DIAGNÓSTICO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO CENTRO DE TECNOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - CT/UFPI

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1 DIAGNÓSTICO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO CENTRO DE TECNOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - CT/UFPI Jorge Fernando Castro Silva (UFPI) jorge.nando2@gmail.com Samuel Melo Lima (UFPI) samuelmelolima@hotmail.com Francisco de Tarso Ribeiro Caselli (UFPI) franciscodetarso@yahoo.com.br Maria do Socorro Ferreira dos Santos (UFPI) socorroferreira@ufpi.edu.br O desenvolvimento sustentável das Instituições de ensino superior - IES, passa pela busca do correto gerenciamento de seus resíduos sólidos. O presente trabalho buscou diagnosticar o gerenciamento de resíduos sólidos no Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Piauí - CT/UFPI. A metodologia da análise consistiu em levantar dados junto a Prefeitura Universitária da UFPI - PREUNI e posterior qualificação e quantificação dos resíduos in loco. O levantamento da PREUNI mostrou desconhecimento sobre os tipos de resíduos gerados. Na etapa in loco verificou-se que existem coletores inadequados, ausência da devida separação dos materiais, ambiente de armazenamento dos resíduos não possui a estrutura determinada pela Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS. Na quantificação papel, plástico e rejeitos mostraram-se com maior representatividade. Verificou-se que mais de 50% dos resíduos poderiam ser reciclados. Com relação a análise de custos pode-se verificar que os valores encontrados geram despesas significativas a UFPI uma vez que a prefeitura cobra 190,00 R$/t e a produção média mensal estimada do campus é de ,32 Kg/mês o que resulta em ,77 R$/ano. Concluiu-se que o gerenciamento praticado no CT/UFPI, não segue a legislação, falta de ações para controle da geração de resíduos e conscientização sustentável do público envolvido no ambiente. Palavras-chave: Resíduos sólidos; Gestão; Legislação

2 1. Introdução Apesar das discussões nas Instituições de Ensino Superior IES sobre a gestão ambiental de seus resíduos não ser um tema novo, o mesmo está cada vez mais presente, devido à necessidade de um consumo sustentável e a escassez de inúmeros materiais. Grande parte dos problemas ambientais é ocasionado pela disposição inadequada dos resíduos a qual contamina o ar, solo, águas superficiais e subterrâneas, levando a necessidade de degradação de enormes áreas para disposição final destes resíduos (TEIXEIRA et al., 2012). As IES possuem uma grande responsabilidade quando o assunto em discussão é Gestão Ambiental GA. Nas mesmas todos os ambientes devem ter participação direta no gerenciamento de resíduos, devido a composição diversificada dos resíduos gerados, e a ausência de tratamento e destinações incorretas dos mesmos serem nocivos ao ambiente (CARETO; VENDEIRINHO, 2003). A gestão de resíduos tem um papel importante dentro das IES, pois além de preservar o ambiente na qual está inserida, permite buscar novos objetivos, melhorias de indicadores e obtenção de resultados a curto e longo prazo no processo de ensino e na construção de valores, formação da cidadania e na qualificação dos seus egressos para a contribuição social envolvendo diretamente as questões ambientais. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estática (2012) mostram que a produção per capita de resíduos para uma cidade de porte médio é de 0,058 Kg/pessoa/dia. Avaliando essa proporção, de acordo com o Quadro 1 a Universidade Federal do Piauí - UFPI, instituição foco desse estudo, produziria hoje. Quadro 1 Perspectiva de lixo produzido na UFPI Quantidade de habitantes Lixo produzido (habitante/dia) Total (Kg/dia) ,058 Kg 2644,24 Kg/dia Fonte: Autoria própria (2016) Avaliando as quantidades expostas no Quadro 1 pode-se afirmar que a UFPI produz uma quantidade significativa de resíduos, comparada a cidades médias no país, excluindo ainda os resíduos de características especiais. Por produzir quantidades apreciáveis de resíduos, é que 2

