AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

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1 AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Maio de 2017 Panorama Macroeconômico A direção da política econômica tem sido fundamental para elevar a probabilidade de estabilização e volta do crescimento do PIB. Antes dos recentes eventos políticos, os vetores de crescimento migravam para o terreno positivo. Isso não significava, entretanto, que os dados correntes deste primeiro semestre já indicavam uma retomada intensa da economia. O resultado do PIB do primeiro trimestre, por exemplo, deve apresentar resultado bastante positivo, mas será muito influenciado por eventos atípicos, que ou não estarão presentes ou se reverterão no restante do ano. São eles: (i) fortíssima alta do PIB agrícola; (ii) mudança do modelo de dessazonalização do PIB; (iii) menor utilização das térmicas (que aumenta o valor adicionado do setor); (iv) aumento de 50-60% das exportações de automóveis. Somados, tais vetores atípicos devem ter impulsionado o PIB do primeiro trimestre em 1,1%. Ou seja, na ausência desses, teríamos uma contração de 0,2%. Já os dados referentes ao PIB do segundo trimestre indicam retração, mas esse também sofre um pouco dos efeitos dessa volatilidade recente. Retirando os eventos atípicos (que dessa vez atuarão para baixo), a retração estaria mais próxima de uma estabilidade do PIB. Isto é, o que estaremos de fato observando ao longo do primeiro semestre é mais uma estabilização do que um movimento de stop-and-go. Os últimos acontecimentos no campo político podem alterar o cenário. Mas tais fatos são muito recentes e não está claro o patamar de equilíbrio dos preços da economia (risco país, taxa de câmbio, curvas de juros). Portanto, neste momento, qualquer revisão de cenário nos parece precipitada. Mantemos nossa leitura positiva em relação ao crescimento da economia global, que vem se consolidando, acompanhado pela redução dos riscos políticos, que pareciam elevados no início deste ano. Ainda assim, os indicadores referentes à passagem do primeiro para o segundo trimestre têm sugerido certa moderação do ritmo de expansão da atividade econômica em determinadas regiões, com destaque para os EUA e a China. Ao mesmo tempo, houve certa frustração com o avanço das políticas do presidente dos EUA, Donald Trump. Com isso, mais recentemente o comportamento dos preços de diversos ativos têm refletido tal dinâmica mais moderada. Destacamos o fechamento das treasuries relacionado à expectativa de que a elevação da taxa de juros nos EUA será gradual, o enfraquecimento do dólar e a queda dos preços das commodities. Como apontamos meses atrás, o forte ritmo de crescimento econômico mundial observado no início deste ano não parecia sustentável, e agora assistimos a essa acomodação. Sumário Executivo Soja Com a colheita finalizada, a safra brasileira não deve passar por grandes alterações nos próximos meses, o que limitará o recuo de preços. As atenções estarão mais voltadas à safra norte-americana, que será menor. Isso, combinado à expansão do consumo global, deverá favorecer a alta das cotações internacionais. Os estoques, ainda em níveis bastante confortáveis, limitarão a alta. Milho Cotações internacionais devem manter tendência de alta moderada, refletindo o recuo esperado para a safra norte-americana. Essa elevação será contida pelos estoques que, embora menores, ainda permanecem em níveis confortáveis. Preços domésticos podem ainda cair, em decorrência do avanço da colheita recorde na 2ª safra. Café Preços internacionais devem subir de forma moderada nos próximos meses, como resultado da oferta global mais ajustada e da safra brasileira em período de baixa bienalidade. Cotações domésticas seguirão em alta, em resposta à menor safra brasileira. Boi Consumo doméstico fraco, exportações sem tendência de crescimento e ampliação da oferta de animais prontos para abate, respondendo à maior oferta de bezerros, deverão fundamentar a queda das cotações do boi. Açúcar e Etanol Apesar da estabilidade da produção de açúcar na atual safra, essa será a segunda maior registrada no Brasil. Some-se a isso as estimativas de superávits globais de produção. Com o quadro de oferta mais folgado, os preços deverão continuar em baixos patamares. Cotações do etanol devem continuar em queda, com o avanço da colheita.

