Estamos aqui para a nossa quinta aula de SFN do Mercado de Capitais.

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1 Olá pessoal! Estamos aqui para a nossa quinta aula de SFN do Mercado de Capitais. Como já falei, o Sistema Financeiro Nacional é o conjunto de regras que regulamentam a transferência de recursos dos agentes superavitários para os agentes deficitários. E, boa parte da aula, será a exposição da legislação. Sei que a matéria é chata mas é necessária. Essa matéria foi antecipada pois teremos que falar muitos assunto que são regulamentados Conselho Monetário Nacional e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários. As críticas ou sugestões poderão ser enviadas para: cesar.frade@pontodosconcursos.com.br. Prof. César Frade Maio/2011 Prof. César de Oliveira Frade 1

2 17. Banco Central do Brasil BACEN O Banco Central do Brasil é uma autarquia que foi criada pela Lei 4.595/64 com o intuito de substituir a Superintendência da Moeda e do Crédito SUMOC no que tange à fiscalização do sistema financeiro e também nas medidas de políticas monetárias. É importante relembrar que o Banco Central do Brasil foi a primeira instituição fiscalizadora do Sistema Financeiro Nacional SFN criada no Brasil. Seu papel anteriormente era exercido pela SUMOC e pelo Banco do Brasil. Observe que a criação da SUSEP ocorre com o Decreto-Lei 73/66, a criação da CVM ocorre com a Lei 6.385/76 e, por fim, a criação da PREVIC ocorreu com a Lei /09. Portanto, é importante entendermos o contexto histórico existente como pano de fundo da Lei que criou o Banco Central. Naquela ocasião, quando de sua criação, a autarquia desenvolvia trabalhos que depois foram repassados aos outros órgãos fiscalizadores e alguns deles sem que houvesse uma manifestação revogação expressa dos artigos presentes na Lei. Após a criação da instituição, esta foi dotada de mecanismos para desempenhar o papel de banco dos bancos. Em 1985, foi feita a separação das contas e funções do Banco Central, Banco do Brasil e Tesouro Nacional. Em março de 1986 foi extinta a conta movimento e o Banco do Brasil passou a ter as mesmas prerrogativas de todos os outros bancos, deixando de ser autoridade monetária. Em 1988, a Constituição Federal estabeleceu dispositivos importantes para a atuação do Banco Central do Brasil. O Artigo 164 da Constituição Federal dispõe: Art A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo banco central. Prof. César de Oliveira Frade 2

3 1º - É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira. 2º - O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros. No Caput do artigo, o Legislador dispõe que somente o Banco Central do Brasil terá o poder de emitir moeda. Você já deve estar se perguntando se não seria a Casa da Moeda que faz essa emissão, certo? Na verdade, existe uma grande diferença entre fabricar e emitir. Fabricar moeda é função da Casa da Moeda e isso consiste em dar forma e cor a um pedaço de papel que, em princípio, não teria valor algum. Na verdade, a Casa da Moeda trabalha com a confecção de dispositivos de segurança com o objetivo de transformar um papel comum em especial, para com isso ter possibilidade de imprimir naquele papel a moeda que será usado pelos brasileiros, dificultando sua falsificação. No entanto, aquele papel colorido quando sai da Casa da Moeda, apesar de estar idêntico às notas que temos em nossos bolsos, ainda não tem nenhum valor. O valor à moeda só é dado a partir do momento em que o Banco Central do Brasil a emite. E emitir moeda, a grosso modo, nada mais é do que colocar o papel-moeda em circulação. Isso significa que se um carregamento de moeda sair da Casa da Moeda e enquanto estiver indo para o Banco Central for furtado por ladrões, esses meliantes não terão roubado nada de valor, apenas pedaços de papéis coloridos e sem valor. No entanto, se tentarem passar para frente em lojas, estabelecimentos comerciais podem ter algum êxito, mas se depositarem os recursos em um banco, com toda certeza a Polícia Federal efetuará a prisão uma vez que as notas ainda estão em ordem e seria possível controlar a numeração roubada. Prof. César de Oliveira Frade 3

4 Portanto, gravem, o dinheiro só tem valor depois de emitido e a emissão dos recursos é feita pelo Banco Central do Brasil quando disponibiliza os papéismoeda para o público. O parágrafo primeiro do artigo 164 diz que o Banco Central do Brasil só pode emprestar para instituições financeiras e nunca poderá fazer empréstimo ao Tesouro Nacional. Esses empréstimos ao Tesouro teriam a finalidade de financiar o Governo Federal com uma simples emissão de moeda. Tal medida tenta conter uma emissão desenfreada uma vez que a nossa autoridade monetária ainda é controlada pelo Poder Executivo. Controlada no sentido de não ter uma independência formal apesar de ter tido nos últimos anos uma independência de fato. Por fim, o parágrafo segundo informa que o Banco Central pode comprar e vender títulos do Tesouro com o objetivo de fazer política monetária, de controlar a quantidade de recursos que tem na economia. Em princípio as pessoas pensam que os dois parágrafos do artigo estão conflitantes, mas isso não é verdade. Resumindo o que os dois parágrafos dizem, podemos dizer que o Banco Central do Brasil não pode comprar títulos públicos federais no mercado primário pois estariam financiando o Governo Federal, mas podem adquirir esses títulos no mercado secundário pois essa é uma forma clássica de efetuar o controle da quantidade de recursos no sistema. A Constituição Federal nos artigos 52 e 84 determina procedimentos necessários para a nomeação do Presidente e Diretores do Banco Central do Brasil, conforme disposto abaixo: Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de: a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição; b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República; c) Governador de Território; Prof. César de Oliveira Frade 4

