O pensamento político do Visconde do Uruguai e o debate entre centralização e federalismo no Brasil ( ) Ivo Coser
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- Marco Antônio Carreiro Caldeira
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1 O pensamento político do Visconde do Uruguai e o debate entre centralização e federalismo no Brasil ( ) Ivo Coser Tese submetida ao Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro como requisito parcial para obtenção do grau de Doutor em Ciências Humanas Ciência Política. Dr. Jairo Marconi Nicolau (presidente) Dr. Marcelo Gantus Jasmin (orientador) Dr. Luiz Werneck Vianna Dr. José Almino de Alencar Dr. José Murilo de Carvalho
2 Índice Agradecimentos Introdução 1 Capítulo 1 A vida do Visconde do Uruguai Nascimento e origem social: um homem sem armas O retorno ao Brasil e a faculdade de Direito de São Paulo A magistratura O casamento, as ligações com a grande propriedade agrícola e o ingresso na política Na presidência da província ( ): a expansão do café A entrada do Parlamento nacional: a Lei de Interpretação do Ato Adicional Paulino assume o Ministério da Justiça: o enfrentamento com os liberais do Sul e os bárbaros do Norte O rápido ostracismo O Senado O combate ao tráfico, os problemas da Bacia do Prata e a crítica à conciliação O final da vida: longe das apreciações pessoais e voltado para o estudo do poder 41 Capítulo 2 O debate sobre federação e centralização na Constituinte de Introdução: os conceitos de centralização e federalismo Os antecedentes do debate. A Constituinte do Porto: o Reino do Brasil versus os povos do Brasil O argumento federalista: a compatibilidade entre monarquia e federação As províncias são estados A província como um indivíduo O interesse provincial A importância da Assembléia Provincial O funcionário eleito localmente Centralizadores: a trajetória histórica do Império brasileiro A ameaça do rompimento da unidade O interesse geral contra as rivalidades provinciais A América hispânica Conclusão 76 Capítulo 3 O Código do Processo: a disseminação do poder pela sociedade O Código do Processo: definição A superação da herança colonial O Código do Processo: cargos e atribuições O juiz de paz: os antecedentes coloniais e as inovações produzidas após a 85 Independência 3.5 O Federalismo e o Código do Processo O Juiz de Paz: o debate político ( ) 93
3 3.6.1 Os liberais exaltados Os liberais moderados A eleição do juiz de paz e o interesse bem compreendido O júri popular Código do Processo: o exercício da liberdade política 116 Capítulo 4 Ato Adicional: a afirmação do interesse provincial O Ato Adicional A centralização contra a fragmentação: o predomínio das províncias mais fortes e o interesse provincial auto-referido A centralização: uma associação entre desiguais : a federação não é formada por estados independentes. A inovação produzida pela Convenção de O argumento federalista: a defesa dos interesses provinciais O Ato Adicional contra o Código do Processo O Código do Processo: a ilusão norte-americana O Ato Adicional: a precedência do interesse provincial 162 Capítulo 5 Civilização e Sertão Civilização e Sertão: partes distintas e separadas A Civilização e o Sertão: a regularidade do interesse contra as paixões desencontradas A violência e os pequenos braços do Estado O partido político movido por princípios versus o mundo das cabalas e das facções O hábito do autogoverno Heterogeneidade e homogeneidade social: o Brasil e o mundo liberal A escravidão: a marca de uma nação heterogênea 230 Capítulo 6 A Lei de Interpretação do Ato Adicional: a centralização contra o interesse provincial O conteúdo de Lei de Interpretação O argumento federalista O conceito de federalismo: como centralizar as partes que compõem a nação O argumento centralizador: as leis provinciais absurdas O conceito de centralização: a unidade do poder A precedência da vontade nacional Como centralizar uma nação heterogênea: os limites do interesse provincial Conclusão 271 Capítulo 7 A reforma do Código do Processo: recolhendo e concentrando o poder Hipótese A Reforma do Código: contexto político e sumário dos pontos alterados no Código do Processo 279
4 7.2.1 O juiz de paz O delegado e o subdelegado O júri de acusação O juiz municipal O promotor Os adversários da ordem: os homens pobres livres e os homens de bem A Reforma do Código: como desmontar o castelo inexpugnável O argumento centralizador e a Razão Nacional Conclusão 331 Capítulo 8 O Ensaio O direito administrativo: o veículo para o interesse geral Razão de Estado Conclusão: a precedência da comunidade sobre o indivíduo Os direitos e a administração: a separação entre a política e a administração Rompendo a teia de Penélope Os direitos civis A singularidade da descentralização norte-americana e a liberdade Centralização e civilização: a superação do feudalismo e do fracionamento do poder A centralização e interesses comuns Sem centralização, sem Império 376 Conclusão 378 Bibliografia 386
5 Agradecimentos Gostaria de agradecer ao IUPERJ, instituição a qual sou vinculado desde o mestrado em Ciência Política, pelo clima de constante debate intelectual que estimula seus alunos à reflexão. Sou grato ao grupo de História dos Conceitos, no qual pude aprofundar a discussão acerca do intricado tema do federalismo no século XIX. À FAPERJ devo um agradecimento especial, pois através do seu programa Aluno nota 10 pude dedicar-me com mais vagar ao doutorado. Sou especialmente grato ao meu orientador, Marcelo Jasmin. O orientando sempre pode produzir erros que escapem aos olhos do orientador, mas perceber que o foi escrito teve uma leitura atenta, e com sugestões, sempre me forneceu um estímulo para ir adiante. Ninguém chega a lugar algum sem o apoio da família; sou grato aos meus avós, tios e tias, e a meus pais pela ajuda direta ou indireta ao meu trabalho. Aos meus amigões Leon e Bruno Coser, juntos para sempre. E a Miriam, pois sem o nosso amor nada teria sido possível.
