Projeto Gráfico NT Editora. Capa NT Editora. Ilustração Bruno Lima

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3 Autora Dayse Amarílio Donetts Diniz Graduada em Enfermagem pela Universidade de Brasília, com título de especialista em Obstetrícia pelo Programa de Residência em Enfermagem SES-DF e expedido pela ABENFO Nacional. Foi também presidente da ABENFO-DF triênio Lecionou em diversas Instituições de Ensino Superior, dentre elas a Universidade de Brasília por 4 anos como professora substituta. Atua como professora na área de concursos e na elaboração de material didático há 8 anos. Design Instrucional NT Editora Revisão Leiliane Silva Editoração Eletrônica NT Editora Projeto Gráfico NT Editora Capa NT Editora Ilustração Bruno Lima NT Editora, uma empresa do Grupo NT SCS Quadra 2 Bl. C 4º andar Ed. Cedro II CEP Brasília DF Fone: (61) sac@grupont.com.br e Diniz, Dayse Amarílio Donetts. Enfermagem em Obstetrícia e Ginecologia / Dayse Amarílio Donetts Diniz 1. ed. Brasília: NT Editora, p. il. ; 21,0 X 29,7 cm. ISBN Gestação. 2. Parto. I. Título Copyright 2015 por NT Editora. Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer modo ou meio, seja eletrônico, fotográfico, mecânico ou outros, sem autorização prévia e escrita da NT Editora.

4 LEGENDA ÍCONES Prezado(a) aluno(a), Ao longo dos seus estudos, você encontrará alguns ícones na coluna lateral do material didático. A presença desses ícones o(a) ajudará a compreender melhor o conteúdo abordado e a fazer os exercícios propostos. Conheça os ícones logo abaixo: Saiba mais Esse ícone apontará para informações complementares sobre o assunto que você está estudando. Serão curiosidades, temas afins ou exemplos do cotidiano que o ajudarão a fixar o conteúdo estudado. Importante O conteúdo indicado com esse ícone tem bastante importância para seus estudos. Leia com atenção e, tendo dúvida, pergunte ao seu tutor. Dicas Esse ícone apresenta dicas de estudo. Exercícios Toda vez que você vir o ícone de exercícios, responda às questões propostas. Exercícios Ao final das lições, você deverá responder aos exercícios no seu livro. Bons estudos!

5 Sumário 1. A MULHER E SUAS PECULIARIDADES Anatomia e fisiologia feminina Evolução biológica da mulher Concepção e desenvolvimento fetal Relações materno-fetais: nidação e placentação Circulação placentária e funções da placenta Sinais diagnósticos da gestação Alterações fisiológicas da gestação e a assistência de enfermagem ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL Atenção pré-natal: Sisprenatal e Rede Cegonha Fluxograma de exames no pré-natal de baixo risco Fatores de risco para a gestação Calendário de consultas Cálculo da Idade Gestacional (IG) e da Data Provável do Parto (DPP) Avaliação de peso, pressão arterial, altura de fundo uterino e BCF Vacinação na gestação ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM SITUAÇÕES OBSTÉTRICAS DE RISCO Assistência à gestante soropositiva para HIV Placenta prévia Descolamento de Placenta (DPP) Distúrbios hipertensivos da gestação Aborto Hiperêmese gravídica PARTO E NASCIMENTO HUMANIZADO Sinais de urgência e sinais do parto Fatores que afetam o parto: os 5 P Estágios e mecanismo do parto Os estágios do parto e a assistência de enfermagem Partograma: o que é? A humanização do parto NT Editora

6 5. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO RECÉM-NASCIDO E AO ALEITAMENTO MATERNO Cuidados imediatos e mediatos ao RN Escala de Apgar Antropometria Aleitamento materno: vantagens para mãe e para o bebê Preparando as mamas Dificuldades no aleitamento materno Os dez passos para o sucesso do aleitamento materno ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DO PUERPÉRIO E COMPLICAÇÕES Definição e classificação Alterações fisiológicas do puerpério Loquiação Revisão puerperal Contracepção no puerpério Complicações no puerpério ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA, CLIMATÉRIO E PREVENÇÃO DE CÂNCER UTERINO E DE MAMA Assistência à concepção e anticoncepção Climatério x menopausa: repercussões e assistência Programa de prevenção CA de colo uterino e de mama POLÍTICA INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER Indicadores de morbimortalidade da saúde da mulher PAISM: objetivo, estrutura e programas O Pacto pela Vida Direitos das mulheres e gestantes GLOSSÁRIO BIBLIOGRAFIA Enfermagem em Obstetrícia e Ginecologia 5

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8 APRESENTAÇÃO Bem-vindo(a) ao curso de Enfermagem em Obstetrícia e Ginecologia! Sabe-se que as mulheres têm muitas peculiaridades e para prestar assistência a esse grupo é imprescindível conhecer suas alterações fisiológicas, bem como os sinais de alterações patológicas, além de ser necessária uma abordagem completamente holística, entendendo suas necessidades bio- -psico-sociais e espirituais que podem alterar e/ou determinar sua condição de saúde. Neste curso você terá a oportunidade de conhecer as alterações fisiológicas da mulher em todo seu ciclo biológico, incluindo sua fase gestacional e puerperal, além de identificar alguns sinais clássicos de alterações patológicas a fim de prestar uma assistência de enfermagem integral e de qualidade. Não perca tempo! Aproveite esta oportunidade para estudar e descobrir um pouco mais sobre o universo das mulheres. Bons estudos! Holístico: significa totalidade. Considerar o todo levando em consideração as partes e suas inter-relações. Puerperal: é o período que vai da segunda hora do descolamento e expulsão da placenta até à volta do organismo materno às condições anteriores à gravidez. Enfermagem em Obstetrícia e Ginecologia 7

