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1 CONCLUSÕES Na generalidade: Ao longo destes 2 dias de intenso e proveitoso trabalho, no âmbito dos vários painéis que integraram este Seminário, ouviram-se especialistas do mundo académico e empresarial de vários dos Países presentes e da riqueza dos conteúdos das suas apresentações e intervenções, bem como da diversidade dos vários aspetos que trouxeram ao debate e reflexão, resultaram algumas importantes conclusões que importa destacar: A regulação continua a ser e irá continuar a ser um dos principais drivers do desenvolvimento das comunicações e a constituir um incontornável fator de crescimento das economias dos países e de criação de emprego; As comunicações são hoje um pilar desenvolvimento, inclusão social e digital; A regulação está e estará sempre presente, como uma dimensão transversal que abarca todas as frentes da atividade das comunicações. Mas vejamos, de forma sucinta, algumas conclusões mais específicas: Do painel Contributo do setor para o crescimento da economia e do emprego resultou que: As Comunicações continuam a mudar de forma rápida e intensa, afetando, moldando, facilitando e aproximando a vida das empresas e das pessoas; Os serviços tradicionais, tais como a voz, foram substituídos largamente por novas formas de comunicação; A Banda Larga é a infraestrutura essencial e necessária para aceder a este novo mundo, cujos produtos e serviços exigem cada vez mais largura de banda. A Internet e a Banda Larga são ferramentas indispensáveis ao desenvolvimento da e-sociedade e dos próprios Estados; 1

2 Vivemos hoje a Era Digital, com poder computacional massivo, acesso a alta velocidade, comunicações fixas, wireless, móveis e cloud. As Comunicações assumem-se como a maior alavanca da inovação, do crescimento económico, produtividade, competitividade e geração de novos empregos, estando num movimento célere de convergência com as TI e media, transformando todos os aspetos da vida, afetando pessoas, empresas, negócios e a sociedade como um todo, dando origem à Sociedade em Rede ou e-sociedade; Existem no entanto ameaças ou forças que exigem transformação e adaptação contínua por parte dos vários players. Tanto as pessoas como as empresas têm de se adaptar, estando também os Operadores de Comunicações sob pressão devido ao surgimento de aplicações que surgem OTT ( Over the Top ), dado que não são controlados pelos Operadores, não geram receitas diretas para os mesmos e consomem grandes quantidades de largura de banda, colocando uma grande pressão sobre os Operadores para realizarem investimento continuamente nas suas redes; O desenvolvimento registado nas Comunicações em Angola nos últimos 7 a 8 anos foi determinante para o forte crescimento registado no setor bancário, sobretudo na sua extensão ao vasto interior do país; As Comunicações, em particular as móveis, desempenham um papel determinante na inovação nos sistemas de pagamentos, incluindo do pagamento digital. Do painel Políticas das Comunicações e Regulação resultou que: Repensar a regulação é determinante: o mercado mudou em todos os seus aspetos. Não é mais possível regular mercados novos, com instrumentos regulatórios antigos e a regulação tem que estar sincronizada com as novas realidades; Em matéria de Correios e Encomendas, os operadores têm tido ao longo dos tempos - e continuarão a ter no futuro - um papel importante no crescimento económico, não apenas como grandes empregadores nacionais e garantes da prestação do serviço universal, mas também pelo seu contributo relevante, enquanto parceiros dos Governos, no desenvolvimento da e-sociedade e da inclusão digital; 2

3 A atividade dos operadores postais é fortemente impactada ao nível das políticas de comunicações pelo desenvolvimento do seu quadro regulatório. O efeito das novas tecnologias de informação e comunicação aportam novos desafios à regulação postal. No caso do correio, a substituição eletrónica e consequente declínio estrutural dos seus volumes exige uma definição mais flexível e adequada do Serviço Universal às novas necessidades de comunicações e bem-estar dos consumidores. No caso das encomendas, e numa perspetiva do desenvolvimento do e-commerce, aponta-se a necessidade dos operadores postais desenvolverem redes cross-border mais eficientes; O Estado tem um papel central como facilitador do desenvolvimento da sociedade de informação, devendo colocar o cidadão no centro das suas políticas e privilegiar a inclusão digital; A regulação das comunicações eletrónicas é indispensável a um correto funcionamento do mercado e deve ser desenvolvida no quadro das políticas públicas para o setor. As noções de concorrência e de Serviço Público / Serviço Universal, aqui incluindo o Serviço Público de Televisão, são essenciais para impedir a exclusão dos cidadãos da sociedade de informação; A regulação é importante para controlar o poder de monopólio, promover a concorrência e garantir que os consumidores têm informação adequada para a escolha do operador e compra de equipamentos; A concorrência permite desregulação, mas é necessária uma regulação flexível para defesa do consumidor, da concorrência e do investimento. Do painel Segurança das Comunicações resultou que: A Era do Digital que vivemos também trouxe novos desafios em matérias tão relevantes como a acessibilidade aos serviços, a privacidade e a segurança, quer de dados, quer de redes; A privacidade total de dados no mundo digital já não existe; 3