5 d) Presidente e diretores do banco central; e) Procurador-Geral da República; f) titulares de outros cargos que a lei determinar; Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei; grifo meu Esses artigos, combinados, informam que cabe ao exclusivamente Presidente da República indicar ao Senado Federal as pessoas que ele deseja que exerçam o cargo de Presidente e Diretores do Banco Central. Após essa indicação, os Senadores deverão fazer uma argüição pública, comumente chamada de sabatina, com o intuito de aprovar os nomes. Após a argüição na CAE Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal, haverá uma votação SECRETA (votam os membros da comissão) com o intuito de aprovar ou reprovar o nome. Se a pessoa for aprovada na CAE, ela irá para uma votação no plenário (votam todos os 81 senadores). Após a aprovação no plenário do Senado Federal, o nome volta ao Presidente da República para que seja feita a nomeação. Importante ressaltar que se uma pessoa foi indicada para a Diretoria X do Bacen e aprovada no Senado Federal, ele poderá passar a exercer, em momento posterior, a Diretoria Y sem que seja necessária nova sabatina. Entretanto, caso o Diretor seja indicado para o cargo de Presidente do Banco Central, como aconteceu com o ex-diretor Alexandre Tombini, ele deverá ser submetido novamente a todo o processo no Senado Federal. Decreto Presidencial determina que a Diretoria do Banco Central é composta de 9 membros, sendo um Presidente e oito Diretores. Não há a obrigatoriedade de o Banco Central ter todos os cargos da Diretoria ocupados (em poucos momentos isso ocorreu, em geral, há uma diretoria livre). Cabe ao Presidente do Banco Central definir as atribuições aos membros da Diretoria. Prof. César de Oliveira Frade 5

6 O Banco Central é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda. É o principal executor das orientações do Conselho Monetário Nacional e responsável por garantir o poder de compra da moeda nacional. Sua sede fica em Brasília, capital do País, e tem representações nas capitais dos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará e Pará. A Lei 4.595/64 dispõe em seu artigo 10º as competências privativas do Banco Central do Brasil, conforme descrito abaixo: Art. 10. Compete privativamente ao Banco Central da República do Brasil: I - Emitir moeda-papel e moeda metálica, nas condições e limites autorizados pelo Conselho Monetário Nacional; II - Executar os serviços do meio-circulante; III - determinar o recolhimento de até cem por cento do total dos depósitos à vista e de até sessenta por cento de outros títulos contábeis das instituições financeiras, seja na forma de subscrição de Letras ou Obrigações do Tesouro Nacional ou compra de títulos da Dívida Pública Federal, seja através de recolhimento em espécie, em ambos os casos entregues ao Banco Central do Brasil, a forma e condições por ele determinadas, podendo: a) adotar percentagens diferentes em função: 1. das regiões geoeconômicas; 2. das prioridades que atribuir às aplicações; 3. da natureza das instituições financeiras; b) determinar percentuais que não serão recolhidos, desde que tenham sido reaplicados em financiamentos à agricultura, sob juros favorecidos e outras condições por ele fixadas. IV - Receber os recolhimentos compulsórios de que trata o inciso anterior e, ainda, os depósitos voluntários à vista das instituições financeiras, nos termos do inciso III e 2º do art. 19. Prof. César de Oliveira Frade 6

7 V - Realizar operações de redesconto e empréstimos a instituições financeiras bancárias e as referidas no Art. 4º, inciso XIV, letra " b ", e no 4º do Art. 49 desta lei; VI - Exercer o controle do crédito sob todas as suas formas; VII - Efetuar o controle dos capitais estrangeiros, nos termos da lei; VIII - Ser depositário das reservas oficiais de ouro e moeda estrangeira e de Direitos Especiais de Saque e fazer com estas últimas todas e quaisquer operações previstas no Convênio Constitutivo do Fundo Monetário Internacional; IX - Exercer a fiscalização das instituições financeiras e aplicar as penalidades previstas; X - Conceder autorização às instituições financeiras, a fim de que possam: a) funcionar no País; b) instalar ou transferir suas sedes, ou dependências, inclusive no exterior; c) ser transformadas, fundidas, incorporadas ou encampadas; d) praticar operações de câmbio, crédito real e venda habitual de títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal, ações Debêntures, letras hipotecárias e outros títulos de crédito ou mobiliários; e) ter prorrogados os prazos concedidos para funcionamento; f) alterar seus estatutos. g) alienar ou, por qualquer outra forma, transferir o seu controle acionário. XI - Estabelecer condições para a posse e para o exercício de quaisquer cargos de administração de instituições financeiras privadas, assim como para o exercício de quaisquer funções em órgãos consultivos, fiscais e semelhantes, segundo normas que forem expedidas pelo Conselho Monetário Nacional; Prof. César de Oliveira Frade 7

8 XII - Efetuar, como instrumento de política monetária, operações de compra e venda de títulos públicos federais; XIII - Determinar que as matrizes das instituições financeiras registrem os cadastros das firmas que operam com suas agências há mais de um ano. 1º No exercício das atribuições a que se refere o inciso IX deste artigo, com base nas normas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional, o Banco Central da República do Brasil, estudará os pedidos que lhe sejam formulados e resolverá conceder ou recusar a autorização pleiteada, podendo incluir as cláusulas que reputar convenientes ao interesse público. 2º Observado o disposto no parágrafo anterior, as instituições financeiras estrangeiras dependem de autorização do Poder Executivo, mediante decreto, para que possam funcionar no País. grifo meu. Algumas dessas competências privativas são de fundamental importância para a prova de vocês. Observe que: somente o Banco Central pode emitir moeda mas deve considerar os limites e condições impostas pelo CMN; cabe ao BACEN fazer a política monetária independentemente de quais instrumentos irá utilizar; controlar o crédito, os capitais estrangeiros e fiscalizar as instituições financeiras. No caso de instituições financeiras estrangeiras, há a necessidade, TAMBÉM, de Decreto Presidencial para que possam funcionar no País. A mesma Lei ainda define outras competências para o Banco Central do Brasil: Art. 11. Compete ainda ao Banco Central da República do Brasil; I - Entender-se, em nome do Governo Brasileiro, com as instituições financeiras estrangeiras e internacionais; Prof. César de Oliveira Frade 8

