Hernani Ciro Santana Doutorando em Ciências Humanas - UFSC Julia Silvia Guivant UFSC

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1 Aspectos ambientais e sociais do município de Linhares (ES), na foz do rio Doce: um levantamento preliminar Hernani Ciro Santana Doutorando em Ciências Humanas - UFSC Julia Silvia Guivant UFSC Introdução No dia cinco de novembro de 2015, a população da bacia hidrográfica do rio Doce foi surpreendida com o rompimento da barragem de rejeitos de Fundão, de responsabilidade da mineradora Samarco (Vale-BHP Billiton). A barragem, situada no município de Mariana, em Minas Gerais, se rompeu despejando na calha do rio Doce aproximadamente m³ de rejeitos de minério, que se espalharam por mais de 600 km do rio, até desaguar no Oceano Atlântico (MINAS GERAIS/SEDRU, 2016). A lama chegou à foz do rio Doce, localizada no município de Linhares, no Espírito Santo, entre os dias 21 e 22 de novembro. Nesse período de 17 dias [...] o rio Doce como um todo foi, então, afetado de modo intenso em toda a sua extensão com os rejeitos da mineradora, das mais diferentes formas e com as mais variadas conseqüências, inclusive neste trecho de encontro do rio com o mar (CREADO et. al, 2016, p. 236). Este trabalho é fruto de uma pesquisa interdisciplinar que tem como objetivo analisar os impactos socioambientais desse desastre na foz do rio Doce. Como primeiro esforço de levantamento da pesquisa, estamos mapeando produções acadêmicas e técnico-científicas, arquivos oficiais e pessoais sobre a localidade, atores e lideranças comunitárias, modos de vida e práticas socioambientais que revelem a identidade local. Já foi possível identificar obras do Grupo de Estudos e Pesquisas em Populações Pesqueiras e Desenvolvimento no Espírito Santo (GEPPEDES), pertencente à Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), que desde 2011 desenvolve projetos de pesquisa e extensão no distrito de Regência Augusta, de Linhares, e um morador local considerado informante qualificado, que se mostrou conhecedor da história do lugar e da sua realidade socioambiental. Tomando como base os documentos levantados e o relato cedido pelo referido informante, compomos, aqui, uma primeira versão do cenário contextual do município de Linhares, campo do

2 nosso estudo. Nessa exposição, situamos o município enfocando os aspectos sociais e ambientais da cacauicultura importante atividade dos distritos de Regência Augusta e Povoação nos contextos pré e pós-desatre. Aspectos sociais e ambientais de Linhares: o caso da cacauicultura Linhares é um município capixaba localizado na foz do rio Doce, ao Norte do estado. Conta com uma área de km² e uma população de habitantes, segundo dados do último censo demográfico (IBGE, 2010). O município de destaca pelas ondas favoráveis à prática de surfe (CREADO et. al, 2016) e pelas festas folclóricas que promove, como a que homenageia o Caboclo Bernardo, no distrito de Regência Augusta, e as quadrilhas da festa junina e apresentações da banda de Congo de São Benedito, no distrito de Povoação, sempre atraindo turistas (CAPAI, 2009). Ambos os distritos são localidades de pesca artesanal, cuja renda de grande parte das famílias esta vinculada às atividades de pesca. Tais atividades foram comprometidas pelo desastre da Samarco. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o estado do Espírito Santo é o quarto maior produtor nacional de cacau. A produção está concentrada na região de Linhares, de onde saiu 92% da produção estadual, entre 1990 e 2015 (IBGE, 2018). A região obteve, em 2012, o registro de Indicação Geográfica (IG), na modalidade Indicação de Procedência (IP), atribuído pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), que atesta o produto como característico de seu local de origem e pode ser concedido pelo saber fazer local (BRASIL, 2016). O cacau produzido em Linhares foi o primeiro do País a receber Indicação Geográfica (IG). As comunidades de Regência Augusta e Povoação, na foz do rio Doce, passaram em poucas décadas por marcantes processos de desenvolvimento. Saíram da economia familiar, com base na agricultura de subsistência e da pesca, para outros ciclos econômicos de maior porte, muitas vezes insustentáveis. Alguns exemplos destes ciclos econômicos maiores são: o desenvolvimento da navegação no rio Doce; a construção da serraria em Regência Augusta, na década de 1930, que quase acabou com a Mata Atlântica nos Tabuleiros do rio São José, Lagoa Juparanã e da Planície Costeira do rio Doce; as pastagens da pecuária extensiva; e os canais de drenagens do Governo Federal na década de 1960, entre outros empreendimentos. Outros ciclos de desenvolvimento menos prejudiciais garantiram a manutenção de grande parte da riqueza social, ambiental e cultural da região, como a produção do cacau no sistema

