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1 AGRADECIMENTOS A conclusão deste trabalho foi devida aos mais variados contributos, alguns deles, decisivos no momento em que foram prestados. Gostaríamos de agradecer ao Dr. Jorge Cortez por nos ter recebido em sua casa e por nos ter esclarecido dúvidas sempre que se revelou necessário. Queremos, igualmente, expressar o nosso agradecimento à TVTEL Comunicações, S.A., em especial ao Dr. Filipe Baldaque, por ter tido a amabilidade de nos receber. Gostaríamos, ainda, de agradecer ao Dr. Mário Pinto e ao Dr. Pereira Coutinho pelo facto de terem respondido ao inquérito enviado.

2 SUMÁRIO EXECUTIVO A análise dividiu-se em duas grandes áreas: Case study no qual se analisou o processo de financiamento através de CR; Entrevistas a destacadas personalidades, com reconhecida experiência nesta área. Numa 1ª fase, foram reveladas as expectativas e oportunidades de evolução do CR, através da análise da evolução do seu mercado, verificando-se a existência de um mercado consistente e maduro nos EUA e Reino Unido e um mercado Europeu ainda em fase de maturação. Portugal, mesmo estando um pouco distante da média europeia, apresenta um mercado aceitável e um peso crescente do CR como fonte de intermediação financeira. O case-study é sobre uma empresa da área de telecomunicações (TVTEL) que recorreu ao CR, onde foi possível analisar todo o processo do investimento até ao presente momento. Numa última fase, recorremos à opinião do Dr. Mário Pinto, do Dr. Jorge Cortez e do Dr. Pereira Coutinho, para uma análise à situação actual, onde se concluiu que ainda há muito a fazer em Portugal.

3 ÍNDICE Introdução...3 Evolução Do Capital De Risco em Portugal...6 Introdução Primeira Fase Segunda Fase Terceira Fase Conclusão Evolução do Capital de Risco na Europa e nos Estados Unidos...14 Introdução Perspectiva histórica sobre a evolução do Capital de Risco ( ) Comportamento do Capital de Risco no século XXI Conclusão Acordos Parassociais...23 Definição Principais Diferenças entre um Contrato de Sociedade e um Acordo Parassocial Questões Diversas Conclusão Case study: TVTEL - Comunicações S.A Objectivo A Empresa O Projecto O Processo de constituição A situação actual Conclusão Opinião de Especialistas em Capital de Risco...38 Opinião do Dr. Mário Pinto Opinião do Dr. Gonçalo Pereira Coutinho Conclusão...42 Bibliografia...47

4 INTRODUÇÃO A opção por um trabalho de projecto em Capital de Risco deveu-se em grande parte a duas razões: Interesse profissional futuro Pertinência do tema em questão O nosso interesse profissional futuro passa pela área financeira na qual se enquadra este tema permitindo-nos assim adquirir uma mais-valia para uma futura entrada no mercado de trabalho, não só no que diz respeito a este instrumento financeiro em concreto, mas também em relação a todas as questões adjacentes que este assunto levanta, tais como as decisões de financiamento e de investimento. A título de curiosidade, é de salientar que um dos membros do grupo (João Almeida) iniciou, durante a realização do trabalho a sua actividade profissional e já teve entretanto reuniões e acções de formação na área do Capital de Risco. No actual contexto económico português, a necessidade de inovação e de empreendedorismo é fulcral. Perante a globalização dos mercados, torna-se imperativo às empresas portuguesas inovar e diversificar, daí a relevância deste tema. A perspectiva de análise sobre esta temática foi a mais abrangente possível, tendo como objectivo principal fornecer uma visão global deste instrumento financeiro. Houve uma consciencialização de que este assunto cobre áreas com as mais diversas especificações e com igual motivo de interesse teórico, que exigiriam um maior aprofundamento. Contudo foi unânime a decisão de não tornar o trabalho demasiado denso, evitando assim, correr sérios riscos de não conseguir alcançar o objectivo proposto essencialmente por se ter revelado inviável a dispersão do estudo pelas mais diversas áreas (legal, histórica, análise empírica, questões relativas ao financiamento propriamente dito, a problemática das instituições intervenientes e o seu modo de actuação, etc...). Neste sentido, optou-se por analisar um case study 1 para confrontar todos os dados teóricos e históricos previamente compilados com um caso real, neste caso o financiamento através de CR associado à implementação de raiz de um projecto na área das telecomunicações.! " #$#% & ' #$ ( )