2 SOJA Com a colheita finalizada, a safra brasileira não deve passar por grandes alterações nos próximos meses, o que limitará o recuo de preços. As atenções estarão mais voltadas à safra norte-americana, que será menor. Isso, combinado à expansão do consumo global, deverá favorecer a alta das cotações internacionais. Os estoques, ainda em níveis bastante confortáveis, limitarão a alta SOJA Fundamentos O USDA divulgou o 1º levantamento da safra 2017/18 de grãos, que está sendo plantada nos EUA e será plantada no Brasil e na Argentina, a partir de setembro. A produção norte-americana está estimada em 115,8 milhões de toneladas, recuando 1% ante a safra anterior (117,2 milhões de toneladas). A área plantada no país deve ser 7,1% maior, porém é esperada retração de 7,9% da produtividade norte-americana. O consumo mundial deverá crescer 3,9%. A relação entre o estoque e o consumo global está estimada em 25,8%, mais baixa ante à observada na safra passada (27,2%). Apesar do recuo da produção, os volumes produzidos nas últimas quatro safras permitiram a recomposição dos estoques globais, que embora mais baixos, ainda estão em níveis bastante confortáveis. Para a Argentina, a estimativa é de 57 milhões de toneladas, mesmo volume da safra que está sendo colhida no país. Para o Brasil, o USDA espera produção de 107 milhões de toneladas, caindo 4,1% ante a atual safra (111,6 milhões de toneladas). A Conab divulgou a 8ª estimativa da safra 2016/17, que está em fase final de colheita no Brasil. A produção esperada é recorde, alcançando 113,0 milhões de toneladas, o equivalente a uma expansão de 18,4% ou de 17,6 milhões de toneladas em relação à safra anterior. Na comparação com o levantamento do mês anterior, a Conab revisou para cima pelo 5º mês consecutivo sua estimativa, de 110,2 para 113,0 milhões de toneladas, refletindo a melhor expectativa para a produtividade. A probabilidade de ocorrência de El Niño vem se dissipando e o que está se desenhando são condições climáticas de neutralidade para este ano, com maior ocorrência de chuvas ante o verificado no ano passado. Os volumes de chuva deverão cair durante o inverno, mas não deveremos observar inverno extremamente seco. As estimativas de safra no Brasil têm surpreendido de forma positiva nos últimos meses, implicando quedas acentuadas dos preços. Daqui para frente, as surpresas para a safra de soja serão menores, já que boa parte da safra já está colhida, limitando assim a retração de preços. Contribui para esse cenário o fato de que, nos próximos meses, as atenções estarão mais voltadas ao desenvolvimento da safra norte-americana, que será menor ante a safra passada. A combinação de menor safra nos EUA e continuidade da expansão do consumo deverá levar a uma alta das cotações, mas que será limitada pelos estoques, ainda em níveis bastante confortáveis. Produção nacional de soja (em mil toneladas) Fonte e projeção (*): Conab, Bradesco /91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17* 2

3 Produtividade da lavoura de soja (em kg por ha) /91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17* Fonte e (*) projeção: Conab, Bradesco Preço de soja em grão ao produtor Praça Paraná - (em R$ por saca de 60 kg) 90,0 80,0 70,0 60,0 73,92 61,83 80,96 50,0 43,93 48,15 44,37 45,68 50,53 53,38 55,99 40,0 30,0 26,63 32,42 28,62 39,81 30,59 40,14 Fonte: Deral, Bradesco 20,0 18,04 10,0 jan/00 jan/01 19,98 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 22,57 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 dez/ , , Soja - Preço futuro 1º vencimento (em US$ cents/bushel) 1.400, , ,0 800,0 600, ,0 jan/ jan/01 jan/ jan/03 jan/04 jan/ jan/06 jan/07 jan/ jan/09 jan/ jan/11 jan/ jan/13 jan/ dez/ Projeção de preço: média dos preços futuros Fonte: Bloomberg, Bradesco 3

