1ª PPP Federal Concessão Administrativa
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- Daniel Cortês Borja
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1 1ª PPP Federal Concessão Administrativa O objeto contratual da PPP do Complexo Datacenter: GBT S.A. prestação dos serviços de gerenciamento, manutenção e operação da infraestrutura predial na modalidade Co-Location, para abrigar infraestrutura de TI e pessoal de cada consorciada responsável por monitoramento de TI. o empreendimento incluiu a edificação do complexo em terreno de propriedade do Banco do Brasil na Capital Federal, a interconexão do complexo com os CPD de cada consorciada, além da possibilidade de construção de bloco próprio para prestação de serviços acessórios a terceiros. Obs.: - Contrato atípico GBT, BB e CAIXA -Processo licitatório inédito com modelagem complexa.
2 Critério para a seleção do licitante vencedor: (+) LASTRO EXPERTISE (-) FALTOU O PMI (CONTRATO INÉDITO E DE LONGO PRAZO). Condução dos estudos de viabilidade: (+) EXPERIENTE EQUIPE TÉCNICA E JURÍDICA (-) BASEADA EM EXPERIÊNCIA PRÓPRIA IGP-DI GARANTINDO SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA Garantias do poder público (BANCO e CAIXA): (+) LASTRO LÍQUIDEZ CRÉDITO COM PRAZO DE 5 ANOS Renato da Costa Moura - GBT S.A.
3 Desenho de contratos: (+) ETAC - COM ACOMPANHAMENTO DA OBRA E DA OPERAÇÃO (+) CLÁUSULA EXORBITANTE NEUTRALIZADA POR AMPLA DEFESA E DIREITO AO CONTRADITÓRIO (+) ARRENDAMENTO DO TERRENO (-) EXPLICITAR RISCOS E RESPONSABILIDADES Indicadores de desempenho e seus impactos na remuneração: (+) AVALIAÇÕES DA MANUTENÇÃO PREDIAL + ISO ANS (ACORDO DO NÍVEL DE SERVIÇOS) Papel do controle externo: (+) TCU AUDITOR TCU CONSULTIVO SEGURANÇA NAS HOMOLOGAÇÕES DOS CONTRATOS EM ANDAMENTO Reequilíbrio econômico-financeiro: (-)MATRIZ DE RISCOS, ALOCOU AOS CONCEDENTES RISCO DE EVENTOS DE CASO FORTUITO OU DE FORÇA MAIOR QUE NÃO POSSAM SER OBJETO DE COBERTURA DE SEGUROS OFERECIDOS NO BRASIL (29.1.4)
4 LEI Nº , DE 30 DE DEZEMBRO DE 2004 (Lei das PPP) VISÃO DE GESTOR CIDADÃO: Novas fontes de financiamento para o Governo; O Estado não se desfaz do patrimônio público e permanece com a titularidade do serviço. A gestão centralizada do parceiro privado proporciona significativos ganhos de eficiência operacional. O Estado monitora a qualidade do serviço prestado à população através de indicadores de performance/ans.
5 Pontos para reflexão, promovendo a sustentabilidade de uma PPP: Alto nível de responsabilidade das equipes públicas envolvidas, combinando visão técnica e de negócios no processo licitatório e durante todo o período do contrato. Criteriosa análise das incertezas do negócio, mantendo aderência a previsões orçamentárias reais caso a obra/serviço fosse gerenciada pelo setor público exclusivamente, valorando as transferências de riscos (visão empresarial na relação de parceria). Definição de índices para atualização de contrato de longo prazo? Mapear custos fixos que certamente sofrerão reajustes acima da inflação apontada pelos índices e poderão comprometer a sustentabilidade do contrato. Mapa de riscos bem definido, facilitando a gestão do contrato e tratativa entre os Parceiros. ANS (Acordo de Nível de Serviço) aberto para ajustes, mediante comprovações empíricas durante a operação, validados pelos parceiros e fornecedores.