5 Após a análise do comportamento do CR na realidade, houve a necessidade de se recorrer à opinião de especialistas nesta modalidade de financiamento, no sentido de fundamentar e credibilizar toda a análise e consequente conclusão presente neste trabalho, isto é, antes de se efectuar a conclusão da análise proposta por este trabalho, foi considerado imperativo a recolha de informação fornecida por personalidades que aliado a um extenso conhecimento teórico possuíssem uma reconhecida experiência prática. Esta fundamentação decorreu da necessidade de adaptação do desempenho do CR ao mercado português. Neste sentido, recorreu-se à opinião do Dr. Jorge Cortez 2, especificamente no que diz respeito às questões legais do processo de financiamento por CR, com principal interesse sobre os acordos parassociais. O recurso à opinião do Dr. Mário Pinto e do Dr. Pereira Coutinho teve como principal objectivo obter informação suporte sobre o real comportamento do Capital de Risco e do seu mercado, bem como sobre as perspectivas de evolução e oportunidades deste instrumento de financiamento. O passo final foi a respectiva conclusão, retirada da análise da base teórica, dos dados históricos, da verificação do processo associado a um caso real e dos argumentos evidenciados pelas referidas personalidades. A metodologia adoptada variou consoante as exigências de cada fase do trabalho, ou seja, no início analisou-se essencialmente o conceito de CR com o apoio em artigos de jornais, websites (especificamente websites das diversas associações de CR nacional e internacionais) e também livros. Seguidamente adoptou-se uma metodologia baseada em trabalho de campo. Efectuou-se uma visita às instalações da TVTEL com o propósito de entrevistar o seu director financeiro 3, retirando daí a totalidade dos dados necessários à elaboração do case study. A nível da obtenção das opiniões de especialistas, recorreu-se a duas estratégias distintas. No caso do Dr. Jorge Cortez, efectuou-se um conjunto de entrevistas onde foi possível recolher toda a informação necessária respeitante à temática dos acordos parassociais. No que diz respeito ao Dr. Mário Pinto e ao Dr. Pereira Coutinho, optou-se por enviar um com um questionário. Esta opção deveu-se ao facto de se considerar que o tempo disponível para nos receber e também a distância geográfica (no caso do Dr. Pereira Coutinho) tornaram (+ ),) -.( *

6 impeditivo a realização de uma entrevista especial. O facto de também o tema abordado ser bastante mais genérico que o do Dr. Jorge Cortez levaria, possivelmente à realização de entrevistas demasiado longas.

7 EVOLUÇÃO DO CAPITAL DE RISCO EM PORTUGAL Introdução A história do capital de risco no continente Europeu começou essencialmente na década de oitenta, tendo triplicado a sua importância já em meados da década de noventa. Este sector apresenta-se com um elevado potencial de crescimento, assistindo-se frequentemente ao aparecimento de novos fundos financiados maioritariamente com recursos domésticos. Para além, de ser considerada uma alternativa de investimento credível, o capital de risco tem vindo a contribuir para o crescimento sustentável da economia europeia, gerando emprego financiando empresas de novas tecnologias. Contudo, o grau de desenvolvimento, assim como as principais características deste tipo de investimento variam muito de país para país. Em Portugal as Sociedades de Capital de Risco são relativamente recentes, tendo a primeira empresa associada a este sector sido constituída em 1986, com o objectivo de colmatar a insuficiência de capitais próprios com que a maioria das PME s se debatiam. Em Portugal a história das Sociedades de Capital de Risco (SCR) divide-se em três fases: de 1986 a 1991; de 1992 a 1998 e de 1999 até aos dias de hoje 4. Primeira Fase Numa fase inicial, entre 1986 a 1991 assistiu-se a um aumento significativo e gradual no tempo da criação de SCR. Verificou-se um aumento gradual do número de operações que começa apenas com uma em 1986 aumentando em 1991 para um histórico número de 29 operações. Este aumento do número de operações realizadas pelas SCR devem-se a inúmeros factores tais como o capital de risco constituir uma forma alternativa e complementar do sistema de crédito bancário, aparecimento de novas actividades na área dos serviços, aparecimento de indústrias de tecnologia de ponta com reduzidos recursos próprios e com elevado potencial de desenvolvimento, aproveitamento e crescimento gradual dos fundos da União Europeia, pela criação de diversos benefícios fiscais * 0 1 ) /