3 se faz necessário tomar medidas que busquem mitigar os impactos resultantes de suas atividades. Desta forma, a presente pesquisa busca caracterizar o gerenciamento de resíduos sólidos no Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Piauí CT UFPI através de sua qualificação e quantificação, avaliação do cenário atual e comparação com o disposto na legislação. 2. Revisão bibliográfica 2.1. Conceito de resíduos e gestão de resíduos A Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS Lei /10 define resíduo como sendo todo material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estado sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível. Para realizar uma classificação correta faz-se necessário conhecer os processos de geração dos resíduos, características comuns aos resíduos, e características do material do qual o resíduo é composto, a fim de evitar misturar os materiais diferentes, gerando um aumento da possibilidade de reutilização ou reciclagem e facilitando o tratamento final. Para facilitar a identificação do material segregado adota-se um padrão de cores para cada tipo de material. O Quadro 2 mostra a padronização de identificação de resíduos, na etapa de segregação, determinada pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA seguindo a resolução 275/01. Quadro 2- Identificação de resíduos de acordo com sua classe para segregação Amarelo Metal Marrom Resíduos Orgânicos Azul Papel/Papelão Preto Madeira Resíduos Ambulatoriais e Branco Roxo Resíduos radioativos de Serviços de Saúde Cinza Resíduo Geral* Verde Vidro Laranja Resíduos Perigosos Vermelho Plástico 3

4 (*) Não recicláveis, contaminados, impossível de separação. Fonte: DOU nº 117-E, de 19 de junho de 2001, Seção 1, página 80 O Quadro 2 mostra como deve ocorrer o manejo correto de resíduos de acordo com suas características. As diferentes cores servem para a visualização além de facilitar a separação o que evita a mistura diminuindo assim os riscos de contaminação do meio. Coletar o lixo consiste em manejar o mesmo do ambiente de sua geração até um ponto onde ele será recolhido para então ser encaminhado a um ambiente de tratamento final. A coleta de lixo pode ser classificada de acordo com tamanho do ambiente em coleta interna e externa (VEIGA, 2010). Os parâmetros para a gestão de resíduos e manejo de rejeitos no país são definidos pela Política Nacional de Saneamento Básico através da Lei n /2010. Essa deve ter uma integração referente aos planos municipais de Saneamento (PNSB) e não pode discorrer da atual Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei , de A PNRS é a principal ferramenta da federação para fiscalização e normas do GRS no Brasil. O intuito da formulação da PNRS foi estimular a sustentabilidade e fortalecer a implantação de planos de gerenciamento de resíduos sólidos PGRS. Além de um controle específico de resíduos gerados a PNRS beneficia outras ações, dentre elas a gestão compartilhada de tratamento de resíduos e disposição dos mesmos. Com a gestão compartilhadas municípios de pequeno porte podem trabalhar em conjunto compartilhando o mesmo ambiente de disposição dos resíduos, tendo assim queda de valores financeiros para manter esse gerenciamento Resíduos nas instituições de ensino superior As instituições de ensino superior tem um papel relevante quando trata-se de gestão de resíduos, essas devem atuar como orientadoras e formuladoras de ideias e planos de ação que visem consolidar uma consciência ambiental em toda a comunidade acadêmica e naqueles que cercam a instituição buscando assim soluções viáveis e factíveis de correção da problemática dos resíduos no campus universitário, esses tanto em nível interno como externo já que as IES não devem focar suas ações exclusivamente em seus campus e sim em toda a comunidade (CATALÃO; LAYRARGUES E ZANETI, 2011). 4

