ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº / CONSELHO UNIVERSITÁRIO POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO DOS SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS DA UFV CAPÍTULO I
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- Rosângela Ávila Aquino
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1 Legenda: azul - inclusão verde - comentários ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº / CONSELHO UNIVERSITÁRIO POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO DOS SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS DA UFV CAPÍTULO I DA FINALIDADE Art. 1º - A Política de Desenvolvimento dos Servidores Técnico- Administrativos da UFV, constituída por programas de desenvolvimento profissional, tem as seguintes finalidades: I - a melhoria da eficiência, da qualidade do processo de trabalho e dos serviços prestados ao cidadão; II - a valorização profissional e pessoal dos servidores; III - a atualização e a adequação dos servidores, tendo por referência os novos perfis profissionais requeridos na Instituição, com vistas a garantir a dinâmica dos processos de pesquisa, de ensino, de extensão e de administração; IV - o desenvolvimento dos servidores em consonância com os objetivos, o planejamento estratégico e o desenvolvimento institucional; V - o oferecimento de programas que contemplem a formação específica, a formação geral e programas que habilitem os servidores a exercerem atividades de direção, assessoramento, chefia, coordenação e assistência. CAPÍTULO II DA CARACTERIZAÇÃO Art. 2º - Para as finalidades estabelecidas nesta Resolução, entende-se por programas de desenvolvimento profissional dos servidores técnico-administrativos da UFV o conjunto de ações destinadas a proporcionar o seu aprimoramento pessoal e profissional. Art. 3º - Os programas de desenvolvimento profissional compreenderão: I - Educação Formal: destinada a propiciar ampla formação ao servidor, preparando-o, de forma mais adequada, para a vida em sociedade, o exercício da cidadania e a compreensão do mundo, nos diversos níveis: a) Básica: formação em nível de alfabetização, ensino fundamental e médio; b) Continuada: formação em nível de graduação, aperfeiçoamento e pós- graduação lato sensu e stricto sensu. II - Capacitação Profissional: destinada a desenvolver e aperfeiçoar habilidades profissionais, atendendo às necessidades institucionais e proporcionando a integração dos servidores em seus ambientes de trabalho, compreendendo as modalidades: a) Iniciação ao Serviço Público: objetiva propiciar ao servidor recémcontratado uma visão global da Instituição, a compreensão da missão da instituição federal de
2 ensino, o esclarecimento sobre as responsabilidades, direitos e deveres do servidor, e o conhecimento da função do Estado, das especificidades do serviço público e da conduta do servidor público, facilitando sua integração no ambiente de trabalho; b) Capacitação Geral: objetiva propiciar ao servidor informações sobre os aspectos profissionais vinculados à formulação, ao planejamento, à execução e ao controle das metas institucionais, necessários para o desempenho de suas atribuições enquanto servidor público; c) Capacitação Específica: objetiva propiciar ao servidor meios e condições para desenvolver habilidades necessárias à execução das atribuições do cargo, integrado ao ambiente organizacional em que atua; d) Capacitação para Gestão: objetiva capacitar os servidores sobre técnicas administrativas, gerenciais e comportamentais pertinentes à atividade de gestão, preparando-o para o exercício de funções de chefia, coordenação, assessoramento e direção; e) Capacitação Interambiental: objetiva propiciar ao servidor conhecimentos necessários para a atuação em diferentes ambientes organizacionais, desenvolvendo sua habilidade de movimentar-se entre os diversos ambientes, quando assim requerer o interesse da Instituição. Parágrafo único - As ações de desenvolvimento profissional previstas neste artigo poderão ser desenvolvidas na UFV ou em outros órgãos públicos ou privados, conforme planejamento anual de Educação Formal e programa anual de Capacitação aprovados pelas instâncias competentes. Art. 4 o - A participação do servidor em programas de desenvolvimento profissional poderá dar-se em qualquer fase da vida funcional, constituindo oportunidade de progressão na carreira, respeitados os limites estabelecidos na Lei n o /2005 e suas alterações. Art. 5 o - A participação do servidor inscrito nas ações de desenvolvimento profissional previstas nesta Resolução e contemplada no programa anual no planejamento anual de Educação Formal e no programa anual de Capacitação aprovados poderá dar-se ocorrer nas seguintes modalidades: I - cursos de capacitação profissional; II - congressos, seminários, simpósios, jornadas, encontros, oficinas, conferências e outros eventos de caráter científico ou técnico; III - estágios de atualização e de pesquisa; IV - cursos de educação básica e graduação; V - cursos de pós-graduação lato sensu; VI - cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado ou doutorado); e VII - pósdoutorado. Parágrafo único - A autorização para viagens de estudo ao exterior deverá seguir a legislação específica.