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10 1. A MULHER E SUAS PECULIARIDADES Olá! Está preparado para conhecer um pouco mais sobre este fantástico universo feminino? Então, vamos começar? Objetivos Ao finalizar esta lição, você deverá ser capaz de: Conhecer a anatomia do sistema reprodutor feminino. Entender o processo do ciclo biológico da mulher e suas repercussões. Visualizar e compreender o processo de concepção e desenvolvimento fetal e das relações materno-fetais. Compreender como ocorrem as trocas materno-fetais pela placenta. Levantar os principais sinais diagnósticos da gravidez. Entender as alterações fisiológicas da gestação e suas repercussões. 1.1 Anatomia e fisiologia feminina O aparelho reprodutor é aquele responsável por produzir, armazenar e transportar os gametas, que quando unidos formarão um novo indivíduo, além de produzir alguns hormônios. Por abrigar e permitir condições para o desenvolvimento de um novo ser, o sistema reprodutor feminino é considerado mais complexo que o masculino, pois é composto por órgãos internos e externos. Você sabia que a vagina é um órgão interno do sistema reprodutor feminino? Ela é um canal muscular de mucosa pregueada que faz a comunicação entre a vulva e o útero. Por ter a função de formar um canal para o parto, propiciar a saída do fluxo menstrual e receber o pênis durante a relação sexual, possui grande elasticidade. Gameta: célula reprodutora capaz de unir-se a outro gameta para produzir uma célula chamada zigoto, que se desenvolve e dá origem a outro indivíduo. Enfermagem em Obstetrícia e Ginecologia 9

11 Endométrio: mucosa que reveste o interior do útero e a sua espessura pode variar de acordo com a resposta hormonal. Nidação: é o processo de implantação do óvulo fecundado na cavidade uterina Miométrio: é a camada média da parede uterina composta por células de músculo liso. Hiperplasia: é o aumento do número de células num órgão ou num tecido. Hipertrofia: é o aumento quantitativo dos constituintes e das funções celulares. O útero é um órgão de tecido muscular com suas paredes internas revestidas pelo endométrio, que passa por alteração hormonal durante o ciclo menstrual se preparando para receber o ovo fecundado, ou caso isso não ocorra, descama-se sendo eliminado na forma de menstruação. Ele tem a forma de uma pera invertida, podendo variar de forma, tamanho, posição e estrutura, e é responsável por alojar o embrião e mantê-lo durante todo o seu desenvolvimento até o nascimento. A parte posterior é chamada de fundo do útero, cujas extremidades se conectam às duas tubas uterinas e a extremidade mais estreita que desemboca na vagina é chamada de cérvix ou colo uterino. Quais repercussões no desenvolvimento da gestação podem existir frente às alterações anatômicas uterinas? Ter útero com contorno não típico, como é o caso do útero bicorno (uma má formação uterina em que existe uma membrana dividindo o útero em dois lados na parte interna), por exemplo, pode ou não dificultar a gravidez, desde a nidação do ovo no endométrio até o crescimento do bebê, já que este terá menos espaço para o seu desenvolvimento. Saiba mais Folículos: os folículos ovarianos são a unidade básica do sistema reprodutor feminino. Fímbrias: são estruturas curtas e finas que apresentam em sua superfície células ciliadas. Células ciliadas: são células que apresentam protuberâncias finas que projetam um corpo celular muito maior, no caso das trompas essas células auxiliam o óvulo a mover-se do ovário para o útero. Peristáltico: movimentos peristálticos são movimentos involuntários de certos órgãos, como o esôfago, intestino etc. O útero não gravídico, ou seja, na mulher não gestante, pesa cerca de 50 a 60 g. Na gestação aumenta gradativamente chegando a cerca de 1 kg, com sua capacidade aumentando milhares de vezes, pois a cavidade uterina passa dos 3 a 5 ml para cerca de 4 a 5 litros ou até mais em alguns casos no útero gravídico, isso ocorre devido a um grande crescimento do miométrio com hiperplasia e hipertrofia das fibras musculares. Os ovários são duas glândulas que medem cerca de 3 cm, situadas uma em cada lado do útero, abaixo das trompas. São responsáveis por produzir os gametas (óvulos) e os hormônios sexuais femininos: estrógeno e progesterona. Sua camada externa possui milhares de folículos primários que são óvulos imaturos, os quais sob a ação dos hormônios iniciada na adolescência passam a crescer e se desenvolver. Esses hormônios também vão controlar o ciclo menstrual, provocar o crescimento do endométrio e estimular o desenvolvimento dos vasos sanguíneos e das glândulas do endométrio, tornando-o espesso, vascularizado e cheio de secreções nutritivas. As tubas uterinas fazem contato na extremidade da porção superior do útero e abraçam, na sua outra extremidade mais larga e repleta de fímbrias, os ovários. São elas as responsáveis por transportar o óvulo maduro do ovário para o útero. São nesses canais que ocorre a fecundação encontro do óvulo com o espermatozoide formando um ovo que irá se fixar no útero. Nas tubas, os espermatozoides unem-se aos óvulos, quando há fecundação, para posteriormente se fixar no útero. No interior da tuba há inúmeras células ciliadas que criam uma corrente e que auxiliam, juntamente com o movimento peristáltico das contrações musculares de sua parede interna, no transporte do óvulo, ou ovo, ao caminho do útero. 10 NT Editora

12 Saiba mais A gravidez ectópica é quando ocorre a nidação, ou seja, a fixação do ovo fora da cavidade uterina. O local em que mais ocorre isso é nas tubas uterinas. Isso pode ocorrer em mulheres com histórico anterior, cirurgia ou infecção tubária, uso de DIU ou até em mulheres sem nenhum fator de risco. Genitália externa Chamada de vulva ou ainda pudendo feminino, é formada pelos grandes lábios envolvendo duas pregas menores: pequenos lábios, protegendo a abertura do canal vaginal e a uretra e ainda circundando o clitóris. Vamos entender melhor... O monte pubiano, localizado na região pubiana entre as coxas, é um tecido com acúmulo de gordura e coberto por pelos. Protegido pelos grandes e pequenos lábios, temos o clitóris, com cerca de 2 cm de comprimento, constituído de tecido erétil que se enche de sangue durante a excitação sexual. É semelhante ao pênis do homem, tendo o mesmo precursor celular no período da formação dos órgão sexuais ainda no período de desenvolvimento intrauterino. O orifício da vagina é circundado por uma membrana muito fina e altamente vascularizada chamada hímen, geralmente dotada de abertura que permite a passagem do fluxo menstrual e que é rompida quando a mulher tem a coitarca, ou seja, a primeira relação sexual. Encontraremos o orifício da uretra entre o clitóris e a abertura da vagina e para finalizar o espaço entre a vagina e o ânus temos o períneo. Enfermagem em Obstetrícia e Ginecologia 11