5 A realidade da GA nas IES ainda é crítica, perante a falta de estrutura, de apoio pelos órgãos financiadores e empenho da comunidade acadêmica sem uma maior preocupação ambiental. Uma colaboração mútua entre universidades com troca de informações, pode levar a melhoria na qualidade da educação em sala de aula e no meio que os cerca e minimizar essas ausências de ações (AGAMUTHU; HANSEN; 2007). A expansão constante das IES gerou uma característica nas mesmas similares a cidades de médio porte, o aumento nas quantidades de seus resíduos. Essa rápida expansão das IES e diversidade de resíduos trouxe novos desafios para os responsáveis pela gestão ambiental das IES, questões como: o que fazer com essa alta geração de resíduos? Como combater a variabilidade dos mesmos? O que fazer com os resíduos que trazem alto risco de contaminação do meio (ZHANG et al., 2011). A Figura 1 mostra a diversidade de resíduos de uma IES e suas diferentes fontes de geração. 5

6 Figura 1 - Fontes de resíduos gerados em IES Fonte: Adaptado de Souza (2005) De acordo com a Figura 1 pode-se verificar que as IES geram resíduos de natureza variada e que o funcionamento das mesmas é comparável a núcleos urbanos de pequeno a médio porte, com relação aos problemas que causam, já que laboratórios experimentais podem ser comparados às indústrias do meio urbano (ARAÚJO, 2002; SOUZA, 2005). 3. Procedimentos metodológicos O procedimento metodológico consistiu no levantamento de um questionário aplicado previamente pelos gestores da Prefeitura Universitária PREUNI. Após a análise desses resultados, iniciou-se a caracterização dos resíduos sólidos em um intervalo de 13 dias (09 a 21 de maio de 2016) no Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Piauí, Campus Ministro Petrônio Portella. No ambiente do CT-UFPI além dos prédios dos cursos existentes têm-se ambientes comuns a todos como lanchonetes e prédios de apoio, chefias de departamentos, estacionamentos, auditórios e áreas sem construções, todos esses com ação direta da comunidade acadêmica o que geram resíduos a serem observados no estudo. 4. Resultados 4.1. Qualificação dos resíduos da UFPI Acondicionamento dos resíduos O acondicionamento de resíduos dentro do ambiente CT UFPI é realizado em coletores pequenos sem identificação, na parte interna dos blocos e em 98 lixeiras de coleta seletiva, e 6

7 12 coletores grandes sem padronização nas áreas comuns. A disposição final ocorre em um ponto externo aos blocos. As Figuras 2a, 2b e 2c ilustram os coletores dos ambientes internos e comuns. 7

8 Figura 2: Situação dos coletores do CT UFPI 3a 3b 3c Fonte: Autoria própria (2016) As lixeiras de coleta seletiva estão danificadas, facilitando a entrada de animais, de água (em situações de chuva) com isso o processo de decomposição de alguns materiais é acelerado e consequente a contaminação do ambiente. Existem lixeiras sem identificação, inadequadas de acordo com as recomendações da PNRS. O artigo 7º da PNRS (2010) cita pontos para a gestão de resíduos nas Instituições federais de ensino superior IFES, como: II - não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos; III - estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços; IV - adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como forma de minimizar impactos ambientais; VII - gestão integrada de resíduos sólidos (Brasil, 2010). Observando o ambiente verifica-se que o gerenciamento de resíduos praticado no CT UFPI não segue as normas indicadas na legislação, já que se verificam falhas nos princípios de não geração, redução e tratamento dos resíduos. O armazenamento dos resíduos, para posterior coleta e encaminhamento ao ponto de disposição final, ocorre em ambientes localizados na parte externa dos blocos, próximos as paradas de ônibus. A Figura 3 demonstra um desses pontos. 8

9 Figura 3 - Armazenamento final dos resíduos do CT UFPI Fonte: Autoria própria (2016) A Figura 3 mostra que o armazenamento final dos resíduos ocorre em ambiente inadequado, sem identificação e separação dos diferentes tipos de materiais, esta em discordância com a NBR /90, que fixa condições de armazenamento de resíduos classe II Procedimento de coleta A limpeza dos blocos, salas de aula, banheiros, e áreas administrativas é diária. Os resíduos recolhidos são encaminhados ao ponto externo, sem segregação, para posterior coleta da prefeitura de Teresina. A Figura 4 apresenta o momento da coleta dos resíduos na área interna. Figura 4: Momento da coleta dos resíduos do CT UFPI Fonte: Autoria própria (2016) Visualiza-se na Figura 4 que diferentes materiais são acondicionados em uma única cor de saco. Este procedimento não segue o proposto na resolução CONAMA 275/2001 que estabelece um padrão de cores para os coletores e transportadores dos diferentes tipos de 9