3 CAPÍTULO III DA COMPETÊNCIA INSTITUCIONAL Art. 6º - A UFV incentivará deverá incentivar a educação formal e promoverá promover a capacitação profissional dos servidores técnico-administrativos, conforme disposto na Lei nº /2005 e suas alterações. Art. 7º - A coordenação, o planejamento, o controle e a avaliação das ações de desenvolvimento profissional serão de responsabilidade da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas - PGP, mesmo quando realizadas por outras unidades da UFV. Parágrafo único - A Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas poderá solicitar apoio aos departamentos e demais órgãos da UFV para a execução das ações de desenvolvimento profissional dos servidores técnico-administrativos. Art. 8º - As demandas de programas de educação formal e de capacitação profissional dos diversos órgãos da Universidade deverão ser encaminhadas à Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas, de acordo com o estabelecido nesta Resolução. Art. 9º - A Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas disponibilizará a programação anual das ações de desenvolvimento profissional dos servidores técnico-administrativos, a ser executada no ano seguinte, em consonância com os objetivos institucionais e com as demandas encaminhadas pelos órgãos da Universidade. 1º - A programação anual será submetida à apreciação da Comissão Interna de Supervisão da Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação - CISTA até o dia 30 de novembro do ano anterior à sua execução. 2º - A programação anual respeitará a dotação orçamentária estabelecida nos termos desta Resolução. Art Para a execução das ações do programa de desenvolvimento profissional, a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas poderá estabelecer parcerias, convênios, intercâmbios ou contratos com outras instituições públicas ou privadas e pessoas físicas de reconhecida competência na formação de recursos humanos. Art A Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas apresentará à CISTA e ao Conselho Universitário - CONSU, até o mês de fevereiro de cada ano, o relatório das ações de desenvolvimento profissional realizadas no ano anterior, com a respectiva prestação de contas. Art As ações de capacitação promovidas pela Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas serão acompanhadas e fiscalizadas pela CISTA.
4 CAPÍTULO IV DA EDUCAÇÃO FORMAL Seção I Dos Cursos de Educação Formal Art As chefias das diversas Unidades da UFV deverão propor, anualmente, o Planejamento de Educação Formal do pessoal técnico-administrativo por um período de 4 (quatro) anos, com a observância das diretrizes dos programas institucionais. 1 o - No Planejamento, a ser aprovado pelo Colegiado do Departamento, pelo Conselho Departamental do Centro de Ciências pertinente, quando for o caso, ou pelos dirigentes das Unidades Administrativas, deverão constar os nomes dos servidores interessados, bem como as áreas de conhecimento dos cursos pretendidos. do órgão. 2 o - As informações constantes do Planejamento são de responsabilidade da Chefia 3 o - O Planejamento deverá ser encaminhado à Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas até 30 de setembro de cada ano, por meio de procedimento estabelecido pela mesma. 4 o - Fica o servidor técnico-administrativo obrigado a se inscrever no Planejamento de Educação Formal, somente quando for necessário o afastamento ou qualquer tipo de flexibilização de horário das suas atividades funcionais. Art Na definição dos servidores que participarão das ações de educação formal previstas, serão observados os seguintes aspectos, pela ordem, sem prejuízo de outros que vierem a ser estabelecidos: a) melhor resultado na avaliação de desempenho; b) maior tempo de serviço na UFV; c) maior idade do servidor. a) ter sido aprovado na avaliação de desempenho; b) maior tempo de serviço na UFV; c) maior idade do servidor; d) servidor com menor valor de incentivo à qualificação Art A participação nas ações de Educação Formal, previstas no Programa Anual de Desenvolvimento, dar-se-á mediante: a) parecer da chefia imediata e autorização do dirigente da Unidade a que estiver subordinado o órgão de lotação do servidor; e b) atendimento aos pré-requisitos exigidos, quando houver. a) o servidor técnico-administrativo deverá estar inscrito no formulário de Planejamento de Educação Formal conforme 4 o do art. 13 desta resolução; b) parecer favorável da chefia imediata e autorização do dirigente da Unidade de lotação do servidor; e c) atendimento aos pré-requisitos exigidos, quando houver.