8 (importância do papel do Estado no capital de risco), por todos estes motivos criou-se uma espécie de crença de que o Capital de Risco seria uma actividade onde se poderiam obter resultados extremamente positivos, permitindo criação de valor às empresas e valorização dos seus activos. De realçar o elevado sucesso que as SCR estavam a ter nos mercados de outros países contribuindo da mesma forma para dinamização das SCR. Em Portugal, só em 1989 é que se registou um acréscimo do número de SCR verificando-se um crescimento dos fundos disponíveis de 5 milhões para 27 milhões de contos. No entanto, o ambiente nem sempre foi este. Depois de um período de relativo crescimento, verificou-se uma fase (entre 1992 a 1998) de uma redução acentuado no número de sociedades, tendo-se assistido a um processo de reajustamento do mercado com a existência de processos de privatização e de concentração no sector financeiro. O aumento e alargamento dos ciclos de investimento relativamente aos que eram esperados pela SCR, a diminuição de alguns benefícios fiscais e principalmente a redução dos fundos afectos à actividade de Capital de Risco justificam o porquê de um decréscimo do número de SCR e de investimentos realizados pelas SCR já existentes no mercado. Todo este cenário levou à tomada de decisão de desinvestimento por parte das SCR. Esta época fica também caracterizada, por três doenças: ou servia de ferramenta política, ou era apenas um canal de escoamento de liquidez financeira para aproveitamento de benefícios fiscais, ou limitava-se a servir de financiamento bancário encapotado sem trazer qualquer valor acrescentado às empresas contempladas. Segunda Fase O ambiente nem sempre foi este. Depois de um período de relativo crescimento, verificou-se uma fase (entre 1992 a 1998) de uma redução acentuado no número de sociedades, tendo-se assistido a um processo de reajustamento do mercado com a existência de processos de privatização e de concentração no sector financeiro. O aumento e alargamento dos ciclos de investimento relativamente aos que eram esperados pela SCR, a diminuição de alguns benefícios fiscais e principalmente a redução dos fundos afectos à actividade de Capital de Risco justificam o porquê de um decréscimo do número de SCR e de investimentos realizados pelas SCR já existentes no mercado. Todo este cenário levou à tomada de decisão de desinvestimento por 2

