AUDIÊNCIA PÚBLICA ANEEL nº 003/2007 Contribuições da TRACTEBEL ENERGIA S.A.

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1 Introdução AUDIÊNCIA PÚBLICA ANEEL nº 003/2007 Contribuições da TRACTEBEL ENERGIA S.A. A Tractebel Energia, isoladamente ou por meio da APINE, vem estudando e discutindo o tema Tarifas de Transmissão desde o início dos Contratos Iniciais. Dessa forma, a empresa considera mais que oportuna a Audiência Pública 03/2007, a qual trata especificamente desse assunto. De forma geral, consideramos que a ANEEL está com uma clara visão do problema que os agentes de geração estão enfrentando com relação às tarifas de transmissão (TUST), particularmente no tocante à incerteza relacionada às mesmas, e está empenhada em resolvê-lo da maneira mais eficiente possível. Entretanto, ao analisarmos as soluções propostas nesta Audiência, entendemos que a Agência está indo numa direção cujo resultado prático será uma troca entre a atual incerteza de pagamento dos encargos de transmissão por um pagamento previsível dos encargos de transmissão, porém acima dos custos que os geradores efetivamente impõem à rede de transmissão. Demonstraremos nesta contribuição, que a consideração de informações de longo prazo sobre a expansão da transmissão, com o objetivo de reduzir a incerteza na previsibilidade da TUST, está adicionando outras incertezas, equivalentes ou até maiores. De maneira a facilitar a análise, essa contribuição será organizada por tópicos, onde discorreremos nosso entendimento sobre os temas tratados na Nota Técnica n 001/2007-SRT/ANEEL e na minuta de resolução e apresentaremos nossas sugestões específicas. Tratamento diferenciado para contratação no ACL ou no ACR Como precisamente exposto na Nota Técnica n 001/2007-SRT/ANEEL, o art. 9º da Lei nº 9.648, de 27 de maio de 1998, determina que a contratação do uso deve se dar separadamente da compra e venda de energia. Assim, o estabelecimento de tarifas de uso distintas em função da forma de contratação de energia também nos parece completamente inadequado e concordamos com a ANEEL de que tal separação não deve constar desta regulamentação e que a TUST deve ser estabelecida por empreendimento, independentemente da forma de contratação de sua energia. Manter o entendimento da ANEEL apresentado na Nota Técnica n 001/2007-SRT/ANEEL. Utilização de cenários de despacho para estabelecimento das tarifas de uso Neste ponto, também concordamos com a argumentação contida na Nota Técnica n 001/2007-SRT/ANEEL, destacando novamente a diretriz legal da Lei nº 9.648/1998 que separa a contratação do uso da comercialização de energia. Pela mesma, não resta alternativa à ANEEL a não ser estabelecer as tarifas de uso com base nos montantes de uso contratados, que são corretamente representados pela forma de despacho atualmente em vigor. Destacamos, especialmente, que concordamos que esta contratação é demandadora dos investimentos específicos para escoamento de cada gerador até a carga 1 e que a partir da REN nº 117/2004 para o despacho proporcional, passou a ser considerada potência contratada das usinas hidráulicas, em detrimento de suas energias asseguradas, o que beneficiou as usinas térmicas 2. Resta ainda uma análise mais profunda sobre a questão do sinal locacional em regiões importadoras de energia, em particular do submercado Nordeste. 1 39, NT nº 001/2007-SRT/ANEEL 2 40, NT nº 001/2007-SRT/ANEEL 1

2 Primeiramente, o fato de uma região ser caracterizada como importadora de energia não significa necessariamente que a mesma seja deficitária em potência instalada de geração, mas sim que devido às características desses geradores (preço, disponibilidade de combustíveis, restrições de segurança sistêmica, etc.) os mesmos não são despachados freqüentemente pelo ONS, representando que, em média, são necessárias fontes em outras regiões para atender a carga local. Novamente, como a tarifação de uso deve ser baseada na potência instalada, que é o parâmetro pelo qual a rede é expandida e os investimentos são feitos, não vemos qualquer imperfeição no despacho atualmente utilizado pelo método em vigor. Em segundo lugar, mas não menos importante, deve-se observar que dadas as dimensões da região