R E L A T Ó R I O D E C A M P A N H A

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1 R E L A T Ó R I O D E C A M P A N H A CARACTERIZAÇÃO CTERIZAÇÃO QUALITATIVA DA LAGOA DE ÓBIDOS E SEUS AFLUENTES E DO EMISSÁRIO SUBMARINO DA FOZ DO ARELHO Agosto e Setembro de 2008 VERSÃO FINAL Coordenação: Ramiro Neves, Carlos Vale, Madalena Santos. Equipa IST: Joana Beja e Susana Nunes. Outubro de 2008 IPIMAR Avenida de Brasília LISBOA PORTUGAL IST Avenida Rovisco Pais LISBOA - PORTUGAL Tel. (+351) Fax: (+351) Tel. (+351) Fax: (+351)

2 Índice SUMÁRIO EXECUTIVO ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM Pontos e condições de amostragem Condições ambientais Execução da amostragem MEDIÇÕES IN SITU E ANÁLISES LABORATORIAIS Parâmetros físico-químicos Nutrientes Clorofila-a Parâmetros microbiológicos Caudal RESULTADOS...6 I Afluentes à Lagoa de Óbidos Caudais Parâmetros físico-químicos Nutrientes e Clorofila-a Classificação de acordo com o INAG...8 II - Zona do Emissário Parâmetros físico-químicos Microbiologia CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS...16

3 Título Caracterização da Lagoa de Óbidos e seus afluentes e do emissário submarino da Foz do Arelho: Relatório de campanha: Agosto e Setembro de Ficha de Documentação Title Characterization of Óbidos lagoon and their river discharges as also Foz do Arelho submarine outfall: Monitoring campaign Report August and September Palavras Chave Monitorização, Bactérias coliformes termotolerantes, qualidade da água. Keywords Monitoring, Fecal Coliform, water quality. Resumo Este relatório tem como objectivo caracterizar os principais cursos de água afluentes à Lagoa de Óbidos e a descarga do emissário submarino da Foz do Arelho nas campanhas de Agosto e Setembro de De um modo geral, os dados obtidos nos rios afluentes apontam para valores elevados de amónia e fosfato no Rio da Cal, enquanto que no Arnóia a principal carga é de nitrato Na zona costeira, os valores de contaminação microbiológica foram vestigiais, evidenciando de forma subtil a presença da descarga através do emissário submarino. Entidade responsável pelo projecto Abstract This report characterizes the Óbidos Lagoon tributaries and Foz do Arelho submarine outfall, in the campaigns of August and September In a general way the data gotten in the affluent rivers point to high values of ammonia and phosphate in the Cal River. In coastal area, the values of microbiological contamination had been lowers, not evidencing the presence of the discharge of the submarine outfall. Instituto Superior Técnico - MARETEC Secção de Ambiente e Energia - Departamento de Engenharia Mecânica Av. Rovisco Pais Lisboa Tel: Fax: madalena.maretec@ist.utl.pt Entidade para quem foi produzido o documento Águas do Oeste, SA. Convento de S. Miguel das Gaeiras, Gaeiras Tel: Fax: s.carvalho@aguasdooeste.com Data de produção Nº de pág. Projecto Novembro de Monitorização da zona de descarga do emissário submarino da Foz do Arelho e da Lagoa de Óbidos