5 Art Será concedido horário especial ao servidor estudante matriculado em curso regular, mediante compensação de horário, quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o de trabalho, conforme artigo 98 da Lei nº 8.112/1990 e Decreto nº 1.590/1995. Art O servidor técnico-administrativo que, ao ser admitido, encontrarse cursando pós-graduação, lato sensu ou stricto sensu, deverá solicitar, no prazo de 30 (trinta) 60 (sessenta) dias, a regularização de seu treinamento na Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas. Seção II Da Solicitação para Cursar Pós-Graduação Lato Sensu, Stricto Sensu e Pós- Doutorado no País e no Exterior Art. 18 O servidor técnico-administrativo, no interesse da Administração, registrado no formulário de Planejamento Anual, deverá solicitar autorização para cursar pós-graduação lato sensu ou stricto sensu ou pós- doutorado, bem como deverá solicitar regularização de pósgraduação stricto sensu, e regularizar o curso mediante formalização de processo na Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas. documentos: I - O processo para Pós-Graduação Lato Sensu deverá conter os seguintes a) Ofício, dirigido à chefia imediata, solicitando autorização para realizar o curso, com justificativa, e informando a data de início e término do curso e a forma como os conhecimentos adquiridos serão úteis às suas atividades funcionais; b) Informações sobre o curso pretendido: regime acadêmico, requisitos para obtenção do título, formas de avaliação, relação das disciplinas, com ementa e carga horária; c) Curriculum vitae do servidor; d) Diploma do curso de graduação autenticado; e) Comprovante de que o curso pretendido está previsto no formulário de Planejamento de Educação Formal do órgão/departamento de lotação do servidor, aprovado na forma regimental; f) Certidão do tempo de serviço fornecida pela PGP; g) Resultado da Avaliação de Desempenho fornecida pela PGP; h) Comprovante de aceite ou de aprovação no processo de seleção para o curso (Comprovante de Matrícula e/ou Contrato de Adesão); i) Comprovante fornecido pela instituição de seu credenciamento junto ao MEC; j) Comprovante fornecido pela instituição de credenciamento ou autorização pelo MEC de funcionamento do curso pretendido; k) Parecer da chefia imediata/colegiado com a devida justificativa da pertinência do curso para o interesse institucional; l) Aprovação do dirigente da Unidade de lotação do servidor. II - O processo para Pós-Graduação Stricto Sensu deverá conter os seguintes documentos:
6 a) Formulário Programa Individual de Aperfeiçoamento (disponível no endereço - clicar em documentos e no título do formulário) e uma foto 3x4; b) Informações sobre o programa pretendido e a instituição de destino, destacando os requisitos exigidos para a obtenção do título e a forma de avaliação; c) Conceito do curso avaliado pela CAPES no Brasil ou, em caso de instituição no exterior, documento de reconhecimento do curso; d) Comprovante oficial de aceite no programa ou declaração de aceite assinada pelo Coordenador do programa; e) Ofício, dirigido à chefia imediata, solicitando autorização para realizar o programa, com justificativa enfatizando o interesse institucional, e informando data de início e data de término, regime de trabalho durante o programa e como os conhecimentos adquiridos serão úteis às suas atividades funcionais; f) Cópia autenticada do diploma do curso de graduação ou mestrado, conforme o caso; g) Comprovante de que o programa pretendido está previsto no Planejamento de Participação dos Servidores em Ações de Educação Formal do órgão/departamento de lotação do servidor, aprovado na forma regimental; h) Certidão do tempo de serviço fornecida pela PGP; i) Declaração de que não tenha se afastado por licença para tratar de assuntos particulares ou para gozo de licença para capacitação nos 2 (dois) anos anteriores à data da solicitação do afastamento, nos termos da Lei nº /2010, caso o regime de treinamento seja com afastamento das atividades; tirar o OU uma vez que ele não consta na Lei citada: ***************************** Art 96-A. O servidor poderá, no interesse da Administração, e desde que a participação não possa ocorrer simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, para participar em programa de pósgraduação stricto sensu em instituição de ensino superior no País. (Incluído pela Lei nº , de 2009)... 