4 MILHO Cotações internacionais devem manter tendência de alta moderada, refletindo o recuo esperado para a safra norte-americana. Essa elevação será contida pelos estoques que, embora menores, ainda permanecem em níveis confortáveis. Preços domésticos podem ainda cair, em decorrência do avanço da colheita recorde na 2ª safra MILHO Fundamentos O USDA divulgou o 1º levantamento da safra 2017/18 de grãos, que está sendo plantada nos EUA e será plantada no Brasil e na Argentina, a partir de setembro. A produção norte-americana está estimada em 357,3 milhões de toneladas, caindo 7,1% ante a safra anterior. A área plantada, mais direcionada para a soja, será 4,3% menor. A produtividade esperada é 2,2% mais baixa. O consumo mundial deverá registrar incremento de 0,8%. Assim, a relação estoque consumo está estimada em 18,4%, abaixo da safra passada (21,3%). Apesar do recuo da produção norte-americana, os bons volumes produzidos nas últimas quatro safras permitiram a recomposição dos estoques globais, que embora mais baixos, ainda estão em níveis bastante confortáveis. Para a Argentina, a estimativa é de 40 milhões de toneladas, mesmo volume da safra que está sendo colhida no país. Para o Brasil, o USDA espera produção de 95 milhões de toneladas, o que representa recuo de 1,0% ante a atual safra (96 milhões de toneladas). A Conab divulgou a 8ª estimativa da safra 2016/17 para o Brasil, que está sendo colhida. A produção total de milho deve alcançar 92,8 milhões de toneladas, avançando 39,5% em relação à safra anterior, o equivalente a 26,3 milhões a mais de produção. A primeira safra deve atingir 30,2 milhões de toneladas, subirá 17,1%. Já a segunda safra, que apresentou redução significativa de produtividade no período anterior em função da estiagem, deve recuperar seu potencial produtivo. Estimam-se 62,7 milhões de toneladas, o que representa crescimento de 53,7% em relação a Na comparação com o levantamento do mês anterior, a Conab revisou a produção da primeira safra, de 29,9 para 30,2 milhões de toneladas, refletindo, principalmente, a melhor estimativa para a produtividade. Para a segunda safra, cuja colheita começará em junho, as estimativas passaram de 61,7 para 62,7 milhões de toneladas. Com a forte expansão da produção de milho, as exportações poderão ser um canal de escoamento do excedente. Na safra passada, foram exportadas 18,9 milhões de toneladas. Para este ano, a Conab estima que deverão ser embarcadas 7,1 milhões de toneladas a mais, somando 26 milhões de toneladas. Ainda assim, os estoques domésticos de milho saltarão de 8 para 20 milhões de toneladas, o equivalente a 34% do consumo, relação que foi de 15% na safra anterior. A probabilidade de ocorrência de El Niño vem se dissipando e as previsões climáticas são de chuvas regulares durante o período de desenvolvimento da 2ª safra, com riscos de geadas durante o inverno. Os preços domésticos estão recuando de forma acentuada nos últimos meses, refletindo a colheita da 1ª safra que é 17,1% maior que a safra passada, bem como as expectativas para a entrada a partir de junho da 2ª safra que será recorde, com expansão de 53,7%. As cotações ainda podem apresentar retração nos meses à frente, com o avanço da colheita da 2ª safra. As cotações internacionais devem seguir em alta gradual, respondendo ao recuo da safra norteamericana. Essa elevação será limitada pelos estoques que, embora menores, ainda permanecem em níveis bastante confortáveis. Já os preços domésticos ainda podem cair, em decorrência do avanço da colheita da safra recorde brasileira e da intensificação da colheita da 2ª safra a partir de junho. Produção nacional de milho (em mil toneladas) Fonte e (*) projeção: Conab, Bradesco /91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17* 4

5 Produtividade milho (em kg por ha) /91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 Fonte e projeções (*): Conab, Bradesco Preço de milho ao produtor Praça Paraná (em R$ por saca de 60 kg) Fonte: Deral, Bradesco Milho - Preço futuro 1º vencimento (em US$ cents por bushel) Projeção de preço: média dos preços futuros Fonte: Bloomberg, Bradesco jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 12/13 jan/07 13/14 jan/08 14/15 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 15/16 dez/17 16/17* 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 22,28 24,94 26,92 23,29 39,98 24,34 20,0 15,0 11,95 10,0 11,40 18,96 16,26 10,44 14,14 13,07 17,26 19,17 20,77 5,0 jan/00 7,05 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 5

