OFÍCIO-CIRCULAR. Oficio Circular nº 51/2012 DSRH/ DPR Data: 17 de Agosto de 2012

Transcrição

1 OFÍCIO-CIRCULAR Oficio Circular nº 51/2012 DSRH/ DPR Data: 17 de Agosto de 2012 Assunto: Prova de situação escolar e prova de condição de recursos para efeitos de pedido ou manutenção do abono de família a crianças e jovens. 1. Para efeitos de recebimento de abono de abono de família, leva-se ao conhecimento dos senhores administradores judiciários e funcionários de justiça, que os pedidos de manutenção do direito à sua percepção devem ser formalizados até ao próximo dia 31 de Agosto. 2. Desse modo, deverá ser preenchido, de preferência online, o impresso modelo GF 54-DGSS- Declaração Da composição e rendimentos do agregado familiar, que se encontra disponível na página da DGAJ e que deverá ser remetido para o endereço (rec.humanos@dgaj.mj.pt). 3. Caso se trate de um pedido a efetuar pela primeira vez, o impresso a ser preenchido é o modelo RP 5045/2011-DGSS, adotando o procedimento referido no ponto anterior. 4. Quer se trate do pedido de manutenção do abono de família (formulário GF 54-DGSS) quer seja um novo pedido (formulário RP 5045/2011-DGSS), ao processo deve ser incluída uma cópia da nota de liquidação de IRS do ano de De acordo com o disposto no artigo 14º do Decreto-Lei nº 70/2010, de 16 de Junho, a DGAJ poderá solicitar a comprovação das declarações de rendimentos do requerente e do seu agregado familiar. 6. A falta de entrega da declaração referida no ponto anterior no prazo concedido, constitui causa de suspensão do procedimento de atribuição ou do pagamento da prestação em curso, com perda do direito às prestações até à entrega das declarações exigidas. 7. A prestação de falsas declarações que resultem na atribuição indevida de prestações sociais implica a inibição do acesso às mesmas durante um período de 24 meses, após o conhecimento do facto. *

2 Do presente ofício-circular deverão os Srs. Administradores Judiciários e Secretários de Justiça, ou quem legalmente os substituir, dar conhecimento, por protocolo, a todos os trabalhadores em serviço na respectiva secretaria judicial ou serviços do Ministério Público, incluindo os que se encontram a faltar ao serviço, os quais se consideram notificados, para todos os efeitos legais, nos termos do nº 2 do artigo 41º do Decreto-Lei nº176/2003 de 2 de Agosto, facto para o qual, os trabalhadores devem ser expressamente advertidos. Finalmente, devem os Srs. Administradores Judiciários e Secretários de Justiça, ou quem legalmente os substituir, informar os trabalhadores de que o presente oficio circular, os novos modelos aprovados pela Portaria nº 249/2011 de 22 de Junho, as respectivas instruções de preenchimento e, ainda os guias práticos relativos a, abono de família para crianças e jovens e abono de família pré-natal, se encontram disponíveis no site desta Direção Geral. D.G.A.J., 17 de Agosto de 2012 Pel O Diretor Geral, (Pedro de Lima Gonçalves) [Em substituição do Diretor-Geral, Despacho nº 10242/2012, de 23 de julho de 2012, (DR, 2ª Série, nº 147, de 31 de julho)] Página 2 de 5