13 Ductos excretores: são tubos cuja parede é formada por células epiteliais (de revestimento) que servem de canal para a passagem de substâncias que serão excretadas. Tecido conjuntivo: o tecido conjuntivo inclui uma família variada de tecidos cuja função básica é de preenchimento, estabelecendo continuidade entre os demais tecidos corpóreos. Tecido conjuntivo denso: é a parte do tecido conjuntivo caracterizado pela abundância de fibras colágenas, o que lhe dá grande resistência. E as mamas? As mamas são anexos da pele e como produzem hormônios, lançando-os por ductos excretores, também são consideradas glândulas exócrinas. Nas mulheres são importantes e recebem toda influência dos hormônios femininos em todo seu ciclo vital, sendo, portanto, consideradas por diversos autores como parte integrante do sistema reprodutor feminino. Cada mama é um conjunto de 15 a 25 glândulas exócrinas do tipo tubuloalveolar composto; essas glândulas são divididas em lobos por tecido conjuntivo denso e adiposo e têm por função secretar leite para nutrir os recém-nascidos. Cada lobo é de fato uma glândula mamária com seu próprio duto excretor, apesar de chamarmos todo o conjunto de glândula mamária. Todos os dutos se abrem na papila primária que apresenta de 15 a 25 orifícios. A estrutura das mamas varia de acordo com a idade e as condições fisiológicas do organismo. Durante o ciclo menstrual observam-se pequenas variações na estrutura histológica dessas glândulas, estimuladas pelos hormônios femininos, com proliferação dos dutos e das partes secretoras quando com maior teor de estrógeno, aproximadamente na época da ovulação, e maior acúmulo de tecido adiposo e hidratação maior do tecido conjuntivo na fase pré-menstrual, refletindo num aumento do volume das mamas com a queda dos hormônios. Tecido adiposo: é uma variedade especial de tecido conjuntivo no qual se encontra o predomínio de adipócitos, células de gordura. Exercitando o conhecimento Liste os órgãos sexuais femininos internos e os externos.... Como vimos, o aparelho genital feminino é formado pelos órgãos genitais internos e externos. Os órgãos internos são: vagina, ovários, tubas uterinas e útero. Os órgãos externos são: monte de Vênus (monte púbico) e vulva, que engloba os grandes lábios, os pequenos lábios e o clitóris. 12 NT Editora

14 1.2 Evolução biológica da mulher Você tem um algum conceito sobre o que é evolução? Todos os seres vivos evoluem, a evolução é um processo de transformações e mudanças dos seres vivos ao longo da vida na busca de uma adaptação cada vez melhor. Nas mulheres, fatores no seu desenvolvimento físico, psíquico e social, principalmente estimulados por ação hormonal, levam-nas por diversas fases biológicas ao longo da vida, passando pela puberdade, adolescência, menacme, gestação, climatério e menopausa. Posteriormente falaremos especificamente sobre a gestação, o climatério e a menopausa. Agora focaremos a puberdade, a adolescência e o ciclo menstrual. Menacme: período fértil da mulher, que vai da primeira menstruação (menarca) à última menstruação; período de vida da mulher caracterizado por atividade menstrual. Climatério: é o nome científico que descreve a transição fisiológica do período reprodutivo para o não reprodutivo na mulher. Saiba mais Você sabe a diferença entre puberdade e adolescência? Puberdade: é o amadurecimento sexual, em que há desenvolvimento das funções endócrinas e gametogênicas que permitem a reprodução está relacionada ao aspecto físico e ocorre por volta dos 11 e 12 anos. Adolescência: é a passagem da infância à fase adulta, envolvendo modificações físicas, psicológicas e sexuais está relacionada além do físico com o aspecto psíquico e o social. A puberdade, portanto, se inicia com a produção dos gametas femininos, ou seja, o ovário começa a liberação dos óvulos possíveis de fecundação, iniciando a fase reprodutiva da menina marcada pela primeira menstruação. A partir de então, ela sofrerá mensalmente as influências hormonais do ciclo menstrual, apesar de no início apresentar ciclos irregulares com diferentes fluxos. Então, o que é ciclo menstrual? Gametogênicas: funções que favorecem a produção de gametas. Enfermagem em Obstetrícia e Ginecologia 13

15 Feedback: palavra em inglês que no português significa retorno, resposta, crítica, análise crítica. Ocitocina: é um hormônio produzido pelo hipotálamo e armazenado na Neuro-hipófise posterior. Tem a função de promover as contrações musculares uterinas. Estrogênio: é uma designação genérica dos hormônios cuja ação está relacionada com o controle da ovulação e com o desenvolvimento de características femininas. Motilidade: é a habilidade de se mover espontânea ou ativamente, consumindo energia no processo. Testosterona: é um hormônio esteroide do grupo dos andrógenos e encontrado em mamíferos, répteis, aves, e outros vertebrados. Contratilidade uterina: capacidade das células uterinas em se contrair, gerando a contração muscular de todo o órgão de forma rítmica. É o processo pelo qual o ovário libera um óvulo possível de fecundação, que ocorre mensalmente sob a ação dos hormônios femininos, sendo, portanto, específico do aparelho reprodutor feminino. O ciclo menstrual se inicia com o primeiro dia da menstruação e vai até o seguinte, tendo uma duração entre 28 e 30 dias, variando entre ciclos menores e maiores, regulares ou irregulares e com diferentes fluxos. Entendendo a menstruação... A menstruação ocorre quando não há a fertilização, nessa ocasião temos queda das taxas hormonais e diminuição da circulação do endométrio, ocorrendo a sua descamação, o que geralmente ocorre 14 dias após a ovulação. Basicamente o ciclo menstrual ocorre em fases: ovulação, possível fecundação e menstruação (descamação do endométrio). Todas as repercussões ocorridas no endométrio são determinadas pelas alterações hormonais. A Regulação Hormonal é controlada por três estruturas que se comunicam entre si por meio da liberação de hormônios no sistema de feedback. Você consegue imaginar quais são as glândulas que atuam no sistema reprodutor feminino? Pois bem, veja a seguir as estruturas envolvidas e os hormônios que respectivamente produzem. Hipotálamo Hipófise (anterior FSH, LH e prolactina/ posterior ocitocina) Ovários Estrogênio e progesterona Prostaglandinas (Produzidas em todas as células) FISIOLOGIA HORMONAL Estimula a hipófise pelas gonadotrofinas. Controlam a secreção dos hormônios ovarianos. Órgãos em que são produzidos os gametas e os principais hormônios femininos. Principais hormônios femininos responsáveis pela regulação do ciclo menstrual. Obs.: nos ovários também temos produção de pequena quantidade de testosterona. Atua na ovulação, motilidade e contratilidade uterina. 14 NT Editora