6 Introdução O objeto desta tese é o pensamento político de Paulino José Soares de Sousa (Visconde do Uruguai), no período de 1836 a Nosso material de pesquisa se constitui das seguintes fontes primárias: os relatórios de presidente de Província, os relatórios de ministro da Justiça, suas intervenções parlamentares como deputado geral, senador e ministro, suas intervenções como conselheiro de estado e seus trabalhos publicados (Bases para melhor organização das administrações provinciais, Ensaio sobre o direito administrativo e os Estudos Práticos para a administração das províncias do Brasil). O pensamento político do Visconde do Uruguai abarcou os principais temas do Império brasileiro: centralização e federalismo, poder moderador, guarda nacional, conselho de estado e política externa. Nossa atenção foi focada no tema da centralização e do federalismo. Entretanto, quando iniciamos a análise deste tema, na reflexão do autor pudemos perceber que era fundamental compreender o período anterior. Isto porque, quando Uruguai emerge na cena política no final dos anos 1830, imediatamente sua reflexão faz referência ao período anterior, no qual havia sido produzia a legislação descentralizadora ( ). Até o final da sua vida, sua preocupação em relação a esse momento histórico será uma constante. Nesse sentido, a chave de leitura do seu texto não se encontrava numa articulação interna do texto, mas encontrava-se fora dele, no debate político 1. Na nossa visão era o próprio objeto quem nos impunha tal chave de análise. À medida que nossa análise foi mergulhando nesse debate anterior, a hipótese sobre o pensamento político de Uruguai foi tomando corpo. Ao analisar o debate anterior podemos compreender o pensamento de Uruguai como integrado a uma polêmica que se intensifica com a Constituinte de 1823, fato que nos levou a considerar, em diversos momentos, não apenas o pensamento do Visconde do Uruguai, mas, de maneira mais abrangente, a visão dos centralizadores, dos quais o autor é um dos mais representativos. Na medida em que consideramos que a chave de 1 Koseleck (1990:83-84): The concept is bound to a word, but is at same time more than a word becomes a concept when the plenitude of political social context of meanings and experience in and for which is used can be condensed into one word. [ ] All concepts escape definition that summarize semiotically an entire process; only that which has no history is definable. (Nietzche) A concept binds a variety of historical experience and a collection of theoretical and practical references into a relation that is, as such, only given and actually ascertainable through the concept. 1
7 compreensão do texto de Uruguai estava fora do texto, isto nos forçou a analisar o pensamento contra o qual o autor se bateu, qual seja, o federalismo. Neste sentido, a tese versa sobre o pensamento político do Visconde de Uruguai e o debate entre centralizadores e federalistas, que está diretamente relacionado à questão da montagem do Estado Imperial. No debate político brasileiro do século XIX duas vias se apresentaram: o poder central deveria ser controlado a partir das províncias, que disporiam de autonomia política, administrativa e econômica, ou o poder central deveria dispor de autonomia de tal maneira que pudesse impor suas ações aos poderes provinciais. Nas ciências sociais brasileiras está presente uma longa tradição de análise acerca do Estado Imperial brasileiro. Uma parte substancial desta análise está fundamentada na matriz weberiana estabelecida a partir do texto clássico de Raymundo Faoro, Os donos do poder. A entrevista do então presidente Fernando Henrique Cardoso à revista Veja, em 1997, expõe com clareza algumas das idéias centrais dessa matriz. Ao longo da entrevista, e do livro que se seguiu 2, são diversas as referências ao Império brasileiro. Na análise de Fernando Henrique Cardoso são recorrentes as referências à obra de Sérgio Buarque de Holanda sobre o Império 3, a Joaquim Nabuco, à escravidão 4 e a Raymundo Faoro. A formação histórica brasileira, segundo Fernando Henrique Cardoso, foi marcada pelo patrimonialismo. Este teria sido a marca da sociedade e do Estado colonial. Entretanto, esse patrimonialismo, em nível estatal, foi intensificado por um fato único na história da América: a vinda da família real para o Brasil 5. Na análise do ex-presidente, esse caráter patrimonial do Estado esteve presente como um dos fatores principais que desencadearam a Independência. O processo de Independência representa, para Cardoso, a reação da sociedade contra um Estado pesado e autoritário que foge ao seu controle. Os males imperiais: monopólio da terra e burocracia. Nem o 2 O presidente segundo o sociólogo (1998). 3 Do Império à República, Tomo II, 5º Volume. História Geral da Civilização Brasileira. 4 O livro abre com o capítulo A nódoa da escravidão. 5 [...] esse tipo de sociedade, escravocrata e patrimonialística, sofreu no Brasil um reforço com um fato histórico único no continente: a sede do Império veio para cá. A América espanhola estava submetida à Coroa espanhola, mas nunca conheceu sua presença física. O Brasil conheceu a presença da Coroa portuguesa. Então, àquela característica da sociedade, escravocrata e patrimonialística, somou-se outra: a de uma sociedade burocrática, pois o Império português era altamente burocratizado (Cardoso, 1997:14). 2