2 o Os afastamentos para realização de programas de mestrado e doutorado somente serão concedidos aos servidores titulares de cargos efetivos no respectivo órgão ou entidade há pelo menos 3 (três) anos para mestrado e 4 (quatro) anos para doutorado, incluído o período de estágio probatório, que não tenham se afastado por licença para tratar de assuntos particulares para gozo de licença capacitação ou com fundamento neste artigo nos 2 (dois) anos anteriores à data da solicitação de afastamento. (Incluído pela Lei nº , de 2009) ***************************** j) Avaliação de Desempenho fornecida pela PGP; k) Curriculum Lattes. III - O processo para Pós-Doutorado deverá conter os seguintes documentos:
7 a) Formulário Programa Individual de Aperfeiçoamento (disponível no endereço - clicar em documentos e no título do formulário); b) Uma foto 3x4; c) Carta de aceite da instituição de destino; d) Solicitação do candidato ao chefe imediato, contendo os seguintes elementos: justificativa para a realização do treinamento, nome e nível do programa, área de concentração, instituição de destino, início e duração do pós-doutorado; e) Indicação de recursos financeiros obtidos ou pleiteados pelo requerente, com especificação das fontes; f) Projeto do pós-doutorado e cronograma de atividades; g) Comprovante de que o programa pretendido está previsto no Planejamento de Participação dos Servidores em Ações de Educação Formal do órgão/departamento de lotação do servidor, aprovado na forma regimental; h) Curriculum Lattes; i) Certidão de tempo de serviço, emitida pela Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas, computando o tempo de serviços prestados à UFV e a outras instituições; j) Informações sobre a instituição de destino e o departamento ao qual o servidor estará vinculado, bem como a infraestrutura que será colocada à sua disposição; k) Cópia resumida do currículo do professor supervisor. IV - O processo para regularização de Pós-Graduação Stricto Sensu deverá conter os seguintes documentos: a) formulário Programa Individual de Aperfeiçoamento devidamente preenchido; b) projeto de pesquisa; c) informações sobre a instituição de treinamento, contendo o conceito do curso avaliado pela CAPES no Brasil ou, em caso de instituição no exterior, documento de reconhecimento do curso; d) carta dirigida à chefia imediata solicitando a regularização da situação de técnicoadministrativo em treinamento, especificando, detalhadamente, como vai compatibilizar suas atividades funcionais no Departamento ou Unidade Administrativa com o treinamento; e) horário de treinamento e forma de compensação; f) formulários Relatório Acadêmico e Avaliação de Desempenho, do início do curso até a data de admissão na UFV; g) formulário Plano de Estudo, se já tiver um ano de treinamento; h) histórico escolar oficial; i) relatório completo das atividades acadêmicas do treinamento, descrevendo as etapas já concluídas até a data de sua admissão pela UFV; j) plano detalhado das atividades para a conclusão do curso com cronograma, com data prevista para a sua conclusão, com anuência do orientador. Art O servidor autorizado a realizar programa de pós-graduação nas modalidades lato sensu, stricto sensu ou pós-doutorado assinará Termo de Compromisso e Responsabilidade. (é necessário que o Termo de compromisso e responsabilidade também seja encaminhado para apreciação e contribuição da CISTA e entidades sindicais)