10 resíduos e a adoção de campanhas educativas para estimular a coleta seletiva não ocorreu no intervalo de tempo indicado de 12 meses a partir da data de implementação da legislação. 10

11 Disposição Final A disposição final dos resíduos é de responsabilidade da coletora dos resíduos, a prefeitura de Teresina. Os resíduos coletados no CT UFPI são encaminhados a um aterro sanitário. O ambiente final não dispõe de segregação ideal, tratamentos adequados, processos de reciclagem ou reutilização. Resíduos de classe II Não perigosos (papel, plástico, metal, vidro) não tem encaminhamento a empresas que realizam sua correta destinação final. Essa questão pode ser vista como algo fora da responsabilidade do CT UFPI, contudo como recomenda a PNRS (2010) deveria existir uma responsabilidade compartilhada entre as diferentes etapas de geração do resíduo, desde o início com os fabricantes até o ponto dos serviços de limpeza (BRASIL, 2010) Quantificação dos resíduos realizados pela UFPI A UFPI por meio da PREUNI (2014) realizou uma quantificação dos resíduos sólidos produzidos na UFPI de acordo com os diferentes tipos de atividades, a Figura 5 mostra o levantamento em quilos. Figura 5 - Gráfico da produção total estimada de RS por atividade (Kg/mês) Fonte: PREUNI (2014) A Figura 5 mostra que a UFPI produz uma quantidade grande e diversificada de resíduos. Um controle deve ser realizado devido a variedade alta dos tipos de resíduos gerados, incluindo aqui resíduos hospitalares, laboratoriais e especiais, os quais apresentam alto risco à saúde e ao meio ambiente. O levantamento dos resíduos mostra uma variedade significativa de resíduos. Verifica-se a presença de materiais que podem ser encaminhados para processos de reciclagem além da 11

12 presença de matéria orgânica, a qual pode ter fim de compostagem segundo as teorias de Sousa (2016). Os materiais coletados podem ser classificados como: Classe II A Não perigosos do tipo não inertes (papel: papelão, tetra pak; rejeito: material de banheiro; matéria orgânica: restos de alimentos); Classe II B Não perigosos do tipo inertes (plásticos: copos descartáveis, garrafas pet, embalagens plásticas; vidros: garrafas, espelhos; metal: latas de refrigerantes, cadeados, chaves); Resíduos de difícil classificação (embalagens plásticas com superfície metalizada, entre outros não identificáveis) Quantificação no CT A etapa de quantificação foi realizada em um período de 13 dias, entre os dias 09 e 21 do mês de maio de 2016, contudo os procedimentos de pesagens foram realizados por 10 dias, o material gerado nos sábados e domingos eram quantificados junto ao material da segunda feira. Nessa etapa os sacos de resíduos foram encaminhados a uma área determinada afim de ocorrer a separação dos diferentes materiais. A divisão de materiais consistiu em: papel (papelão e tetra pak), plástico, metal, vidro, matéria orgânica, material não classificado e rejeito. Os sacos com material separados foram encaminhados ao laboratório de matérias de engenharia civil e quantificados para posterior avaliação percentual de cada constituinte. A Figura 6 mostra os resultados das quantificações dos resíduos no período de análise. Figura 6 Gráfico da quantificação dos resíduos no período de coleta (Kg) 12