16 Em relação ao ciclo menstrual propriamente dito, temos ação direta dos hormônios ovarianos repercutindo no endométrio. Observe na tabela abaixo que cada alteração ovariana repercute automaticamente no endométrio, fique atento! Ciclo ovariano Corpo Lúteo em degeneração e estimulação do hipotálamo. Diminuição do Estrogênio e da Progesterona. Início após a menstruação até a ovulação. A queda de hormônios ovarianos permite a liberação de FSH na hipófise estimula o estrogênio folicular formação do folículo de Graf. Posterior ação do LH. Os folículos produzem estrogênio responsável pela alteração endometrial ovulação. Fase Lútea: após a ovulação Formação do corpo Lúteo: produz quantidades pequenas de estrogênio e progesterona. Importância da progesterona na manutenção das condições endometriais para nidação. Não ocorrendo fertilização ocorre diminuição dos hormônios e menstruação, voltando ao início do ciclo. Ciclo endometrial Menstrual: marca o início do ciclo A queda dos hormônios provoca a constrição das artérias espiraladas isquemia e necrose, e consequente degeneração da camada funcional do endométrio e perda sanguínea. Proliferativa Sob ação do estrogênio ocorre espessamento, multiplicação celular e glandular no endométrio com espessamento dos vasos sanguíneos. As glândulas se mantêm retilíneas. Muco cervical escasso e viscoso. Secretora Vascularização e aumento das glândulas produtoras de glicogênio; espessamento extremo das artérias espiraladas, deixando o endométrio macio, aveludado e rico em glicogênio para suprir o ovo. Muco cervical Fino. Não ocorrendo fertilização, os vasos sofrem isquemia e descamação. Menstruação. Lembre-se que a divisão é para facilitar a didática, mas ambos os ciclos correm concomitantemente. Atente-se que quando falamos de ciclo menstrual estamos nos referindo ao ciclo endometrial e que, portanto, apresenta três fases: 1ª Proliferativa: vai do 1º dia da menstruação até a ovulação, episódio que geralmente ocorre na metade do ciclo por volta do 14º dia. 2ª Secretora: vai do momento da ovulação até a menstruação vindoura com o endométrio espesso pela ação da progesterona. 3ª Menstrual: com a descamação do endométrio, caso não tenha ocorrido a fecundação Saiba mais Algumas mulheres apresentam sinais clínicos quando estão ovulando como, por exemplo, dor leve na região pélvica, alteração da secreção cervical, pequeno aumento da temperatura e libido aumentada. Corpo lúteo: (do latim corpus luteum: corpo amarelo) é uma estrutura endócrina temporária presente no ovário após a ovulação, envolvida na produção principalmente de progesterona. Constrição: aperto, contração, retração, estreitamento. Isquemia: fluxo arterial insuficiente para manter as funções teciduais normais, isto é, a diminuição de nutrientes para os tecidos e o retardo na retirada dos metabólitos. Necrose: morte de células, tecidos ou parte de um órgão por infecção ou perturbação de irrigação sanguínea. Folículo de Graf: folículo maduro portador do ovócito primário (óvulo), precedente à ovulação do mesmo. Glicogênio: é um polissacarídeo formado por milhares de unidades de glicose e a principal reserva energética nas células animais, encontrado, principalmente, no fígado e nos músculos. No endométrio em fase secretora se tornará a primeira fonte de energia para o ovo. Enfermagem em Obstetrícia e Ginecologia 15

17 1.3 Concepção e desenvolvimento fetal Exercitando o conhecimento O que ocorre se o óvulo for fertilizado? ( ) A mulher entrará na fase menstrual, após aumento dos hormônios. ( ) Ele continuará a descer pela tuba uterina à caminho do útero, onde se fixará no endométrio. ( ) A mulher certamente desenvolverá gestação ectópica tubária.... Se você pensou na segunda alternativa, parabéns! Após a ovulação, o óvulo fertilizado, agora ovo, é empurrado em direção ao útero pelos cílios móveis e pelas contrações peristálticas dos músculos lisos. É protegido e mantido por secreções do epitélio tubário e seu trajeto ao útero dura de um até cinco dias. Isso é chamado de transporte ovular. Contrações peristálticas: são as contrações encontradas nos músculos que no caso das trompas favorecem o transporte do ovo fecundado pela tuba uterina. Peristáltico: movimentos peristálticos são movimentos involuntários de certos órgãos, como o esôfago, intestino etc. Placentação: formação e estruturação da placenta. A partir daí, você já conseguiu imaginar o que ocorrerá após a chegada do ovo ao útero? Isso mesmo! Ocorrerá a nidação, fixação do ovo no endométrio com rápida divisão celular e um processo de diferenciação gradativo das células, tendo então início o desenvolvimento da placenta e do embrião. Dividimos em três os períodos de desenvolvimento do concepto: Período pré-embrionário: dura cerca de 3 semanas e vai desde a fecundação, passando pelo transporte ovular, pela nidação e a placentação. Período embrionário: vai de 4 a 8 semanas. Ocorre a diferenciação complexa e a formação dos sistemas orgânicos primitivos (diferenciação e organização celular). Período fetal: vai da 9ª semana até o término, geralmente 40ª semana. Há crescimento e desenvolvimento dos sistemas estabelecidos no período embrionário. Nessa fase já ocorreu a formação de todos os sistemas orgânicos e a placenta continua seu processo de desenvolvimento. 16 NT Editora

18 Você sabia? No período embrionário a mãe deve evitar exposição aos agentes teratogênicos, pois é o período mais perigoso para a ocorrência de más formações, já que é nessa fase que os sistemas orgânicos são formados. Entretanto, como a gestação está muito recente, algumas mulheres ainda não tiveram a confirmação da gravidez e, por isso, não conseguem evitar exposição a esses agentes. Exercitando o conhecimento Em relação aos períodos do desenvolvimento do concepto, enumere a segunda coluna de acordo com a primeira: 1. Período pré-embrionário ( ) Período de crescimento e desenvolvimento das estruturas já formadas. 2. Período embrionário ( ) Período de fixação do ovo fecundado 3. Período fetal no útero e rápida divisão celular. ( ) Período de formação de todos os sistemas orgânicos.... Se você assinalou a sequência: 3-1-2, acertou. Parabéns! Como já aprendemos, o período pré-embrionário vai desde a fecundação, passando pela nidação e pelo início da diferenciação celular e a formação da placenta. No período embrionário todos os sistemas são formados a partir de uma rápida divisão das células e complexa diferenciação celular e, por fim, no período fetal haverá o crescimento e desenvolvimento das estruturas já formadas e também o desenvolvimento da placenta. 1.4 Relações materno-fetais: nidação e placentação A comunicação entre a circulação materno-fetal ocorre pela placenta, onde é feita as trocas de nutrientes, oxigênio, gás carbônico e metabólitos entre ambos. Mas a pergunta é: o sangue materno se mistura com o sangue fetal? Se você pensou que não é possível ocorrer essa mistura, acertou! Toda a troca é feita por meio da circulação placentária. Na placenta temos o lado materno e o lado fetal, portanto, o sangue é transportado após a troca de substâncias pelas artérias e veia umbilicais. Se ocorresse a mistura, haveria transmissão de doenças infecciosas de mãe para filho em todos os casos. Teratogênese: refere-se à formação e desenvolvimento de anomalias no útero que levam a malformações. Agentes teratogênicos são aqueles que podem levar à teratogenia. Metabólitos: termo utilizado em Farmacologia e Bioquímica para um produto do metabolismo de uma determinada molécula ou substância. Enfermagem em Obstetrícia e Ginecologia 17