9 parte das SCR. Esta época fica também caracterizada, por três doenças: ou servia de ferramenta política, ou era apenas um canal de escoamento de liquidez financeira para aproveitamento de benefícios fiscais, ou limitava-se a servir de financiamento bancário encapotado sem trazer qualquer valor acrescentado às empresas contempladas. A partir de 1998, o número de SCR estabilizou, tendo nos últimos anos sofrido um relativo acréscimo. A expansão da economia em 1999 relançou o capital de risco, atribuindo-lhe um papel muito importante no financiamento de negócios de expansão, principalmente no sector tecnológico. A grande mudança nesta época está associada, à fase de hospital de empresas e de mecanismo de saneamento financeiro acabar, segundo a opinião, concordante de, Rui Soares, líder da IPE Capital e também actual presidente da Associação Portuguesa de Capital de Risco (APCRI), e José Carrilho, presidente da PME Investimentos, ex-sulpedip, duas instituições ligadas à intervenção do Estado, a fase em que as Capitais funcionavam como salva-vidas para escoamento de dinheiro tinha acabado. Contudo, os números ainda levaram algum tempo a reflectir o crescimento do mercado privado de capitais de risco. A maior fatia no financiamento era, ainda, em 1998 assegurada pelos investidores públicos, que detinham 23%, em contraste flagrante com o que se passa, por exemplo, no Reino Unido, onde este tipo de investidores é responsável apenas por 7% dos fundos aplicados. Neste país, a dianteira é tomada pelos Fundos de Pensões e pela Banca e entidades como os investidores académicos (ligados às universidades) e os seguros têm um grande dinamismo nesta área. De salientar nesta mesma época as parcerias entre investidores e empresários; e mais importante pelo facto das SCR passarem a gerir fundos de investimento permitindo o aumento de fundos afectos à actividade de Capital de Risco (de 28,2 milhões de contos em 1992 para 77,7 milhões de contos em 1998). Terceira Fase De 1999 até 2004, tem-se assistido a um aumento significativo do investimento das SCR no apoio a novos projectos, e em actividades já mencionados como é o caso do sector tecnológico. De 2001 a 2003, houve uma grande mudança no paradigma organizacional provocado pela nova plataforma de comunicação (Internet) associado ao novo padrão da Economia. A onda que veio dos E.U.A, apesar de tardiamente, teria de funcionar em 3

10 Portugal, pelo que não foi de estranhar que os nossos empreendedores, principalmente os mais informados passassem a detectar, oportunidades neste novo ambiente económico, reduzindo a aversão a este tipo de iniciativas. Oportunidades estas que necessitavam, face às suas características específicas relacionadas com a ausência de bens físicos, logo inexistência de garantia para os financiadores tradicionais, de um novo sistema capaz de financiar e sustentar a actividade inovadora e a criação de novas empresas só ao dispor da indústria de Capital de Risco. De seguida, o que se verificou foi uma profunda alteração dos cenários em Portugal que permitiu detectar duas realidades distintas, consoante estejamos a falar de número de operações concretizadas ou de montantes envolvidos. Se, por um lado, aumentou o número de investimentos e desinvestimentos em cerca de 30% e 111%, respectivamente, permitindo comprovar o crescente dinamismo da actividade em Portugal, por outro, os montantes investidos e desinvestidos diminuíram em cerca 7% e 16%, respectivamente. Os reinvestimentos concretizados em 2003 aumentaram 34% relativamente ao ano de 2002, ao mesmo tempo que diminuíram os investimentos em novas operações. A concretização de novos investimentos ficou 30% abaixo do realizado em Verificou-se, também, uma redução no montante total de desinvestimentos relativamente ao ano de Note-se que estas operações assumem uma particular importância para o capital de risco, uma vez que permitem a realização de mais-valias e a libertação de fundos para a concretização de novas participações. Os resultados realizados durante o período de 2001 a 2003 são em grande medida explicados pela: Diminuição da concentração dos investimentos nos operadores. Só para se ter uma ideia, em 1999 mais de 90% do investimento em Capital de Risco em Portugal foi realizado por um só operador, segundo dados da APCRI. Entrada de novos operadores no mercado, nomeadamente as Corporate Ventures (Sonae.com ; Bes.com ; Cofina ; Novabase Capital,...) e os operadores independentes (Change Partners), que trouxeram ao mercado maior dinamismo por via do aumento da concorrência. A realização de dezenas de iniciativas (seminários e conferências, livros publicados, artigos de opinião, trabalhos realizados pela imprensa especializada, trabalhos académicos, entre outras) que contribuíram e muito para a evangelização do sector de 4

