Avaliação de Riscos em
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- Guilherme Nunes Lagos
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1 Recife/PE, 27 de novembro de 2014 Avaliação de Riscos em Empreendimentos Por: Bíi Brício de Melo
2 Riscos
3 Riscos
4 UK - Commercial property prices (a) Sources: Investment Property Databank and Thomson Reuters Datastream. (a) The data are non seasonally adjusted.
5 Manhattan Condo Price Index (b) (b) Sources:
6 Riscos
7 Riscos CONCEITOS RISCO : Incerteza que pode ser medida INCERTEZA: Risco que não pode ser avaliado Taxa de desconto METODOLOGIAS SIMULAÇÃO (PVP) CAPM (SML Security Market Line ) TDAR- Taxa de desconto ajustada ao risco APT Arbitrage Pricing Theory
8 QUANTIFICAÇÃO DO RISCO 0 f ( VA ) dva, f ( V A ) é a f u n ç ã o d e n s i d a d e d o V a l o r A t u a l
9 Metodologia N 1 SIMULAÇÃO
10 CONCEITO É uma abordagem baseada em estatística, através da aplicação de distribuições probabilísticas predeterminadas e/ou números aleatórios para se estimar os resultados (Método Monte Carlo). Reúne-se os vários componentes do fluxo de caixa em um modelo matemático e repetindo o processo várias vezes, obtém-se a distribuição probabilística dos valores atuais.
11 Etapas de Cálculol 1. Análise de sensibilidade, variação percentual nos diversos parâmetros e observação na variação do valor presente do resultado, sendo elencadas as variáveis i mais significativas ifi no modelo e que serão consideradas aleatórias.
12 Etapas de Cálculo 2. Adoção de distribuição de probabilidade das variáveis i onde é comum recorrer-se a (Beta Pert), distribuição caracterizada por 3 pontos: MPS (mais pessimista), MPR (mais provável) e MO (mais otimista) na qual a média é obtida pela formulação: {1/6*(MPS+4*MPR+MO)} MPR+MO)} e a variância por: {1/6*(MO- MPS) 2 }.A soma de distribuições conduz a uma distribuição normal;
13 Etapas de Cálculo 3. Estabelecer a função de densidade de distribuição de probabilidade (fdp) (f.d.p.) do valor presente do resultado, no caso a normal, e para facilidade de cálculos, a normal padronizada, definida através da média e do desvio - padrão do resultado; sendo que a média da soma (resultado) é igual a soma das médias (variáveis) e que a variância da soma é igual a soma das variâncias;
14 Etapas de Cálculo 4. Da f.d.p. obtém-se a probabilidade do valor presente do resultado ser maior ou igual a zero, ou seja, a probabilidade de atingir-se a remuneração do capital considerado o montante do investimento e to inicial;
15 Etapas de Cálculol 5. Estabelecida a probalidade do sucesso, temos, a do insucesso, ou seja o risco, já que a soma das probabilidades é o evento certo, ou seja, 1.
16 Simplificando SENSIBILIDADE CENÁRIOS FDPs TAXA DE RISCO OU ATRAVÉS DE Fluxograma
17 FLUXOGRAMA Repita Gera número aleatório Gera número aleatório Receitas Custos Modelo Matemático VPL= Valor presente das Receitas Valor presente dos Custos f d p Valor presente
18 Case Study : Hotel* UpScale *Fase Pré Operacional S E N S I B I L I D A D E VARIÁVEIS Receita Receita Cut Cut Cf EM ANÁLISE Gradiente Variação % ,00% Grad Corrigido Var.% Resultado 19,26 14,26 1,09% Var.% Resultado -19,26-14,26 VARIAÇÃO A PARAMÉTRICA A R A Receita Cut Cf INVESTIMENTO VMO 1,2 0, VMPR VMPS 0,85 1,2 1 1 Média 1, , Desvio-Padrão 0, ,
19 Taxa remuneração / Valor atual Cenário MO Receita Cut Cf INVESTIMENTO Resultado 4, , , , , , Taxa remuneração / Valor atual Cenário MPR Incremento 0,3 Receita Cut Cf INVESTIMENTO Resultado 4, , , , , , Taxa remuneração / Valor atual Cenário MPS Receita Cut Cf INVESTIMENTO Resultado 4, , , , , ,
20 F L U X O S P A R A M É T R I C O S P A R A D I V E R S A S T A X A S Método r = 4,35% r = 4,65% r = 4,95% P V P Média Desvio-Padrão Média Desvio-Padrão Média Desvio-Padrão Receita Cut Cf Investimento Resultado Z 2, , , Prob. (X > 0) 97,96% 97,00% 95,66% Risco 2,04% 3,00% 4,34%
21 PROBABILIDADE DE INSUCESSO X Tx REMUNERAÇÃO 13,50% 11,50% 9,50% 7,50% 5,50% 3,50% 1,50% 4,35% 4,65% 4,95% 5,25% 5,55% 5,85%
22 RISCO X Tx REMUNERAÇÃO X ATRATIVIDADE 17,50% 16,50% 15,50% 14,50% 13,50% 12,50% 11,50% 10,50% 9,50% 8,50% 7,50% 6,50% 5,50% 4,50% 3,50% 2,50% 1,50% 4,35% 4,65% 4,95% 5,25% 5,55% 5,85% risco Atratividadeti id d