8 Seção III Do Afastamento Art A participação em cursos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu na modalidade profissional ocorrerá sem afastamento das atividades funcionais do servidor. Art A participação em cursos de pós-graduação lato sensu ou stricto sensu na modalidade profissional, garantirá ao servidor, o direito mínimo de se ausentar do trabalho nos dias em que ocorrerem atividades presenciais do curso. obs: Nenhuma lei faz esta proibição, nem para lato sensu, nem para mestrado profissional. Art O servidor técnico-administrativo autorizado a participar de programas de pós-graduação stricto sensu ou de pós-doutorado poderá fazê-lo, no interesse da Administração, com a remuneração do cargo, sob os seguintes regimes: I - sem afastamento e sem prejuízo das atividades; II - em regime de licença, com afastamento integral de suas atividades. Art Os afastamentos para programas de pós-graduação stricto sensu, pósdoutorado e estágio terão as seguintes durações: I - 24 (vinte e quatro) meses, prorrogável por mais 6 (seis) meses, para mestrado; II - 36 (trinta e seis) meses, prorrogável por mais 12 (doze) meses, para doutorado; III - de 3 (três) a 12 (doze) meses, para pós-doutorado; e IV - até 6 (seis) meses, para estágio. 1 o Os afastamentos para realização de programas de mestrado e doutorado somente serão concedidos aos servidores titulares de cargos efetivos na UFV há pelo menos 3 (três) anos para mestrado e 4 (quatro) anos para doutorado, incluído o período de estágio probatório, que não tenham se afastado por licença para tratar de assuntos particulares ou para gozo de licença capacitação nos 2 (dois) anos anteriores à data da solicitação de afastamento, conforme disposto no art. 96-A da Lei nº 8.112/1990. (tirar o OU pelo mesmo motivo citado anteriormente no artigo 18) 2 o Os afastamentos para realização de programas de pós-doutorado somente serão concedidos aos servidores titulares de cargos efetivos na UFV há pelo menos 4 (quatro) anos, incluído o período de estágio probatório, e que não tenham se afastado por licença para tratar de assuntos particulares nos 4 (quatro) anos anteriores à data da solicitação de afastamento, conforme disposto no art. 96-A da Lei nº 8.112/1990. Art O servidor beneficiado com afastamento para realizar pós- graduação stricto sensu ou pós-doutorado assinará Termo de Compromisso e Responsabilidade, obrigandose a permanecer no exercício de suas funções após o seu retorno por um período igual ao do afastamento, incluídas as prorrogações. 1 o - Em caso de não cumprimento do disposto neste artigo, o servidor ficará obrigado a ressarcir, na forma dos arts. 46 e 47 da Lei nº 8.112/1990, a importância correspondente aos vencimentos e vantagens percebidos durante o período de seu afastamento.
9 2 o - Caso o servidor não obtenha o título ou grau que justificou seu afastamento no período previsto, aplica-se o disposto no 1 o deste artigo, cabendo ao CONSU a decisão final. Art O dirigente da Unidade Acadêmica ou Administrativa deverá avaliar o número de servidores a serem afastados, a fim de que não haja prejuízo ao andamento das atividades do órgão. Art O servidor deverá reassumir as atividades de seu cargo na UFV imediatamente após o término do afastamento, no caso de pós-doutorado, ou até 30 (trinta) dias a contar da data da defesa da tese ou da dissertação, no caso de mestrado ou doutorado. 1º - O período de 30 (trinta) dias previsto neste artigo deverá ser solicitado à chefia do Departamento ou da Unidade Administrativa de lotação do servidor, com antecedência de 90 (noventa) dias da data da defesa da tese ou da dissertação. 