11 capital de risco, e para a promoção da sua missão e das vantagens e competências específicas face a outros instrumentos de financiamento empresarial. Estas acções contribuíram para que o Capital de Risco passasse a ser tema de conversa do dia a dia empresarial quando antes era algo que só fazia parte da teoria possibilitando a criação de um clima de optimismo junto dos empreendedores, nomeadamente os que se encontram ligados às novas tecnologias, levando-os a acreditar que também é possível, em Portugal, a obtenção de financiamento via capital de risco )) Aparecimento de figuras, como a dos Business Angels, com um papel fundamental no financiamento dos projectos na fase seed. Chegada ao mercado nacional de toda uma panóplia de conselheiros especializados em criação de empresas como são o caso dos: caçadores de cabeças, advogados, consultores de marketing, angariadores de capital de risco, gabinetes de relações públicas, jornalistas especializados, ou seja, a presença de um conjunto de especialistas que permitiram industrializar a criação de start-ups, ao fazer beneficiar entre eles de uma rede muito densa de profissionais de alto nível, e o que é mais importante, desde a sua criação. A alteração do cenário das Capitais de Risco em Portugal, também teve em si aspectos negativos como a falta de visão do poder político para a necessidade de criar um enquadramento fiscal favorável à actividade de Capital de Risco, quer formal quer informal, situação esta tanto mais grave quanto sabemos ter sido aprovada nesse

12 período, uma pseudo reforma fiscal. Com efeito a manutenção, por um lado de uma taxa de tributação efectiva das SCR de 35,2%, em sede de IRC, ao contrário do que acontece, por exemplo em Espanha onde as SCR são tributadas em 1%, e a contínua ausência de incentivos fiscais aos Investidores informais que invistam em PME s não cotadas em bolsa, contrariamente ao que acontece em França, onde contribuem para que os empreendedores portugueses continuem a não ter acesso não só ao Capital, mas fundamentalmente ao Capital Conhecimento resultante do saber fazer (learning by doing) das redes de contactos internacionais que lhes permitam colocar os seus produtos e serviços mais facilmente nos mercados globais. Outro aspecto a salientar é ausência de iniciativas profissionais que contribuam para a dinamizar o aparecimento de Jovens Empreendedores e consequentemente de mais projectos de investimento que possam beneficiar das condições que actualmente o lado da Oferta (Incubadoras públicas e privadas, clubes de business angels, corporate ventures, Sociedades de capital de risco e até de um Novo Mercado) possui. A evolução do capital de risco em Portugal, como foi descrito sofreu grandes alterações desde do seu começo até aos dias de hoje, em grande medida pelo facto das empresas terem entendido que o capital de risco pode constituir uma fonte de financiamento viável e segura, para apoio e incentivo de projectos, sociedades, investimentos. Relativamente à repartição do investimento das capitais de risco por actividade, é a indústria (38 por cento) que os operadores privilegiam nos seus investimentos, seguida dos transportes (29 por cento) e do turismo e restauração (20 por cento). Quanto à Internet, que chegou a deter 50 por cento do peso dos investimentos por altura do boom (período entre 1999 e 2004), não arrecada hoje mais do que 0,74 por cento dos investimentos. Por zonas geográficas, no 2º semestre de 2003, Lisboa (35 por cento) tem vindo a perder algum peso em relação ao resto do país (33 por cento), concentrando o Porto 11 por cento dos investimentos. Os investimentos no estrangeiro representam 27 por cento do total. Ainda assim, apesar deste cenário aparentemente rosa, não se pode deixar de se questionar: Por que é que o capital de risco tem um peso tão pequeno no PIB? Por que se continua a dizer que não há capital de risco em Portugal? Ao que parece, há ainda muito a fazer para que o capital de risco atinja 0,5 por cento do peso do PIB, objectivo estabelecido pelo antigo ministro da Economia. Como recordou, actualmente esta proporção não ultrapassa os 0,1 por cento. Uma explicação aventada por João