4 Índice de Tabelas Tabela 1. Coordenadas militares portuguesas e geográficas das estações de amostragem na zona do emissário da Foz do Arelho (EMAO#1 EMAO#5) e nos principais afluentes... 1 Tabela 2. Estado do tempo no dia da campanha nos rios afluentes em 27 de Agosto e 30 de Setembro de 2008,... 2 Tabela 3. Estado do tempo no dia da campanha na zona costeira em 18 de Agosto e 3 de Setembro de 2008,... 3 Tabela 4. Métodos usados pelo laboratório do IST para determinação dos principais nutrientes nas amostras dos rios e valas de drenagem afluentes à Lagoa de Óbidos... 5 Tabela 5. Dados de caudal em m 3 s -1 nos rios e valas de drenagem afluentes à Lagoa de Óbidos em 27 de Agosto e 30 de Setembro de Tabela 6. Valores de temperatura, salinidade, ph, turbidez, oxigénio dissolvido e SST nos rios e valas de drenagem afluentes à Lagoa de Óbidos em 27 de Agosto de Tabela 7. Valores de temperatura, salinidade, ph, turbidez, oxigénio dissolvido e SST nos rios e valas de drenagem afluentes à Lagoa de Óbidos em 30 de Setembro de Tabela 8. Concentrações de nutrientes (amónia, nitrato, nitrito e fosfato) e Clorofila-a nos rios e valas de drenagem afluentes à Lagoa de Óbidos em 27 de Agosto de Tabela 9. Concentrações de nutrientes (amónia, nitrato, nitrito e fosfato) e Clorofila-a nos rios e valas de drenagem afluentes à Lagoa de Óbidos em 30 de Setembro de Tabela 10. Classificação da Qualidade da Água do Rios Arnóia/Real, Rio da Cal e vala do Bom Sucesso em Agosto de acordo com a classificação do INAG Tabela 11. Classificação da Qualidade da Água do Rios Arnóia/Real, Rio da Cal e vala do Bom Sucesso em Setembro de acordo com a classificação do INAG... 9 Tabela 12. Valores de contaminação fecal medidos à superfície (s) na zona costeira nas estações EMAO#1 a EMAO#5 na campanha realizada em Agosto de 2008 e valores máximos recomendáveis e admissíveis de acordo com o Anexo XV do Decreto-Lei nº. 236/98, de 1 de Agosto e Anexo I da Directiva 2006/7/CE Tabela 13. Valores de contaminação fecal medidos no meio (m) na zona costeira nas estações EMAO#1 a EMAO#5 na campanha realizada em Agosto de 2008 e valores máximos recomendáveis e admissíveis de acordo com o Anexo XV do Decreto-Lei nº. 236/98, de 1 de Agosto e Anexo I da Directiva 2006/7/CE Tabela 14. Valores de contaminação fecal medidos no fundo (f) na zona costeira nas estações EMAO#1 a EMAO#5 na campanha realizada em Agosto de 2008 e valores máximos recomendáveis e admissíveis de acordo com o Anexo XV do Decreto-Lei nº. 236/98, de 1 de Agosto e Anexo I da Directiva 2006/7/CE Tabela 15. Valores de contaminação fecal medidos à superfície (s) na zona costeira nas estações EMAO#1 a EMAO#5 na campanha realizada em Setembro de 2008 e valores máximos recomendáveis e admissíveis de acordo com o Anexo XV do Decreto-Lei nº. 236/98, de 1 de Agosto e Anexo I da Directiva 2006/7/CE Tabela 16. Valores de contaminação fecal medidos no meio (m) na zona costeira nas estações EMAO#1 a EMAO#5 na campanha realizada em Setembro de 2008 e valores máximos recomendáveis e admissíveis de acordo com o Anexo XV do Decreto-Lei nº. 236/98, de 1 de Agosto e Anexo I da Directiva 2006/7/CE Tabela 17. Valores de contaminação fecal medidos no fundo (f) na zona costeira nas estações EMAO#1 a EMAO#5 na campanha realizada em Setembro de 2008 e valores máximos recomendáveis e admissíveis de acordo com o Anexo XV do Decreto-Lei nº. 236/98, de 1 de Agosto e Anexo I da Directiva 2006/7/CE....13

5 Índice de Figuras Figura 1. Localização das estações de amostragem na zona do emissário da Foz do Arelho e rios afluentes... 2 Figura 2. Garrafa de Niskin... 3 Figura 3. Dique construído na confluência dos Rios Arnóia/Real na campanha de Agosto e Setembro de Figura 4. Perfis verticais de temperatura entre estações: 3 de Setembro de Figura 5. Perfis verticais de salinidade entre estações: 3 de Setembro de Figura 6. Perfis verticais de turbidez entre estações: 3 de Setembro de Figura 7. Perfis verticais ph entre estações: 3 de Setembro de Figura 8. Perfis verticais de % de saturação de OD entre estações: 3 de Setembro de Figura 9. Valores de Bactérias Coliformes e Bactérias Coliformes Termotolerantes medidos em Agosto de 2008 nas cinco estações de amostragem na coluna de água. Os valores obtidos são comparados com o Anexo XV do Decreto-Lei nº. 236/98,de 1 de Agosto Figura 10. Valores de Bactérias Coliformes e Bactérias Coliformes Termotolerantes medidos em Setembro de 2008 nas cinco estações de amostragem na coluna de água. Os valores obtidos são comparados com o Anexo XV do Decreto-Lei nº. 236/98, de 1 de Agosto...15

6 SUMÁRIO EXECUTIVO O presente relatório refere-se às campanhas de amostragem realizadas em Agosto e Setembro de 2008, na zona de descarga do emissário submarino da Foz do Arelho, nos rios afluentes à Lagoa de Óbidos. Este relatório foi elaborado no âmbito do protocolo de colaboração entre a empresa Águas do Oeste, S.A. (AdO) e o Instituto Superior Técnico (IST), com a colaboração do IPIMAR, e visa monitorizar a situação ambiental da Lagoa e zona costeira adjacente. O relatório encontra-se organizado em 4 capítulos: No Capítulo 1 descreve-se a estratégia de amostragem, destacando os locais de estudo, as condições climatéricas e os parâmetros analisados. O Capítulo 2 descreve as metodologias de amostragem, referindo os parâmetros determinados através dos métodos laboratoriais e através de sensores. O Capítulo 3 apresenta e interpreta os resultados das determinações in situ com sensores e das análises laboratoriais, avaliando a qualidade da coluna de água na zona costeira e nos rios afluentes. O Capítulo 4 refere as conclusões mais relevantes. De um modo geral pode dizer-se que o Rio da Cal é o curso de água que apresenta condições mais deterioradas de qualidade da água. A qualidade da água deste curso de água é prejudicada pela concentração em fosfatos, fósforo total e amónia que a classifica como muito má (de acordo com a classificação do INAG) em Agosto e Setembro. Estes resultados indiciam que as cargas urbanas estão maioritariamente concentradas neste curso de água. No caso dos Rios Arnóia/Real os resultados obtidos apontam para uma qualidade da água que varia entre Excelente e Boa nas duas campanhas. Os resultados obtidos na Vala de drenagem do Bom sucesso indicam águas praticamente isentas de poluição e com qualidade equivalente às condições naturais, podendo dizer-se que este curso de água é o menos afectado por fontes antropogénicas. Na zona costeira os resultados obtidos na coluna de água (superfície, meio e fundo) em termos microbiológicos foram nulos ou vestigiais, indiciando que nestas campanhas a pluma gerada pela descarga através do emissário foi pouco detectável. Os valores obtidos apresentaram concentrações superficiais inferiores aos valores admissíveis (VMA) e recomendáveis (VMR) para águas balneares. Tal como observado em outras campanhas, os resultados obtidos não evidenciam impactes decorrentes da entrada em funcionamento do emissário submarino.