2º- No caso de treinamento fora do país, o período de 30 (trinta) dias não poderá ser utilizado para permanência no exterior. Seção IV Do Acompanhamento Art Para fins de acompanhamento, o servidor participante de programa de pósgraduação stricto sensu deverá encaminhar à Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias após o término de cada período letivo da instituição de treinamento, os seguintes documentos, que serão anexados ao processo de autorização: a) Plano de Estudo definitivo, apresentado até o final do primeiro ano de treinamento; b) Relatório Acadêmico; c) Avaliação de Desempenho; e d) histórico escolar oficial da instituição. 1 o - O processo com os documentos terá a seguinte tramitação: I - análise e parecer do Colegiado do Departamento ou, no caso de Unidade Administrativa, análise e parecer da chefia imediata e do Dirigente da Unidade a que estiver subordinado o órgão de lotação do servidor; II - apreciação do Conselho Departamental do Centro de Ciências pertinente ou, no caso de servidor de Unidade Administrativa, apreciação do Conselho Departamental do Centro de Ciências afim à área acadêmica do programa de pós-graduação desenvolvido; 2 o - O não cumprimento de quaisquer das exigências expressas neste artigo ou a não aprovação, com parecer fundamentado, do respectivo Colegiado ou do dirigente da Unidade Administrativa determinarão o encaminhamento do processo ao CONSU, para deliberação sobre a suspensão da licença concedida. Art Após a conclusão do programa de pós-graduação, o servidor terá até 60 (sessenta) dias de prazo para apresentar ao Departamento ou Unidade Administrativa, por intermédio da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas, o relatório final das atividades desenvolvidas,
10 uma cópia da tese ou da dissertação e declaração de cumprimento de todos os requisitos para obtenção do título. Seção V Do Pedido de Prorrogação da Autorização Art Os pedidos de prorrogação regimental serão formalizados na Pró- Reitoria de Gestão de Pessoas até 60 (sessenta) dias antes do vencimento da autorização anteriormente concedida. 1º - Para a solicitação de prorrogação regimental da autorização, o servidor deverá encaminhar à PGP os seguintes documentos: a) Ofício dirigido à chefia imediata, solicitando a prorrogação de licença, com justificativa fundamentada, e informando o prazo necessário; b) Parecer do orientador sobre o andamento do curso e a necessidade da prorrogação da licença, em forma de ofício dirigido à chefia do servidor; c) Relatório Acadêmico do último semestre; d) Histórico escolar oficial da instituição; e) Avaliação de Desempenho do último semestre; f) Cronograma detalhado das atividades a serem desenvolvidas no período de prorrogação, com assinatura do orientador. 2º - No processo de prorrogação regimental, o Colegiado do Departamento ou o dirigente da Unidade Administrativa deverá informar, expressamente, se o servidor está cumprindo o plano proposto. 3º - Excepcionalmente, poderá ser concedida prorrogação extrarregimental da autorização, que será analisada pelo CONSU, mediante justificativa fundamentada, programação de atividades e cronograma para conclusão do programa, com o aval do orientador. 4º - Caberá ao CONSU o encaminhamento de providências a tomar, em caso de não cumprimento das exigências determinadas durante o desenvolvimento do programa de pósgraduação. Art O servidor com autorização para cursar pós-graduação lato sensu ou stricto sensu, com ou sem afastamento das atividades, e que não concluir o curso dentro do prazo deverá apresentar ao Departamento ou à Unidade Administrativa, por meio da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas, até 30 (trinta) dias após o término da autorização, relatório parcial e cronograma das atividades para a conclusão do curso, com justificativa do orientador, para apreciação do CONSU. Parágrafo único - A não conclusão do curso no prazo de 180 (cento e oitenta) dias após o término do período de autorização para o treinamento, incluídas as prorrogações, implicará na apuração dos motivos com aplicação das penalidades previstas em lei, garantido o direito de ampla defesa e contraditório.