8 acesso à terra era democratizado, nem a burocracia era capturada pelos interesses da sociedade 6. Entretanto, a Independência teria representado, antes, uma continuidade do que uma ruptura com o patrimonialismo colonial 7. O Estado Imperial teria sido uma continuidade do Estado colonial português quando sua sede foi transferida de Lisboa para o Rio de Janeiro. Nesta visão, o Estado continuou cooptando os movimentos dinâmicos provenientes da sociedade, engessando seus interesses à sua dinâmica centrada na expansão do seu aparelho administrativo. O Estado imperial brasileiro teria sido marcado por este atraso. A elite política imperial brasileira não teria sido, nas suas várias vertentes, nem conservadora, nem liberal, tampouco progressista. Tais movimentos ideológicos não teriam passado de simulacros de uma força maior que os impulsionava: o Estado patrimonial. A origem deste diagnóstico encontra-se na obra de Raymundo Faoro, Os Donos do Poder. 8. Nas palavras de Faoro: Os países revolvidos pelo feudalismo, só eles, na Europa e na Ásia expandiram uma economia capitalista, de molde industrial (Faoro, vol 1, 1984:22). Na visão o autor, o feudalismo teria permitido que, na passagem para o mundo moderno, a concentração de poderes no Estado fosse controlada pela sociedade. Em outras palavras, a existência, na sociedade, de diversos poderes autônomos (cidades, nobres e Igreja) frente ao poder soberano forçou a constante negociação no processo de expansão do poder estatal. O caso português caminhou em sentido 6 [com a vinda da família real portuguesa] Somaram-se, às antigas diferenças sociais, as diferenças impostas pela Corte, até com certa prepotência. Lembre-se de que mais tarde houve a reação contra os portugueses portugueses entre as aspas, que se confunde com a luta pela independência. Era uma reação contra a burocracia portuguesa. A sociedade era muito rígida, e isso perpassa todo o século XIX. Não se mexeu, ao longo de todo esse tempo, na base dessa sociedade, que era a terra. O poder da terra e o poder burocrático foram os dois poderes reais no Brasil, ambos extremamente concentrados (Cardoso, 1998:14-15). 7 Uma vez assisti à tese de docência de Paula Beiguelman, professora da USP. [...] Joaquim Nabuco representava o pensamento progressista, enquanto Bernardo Pereira de Vasconcelos o conservador. Então Sérgio Buarque de Holanda, que era um sábio, disse: Doutora Paula, a senhora já leu Burke? Burke é o grande teórico conservador na Inglaterra. A senhora acha que o que aquela gente fazia ou pensava, tinha algo a ver com Burke? Porque o pensamento conservador é uma coisa séria. Pode-se discordar, mas tem fundamentos. Aqui, concluía Sérgio Buarque de Holanda, eles eram atrasados. Em larga medida, nosso problema é o atraso. O problema não é ser esquerda direita, liberal ou conservador. É ser atrasado (Veja, 10/9/1997, p. 291). 8 O Weber da versão hoje hegemônica nas ciências sociais e na opinião pública sobre a interpretação do Brasil tem sido aquele dos que apontam o nosso atraso como resultante de um vício de origem em razão do tipo de colonização a que fomos sujeitos, a chamada herança do patrimonialismo ibérico, cujas estruturas teriam sido ainda mais reforçadas com o transplante, no começo do século XIX, do Estado português no solo americano. Desse legado, continuamente reiterado ao longo do tempo, adviria a marca de uma certa forma de Estado duramente autônomo em relação à sociedade civil, que ao abafar o mundo dos interesses privados e inibir a livre iniciativa, teria comprometido a história das instituições com concepções organicistas da vida social e levado à afirmação da racionalidade burocrática em detrimento da racional-legal ( Werneck Vianna, 1999:35). 3
9 contrário, pois a precoce centralização do Reino português, aliada à aventura colonial, teria gerado uma sociedade fraca e um Estado com uma elevada autonomia frente a essa. Os países que passaram pelo sistema feudal teriam originado um Estado assentado na dominação racional-legal adequado às necessidades do capitalismo moderno 9. Nos países nos quais predominou o patrimonialismo o resultado foi um Estado forte e centralizado, sempre pronto a cooptar as iniciativas da sociedade desejosa de capturar o Estado segundo a lógica dos seus interesses, terminando por impedir o aparecimento de um capitalismo moderno e de uma democracia estável 10. Nesta visão, as leis do regresso conservador foram um instrumento através do qual o Estado patrimonial amarra e bloqueia o movimento proveniente da sociedade 11. Essa linha interpretativa presente nas Ciências Sociais encontra eco na historiografia recente, que não faz uso de Weber, nem de Faoro, mas postula o mesmo caráter para o Estado Imperial. Na abordagem de Evaldo Cabral de Mello, para os federalistas pernambucanos a Independência teria sido uma luta por princípios liberais que implicavam o arranjo federalista. O que estava em disputa na Independência não era a integridade do Império português na América, mas o autogoverno e a liberdade provincial (ver Mello, 2004:19). Os federalistas pernambucanos entenderam a montagem do Estado Imperial como a formação de um faustoso exército de burocratas inúteis conforme a expressão do federalista pernambucano Gervásio Pais de Andrade (apud Mello, 2004:79). Para os federalistas pernambucanos, a derrota do federalismo na Constituinte de 1823 e a Constituição outorgada, em bases unitárias, foram duras derrotas políticas. Ainda segundo a ótica dos federalistas pernambucanos, o processo de Independência teria sido a mera troca de Lisboa pelo Rio de Janeiro, com o Estado Imperial abafando e sugando as energias das províncias do norte em favor da unidade territorial e da 9 Ver Schwartzman (1988:57-61). Veja-se, também, a nota 14 da presente Introdução. 10 Uma das teses centrais desse livro é que o Brasil herdou um sistema político que não funciona como representante ou agente de grupos ou classes sociais determinados, mas que tem uma dinâmica própria e independente, que só pode ser entendida se examinarmos a história da formação do Estado brasileiro (Schwartzman, 1988:14) 11 Para chegar tão longe, entretanto, não bastavam o modelo e a teoria: era necessário estruturar, no país inorgânico, um país legal, jugulando o ímpeto da soberania popular num mecanismo de controle armado junto à cúpula do poder. Este o sentido da reação regressista de 1837, lucidamente articulada por Bernardo Pereira de Vasconcelos, com o auxílio dos futuros chefes conservadores Carneiro Leão (Paraná), Paulino (Uruguai) e Rodrigues Torres (Itaboraí) (Faoro, 1984: 292, vol. 1). Veja-se, também, Faoro (1958, cap. A reação centralizadora e monárquica ; e 1994:82). 4