7 1 ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM 1.1 Pontos e condições de amostragem As recolhas de água na zona de descarga do emissário da Foz do Arelho tiveram lugar a 18 de Agosto e 3 de Setembro de 2008, estando estas campanhas inseridas nas campanhas intercalares de Verão do programa de monitorização, cujo objectivo é apenas determinação de parâmetros microbiológicos. Nos rios afluentes as recolhas foram realizadas em 27 de Agosto e 30 de Setembro de O número de pontos considerando cada um dos locais de amostragem anteriormente descritos, foi o seguinte: Emissário: 5 locais e 3 níveis da coluna de água; nas estações EMAO#4 e EMAO#5 apenas se procedeu à análise microbiológica, dado estes parâmetros serem considerados os melhores traçadores da pluma; Afluentes: Rio da Cal, confluência do Rio Arnóia/Real, vala de drenagem do Braço do Bom Sucesso. (Note-se que o ponto, seleccionado no Rio da Cal localiza-se a jusante da ETAR das Caldas da Rainha. A As estações EMAO#2 e EMAO#3 estão localizadas a 1 km a Nordeste (NE) e a Sudoeste (SW), respectivamente do ponto de descarga (EMAO#1) e as estações EMAO#4 e EMAO#5 a 500 m para Sudeste (SE) e Noroeste (NW), respectivamente. Tabela 1 apresenta as coordenadas (militares portuguesas e geográficas) das estações acima referidas e a Figura 1 a sua localização. As estações EMAO#2 e EMAO#3 estão localizadas a 1 km a Nordeste (NE) e a Sudoeste (SW), respectivamente do ponto de descarga (EMAO#1) e as estações EMAO#4 e EMAO#5 a 500 m para Sudeste (SE) e Noroeste (NW), respectivamente. Tabela 1. Coordenadas militares portuguesas e geográficas das estações de amostragem na zona do emissário da Foz do Arelho (EMAO#1 EMAO#5) e nos principais afluentes. Estação Militares Portuguesas 1 (m) Geográficas 2 (º) x Y Longitude Latitude EMAO# EMAO# EMAO# EMAO# EMAO# Rio da Cal Rio Arnóia/Real Bom Sucesso Datum Hayford-Gauss Lisboa Militar 2 Datum WGS84 IST/IPIMAR 1

8 Figura 1. Localização das estações de amostragem na zona do emissário da Foz do Arelho e rios afluentes. 1.2 Condições ambientais As condições atmosféricas e de maré no porto de Peniche no dia das campanhas realizadas em Agosto e Setembro nos rios afluentes e na zona costeira são apresentadas na Tabela 2 e Tabela 3, respectivamente. Tabela 2. Estado do tempo no dia da campanha nos rios afluentes em 27 de Agosto e 30 de Setembro de 2008, Estado do Tempo 27/08/ /09/ h 16h 10h 16h Céu Condições Atmosféricas Temperatura. (ºC) Precipitação (mm/3h) Nebulosidade (%) Vento Rumo Norte Norte Norte Norte Intensidade (m/s) Maré Preia-Mar 12h54m; 3.06m 16h09m; 3.63m (Porto de Peniche) Baixa-Mar 06h34m; 1.23 m 09h54m; 0.71 m IST/IPIMAR 2

9 Tabela 3. Estado do tempo no dia da campanha na zona costeira em 18 de Agosto e 3 de Setembro de 2008, Estado do Tempo 18/08/ /09/ h 16h 10h 16h Condições Atmosféricas Vento Agitação Marítima Céu Temperatura. (ºC) Precipitação (mm/3h) Nebulosidade (%) Rumo Norte Norte Este Este Intensidade (m/s) Altura (m) Período (s) Direcção Nordeste Nordeste Nordeste Nordeste 1.3 Execução da amostragem A campanha de amostragem na zona do emissário foi efectuada com recurso a uma embarcação de recreio. As amostras superficiais foram recolhidas directamente para frascos adequados, dependendo dos parâmetros a analisar. As amostras em profundidade foram recolhidas com uma garrafa Niskin (Figura 2). Os perfis verticais de condutividade/salinidade, oxigénio dissolvido, ph e Clorofila-a foram realizados in situ, com a sonda multiparamétrica YSI 6600 EDS. Figura 2. Garrafa de Niskin. A amostragem nos afluentes à Lagoa de Óbidos, incluiu a medição in situ de parâmetros físicoquímicos com a sonda multiparamétrica YSI 6600 EDS. Foram ainda recolhidas amostras à superfície para analisar no laboratório do IST. Nos Rios Arnóia/Real não foi possivel medir o caudal, porque existia um dique no leito dos rios a interceptar o escoamento da água (Figura 3). No Rio da Cal, o caudal foi quantificado com recurso ao ADCP Stream Pró. Na vala de drenagem do Bom Sucesso o caudal não foi medido porque a coluna de água era inferior a 10 cm. IST/IPIMAR 3

