocomial PERFIL DE SUSCEPTIBILIDADE AOS BACILOS GRAM NEGATIVO MAIS PREVALENTES José Diogo COMISSÃO DE CONTROLO DE Laboratório de Microbiologia (LM) INFECÇÃO - HGO,

Leia mais

Pneumonia associada à Ventilação Mecânica

Pneumonia associada à Ventilação Mecânica I N T E N S I V E C A R Tutorial 382 Pneumonia associada à Ventilação Mecânica Dra. Felicity Miller Estagiária em Anestesia, Hospital Derriford, Plymouth, Reino Unido Editado por: Dr. Stephen Copplestone,

Leia mais

Indicação de Antibióticos Inalados na Fibrose Cística

Indicação de Antibióticos Inalados na Fibrose Cística Indicação de Antibióticos Inalados na Fibrose Cística Para quem? Quando? Como? Mônica de Cássia Firmida Prof a de Pneumologia FCM Médica na Equipe de FC Antibióticos inalados para infecções do trato respiratório

Leia mais

Infecções Respiratórias Bacterianas

Infecções Respiratórias Bacterianas Infecções Respiratórias Bacterianas Cristina Granja Departamento de Cuidados Intensivos Hospital Pedro Hispano Porto, 2005 - Pneumonia adquirida na comunidade (PAC) - Revisão das guidelines da IDSA, ATS

Leia mais

INCIDÊNCIA E PERFIL DE SENSIBILIDADE DE Acinetobacter sp. EM UM HOSPITAL DE VARGINHA NO ANO DE 2012

INCIDÊNCIA E PERFIL DE SENSIBILIDADE DE Acinetobacter sp. EM UM HOSPITAL DE VARGINHA NO ANO DE 2012 INCIDÊNCIA E PERFIL DE SENSIBILIDADE DE Acinetobacter sp. EM UM HOSPITAL DE VARGINHA NO ANO DE 2012 Tatiele da Silva Oliveira 1 & Roberta Ribeiro de Carvalho 1 1 Especialização em Análises Clínicas, Centro

Leia mais

GUIA DE ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA PARA O ANO DE 2010

GUIA DE ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA PARA O ANO DE 2010 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR GUIA DE ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA PARA O ANO DE 2010 INFECÇÕES S SITUAÇÃO CLÍNICA

Leia mais

EPIDEMIOLOGIA, PREDITORES CLÍNICOS E MICROBIOLÓGICOS DA PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA: revisão integrativa com IRAMUTEQ

EPIDEMIOLOGIA, PREDITORES CLÍNICOS E MICROBIOLÓGICOS DA PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA: revisão integrativa com IRAMUTEQ EPIDEMIOLOGIA, PREDITORES CLÍNICOS E MICROBIOLÓGICOS DA PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA: revisão integrativa com IRAMUTEQ ANDRADE, D. F. R. 1 ; CARVALHO, M. L. 1 ; SILVA. V. R. 1 ; SILVA, S.

Leia mais

IMPLICAÇÕESCLÍNICAS DO DIAGNÓSTICOTARDIO DA FIBROSECÍSTICA NOADULTO. Dra. Mariane Canan Centro de Fibrose Cística em Adultos Complexo HC/UFPR

IMPLICAÇÕESCLÍNICAS DO DIAGNÓSTICOTARDIO DA FIBROSECÍSTICA NOADULTO. Dra. Mariane Canan Centro de Fibrose Cística em Adultos Complexo HC/UFPR IMPLICAÇÕESCLÍNICAS DO DIAGNÓSTICOTARDIO DA FIBROSECÍSTICA NOADULTO Dra. Mariane Canan Centro de Fibrose Cística em Adultos Complexo HC/UFPR FIBROSE CÍSTICA Gene CFTR 1989 > 2000 mutações identificadas

Leia mais

Quando Suspender as Precauções?

Quando Suspender as Precauções? Quando Suspender as Precauções? Nuno Canhoto Serviço de Patologia Clínica do SESARAM. E.P.E. Sector de Microbiologia 1 Transmissão dos Microrganismos Vias de transmissão Reservatório/ Fonte Dinâmica da

Leia mais

Artigo Original RESUMO

Artigo Original RESUMO PREVALÊNCIA DE PNEUMONIA EM PACIENTES DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL-ESCOLA DE FORTALEZA - CE Incidence of pneumonia in an intensive care unit of a teaching hospital in Fortaleza -

Leia mais

Os Antibióticos - Profilaxia e Terapêutica das IACS

Os Antibióticos - Profilaxia e Terapêutica das IACS Os Antibióticos - Profilaxia e Terapêutica das IACS EDUARDO RABADÃO Serviço de Doenças Infecciosas CHUC-EPE (Dir: Prof. Doutor J. G. Saraiva da Cunha) Infecção Associada aos Cuidados de Saúde (IACS) Doença

Leia mais

A Evolução do Controlo de Infecção em Portugal

A Evolução do Controlo de Infecção em Portugal A Evolução do Controlo de Infecção em Portugal Maria Teresa Neto Grupo Coordenador do PNCI Coordenadora do Programa de Controlo de IACS em UCIN UCIN Hospital de Dona Estefânia Faculdade de Ciências Médicas,

Leia mais

Análise dos dados do Sistema de Vigilância de Infecção Hospitalar do Estado de São Paulo Ano 2010

Análise dos dados do Sistema de Vigilância de Infecção Hospitalar do Estado de São Paulo Ano 2010 Análise dos dados do Sistema de Vigilância de Infecção Hospitalar do Estado de São Paulo Ano 2010 Denise Brandão de Assis; Geraldine Madalosso; Sílvia Alice Ferreira; Yara Y. Yassuda Divisão de Infecção

Leia mais

PLANO ESTADUAL DE ELIMINAÇÃO DE BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES (BMR) USO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOS

PLANO ESTADUAL DE ELIMINAÇÃO DE BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES (BMR) USO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOS 2016 PLANO ESTADUAL DE ELIMINAÇÃO DE BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES (BMR) USO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOS Uso racional de antimicrobianos Luis Gustavo Oliveira Cardoso, Milton Lapchik, Thaís Guimarães, Valquíria

Leia mais

Macrolídeos e risco cardíaco. Qual a real dimensão do problema?

Macrolídeos e risco cardíaco. Qual a real dimensão do problema? Macrolídeos e risco cardíaco. Qual a real dimensão do problema? Mara Figueiredo Conflitos de Interesse CFM nº 1.59/00 de 18/5/2000 e ANVISA nº 120/2000 de 30/11/2000 Nos últimos doze meses recebi apoio

Leia mais

Infecção de Sítio Cirúrgico por Micobactérias Tratamento Clínico

Infecção de Sítio Cirúrgico por Micobactérias Tratamento Clínico Infecção de Sítio Cirúrgico por Micobactérias Tratamento Clínico Alberto Chebabo Infectologia - Hospital Universitário Clementino Fraga Filho/UFRJ Diagnósticos da América - RJ Teste de Sensibilidade Sensibilidade

Leia mais