10 expansão do Estado-nação 12. Segundo Evaldo Cabral de Mello, a compreensão do debate entre federalistas e centralizadores na história brasileira exige uma revisão historiográfica, pois esta teria sido fortemente marcada pela tradição saquarema 13. Essa teria ocultado que a política unitária teria sido a expressão de interesses tão regionais quanto as demandas dos federalistas. Por outro lado, mas na mesma direção, a historiografia teria naturalizado a solução unitária, apresentando as demandas federalistas como antinacionais, sem perceber que, em 1822, a nação ainda não estava constituída. A análise weberiana (Faoro e Schwartzman), observando a formação do Estado brasileiro nos moldes de uma monarquia unitária, aponta para a pouca influência das idéias contratualistas, fato que seria mais um sinal da autonomia do Estado frente à sociedade. O século XIX assiste ao desfecho das lutas entre o soberano absolutista e a sociedade civil 14. No campo de teoria política, o contratualismo, principalmente na sua vertente lockeana, espelha a vitória da sociedade civil sobre o absolutismo (ver Merquior, 1991:44-45; Laski, 1973:cap. I; Gray, 1995:13-16). Com a emergência do contratualismo, os problemas da política passavam a ser pensados do ponto de vista do indivíduo e seus direitos, ocorrendo o que Norberto Bobbio (1992) chamou de revolução copernicana, isto porque tradicionalmente esses problemas eram pensados do ponto de vista da sociedade e do Estado. Nas teorias absolutistas os indivíduos singulares só teriam deveres e não direitos, possuindo, frente ao Estado, apenas direitos 12 Para o período de , veja-se Mello (2004). Com relação à década de 1870, veja-se Mello, O Norte Agrário e o Império ( ). 13 Daí as dificuldades de compreensão que elas [as obras políticas de frei Caneca] oferecem ao leitor de nossos dias, leitor que ainda vive sob o peso da tradição saquarema na historiografia brasileira, isto é, a historiografia da corte fluminense e dos seus epígonos na República, para quem a história da nossa emancipação política reduz-se à da construção de um Estado unitário. Nesta perspectiva apologética, a unidade do Brasil foi concebida e realizada por alguns indivíduos dotados de grande descortínio político, que tiveram a felicidade de nascer no triângulo Rio-São Paulo-Minas e a quem a pátria ficou devendo o haverem-na salvo da voracidade dos interesses provinciais, como se estes fossem ilegítimos, e do gosto, digamos ibero-americano, pela turbulência e pela agitação estéreis, como se Eusébio, Paulino ou Rodrigues Torres não fossem representantes de reivindicações tão regionais quanto as de Pernambuco, do Rio Grande do Sul ou do Pará (Mello, 2001:16). 14 O controle do governo tem suas origens, segundo uma velha vertente, no conceito de direito natural. Contra a burocracia real, grupos, classes e estamentos, centrados nos barões e nas cidades livres, trataram de assegurar um estatuto que lhes permitisse a autonomia de ação, defendendo-se do despotismo arbitrário, por meio de esferas separadas de poder. As revoluções inglesa e francesa revelaram, de modo delimitado e definido, essas tendências. [...] No fundo do desenvolvimento constitucionalista reside a preocupação de desmascarar o despotismo todas as formas de autocraciapela identificação dos males e riscos do arbítrio. Acentue-se que, nos primeiros golpes contra ele desferidos, havia o cuidado liberal, também entendido no seu sentido econômico, de proteger a propriedade, o que resultou, em certos momentos históricos, na degenerescência do princípio (Faoro, 1985:12) 5
11 privados. O contratualismo estabelece que o indivíduo possui, face ao Estado, não apenas direitos privados, mas também direitos públicos (Bobbio, 1994:61). Esse indivíduo pode requerer frente ao Estado uma esfera perante a qual ele possa dispor livremente dos seus bens sem sofrer constrangimentos legais, exceto em casos excepcionais. A partir dessa esfera o indivíduo racionaliza sua participação na esfera pública e, em conjunto com outros cidadãos, molda o Estado segundo seus interesses. Para o liberalismo, a proteção dessa esfera torna-se um dos pontos centrais para o exercício da liberdade. Segundo Benjamin Constant, a liberdade dos modernos, em oposição à dos antigos, seria marcada pela defesa da independência individual, a qual teria precedência sobre a liberdade política, característica principal dos antigos 15. A liberdade dos modernos estaria assentada no direito do indivíduo de ir e vir, de escolher seu trabalho, liberdade de culto ou de preencher suas horas da maneira que lhe aprouver 16. A liberdade dos antigos estava assentada na esfera pública em exercer, conjuntamente com outros cidadãos, direitos que diziam respeito aos assuntos comuns. Neste tipo de liberdade, todas as ações privadas estavam sujeitas à vigilância da coletividade 17. Isaiah Berlin retomava a distinção de Constant entre a liberdade dos antigos e dos modernos 18, estabelecendo as definições de liberdade negativa e seu contraponto, a liberdade positiva 19. A abordagem de Berlin estabelecia que o aumento do poder 15 L indépendance individuelle est le premier des besoins modernes. En conséquence, il ne faut jamais en demander le sacrifice pour établir la liberté politique. Il s ensuit qu aucune des institutions nomebreuses et trop vanteées qui, dans les républiques anciennes, gênaiente la liberté individuelle, n est admissible das le temps modernes (Constant, 1997:608) 16 C est pour chacun le droit de n être soumis qu aux lois, de ne pouvoir ni être arrêtré, ni détenu, ni mis à mort, ni maltraité d aucune manière, par l effet de la volonté arbitraire d un ou de plusieurs individus. C est pour chacun le droit de dire son opinion, de choisir son industrie et de l exercer; d aller, de venir, sans en obtenir la permisson, et sans rendre, compte de ses motifs ou de ses démarches. C est, pour chacun, le droit de se réunir à d autres individus, soit pour conférer sur ses intérêts, soit pour professer le culte que lui et ses associés préfèrent, soit simplement pour remplir ses jours et ses heures d une manière plus conforme à ses inclinations, à ses fantaisies. (Constant, 1997:593) 17 Celle-ci consistait à exercer colletivement mais directement, plusieurs parties de la couveraineté tout entière, à delibére, sur la place publique, de la guerre et de la paix, à conclure avec les étrangers des traités d alliance, à voter les lois, à comptes, les actes, la gestions des magistrats, à les mettre en accusation, à les condamner ou à les absundre : [...] Vous ne trouverez chez eux presque aucune des jounissances que nous venons de voir faisant partie de la liberté chez les modernes. Toutes les actions privées sont soumises à une surveilance sévère. (Constant, 1997:594) 18 No one saw the conflict between the two types of liberty better, or expressed it more clearly, than Benjamin Constant. He pointed out that the transference by successful rising of the unlimited authority, commonly called sovereignty, from one set of hands to another does not increase liberty, but merely shifts the burden of slavery (Berlin, 1969:163) 19 The first of these political senses of freedom or liberty (I shall use both words means the same), which (following much precedent) I shall call the negative, is involved in the answer to the question What is the area within which the subject a person or groups of persons is or should be left to do or to be what he is able to do or be, without interference by other persons? The second, which I shall call the positive 6
