Olga, imigrante de leste, é empregada nessa casa. Está vestida com um uniforme de doméstica. Tem um ar atrapalhado e está nervosa.

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1 A Criada Russa Sandra Pinheiro Interior. Noite. Uma sala de uma casa de família elegantemente decorada. Um sofá ao centro, virado para a boca de cena. Por detrás do sofá umas escadas que conduzem ao andar de cima. À direita uma mesa de jantar, cheia de loiça fina, e com uma toalha de mesa. À esquerda, um móvel com pratas e decorações antigas. Quadros antigos nas paredes. Na parede por detrás do sofá, uma janela para a rua, onde de vez em quando passam luzes que indiciam a passagem de um carro. A sala está muito desarrumada. Existem roupas no sofá, um aspirador em frente ao sofá, todo desmontado, espanador, um balde e uma esfregona com diversos detergentes ao lado. Do lado direito, ao longo da parede, um espelho grande. Na direita alta uma porta para a rua. Á esquerda alta, outra porta que poderá dar para a cozinha., imigrante de leste, é empregada nessa casa. Está vestida com um uniforme de doméstica. Tem um ar atrapalhado e está nervosa. (Debruçada sobre o aspirador, a tentar montar as peças) Senhora eu não fez por mal. Senhora sabe, muito competente, mas não sabe bem trabalhar com ferro de passar. Eu avisar senhora, quando vir trabalhar (levanta-se e olha para o espelho) senhora já saber quando eu vir para cá não é? Eu muito boa em tudo, eu trabalhar bem e trabalhar depressa, mas eu não passar roupa a ferro quando vir para Portugal eu aprender tudo até cozinha portuguesa eu cozinho muito bem, não é? senhora gosta muito de comida de mas ferro, eu não trabalhar com ferro, não. ( fita por momentos o espelho. Olha para a mesa, cheia de tralha, olha para o resto da sala. Pousa o aspirador e anda muito depressa pela sala. Está mais agressiva.) 1

2 Eu não ter culpa de coisa estar tudo desarrumado. Eu não ser empregada para tudo Eu cozinheira. Senhora se quer fazer jantar importante devia contratar pessoas que trabalham para tudo. Eu cozinheira, cozinheira de hotel, na Russia, não criada, não criada! Agora não pode, não pode muito trabalho para pessoa sozinha: aspirar, limpar pó, limpar prata, fazer 5 pratos diferentes. Quem vai comer 5 pratos diferentes? Ainda eu não saber onde estar coisas na cozinha Como senhora faz coisa dessa? trabalha bem mas só uma, só uma eu não poder trabalhar, fazer tudo. E senhora ainda grita com, eu não admitir que senhora grita. Eu imigrante, mas não estúpida (Começa a falar russo por poucos segundos, muito rápido, dirige-se à porta da direita, entende-se pelo tom e pela agressividade que está a insultar a senhora) Ah senhora não percebe? Oh que pena, senhora não percebe! Eu também não percebo senhora. Sempre falar coisas para não entender. Senhora dizer como passar toalha da mesa de seda? Não, senhora não dizer. (pausa) Sim, sabia que toalha muito valiosa, de mãe de senhora, mas senhora não explicar como passar a ferro toalha de seda. cozinheira, não criada. Senhora não contente? Senhora não contente. Eu também não, Eu não quer saber. (Começa a despir o uniforme desapertando a parte de trás. Pára bruscamente. Começa a abanar a cabeça de um lado para o outro, enquanto pensa. Um carro passa na rua e dirige-se à janela para espreitar ver se é a Senhora. Suspira de alívio quando vê que não é. Aperta novamente o uniforme e dirige-se à mesa da cozinha. Pega nos copos e coloca-os em cima de uma cadeira. Como tem medo que estes partam em cima da cadeira, coloca-os depois no chão, todos alinhados. Enquanto isso continua a ensaiar.) Fiz prato de Nouvelle cuisine russa, como senhora pediu. Pratos muito bons. Estão uma delícia. Pratos muito bonitos. Senhora quer ver? São receitas que aprendi no meu curso na Rússia. Senhora sabe eu trabalhava num hotel, em S. Petersburgo, cozinheira muito famosa no hotel. Pessoas iam ao hotel para comer comida de. Comida de 2