23 Case Study : Indústria Benef. Café Taxa remuneração / Valor atual Cenário MO Receita Cut Cf INVESTIMENTO Resultado , , , Taxa remuneração / Valor atual Cenário MPS Receita Cut Cf INVESTIMENTO Resultado , , ,
24 Case Study : Indústria Benef. Café Cenário MPR Taxa remuneração / Valor atual Incremento 0,5 Receita Cut Cf INVESTIMENTO Resultado , , , LCC - Life Cycle Cost LCC - Life Cycle Cost (Componentes Superpostos)
25 Case Study : Indústria Benef. Café Método r = 6,00% r = 6,50% r = 7,00% r = 7,50% r = 8,00% P V P Média Desvio-Padrão Média Desvio-Padrão Média Desvio-Padrão Média Desvio-Padrão Média Desvio-Padrão Receita Cut Cf Investimento Resultado Z 1, , , , , Prob. (X > 0) 97,47% 97,11% 96,57% 95,81% 94,75% Risco 2,53% 2,89% 3,43% 4,19% 5,25% Atratividade 8,68% 9,58% 10,67% 12,00% 13,67% Café em coco Café Seco Natural Café Verde da Roça Café Descascado
26 Case Study : Indústria Benef. Café 16,00% RISCO X Tx REMUNERAÇÃO X ATRATIVIDADE 14,00% 12,00% 10,00% 8,00% 6,00% 4,00% 2,00% 0,00% 6,00% 6,50% 7,00% 7,50% 8,00% risco Atratividade
27 Metodologia N 2 SECURITY MARKET LINE Modelagens Inferenciais
28 ßeta Sensibilidade do retorno do título em relação ao retorno do mercado, SIMPLIFICANDO : Mede as variações nas cotações do título provocadas pelas variações no mercado
29 Desempenho de Ações 100,00% m entos 80,00% 60,00% 40,00% A IBOVESPA C B Re ndi 20,00% 0,00% 00% ,00% ,00% Mêses ( 1 - jan 94 a 49 - jan 98 )
30 ANÁLISE DE AÇÕES A Variável dependente é o retorno; Procura-se modelar a VOLATILIDADE (Variância i ou desvio - padrão) dã )da série; éi O preço segue um passeio aleatório, sendo, portanto, IMPREVISÍVEL; A Volatilidade d da série num dado d instante t é previsível, pois apresenta correlações significativas com o passado.
31 CÁLCULOS DE BETA Regressão Linear Simples : Y - % ação e Xi - % mercado; Regressão Múltipla : Y- Beta e Xij - variáveis fundamentais: Receita Operacional, Ativo Total, Gradiente de Lucros, etc. CAPM Capital Asset Pricing i Model ( MODELO DE PRECIFICAÇÃO DE ATIVOS FINANCEIROS) ; Desenvolvimento teórico completo levou o prêmio NOBEL em 1990.
32 CÁLCULOS DE BETA i M = COV R, R i VAR RM M
33 Tx desconto: OU Rf +[{(E( ( Rm ) - Rf)/Sm }*COV(Rj,Rm)/Sm] Rf + ( Rm - Rf )*Beta
34 DEMAIS PARÂMETROS Taxa Livre de Risco (Rf) É a taxa mínima de retorno Prêmio de Risco (Rm-Rf) Recompensa por assumir risco Rm - Retorno do mercado Rf - Retorno de títulos com risco mínimo
35 RESULTADOS MERCADO IMOBILIÁRIO CARTEIRA COM 21 AÇÕES Beta - 1,5572 (2010) Efeito Local * da Crise Global Tx c/ risco minimo (Poupanca, LTNs) * Setor Imobiliário Brasileiro Premio de Risco Hist (Damodaran) Depois Antes # Tx Desc c/ Capital proprio 18,91% 16,54% 14,33% Centrado 16,48% 11,76% 40,17% Mínimo 21,34% 21,32% insensível Máximo
36 (c) Sources: Zillow Home Value Index (c)
37 Metodologia N 3 TDAR Analogia de Betas com COEFICIENTE DE VARIAÇÃO
38 TDAR Em se tratando de ativos reais, tais como instalações e equipamentos, o método CAPM não pode ser aplicado diretamente a tomadas de decisões de investimentos, pois estes não são títulos negociados em um mercado eficiente. Por essa razão, geralmente procura-se avaliar o risco total através do desvio-padrão (proxy de RISCO) ou coeficiente de variação.
39 COEFICIENTE DE VARIAÇÃO Desenvolver uma função risco-retorno retorno um gráfico das taxas de desconto associadas a cada nível do coeficiente de variação.
40 POR QUE USAR? Compatibilidade com os ativos fixos; Cálculo l de CV em qualquer setor: o Casos-exemplo serão apresentados para análises.
41 CASOS EXEMPLO Analogia de Betas com COEFICIENTE DE VARIAÇÃO
42 TAXA DE DESCONTO AJUSTADA AO RISCO Case Study: Shopping Center ,000 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,700
43 Taxa de Desconto Ajustada ao Risco X Coeficiente de Variação Case Study : Indústria Aeronáutica A R T D 9,40 9,30 9, ,10 9,00 8,90 8,80 8, ,60 8,50 8,40 y = 8,5436e 0,012x R 2 = 0,9092 8,30 3,45% 3,62% 3,98% 4,58% 5,50% 6,87% C V
44 Valor X PLM* *Product Lifecycle Management Gestão de Ciclo de Vida do Produto
45 Sources: Oracle Riscos
46 Flow diagram of the A life cycle
47 Riscos fase design do KC
48 Riscos 9 (nove) anos depois fase protótipo do KC
49 Obrigado!
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