3 agroflorestal nas Matas de Cabruca. Embora houvesse uma grande exploração de mão-de-obra muitas vezes quase escrava, o cacau garantiu a preservação da floresta e o desenvolvimento da economia na região. O cacau também foi um componente importante para forjar a identidade cultural entre os negros baianos, trazidos para as lavouras, e os descendentes indígenas e brancos, o que gerou manifestações como o congo, hábitos alimentares, artefatos para cultivo e trato das lavouras. De acordo com o nosso informante e VALLE (2007), a palavra cabruca deriva do verbo brocar, o qual deu origem a cabrocar ou cabrucar, que significa roçar, brocar a floresta, retirando arbustos e algumas espécies pequenas de árvores para plantar o cacaueiro. Na região da foz do rio Doce, esse conceito inicial está muito enraizado. O método de implantação do cacau em cabruca é um sistema agrossilvicultural de produção (sistema cacau cabruca), criado sem precedentes vem gerando produtos, serviços, benefícios silviculturais, agroecológicos e ambientais (ecossistêmicos) muito apreciados no desenvolvimento sustentável. O cacau cabruca é o resultado primoroso da evolução e da ocupação do espaço agrícola, cuja origem está diretamente relacionada com a colonização da região Sudeste do Brasil Espírito Santo e Bahia, mais especificamente. Sua prática evoluiu a ponto de se tornar um sistema agrossilvicultural de produção que apresenta vantagens agro-ambientais sustentáveis quando comparado a outros sistemas agrícolas de produção como demonstrado acima com a certificação da cultura no estado do Espírito Santo A cacauicultura tradicional, implantada no sistema cabruca, além de gerar recursos financeiros, contribui para a conservação dos mais representativos e significantes remanescentes de floresta de Mata Atlântica do Espírito Santo, assim como exemplares arbóreos de inestimável valor para o conhecimento social, agronômico, florestal e ecológico. Oportunizou também a conservação de uma fauna silvestre diversificada. Além de não comprometer os recursos hídricos regionais, possibilitou meios que contribuíram para melhorar a qualidade de vida na região da foz do rio Doce (ICMBIO, 2017). Hoje em dia os distritos de Regência Augusta e Povoação preservam a característica ruralurbana. A soma de todas essas variáveis compõe um ecossistema único, diferenciado e extremamente diversificado, conhecido como agro ecossistema cacaueiro. Considerando os aspectos socioeconômicos e ambientais, o cacau cabruca acabou constituindo-se na melhor forma de uso do solo para estabelecimento, em clima tropical, de uma atividade agrícola que é capaz de

4 agregar produtos e serviços ecossistêmicos, em sintonia com o desenvolvimento sustentável. As figuras a seguir ilustram a área de Cabruca, plantio e colheita de cacau. Fig.1: Área de Cabruca Fig.2: Plantio de cacau Fig.3: Colheita de cacau

5 Contudo, após o desastre ocorrido com o rompimento da barragem em Mariana- MG a onda de rejeito dificultou e/ou inviabilizou o plantio, cultivo e produção do cacau na foz do rio Doce destruindo roças, mudas e projetos. Segundo lideres comunitários a tragédia destruiu um projeto das comunidades intitulado de jardim clonal onde eram ser cultivadas mudas do cacau local para clonagem, com o fim desse projeto e a incerteza de como está a qualidade do solo, sem perspectivas se podem ou não plantar. Estão no aguardo de respostas dos órgãos e empresas responsáveis. Considerações finais Neste trabalho apresentamos uma primeira versão do cenário contextual do município de Linhares, situado na foz do rio Doce, que constitui nosso campo de investigação. Destacamos os aspectos sociais e ambientais da cacauicultura, importante atividade da região. Conforme anunciado, trata-se de um trabalho preliminar que deve, portanto, ser completado com outros dados e estudos. No entanto, consideramos que ele já revela o município de Linhares como um campo fértil para a pesquisa que propomos, pois nele se realizam práticas socioambientais complexas que foram afetas com o desastre da Samarco e que carecem de uma leitura interdisciplinar para sua compreensão, como é o caso da cacauicultura. Referências CAPAI, H. (Coord.). Atlas do folcore capixaba. Usina de Imagem. Vitória: SEBRAE, CREADO, E. et. al. Modos de olhar, contar e viver: a chegada da lama da Samarco na foz do Rio Doce, em Regência Augusta (ES), como um evento crítico. In.: MILANEZ, B; LOSEKANN, C. Desastre no Vale do Rio Doce: antecedentes, impactos e ações sobre a destruição. Rio de Janeiro: Folio Digital: Letra e Imagem, IBGE. Informações completas sobre o município de Linhares (ES). IBGE. Disponível em: < Acesso em: 10 ago MINAS GERAIS. SEDRU. Relatório: avaliação dos efeitos e desdobramentos do rompimento da Barragem de Fundão em Mariana-MG. Belo Horizonte, Disponível em: < Acesso em: 2 Ago VALLE, M. R. R. Cacau Cabruca sistema agrossilvicultural tropical. (Org.). Ciência, Tecnologia e Manejo do Cacaueiro. Itabuna: Gráfica e Editora Vital Ltda., v. 1, p , INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE (ICMBIO) Foco no monitoramento após desastre em Mariana. Dezembro de Disponível em: Acesso em: 22 Ago

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