9 II - Promover, como agente do Governo Federal, a colocação de empréstimos internos ou externos, podendo, também, encarregar-se dos respectivos serviços; III - Atuar no sentido do funcionamento regular do mercado cambial, da estabilidade relativa das taxas de câmbio e do equilíbrio no balanço de pagamentos, podendo para esse fim comprar e vender ouro e moeda estrangeira, bem como realizar operações de crédito no exterior, inclusive as referentes aos Direitos Especiais de Saque, e separar os mercados de câmbio financeiro e comercial; IV - Efetuar compra e venda de títulos de sociedades de economia mista e empresas do Estado; V - Emitir títulos de responsabilidade própria, de acordo com as condições estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional; VI - Regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis; VII - Exercer permanente vigilância nos mercados financeiros e de capitais sobre empresas que, direta ou indiretamente, interfiram nesses mercados e em relação às modalidades ou processos operacionais que utilizem; VIII - Prover, sob controle do Conselho Monetário Nacional, os serviços de sua Secretaria. 1º No exercício das atribuições a que se refere o inciso VIII do artigo 10 desta lei, o Banco Central do Brasil poderá examinar os livros e documentos das pessoas naturais ou jurídicas que detenham o controle acionário de instituição financeira, ficando essas pessoas sujeitas ao disposto no artigo 44, 8º, desta lei. 2º O Banco Central da República do Brasil instalará delegacias, com autorização do Conselho Monetário Nacional, nas diferentes regiões Prof. César de Oliveira Frade 9

10 geo-econômicas do País, tendo em vista a descentralização administrativa para distribuição e recolhimento da moeda e o cumprimento das decisões adotadas pelo mesmo Conselho ou prescritas em lei. O Comitê de Política Monetária COPOM foi instituído em junho de 1996 com o objetivo de estabelecer as diretrizes da política monetária e definir a taxa de juros. Prática semelhante é adotada por várias autoridades monetárias ao redor do mundo, proporcionando maior transparência facilidade na comunicação com o público em geral. A partir de junho de 1999, com a publicação do Decreto (listado abaixo), foi adotado o regime de metas para a inflação. Essas metas são estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional e cabe ao Banco Central do Brasil fazer cumprir a meta exigida. Caso isso não ocorra, o Presidente do Banco Central deverá divulgar Carta Aberta ao Ministro da Fazenda expondo os motivos do descumprimento, as providências tomadas e a determinação de prazo para que a inflação retorne para a meta. As metas e os intervalos de tolerância a serem adotados serão definidos até o dia 30 de junho de cada segundo ano imediatamente anterior. E o índice de inflação utilizado é o Índice de Preços ao Consumidor Amplo IPCA. Será considerada cumprida a meta se a inflação medida se situar dentro do intervalo de tolerância. É interessante que o Banco Central tente acertar o centro da meta de inflação. Decreto Art. 1 o Fica estabelecida, como diretriz para fixação do regime de política monetária, a sistemática de "metas para a inflação". 1 o As metas são representadas por variações anuais de índice de preços de ampla divulgação. 2 o As metas e os respectivos intervalos de tolerância serão fixados pelo Conselho Monetário Nacional - CMN, mediante proposta do Prof. César de Oliveira Frade 10

11 Ministro de Estado da Fazenda, observando-se que a fixação deverá ocorrer: I - para os anos de 1999, 2000 e 2001, até 30 de junho de 1999; e II - para os anos de 2002 e seguintes, até 30 de junho de cada segundo ano imediatamente anterior. Art. 2 o Ao Banco Central do Brasil compete executar as políticas necessárias para cumprimento das metas fixadas. Art. 3 o O índice de preços a ser adotado para os fins previstos neste Decreto será escolhido pelo CMN, mediante proposta do Ministro de Estado da Fazenda. Art. 4 o Considera-se que a meta foi cumprida quando a variação acumulada da inflação - medida pelo índice de preços referido no artigo anterior, relativa ao período de janeiro a dezembro de cada ano calendário - situar-se na faixa do seu respectivo intervalo de tolerância. Parágrafo único. Caso a meta não seja cumprida, o Presidente do Banco Central do Brasil divulgará publicamente as razões do descumprimento, por meio de carta aberta ao Ministro de Estado da Fazenda, que deverá conter: I - descrição detalhada das causas do descumprimento; II - providências para assegurar o retorno da inflação aos limites estabelecidos; e III - o prazo no qual se espera que as providências produzam efeito. Art. 5 o O Banco Central do Brasil divulgará, até o último dia de cada trimestre civil, Relatório de Inflação abordando o desempenho do regime de "metas para a inflação", os resultados das decisões passadas de política monetária e a avaliação prospectiva da inflação. Prof. César de Oliveira Frade 11

