Capítulo 8: Memória Principal. Operating System Concepts 8th Edition

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Capítulo 8: Memória Principal. Operating System Concepts 8th Edition"

Transcrição

1 Capítulo 8: Memória Principal

2 Capítulo 8: Gerenciamento de memória Fundamentos Troca de processos (Swapping) Alocação de memória contígua Segmentação Paginação Estrutura da tabela de páginas Exemplo: Arquiteturas Intel 32 and 64-bits Architectures Exemplo: Arquitetura ARM 8.2

3 Objetivos Fornecer uma descrição detalhada de várias maneiras de organizar a memória doc omputador Discutir várias técnicas de gerenciamento de memória, incluindo paginação e segmentação Fornecer uma descrição detalhada do Intel Pentium, que suporta segmentação pura e segmentação com paginação 8.3

4 Fundamentos O programa deve ser trazido (do disco) para a memória e colocado dentro de um processo para ser executado A memória principal e os registradores são os únicos meios de armazenamento que a CPU pode acessar diretamente A unidade de memória só vê um fluxo de endereços + solicitações de leitura ou endereço + dados e solicitações de gravação O acesso ao registrador ocorre em um clock de CPU (ou menos) A memória principal pode levar muitos ciclos, causando uma parada (stall) A memória cache fica entre a memória principal e os registradores da CPU Uma proteção da memória é necessária para garantir o funcionamento correto das operações do sistema 8.4

5 Os registradores Base e Limite Um par de registradores base e limite definem o espaço de endereçamento lógico A CPU deve checar todo acesso de memória gerado no modo usuário para ter certeza que está entre a base e o limite para esse usuário 8.5

6 Hardware para a proteção do endereço 8.6

7 Vinculação de endereços Programas em disco, prontos para serem trazidos para a memória para serem executados, formam uma fila de entrada Os endereços são representados de maneiras diferentes em diferentes estágios da vida de um programa: Endereços de código fonte são geralmente simbólicos Endereços de código compilados vinculam-se a endereços relocáveis O ligador (linker) ou o carregador (loader) vinculará endereços relocáveis a endereços absolutos ou seja, 14 bytes a partir do início deste módulo ou seja, Cada vinculação mapeia um espaço de endereçamento para outro 8.7

8 Vinculação de instruções e dados a endereços de memória A vinculação (atribuição) de a instruções e dados para endereços de memória pode acontecer em três fases diferentes: Tempo de compilação: Se a localização da memória for conhecida a priori, o código absoluto pode ser gerado; deve recompilar o código se a posição inicial mudar. Tempo de carga: deve gerar código relocável se o local da memória não for conhecido em tempo de compilação. Tempo de execução: a vinculação (atribuição) é deixada para ser feita somente em tempo de execução se o processo pode se mover durante sua execução de um segmento de memória para outro. Precisa de suporte de hardware para mapeamento de endereços (ex.: registradores base e limite). 8.8

9 Multistep Processing of a User Program 8.9

10 Espaço de Endereçamento Lógico vs. Físico O conceito de um espaço de endereçamento lógico que é vinculado a um espaço de endereçamento físico separado é fundamental para o gerenciamento adequado da memória Endereço lógico gerado pela CPU; também conhecido como endereço virtual Endereço físico endereço visto pela unidade de memória Endereços lógicos e físicos são os mesmos em esquemas de tempo de compilação e de endereçamento de carga; endereços lógicos (virtuais) e físicos diferem no esquema de vinculação de endereço de tempo de execução Espaço de endereço lógico é o conjunto de todos os endereços lógicos gerados por um programa Espaço de endereço físico é o conjunto de todos os endereços físicos gerados por um programa 8.10

11 Unidade de Geranciamento de Memória (MMU) Em inglês é Memory Management Unit (MMU) Dispositivo de hardware que, em tempo de execução, mapeia o endereço virtual para o físico Pode ser utilizado com vários métodos Para começar, considere um esquema simples em que o valor no registrador de realocação é adicionado a cada endereço gerado por um processo do usuário no momento em que é enviado à memória. O registrador base agora é chamado de registro de relocação O MS-DOS no Intel 80x86 usava 4 registradores de relocação O programa do usuário lida com endereços lógicos; nunca vê os endereços físicos reais A ligação em tempo de execução ocorre quando é feita referência à localização na memória O endereço lógico é vinculado a endereços físicos 8.11