12 soberano implicava a diminuição da liberdade negativa O campo da liberdade ficava restrito ao indivíduo e seus interesses. As virtudes cívicas da liberdade positiva, apesar de nobres, terminavam produzindo um aumento da tirania. A nobre pergunta por quem sou governado gerava uma série de constrangimentos legais que impediam o indivíduo de se dedicar aos seus interesses. Ilmar Rohloff de Mattos trouxe para a discussão acerca do Império o tema da liberdade positiva, sem, no entanto, compartilhar o modelo liberal na abordagem deste tema. Sua preocupação foi a de assinalar que o Primeiro Reinado e o período regencial teriam sido marcados pela fusão entre a liberdade e a igualdade, num movimento que tenderia a apagar as diferenças sociais. Os cidadãos adentravam na esfera pública movidos pela pergunta por quem sou governado?, reivindicando uma distribuição democrática do poder entre os diversos tipos de cidadãos (Mattos, 1994:127 e 1999:192). Essa compreensão da liberdade teria sido marcante entre os liberais exaltados; os liberais moderados possuíam uma outra concepção de liberdade. Nesta, os limites da liberdade não deviam ser confundidos com a igualdade. Segundo o autor: A Casa deveria permanecer distinta da Rua e da praça pública, embora nelas pudesse derramar-se em determinadas circunstâncias como recurso para alcançar seus objetivos (Mattos, 1994:134). Na concepção dos liberais moderados, o cidadão ativo e seus interesses deveriam ser levados para o primeiro plano da organização do Estado e da sociedade 20. De acordo com o autor, esse traço era uma das razões da sua fraqueza (ibidem:133). Essa concepção de liberdade propiciava uma igualdade que permitia a emergência dos setores subalternos da sociedade que ameaçavam romper os limites da ordem. O regresso conservador efetuou uma requalificação da liberdade, efetuando um esvaziamento da liberdade positiva. Com a centralização iniciada com a Lei de Interpretação, a liberdade passava a depender da força do Estado. Os centralizadores apresentavam como sendo necessário ampliar a área de controle centralizado e reduzir o do indivíduo, como condição da apropria preservação deste (ibidem:138). Os centralizadores assumiam o governo do Estado requerendo o governo da Casa, tratavase de elevar os interesses da Casa dirigindo-os para longe da ameaça da Rua, esfera na qual predominava a liberdade positiva. Nesse movimento, ocorre um reforço das sense is involved in the answer to the question What, or who, is the source of control or interference that can determine someone to do, or be, this rather than that (Berlin, 1969: ). 20 Na nossa visão, assinalar essa diferença nos permite chamar a atenção para um aspecto importante: a liberdade provincial não implicava a liberdade positiva. Conforme veremos no capítulo 4, acerca do Ato Adicional, a descentralização provincial foi mobilizada contra a liberdade positiva. 7
13 desigualdades sociais, mas também um enfraquecimento da Casa e o reforço do Estado 21. Da perspectiva de Mattos, a centralização esvazia a liberdade dos antigos em favor das demandas dos cidadãos ativos tratava-se de proteger a Casa da liberdade da Rua, porém tutelando os interesses do cidadão ativo. A presente tese procura dialogar com as abordagens mencionadas, mas parte de outras premissas. Na análise de Florestan Fernandes, a vinda da família real e o processo de Independência desencadearam um processo de mudanças na estrutura social da sociedade brasileira. A abertura dos Portos, a nacionalização do comércio de exportação, a formação de zona produtora de gêneros para o abastecimento da Corte 22, conjuntamente com a criação de ocupações qualificadas e o estímulo de profissionais liberais produzem uma diferenciação social e econômica frente à sociedade senhorial escravocrata. As pesquisas mais recentes sobre a economia brasileira na primeira metade do século XIX refutam a análise de que esta se encontrava em crise em razão da queda dos preços do açúcar. Ao contrário, os preços dos gêneros voltados para o mercado interno conferiam elasticidade à economia colonial para resistir às oscilações do mercado internacional (ver Fragoso, 1992:22-23). O que nos importa reter dessa análise vem a ser o seguinte: para esse setor destacado da ordem senhorial escravocrata, o liberalismo exerceu um papel-chave (ver Fernandes, 1975:35; Werneck Vianna, 1999:39-40). O liberalismo não estava fora do lugar, mas possuía um caráter duplo: moderno quando pensado na sua função de implementar uma ordem racional legal, mas conservador quando pensado em relação às classes subalternas e suas demandas por participação. A organização social continuou a ser marcada pelo patrimonialismo e pelo escravismo; entretanto a [...] organização do poder central foi colocada num plano independente e superior, no qual aqueles modelos de dominação se faziam sentir 21 Por meio da condução dos negócios do Estado, os Saquaremas se apresentam como os preservadores do monopólio que fundam uma classe; por isso mesmo, não deixam de ser também os preservadores do monopólio do tráfico. Ora, em que pese o traço defensivo que distingue a ação da Coroa como decorrência da restauração em curso da moeda colonial, o monopólio não perde sua característica elementar: o proveito de alguns, a exclusão de muitos; o enfraquecimento da Casa,o reforço do Estado (Mattos, 1994:155). 22 O trabalho de Lenharo mostra que a formação de uma zona para o abastecimento da Corte teve importantes repercussões no processo político. Para este abastecimento formaram-se dois grupos: um, de nobres e burocratas que receberam terras de D. João VI; o segundo tinha origem local e estava concentrado principalmente no sul de Minas Gerais. Este primeiro grupo exerceu hegemonia política do fim do Primeiro Reinado até a Regência de Feijó, quando o segundo grupo dá o troco com o regresso conservador. Ver Lenharo (1993). 8