13 Arantes e Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Capital de Risco (APCRI), prende-se com a reduzida dimensão do mercado português, realidade que também se reflecte no sector do capital de risco. Há relativamente poucos projectos e grande disputa em torno daqueles que têm essa qualidade. Conclusão Na actualidade, tendo como referência a Conferência de Capital de Risco realizada, na Casa de Serralves, o Capital de Risco encontra-se estagnado em grande medida, pela inexistência no nosso mercado de uma procura sustentada e capaz dada a reduzida dimensão e falta de espírito empreendedor; do lado da oferta o problema reside no facto, de em Portugal possuirmos uma economia dominada pelas Instituições Financeiras e um mundo empresarial dominado pelas empresas familiares. Mais recentemente, teve lugar uma conferência designada por Fusões e Aquisições & Private Equity, promovida pelo Diário Económico no dia 27 de Abril de 2005, onde se debateu qual o papel do CR na economia Portuguesa. Aqui apresentamos algumas das opiniões 5 referidas: As SCR vão crescer e assim impulsionar o mercado de M&A em Portugal, uma vez que a tendência é para estarem cada vez mais ligadas a transacções de grande dimensão. O investimento português com recurso a SCR foi 15 vezes inferior ao espanhol. Existe uma grande falta de interesse dos investidores institucionais portugueses na área do CR, pois não existe ainda uma verdadeira cultura por este instrumento. A mudança de mentalidade poderá demorar cerca de 10 a 15 anos. Esta mudança de mentalidade depende também decisivamente das políticas do governo. Nesta conferência, é ainda de salientar a opinião do director executivo da Biotecnol, Pedro Pissarra, que refere que o cerne da questão está em ouvir o mercado, adapatar continuamente e recordar que cada problema deve ter um tratamento diferente, mas o mais importante de tudo é que nada faça parar o progresso, pois as ideias e a inovação é que são geradoras da sociedade do conhecimento. & + ( 7 0! ' '

14 Finalmente, nesta conferência, falou-se sobre a relevância do Private Equity no sector imobiliário, e de acordo com Ismael Clemente, director do DB Real Estate Espanha o problema para a sua falta de competitividade relativamente a outros instrumentos financeiros é que em Portugal a oferta imobiliária existente, apesar de estar a níveis mais reduzidos que outras capitais europeias, é excessiva quando comparada com o capital disponível. Verifica-se a existência de inúmeros eventos em Portugal sobre a temática de CR e empreendedorismo 6, o que denota já um crescente interesse por esta área, podendo este ser um facto dinamizador para o acompanhamento do mercado de CR com o resto da Europa. Muito recentemente 7, foram divulgados os dados sobre CR em Portugal pela Associação Portuguesa de CR ( Investimento em CR aumentou 23%, para 124 milhões de Euros. Novos investimentos totalizaram 88 milhões de Euros. O sector da informática registou uma queda de 73% a nível dos fundos de investimento. O desinvestimento subiu 25% para 93,4 milhões de Euros. Dentro destes eventos gostaríamos de salientar a sessão pública de divulgação dos investimentos por parte da PME Capital na Marinha Grande no passado de mês de Agosto na qual marcámos presença. /, "' 7 ' ' %' :; 5 <) 2 := > <, 3 9 )

