Prof a.: Helisia Góes Disciplina: DIREITO CIVIL III CONTRATOS Turmas: 5º DIV e 5º DIN Data: 24/09/10. Aula 09

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1 CURSO DE DIREITO - 2º SEMESTRE/ Prof a.: Helisia Góes Disciplina: DIREITO CIVIL III CONTRATOS Turmas: 5º DIV e 5º DIN Data: 24/09/10 Aula 09 DIREITO DOS CONTRATOS II - TEORIA GERAL DO DIREITO DOS CONTRATOS (Cont...) 8. EVICÇÃO (arts. 447 a 457, CC) Definição: é a perda da coisa decorrente de sentença judicial transitada em julgado (ou decisão administrativa equivalente), por quem a possuía como sua, em favor de terceiro, que detinha direito anterior sobre ela. Ocorre a evicção, no âmbito de contrato de alienação onerosa, quando, em função de decisão (administrativa ou judicial), o adquirente é obrigado a restituir a coisa a seu verdadeiro proprietário. A garantia contra a evicção decorre do princípio de que o alienante é obrigado a preservar a idoneidade do contrato, não sendo lícito negociar coisa alheia (art , CC). Venosa explica que o alienante, em contrato oneroso, está obrigado a garantir a legitimidade, higidez e tranquilidade do direito que transfere. (2009, p. 542) A palavra evicção deriva do latim (evictio), do verbo evincere, que significa ser vencido num pleito relativo à coisa adquirida de terceiro. Segundo Rodrigues (2010), para que a responsabilidade pela evicção se configure, é mister que o contrato donde provém o direito do evicto tenha sido feito a título oneroso. Evidentemente, se a aquisição foi a título gratuito, a evicção não traz prejuízo para o adquirente (art. 447, CC). O alienante, nesses casos, ao contrário, veria diminuído seu patrimônio, se tivesse que indenizar o evicto. O Código Civil prevê, expressamente, que, em caso de doação, o doador não fica responsável pela evicção (art. 552). Requisitos: a) Perda da coisa pelo adquirente (evicto), em favor de terceiro (evencente); b) Sentença Judicial determinando a perda, total ou parcial, da coisa adquirida (ou Decisão Administrativa equivalente); c) Contrato de alienação oneroso (art. 447, 1ª parte, CC); d) Vício de direito no título do alienante, já existente à época da concretização do contrato (momento da transferência da posse ou propriedade); d) Boa fé do evicto (art. 457, CC); e) Denunciação da lide pelo evicto (art. 456, CC). ATENÇÃO: Embora a lei processual exija que o demandado denuncie o alienante à lide, há entendimentos em sentido de que, não o fazendo, não perde o direito de regresso. A situação é polêmica, pois, não tendo podido se defender, como poderá, posteriormente ser penalizado pelo resultado da demanda? O entendimento não é pacífico.

2 CURSO DE DIREITO - 2º SEMESTRE/ O direito a evicção subsiste ainda que o bem tenha sido alienado em hasta pública (art. 447, 2ª parte, CC). Efeitos: o evicto tem direito de regresso contra o transmitente, podendo exigir o valor pago e mais os prejuízos sofridos com a perda da coisa. Assim, a natureza jurídica da ação de evicção é de indenização, por descumprimento do contrato. Então, nos termos do art. 450 do CC, o evicto tem direito a: a) Receber de volta todo o preço (o valor da coisa, na época em que se evenceu) e demais valores desembolsados; b) Indenização por perdas e danos; c) Indenização pelos frutos que tiver sido obrigado a devolver; d) Indenização pelas despesas do contrato; e) Ressarcimento pelas custas judiciais e honorários advocatícios; f) Pagamento das benfeitorias necessárias ou úteis, não abonadas (art. 453, CC). *Obs.:1 Se as benfeitorias forem abonadas ao evicto, mas tiverem sido feitas pelo alienante, o respectivo valor deverá ser abatido no momento da restituição feita por este (art. 454, CC). *Obs.:2 Seja a evicção total ou parcial, o preço a ser recomposto ao evicto, pelo alienante, será o do valor da coisa na época em que se evenceu, devendo ser proporcional ao desfalque sofrido se a evicção for parcial (Parágrafo único, art. 450, CC). Fazendo o evicto a denunciação da lide, o alienante poderá assumir o processo judicial de perda, imediatamente. Mesmo que o alienante se recuse a assumir a defesa no processo de perda da coisa não estará eximido da responsabilidade pela evicção, pois, posteriormente, o evicto poderá propor a competente ação de regresso (art. 456, Parágrafo único, CC; 70 a 76, CPC). ATENÇÃO: A boa fé do alienante não exime sua responsabilidade quanto à evicção. Portanto, agindo de má fé ou de boa fé e sendo denunciado pelo evicto, deverá responder pela evicção. Nesse sentido, o alienante somente deixará de responder pela evicção se for expressamente liberado pelo evicto (art. 448, CC). Ressalte-se que, mesmo havendo cláusula expressa de exoneração da responsabilidade do alienante, persistirá o dever de restituir o preço pago se: a) o contrato firmado for de adesão, pois configuraria a hipótese de cláusula não escrita; b) o evicto não sabia dos riscos da evicção, ou se sabia, não os assumiu (art. 449, CC). Evicção Parcial: poderemos ter duas situações (art. 455, CC): a) Se a perda for considerável o evicto poderá optar entre duas soluções: - resolver o contrato, exigindo indenização integral; - não resolver o contrato, exigindo apenas abatimento no preço pago. b) Se a perda não for considerável o evicto não poderá resolver o contrato, podendo tão somente exigir o abatimento no preço (proporcional ao desfalque sofrido Parágrafo único, do art. 450, CC). *Obs.:3 O direito pela evicção subsiste ainda que a coisa se deteriore nas mãos do evicto. Entretanto, se a deterioração tiver ocorrido por conduta dolosa do evicto, este é que deverá indenizar o dono da coisa (evencente), dos prejuízos verificados (art. 451, CC).