6 CAFÉ Preços internacionais devem subir de forma moderada nos próximos meses, como resultado da oferta global mais ajustada e da safra brasileira em período de baixa bienalidade. Cotações domésticas seguirão em alta, em resposta à menor safra brasileira CAFÉ Fundamentos O último relatório semestral, divulgado pelo USDA em dezembro, sobre a safra 2016/17, que já está colhida no Brasil e em fase de colheita nos demais países produtores, apontou relação entre estoque e consumo global de 21,7%, abaixo do nível registrado nas duas últimas safras (22,9% e 28,8%). Esses estoques mais ajustados são resultado da produção que avançou em ritmo mais gradual, enquanto o consumo global continua crescendo mais fortemente. O próximo levantamento do USDA será divulgado em junho deste ano. A Conab divulgou neste mês o 2º levantamento da safra 2017/18 de café, que está sendo colhida. A estimativa para a produção total de café registrou leve revisão para baixo (de 45,58 para 45,56 milhões de sacas). A estimativa para o café arábica passou de 36,5 para 35,4 milhões de sacas, recuando 2,8% ante o levantamento de janeiro e 18,3% ante a safra passada, refletindo a bienalidade baixa. Já a projeção de produção do café robusta passou de 9,1 para 10,1 milhões de sacas, subindo 11% ante o levantamento de janeiro e 26,9% ante a safra passada (atingida pela estiagem). Apesar da melhora, a safra de robusta ainda permanece abaixo do seu potencial de 13 milhões de sacas, registrado antes da quebra que a cultura registrou nos dois últimos anos. A probabilidade de ocorrência de El Niño vem se dissipando e as previsões climáticas são de chuvas regulares durante o período de colheita, com riscos de geadas durante o inverno. Os preços internacionais do café caíram entre fevereiro e meados de maio, por conta das variações no mercado de moedas e da liquidação de posições pelos fundos de investimentos, que vislumbram um cenário de oferta mais ajustado. As cotações internacionais devem subir de forma moderada nos meses à frente, refletindo a oferta global mais ajustada e a safra brasileira de baixa bienalidade. Os preços domésticos continuarão em elevação, em resposta à menor safra brasileira Produção nacional de café (em mil sacas de 60 kg) Fonte e projeção (*): Conab, Bradesco 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17 17/18* 6

7 750,0 650,0 550,0 530,8 556,7 543,7 Preço do café arábica (em R$ por saca de 60 kg) 450,0 350,0 250,0223,6 239,8 337,0 230,4 291,4 269,8 247,5 328,0 480,1 408,6 424,0 366,3 247,7 467,6 Projeção de preço: média dos preços futuros BMF 150,0 50,0 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 dez/17 Fonte: CEPEA ESALQ, Bradesco Café arábica - NYBOT Preço futuro 1º vencimento (em US$ cents por libra peso) Projeção de preço: média dos preços futuros 325,0 275,0 225,0 175,0 125,0 115,06 75,0 99,48 63,07 65,95 67,78 127,53 272,07 197,02 180,03 152,04 131,18 96,55 142,45 108,67 150,03 117,62 160,47 138,62 118,14 137,50 Fonte: Bloomberg, Bradesco 25,0 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 dez/17 7

8 BOI Consumo doméstico fraco, exportações sem tendência de crescimento e ampliação da oferta de animais prontos para abate, respondendo à maior oferta de bezerros, deverão fundamentar a queda das cotações do boi BOI Fundamentos Em meados de março, a Polícia Federal deflagrou a operação Carne Fraca, apontando irregularidades na fiscalização de frigoríficos. Imediatamente, países compradores responsáveis por mais de 50% dos destinos, como China, Hong Kong, Egito, Arábia Saudita, África do Sul e União Europeia, embargaram a carne brasileira para averiguação. Passados quinze dias, os principais países de destino retiraram os embargos temporários, mas manterão maior rigidez nos controles. Com isso, as exportações de carne bovina caíram 26,5% em volume em abril em relação ao mês anterior. Em valores, a queda ocorreu na mesma proporção. Como resultado da retenção de fêmeas realizada nos últimos anos, a oferta doméstica de bezerros está em expansão, levando à redução dos preços dos animais. Desde abril do ano passado, os preços do bezerro já caíram 18%. Diante disso, a relação de troca entre boi gordo e bezerro está melhor, mesmo com a recente queda dos preços do boi. Essa elevação propiciará uma ampliação da oferta de animais prontos para abate no curto e médio prazos. Em abril, as cotações do boi recuaram em torno de 4%, como consequência da operação Carne Fraca. Mas a partir de maio voltaram a subir ao nível registrando antes da operação. As boas condições climáticas permitiram ao pecuarista segurar o boi no pasto, esperando preços melhores. Os fundamentos continuarão mantendo os preços do boi em baixos patamares nos meses à frente. Destacam-se: (i) o fraco consumo doméstico, refletindo os ajustes ainda em curso do mercado de trabalho; (ii) a ampliação da oferta de animais prontos para abate, em resposta à maior oferta de bezerros; (iii) a moderação das exportações, que representam 20,0% da demanda total e não deverão crescer como esperado inicialmente, com algum impacto negativo da operação Carne Fraca. Exportações brasileiras de carne bovina (em mil toneladas) Fonte: Secex, Bradesco jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 8