3 uma das melhores comidas da cidade. O jantar da senhora muito bom. Senhora lembra o outro jantar, na semana passada? Este ainda melhor amigos da senhora chamaram eu à sala e tudo, para dar parabéns. Hoje jantar ainda melhor ainda melhor. Fiz blini com ovas de caviar do mar do norte e uma salada com ah? Sim, a sala não está pronta ainda mas, sim eu sei que convidados chegam numa hora mas senhora. Eu não poder fazer tudo sozinha. Na semana passada Eu tinha Irina para ajudar agora tudo sozinha. Limpar o pó, cozinhar, limpar as pratas tudo sozinha, muito trabalho. E passar a ferro senhora sabe que eu eu dizer sempre que eu avisar, senhora já saber. ( tira os pratos também para o chão, coloca os talheres dentro dos pratos e pega nos guardanapos e espalha-os em cima do sofá. Ouve-se o ruído de um carro e vai à janela. Tem de ter cuidado porque tem os copos e os pratos no chão, tenta passar por esse lado, mas depois tem de contornar a correr. Quando chega à janela, fica por momentos a olhar muito assustada, mas depois respira fundo e descontrai. Volta para junto da mesa. E estende a toalha em cima da mesa. É uma toalha branca, muito fina, de seda, e tem dois grandes buracos feitos pelo ferro em dois sítios diferentes da toalha. suspira. Pousa a toalha, levanta-a novamente olha para a porta, olha para a janela. Pousa a toalha na mesa e dirige-se ao móvel da esquerda. Abre as gavetas e procura outra toalha, não encontra. Desiludida, pára no meio da sala, e senta-se no sofá. Abana a cabeça e põe uma cara muito triste, quase como se tivesse a chorar. A partir de meio da conversa, começa mesmo a chorar. Tem os joelhos apoiados nas pernas e as mãos apoiam a cabeça.) Senhora não pode despedir eu, não pode. Eu ter família grande na Rússia, filhos com babuska a estudar na escola só eu pode mandar dinheiro, só eu trabalha senhora boa pessoa, tão boa pessoa. Senhora não pode fazer isto. Eu não fazer por mal, a toalha sim, sim eu sei que casa não estar pronta para jantar, mas eu não posso pôr mesa para jantar sem toalha (olha em volta) a sala não está limpa? Pois senhora eu tão nervosa, eu não conseguir limpar tudo muito nervosa com reacção de senhora não, não me mandar embora por favor eu boa cozinheira, eu boa cozinheira. 3

4 (A porta da direita abre e a entra em casa de forma brusca e violenta. É uma mulher de cerca de 40 anos, alta e vestida muito elegantemente. Tem a maquilhagem borratada, de vir a chorar. Fecha a porta com um estrondo e começa a andar rapidamente em direcção às escadas. Não repara no estado em que a sala está. Quando está próxima das escadas pára de repente e olha para todos os lados da sala, com ar triste. Não vê, que logo que a Senhora entrou se levantou como se tivesse uma mola. Olá permanece estática.) Senhora!! Sim senhora aqui! Pode sair Sair Sim, pode sair. Mas.. Já lhe disse, pode ir embora os seus serviços já não vão ser necessários, obrigada Mas senhora eu queria ( olha para o alto das escadas enquanto fala, não olha nem para a sala, nem para ) Amanhã falamos melhor, hoje não estou em condições, Podes ir, vá, até amanhã, boa noite eu hoje preciso descansar. Amanhã? Sim Amanhã venho? Não vens? Sim sim claro Então até amanhã (Começa a subir as escadas. Pára e olha para a sala. continua a olhar para ela) o jantar Eu explico 4

5 Tens alguém a tua família tu não tens família cá pois não?... conheces alguém a quem dar o jantar? Não vai haver jantar? Não. Porquê? O jantar está feito? Está. Não vai haver jantar? Conheces alguém que queira? O quê? Jantar Com a senhora? Não contigo. Conheces alguém? Ahhh Se quiseres leva o jantar embora eu, eu não vou comer. Olha se quiseres leva tudo, leva os copos, os pratos, a toalha eu não quero saber de mais nada (Sobe as escadas e desaparece. Quando está lá em cima ouve-se a sua voz, e o toc, toc dos sapatos de salto) Boa noite. 5

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