10 Relatório de campanha: Agosto e Setembro de 2008 Figura 3. Dique construído na confluência dos Rios Arnóia/Real na campanha de Agosto e Setembro de IST/IPIMAR 4

11 2 MEDIÇÕES IN SITU E ANÁLISES LABORATORIAIS As metodologias analíticas usadas pelo laboratório do IST são descritas nesta secção. 2.1 Parâmetros físico-químicos Temperatura, Salinidade, ph, Oxigénio dissolvido e turbidez A temperatura, salinidade, ph, oxigénio dissolvido e turbidez foram medidos in situ com a sonda YSI 6600 EDS. Sólidos em suspensão. Os sólidos suspensos totais foram determinados segundo o método SMEWW D. 2.2 Nutrientes Os nutrientes foram determinados de acordo com os métodos laboratoriais apresentados na Tabela 4. Tabela 4. Métodos usados pelo laboratório do IST para determinação dos principais nutrientes nas amostras dos rios e valas de drenagem afluentes à Lagoa de Óbidos. Parâmetro Fosfato Fósforo Total Azoto Amoniacal Azoto Kjeldhal Nitrato Nitrito Método SMEWW 4500 P-E SMEWW 4500 P-E M.M. 4.1 (COL) SMEWW 4500 Norg-A e B SMEWW 4110 B SMEWW 4500 NO2-A e B 2.3 Clorofila-a A Clorofila-a foi medida in situ com uma sonda YSI 6600 EDS. 2.4 Parâmetros microbiológicos As amostras na zona costeira, Lagoa de Óbidos e rios afluentes, foram recolhidas em frascos próprios (preparados pelo laboratório responsável) e colocadas em malas térmicas para protecção da luz. Em laboratório foram posteriormente determinadas as Bactérias Coliformes, Bactérias Coliformes Termotolerantes e Escherichia Coli através do método M.M No caso dos Enterococos foi usado o método ISO 7899/2. Quanto à Salmonella spp, foi usado o método ISO Caudal O caudal do Rio da Cal foi medido usando o ADCP Stream Pro. Para tal foi necessário fazer o atravessamento da secção do rio com o equipamento, fornecendo em cada instante a distribuição vertical de velocidades e a topografia do fundo. No final da secção, o equipamento calculou directamente o caudal. Para garantir a fiabilidade das medições foram feitas três medições, consistentes entre elas. IST/IPIMAR 5

12 3 RESULTADOS Em seguida são apresentados os resultados da qualidade da água dos afluentes à Lagoa de Óbidos e, mais à frente neste relatório, os dados do emissário submarino da Foz do Arelho. Os resultados são apresentados por área geográfica: (i) Afluentes à Lagoa de Óbidos e (ii) Zona Costeira, sendo evidenciadas as principais conclusões ao longo da discussão dos dados obtidos. I Afluentes à Lagoa de Óbidos As determinações efectuadas nos afluentes à Lagoa de Óbidos, recorreram sempre em baixamar, para minimizar os efeitos decorrentes da diluição provocada pela influência da maré. 3.1 Caudais Os dados de caudal obtidos na campanha de 27 de Agosto e 30 de Setembro de 2008 são apresentados na Tabela 5. Nestas campanhas não foi possível quantificar o caudal na confluência do Rio Arnóia/Real, pelo facto de existir um dique na confluência destes dois rios a limitar o caudal. O caudal do Rio da Cal, manteve-se em relação às últimas campanhas, reflectindo a influência do período de Verão. A vala de drenagem do Bom Sucesso apresentou caudais inferiores a 0.02 m 3 s -1, reflectindo também a influência do período de Verão. Tabela 5. Dados de caudal em m 3 s -1 nos rios e valas de drenagem afluentes à Lagoa de Óbidos em 27 de Agosto e 30 de Setembro de Estações Caudal (m 3 s -1 ) 27 de Agosto de de Setembro de 2008 Rio da Cal Rio Arnóia/Real Não foi possível medir 3 Não foi possível medir Bom Sucesso < < Parâmetros físico-químicos Os parâmetros físico-químicos, tais como temperatura, salinidade, ph, turbidez, % de saturação de OD e SST são apresentados na Tabela 6. As principais conclusões mostram que: Os valores mais elevados de temperatura foram, como habitualmente, registados no Rio da Cal. Ao contrário dos outros locais de amostragem, esta estação fica localizada numa zona mais abrigada. Os valores obtidos revelam ainda temperaturas características deste período do ano; 3 Não foi possivel medir porque existia um dique a interceptar o escoamento da água. 4 Não foi possível medir, porque as profundidades não o permitiram (inferiores a 10 cm), assumindo ser inferior ao valor de caudal medido para uma profundidade de 10 cm. IST/IPIMAR 6