14 apenas de maneira indireta e condicionante (principalmente através de controles sociais reativos, que se vinculavam às opções feitas pelos representantes dos estamentos senhoriais no exercício do poder político). (Fernandes, 1974:37). Nessa abordagem, o Estado está longe de ser um complemento natural da sociedade patrimonial, diferentemente da visão analisada anteriormente. O Estado que nasce a partir da Independência será fortemente marcado pelas exigências do liberalismo moderno. A montagem de um aparelho estatal capaz de implementar uma ordem legal será um dos pontos centrais na agenda de conservadores ou de liberais. Entretanto, o liberalismo mobilizado pelas elites imperiais excluía da participação política as classes subalternas, fato que limitava o alcance da implementação da ordem legal (Fernandes, 1975:42). Nesta dinâmica insere-se o pensamento político de Uruguai e o debate entre federalistas e centralizadores. Na leitura que efetuamos dos trabalhos de José Murilo de Carvalho e de Werneck Vianna procuramos partir da idéia de que, para o pensamento centralizador, o Poder central teria um papel civilizador frente à sociedade, e neste sentido, ligado às idéias liberais. Na visão de Carvalho, a sociedade brasileira era fortemente marcada pelo facciocismo local, que buscava usar o aparelho público para perseguir adversários políticos e proteger aliados. Conforme as palavras de Oliveira Vianna, uma sociedade clânica e parental. Neste contexto, o Estado poderia vir a ser um fator de garantia contra a arbitrariedade da facção. Para os centralizadores, a expansão da máquina estatal pelo território nacional está umbilicalmente ligada à introdução de valores que não estão presentes na sociedade brasileira; aí presente a idéia de um aparelho judiciário neutro frente ao localismo e o seu papel no sentido de fazer com que os direitos civis fossem assegurados independentemente da filiação a um dos grupos políticos da localidade 23. Partindo dessa idéia, buscamos interpretar o pensamento do Visconde do Uruguai e o debate entre centralizadores e federalistas. A abordagem desta tese acerca do pensamento político do Visconde de Uruguai e do debate entre centralizadores e 23 Para os conservadores liberais como o visconde de Uruguai, a liberdade era ameaçada não só pelo Estado como também pelos particulares. A experiência da Regência, segundo ele, tinha ensinado essa lição. O aumento do poder das assembléias provinciais tinha permitido o fortalecimento das facções locais, germe das revoltas. Isto ameaçava, é certo a unidade do país, que ele prezava. Mas ameaçava também a liberdade do cidadão. A vitória de uma facção local significava o fim da liberdade dos partidários da outra, significava o reino do arbítrio, o fim do governo civilizado. (Carvalho,1993,p.70). 9
15 federalistas será distinta daquela formulada pela obra de Evaldo Cabral de Mello exposta anteriormente, apesar de não ignorarmos os vínculos da centralização saquarema com os interesses da cafeicultura fluminense. Recusaremos também a idéia de que a nação brasileira já estivesse formada em 1822, e que o federalismo deva ser analisado como antinacional. Tampouco iremos desconsiderar as estratégias de retórica parlamentar utilizadas pelos centralizadores ao associar o federalismo ao separatismo. Nessa tese, vamos recusar a abordagem que restringe a polêmica entre centralizadores e federalistas a uma querela entre um grupo federalista, que assume explicitamente seus interesses regionais, e a corrente centralizadora, que através de um subterfúgio oculta seus interesses sob o manto da unidade nacional. Na nossa interpretação, trata-se de considerar como centralizadores e federalistas pensaram o tema do interesse provincial e a sua relação para com a construção do Estado-nação. E, como veremos ao longo da tese, esse tema se desdobra em um segundo assunto: como o pensamento centralizador abordou o problema dos interesses particulares e o do interesse geral. A chave de leitura para entendermos o pensamento político do Visconde do Uruguai e o debate entre centralizadores e federalistas reside na maneira pela qual estas correntes pensam a questão do interesse provincial e dos interesses particulares, de um lado, e, de outro, a vontade nacional e o interesse geral. No debate entre centralizadores e federalistas vamos nos deter no problema da montagem do aparelho judiciário. Ao longo da tese, quando estivermos nos referindo ao tema da descentralização do poder ou da sua concentração, teremos em mente, principalmente, o poder judiciário. Ao analisarmos este aspecto pretendemos apontar para a presença forte da questão dos direitos do cidadão frente ao aparelho judiciário, numa perspectiva distinta daquela presente na abordagem de Faoro. Na nossa interpretação, o pensamento centralizador buscou implementar um aparelho judiciário capaz de assegurar a paz interna, fato que implicava submeter os cargos do Judiciário ao princípio da impessoalidade e ao vínculo para com o Estado (Weber, 1984) e não aos grupos locais, envolvidos na luta política. Expandir a capacidade reguladora do Estado implicava garantir direitos e deveres ao cidadão. Desfaz-se, assim, a oposição entre a centralização e os direitos do indivíduo. O pensamento centralizador não será marcado pelo contratualismo, nem pela precedência da liberdade negativa. O que implica, na nossa visão, fugir da dicotomia estabelecida por Berlin. 10