6 Fornecedores: entendimento de toda estrutura do negócio (quem está comprando é o privado), gerando segurança para atender os pedidos com melhores condições de mercado (qualidade, preço e Segurança para stakeholders: Entendemos que a sustentabilidade de uma PPP dependerá fundamentalmente de alguns entendimentos que se apoiam numa visão holística do modelo de negócio proposto: Parceiros Públicos: clareza contratual facilitando a homologação de solicitações de reequilíbrio e ajustes no ANS (Acordo de Nível de Serviços), minimizando a insegurança dos gestores públicos. Tribunais de Conta: seguir com a auditoria dos processos e evoluir com um canal formal e de fácil acesso, para Parceiros Públicos e Privados consultarem sobre pleitos e interpretações do contrato, durante toda vigência. Parceiros Privados: condições de precificar de forma adequada riscos e incertezas em contratos de longo prazo, mitigando eventos de default. Bancos e Investidores: Project Finance (fluxo de caixa); análise econômico-financeira dos Parceiros Público e Privado; trava legal das receitas; garantias acessórias; prazo...)
7 Para manutenção de uma gestão de alta performance entendemos ser fundamental a sinergia do Parceiro Público com o Parceiro Privado e a assessoria e validação continuada do TCU; todos atentos ao viés empresarial necessário em uma PPP. TCU Público Privado Renato da Costa Moura - GBT S.A.
8 1º Case : Pleito de Reequilíbrio Econômico-Financeiro: Os itens de custeio mais significativos são: energia elétrica, o óleo diesel e a água, (cfr. edital da Concorrência no 2009/001, item ) Evento corrente: 3º ano de gestão em andamento: ENERGIA ELÉTRICA principal insumo em Datacenters. A tarifa sofreu reajustes que somam 74,24% nos últimos 12 meses, contra IGP-DI acumulado no mesmo período de 10,5%, comprometendo os ganhos de eficiência, lucros e provisões para reposições. A lei das licitações 8.666/93 e das concessões 8.987/95 subsidiaram a /04 Lei da PPP, e os Gestores Públicos ainda não se familiarizaram com a /2004; é preciso ocorrer quebra de paradigmas para que a relação de parceria se estabeleça (o agente privado não é mais um simples fornecedor ou contratado, é um parceiro em uma obra/serviço); a avaliação de determinadas ocorrências no decorrer da obra/serviços deverá ser precedida de uma nova postura frente a nova relação (de parceria); além do grau de importância das obras/serviços envolvidos, trata-se de contratos de longo prazo 5 a 35 anos em um país que não tem histórico de estabilidade econômica de longa duração. Este pleito de reequilíbrio está tramitando nos departamentos jurídicos dos Parceiros Públicos.
9 1ª Situação hipotética: Aplicação das métricas do ANS de situações ordinárias para eventos extraordinários e de grande magnitude: Ocorrência extraordinária de grande magnitude, sem causar indisponibilidade; valida o projeto de redundância destacando o alto nível de segurança do Datacenter. Fato isolado, sem precedentes e não verifica-se nenhum tipo de negligência das partes. Os altos custos de reparação seriam cobertos pelo Parceiro Privado, apólices de seguro e garantias com fornecedores. Logo após incidente, reunir-se-iam Gestores, Engenheiros, Técnicos e Fornecedores; em ata Técnica firmariam que o prazo mínimo para recuperação dos equipamentos seria de 90 dias. Não obstante o entendimento das partes quanto a extraordinariedade da ocorrência, ausência de negligências e solução eficiente. O Parceiro Público deveria aplicar o ANS que previa recuperação dos componentes em 5 horas? Qual deveria ser o entendimento para este caso?
10 Conclusão: Salvaguardando algumas distorções do ANS, que já propusemos revisões previstas em contrato e considerando que estamos todos numa curva de aprendizado. A expectativa deste Concessionário é de que o nível da interlocução com os Parceiros Públicos continue evoluindo de forma rápida para que possamos continuar a prestar um serviço de alta performance (segundo avaliações feitas pelos usuários dos serviços). Gostaria de convidar os presentes para conhecer nosso Datacenter; não receio dizer que trata-se de um dos sites com maior disponibilidade do mundo (por conta do padrão Tier 4 acompanhado do rigoroso ANS e por uma gestão de alta performance realizada pela GBT, BANCO DO BRASIL e CAIXA ECONÔMICA FEDERAL). Grato pela atenção de todos! Renato da Costa Moura - GBT S.A.
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