3 CURSO DE DIREITO - 2º SEMESTRE/ *Obs.:4 Caso o adquirente tenha auferido vantagens sobre a deterioração (sem dolo) da coisa, e se não tiver sido condenado a indenizá-las, o valor de tais vantagens deverá ser deduzido na quantia a ser repassada pelo alienante (art. 452, CC). *Obs.:5 Se o evicto tinha conhecimento do risco de perda da coisa adquirida, não poderá alegar a evicção, mas tão somente recobrar o valor pago ao alienante (art. 457, CC). Propositura da Ação Judicial: O evicto deve demandar contra quem lhe transferiu o domínio da coisa e não contra quem, de fato, deu causa à inidoneidade do negócio. O alienante, por sua vez, pode demandar contra quem o prejudicou e assim por diante. 9. VÍCIOS REDIBITÓRIOS (arts. 441 a 446, CC) Definição: são aqueles defeitos ocultos em coisa recebida em virtude de contrato oneroso, que a tornam imprópria ao uso a que se destina, ou lhe diminuem o valor (art. 441, CC). O contratante prejudicado pelo vício tem a opção de reclamar abatimento do preço, ou desfazer o contrato. Requisitos a) Que a coisa tenha sido recebida em virtude de contrato oneroso, ou pré-estimado, ou de doação onerosa (aquela em que o doador impõe ao donatário uma incumbência ou dever 441, Parágrafo único, CC), ou remuneratória (doação feita em retribuição à serviços prestados, cujo paramento não pode ser exigido pelo donatário); b) Que os defeitos sejam ocultos, ou seja, que uma pessoa de conhecimentos medianos e inteligência normal, não tenha condições de perceber em exame prévio e superficial; c) Que os defeitos existam no momento da celebração do contrato e que perdurem até o momento da reclamação; d) Que os defeitos sejam desconhecidos do adquirente; e) Que os defeitos sejam graves, ou seja, que inutilizem a coisa ou a diminuam o seu valor. Uma vez configuradas as circunstâncias acima arroladas, o alienante responderá pelos vícios redibitórios, ainda que também não os conhecesse. A responsabilidade independe da boa fé, mas pode ser minorada por esta. Vejamos a seguir. ATENÇÃO: A responsabilidade do alienante subsiste mesmo com o perecimento da coisa nas mãos do alienatário, se tal perecimento for por vício oculto, já existente ao tempo da tradição (art. 444, CC). Efeitos (art. 443, CC) A boa fé ou má-fé do alienante determinarão efeitos civis diversos, acerca do vício da coisa: a) Se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, sem dar ciência ao adquirente, deverá restituir o valor recebido com perdas e danos; b) Se o alienante não conhecia o vício ou defeito da coisa, deverá restituir tão somente o valor recebido.