12 Art. 6 o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Tendo como base o sistema de metas de inflação, caberá ao COPOM definir a taxa SELIC Meta e seu eventual viés, implementar a política monetária e analisar o Relatório de Inflação que deve ser divulgado ao final de cada trimestre civil. A taxa SELIC (taxa média dos financiamentos diários, com lastro em títulos federais, apurados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia) pode ser determinada com ou sem viés. Caso, ao final da reunião do COPOM tenha sido definido um viés para a taxa, isto significa que foi dada ao Presidente do Banco Central a prerrogativa de alterar a taxa SELIC na direção do viés sem que seja necessária a convocação de uma nova reunião do Comitê. As reuniões ordinárias do COPOM que eram mensais desde o ano de 2000, passaram a partir de 2006 a ocorrerem, em média, a cada 45 dias, totalizando 8 reuniões por ano. Essas reuniões são divididas em duas sessões: a primeira ocorrendo nas terças-feiras e a segunda às quartas-feiras. Na reunião da terça-feira, além dos Diretores e Presidente do Banco Central, também participam alguns Chefes de Departamento, além de Consultores, do Assessor de Imprensa e do Secretário-Executivo da instituição. Nesse primeiro dia é apresentada uma análise da conjuntura macroeconômica e expectativas gerais para a inflação. Na reunião de quarta-feira, participam os membros do COPOM (Diretores e Presidente do BACEN) e o Chefe do DEPEP (Departamento de Estudos e Pesquisas). Apenas os Diretores e o Presidente possuem direito a voto na definição da taxa de juros. Inicialmente, os Diretores de Política Econômica e Política Monetária apresentam as suas alternativas para a taxa SELIC e fazem recomendações de Política Monetária. Posteriormente, os demais membros fazem suas ponderações e, se necessário, recomendações. Ao final, procede-se à votação das propostas. As atas da reunião, tanto em português quanto em inglês, são divulgadas na quinta-feira da semana seguinte a cada reunião, dentro do prazo regulamentar Prof. César de Oliveira Frade 12

13 de seis dias úteis. Ressalta-se que há uma defasagem na publicação da ata em inglês, em geral, de cerca de 24 horas. Questão 45 (FCC CVM Analista 2003) Ao Banco Central do Brasil atribui-se a função de a) fixar diretrizes e normas da política cambial. b) autorizar os limites de emissões de moeda. c) disciplinar todos os tipos de crédito do mercado. d) deliberar sobre a constituição das instituições financeiras. e) realizar operações de compra e venda de títulos públicos. Questão 46 (CESPE CEF 2009) Instituições financeiras estrangeiras somente podem funcionar no país mediante prévia autorização formalizada em a) portaria da Superintendência de Seguros Privados. b) normativo do BACEN. c) decreto do Poder Executivo. d) normativo da CVM. e) resolução do Conselho Federal de Contabilidade. Questão 47 (ESAF BACEN 2002) Na atual estrutura do sistema financeiro nacional, assinale, dentre os órgãos abaixo indicados, aquele ao qual foi concedido o exercício exclusivo da competência da União para a emissão de moeda. a) Tesouro Nacional. b) Ministério do Planejamento. c) Casa da Moeda. d) Banco Central do Brasil. Prof. César de Oliveira Frade 13

14 e) Superintendência da Moeda e do Crédito. Questão 48 (Fundação Carlos Chagas Banco do Brasil 2010) O Comitê de Política Monetária COPOM tem como objetivo: a) Reunir periodicamente os ministros da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão e o presidente do Banco Central do Brasil. b) Coletar as projeções das instituições financeiras para a taxa de inflação. c) Divulgar mensalmente as taxas de juros de curto e longo prazos praticadas no mercado financeiro. d) Promover debates acerca da política monetária até que se alcance consenso sobre a taxa de juros de curto prazo a ser divulgada em ata. e) Implementar a política monetária e definir a meta da Taxa SELIC e seu eventual viés. 18. Comissão de Valores Mobiliários CVM A Comissão de Valores Mobiliários é uma autarquia em regime especial vinculada ao Ministério da Fazenda com personalidade jurídica e patrimônio próprios, dotada de autoridade administrativa independente, ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes, e autonomia financeira e orçamentária e criada pela Lei 6.385/76. Possui poderes para disciplinar, normatizar e fiscalizar a atuação dos diversos integrantes do mercado. O desenvolvimento do mercado de valores mobiliários no Brasil, ensejou a criação de uma instituição para regular e fiscalizar as atuações dos mais diversos agentes. Para isso, precisou identificar o escopo de atuação que passava pela definição legal das atividades a serem fiscalizadas e a definição para o termo Valor Mobiliário. A Lei 6.385/76 definiu da seguinte forma: Prof. César de Oliveira Frade 14

15 Art. 1 o Serão disciplinadas e fiscalizadas de acordo com esta Lei as seguintes atividades: I - a emissão e distribuição de valores mobiliários no mercado; II - a negociação e intermediação no mercado de valores mobiliários; III - a negociação e intermediação no mercado de derivativos; IV - a organização, o funcionamento e as operações das Bolsas de Valores; V - a organização, o funcionamento e as operações das Bolsas de Mercadorias e Futuros; VI - a administração de carteiras e a custódia de valores mobiliários; VII - a auditoria das companhias abertas; VIII - os serviços de consultor e analista de valores mobiliários. Art. 2 o São valores mobiliários sujeitos ao regime desta Lei: I - as ações, debêntures e bônus de subscrição; II - os cupons, direitos, recibos de subscrição e certificados de desdobramento relativos aos valores mobiliários referidos no inciso II; III - os certificados de depósito de valores mobiliários; IV - as cédulas de debêntures; V - as cotas de fundos de investimento em valores mobiliários ou de clubes de investimento em quaisquer ativos; VI - as notas comerciais; Prof. César de Oliveira Frade 15

