FOLHETO COMITÊ INTERNACIONAL DA CRUZ VERMELHA ARGENTINA, BRASIL, CHILE, PARAGUAI E URUGUAI
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- Suzana Farinha Gonçalves
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1 FOLHETO COMITÊ INTERNACIONAL DA CRUZ VERMELHA ARGENTINA, BRASIL, CHILE, PARAGUAI E URUGUAI
2 facebook.com/cicv cicv_br Delegação Regional para Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai SHIS QI 15, Conj. 05, casa 23, Lago Sul CEP Brasília, DF Brasil T F Bra_brasilia@icrc.org CICV, Junho 2018
3 Marizilda Cruppe/CICV O CICV NA REGIÃO A Delegação Regional do CICV para Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai atua para responder e promover respostas dos organismos competentes às consequências humanitárias que afetam as pessoas em situações de violência armada na região. O CICV apoia as Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha dos cinco países a fim de aumentar a sua capacidade de resposta às necessidades humanitárias da população. Além disso, no Brasil, a organização busca dar visibilidade à realidade do desaparecimento e sensibilizar a sociedade brasileira sobre o sofrimento dos familiares das pessoas desaparecidas. Também oferece apoio técnico às autoridades para favorecer a coordenação de ações e o aperfeiçoamento dos mecanismos legais, atividades forenses, serviços psicossociais e outros atendimentos para responder às necessidades das famílias. Com sede em Brasília, a Delegação Regional conta com uma missão em Buenos Aires, um escritório no Rio de Janeiro e outro em São Paulo.
4 André Liohn/CICV VIOLÊNCIA NAS CIDADES BRASILEIRAS A violência armada e suas manifestações mais visíveis têm aumentado em cidades do Brasil e de muitos países da região: homicídios, confrontos entre atores armados, mortes e feridos por balas perdidas, entre outras. Esta não é apenas uma realidade de grandes cidades, mas, também, de áreas urbanas de dimensão mediana, antes consideradas tranquilas. As consequências humanitárias da violência armada são graves para a população: fechamento de escolas, unidades de saúde e outros serviços públicos essenciais, entre outros impactam o dia a dia das comunidades. ACESSO MAIS SEGURO PARA SERVIÇOS PÚBLICOS ESSENCIAIS (AMS) Para responder a essas consequências, o CICV formulou a metodologia Acesso Mais Seguro (MAS), resultado de um projeto desenvolvido no Rio de Janeiro, de 2009 a 2013, que busca reduzir e mitigar os efeitos da violência nos serviços públicos essenciais. Com a redução da exposição dos profissionais e beneficiários dos serviços aos riscos da violência armada, o programa visa aumentar a disponibilidade e a qualidade dos serviços de saúde, de educação, de assistência social e outros. Até o momento, a metodologia foi implementada em quatro municípios brasileiros - Duque de Caxias, Florianópolis, Porto Alegre e Rio de Janeiro - em processo de implementação em Fortaleza durante 2018.
5 Marizilda Cruppe/CICV PROTEÇÃO DE PESSOAS A Delegação Regional zela pela proteção das pessoas, em especial daquelas expostas à violência. Para tanto, desenvolve diferentes projetos no Brasil, tais como: ação em favor das pessoas desaparecidas e os seus familiares; atividades forenses; atividades em saúde mental e apoio psicossocial. Atividades: PESSOAS DESAPARECIDAS E SUAS FAMILIAS Promove o conhecimento sobre a situação das pessoas desaparecidas e de seus familiares no Brasil. Promove o diálogo com as autoridades para apoiar o aper- feiçoamento de mecanismos legais e de coordenação relacionados à busca de pessoas desaparecidas e à resposta das necessidades administrativas, jurídicas, econômicas e psicossociais dos familiares. Assessora, apoia e capacita as autoridades e os profissionais forenses brasileiros para o exame, identificação e tratamento de restos mortais. O CICV concentra-se no desenvolvimento da capacidade forense local, de maneira sustentável, bem como na promoção do uso das melhores práticas científicas, proporcionando o treinamento necessário.
6 Héctor de Cunco/CICV RESTABELECIMENTO DE LAÇOS FAMILIARES Junto com as Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha da região, o CICV promove e apoia a implementação de serviços para o restabelecimento de laços familiares entre pessoas separadas devido a conflitos, violência, desastres naturais e migração. PESSOAS PRIVADAS DE LIBERDADE A organização visita pessoas privadas de liberdade para monitorar as condições de detenção e o tratamento, assim como apoia as visitas dos familiares a detidos no Paraguai. São realizados, também, seguimento e apoio ao projeto de reinserção social para mulheres privadas de liberdade nesse país, baseado na produção de artesanato. SAÚDE MENTAL E APOIO PSICOSSOCIAL O CICV desenvolve atividades de saúde mental e apoio psicossocial que fortalecem a capacidade das autoridades locais para responder às necessidades das pessoas e comunidades afetadas por situações de violência armada no Brasil.