13 Os valores de ph foram mais elevados na confluência dos Rios Arnóia/Real devido à influência da maré; Os Rios Arnóia/Real e a vala de drenagem do Bom Sucesso apresentam saturações em oxigénio dissolvido superiores a 75%, indicando que existe uma boa oxigenação da coluna de água. O Rio da Cal, em Agosto, apresentou saturações em oxigénio dissolvido na ordem dos 30% indicando condições de anóxia; Em Agosto, os maiores valores de turbidez foram registados na vala do Bom Sucesso (~38 NTU) à semelhança dos sólidos suspensos totais. Na campanha de Setembro estes dois parâmetros foram mais elevados nos Rios Arnóia/Real ; Tabela 6. Valores de temperatura, salinidade, ph, turbidez, oxigénio dissolvido e SST nos rios e valas de drenagem afluentes à Lagoa de Óbidos em 27 de Agosto de Estações Hora Temp. (ºC) Sal. ph Turb (NTU) O2 (mg/l) O2 (% de sat) SST (mg L -1 ) Rio da Cal 13: Bom Sucesso 12: Rios Arnóia/Real 11: Tabela 7. Valores de temperatura, salinidade, ph, turbidez, oxigénio dissolvido e SST nos rios e valas de drenagem afluentes à Lagoa de Óbidos em 30 de Setembro de Estações Hora Temp. (ºC) Sal. ph Turb (NTU) O2 (mg/l) O2 (% de sat) SST (mg L -1 ) Rio da Cal 12: Bom Sucesso 12: Rios Arnóia/Real 11: Nutrientes e Clorofila-a As concentrações dos principais nutrientes azotados e fosfatados e Clorofila-a são apresentados na Figura 9. Os resultados apontam para: Maiores valores de fostato e amónia no Rio da Cal, como aliás se tem vindo a constatar neste curso de água. Estes valores indicam que, mesmo após a ligação da ETAR das Caldas da Rainha ao emissário, as cargas estão concentradas neste curso de água; A vala do Bom Sucesso, apresentou os valores mais elevados de nitrato evidenciando a influência da agricultura nesta bacia de drenagem; As concentrações de Clorofila-a encontram-se dentro do histórico de dados obtidos até à data. Globalmente pode dizer-se que estas concentrações são baixas não indiciando a presença de blooms de algas (naturalmente devido ao baixo tempo de residência nos rios). IST/IPIMAR 7

14 27 de Agosto de 2008 Tabela 8. Concentrações de nutrientes (amónia, nitrato, nitrito e fosfato) e Clorofila-a nos rios e valas de drenagem afluentes à Lagoa de Óbidos em 27 de Agosto de Hora Fosfato (mgp2o5 L -1 ) Pt (mgp L -1 ) NH4 (mgnh4 L -1 ) NO3 (mgno3 L -1 ) NO2 (mgno2 L -1 ) Nt (mgn L -1 ) Rio da Cal 13: < Bom Sucesso 12: <0.08 < Rios Arnóia/Real 11: < Chl-a (mg L -1 ) 30 de Setembro de 2008 Tabela 9. Concentrações de nutrientes (amónia, nitrato, nitrito e fosfato) e Clorofila-a nos rios e valas de drenagem afluentes à Lagoa de Óbidos em 30 de Setembro de Hora Fosfato (mgp2o5 L -1 ) Pt (mgp L -1 ) NH4 (mgnh4 L -1 ) NO3 (mgno3 L -1 ) NO2 (mgno2 L -1 ) Nt (mgn L -1 ) Rio da Cal < Bom Sucesso < Rios Arnóia/Real 11: Chl-a (mg L -1 ) 3.4 Classificação de acordo com o INAG A metodologia adoptada pelo Instituto da Água (INAG) para a classificar os cursos de água superficiais de acordo com as suas características de qualidade para usos múltiplos, foi revista recentemente, incluindo-se novos parâmetros e revendo-se os valores de outros parâmetros já considerados. As novas classes de classificação são apresentadas nas tabelas em anexo Tabela I e Tabela II), tendo sido atribuídas de acordo com a gama de valores, mínimos e máximos, de um vasto conjunto de parâmetros. Os resultados da classificação (de acordo com o INAG) na campanha de Agosto e Setembro de 2008, são apresentados na Tabela 10 e Tabela 11, respectivamente. Tabela 10. Classificação da Qualidade da Água do Rios Arnóia/Real, Rio da Cal e vala do Bom Sucesso em Agosto de acordo com a classificação do INAG. Parâmetro Rio da Cal Rios Arnóia/Real Bom Sucesso Agosto Amónia (mgnh4/l) 12 <0.05 <0.05 Condutividade (µs/cm) Nitrato (mgno3/l) < Fosfatos (mgp2o5/l) Fósforo P (mgp/l) <0.08 ph SST (mg/l) Sat. OD (%) IST/IPIMAR 8

15 Tabela 11. Classificação da Qualidade da Água do Rios Arnóia/Real, Rio da Cal e vala do Bom Sucesso em Setembro de acordo com a classificação do INAG. Parâmetro Rio da Cal Rios Arnóia/Real Bom Sucesso Setembro Amónia (mgnh4/l) 13 < Condutividade (µs/cm) Nitrato (mgno3/l) < Fosfatos (mgp2o5/l) Fósforo P (mgp/l) <0.08 ph SST (mg/l) Sat. OD (%) De um modo geral, pode dizer-se que o Rio da Cal é o curso de água que apresenta condições mais deterioradas de qualidade da água. A qualidade da água deste curso de água é prejudicada pela concentração em fosfatos, fósforo total e amónia que a classifica como muito má em Agosto e Setembro. Em Agosto acrescenta-se ainda o facto de existirem condições de anóxia na coluna de água registando-se, por isso, níveis baixos de saturação em oxigénio (~30%). No caso dos Rios Arnóia/Real os resultados obtidos apontam para uma qualidade da água que varia entre Excelente e Boa nas duas campanhas. Esta qualidade da água é apenas prejudicada pelo parâmetro condutividade que a classifica como razoável. Deve, no entanto referir-se que este valor de condutividade é certamente influenciado pelos sais que ali afluem através da água salgada. À semelhança do que tem vindo a acontecer em campanhas anteriores, a Vala do Bom Sucesso só apresenta condições mais deterioradas em relação ao parâmetro SST (classe C) registado na campanha de Agosto, e que se julga ser o reflexo das obras que continuam a decorrer na área circundante. Os restantes parâmetros indicam águas praticamente isentas de poluição e com qualidade equivalente às condições naturais, podendo dizer-se que este curso de água é o menos afectado por fontes antropogénicas. IST/IPIMAR 9