19 Exercitando o conhecimento Quantas artérias e veias existem no cordão umbilical e que tipo de sangue transportam? ( ) 1 artéria carregando sangue arterial e 2 veias carregando sangue venoso. ( ) 2 artérias carregando sangue arterial e 1 veia carregando sangue venoso. ( ) 2 artérias carregando sangue venoso e 1 veia carregando sangue arterial.... Se você marcou a terceira opção, está de parabéns! Artérias umbilicais: ligam o feto à placenta e descrevem um trajeto helicoidal no cordão, carregam sangue rico em gás carbônico e metabólitos. Veia umbilical: transporta o sangue materno para a placenta e de lá segue para o feto, carregando sangue rico em oxigênio e nutrientes. Sim, este é um dos poucos casos em que teremos artéria carregando sangue venoso e veia carregando sangue arterial. Tudo ocorre por meio de mecanismos de difusão simples, difusão facilitada e transporte ativo, por exemplo, em que toda substância que está em maior quantidade de um lado passará para o outro lado com ou sem gasto de energia. Transmissão vertical: é a transmissão de uma infecção ou doença a partir da mãe para o seu feto no útero ou parto ou ainda para o recém- -nascido pelo aleitamento materno. Dica! No cordão temos 2 artérias e 1 veia 2A e 1V, só para você lembrar: precisamos de mais Amor que coisas Velhas. O sangue materno NÃO se mistura com sangue fetal, pois se ocorresse a mistura, por exemplo, toda mãe soropositiva para o HIV teria filho soropositivo para o HIV, e sabemos atualmente que, com a instituição do protocolo ministerial, o qual define ações da assistência à gestante soropositiva, a chance de ocorrer a transmissão vertical é muito reduzida. Simplificando, tudo que tem mais na corrente sanguínea da mãe vai para o feto e vice-versa, sem que ocorra mistura! 1.5 Circulação placentária e funções da placenta Você saberia dizer outra função da placenta além da função de comunicação entre a circulação materno-fetal? 18 NT Editora

20 Pois bem, apesar de ser uma função muito importante, essa não é a única função da placenta. Ela é considerada o único órgão transitório do corpo humano. É uma estrutura achatada discoide com cerca de 500 g, que também se desenvolve durante a gestação e tem em sua formação tecidos de origem do ovo e dos tecidos maternos. Outra função da placenta, e não menos importante, é a produção de hormônios essenciais para a manutenção da gestação. Mas quais hormônios a placenta produz? Gonadotrofina coriônica humana (HCG): produzida pelo sinciciotrofoblasto, é detectada a partir do 8º dia da fertilização. Sobe rapidamente até a 10ª semana e em seguida diminui gradativamente até níveis baixos na 20ª sem. Durante as oito primeiras semanas mantém o corpo lúteo (progesterona). Esse hormônio é citado como o responsável pelas náuseas, vômitos e cefaleia do início da gestação. HPL hormônio lactogênio placentário: estimula o metabolismo materno de proteínas e gorduras garantindo aminoácidos e ácidos graxos da mãe ao feto, também antagoniza a ação da insulina, disponibilizando glicose ao feto. Estimula o crescimento das mamas e aumenta progressivamente durante toda a gravidez. Estrogênio e progesterona: a progesterona é o principal hormônio da gestação. Tem elevação gradativa durante a gestação e é responsável por mudanças fisiológicas estruturais da gestação. A diminuição da sua concentração no final da gestação é um dos fatores desencadeantes do parto. Sinciciotrofoblasto: é uma camada de células embrionárias sinciciais originada do ovo. Tem como função abrir caminho na parede do endométrio para a sua implantação durante a primeira semana de gestação. Diabetes gestacional: é uma condição caracterizada por hiperglicemia (aumento dos níveis de glicose no sangue) que é reconhecida pela primeira vez durante a gravidez. Saiba mais O HPL e a diabetes gestacional Apesar de o nome lembrar a lactação, esse hormônio compete com os receptores de insulina nas células levando a um antagonismo natural, por isso tem relação com a fisiopatologia da diabetes gestacional em algumas mães. Funciona assim: o HPL é produzido em maior quantidade a partir do 2º trimestre (por isso, na prática, o risco maior de aparecimento da doença e os exames de triagem curva glicêmica são feitos nesse período). Quando esse hormônio cair na corrente sanguínea, chegará a receptores celulares que também são receptores de insulina. Dessa forma, quando a insulina chegar trazendo a glicose não conseguirá se unir à célula e fazer seu trabalho, o de colocar a glicose dentro da célula para ser metabolizada. Não restando alternativa, a insulina libera a glicose que voltará para a corrente sanguínea e estando em maior quantidade no sangue materno, acabará indo para o feto que crescerá e provavelmente se tornará um feto GIG (grande para idade gestacional). Por último, a placenta funciona como filtro natural, um filtro fisiológico, fazendo a comunicação entre mãe e feto, tentando evitar a passagem de agentes agressores para o bebê, apesar do fato de alguns vírus, bactérias, outros agentes e substâncias nocivas, por vezes, atravessarem essa barreira. Enfermagem em Obstetrícia e Ginecologia 19