13 Fonte: Autoria própria (2016) A Figura 6 mostra as quantidades de cada tipo de resíduo. O total de resíduos contabilizado foi de 127,5 Kg, equivalente a 3060 Kg/mês e 12,75 Kg/dia. Os resíduos identificados podem ser explicados das seguintes maneiras, ressaltando que os materiais com afinidade de classificação foram contabilizados de maneira unificada: Os resíduos de papel são constituídos em sua maioria de papel comum (cadernos, folhas A4, lenços), a contribuição de papelão e tetra pak nesses valores foram significativamente baixo; Os resíduos plásticos são constituídos em sua maioria de copos descartáveis e garrafas PET, sendo o primeiro o mais relevante; Metal tem sua maior constituição em latas de alumínio de refrigerante; Os restos de frutas representam a grande maioria dos resíduos orgânicos; Material de banheiro foi classificado diretamente como rejeito incluso os demais materiais que estavam misturados; Não classificados são constituídos em sua maioria de embalagens de alimentos, os quais são compostos de polímeros com uma película metalizada. 13

14 As amostras de resíduos foram divididas em dois grandes grupos. A quantificação ocorreu ao longo de 2 semanas e as amostras foram divididas em grupos de 5 dias, do dia 09 a dia 13 e do dia 16 a 20 do mês de maio de A Figura 7 mostra o levantamento das quantidades para a 1ª semana. Figura 7 Gráfico da quantificação dos resíduos - 1ª semana (Kg) Fonte: Autoria própria (2016) Pode-se observar na Figura 7 que o material classificado como rejeito, material de banheiro, foram os de maior quantidade, 11,3 Kg, o que totaliza 21,52% da amostra essa situação pode ser explicada pelo fato de existir uma disposição de diferentes tipos de materiais no ambiente de rejeito. Foi visível no momento da seleção a presença de todos os demais tipos de materiais, e esses por estarem contaminados são descartados como rejeito. Os resíduos de vidro foram os de menor quantidade, sendo que só houve presença no dia 13/05, 1,7 Kg o que corresponde a 3,23% do total. Os resíduos de papel e plástico encontram-se em grande quantidade quando unidos, contabilizando 34,1% da amostra total nesse período, indicando uma grande disponibilidade para encaminhamentos a empresas de reciclagem. Para os resíduos de metal, matéria orgânica e não classificável temos 5,5; 9,0 e 7,1 Kg respectivamente, o que corresponde a 10,48%, 17,14% e 13,52%. 14

15 Na segunda semana, dia 16 a dia 20 de maio de 2016, realizou-se a pesagem das amostras e a Figura 8 demonstra os resultados obtidos. Figura 8 Gráfico da quantificação dos resíduos - 2ª Semana (Kg) Fonte: Autoria própria (2016) Pode-se observar na Figura 8 que na segunda semana houve um destaque para os materiais papel e plástico, isso ocorreu pois no último dia tivemos a quantificação dos resíduos presentes nas lixeiras de coleta seletiva. Os mesmos contabilizam 47,32% ou 36,2Kg aproximadamente metade da amostra do período que foi de 76,5 Kg. Os rejeitos foram quantificados em cerca de 21,6 Kg, o que corresponde a 28,23% dos resíduos da semana, essa ainda é a maior quantidade quando interpretado separadamente, o mesmo possui material diversificados o que leva a esses valores. Os demais materiais correspondem a 5,10%, 2,35%, 7,97%, 9,02% para metal, vidro, matéria orgânica e não classificável respectivamente. Considerando os resíduos como recicláveis, orgânico e não recicláveis pode-se verificar a maior quantidade para recicláveis. A Tabela 1 mostra esse levantamento. 15