16 II - Zona do Emissário Nesta secção apresentam-se os dados obtidos in situ com a sonda e os parâmetros microbiológicos a cada profundidade (NOTA: Os perfis verticais da campanha de 18 de Agosto de 2008 não são apresentados porque não ficaram registados na sonda por dificuldades técnicas, não sendo no entanto obrigatórios no programa de trabalhos). 3.5 Parâmetros físico-químicos Da Figura 4 à Figura 8, apresentam-se os perfis verticais de temperatura, salinidade, turbidez, ph e oxigénio dissolvido (% de saturação) entre estações. Os perfis verticais de temperatura mostram a presença da termoclina entre os m, descendo a temperatura de 18ºC para 16ºC. A variação da salinidade com a vertical pode ser afectada (i) pela influência da descarga de água doce do emissário submarino e (ii) pelas variações de densidade (função da temperatura e da salinidade) na vertical. Os perfis de salinidade obtidos nesta campanha não denotam a influência da descarga de água doce no ponto EMAO#1, uma vez que não ocorrem variações significativas na salinidade, mas evidenciam, a presença de massas de água distintas através das diferenças de densidade, com a água mais densa, de um modo geral, nas camadas do fundo. Os perfis de turbidez são praticamente homogéneos ao longo da coluna de água (valores na ordem dos 0.2 NTU), com excepção na estação #1. Esta estação revela o sinal da pluma do emissário submarino submarino a cerca dos 15 m de profundidade, através do aumento de turbidez para cerca de 2 NTU. Os perfis verticais de percentagem de saturação de O 2 apresentam uma variação com a profundidade (120% para 90%) característica de ecossistemas costeiros profundos. Os valores medidos são característicos de zonas costeiras com boas condições de oxigenação da coluna de água. Os perfis de ph são praticamente homogéneos com valores na ordem dos 8.2, ou seja, característicos de da água do mar (salinidade de cerca de 36). IST/IPIMAR 10

17 Figura 4. Perfis verticais de temperatura entre estações: 3 de Setembro de Figura 5. Perfis verticais de salinidade entre estações: 3 de Setembro de Figura 6. Perfis verticais de turbidez entre estações: 3 de Setembro de Figura 7. Perfis verticais ph entre estações: 3 de Setembro de IST/IPIMAR 11

18 Figura 8. Perfis verticais de % de saturação de OD entre estações: 3 de Setembro de Parâmetro 3.6 Microbiologia As análises microbiológicas obtidas à superfície, meio e fundo da coluna de água em Agosto e Setembro de 2008, são apresentadas nas tabelas seguintes, desde a Tabela 12 à Tabela 17, respectivamente. Tabela 12. Valores de contaminação fecal medidos à superfície (s) na zona costeira nas estações EMAO#1 a EMAO#5 na campanha realizada em Agosto de 2008 e valores máximos recomendáveis e admissíveis de acordo com o Anexo XV do Decreto-Lei nº. 236/98, de 1 de Agosto e Anexo I da Directiva 2006/7/CE. Valor medido (s-superfície) DL 236/98 Directiva 2006/7/CE #1 #2 #3 #4 #5 VMR VMA Exc. Boa Suf. Bactérias Coliformes (Nº/100ml) Bactérias Coliformes Termotolerantes (Nº/100ml) Escherichia coli (Nº/100ml) (*) 500 (*) 500 (**) Enterococos(Nº/100ml) (*) 200 (*) 180 (**) Salmonella spp (/L) N 5 N N N N Parâmetro Tabela 13. Valores de contaminação fecal medidos no meio (m) na zona costeira nas estações EMAO#1 a EMAO#5 na campanha realizada em Agosto de 2008 e valores máximos recomendáveis e admissíveis de acordo com o Anexo XV do Decreto-Lei nº. 236/98, de 1 de Agosto e Anexo I da Directiva 2006/7/CE. Valor medido (m-meio) DL 236/98 Directiva 2006/7/CE #1 #2 #3 #4 #5 VMR VMA Exc. Boa Suf. Bactérias Coliformes (Nº/100ml) Bactérias Coliformes Termotolerantes (Nº/100ml) Escherichia coli (Nº/100ml) (*) 500 (*) 500 (**) Enterococos(Nº/100ml) (*) 200 (*) 180 (**) 5 N: Negativo IST/IPIMAR 12