16 VII - os contratos futuros, de opções e outros derivativos, cujos ativos subjacentes sejam valores mobiliários; VIII - outros contratos derivativos, independentemente dos ativos subjacentes; e IX - quando ofertados publicamente, quaisquer outros títulos ou contratos de investimento coletivo, que gerem direito de participação, de parceria ou de remuneração, inclusive resultante de prestação de serviços, cujos rendimentos advêm do esforço do empreendedor ou de terceiros. 1 o Excluem-se do regime desta Lei: I - os títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal; II - os títulos cambiais de responsabilidade de instituição financeira, exceto as debêntures. 2 o Os emissores dos valores mobiliários referidos neste artigo, bem como seus administradores e controladores, sujeitam-se à disciplina prevista nesta Lei, para as companhias abertas. 3 o Compete à Comissão de Valores Mobiliários expedir normas para a execução do disposto neste artigo, podendo: I - exigir que os emissores se constituam sob a forma de sociedade anônima; II - exigir que as demonstrações financeiras dos emissores, ou que as informações sobre o empreendimento ou projeto, sejam auditadas por auditor independente nela registrado; III - dispensar, na distribuição pública dos valores mobiliários referidos neste artigo, a participação de sociedade integrante do sistema previsto no art. 15 desta Lei; Prof. César de Oliveira Frade 16

17 IV - estabelecer padrões de cláusulas e condições que devam ser adotadas nos títulos ou contratos de investimento, destinados à negociação em bolsa ou balcão, organizado ou não, e recusar a admissão ao mercado da emissão que não satisfaça a esses padrões. Observe que o artigo 1º define as instituições que são fiscalizadas segundo a Lei, enquanto que o artigo subseqüente define o que são valores mobiliários no âmbito desta Lei. O mais interessante em tudo isso é a redação dada ao inciso IX do artigo 2º. Após listar nos 8 incisos anteriores o que venha a ser um valor mobiliário, o legislador diz que devem ser considerados valores mobiliários quando ofertados publicamente, quaisquer outros títulos ou contratos de investimento coletivo. Esse inciso torna bem mais ampla a discussão sobre o assunto. Por exemplo, participei de Seminário onde advogados discutiam se um determinado título lastreado em Carbono (espécie de título verde) era ou não um valor mobiliário e a base legal era o inciso IX da Lei e, praticamente, todos aceitavam essa tese. Além disso, muitos concordam que esse inciso determinava que o título emitido pela Avestruz Master era um Valor Mobiliário e, portanto, deveria ter sido registrado junto à CVM. A instituição é administrada por um Presidente e quatro Diretores. Eles serão indicados pelo Presidente da República dentre pessoas de ilibada reputação e reconhecida competência em matéria de mercado de capitais. Após aprovação em argüição pública no Senado Federal, em conformidade com o Artigo 52 da Constituição Federal, serão nomeados pelo Presidente da República. O processo é similar ao dado aos Diretores e Presidente do Banco Central, no entanto, o Bacen tem um inciso próprio na Constituição que determina, enquanto que a Lei fez a determinação para a CVM. Os dirigentes terão mandato fixo de cinco anos, vedada a recondução, sendo renovado um quinto do Colegiado anualmente. Eles não podem ser demitidos mas poderão perder o mandato em virtude de: Renúncia; Condenação judicial transitada em julgado; e Prof. César de Oliveira Frade 17

18 Processo Administrativo Disciplinar. A Comissão de Valores Mobiliários exercerá suas funções com os seguintes objetivos: assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão; proteger os titulares de valores mobiliários contra emissões irregulares e atos ilegais de administradores e acionistas controladores de companhias ou de administradores de carteira de valores mobiliários; evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a criar condições artificiais de demanda, oferta ou preço de valores mobiliários negociados no mercado; assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários negociados e as companhias que os tenham emitido; assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de valores mobiliários; estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários; promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações e estimular as aplicações permanentes em ações do capital social das companhias abertas. A Lei dispõe as seguintes competências para a CVM: Art. 8º Compete à Comissão de Valores Mobiliários: I - regulamentar, com observância da política definida pelo Conselho Monetário Nacional, as matérias expressamente previstas nesta Lei e na lei de sociedades por ações; II - administrar os registros instituídos por esta Lei; III - fiscalizar permanentemente as atividades e os serviços do mercado de valores mobiliários, de que trata o Art. 1º, bem como a veiculação de informações relativas ao mercado, às pessoas que dele participem, e aos valores nele negociados; Prof. César de Oliveira Frade 18

19 IV - propor ao Conselho Monetário Nacional a eventual fixação de limites máximos de preço, comissões, emolumentos e quaisquer outras vantagens cobradas pelos intermediários do mercado; V - fiscalizar e inspecionar as companhias abertas dada prioridade às que não apresentem lucro em balanço ou às que deixem de pagar o dividendo mínimo obrigatório. Questão 49 (NCE CVM Agente 2005) A Comissão de Valores Mobiliários CVM tem, além de outras, as seguintes responsabilidades: I promover a expansão e o funcionamento eficiente do mercado de capitais; II atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através das operações de seguros, previdência privada aberta e de capitalização; III assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão. A(s) afirmativa(s) correta(s) é/são somente: a) II; b) II e III; c) I e II; d) I e III; e) I, II e III. Questão 50 (NCE CVM Agente 2005) Compete à CVM: a) fiscalizar e inspecionar as companhias abertas, dada prioridade às que não apresentem lucro em balanço ou às que deixem de pagar o dividendo mínimo obrigatório; b) inspecionar o balanço financeiro de qualquer empresa nacional; c) examinar os registros contábeis, livros ou documentos de qualquer empresa; d) fiscalizar as atividades do mercado de seguros; Prof. César de Oliveira Frade 19

20 e) suspender e cancelar os registros das empresas comerciais. Questão 51 (FCC CVM Analista 2003) A CVM NÃO tem atribuições de disciplinar a) a emissão e distribuição de valores mobiliários no mercado. b) a organização e funcionamento das bolsas de valores. c) a negociação e intermediação no mercado de derivativos. d) as operações no âmbito do mercado de títulos cambiais. e) a administração de carteira e custódia de valores mobiliários. Questão 52 (FCC CVM Analista 2003) A CVM caracteriza-se como a) entidade autárquica, vinculada ao Ministério da Fazenda. b) administração subordinada ao Banco Central do Brasil. c) órgão regulador do Sistema Financeiro Nacional. d) agente de Política Monetária, Cambial e de Crédito. e) instituição subordinada ao Ministério do Planejamento. Prof. César de Oliveira Frade 20