15 EVOLUÇÃO DO CAPITAL DE RISCO NA EUROPA E NOS ESTADOS UNIDOS Introdução Na sequência do estudo do capital de risco, foi considerado de extrema relevância proceder-se a uma análise histórica da evolução do capital de risco nos mercados económicos americano, europeu e também português, para se verificar a consistência dos resultados obtidos através desta forma de financiamento, tanto para os promotores como para os financiadores, bem como as perspectivas futuras para empresas que recorram e trabalhem em Capital de Risco e nas suas actividades derivadas. Com o objectivo de não entrar em conflito com o argumento acima referido e para não serem retiradas conclusões precipitadas derivadas do diferente grau de maturidade dos diferentes mercados de Capital de Risco analisados, não se vai proceder neste capítulo a uma análise comparativa, mas sim factual da evolução do Capital de Risco. A análise tentará, num primeiro ponto, oferecer uma perspectiva histórica do desempenho do Capital de Risco nos referidos mercados e, numa segunda fase, relatar a sua evolução desde o ano 2000, bem como as causas desse comportamento. Perspectiva histórica sobre a evolução do Capital de Risco ( ) Historicamente, o Capital de Risco está ligado à mentalidade empreendedora dos Estados Unidos da América. O capital de risco não foi mais do que uma evolução da forma de financiamento presente nas Revoluções Industriais americanas. Apoiado pela afirmação económica dos EUA no mundo no pós II Grande Guerra, o Capital de Risco surgiu do encontro da atitude empreendedora do círculo financeiro de Harvard e da incessante capacidade de criar inovação por parte dos seus vizinhos do MIT. De acordo com Bill Bygrave, professor de free enterprise no Babson College, Massachusetts, o CR nasceu nos Estados Unidos por volta de , mas apenas na década de 60 adquiriu protagonismo. 3 (, " *

16 Na sua opinião, o CR existente na altura não era mais do que um apoio dado por alguns particulares com bastante poder de compra a empresas da área tecnológica numa fase inicial. Estas pessoas eram designadas por Angels 9 e os primeiros retornos de investimentos foram excelentes. Esta situação manteve-se até 1974, ano em que o mercado accionista Norteamericano sofreu um crash, sendo de referir aqui que o governo Norte-americano foi essencial nesta época pois através da sua legislação permitiu um maior apoio às empresas neste período mais negativo da história. Nos dias de hoje, o Capital de Risco nos Estados Unidos continua claramente a ser o líder mundial em termos de montantes investidos. 4, B0

17 No continente Europeu a afirmação do Capital de Risco enquanto alternativa consistente para financiamento de projectos empresariais deu-se já em meados dos anos oitenta, sendo que não é de estranhar o seu atraso, em volume de fundos disponibilizados para investimento, em relação aos Estados Unidos da América. Ainda sobre o Capital de Risco na Europa podemos constatar que, praticamente todo ele é realizado dentro da União Europeia, e que o país com maior peso relativamente aos montantes de investimento em capital de risco é o Reino Unido, com uma quota de mercado que ascende aproximadamente a metade do mercado da União Europeia. É de realçar, sem dúvida, o poderio do mercado norte-americano no período estudado, movimentando em 1999 mais do que o dobro do montante do investimento conseguido na Europa. O Reino Unido é o país que apresenta o mercado com maior peso em relação seu PIB, superando inequivocamente os EUA e a média da União Europeia. Portugal apresenta um mercado bastante pequeno, próximo dos valores presentes nos mercados irlandês e dinamarquês, mas apresentando uma importância no PIB superior à da Espanha, Dinamarca, Grécia e Japão (país que apresenta números bastante pobres para um país fortemente associado ao investimento em I&D e crescimento económico). Verificamos ainda aversão típica ao risco dos investidores dos países do sul da Europa preferindo investir em empresas já com alguma maturidade, contrastando com o espírito agressivo dos investidores norte-americanos e norte europeus, com a excepção do Reino Unido que, contrariamente ao que seria de esperar, apresenta uma estrutura de investimento bem avessa ao risco, não direccionando muito o investimento a projectos iniciais ou pouco desenvolvidos. Verifica-se também uma diferença de mentalidades dos investidores no que diz respeito aos sectores de investimento em high-tech, em que os países anglosaxónicos e norte europeus demonstram um maior interesse em investimento em tecnologias de informação, enquanto os países do sul da Europa demonstram preferência pelos sectores da comunicação, casos e Portugal, Espanha e Itália, e, no caso da Grécia pelo sector relacionado com a saúde. A França apresenta um comportamento misto, talvez por se encontrar numa zona de confluências de mentalidades, dispersando de forma equitativa um investimento pelos diferentes sectores de high-tech. /