Nordeste e a localização de suas usinas hidrelétricas, o sistema de transmissão daquela região é relativamente mais caro do que o sistema das outras regiões. Esta afirmação pode ser facilmente comprovada calculando-se o quociente entre a receita permitida atribuída aos ativos de transmissão localizados naquele submercado (excluindo-se as linhas para interligação energética) e o montante de uso atribuído aos usuários localizados neste subsistema. Esse quociente representa o custo médio da transmissão no submercado e seria equivalente à tarifa média de uso no submercado caso essa tarifa fosse obtida com um sinal locacional forte o suficiente para atribuir os custos das linhas locais aos usuários mais proximamente localizados, que são aqueles que efetivamente utilizam o sistema. Concordamos, sim, que existem distorções tarifárias para agentes de geração bem localizados, ou seja, situados em centros de carga, tanto na região Nordeste quanto em outras regiões do País, e entendemos que a solução destas distorções passa necessariamente pela melhoria do sinal locacional conforme já percebido pela ANEEL mas ainda não implementado. (i) Manter o entendimento da ANEEL apresentado na Nota Técnica n 001/2007-SRT/ANEEL quanto à manutenção do despacho único e proporcional ao montante de uso. (ii) Eliminar as atuais distorções tarifárias por meio da ampliação do sinal locacional, de forma isonômica em relação a todos os geradores em todos os submercados do País, com caráter geral, isonômico e consistência no curto, médio e longo prazos 3. Proposta da ANEEL de procedimento para estabelecimento da TUST de empreendimentos novos de geração que participarão do ACR A Agência foi precisa em caracterizar o problema relacionado às tarifas de uso de novos empreendimentos. Como o investidor não consegue realizar uma previsão confiável da evolução dessas tarifas no longo prazo, acaba por considerar no preço de venda de sua energia elétrica um risco de aumento real das tarifas e onerar, conseqüentemente, o consumidor por uma expansão da rede que pode não se realizar da maneira originalmente prevista. A proposta da ANEEL para solução de tal problema se constitui em atribuir à Agência a responsabilidade de realizar a previsão de evolução das tarifas de uso no longo prazo (15 anos), estabelecer uma seqüência tarifária para o empreendimento no ato de sua licitação e atribuir ao segmento de consumo as possíveis diferenças que acontecerão em relação à tarifa efetivamente válida a cada ano. Na essência, essa solução atende aos novos empreendedores, uma vez que no certame licitatório a incerteza inexistirá e os competidores estarão competindo na mesma base de informações, reduzindo-se as assimetrias, o que deverá, efetivamente, beneficiar o consumidor que se contratar com esse empreendimento. Cumpre-nos alertar que, como a ANEEL estabelecerá a seqüência tarifária baseada no PDEE, que atualmente mostra uma tendência forte de expansão e aumento real dos encargos de transmissão, o preço de venda de energia que o empreendedor submeterá no leilão carregará necessariamente essa informação. Isto significa que uma parcela significativa do preço de venda no leilão poderá ser devida à expansão da transmissão conforme prevista pelo PDEE. Assim, para que os futuros leilões de energia nova possam ampliar a oferta com 3 42, NT nº 001/2007-SRT/ANEEL 2

3 eficácia econômica, será necessário que o preço teto dos mesmos seja readequado possibilitando a cobertura dos crescentes custos de transmissão. (i) Manter o entendimento da ANEEL apresentado na Nota Técnica n 001/2007-SRT/ANEEL. Proposta da ANEEL de Procedimento para estabelecimento da TUST de novos empreendimentos participantes exclusivamente do ACL e autoprodutores Como exposto no item que tratou da contratação no ACL ou no ACR, não vemos nenhum motivo para que o empreendimento que venha a comercializar energia exclusivamente no ACL tenha qualquer tratamento diferenciado daquele que contratará no ambiente regulado. Com base na Lei nº 9.648/1998, entendemos que o estabelecimento de tarifas de uso distintas em função da forma de contratação de energia é inadequado e não isonômico, e que a regulamentação a ser estabelecida pela ANEEL deve se