21 QUESTÕES PROPOSTAS Questão 45 (FCC CVM Analista 2003) Ao Banco Central do Brasil atribui-se a função de a) fixar diretrizes e normas da política cambial. b) autorizar os limites de emissões de moeda. c) disciplinar todos os tipos de crédito do mercado. d) deliberar sobre a constituição das instituições financeiras. e) realizar operações de compra e venda de títulos públicos. Resolução: Observe que os verbos dos itens a, b, c e d não dão idéia de ação, mas sim de um agente legislador. E dessa forma, essas seriam funções do CMN. A realização de operações de compra e venda de títulos públicos é uma das formas clássicas de se fazer política monetária, também chamada de operações de mercado aberto. Os artigos 10 e 11 da Lei 4.595/64 dispõe as funções do Banco Central: Art. 10. Compete privativamente ao Banco Central da República do Brasil: I - Emitir moeda-papel e moeda metálica, nas condições e limites autorizados pelo Conselho Monetário Nacional II - Executar os serviços do meio-circulante; III - determinar o recolhimento de até cem por cento do total dos depósitos à vista e de até sessenta por cento de outros títulos contábeis das instituições financeiras, seja na forma de subscrição de Letras ou Obrigações do Tesouro Nacional ou compra de títulos da Dívida Pública Federal, seja através de recolhimento em espécie, em Prof. César de Oliveira Frade 21

22 ambos os casos entregues ao Banco Central do Brasil, a forma e condições por ele determinadas, podendo: a) adotar percentagens diferentes em função: 1. das regiões geoeconômicas; 2. das prioridades que atribuir às aplicações; 3. da natureza das instituições financeiras; b) determinar percentuais que não serão recolhidos, desde que tenham sido reaplicados em financiamentos à agricultura, sob juros favorecidos e outras condições por ele fixadas. IV - Receber os recolhimentos compulsórios de que trata o inciso anterior e, ainda, os depósitos voluntários à vista das instituições financeiras, nos termos do inciso III e 2º do art. 19. V - Realizar operações de redesconto e empréstimos a instituições financeiras bancárias e as referidas no Art. 4º, inciso XIV, letra " b ", e no 4º do Art. 49 desta lei; VI - Exercer o controle do crédito sob todas as suas formas; VII - Efetuar o controle dos capitais estrangeiros, nos termos da lei; VIII - Ser depositário das reservas oficiais de ouro e moeda estrangeira e de Direitos Especiais de Saque e fazer com estas últimas todas e quaisquer operações previstas no Convênio Constitutivo do Fundo Monetário Internacional; IX - Exercer a fiscalização das instituições financeiras e aplicar as penalidades previstas; X - Conceder autorização às instituições financeiras, a fim de que possam: a) funcionar no País; b) instalar ou transferir suas sedes, ou dependências, inclusive no exterior; c) ser transformadas, fundidas, incorporadas ou encampadas; Prof. César de Oliveira Frade 22

23 d) praticar operações de câmbio, crédito real e venda habitual de títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal, ações Debêntures, letras hipotecárias e outros títulos de crédito ou mobiliários; e) ter prorrogados os prazos concedidos para funcionamento; f) alterar seus estatutos. g) alienar ou, por qualquer outra forma, transferir o seu controle acionário. XI - Estabelecer condições para a posse e para o exercício de quaisquer cargos de administração de instituições financeiras privadas, assim como para o exercício de quaisquer funções em órgãos consultivos, fiscais e semelhantes, segundo normas que forem expedidas pelo Conselho Monetário Nacional; XII - Efetuar, como instrumento de política monetária, operações de compra e venda de títulos públicos federais; - grifo meu XIII - Determinar que as matrizes das instituições financeiras registrem os cadastros das firmas que operam com suas agências há mais de um ano. 1º No exercício das atribuições a que se refere o inciso IX deste artigo, com base nas normas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional, o Banco Central da República do Brasil, estudará os pedidos que lhe sejam formulados e resolverá conceder ou recusar a autorização pleiteada, podendo incluir as cláusulas que reputar convenientes ao interesse público. 2º Observado o disposto no parágrafo anterior, as instituições financeiras estrangeiras dependem de autorização do Poder Executivo, mediante decreto, para que possam funcionar no País Art. 11. Compete ainda ao Banco Central da República do Brasil; Prof. César de Oliveira Frade 23

24 I - Entender-se, em nome do Governo Brasileiro, com as instituições financeiras estrangeiras e internacionais; II - Promover, como agente do Governo Federal, a colocação de empréstimos internos ou externos, podendo, também, encarregar-se dos respectivos serviços; III - Atuar no sentido do funcionamento regular do mercado cambial, da estabilidade relativa das taxas de câmbio e do equilíbrio no balanço de pagamentos, podendo para esse fim comprar e vender ouro e moeda estrangeira, bem como realizar operações de crédito no exterior, inclusive as referentes aos Direitos Especiais de Saque, e separar os mercados de câmbio financeiro e comercial; IV - Efetuar compra e venda de títulos de sociedades de economia mista e empresas do Estado; V - Emitir títulos de responsabilidade própria, de acordo com as condições estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional; VI - Regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis; VII - Exercer permanente vigilância nos mercados financeiros e de capitais sobre empresas que, direta ou indiretamente, interfiram nesses mercados e em relação às modalidades ou processos operacionais que utilizem; VIII - Prover, sob controle do Conselho Monetário Nacional, os serviços de sua Secretaria. Sendo assim, o gabarito é a letra E. Gabarito: E Prof. César de Oliveira Frade 24