18 Finalmente, apresenta-se a estrutura das fontes de financiamento dos fundos para investimento em Capital de Risco, verificando-se à partida incompatibilidades nas perspectivas de análise que, mais uma vez não permitem comparações directas entre os EUA e a Europa. Constata-se que nos EUA, historicamente, as grandes fontes de financiamento são os Fundos de pensão, enquanto na Europa, nos países do sul, França e Alemanha, o financiamento é obtido maioritariamente através de instituições bancárias. Nos países do norte da Europa, com a excepção da Holanda e da Dinamarca (que se diferencia dos restantes países da sua área geográfica em todas as perspectivas alternativas de análise) que recorrem preferencialmente a instituições bancárias, recorre-se a fontes de financiamento diversificada, tendo as instituições bancárias uma posição bastante diminuta. È interessante ver a estrutura das fontes de financiamento no Reino Unido, pois estas assemelham-se um pouco com a estrutura norte-americana, no sentido de serem o único país que recorre, com um peso relativo, aos Fundos de pensão. Entendemos ser esta uma possível razão pela qual o Reino Unido está tão avançado relativamente aos restantes países europeus. Comportamento do Capital de Risco no século XXI Numa perspectiva mais recente, podemos afirmar que os Estados Unidos continuam a ser inequivocamente os líderes em Capital de Risco. 2

19 De acordo com dados da National Venture Capital Association, verificamos que os Estados Unidos detêm cerca de 70% do total de Capital de Risco mundial.! "# $% % % &&# Ainda comparando os Estados Unidos com outros países, verificamos que exceptuando Israel, dominam nos principais sectores: Comunicações, tecnologias de informação e Biotecnologia. 3

20 ' ( ) * +, ---. $% % % &&# O Capital de Risco nos Estados Unidos permitiu ainda o seguinte 10 : Empregar mais de 10 milhões de pessoas e gerar $1.8 triliões de vendas em Taxa de criação de emprego entre 2000 e 2003 foi de 6.5% (a média total nacional era de -2.3%) Entre 1970 e 2003 a indústria de CR investiu $338.5 biliões em cerca de empresas. Total de vendas das empresas associadas a Capitais de Risco foi de 11.6% entre 2000 e 2003, contra um crescimento total de 6.5%., 5 :$ * "! & C< 666))) 4

21 Crescimento dos salários pagos nas empresas associadas a CR foi de 12% contra 11% a nível nacional. Todos estes dados vêm reforçar a tese de que o CR foi fundamental na solidificação da economia Norte-americana e na capacidade de os manter como país dominante no cenário mundial e líder em áreas decisivas a nível tecnológico (biotecnologia, tecnologias de informação, entre outras). A nível europeu, verifica-se a existência de um líder (Reino Unido), mas assiste-se a um crescente interesse e consequente investimento nos restantes países. De acordo com um estudo elaborado pela Nottingham University Business School (NUBS) 11, realizado em Janeiro e Março de 2002 vários dados podem ser retirados: 1. Investimento realizado só foi possível graças às CR: 2. Cerca de novos postos de trabalho foram criados nas empresas que responderam a este estudo. 3. As empresas apoiadas por CR disseram que a maior parte dos fundos destinaram-se a I&D, pois defendem que é neste sector que poderão obter mais-valias no futuro. 4. A nível de exportações o crescimento tinha sido notório devido ao apoio de uma CR. % % % &&# 8 /* >) D 6 6 6)) )

22 Ainda a nível Europeu, assistiu-se entre 2002 e 2004 a um aumento do número de investimentos feitos, mas em contrapartida a uma diminuição dos desinvestimentos, algo negativo, tendo em conta que este é o principal objectivo de qualquer Sociedade Capital de Risco. No gráfico seguinte, podemos analisar a evolução entre 2002 e 2004:!""! "#$%&' " '$(&'#' )! %& * &* ' & & '' & ' 3!045 0 A nível do Reino Unido, país mais desenvolvido nesta matéria e consequentemente país onde há maior abundância de dados verificamos que o nível de investimentos continua a aumentar. /!) 0' 1 2

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