4 É necessário que os operadores mudem o paradigma das suas camadas de segurança, deixando de ser reativos para assumirem uma atitude proactiva e criando uma espécie de rede global de defesa que comunica entre si; Os utilizadores da Internet, cada vez mais, precisam de ter consciência para os riscos que correm com a exposição excessiva de informação no mundo virtual. Temos assistido a uma mudança no modo de se viver, de interagir, o aumento das interações no mundo virtual tem igualmente demonstrado um aumento de atitudes irrefletidas. Contrariamente ao que se pode pensar, todas as nossas atitudes na Internet podem ter consequências práticas na nossa vida; As redes de comunicações estão expostas a perigos vários, pelo que devem ser adequadamente reguladas, no sentido de assegurar a sua continuidade operacional, mesmo em situações de catástrofe natural ou de ataques humanos; As redes de comunicações são meios de potenciais ataques à privacidade dos utilizadores (reserva da vida privada) e aos dados pessoais, pelo que a privacidade no meio digital deve ser protegida através da regulamentação da recolha e tratamento de dados, bem como pela sua conservação. A reserva da vida privada é um fim em si mesmo e deve prevalecer sobre os demais interesses em jogo na atividade online. Finalmente, do painel Perspetivas do desenvolvimento das Comunicações resultou que: O desenvolvimento das comunicações eletrónicas continuará a constituir-se como o principal desafio à evolução do negócio postal, manifestando-se segundo dois efeitos contrários: continuação do declínio do correio físico e crescimento das encomendas alavancado no desenvolvimento do e-commerce; Tendo em conta estas grandes tendências para o setor postal, a sua viabilidade futura terá necessariamente de passar por uma maior eficiência e promoção de um quadro regulatório que apoio a sustentabilidade do Serviço Universal do Correio e pela implementação de novos modelos de negócio que, numa perspetiva de crescimento, se 4

5 traduzam na disponibilização de soluções integradas físico-eletrónico, na expansão dos Serviços Financeiros e na liderança na captação da tendência de crescimento das Encomendas via e-commerce; Este novo mundo do digital veio provocar a alteração da estrutura de negócio dos operadores; movimentos de concentração entre operadores da telefonia fixa, do móvel e do cabo, bem como entre empresas de comunicações eletrónicas e de conteúdos e, ainda, uma interligação internacional mais flexível e barata. Em suma: Nestes dois dias de intenso trabalho, debateu-se, discutiu-se, ousou-se pensar o futuro do Setor e da sua Regulação; Foram debates vivos, interessantes e empenhados por todos os presentes; As Comunicações mudaram, estão a mudar e vão mudar muito mais; A Cloud é uma realidade cada vez mais incontornável e em poucos anos haverá mais utilizadores não humanos (máquinas) do que humanos; Banda Larga, Mobilidade, Privacidade, Cloud, Machine to Machine; Virtualização; Digitalização; Investimento, Inovação; Modernização; Sustentabilidade; Crescimento Económico; Criação de Emprego; Segurança; Proteção de Dados; Não Exclusão dos mais desfavorecidos são as palavras-chave deste Seminário; Cada país, cada mercado é um caso específico, com individualidade própria e que deve escolher o seu caminho, a sua regulação. Não há um modelo que sirva a todos, mas todos devemos trabalhar em conjunto e em plena cooperação. Os países e mercados com quadros regulatórios menos evoluídos e menos estabilizados beneficiarão muito com a experiência dos países e mercados com quadros regulatórios mais maduros. Se houver uma grande cooperação entre todos, tudo será mais simples e eficiente. E isto é, por si só, também um desafio. 5

6 A AICEP vai continuar, como sempre o fez, a promover a informação, o debate, a formação, a cooperação entre todos. É essa a sua missão; é essa a sua responsabilidade. 6

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