21 Exercitando o conhecimento Cite as funções da Placenta.... Possibilidade de resposta: Proporciona a comunicação entre a circulação materna e fetal, funciona como filtro fisiológico e produz hormônios. Outros anexos do embrião e feto são as membranas. Duas membranas se reúnem formando uma bolsa membranosa que envolve o embrião e posteriormente o feto. O âmnio reveste a bolsa internamente e o córion externamente, sendo essa a via principal de intercâmbio entre o líquido amniótico e o compartimento materno. Você sabe de que é formado o líquido amniótico e quais são as suas funções? Amenorreia: ausência de menstruação quando a mesma deveria acontecer. Quase todo o líquido amniótico é constituído de água (cerca de 98 a 99%) e o restante de substâncias sólidas, principalmente proteínas. O volume depende da idade gestacional e pode variar de paciente para paciente, mas quantidades abaixo e acima dos limites esperados podem indicar alterações patológicas. E as funções? Sua principal função é a de proteger o feto de traumas, modificações de temperatura, pressão e a de permitir a não aderência do feto à parede uterina, permitindo sua mobilidade. Como o líquido amniótico também é formado por células provenientes do feto, a sua análise permite informações relacionadas à saúde fetal e, por fim, durante o parto facilita a lubrificação do canal e favorece a ação contrátil por possuir princípios de substâncias contráteis. 1.6 Sinais diagnósticos da gestação O diagnóstico de gravidez baseia-se na história, no exame físico e nos testes laboratoriais. Se ocorrer amenorreia ou atraso menstrual, deve-se, antes de tudo, suspeitar da possibilidade de uma gestação. (BRASIL, 2005, p.20). Você consegue imaginar quais os sinais diagnósticos da gestação? 20 NT Editora

22 Pois saiba agora! Os sinais diagnósticos se dividem em três grupos: Sinais Presuntivos: são sinais e sintomas que levam a mulher a supor que está grávida. Sem dúvida o principal sinal presuntivo da gestação é a amenorreia, ou seja, atraso da menstruação por mais de 14 dias. Entretanto, não é um sinal de certeza, pois podemos ter outras causas associadas como, por exemplo, anovulação, bloqueio de cavidade, alterações endócrinas, menopausa precoce, uso de fármacos, desnutrição, etc. Sinais clínicos também levam a mulher a pensar que está grávida como: náuseas e vômitos, tonturas, perversão do apetite (pica ou malácia), salivação excessiva, mudança de apetite, mamas doloridas, aumento da frequência urinária, sonolência e, por fim, alterações anatômicas mais discretas como aréola secundária, escurecimento dos mamilos, Tubérculo de Montgomery e Rede de Haller, aumento do volume abdominal e alterações cutâneas. Sinais Prováveis: sinais e sintomas muito sugestivos de gravidez estão relacionados a exames laboratoriais (testes de sangue e urina) e exame clínico feito por profissional qualificado. São alguns sinais: Sinal de Piskacek: congestão e amolecimento do fundo do útero que ocorrem na área de implantação. Detectado com 5 e 6 semanas. Sinal de Hegar e sinal de Goodell: amolecimento do istmo uterino e da cérvice consecutivamente, que é detectável entre 6 e 8 semanas pelo toque vaginal. Rechaço: movimento passivo do conteúdo uterino, sentido durante o exame pélvico, positivo geralmente entre 16 e 18 semanas. Sinais Positivos ou de certeza da gravidez: sinais e sintomas definitivos causados unicamente pela gravidez. Ausculta de Batimentos Cardiofetais (BCF): o coração já começa a bater a partir da 5ª semana, quando é formado primitivamente no período embrionário, mas só conseguiremos auscultar no exame clínico por volta da 21ª semana com Pinard e a partir da 16ª com sonar. Visualização por meio de ultrassonografia que permite observar, além do embrião ou feto, todos os seus anexos e estruturas do útero gravídico e até calcular a idade gestacional. Dica para memorização: Presuntivos Prováveis Positivos Levam a pensar na gestação Amenorreia Náuseas e Vômitos Polaciúria Alterações mamárias Alterações cutâneas Fadiga Tremor abdominal Exame Clínico e/ou Laboratorial Rechaço Sinal de Hegar Sinal de Goodel Sinal de Piskacek Contração Braxton Hicks Teste de gravidez positivo Uso dos sentidos: ver, ouvir e sentir Batimentos cardiofetais (BCF) Movimentos Fetais Contorno fetal RX com esqueleto fetal Ultrassom Anovulação: ciclo no qual os ovários falham em liberar um óvulo. Pica ou malácia: desejo ou preferência por alimentos não habituais ou substâncias não alimentares (desejo de comer terra ou reboco) durante a gestação. Aréola secundária: aumento da área de pigmentação da aréola por estimulação de progesterona durante a gestação. Tubérculo de Montgomery: são glândulas sebáceas e sudoríparas localizadas nas aréolas mamárias. Rede de Haller: refere-se ao aumento da circulação venosa formando uma rede visível sob a pele transparente das mamas, constituindo um sinal de presunção da gravidez. Sinal de Hegar: é o amolecimento do istmo do cérvice uterino. Istmo uterino: estrangulamento na parte média do útero. Cérvice: porção inferior e estreita do útero quando ele se une com a porção final superior da vagina. Sonar: aparelho usado para verificar os batimentos cardiofetais a partir da 16ª semana gestacional. Polaciúria: sintoma urinário caracterizado por aumento do número de micções com diminuição do volume da urina, ou seja, urina em pouca quantidade muitas vezes ao dia. Enfermagem em Obstetrícia e Ginecologia 21

23 Exercitando o conhecimento Sialorreia: secreção excessiva de saliva. Sinal de Chadwick: sinal provável de gestação caracterizado pela coloração azulada do cérvice, vagina e vulva causada por congestão venosa consequente do aumento da progesterona. As alterações fisiológicas, endócrinas e anatômicas ocasionadas pela gravidez determinam o surgimento de sinais e sintomas que permitem identificá-la. São considerados sinais presuntivos de gravidez: a) Sialorreia, amenorreia, polaciúria. b) Crescimento abdominal e contorno fetal. c) Sinal de Chadwick e Sinal de Hegar. d) Batimento cardíaco e movimentos fetais. e) Crescimento abdominal, sinal de Chadwick, movimentos fetais.... Se você respondeu alternativa a acertou! Todos os sinais dessa alternativa levam a mulher a pensar em uma gestação, mas não são sinais realizados por exame clínico ou diagnóstico, portanto são sinais presuntivos da gestação. 1.7 Alterações fisiológicas da gestação e a assistência de enfermagem Durante a gravidez ocorrem alterações fisiológicas e anatômicas. As principais são: Hormonais Musculares Cardiovasculares Cutâneas Respiratórias Psicológicas Urinárias Dentro das alterações hormonais temos maior impacto das repercussões estrogênicas e progesterônicas em todo o corpo materno, apesar de não serem as únicas alterações hormonais presentes na gestação. Observe o quadro abaixo, nele temos de forma resumida algumas consequências da atuação dos principais hormônios da gestação em alguns sistemas e órgãos. Sistema digestório Sistema urinário Progesterona Progesterona x Estrogênio: PRINCIPAIS REPERCUSSÕES Náuseas, azia e prisão de ventre Urina parada aumentando a chance de infecção urinária Retenção de líquidos Articulações mais flexíveis Estrogênio Edema (Inchaço) Dores articulares e entorses 22 NT Editora