25 Questão 46 (CESPE CEF 2009) Instituições financeiras estrangeiras somente podem funcionar no país mediante prévia autorização formalizada em a) portaria da Superintendência de Seguros Privados. b) normativo do BACEN. c) decreto do Poder Executivo. d) normativo da CVM. e) resolução do Conselho Federal de Contabilidade. Resolução: Para que uma instituição financeira possa funcionar no país há a necessidade de autorização do BACEN e Decreto do Poder Executivo. Observe que o artigo 18 da Lei 4.595/64 diz que: Art. 18. As instituições financeiras somente poderão funcionar no País mediante prévia autorização do Banco Central da República do Brasil ou decreto do Poder Executivo, quando forem estrangeiras. Aparentemente, o Poder Executivo poderia efetuar a autorização independentemente do BACEN. No entanto, há a necessidade de entendermos o momento em que foi criada a Lei. Era no Regime Militar. Com a Constituição de 1988, em seu artigo 192 diz que há a necessidade de Lei Complementar para regulamentar o Sistema Financeiro Nacional, como descrito abaixo: Art O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, em todas as partes que o compõem, abrangendo as cooperativas de crédito, será regulado por leis complementares que disporão, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas instituições que o integram. Prof. César de Oliveira Frade 25

26 No entanto, o artigo 52 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias diz que: Art. 52. Até que sejam fixadas as condições do art. 192, são vedados: I - a instalação, no País, de novas agências de instituições financeiras domiciliadas no exterior; II - o aumento do percentual de participação, no capital de instituições financeiras com sede no País, de pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no exterior. Parágrafo único. A vedação a que se refere este artigo não se aplica às autorizações resultantes de acordos internacionais, de reciprocidade, ou de interesse do Governo brasileiro. O entendimento que se tem acerca do assunto é que há a necessidade de autorização do BACEN E de Decreto do Poder Executivo. Com isso, o gabarito é a letra C. Gabarito: C Questão 47 (ESAF BACEN 2002) Na atual estrutura do sistema financeiro nacional, assinale, dentre os órgãos abaixo indicados, aquele ao qual foi concedido o exercício exclusivo da competência da União para a emissão de moeda. a) Tesouro Nacional. b) Ministério do Planejamento. c) Casa da Moeda. d) Banco Central do Brasil. e) Superintendência da Moeda e do Crédito. Prof. César de Oliveira Frade 26

27 Resolução: O artigo 164 da Constituição Federal, em seu Caput, diz que a competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo Banco Central grifo meu. É necessário definir alguns conceitos e esclarecer algumas dúvidas sobre o assunto. A Casa da Moeda é uma empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda. Sua função é produzir ou fabricar a moeda que vai ser utilizada em alguns países e também no Brasil. Enquanto isto, o Banco Central do Brasil BACEN é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda. Uma de suas funções é a de controlar a oferta de moeda na economia. Enquanto a Casa da Moeda fabrica o papel-moeda que será utilizado pelos brasileiros em suas transações comerciais, cabe ao BACEN definir a quantidade que deverá ser colocada em circulação, ou seja, a quantidade que será emitida. Portanto, emitir moeda é o ato de o Banco Central colocar o papelmoeda em circulação. Não existe nenhuma relação entre o Banco Central e a Casa da Moeda a não ser um contrato que define que o papel-moeda fabricado pela Casa da Moeda será vendido ao Banco Central. Gabarito: D Questão 48 (Fundação Carlos Chagas Banco do Brasil 2010) O Comitê de Política Monetária COPOM tem como objetivo: a) Reunir periodicamente os ministros da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão e o presidente do Banco Central do Brasil. b) Coletar as projeções das instituições financeiras para a taxa de inflação. c) Divulgar mensalmente as taxas de juros de curto e longo prazos praticadas no mercado financeiro. d) Promover debates acerca da política monetária até que se alcance consenso sobre a taxa de juros de curto prazo a ser divulgada em ata. Prof. César de Oliveira Frade 27

28 e) Implementar a política monetária e definir a meta da Taxa SELIC e seu eventual viés. Resolução: O Comitê de Política Monetária COPOM foi instituído em junho de 1996 com o objetivo de estabelecer as diretrizes da política monetária e definir a taxa de juros. Prática semelhante é adotada por várias autoridades monetárias ao redor do mundo, proporcionando maior transparência facilidade na comunicação com o público em geral. A partir de junho de 1999, com a publicação do Decreto (listado abaixo), foi adotado o regime de metas para a inflação. Essas metas são estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional e cabe ao Banco Central do Brasil fazer cumprir a meta exigida. Caso isso não ocorra, o Presidente do Banco Central deverá divulgar Carta Aberta ao Ministro da Fazenda expondo os motivos do descumprimento, as providências tomadas e a determinação de prazo para que a inflação retorne para a meta. As metas e os intervalos de tolerância a serem adotados serão definidos até o dia 30 de junho de cada segundo ano imediatamente anterior. E o índice de inflação utilizado é o Índice de Preços ao Consumidor Amplo IPCA. Será considerada cumprida a meta se a inflação medida se situar dentro do intervalo de tolerância. É interessante que o Banco Central tente acertar o centro da meta de inflação. Decreto Art. 1 o Fica estabelecida, como diretriz para fixação do regime de política monetária, a sistemática de "metas para a inflação". 1 o As metas são representadas por variações anuais de índice de preços de ampla divulgação. 2 o As metas e os respectivos intervalos de tolerância serão fixados pelo Conselho Monetário Nacional - CMN, mediante proposta do Prof. César de Oliveira Frade 28