16 Tabela 1 - Quantificação dos resíduos por disponibilidade para reciclagem no CT UFPI Tipos de resíduos Quantidade (Kg) % Recicláveis 65,5 51,37 Matéria orgânica 15,1 11,84 Não recicláveis 46,9 36,78 Total 127,5 100 Fonte: Autoria própria (2016) A Tabela 1 nos mostra que a maioria dos resíduos gerados no CT UFPI são passiveis de processo de reciclagem, além de possibilidade de uso da matéria orgânica para fins de compostagem dentro da instituição (se devidamente avaliado). Com relação a quantidade de resíduos gerado o CT, aproximadamente 0,028 Kg/pessoa/dia, está bem abaixo das quantidades média especificadas no IBGE (2002) de 0,420 Kg/pessoas/dia, contudo as diversidades e a falta de seleção dos diferentes materiais trazem prejuízos ao ambiente CT. Uma simulação dos gastos anuais da UFPI para encaminhar os resíduos do ponto de armazenamentos até o ponto de disposição final foi realizada. Foram utilizados para a amostra com 10 dias os valores médios de resíduos encontrados, após a análise estatística com seus respectivos desvios padrão, os dados disponibilizados pela PREUNI e o valor de R$ 190,00 por tonelada de resíduo gerado pago a Prefeitura de Teresina. A Tabela 5 mostra essa avaliação. 16

17 Tabela 1 Custos de coleta de resíduos para a amostra com 10 dias de coletas Quantidades Total (Kg/mês) Valor (R$*Kg/ano) Mínimo CT 103,86 236,8 Média CT ,4 Máximo CT 675, ,40 PREUNI , ,41 PREUNI + MÉDIA CT , ,77 Fonte: Autoria própria (2016) A Tabela 5 demonstra uma perspectiva de custos anual, onde se pode ver que caso as quantidades determinadas de resíduos sejam as mínimas a despesa anual tem um valor pequeno de R$ 236,80, visto que nessa situação existem resíduos comuns ao ambiente que não são gerados diariamente. No caso da geração média de resíduos o valor encontrado é de R$ 882,40, valor não tão significativo já que foi visto que as quantidades de resíduos gerados no ambiente em estudo não são tão altas. Na perspectiva de resíduos no cenário máximo a despesa anual passa a ter um valor significativo, R$ 1.542,40. Em todos os três cenários deve-se propor ideias para minimizar os custos junto a prefeitura de Teresina. Avaliando os dados da PREUNI o gasto anual da instituição é significativo, esse valor é alto mediante as demais situações, R$ ,41. Esse valor pode ser reduzido mediante ações de educação ambiental o que traria economia significante para as contas da UFPI. Caso a avaliação ocorra com a segunda análise estatística realizada as amostras terão valores alterados para os três cenários, já que nessa situação exclui-se o último dia de coleta e os valores de desvio padrão reduziram. A Tabela 6 traz essa perspectiva. Tabela 2 Custos de coleta de resíduos para a amostra com 9 dias de coletas Quantidades Total (Kg/mês) Valor (R$*Kg/ano) Mínimo CT 167,1 381,00 Média CT 239,4 545,83 Máximo CT 490, ,03 PREUNI , ,41 PREUNI + MÉDIA CT , ,24 Fonte: Autoria própria (2016) 17