4 CURSO DE DIREITO - 2º SEMESTRE/ Espécies de Ações a) Ação Redibitória quando o adquirente rejeitar a coisa recebida com vício oculto, rescindindo o contrato e pleiteando a devolução do preço pago. Neste caso, o alienante deverá restituir o preço corrigido, bem como as despesas que tenham ocorrido em função do contrato e perdas e danos (se ficar provado que ele conhecia o defeito). b) Ação Quanti Minoris (estimatória) quando o adquirente decide conservar a coisa, mesmo com defeito, porém exige o abatimento no preço pago. Prazos (art. 445 e 446, CC): as citadas ações deverão ser propostas no prazo decadencial de: 30 dias se bens móveis (contados da tradição). 01 ano se bens imóveis. *Obs1.: Esses prazos devem ser contados da data da tradição da coisa (entrega efetiva), mas se o adquirente já estava na posse desta, tal prazo deverá ser contado pela metade, ou seja, 15 dias par móveis e 6 meses para imóveis (art. 445, CC). Ex.: posse antecipada por locação. *Obs2.: Quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, o prazo contar-se-á do momento em que dele tiver ciência o adquirente, até o prazo máximo de cento e oitenta dias, em se tratando de bens móveis; e de um ano, para os imóveis (445, 1º, CC). *Obs3.: Tratando-se de venda de animais, os prazos de garantia por vícios ocultos serão os estabelecidos em lei especial, ou, na falta desta, pelos usos locais, aplicando-se o disposto no parágrafo antecedente somente se não houver regras disciplinando a matéria (art. 445, 2º, CC). ATENÇÃO: Os prazos não correrão no período de garantia, mas o adquirente fica obrigado a denunciar o defeito no prazo de 30 dias, contados da descoberta do fato, sob pena de decadência. Hipóteses de Descabimento das Ações: a) Coisas Vendidas Conjuntamente: o defeito oculto de uma não autoriza a rejeição de todas (art. 503, CC). Exceção: Se formarem um todo inseparável. b) Inadimplemento Contratual: neste caso não pode o adquirente alegar vícios ocultos. Responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado (art. 389, CC). c) Erro quanto às qualidades essenciais do objeto: são anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio (art. Art. 138, CC). Diferenças apresentadas na disciplina do CDC Nos casos configurados como relação de consumo, ou seja, que envolvam um consumidor e um fornecedor, deve-se observar os arts. 18 a 26, do CDC: a) Enquanto o CC fala em bens móveis e imóveis (art. 445), o CDC fala em produtos (quaisquer bens móveis ou imóveis, materiais ou imateriais, duráveis ou não duráveis) e serviços (duráveis e não duráveis); b) O CC fala em defeitos ocultos que tornem a coisa imprópria ao uso ou lhe diminuam o valor; e o CDC dispõe que o defeito não precisa ser oculto, podendo ser, inclusive, de fácil constatação, e poderá ser rejeitado por não conferir com as especificações de embalagem, rótulo, propaganda;

5 CURSO DE DIREITO - 2º SEMESTRE/ c) Quanto aos efeitos o CC prevê: - a rescisão contratual, com a devolução da coisa e exigência do valor pago (acrescido de perdas e danos se houve má fé do alienante), - a manutenção do contrato, com exigência do abatimento no preço pago; Enquanto que o CDC prevê uma terceira hipótese: - a substituição da coisa ou conserto do produto; d) O CDC prevê um prazo de 30 dias para que o vício seja sanado pelo vendedor ou produtor. Tal possibilidade não existe no CC. Ademais, o CDC diz que as partes podem estipular o prazo (entre 8 e 179 dias) para tal solução. Então, pelo CDC, somente depois de ultrapassado o prazo legal, é que o adquirente poderia exercer as ações dispostas no item anterior. *Obs.4: O citado prazo pode ser dispensado, realizando-se diretamente as ações previstas no item c, se o vício for insanável. e) Não há previsão legal, no CC e nem no CDC, acerca da existência de cláusula que elimine a responsabilidade do alienante de boa fé; f) Quantos aos prazos para propositura das ações, o CDC prevê o seguinte: - Para produto ou serviço durável o prazo é de 90 dias. Sendo o defeito aparente ou de fácil constatação, o prazo será computado da data da entrega do produto ou conclusão do serviço. Sendo o vício oculto, o prazo será contado do momento em que for verificado. - Para produto ou serviço não durável o prazo será de 30 dias. Sendo o defeito aparente ou de fácil constatação, o prazo será computado da data da entrega do produto ou conclusão do serviço. Sendo o vício oculto, o prazo será contado do momento em que for verificado. BIBLIOGRAFIA: FIUZA, César. Direito Civil Curso Completo. 10ª ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2007; GAGLIANO, Pablo Stolze. PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil. 4.ed. Tomo 1.V. IV. São Paulo: Saraiva, 2008; VENOSA, Sílvio de Salvo. Teoria Geral das Obrigações e Teoria Geral dos Contratos. Vol ed. São Paulo: Atlas, 2009.

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