dar por empreendimento, independentemente da forma de contratação de sua energia. Adicionalmente, quando a ANEEL argumenta que a necessidade do cálculo da TUST para tais empreendimentos ocorre em instante diferente dos leilões, a contratação não obedece as regras de longo prazo do ACR e portanto, não há necessidade de cálculo além do horizonte do planejamento 4, está ignorando de que a tomada de decisão para implantação de qualquer novo empreendimento passa por uma análise de viabilidade de longo prazo, para a qual é necessário estimar precisamente todos os custos incorridos ou precificar as incertezas, inclusive para obtenção de financiamento para o empreendimento. Assim, a mesma argumentação de proteção do interesse público por meio da busca do menor custo da energia se aplica integralmente tanto aqui quanto no ACR. Aplicar aos novos empreendimentos participantes do ACL o mesmo procedimento que será definido para o estabelecimento da TUST de novos empreendimentos participantes exclusivamente do ACR. Proposta da ANEEL de procedimento para estabelecimento da TUST de empreendimentos existentes A proposta da ANEEL para geradores existentes consta de duas etapas principais: um período de saída da atual metodologia estabelecida pela REN 117/2004 até o ciclo 2012/2013, e o cálculo pela ANEEL da tarifa locacional de cada usina existente para um período de 10 anos a partir do ciclo 2012/2013. De acordo com a Nota Técnica n 001/2007-SRT/ANEEL, como os motivos fundamentais para a criação do mecanismo de reajuste da REN 117/2004 (estabilizar a volatilidade temporal das tarifas na iminência do leilão de energia existente) não se alteraram e tendo em vista que a venda de energia pelo prazo de oito anos, por meio do leilão de energia velha, foi realizada e que a volatilidade das tarifas foi, de certa forma, afastada 5 a ANEEL conclui que não cabe ao regulador simplesmente abandonar o mecanismo criado sem nenhuma disposição transitória, uma vez que tal forma de remuneração da Rede Básica foi devidamente precificada pelos ofertantes 6. No nosso entendimento, a argumentação contida na Nota Técnica sobre a necessidade de se manter esse mecanismo de reajuste até o ciclo 2012/2013 não está adequada, pelas razões expostas a seguir: a) O citado mecanismo não constava da proposta inicial da Audiência Pública n 019/2004 e não foi discutido com os agentes e público em geral. 4 92, NT nº 001/2007-SRT/ANEEL 5 58, NT nº 001/2007-SRT/ANEEL 6 58, NT nº 001/2007-SRT/ANEEL 3

4 b) Adicionalmente, o objetivo da Agência ao criar esse mecanismo de reajuste, explicitamente descrito na Nota Técnica nº 030/2004-SRT/ANEEL não foi atendido: Outro aspecto que julgamos relevante, e que ainda diz respeito à volatilidade temporal das tarifas, é a iminência do leilão de energia velha, onde os agentes de geração estarão oferecendo sua energia para contratos com oito anos de duração. Se as tarifas de uso do sistema de transmissão calculadas a cada ano não oferecem previsibilidade suficiente para a correta precificação dessa energia, é natural esperar que esses agentes se acautelem e incluam margem suficiente para viabilizarem adequadamente seus projetos. Neste sentido, entendemos que a criação de um mecanismo de estabilização temporal da TUST poderia contribuir para a modicidade tarifária. 7 (grifo nosso). Não obstante, nos dois últimos ciclos tarifários a aplicação do mecanismo de reajuste acarretou aumentos reais nas tarifas de todos os geradores existentes, da ordem de 8,2% e 10%, o que comprova que não existe proteção para a estabilidade temporal da tarifa, obtendo-se apenas a manutenção da relatividade entre as tarifas. Essa conclusão foi reconhecida pela ANEEL na Nota Técnica n 001/2007-SRT/ANEEL: O comportamento desse fator não é muito previsível para o segmento geração, uma vez que anualmente o mesmo é afetado pelo crescimento real da rede e pelo número de usuários conectados. Logo, observa-se que o fator de atualização do mecanismo de estabilização tarifária da Resolução Normativa nº 117/2004 elimina a volatilidade locacional trazida pela metodologia de cálculo da TUST por um prazo de oito anos, mas não a incerteza associada às variações dos encargos de uso da Rede Básica de