9 Abate de bois em mil cabeças Fonte: MAPA, Bradesco jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Boi gordo Preço ao produtor Praça São Paulo (em R$ por arroba) Projeção de preço: média dos preços futuros BMF BOVESPA Jan/06 Jan/07 Jan/08 Jan/09 Jan/10 Jan/11 Jan/12 Jan/13 Jan/14 Jan/15 Jan/16 Jan/17 dez/17 Fonte: CEPEA, Bradesco 9

10 AÇÚCAR E ETANOL Apesar da estabilidade da produção de açúcar na atual safra, essa será a segunda maior registrada no Brasil. Some-se a isso, as estimativas de superávits globais de produção. Com o quadro de oferta mais folgado, os preços deverão continuar em baixos patamares. Cotações do etanol devem continuar em queda, com o avanço da colheita. AÇÚCAR E ETANOL Fundamentos O USDA divulgou em seu relatório semestral a 1ª estimativa para safra 2017/18 de açúcar. A estimativa é de estabilidade do consumo e de alta de 5,2% da produção. Os maiores incrementos de produção virão dos seguintes produtores: Índia (17,7%), União Europeia (12,7), Tailândia 12,3% e Brasil (1,3%). Com isso, após quatro safras seguidas de déficit global de produção, a atual safra deverá registrar superávit de 8 milhões de toneladas de açúcar. Em abril, a Conab divulgou a 1ª estimativa para a safra 2017/18 que está em fase inicial de colheita. Foi estimado recuo de 2,3% para a área plantada. Em São Paulo, maior estado produtor, a área deverá ser 4,5% menor, como resultado do grande número de empresas ainda em dificuldade financeira, apesar da melhora recente do setor. A produção de cana está estimada em 647,6 milhões de toneladas, recuando 1,5%. A produtividade deverá subir 0,9%, com a melhora do clima no Nordeste. Refletindo a melhor rentabilidade do açúcar, novamente a safra será mais voltada à produção da commodity, devendo somar 38,7 milhões de toneladas (mesmo volume da safra passada). Já a produção de etanol deverá cair 4,9%. A produção de etanol anidro (misturado à gasolina) deverá crescer 2,8%, enquanto o etanol hidratado deverá cair 10%. A Unica divulgou sua 1ª estimativa para safra 2017/18. A produção de cana no Centro-Sul deverá somar 585 milhões de toneladas, com queda de 3,7% ante a safra passada que chegou a 607 milhões de toneladas. A produção de açúcar está estimada em 35,2 milhões de toneladas, caindo 1,2%, e de etanol 24,7 milhões de toneladas, recuando 3,7%. As vendas de gasolina cresceram 6,6% no 1º trimestre deste ano, após registrar expansão de 4,6% no ano passado. Na mesma comparação, as vendas de etanol hidratado caíram 20,0% neste ano e 18,3% em Até abril de 2017, os preços do etanol caíram 20%, em resposta à queda da demanda e do incremento das importações. As importações de etanol alcançaram 722 milhões de litros neste 1º trimestre, chegando quase ao volume total importado no ano passado (818 milhões de toneladas). Os preços internacionais do açúcar estão em queda desde fevereiro, refletindo a liquidação de posições compradas pelos fundos de investimentos e as notícias de que a produção mundial poderá ser maior do que a anteriormente esperada, contribuindo para a redução dos déficits globais de produção. A probabilidade de ocorrência de El Niño vem se dissipando e o que está se desenhando são condições climáticas de neutralidade para este ano, com maior ocorrência de chuvas ante o verificado no ano passado. Assim, se reduzem as possibilidades de frustação da safra de cana na Ásia e na Austrália, contribuindo para a manutenção das cotações do açúcar em baixos patamares. Apesar do recuo da produção de açúcar apontado pela Unica e da estabilidade apontada pela Conab, a atual safra será a segunda maior registrada no País. Além disso, as estimativas do USDA são de superávits globais de produção. Com esse quadro de oferta mais folgado, os preços deverão continuar em baixos patamares. As cotações do etanol deverão seguir em queda, com o avanço da colheita no Centro-Sul do País Produção nacional de cana-de-açúcar em mil toneladas Fonte e projeção (*): Conab, Bradesco /91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17 17/18* 10