16 Em 1843, no seu relatório de ministro da Justiça, Uruguai caracterizava os grupos que haviam se revoltado contra a Lei de Interpretação e a Reforma do Código como portadores de interesses meramente provinciais frente à vontade nacional. Em outro trecho, esses grupos são caracterizados como a expressão de interesses particulares em oposição à razão nacional. Os capítulos 2, 3 e 4 desta tese buscam compreender e analisar como federalistas e centralizadores abordaram o tema do interesse provincial e sua relação para com o poder central. No Capítulo 1 sustento que a trajetória da vida pessoal de Paulino deve ser pensada como ascensional. Sua origem social não provém nem da grande propriedade agrícola, nem da alta burocracia de Estado. A intensa floração mercantil (Fernandes, 1975) desencadeada com a vinda da família real portuguesa estimulou o aparecimento de profissionais liberais. O ingresso de Paulino na Magistratura e seu posterior envolvimento na política correspondem a uma escolha sua frente às pressões de sua mãe francesa para retornar ao seu país de origem (Paulino nasceu em Paris). A formação de Paulino e sua inserção no mundo da política apontaram para um homem vinculado às idéias liberais provenientes da Europa, em especial da França, e, ao mesmo tempo, aplicando-as no ritmo de uma sociedade ainda marcada pela grande propriedade escravocrata. No Capítulo 2 analiso o debate entre centralizadores e federalistas na constituinte de Apresento como a idéia de federação era ainda pensada a partir do conceito de confederação. Analiso o argumento federalista e a sua articulação com o conceito de Casa, a projeção de uma dimensão da esfera privada como chave para a organização do aparelho público. Exponho a idéia de interesse presente no pensamento político brasileiro do século XIX e a articulo com o interesse provincial defendido pelos federalistas. Exponho e interpreto no sentido de que para os federalistas, o bem público é o resultado de uma soma de interesses provinciais auto-referidos, que na sua lógica interna não estão referidos à idéia de todo ou de nação. A partir dessa perspectiva exponho a discussão sobre o funcionário público. Esse, segundo os federalistas, deveria ser o veículo pelo qual o interesse provincial iria ganhar forma. Sustento que o pensamento centralizador reconhecia a compatibilidade entre forma de governo monárquica e federalismo, mas defendia a monarquia como o veículo através do qual seria assegurada a unidade interna. A possibilidade do retorno da aprovação do pacto federativo às províncias emergia como a abertura de uma série ininterrupta de conflitos. Enfatizo que o pensamento centralizador estabelecia que o pacto federativo 11
17 não deveria ser pensado como o espaço pacífico para a competição entre os interesses provinciais, mas o lugar a partir do qual se impõe a prosperidade geral. No Capítulo 3 analiso o debate político em torno do Código do Processo. A partir da análise de jornais favoráveis ao Código apontamos na seguinte direção: o federalismo não foi pensado apenas como um mecanismo que descentralizava o poder em favor das províncias, mas que o colocava mais próximo aos cidadãos. Para essa corrente, expressa principalmente nos jornais, o bem público não seria introduzido a partir de um poder externo ao cidadão; ao contrário, o cidadão ativo, em conjunto com outros cidadãos ativos, educa seus interesses em prol do bem comum. Nessa chave de leitura, o federalismo não é pensado apenas como o espaço para a competição entre os interesses provinciais, mas é o veículo através do qual a liberdade nasce no município. No Capítulo 4 analiso como foi pensado o recuo da corrente federalista frente à experiência do Código do Processo. O tema do interesse provincial ganha precedência sobre o tema da liberdade. No começo dos anos 1830, o pensamento federalista enfatiza e desloca para o primeiro plano a compreensão do pacto federativo como o espaço para a competição entre os interesses provinciais. Enfatizamos a compreensão desses interesses como referidos às necessidade locais, o espírito de rivalidade ganha uma conotação positiva como a alavanca que move o progresso da nação. O pensamento federalista deslocava a descentralização do município, os mecanismos presentes no Código do Processo passavam a ser controlados pelo legislativo provincial. As elites provinciais situadas no Legislativo passavam a controlar o exercício da liberdade tendo em vista os interesses provinciais. Os federalistas passavam a apontar a necessidade de, ao se estender a descentralização, levar em conta o nível de civilização existente. Apontamos que neste período histórico foi percebida a diferença entre o conceito de confederação e o de federação. O Capítulo 5 consiste na análise do conceito de civilização/sertão presente no argumento de federalistas e centralizadores. Construímos um par conceitual a partir da reunião de diversos sentidos presentes nesses dois termos (civilização e sertão). Apontamos a mudança de conteúdo ocorrida no uso do termo civilidade para o termo civilização. Destacamos a presença fundamental do tema dos interesses na elaboração da idéia de civilização. O conceito de civilização/sertão esteve presente ao longo do debate político do século XIX em diversos temas opinião pública, partidos, educação, júri, juiz de paz e foi fundamental para compreendermos a aparição de dois personagens-chave no argumento centralizador: os homens pobres livres e os grandes 12
18 proprietários. O conceito de civilização/sertão nos permitiu compreender, no argumento centralizador, a idéia de um Império formado por partes heterogêneas. Por outro lado, esse conceito nos deu uma via de acesso para a idéia de províncias civilizadas, presente no argumento federalista. A partir do Capítulo 6, deslocamos a discussão anterior para dentro do argumento de Uruguai, abordando o tema de Lei de Interpretação do Ato Adicional. A partir do debate em torno dessa lei apresento o argumento federalista centrado na defesa do interesses das províncias mais civilizadas, aquelas nas quais o funcionamento do Ato Adicional não havia produzido ameaças à civilização. Discuto a idéia fundamental de Uruguai de que o Império, uma reunião de partes heterogêneas, não poderia ser pensado a partir do tema do interesse, seja ele provincial ou particular. A montagem do pacto federativo deveria ser pensada a partir da nação. O pensamento de Uruguai retomava a idéia, presente no debate de 1823, da prosperidade geral em oposição aos interesses provinciais. Destacamos a ênfase de Uruguai no caráter da ação do Poder central pensada como um movimento intencional em direção a um determinado fim. Tal sentido era oposto àquele presente no pensamento federalista, para o qual o bem público é o