7 Cruz Vermelha Argentina COOPERAÇÃO COM AS SOCIEDADES NACIONAIS O CICV apoia e coopera para fortalecer as capacidades das Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha (SN) na região para que realizem atividades humanitárias a fim de prevenir e aliviar o sofrimento humano causado pela violência, conflitos armados e outras emergências de maneira transparente e sustentável. O trabalho de fortalecimento institucional é feito em coordenação com a Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV). Atividades: Fortalece as capacidades técnicas e operacionais para responder de maneira segura, rápida e eficaz às vítimas afetadas por situações de violência. Apoia o desenvolvimento nas áreas de saúde, psicossocial, primeiros socorros, restabelecimento de laços familiares e segurança econômica. Atua de maneira coordenada com os demais componentes do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, presentes na região, para tratar temas de interesse humanitário e do desenvolvimento de atividades conjuntas. Aconselha as Sociedades Nacionais, em conjunto com a FICV, sobre questões legais, tais como: questões estatutárias e base jurídica, em conformidade com a legislação nacional. Também contribui com as SNs para a institucionalização de mecanismos de controle interno e prestação de contas (integridade).
8 Patricio Baeza/CICV PROMOÇÃO DO RESPEITO AO DIH O Direito Internacional Humanitário (DIH) é um conjunto de normas que, em tempos de conflito armado, protege as pessoas que não participam ou que deixaram de participar das hostilidades e limita os meios e métodos de combate devido às suas consequências humanitárias. Atividades: Apoia e assessora os Estados para ratificar os tratados de DIH e para que possam adotar, a nível nacional, as medidas necessárias, sejam legislativas ou administrativas, para a sua aplicação. Trabalha para que as forças armadas integrem estas normas na doutrina, ensino, treinamento e mecanismos de controle. Assessora universidades e professores para que as normas humanitárias sejam inseridas nos programas de estudo das instituições acadêmicas e promove cursos para jornalistas, comunicadores e estudantes.
9 CICV DIÁLOGO COM FORÇAS POLICIAIS O CICV dialoga com as forças policiais da região com o objetivo de apoiar e promover a integração do Direito Internacional dos Direitos Humanos (DIDH) e princípios humanitários aplicáveis à função policial. Com esta finalidade, a organização celebra acordos bilaterais de cooperação técnica com as forças policiais. Identificam-se as diversas áreas de trabalho relevantes para a sua ação humanitária e que também permitam um desenvolvimento de competências nas respectivas instituições. Atividades: Divulga a missão e o mandato do CICV entre as forças policiais; Organiza capacitações sobre os padrões internacionais de Direitos Humanos aplicáveis à função policial; Apoia as instituições policiais na integração de normas internacionais de Direitos Humanos nas áreas de educação, doutrina, treinamento e controle interno; Estimula e promove intercâmbio de boas práticas entre as forças policiais da região.
10 CICV RECRUTAMENTO DE PROFISSIONAIS Constantemente, o CICV busca e seleciona profissionais, treina-os e desenvolve as suas habilidades para que a organização possa contar com um número suficiente de pessoal capacitado para trabalhar nas operações de acordo com as emergências e a evolução das atividades no terreno. Atualmente, quase três mil funcionários internacionais trabalham em missões do CICV em todo o mundo, junto com mais de 14 mil empregados locais e cerca de mil funcionários na sede da organização, em Genebra. Atividades: Divulga o CICV e o trabalho dos seus funcionários internacionais em universidades, feiras acadêmicas e empresas para atrair profissionais da região. MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS As operações do CICV são financiadas majoritariamente pelos Estados. Há alguns anos, a instituição vem buscando diversificar e aumentar as suas fontes de ingresso devido às crescentes necessidades humanitárias em diferentes contextos. O CICV procura ter mais doações de indivíduos, de fundações e do setor privado, a fim de atender às vítimas de conflitos armados e de violência armada em todo o mundo. Atividades: Busca de parcerias com empresas e fundações que compartilhem os valores do CICV. Estimula a doação de pessoas físicas no Brasil. Realiza campanhas de doação; Apoia as Sociedades Nacionais para que obtenham recursos próprios.
11 BRASIL Brasília Assunção PARAGUAI São Paulo Rio de Janeiro CHILE Santiago URUGUAI Montevidéu Buenos Aires ARGENTINA Delegação Regional Escritório
12 O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) ajuda pessoas afetadas por conflitos armados e outras situações de violência no mundo inteiro, fazendo todo o possível para proteger a dignidade e aliviar o sofrimento delas, com frequência em conjunto com os parceiros da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. Busca também evitar as privações com a promoção e o fortalecimento do direito e a defesa dos princípios humanitários universais / Foto da capa: Patrícia Santos / CICV
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