11 Produção nacional de açúcar (em mil toneladas) e produção nacional de etanol (em mil litros) AÇÚCAR ÁLCOOL Fonte: Conab, Bradesco /95 95/96 96/97 97/98 98/ /00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17 17/18* Preço de etanol hidratado (em R$ por metro cúbico) Projeção de preço: preços futuros BMF BOVESPA jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 Fonte: BMF BOVESPA, Bradesco Preços internacionais de açúcar (em US$ cents por bushel) 33,0 27,0 28,4 32,1 29,5 24,9 22,9 Projeção de preço: média dos preços futuros 21,0 15,0 17,9 13,1 14,6 21,9 17,7 15,4 14,9 16,6 17,4 9,0 10,7 9,0 8,8 9,0 8,4 8,9 11,3 10,7 5,6 6,3 Fonte: Bloomberg, Bradesco 3,0 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 dez/17 11

12 Acompanhamento das posições não comerciais Posições não comerciais e preços internacionais de café US$ c / libra peso Café posição não comercial em mil de contratos ,8 Fonte: Bloomberg, Bradesco 100 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 fev/17 mar/17 abr/17-40 US$ cents por bushel preço soja Posição não-comercial em mil contratos Posições não comerciais e preços internacionais de soja abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 fev/17 mar/17 abr/ , jun- Fonte: Bloomberg, Bradesco US$ cents por bushel em mil contratos Posições não comerciais e preços internacionais de milho preço milho posição não comercial , Fonte: Bloomberg, Bradesco 300 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 fev/17 mar/17 abr/17-300

13 Acompanhamento das posições não comerciais Posições não comerciais e preços internacionais de açúcar Preços Açúcar Posição não comercial , , Fonte: Bloomberg, Bradesco 10 jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 jun-13 jul-13 ago-13 set-13 out-13 nov-13 dez-13 jan-14 fev-14 mar-14 abr-14 mai-14 jun-14 jul-14 ago-14 set-14 out-14 nov-14 dez-14 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 jan-17 fev-17 mar-17 abr

14 Retrato do mercado SOJA Complexo Soja Da soja em grão produzida no Brasil, 60% do volume é exportado e 40% é destinado à moagem. O processo de moagem resulta em 72% de farelo e 18% de óleo. Os 10% restantes são sementes e perdas. Do farelo produzido, 50% são exportados e do óleo, 20% são embarcados. A soja é uma cultura de exportação, visto que o nível de produção excede o consumo em torno de 40%. Isso significa dizer que qualquer crescimento da produção nacional gera excedente exportável. No mercado doméstico, a soja é utilizada na fabricação de alimentos, como mortadelas e salsichas, e cerca de 80% são usados na fabricação de rações. A soja responde por 25% a 30% da ração de aves e suínos. Países de destino Grão: 75,0% China, 10,0% Europa. Farelo: 56,0% Europa, 14,0% Indonésia, 8,0% Tailândia. Óleo: 48,8% Índia, 12,0% China. Sazonalidade Safra de verão: plantio ocorre entre outubro e dezembro e colheita se concentra entre fevereiro e maio. Regionalização Centro-Oeste: 46,0%; Sul 37,0%; 8,0% Sudeste; 5,0% Nordeste Ranking O Brasil é o segundo maior player global na produção, com 31,2%, atrás dos EUA, com 33,4%, mas é o maior exportador, com 43,0% do total, seguido pelos EUA, com 38,2%. 14