3 Instruções Nos termos das disposições conjugadas dos artigos 11º, 12ºA, 43º e 44º do Decreto-Lei nº 176/2003, de 2 de agosto, republicado no anexo II, do Decreto- Lei nº 133/2012, de 27 de junho, os trabalhadores que estejam a beneficiar de abono de família por descendentes com idade igual ou superior a 16 anos devem apresentar anualmente, até ao dia 31 de Julho, prova da situação escolar dos respectivos descendentes, tendo sempre em conta os graus etários mencionados no artigo 11º do citado diploma. O prazo mencionado é alargado até 31 de Agosto. Há lugar a atribuição e/ou manutenção de abono de família para crianças e jovens se o valor total do património mobiliário do requerente e do seu agregado familiar, à data do pedido, não for superior a 240 vezes o valor do indexante dos apoios sociais (IAS). Caso o montante de rendimentos decorrente do património mobiliário apurado para todo o agregado familiar seja superior a ,80 (240 x 419,22 ) não haverá lugar à concessão do abono de família. Os rendimentos do agregado familiar a considerar (artigo 3º do Decreto-Lei nº 70/2010, de 16 de junho, alterado pela Lei 15/2011, de 3 de maio e pelo Decreto-Lei nº 133/2012 de 27 de junho) reportam-se ao ano civil de 2011 e são os seguintes: - Rendimentos anuais ilíquidos de trabalho dependente; rendimentos de trabalho independente (empresariais e profissionais); - Rendimentos de capitais, como os juros de depósitos bancários, dividendos de acções, certificados de aforro, títulos de dívida pública ou rendimentos de outros activos financeiros; - Rendimentos prediais, tais como rendas de prédios rústicos, urbanos e mistos, incluindo-se nesta categoria a situação de algum dos elementos do agregado familiar ser proprietário de imóveis; - Pensões, aqui se incluindo as pensões de alimentos atribuídas a algum dos membros do agregado familiar, pensões de velhice, invalidez, de aposentação, rendas temporárias ou vitalícias, prestações a cargo de companhias de seguros ou de fundos de pensões; - Prestações sociais, com exclusão daquelas atribuídas por encargos familiares, por deficiência ou dependência; - Subsídios de renda de casa ou outros apoios públicos à habitação; - Bolsa de estudo e de formação, onde se incluem todos os apoios públicos e privados de natureza pecuniária. Página 3 de 5

4 Integram o conceito de agregado familiar, (artigo 4º do Decreto-Lei nº 70/2010, de 16 de junho, com a alteração publicada no Decreto-Lei nº 133/2012 de 27 de junho), para além do requerente, as pessoas que com ele vivem na mesma casa em comunhão de mesa e habitação: - Cônjuge ou pessoa em união de facto há mais de dois anos; - Parentes e afins maiores em linha recta e em linha colateral até ao 3º grau (pais, sogros, padrasto, madrasta, filhos, enteados, genro, nora, avós, irmãos, cunhados, tios, sobrinhos, bisavós e bisnetos); - Parentes e afins menores em linha recta e linha colateral (não têm limite de grau de parentesco); - Adoptantes, tutores e pessoas a quem o requerente esteja confiado por decisão judicial ou administrativa de entidades ou serviços legalmente competentes para o efeito; - Adoptados e tutelados pelo requerente ou qualquer dos elementos do agregado familiar e crianças e jovens confiados por decisão judicial ou administrativa de entidade ou serviços legalmente competentes para o efeito ao requerente ou a qualquer dos elementos do agregado familiar. Estas pessoas não podem, simultaneamente, fazer parte de agregados familiares distintos, por referência ao mesmo titular do direito a prestações sociais. O agregado monoparental é composto pelo titular do abono de família para crianças e jovens e por mais uma única pessoa, parente ou afim em linha recta ascendente até ao 3º grau, adoptante, tutor ou pessoa a quem o titular do direito ao abono esteja confiado por decisão judicial. Página 4 de 5

5 Formulários a utilizar: Manutenção do direito à perceção do abono de família (situações em que o trabalhador já aufere subsídio) Formulário GF-54-DGSS - Declaração da composição e rendimentos do agregado familiar Formulário GF-54-1-DGSS - Folha de Continuação do Mod.GF-54-DGSS (para as situações de agregados familiares superiores a 6) Formulário GF-54-2-DGSS - Informações e Instruções de Preenchimento do Mod.GF-54-DGSS Submeter pedido pela primeira vez ( não aufere subsídio e/ou nunca remeteu pedido) Formulário RP 5045/2011-DGSS - Submissão pela primeira vez de pedido de Abono de Família/Pré-Natal Formulário RP DGSS - Folha de Continuação do Mod.GF-54-DGSS (para as situações de agregados familiares superiores a 6) Formulário RP DGSS - Informações e Instruções de Preenchimento do Mod DGSS Alterações no decurso do ano que possam influenciar o abono ( prazo de 10 dias a contar da data em que se verificarem tais alterações) Formulário GF-37/2011-DGSS Comunicação de alteração de elementos Eventuais pedidos de esclarecimento adicionais devem ser endereçados para rec.humanos@dgaj.mj.pt Página 5 de 5