resultado de um conflito de interesses. Acentuamos, na reflexão, a idéia de que o poder central intencionalmente busca a construção de um resultado que não está dado no plano dos interesses. No Capítulo 7 trouxemos o debate em torno da Reforma do Código do Processo. Pusemos em destaque a contraposição entre as características do funcionário vinculado ao poder central e o funcionário eleito localmente. O argumento federalista recuava da defesa do Código do Processo, mas permanecia fiel à defesa do controle pelo Legislativo provincial dos funcionários nomeados pelo poder central. A defesa de Uruguai do funcionário vinculado ao poder central estava ligada aos adversários que a aplicação de lei encontrava. Nesse sentido, tornava-se fundamental entender o tema da civilização e do sertão. No Capítulo 8 nossa análise foi centrada no Ensaio, nas Bases e nos Estudos Práticos. Procuramos apontar a passagem, no argumento de Uruguai, do tema da vontade nacional para o interesse geral. Destacamos a ênfase na separação entre política e administração e a relação deste tema com o interesse geral. Enfatizamos a compreensão de Uruguai acerca da singularidade da experiência norte-americana e a sua relação com o tema da liberdade. Apontamos para a recusa desse autor em transformar o interesse geral numa agregação de interesses particulares auto-referidos. 13
19 Consideramos que o Ensaio marcou uma continuidade e, ao mesmo tempo, um aprofundamento dos temas discutidos nos anos 30 e 40. A reflexão de Uruguai apontava para a impossibilidade de o Estado de ser o veículo não apenas das províncias mais civilizadas, mas também do interesse particular de grupos sociais. O Estado, especialmente o poder central, deve ser o meio pelo qual o interesse social se impõe perante os interesses particulares. Na análise dessa questão, apontamos para a impossibilidade de analisar a reflexão de Uruguai a partir da dicotomia liberdade positiva/liberdade negativa, destacando, na sua reflexão, a ausência da sociedade como sujeito da liberdade. 14
20 Capítulo 1 A vida do Visconde do Uruguai...a nossa personalidade histórica é uma criação do pensamento alheio. (Proust, No Caminho de Swann, p. 24) Neste capítulo, nosso objetivo será o de entrelaçar a história da vida de Paulino com os eventos políticos. Neste sentido, iremos considerar a sua formação, seus cargos, os gabinetes do qual tomou parte e as leis nas quais esteve diretamente envolvido Nascimento e origem social: um homem sem armas Paulino José Soares de Souza nasceu em 4 de outubro de 1807, em Paris, filho de José Antonio Soares de Souza e Antoinette Gabrielle Madeline Gibert. Seu nome de registro foi Paulin Joseph. Seu pai, nascido em 1780, em Paracatu, na província de Minas Gerais, era filho de um guarda-mor 1. Não temos informações de que o ramo paterno de Paulino dispusesse de terras. A ida do seu pai para Paris e, posteriormente, seu estabelecimento em São Luís do Maranhão a fim de exercer a Medicina não indicam que o rendimento da família fosse proveniente da exploração agrícola. Em fins do século XVIII, José Antonio viajou para Coimbra, indo depois para Paris com a finalidade de estudar Medicina. Ele chegou no final do Consulado; e, por falta recursos, ensinava latim. Em 1806, casou-se com Antoinette Gibert. Esta era filha de um livreiro que havia sido guilhotinado em 1790 por ter ficado ao lado dos Girondinos. Portanto, Paulino provinha, do lado paterno, de uma família que se encontrava em busca de ascensão social na sociedade brasileira. Seu pai, sem dispor de um cabedal de terras, buscou na Medicina uma inserção social distinta daquela do avô de Paulino, 1 O guarda-mor era encarregado dos arquivos e de supervisionar os empregados menores. 15
21 ligado a uma pequena função na máquina do Estado. Pelo lado materno, Paulino provém de uma família atingida pela Revolução Francesa, fato que deve ter levado a comentários negativos sobre o furor revolucionário. É importante que assinalemos o seguinte: Paulino possuía consciência da sua origem social, sabia que esta não provinha de altos funcionários do Estado, nem de grandes proprietários de terras. Posteriormente, quando lhe foram pedidas suas armas, para que estas fossem pintadas na Capela do Palácio de Fredericsburgo, Paulino respondeu: Quanto ao pedido das minhas armas devo dizer a V.S. que não as tenho. Sou de família decente, mas não sou nobre. Meu pai era doutor em Medicina. Nunca me passou pela cabeça adquiri-las pelos modos pelos quais muita gente tanto ou talvez menos nobres do que eu as tem. (apud Souza, 1944:58) Em 1809, José Antonio se formava em Medicina, vindo logo em seguida a entrar para o exército de Napoleão. O exército napoleônico era conhecido pela oportunidade que abria na hierarquia militar através da coragem pessoal 2. De novo se manifestava no seu ramo paterno a perspectiva de aproveitar as oportunidades que se abriam. Em 1814, José Antonio e sua família partiam para Lisboa. Finalmente, em 1818 embarcaram para São Luís do Maranhão. Era a primeira vez que Paulino iria para a terra natal do seu pai. Em São Luís, José Antonio estabeleceu-se como médico, tendo exercido esta atividade até a sua morte, na mesma cidade, em Em 1823, Paulino retornava para a Europa, a fim realizar os exames para o ingresso na faculdade de Direito de Coimbra. Com essa ida para Portugal, Paulino contrariou as expectativas de sua mãe, que desejava que seu destino fosse Paris. A ida de Paulino para Coimbra e seu posterior ingresso na carreira política brasileira causaram enorme desgosto à sua mãe francesa, que sempre desejou reforçar os vínculos de Paulino para com o seu país de origem. As cartas que Paulino recebeu de 2 Segundo Hobsbawm, o exército francês pós revolução era distinto dos modelos europeus então vigentes: Ele (o exército) sempre permaneceu como algo semelhante a uma leva improvisada de soldados, no qual recrutas mal treinados adquiriam treinamento e moral através de velhos e cansativos exercícios, em que a disciplina formal de caserna era desprezível, em que os soldados eram tratados como homens e a regra absoluta de promoção por méritos ( que significavam distinção em batalha) produziu uma hierarquia de simples coragem (Hobsbawn, 1996:49). 16
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