11 CAPÍTULO V DA CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL Art A Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas promoverá, por meio do Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento, cursos de capacitação destinados, prioritariamente, aos servidores técnico-administrativos, de forma única ou em módulos, presenciais ou a distância. Seção I Da Participação em Cursos de Capacitação Profissional Da Participação em Cursos de Capacitação Profissional oferecidos pela UFV Art Na definição dos servidores que participarão das ações de capacitação profissional previstas serão observados os seguintes aspectos, sem prejuízo de outros que vierem a ser estabelecidos: Art Quanto aos critérios de priorização para a participação nas ações de capacitação profissional oferecidas pela UFV, serão observados os seguintes aspectos, sem prejuízo de outros que vierem a ser estabelecidos: a) maior tempo de serviço na UFV; b) maior idade do servidor; c) menor nível de capacitação; d) menor tempo para completar interstício para progressão por capacitação. a) maior tempo de serviço na UFV; b) maior idade do servidor; c) menor nível de capacitação. Art A participação nas ações de capacitação profissional previstas no Programa Anual de Desenvolvimento dar-se-á mediante: a) autorização da chefia imediata do servidor; e b) atendimento aos pré-requisitos exigidos, quando houver.
12 Seção II Da Participação em Cursos de Capacitação Profissional oferecidos por outras instituições Art As ações de capacitação que acontecerem fora da UFV dar-se-ão mediante: Art As ações de capacitação que acontecerem fora da UFV e que impactem em liberação ou flexibilização no horário de expediente do servidor dar-se-ão mediante: a) solicitação do interessado contendo justificativa, informações sobre a instituição, o curso, período e local; b) autorização da chefia imediata e do dirigente máximo da unidade a que estiver subordinado o órgão de lotação do servidor. b) autorização da chefia imediata e do dirigente máximo da unidade de lotação do servidor. Parágrafo único - O servidor autorizado a participar de ações de capacitação fora da UFV deverá apresentar à Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas relatório instruído com documentação comprobatória referente à sua participação, no prazo máximo de 30 (trinta) 60 (sessenta) dias, a contar do término da ação de capacitação profissional. Art As solicitações de ações de capacitação que demandem pagamento de taxa de inscrição e outras despesas deverão ser encaminhadas à Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas, até 60 dias antes do período de inscrição do evento, por meio de processo, com a seguinte documentação: a) ofício dirigido à chefia imediata, solicitando autorização para participar do evento e informando o tipo de apoio que pleiteia (pagamento de taxa de inscrição, diárias, transporte, etc.); (virar letra c) b) informações sobre o evento (folder, programação completa, período, carga horária, taxas e formas de pagamento); c) informações sobre a empresa (CNPJ, endereço, telefone, fax e forma de pagamento de taxas); (virar letra a) d) autorização da chefia imediata e do dirigente máximo da unidade a que estiver subordinado o órgão de lotação do servidor. d) autorização da chefia imediata e do dirigente máximo da unidade de lotação do servidor. Art O servidor que não concluir a ação de capacitação profissional por falta não justificada ficará impedido de se inscrever para novos cursos/módulos pelo período de 12 (doze) meses. 1º - O servidor deverá apresentar à Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas justificativa das ausências em cursos do Programa de Capacitação, com ciência da chefia.
13 Seção II III Da Emissão e da Validação de Certificados Art Os certificados dos cursos/módulos do Programa Anual de Capacitação serão emitidos pela Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas. curso/módulo. 1º - No certificado constarão o conteúdo, a carga horária e o período do 2º - Para a certificação, será observado o mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência por curso/módulo. Art A Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas será responsável pela avaliação das certificações apresentadas pelos servidores referentes aos cursos oferecidos por outras instituições. 1 - Somente serão validadas as certificações para Progressão por Capacitação que atendam à legislação vigente. Seção III IV Do Cadastramento de Empresas para Ações de Capacitação a serem oferecidas pela UFV Art As empresas privadas, no interesse da Administração, poderão incluir seus cursos no programa de capacitação, mediante cadastramento na Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas com a seguinte documentação: I. Ofício dirigido ao Pró-Reitor de Gestão de Pessoas. II. Documentos da empresa: a) contrato social e todas as alterações contratuais (se houver); b) finalidade do estabelecimento; c) cartão do CNPJ; d) alvará de funcionamento; e) horário de funcionamento. III. Dados de cada curso oferecido pela empresa: a) nome e objetivo; b) conteúdo programático; c) carga horária; d) metodologia de ensino; e) currículo dos instrutores; f) contrato de trabalho dos instrutores. 1º- A Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas analisará a pertinência do cadastramento e do recadastramento anual das empresas e de seus respectivos cursos. pela PGP. 2º - As ações de capacitação realizadas em instituições públicas serão validadas