24 Progesterona x Estrogênio: PRINCIPAIS REPERCUSSÕES Progesterona Estrogênio Sistema vascular Sistema respiratório Tecido adiposo Aparelho genital Lentidão no retorno do sangue (dilatação das veias) Respiração mais rápida taquipneia (cansaço) Aumento da gordura corpóreaf Preparação para a produção de leite com aumento da circulação mamária Aumento do útero Dor e aumento da mama Adaptação ao crescimento do bebê Aumento da vascularização: hiperemia, amolecimento e aumento da secreção vaginal Pâncreas Hiperplasia das células A hipoglicemia no 1º trimestre é devido a um desvio da glicose para o feto, priorizando para a mãe a reserva de ácidos graxos. Mas vamos ver resumidamente algumas outras alterações esperadas na gestação: Alterações cardiovasculares: o diafragma se eleva deslocando também o eixo cardíaco. Além disso, temos formação de novos vasos sanguíneos, o que gera queda da pressão arterial com síndrome da hipotensão supina a mulher se queixa de tontura devido a compressão mecânica do útero sobre as veias ilíacas e a cava inferior. Temos ainda o aumento do volume sanguíneo para suprir a necessidade do bebê, entretanto a parte líquida do sangue aumenta (plasma) e não há o mesmo aumento da parte sólida (hemácias), deixando o sangue diluído e aumentando a chance de anemias. Alterações respiratórias: certamente uma gestante demanda mais gasto de oxigênio, pois divide sua reserva com o seu bebê, por isso é comum uma hiperventilação, ou seja, aumento da frequência respiratória em 30% diminuindo o ar de reserva, o que provoca cansaço e faz com que ela tenha inspirações mais amplas. Alterações urinárias: assim como em todo o organismo, temos o aumento da vascularização renal, com isso o efeito progesterônico é de diminuição do tônus uretral e estase urinária (lentidão da passagem da urina) que, juntamente com a compressão exercida pelo útero junto aos ureteres, predispõem às infecções e incontinências urinárias. Alterações musculoesqueléticas: com o crescimento da barriga, há uma mudança no eixo de gravidade aparecendo uma lordose fisiológica e consequente dor lombar e cervical, bem como desequilíbrio. Na pelve temos atuação de alguns hormônios como a progesterona e a relaxina, que causam um relaxamento da cintura pélvica, os quais serão importantes no final da gestação e no parto, pois facilita o encaixamento da apresentação fetal e a passagem do feto pelo canal do parto. Ainda nesse grupo de alterações é possível observar maior elasticidade dos ligamentos, provocando desconforto, dores e o distanciamento dos músculos do abdome. Hiperventilação: aumento da quantidade de ar que ventila nos pulmões, seja pelo aumento da frequência ou da intensidade da respiração. Lordose: é um transtorno devido a uma curvatura excessiva da coluna para dentro. Relaxina: hormônio produzido pelo corpo lúteo e pela placenta que atua nas articulações deixando-as mais maleáveis. Apresentação fetal: primeira porção do feto que entra no canal de parto; posição que o bebê está dentro do útero. Enfermagem em Obstetrícia e Ginecologia 23

25 Alterações cutâneas: essas alterações são mais visíveis, a gestante apresenta aumento da pigmentação especialmente no rosto (cloasma gravídico) e mamas, além do escurecimento da aréola secundária e o aparecimento da linha negra no abdome. A pele se distende podendo aparecer estrias. Alterações psicológicas: a gestação é um evento novo e cada mulher e família a encara de uma maneira nas diferentes etapas da vida. Existe, entretanto, uma ambivalência nisso: é período de crise, de maturidade emocional estressante, mas compensadora e os nove meses são um tempo para adaptação ao papel materno/paterno. Você já se perguntou ou já vivenciou as experiências psicológicas e emocionais que envolvem uma gestação? Levantamos alguns pontos comuns entre mulheres de acordo com o período gestacional: 1º trimestre: nada parece estar acontecendo, a mulher sente muito sono e enjoo. 2º trimestre: com a presença dos movimentos fetais, a atenção volta-se para a gestação e os relacionamentos com a mãe e outras mulheres com filhos e grávidas. 3º trimestre: ansiedade em relação ao nascimento e medo de perder a relação estabelecida com o bebê. As mulheres grávidas que assim se sentem bem, possuem grande autoestima e confiança. A aceitação da gestação também é um fator que fará toda a diferença, lembrando que a não aceitação nem sempre significará rejeição do filho, mas precisa ser trabalhada o quanto antes. Elas podem apresentar instabilidade emocional: irritação, choro fácil, descontentamento com situações familiares e com as alterações físicas. O que ocorre na verdade é uma grande ambivalência emocional: identificação com o papel de mãe conflitos entre maternidade, carreira e gestação, às vezes indesejada, e reorganização de papéis com sua mãe e seu parceiro: Apoio da mãe: aceitação da filha, do neto(a). Apoio do parceiro: menos sintomas físicos e emocionais, menos complicações no parto e pós-parto. Adaptação paterna A adaptação paterna passa pelo mesmo processo da materna, às vezes com reações diferentes às ansiedades. Pode-se ter confusão quanto à sexualidade e a proteção da integridade da mãe. Vale ressaltar que ainda é uma realidade o pouco espaço nos serviços de pré-natal e parto. 24 NT Editora