15 Retrato do mercado MILHO O milho é base das rações para os principais tipos de criação. Na composição das rações, o produto representa: 64,0% da avicultura 65,0% da suinocultura 23,0% da pecuária de leite Países de destino As exportações de milho respondem por 32,0% do volume produzido. Os principais mercados de destino são: 15,0% Irã, 10,0% Coréia do Sul, 9,6% Japão. Sazonalidade O milho tem duas safras: Safra de verão: plantio ocorre entre outubro e dezembro e a colheita se concentra entre fevereiro e maio. Representa 40,0% da safra total. Tem a seguinte distribuição regional: 45,0% Sul; 26,0% Sudeste; 13,0% Nordeste; 10,0% Centro-Oeste. Safra de inverno: plantio ocorre entre fevereiro e junho e a colheita se concentra entre julho e novembro. Responde por 60,0% da safra total. Tem a seguinte distribuição regional: 64,0% Centro-Oeste; 24,0% Sul (somente Paraná); 7,0% Sudeste; 3,0% Nordeste (somente Bahia). Ranking O Brasil é o terceiro maior produtor global, com 8,0% de participação no mercado e o terceiro maior exportador, com 16,0% de participação. 15

16 Retrato do mercado CAFÉ O Brasil exporta 70,0% do café produzido, sendo 96,0% de café verde e 4,0% de café solúvel A cultura de café tem elevados custos com mão de obra, que representam cerca de 52% dos custos totais, pois a maior parte da colheita é manual. Países de destino Europa 50,3%, 21,6% EUA, Japão 6,7%. Regionalização Distribuição regional da produção de café arábica: 70,6% Minas Gerais 12,7% São Paulo 8,9% Espírito Santo 3,4% Bahia 2,7% Paraná Distribuição regional da produção de café robusta: 65,6% Espírito Santo 14,3% Rondônia 15,7% Bahia 2,9% Minas Gerais Sazonalidade A florada do café ocorre entre setembro e novembro no Brasil. A colheita tem início em maio e se estende até setembro. Ranking O Brasil é o maior player global, com participações de 33,0% na produção e de 27,0% na exportação. Os demais players, como Vietnã e Colômbia, têm baixo consumo interno, ao contrário do Brasil, que responde por 14,0% do consumo mundial. 16

17 Retrato do mercado BOI O rebanho bovino nacional é estimado em quase 200 milhões de cabeças. O rebanho comercial para abate é estimado em 40 milhões de cabeças, ou seja, este é o volume de gado em idade e peso ideais para o abate. O restante do rebanho se divide entre vacas de leite, bezerros e boi magro. As exportações respondem por 20,0% da produção nacional de carne bovina. Países de destino Os principais mercados de destino em 2015 foram: 19,4% Hong Kong, 14,4% Egito, 13,2% Rússia, 8,6% União Europeia, 7,2% Irã, 7,2% China e 6,9% Venezuela. Regionalização Os abates de bovinos têm a seguinte distribuição regional: 36,1% Centro-Oeste; 21,2% Sudeste; 20,8% Norte; 11,5 Sul; 10,4% Nordeste. Ranking O Brasil é o segundo maior produtor global de carne bovina, com 16,3% de participação, antecedido pelos EUA, que representam 19,2%. O Brasil é o maior exportador mundial, com 20,0% do mercado. Sazonalidade O ciclo da pecuária bovina é longo 2,5 anos, contando desde o nascimento do bezerro até o abate do animal com aproximadamente 15 arrobas. O sistema de criação de bovinos no Brasil é a pecuária extensiva, ou seja, o boi é criado solto no pasto, alimentado à base de capim. O sistema de confinamento, que é a criação do boi à base de ração em pequenos espaços, responde por apenas 5,0% do total de abates. A safra bovina ocorre no primeiro semestre do ano, no período de chuvas, quando há pastagens abundantes. Com maior oferta de boi para abate, os preços do boi gordo nesse período são mais baixos. A entressafra bovina ocorre no segundo semestre, período da seca, quando o frio e as geadas secam as pastagens. O boi perde peso e há menor oferta de boi para abate. Como consequência, os preços se elevam nesse período, pois a oferta é maior de boi de confinamento, cujo custo de produção é mais elevado. No pico da entressafra (outubro) ocorre o maior abate de boi macho confinado. Nos confinamentos há dois turnos: 1º turno: aloja o boi magro entre maio-junho e entrega em agosto-setembro 2º turno: aloja o boi magro em agosto-setembro e entrega em novembro-dezembro 17