transmissão no tempo 8 (grifo nosso). c) Por fim, a argumentação de que a energia existente foi contratada por um período de oito anos a partir de 2005 é incompleta. O montante de energia existente efetivamente contratado nesse período corresponde a, aproximadamente, 18% da energia existente na época. Em todos os leilões realizados para o ACR o montante total contratado foi de apenas 39% da energia existente. Ainda assim, não foram todos os agentes que venderam nesses leilões e muitos dos que venderam não comprometeram a totalidade de sua energia. Como conclusão, entendemos que tal mecanismo de reajuste não atendeu ao objetivo para o qual foi concebido e abrange menos de 40% da energia existente. Dessa forma, não vemos qualquer óbice para que a ANEEL não resolva, nesta oportunidade, e de forma definitiva o problema por ela mesmo reconhecido. Ainda que fosse cabível a consideração da etapa de transição, temos algumas sugestões específicas sobre o mecanismo de saída proposto pela ANEEL nesta Audiência Pública. Conforme a proposta, a TUST estabelecida a cada ano para as usinas existentes será um linearização entre o valor atualmente calculado segundo a REN 117/2004 e a tarifa nodal esperada para a usina em Isso significa que a tarifa num dado ano será parcialmente determinada por uma configuração futura, com uma grande incerteza associada, e que resultará no pagamento antecipado por um serviço que poderá ser oferecido em um futuro bem mais distante ou mesmo nunca ser oferecido. Essa situação é completamente diferente daquela proposta para um novo empreendimento, porque para o gerador existente a decisão já foi tomada, enquanto que para um novo empreendimento, o empreendedor tem a decisão de viabilizar o projeto ou não. A incerteza acima mencionada se dá por conta de alguns aspectos fundamentais relacionados ao planejamento indicativo da expansão da transmissão. O Plano Decenal de Energia Elétrica (PDEE), por ser indicativo no longo prazo, assume premissas para estabelecer cenários de evolução da geração e demanda, e, conseqüentemente, da expansão da transmissão. Por exemplo, o PDEE assume premissas de expansão da oferta da geração e do mercado, associados a uma expansão da rede de transmissão. Historicamente, observamos que a transmissão não tem sido implementada da forma originalmente planejada. Tampouco a demanda verificada e as usinas implantadas aconteceram conforme planejado. Adicionalmente, o custo ao qual o sistema é implantado também guarda pouca relação com os valores planejados, especialmente no passado recente devido à acirrada competição nos leilões de transmissão e os decorrentes deságios verificados. 7 17, NT nº 030/2004-SRT/ANEEL 8 54, NT nº 001/2007-SRT/ANEEL 4

5 Adiciona-se a incerteza relacionada ao crescimento do mercado, que terá impacto direto na TUST calculada conforme a proposta original da ANEEL. Ao se analisar os cenários estudados no PDEE vigente, verifica-se que a diferença relativa entre os cenários extremos é da ordem de 15%. A figura ao lado ilustra que considerando os cenários baixo e alto de crescimento da demanda, traçados no PDEE , no ano 2012 a diferença relativa entre esses cenários atinge 15% da referência inicial. Mesmo no curto prazo, podem ser observadas visões diferentes da evolução do sistema. Por exemplo, a base de dados para cálculo da TUST disponibilizada pelo ONS apresenta diferenças consideráveis em relação a base de dados disponibilizada pela EPE, em termos de mercado, geração e configuração do sistema. Na tabela abaixo, apresentamos um comparativo em termos de potência instalada de geração (MUST) nas duas bases de dados. A diferença nos três anos iniciais, cuja incerteza deveria ser bastante reduzida, é da ordem de 7,0% Base de Dados do ONS (MW) Base de Dados da EPE (MW) Diferença ,0% 7,7% 7,4% Da análise acima, conclui-se que a proposta da ANEEL para o período de transição até 2012 de utilizar uma configuração futura de transmissão, além de não eliminar o problema da previsibilidade das tarifas no período de transição, acrescentará um risco enorme para os geradores existentes e certamente alocará aos mesmos um custo acima do encargo real devido pelo uso da transmissão. Para o período posterior