26 Outras alterações Ganho de peso: o aumento do peso na gestação é mandatório e ocorre devido não só ao próprio concepto, mas a diversos outros fatores, como: aumento dos órgãos maternos, adaptações gravídicas, retenção hídrica, aumento do plasma sanguíneo, líquido amniótico e placenta, se aproximando de um total de 7 quilos de ganho corporal. É muito importante o controle do peso no pré-natal, esperando margens variáveis de acordo com o peso materno anterior à gestação e à idade gestacional. Por fim, vamos citar algumas alterações no sistema que mais recebe as modificações gravídicas. Você sabe qual é esse sistema? Claro, o sistema Reprodutor! Útero: aumenta em cerca de até 20 vezes sua capacidade, seu peso passa de 60g para até 1000g. As fibras musculares ficam maiores (hipertrofia) e temos alteração na sua capacidade contrátil. O fluxo sanguíneo para o útero aumenta deixando-o com uma consistência mais amolecida. O colo fica sensível e edemaciado e as glândulas presentes no colo (endocervicais) produzem um muco que será expelido quando ocorrer os primeiros centímetros de dilatação, conhecido como tampão mucoso. Vagina: a vagina fica mais escura e com espessamento de suas paredes. Mamas: as mamas vão manifestando alteração durante toda a gestação e ainda mais após o parto com a apojadura. Temos aumento de todo tecido mamário e hipertrofia também dos ductos lactíferos. Exercitando o conhecimento Para aprimorar seus conhecimentos, acesse o site do Ministério da Saúde pelo link < pdf> e consulte o Caderno de Atenção Básica Atenção ao Pré-Natal de Baixo Risco, Série A Normas e Manuais Técnicos, No item 5.11, a partir da página 127, liste as queixas mais comuns na gestação e trace um plano simplificado de enfermagem frente a essas queixas. Após finalizar, envie ao tutor da sua disciplina. Você observará o quanto é importante conhecer as alterações fisiológicas a fim de orientar e melhorar a qualidade de vida das gestantes que prestará assistência. Tampão mucoso: muco abundante e espesso produzido pelas glândulas endocervicais e depositado no canal cervical, que protege o feto da ascensão de germes pelo canal vaginal. Apojadura: a primeira descida do leite, secreção mamária abundante que, no geral, ocorre nos primeiros 3 dias do pós- -parto. Ductos lactíferos: são ductos secretores das glândulas mamárias que terminam no mamilo. Enfermagem em Obstetrícia e Ginecologia 25

27 Resumindo Estudamos nesta lição a anatomia do aparelho reprodutor feminino, o ciclo menstrual e suas repercussões, as fases da concepção e do desenvolvimento fetal, como se dão as relações materno-fetais, os sinais diagnósticos da gestação e, por fim, as alterações fisiológicas da gestação. Veja se você se sente apto a: Reconhecer a anatomia do sistema reprodutor feminino. Identificar o processo do ciclo biológico da mulher e suas repercussões. Identificar o processo de concepção e desenvolvimento fetal e das relações materno-fetais. Compreender como ocorrem as trocas materno-fetais pela placenta. Apresentar os principais sinais diagnósticos da gravidez. Apontar as alterações fisiológicas da gestação e suas repercussões. Parabéns! Você finalizou esta lição e começou a conhecer mais a fundo o universo feminino e a magia da gestação e suas alterações. Espera-se que esses novos conhecimentos auxiliem na sua vida profissional e pessoal. Procure aplicá-los no seu dia a dia observando seu próprio corpo, se possível, e das gestantes que lhe cercam. Vamos aplicar o nosso conhecimento realizando o teste a seguir? Parabéns, você finalizou esta lição! Agora responda às questões ao lado. Exercícios Questão 01 Marque a alternativa correta: a) A gestante deve evitar agentes teratogênicos no período fetal, período em que o feto está em crescimento e desenvolvimento, pois esse é o período mais perigoso de exposição a esses agentes. b) O período embrionário vai da 4ª a 8ª semana, período de diferenciação e organização celular, mas a presença de batimentos cardíaco fetais só estará presente a partir da 16ª semana. c) A circulação materna se mistura com a circulação fetal no último trimestre, daí o risco de transmissão de doenças como HIV. d) A placenta desempenha várias funções como órgão endócrino, filtro e ligação entre a circulação materna e fetal. Questão 02 Os sinais e sintomas da gestação se dividem em três categorias. Quais são os sinais de presunção? a) Amenorreia, náuseas com ou sem vômitos, alterações mamárias, polaciúria, vibração ou tremor abdominal. b) Amenorreia, aumento uterino, colo amolecido, teste de gravidez, e sinal de rebote. c) Contrações Braxton Hicks, batimentos cardiofetais, contornos fetais, mudança de coloração de vulva. d) Contrações Braxton Hicks, Náuseas com ou sem vômitos, polaciúria, alterações mamárias. 26 NT Editora

28 Questão 03 Sobre as manifestações sistêmicas no organismo da mulher durante a gestação, é correto afirmar que: a) parasitismo verdadeiro é a capacidade que o feto tem de continuar a extrair glicose e aminoácidos da gestante durante as carências alimentares prolongadas em taxas idênticas às existentes nos períodos de alimentação. b) deve-se orientar a gestante a ficar em decúbito dorsal para auxiliar a descomprimir a veia cava inferior que interfere no retorno venoso. c) a causa da maior predisposição de infecção urinária nas grávidas deve-se à diminuição da filtração glomerular. d) todas as gestantes apresentam uma leve depressão pós-parto, consequência das alterações psíquicas que ocorrem desde a gestação. Questão 04 Em relação ao ciclo menstrual, o período compreendido entre os dias 6 e 14 correspondem a qual fase do ciclo menstrual? a) Estrogênica b) Progesterogênica c) Proliferativa d) Lútea Questão 05 Os hormônios que agem no ciclo menstrual são: a) Prolactina, samototrófico, FSH. c) TSH, T4 e testosterona. b) FSH, LH, estrogênio e progesterona. d) LSD, KCH, progesterona e FSH. Questão 06 Uma gestante em avançado tempo gestacional permanece deitada em decúbito dorsal, o que ocorre? a) Haverá sangramento vaginal. b) Haverá diminuição do retorno venoso e do débito cardíaco levando à hipotensão. c) Haverá diminuição da absorção de glicose. d) Pode levar ao bloqueio de ramo direito e bradicardia. Questão 07 Faz parte do diagnóstico de certeza da gravidez: a) Atraso menstrual. b) Prurido nas mamas. c) Vômitos e náuseas. d) Presença de batimentos cardiofetais por volta da 16ª semana. Questão 08 Em relação à anatomia e fisiologia do aparelho reprodutor feminino, marque a alternativa correta: a) A vagina é o mesmo que períneo, compreendendo o orifício externo que visualizamos ao abrir os grandes e pequenos lábios. b) Os ovários são as principais glândulas responsáveis pela regulação do ciclo menstrual, uma vez que produz os hormônios femininos, além de formar os gametas ou óvulos. Decúbito dorsal: posição supina, ou seja, de barriga para cima. Bradicardia: uma frequência cardíaca baixa. Enfermagem em Obstetrícia e Ginecologia 27

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