19 Parâmetro Tabela 14. Valores de contaminação fecal medidos no fundo (f) na zona costeira nas estações EMAO#1 a EMAO#5 na campanha realizada em Agosto de 2008 e valores máximos recomendáveis e admissíveis de acordo com o Anexo XV do Decreto-Lei nº. 236/98, de 1 de Agosto e Anexo I da Directiva 2006/7/CE. Valor medido (f-fundo) DL 236/98 Directiva 2006/7/CE #1 #2 #3 #4 #5 VMR VMA Exc. Boa Suf. Bactérias Coliformes (Nº/100ml) Bactérias Coliformes Termotolerantes (Nº/100ml) Escherichia coli (Nº/100ml) (*) 500 (*) 500 (**) Enterococos(Nº/100ml) (*) 200 (*) 180 (**) * Com base numa avaliação de percentil 95 ** Com base numa avaliação de percentil 90 Parâmetro Tabela 15. Valores de contaminação fecal medidos à superfície (s) na zona costeira nas estações EMAO#1 a EMAO#5 na campanha realizada em Setembro de 2008 e valores máximos recomendáveis e admissíveis de acordo com o Anexo XV do Decreto-Lei nº. 236/98, de 1 de Agosto e Anexo I da Directiva 2006/7/CE. Valor medido (s-superfície) DL 236/98 Directiva 2006/7/CE #1 #2 #3 #4 #5 VMR VMA Exc. Boa Suf. Bactérias Coliformes (Nº/100ml) Bactérias Coliformes Termotolerantes (Nº/100ml) Escherichia coli (Nº/100ml) (*) 500 (*) 500 (**) Enterococos(Nº/100ml) (*) 200 (*) 180 (**) Salmonella spp (/L) N N P 6 N N Parâmetro Tabela 16. Valores de contaminação fecal medidos no meio (m) na zona costeira nas estações EMAO#1 a EMAO#5 na campanha realizada em Setembro de 2008 e valores máximos recomendáveis e admissíveis de acordo com o Anexo XV do Decreto-Lei nº. 236/98, de 1 de Agosto e Anexo I da Directiva 2006/7/CE. Valor medido (m-meio) DL 236/98 Directiva 2006/7/CE #1 #2 #3 #4 #5 VMR VMA Exc. Boa Suf. Bactérias Coliformes (Nº/100ml) Bactérias Coliformes Termotolerantes (Nº/100ml) Escherichia coli (Nº/100ml) (*) 500 (*) 500 (**) Enterococos(Nº/100ml) (*) 200 (*) 180 (**) Parâmetro Tabela 17. Valores de contaminação fecal medidos no fundo (f) na zona costeira nas estações EMAO#1 a EMAO#5 na campanha realizada em Setembro de 2008 e valores máximos recomendáveis e admissíveis de acordo com o Anexo XV do Decreto-Lei nº. 236/98, de 1 de Agosto e Anexo I da Directiva 2006/7/CE. Valor medido (f-fundo) DL 236/98 Directiva 2006/7/CE #1 #2 #3 #4 #5 VMR VMA Exc. Boa Suf. Bactérias Coliformes (Nº/100ml) Bactérias Coliformes Termotolerantes (Nº/100ml) Escherichia coli (Nº/100ml) (*) 500 (*) 500 (**) Enterococos(Nº/100ml) (*) 200 (*) 180 (**) * Com base numa avaliação de percentil 95 ** Com base numa avaliação de percentil 90 6 P: Positivo IST/IPIMAR 13

20 Globalmente, os resultados mostram valores nulos/vestigiais de microbiologia à superfície, como consequência da mortalidade das bactérias devido à radiação solar e à salinidade. Os valores obtidos nas camadas intermédias e fundo também foram vestigiais, indiciando que, nesta campanha, a pluma do emissário foi pouco detectável. A Figura 9 compara os valores de Bactérias Coliformes e Bactérias Coliformes Termotolerantes medidos na coluna de água com a legislação aplicada para uso de águas balneares (Decreto-Lei nº. 236/98, de 1 de Agosto). Os resultados obtidos à superfície 7 mostram que as medidas em todos os pontos à superfície estão abaixo do VMR e VMA. Em relação à Salmonela spp., os resultados indicam a sua ausência em todas as estações de amostragem, com excepção da estação #3, em Setembro, onde se verificou um incumprimento do VMA definido no referido diploma. Os parâmetros enterococos e Escherichia Coli também respeitam o Anexo XV do Decreto-Lei nº. 236/98, de 1 de Agosto e o Anexo I da Directiva 2006/7/CE. Por fim, pode dizer-se, que se verifica que, nestas campanhas (tal como nas campanhas anteriores), a água na zona costeira (onde descarrega o emissário da Foz do Arelho) satisfaz as exigências legais impostas para o uso de águas balneares tanto no que respeita ao previsto no Decreto-Lei nº. 236/98, de 1 de Agosto como no que respeita à nova Directiva das águas balneares. Bac. Coliformes: Agosto de zona de descarga do emissário da Foz do Arelho- Bac. Coliformes Termotolerantes: Agosto de zona de descarga do emissário da Foz do Arelho- Bact. Coli. [Nº/100mL] #1 #2 #3 #4 #5 Sup. Meio Fundo VMA VMR Bact. Coli. Termo. [Nº/100mL] #1 #2 #3 #4 #5 Sup. Meio Fundo Figura 9. Valores de Bactérias Coliformes e Bactérias Coliformes Termotolerantes 8 medidos em Agosto de 2008 nas cinco estações de amostragem na coluna de água. Os valores obtidos são comparados com o Anexo XV do Decreto-Lei nº. 236/98,de 1 de Agosto. VMA VMR 7 A legislação em vigor idealiza que as recolhas devem ser efectuadas à superfície. 8 As concentrações dos parâmetros microbiológicos ao longo deste relatório estão representadas em escala logarítmica. IST/IPIMAR 14