18 Na Tabela 6 pode-se verificar uma maior simetria dos valores encontrados. Quando se analisa os resíduos em sua menor produção o valor pago anualmente pela UFPI será de R$ 381,00. Para a geração média o valor é de R$ 545,83 e gerando o máximo de resíduos tem-se R$ 1.119,03. Os valores apresentados nessa situação são os mais realistas já que nesses três (3) cenários os resíduos mais comuns para o ambiente são produzidos diariamente. Analisando as Tabelas 5 e 6, pode-se afirmar que os cenários de resíduos mínimos são de difícil alcance, já que o gerenciamento de resíduos no CT UFPI é ineficaz. A hipótese de geração média de resíduos é o ideal a ser buscado mediante os baixos custos e melhor controle de produção residual. As possibilidades de resíduos gerados em seus valores máximos são as mais críticas, pois nessas circunstâncias as despesas para a instituição seriam altas e geração de resíduos causaria um dano maior ao meio. Apesar de o valor ser relativamente baixo uma ação de minimização dos resíduos renderia a UFPI uma economia financeira de valores que poderiam ser encaminhados a outras ações para melhoria da instituição. 5. Considerações finais Após caracterização dos resíduos sólidos do CT UFPI observa-se que os resíduos sólidos do CT UFPI existem em baixas quantidades, contudo em grande variabilidade. A UFPI não possui um plano de gerenciamento de resíduos sólidos PGRS, e apenas ações pontuais estão sendo realizadas para tentativa de controle de resíduos. A coleta de resíduos no ambiente do CT UFPI é realizada de maneira incorreta, visto que os coletores existentes estão fora das especificações legais e são utilizados de maneira inadequada. Os locais de armazenamento que não seguem os padrões da legislação. Não existem práticas para redução, reciclagem ou reutilização dos materiais gerados. Após a geração não é praticado nenhum tratamento prévio para minimizar o risco de contaminação e a disposição final destes é praticada em ambiente nocivo ao meio. Após análise de todas as etapas do gerenciamento praticado no CT UFPI pode-se afirmar que este é praticado de maneira ineficaz e não atende as normas descritas na legislação. 18

19 Inúmeras ações devem ser adotadas para a correção das falhas do gerenciamento praticado. Entre elas pode-se citar o acompanhamento dos resíduos gerados em toda sua cadeia, desde a geração até a disposição final. Criação de comissões, com participação direta de aluno e professores de todas as áreas acadêmicas, para a realização de ações de educação ambiental (incentivo a redução, reutilização e separação dos resíduos). Identificação de lixeiras nos blocos (lixeira de matéria reciclável e de não reciclável) com adesivo para descrição dos materiais que podem ser dispostos em cada uma. Referências AGAMUTHU, P.; HANSEN, J.A. Universities in capacity building in sustainable development: focus on solid waste management and technology. Waste Manage Research. N.25, p , ARAÚJO V.S. Gestão de Resíduos especiais nas universidades: Estudo de caso da Universidade Federal de São Carlos, Campus de São Carlos. 173 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Urbana). Centro de Ciências Exatas e da Natureza, Universidade Federal de São Carlos UFSCAR, São Carlos, BRASIL. Lei nº , de 2 de agosto de 2010: Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos PNRS; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília DF, 03 ago BRASIL. Resolução nº 275 CONAMA, de 25 de abril de Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 19 jun CARETO, H.; VENDEIRINHO, R. Sistemas de gestão ambiental em universidades: caso do Instituto Superior Técnico de Portugal. Relatório Final de Curso, Instituto Superior Técnico de Portugal, CATALÃO, V. M. L.; LAYRARGUES, P. P.; ZANETI, I. C. B. B. Universidade para o século XXI: educação e gestão ambiental na Universidade de Brasília. Brasília: Cidade Gráfica e Editora, NASCIMENTO, E. S.; FILHO, A. T. Chemical waste risk reduction and environmental impact generated by laboratory activities in research and teaching institutions. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences, n. 46, p , SOUZA, K. E. Estudo de um método de priorização de resíduos industriais para subsídio à minimização de resíduos químicos de laboratórios de universidades. 134 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Urbana) Centro de Ciências Exatas e da Natureza, Universidade Federal de São Carlos UFSCAR, São Carlos, TEIXEIRA, C. E.; MORAES, S. L.; MOTTA, F. G.; SHIBATA, A. P. Concepção de um sistema de gestão de resíduos de laboratório: estudo de caso de um instituto de pesquisa. Revista Eletrônica Sistema & Gestão. São Paulo, n.4, p , VEIGA, T. B. Diagnóstico da situação do gerenciamento de resíduos perigosos no campus da USP de Ribeirão Preto-SP. 152 f. Dissertação (Mestrado em Ciências). Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo USP, Ribeirão Preto,

20 ZHANG, N; WILLIAMS, I. D.; KEMP, S.; SMITH, N. F. Greening academia: Developing sustainable waste management at Higher Education Institutions. Waste Management & Research, n. 31,

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