a 2012, todas as incertezas acima mencionadas permanecem válidas uma vez que a ANEEL propõe a utilização do PDEE vigente à época para prospecção das tarifas. Dessa forma, nesse período o agente vai verificar, a cada ano, a realização de uma tarifa diferente (e provavelmente maior) daquela que ele está pagando, da mesma forma que acontece hoje com a REN 117/2004, ferindo o princípio estabelecido na Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, de que o pagamento da transmissão deve se dar proporcionalmente ao uso que cada agente faz da rede. Por fim, cabe observar que, apesar do disposto na Nota Técnica n 001/2007-SRT/ANEEL sobre o tratamento a ser dispensado a partir de 2012 aos geradores hoje existentes, a minuta de resolução da ANEEL não está estabelecendo forma alguma de cálculo da TUST desse geradores para os ciclos tarifários posteriores a

6 (i) Que a ANEEL estabeleça de maneira locacional uma seqüência tarifária para um período de 5 (cinco) anos a partir do ciclo vigente, com base nas informações mais precisas disponíveis no setor para o período (RAP das linhas já licitadas e autorizadas para o período, previsão do Plano de Ampliações e Reforços do ONS da expansão adicional para o período e base de dados do ONS para cálculo das tarifas). Esse procedimento deve ser repetido para cada usina a cada cinco anos. (ii) Alternativamente, caso a Agência não acate a sugestão anterior, sugerimos adequar a proposta da ANEEL da seguinte forma: para cada ano até 2012, a tarifa a ser estabelecida para a usina será formada por uma parcela decrescente referente à TUST do ciclo anterior e por uma parcela crescente da tarifa locacional calculada para o ciclo tarifário cuja tarifa se está estabelecendo: Componente do Ano Anterior 100,0% 83,3% 66,7% 50,0% 33,3% 16,7% 0,0% Componente Nodal 0,0% 16,7% 33,3% 50,0% 66,7% 83,3% 100,0% Esse realinhamento proposto tem o mesmo ponto inicial (a atual TUST calculada pela REN 117/2004) e o mesmo ponto final (a TUST locacional calculada no ano de 2012) da trajetória proposta pela ANEEL, com a vantagem crucial de não contaminar as tarifas anuais com qualquer informação de configuração futura. A partir de 2012, que a ANEEL estabeleça de maneira locacional uma seqüência tarifária para um período de 5 (cinco) anos a partir do ciclo vigente, com base nas informações mais precisas disponíveis no setor para o período (RAP das linhas já licitadas e autorizadas para o período, previsão do Plano de Ampliações e Reforços do ONS da expansão adicional para o período e base de dados do ONS para cálculo das tarifas). Esse procedimento deve ser repetido para cada usina a cada cinco anos. Proposta da ANEEL de Procedimento para estabelecimento da TUST de empreendimentos já licitados por meio de leilões Entendemos que estas usinas estão na mesma condição das usinas atualmente em operação, com a decisão da contratação já tomada, e os riscos precificados, e que o tratamento a ser dispensado a essa categoria deve ser o mesmo dispensado para os empreendimentos existentes (à exceção, obviamente, do período de transição que a ANEEL julga aplicável aos geradores existentes). Dada a atual perspectiva de escassez da oferta no médio prazo, cabe observar que apoiamos a proposta da ANEEL de dispensar do pagamento das tarifas de uso as usinas que anteciparem a operação comercial em relação ao seu Contrato de Concessão, durante o período de antecipação. (i) Que a ANEEL estabeleça de maneira locacional uma seqüência tarifária para um período de 5 (cinco) anos a partir da data de operação comercial estabelecida no Contrato de Concessão do empreendimento, com base nas informações mais precisas disponíveis no setor para o período (RAP das linhas já licitadas e autorizadas para o período, previsão do Plano de Ampliações e Reforços do ONS da expansão adicional para o período e base de dados do ONS para cálculo das tarifas). Esse procedimento deve ser repetido para a usina a cada cinco anos. (ii) Manter a proposta da ANEEL de dispensar do pagamento das tarifas de uso as usinas que anteciparem a operação comercial em relação ao seu Contrato de Concessão, durante o período de antecipação. 6

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