21 Bac. Coliformes: 3 de Setembro de zona de descarga do emissário da Foz do Arelho- Bac. Coli. Termotolerantes: 3 de Setembro de zona de descarga do emissário da Foz do Arelho- Bact. Coli. [Nº/100mL] #1 #2 #3 #4 #5 Sup. Meio Fundo VMA VMR Bact. Coli. Termo. [Nº/100mL] #1 #2 #3 #4 #5 Sup. Meio Fundo Figura 10. Valores de Bactérias Coliformes e Bactérias Coliformes Termotolerantes medidos em Setembro de 2008 nas cinco estações de amostragem na coluna de água. Os valores obtidos são comparados com o Anexo XV do Decreto-Lei nº. 236/98, de 1 de Agosto. VMA VMR IST/IPIMAR 15

22 4 CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS Sobre os Rios Afluentes De um modo geral pode dizer-se que o Rio da Cal é o curso de água afluente à Lagoa de Óbidos que apresenta condições mais deterioradas de qualidade da água, a qual é prejudicada pela concentração em fosfatos, fósforo total e amónia que a classifica como muito má em Agosto e Setembro de Estes resultados indiciam que as cargas urbanas estão maioritariamente concentradas neste curso de água relativamente aos restantes afluentes à Lagoa de Óbidos. No caso dos Rios Arnóia/Real os resultados obtidos apontam para uma qualidade da água que varia entre Excelente e Boa nas duas campanhas, se excepcionarmos o parâmetro condutividade. Os resultados obtidos na Vala de drenagem do Bom Sucesso indicam que se trata de uma água praticamente isenta de poluição e com qualidade equivalente às condições naturais, podendo dizer-se que este curso de água é o menos afectado por fontes antropogénicas. Sobre a Zona Costeira Na zona costeira os resultados obtidos na coluna de água (superfície, meio e fundo) reveal ausência ou apenas vestígios de contaminação microbiológica, não tendo sido evidente a detecção da pluma gerada pela descarga do emissário. Os valores de microbiologia obtidos em todas as estações de amostragem foram inferiores aos valores admissíveis (VMA) e recomendáveis (VMR) para águas balneares. Os resultados obtidos até à data demonstram mais uma vez que, o emissário submarino da Foz do Arelho está a descarregar de acordo com as exigências legais impostas, não havendo evidências de impactes ambientais decorrentes da respectiva entrada em funcionamento. Esta conclusão resulta do facto de não ocorrer aumento na produção primária e de se constatar que a descarga não prejudica a qualidade das águas balneares. IST/IPIMAR 16

23 ANEXO Tabelas de parâmetros de acordo com a classificação do INAG

24 Tabela I. Classes de Classificação da Qualidade da Água. Classe A Excelente B Boa C Razoável D Má E Muito Má Nível de Qualidade Águas com qualidade equivalente às condições naturais, aptas a satisfazer potencialmente as utilizações mais exigentes em termos de qualidade. Águas com qualidade ligeiramente inferior à classe A, mas podendo também satisfazer potencialmente todas as utilizações. Águas com qualidade "aceitável", suficiente para irrigação, para usos industriais e produção de água potável após tratamento rigoroso. Permite a existência de vida piscícola (espécies menos exigentes) mas com reprodução aleatória; apta para recreio sem contacto directo. Águas com qualidade "medíocre", apenas potencialmente aptas para irrigação, arrefecimento e navegação. A vida piscícola pode subsistir, mas de forma aleatória. Águas extremamente poluídas e inadequadas para a maioria dos usos. Parâmetro Tabela II. Tabela de classificação por parâmetro. A B C D E Excelente Boa Razoável Má Muito Má Min Max Min Max Min Max Min Max Arsénio (mgas/l) Azoto Amoniacal (mgnh4/l) > 4 Azoto Kjeldahl (mgn/l) >3 Cádmio (mgcd/l) >0.005 Carência Bioquímica de Oxigénio (mgo2/l) >20 Carência Química de Oxigénio (mgo2/l) >80 Chumbo (mgpb/l) >0.1 Cianetos (mgcn/l) >0.08 Cobre (mgcu/l) >1 Coliformes fecais (/100ml) >20000 Coliformes totais (/100ml) >50000 Condutividade (µs/cm, 20ºC) >3000 Crómio (mgcr/l) >0.08 Estreptococos fecais (/100 ml) >20000 Fenóis (mgc6h5oh) >0.1 Ferro (mgfe/l) >2 Fosfatos (mgp2o5/l) >1 Fósforo P (mgp/l) >0.5 Manganês (mgmn/l) >1 Mercúrio (mghg/l) >0.001 Nitratos (mgno3/l) >80 Oxidabilidade >25 Oxigénio Dissolvido (sat.) (% sat. O2) <30 ph (Escala Sorensen) >11 Selénio (mgse/l) >0.05 Sólidos Suspensos Totais (mg/l) >80 Substâncias Tensioactivas (mg/l) (sulfato de lauril e sódio) >0.5 Zinco (mgzn/l) >5

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