18 Retrato do mercado AÇÚCAR E ETANOL Complexo Sucroalcooleiro Da cana-de-açúcar produzida no Brasil, 47,0% se destinam à produção de açúcar e 53,0% à produção de etanol. O açúcar tem a seguinte destinação: 70,0% exportação e 30,0% mercado doméstico. O etanol tem a seguinte destinação: 6,0% exportação e 94,0% mercado interno. Do total de etanol produzido, o hidratado representa 60,0% (usado como combustível nos carros flex fuel) e o anidro, 40,0% (misturado à gasolina na proporção de 20,0% a 25,0%). O açúcar é uma cultura de exportação, visto que o nível de produção excede o consumo em torno de 70,0%. Isso significa dizer que qualquer crescimento da produção nacional gera excedente exportável. Países de destino Açúcar: 10,4% China, 10,3% Bangladesh, 6,8% Argélia, 6,3% Índia. Etanol: 49,2% EUA, 25,2% Coreia do Sul. Sazonalidade A cana é uma cultura perene, pois o tempo entre o plantio e a colheita é de 18 meses, e da mesma planta é possível fazer até 6 cortes, em média. O período de colheita da ocorre entre abril e novembro. Nesse período, as usinas operam 24 horas. Entre os meses de janeiro e março as plantas industriais são desmontadas para manutenção. O Brasil é o único grande player mundial com safra no primeiro semestre do ano. Os demais produtores relevantes (EUA, Europa, Índia, Tailândia e Austrália) têm início de safra a partir do segundo semestre. Regionalização 65,0% Sudeste; 16,8% Centro-Oeste; 10,3% Nordeste; 7,3% Sul. Ranking O Brasil é o maior produtor mundial de açúcar, com participação de 20,3%. Os demais players são: Índia 16,6%; União Europeia 9,4%; Tailândia 6,3%. O Brasil é o maior exportador, com participação de 43,4% no mercado global. Os demais exportadores são: Tailândia 16,1%; Austrália 6,7%. Os maiores produtores mundiais de etanol são: 57,5% EUA e 27,7% Brasil. 18

19 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações e projeções. Todos os dados ou opiniões dos informativos aqui presentes são rigorosamente apurados e elaborados por profissionais plenamente qualificados, mas não devem ser tomados, em nenhuma hipótese, como base, balizamento, guia ou norma para qualquer documento, avaliações, julgamentos ou tomadas de decisões, sejam de natureza formal ou informal. Desse modo, ressaltamos que todas as consequências ou responsabilidades pelo uso de quaisquer dados ou análises desta publicação são assumidas exclusivamente pelo usuário, eximindo o BRADESCO de todas as ações decorrentes do uso deste material. Lembramos ainda que o acesso a essas informações implica a total aceitação deste termo de responsabilidade e uso. A reprodução total ou parcial desta publicação é expressamente proibida, exceto com a autorização do Banco BRADESCO ou a citação por completo da fonte (nomes dos autores, da publicação e do Banco BRADESCO). Equipe Técnica Fernando Honorato Barbosa Economista Chefe Economistas: Ana Maria Bonomi Barufi / Andréa Bastos Damico / Constantin Jancso / Daniela Cunha de Lima / Ellen Regina Steter / Estevão Augusto Oller Scripilliti / Fabiana D Atri / Igor Velecico / Leandro Câmara Negrão / Marcio Aldred Gregory / Myriã Tatiany Neves Bast / Priscila Pacheco Trigo / Regina Helena Couto Silva / Thomas Henrique Schreurs Pires Estagiários: Alexandre Stiubiener Himmestein / Bruno Sanchez Honório / Christian Frederico M. Moraes / Felipe Alves Fêo Emery de Carvalho / Felipe Yamamoto Ricardo da Silva/ Mariana Silva de Freitas / Rafael Martins Murrer 19

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