29 Ministro de Estado da Fazenda, observando-se que a fixação deverá ocorrer: I - para os anos de 1999, 2000 e 2001, até 30 de junho de 1999; e II - para os anos de 2002 e seguintes, até 30 de junho de cada segundo ano imediatamente anterior. Art. 2 o Ao Banco Central do Brasil compete executar as políticas necessárias para cumprimento das metas fixadas. Art. 3 o O índice de preços a ser adotado para os fins previstos neste Decreto será escolhido pelo CMN, mediante proposta do Ministro de Estado da Fazenda. Art. 4 o Considera-se que a meta foi cumprida quando a variação acumulada da inflação - medida pelo índice de preços referido no artigo anterior, relativa ao período de janeiro a dezembro de cada ano calendário - situar-se na faixa do seu respectivo intervalo de tolerância. Parágrafo único. Caso a meta não seja cumprida, o Presidente do Banco Central do Brasil divulgará publicamente as razões do descumprimento, por meio de carta aberta ao Ministro de Estado da Fazenda, que deverá conter: I - descrição detalhada das causas do descumprimento; II - providências para assegurar o retorno da inflação aos limites estabelecidos; e III - o prazo no qual se espera que as providências produzam efeito. Art. 5 o O Banco Central do Brasil divulgará, até o último dia de cada trimestre civil, Relatório de Inflação abordando o desempenho do regime de "metas para a inflação", os resultados das decisões passadas de política monetária e a avaliação prospectiva da inflação. Prof. César de Oliveira Frade 29

30 Art. 6 o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Tendo como base o sistema de metas de inflação, caberá ao COPOM definir a taxa SELIC Meta e seu eventual viés, implementar a política monetária e analisar o Relatório de Inflação que deve ser divulgado ao final de cada trimestre civil. A taxa SELIC (taxa média dos financiamentos diários, com lastro em títulos federais, apurados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia) pode ser determinada com ou sem viés. Caso, ao final da reunião do COPOM tenha sido definido um viés para a taxa, isto significa que foi dada ao Presidente do Banco Central a prerrogativa de alterar a taxa SELIC na direção do viés sem que seja necessária a convocação de uma nova reunião do Comitê. As reuniões ordinárias do COPOM que eram mensais desde o ano de 2000, passaram a partir de 2006 a ocorrerem, em média, a cada 45 dias, totalizando 8 reuniões por ano. Essas reuniões são divididas em duas sessões: a primeira ocorrendo nas terças-feiras e a segunda às quartas-feiras. Na reunião da terça-feira, além dos Diretores e Presidente do Banco Central, também participam alguns Chefes de Departamento, além de Consultores, do Assessor de Imprensa e do Secretário-Executivo da instituição. Nesse primeiro dia é apresentada uma análise da conjuntura macroeconômica e expectativas gerais para a inflação. Na reunião de quarta-feira, participam os membros do COPOM (Diretores e Presidente do BACEN) e o Chefe do DEPEP (Departamento de Estudos e Pesquisas). Apenas os Diretores e o Presidente possuem direito a voto na definição da taxa de juros. Inicialmente, os Diretores de Política Econômica e Política Monetária apresentam as suas alternativas para a taxa SELIC e fazem recomendações de Política Monetária. Posteriormente, os demais membros fazem suas ponderações e, se necessário, recomendações. Ao final, procede-se à votação das propostas. As atas da reunião, tanto em português quanto em inglês, são divulgadas na quinta-feira da semana seguinte a cada reunião, dentro do prazo regulamentar Prof. César de Oliveira Frade 30

31 de seis dias úteis. Ressalta-se que há uma defasagem na publicação da ata em inglês, em geral, de cerca de 24 horas. Sendo assim, o gabarito da questão é a letra E. Gabarito: E Questão 49 (NCE CVM Agente 2005) A Comissão de Valores Mobiliários CVM tem, além de outras, as seguintes responsabilidades: I promover a expansão e o funcionamento eficiente do mercado de capitais; II atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através das operações de seguros, previdência privada aberta e de capitalização; III assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão. A(s) afirmativa(s) correta(s) é/são somente: a) II; b) II e III; c) I e II; d) I e III; e) I, II e III. Resolução: Vamos, para resolver essa questão, usar o macete que ensinei a vocês. O item I é função da CVM pois ela fiscaliza esse mercado, portanto, deseja o seu pleno funcionamento e sua expansão. O item II está errado pois operações com seguros, previdência privada aberta e capitalização não é função da CVM, mas da SUSEP. E, essa autarquia, tem a preocupação de proteger a poupança popular. Não confunda poupança popular com caderneta de poupança. Quando se fala em poupança popular, está fazendo referência à economia dos recursos da população. Prof. César de Oliveira Frade 31

32 Funcionamento eficiente dos mercados de bolsa e balcão também é função da CVM. Vejam, bolsas que são os locais em que se efetivam os negócios. O artigo 4 da Lei 6.385/76 dispõe que: Art. 4º O Conselho Monetário Nacional e a Comissão de Valores Mobiliários exercerão as atribuições previstas na lei para o fim de: I - estimular a formação de poupanças e a sua aplicação em valores mobiliários; II - promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações, e estimular as aplicações permanentes em ações do capital social de companhias abertas sob controle de capitais privados nacionais; III - assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados da bolsa e de balcão; IV - proteger os titulares de valores mobiliários e os investidores do mercado contra: a) emissões irregulares de valores mobiliários; b) atos ilegais de administradores e acionistas controladores das companhias abertas, ou de administradores de carteira de valores mobiliários. c) o uso de informação relevante não divulgada no mercado de valores mobiliários. V - evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a criar condições artificiais de demanda, oferta ou preço dos valores mobiliários negociados no mercado; VI - assegurar o acesso do público a informações sobre os valores mobiliários negociados e as companhias que os tenham emitido; VII - assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de valores mobiliários; Prof. César de Oliveira Frade 32

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