14 CAPÍTULO VI Da Concessão do Incentivo à Qualificação e da Progressão por Capacitação Art A Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas será responsável pela avaliação das certificações apresentadas pelos servidores, por meio de processo, visando à obtenção do Incentivo à Qualificação e à Progressão por Nível de Capacitação de que tratam a Lei nº /2005, o Decreto nº 5.824/2006 e legislação vigente. Art O Incentivo à Qualificação poderá ser solicitado após a conclusão do ensino fundamental, médio, graduação, especialização, mestrado ou doutorado, mediante a apresentação da seguinte documentação: a) Diploma/Certificado de curso reconhecido pelo MEC; ou b) Atestado de Conclusão e Termo de Compromisso assinado, comprometendo-se a entregar o documento definitivo no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias. Em se tratando de pós-graduação stricto sensu, incluir a Ata da defesa da tese ou da dissertação. 1º - A não apresentação do Diploma/Certificado no prazo acima estabelecido, implicará na suspensão do Incentivo à Qualificação até a devida regularização. 2º - No caso de titulação de pós-graduação stricto sensu, a concessão do Incentivo à Qualificação retroagirá à data da defesa da tese ou da dissertação, desde que o Atestado de cumprimento dos requisitos para obtenção do título seja encaminhado à PGP no prazo máximo de até 60 (sessenta) dias a contar da data da defesa. 3º - No caso de curso realizado no exterior, obriga-se o servidor a providenciar a autenticação do título obtido e dos documentos que o acompanham no consulado brasileiro competente e a requerer, até 60 (sessenta) dias após o seu regresso à UFV, a revalidação do referido título junto a instituição que ofereça curso equivalente para que o processo de solicitação do Incentivo à Qualificação seja encaminhado aos órgãos competentes. Art O Incentivo à Qualificação para servidor com processo de autorização para cursar pós-graduação stricto sensu será concedido após cumpridos os requisitos do art. 27. Art A Progressão por Capacitação será concedida mediante apresentação de certificado que atenda aos seguintes critérios: a) carga horária prevista para a classe e nível de capacitação pleiteados; b) relação do conteúdo do curso apresentado com o cargo, atividades e/ou ambiente organizacional; Parágrafo único: No caso de certificados emitidos por empresas privadas só serão aceitos aqueles cujas empresas atendam ao disposto no art. 38.
15 CAPÍTULO VII DO ORÇAMENTO Art A UFV destinará recursos financeiros na ordem de, no mínimo, 1% (um por cento) do montante da rubrica "Outros Custeios e Capital" à política institucional de capacitação profissional dos servidores técnico-administrativos. CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art Nos cursos de capacitação e/ou de extensão promovidos na Universidade e abertos para o público em geral, até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas poderão ser ocupadas, com prioridade, pelos servidores técnico-administrativos, com isenção de eventuais taxas, mensalidades ou anuidades. Art Nos cursos de pós-graduação lato sensu promovidos pela Universidade, até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas poderão ser ocupadas, com prioridade, pelos servidores técnico-administrativos, com isenção de eventuais taxas, mensalidades ou anuidades. Art As disciplinas de pós-graduação stricto sensu ou lato sensu, cursadas isoladamente, poderão ser consideradas para progressão por capacitação, conforme disposto na legislação vigente. Questionamento à PGP: isto está acontecendo hoje? Está regulamentado pelo MEC? Por que a restrição apenas a stricto sensu? Porque não aceitar outros tipos de disciplinas além do stricto sensu? Art Os servidores técnico-administrativos interessados em participar de programas de pós-graduação stricto sensu na UFV deverão submeter-se aos processos seletivos próprios dos respectivos programas. Art Os casos omissos nesta Resolução serão dirimidos pela Pró- Reitoria de Gestão de Pessoas, ouvida a CISTA, ou, quando for o caso, pelo CONSU, como última instância.
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