12 Relocação Dinâmica usando um registrador de relocação 8.12

13 Carga Dinâmica A rotina não é carregada até ser chamada Melhor utilização do espaço de memória; rotina não utilizada nunca é carregada Todas as rotinas são mantidas em disco no formato de carga realocável Útil quando grandes quantidades de código são necessárias para lidar com casos que ocorrem com pouca frequência Não é necessário suporte especial do sistema operacional Implementado através do design do programa O sistema operacional pode ajudar fornecendo bibliotecas para implementar o carregamento dinâmico 8.13

14 Ligação dinâmica Ligação estática as bibliotecas do sistema e o código do programa são combinados pelo carregador dentro da imagem do programa binário Ligação dinâmica A Ligação (linking) é postergada até o momento da execução. Pequenas porções de código, stub, usado para localizar a rotina apropriada da biblioteca residente na memória Stub sobrepõe ele mesmo com o endereço da rotina e executa a rotina O sistema operacional verifica se a rotina está no endereço de memória dos processos Se não estiver no espaço de endereçamento, adiciona ao espaço de endereçamento A ligação dinâmica é particularmente útil para bibliotecas Sistema também conhecido como bibliotecas compatilhadas Considere a aplicabilidade para corrigir bibliotecas do sistema Versionamento pode ser necesário e útil 8.14

15 Swapping Um processo pode ser transferido (swapped) temporariamente da memória principal para uma memória secundária (backing store), para depois ser transferido de volta à memória principal, a fim de que a execução do processo continue. O espaço total da memória física dos processos pode exceder a memória física. Memória Secundária disco rápido grande o suficiente para acomodar copias de todas as imagens da memória principal para todos os usuários; deve prover acesso direto as imagens da memória. Roll out, roll in variação da política de troca de processos usada para algoritmos de escalonamento baseados em prioridade; Processo de baixa prioridade é transferido para a memória secundária para um processo de prioridade mais alta ser carregado e executado. Maior parte do tempo de troca de processos é tempo de transferência; tempo total de transferência é diretamente proporcional a quantidade de memória transferida. Sistemas mantém uma ready queue (fila de processos prontos) de processos prontos que mantém imagens no disco 8.15

16 Swapping (Cont.) O processo que sofreu swap precisa voltar para os mesmos endereços físicos? Depende do método de ligação de endereços Além disso, considere E/S pendente de/para o espaço de memória do processo Versões modificadas de swap são encontradas em muitos sistemas (por exemplo, UNIX, Linux e Windows) Trocar normalmente desabilitado Iniciado se mais do que a quantidade limite de memória estiver alocada Desativado novamente assim que a demanda de memória for reduzida abaixo do limite 8.16

17 Visão esquemática de Swapping 8.17

18 Tempo da troca de contexto com Swapping Se o próximo processo a ser colocado na CPU não está dentro da memória, é necessário adicionar um processo na swap (swap out) e trazer o processo alvo da swap (swap in) O tempo da troca de contexto pode ser bem grande Um processo de 100MB ao ser transferido para a swap em disco rígido com a taxa de transferência de 50MB/sec Tempo de Swap out: 2000 ms Adicionado ao swap in de um processo de mesmo tamanho Tempo da troca de contexto total com swap: 4000ms (4 seconds) Pode reduzir o tempo se reduzir o tamanho da memória trocada ao saber o quanto de memória realmente está sendo usada Existem chamadas de sistema para informar o SO o uso de memória via request_memory() e release_memory() 8.18

19 Context Switch Time and Swapping (Cont.) Outras restrições no swapping E/S pendente não é possível trocar pois a E/S pode ocorrer em um processo incorreto Ou sempre transferir E/S para o espaço do kernel e, em seguida, para o dispositivo de E/S Conhecido como buffer duplo, adiciona sobrecarga A troca padrão não é usada em sistemas operacionais modernos Mas uma versão modificada comum Faça o swap somente quando a memória livre for extremamente baixa 8.19

20 Alocação Contígua A memória principal é normalmente divida em duas partes: Parte residente do sistema operacional, normalmente mantida na parte baixa da memória com o vetor de interrupções. Processos do usuário mantidos na parte alta da memória. Registradores de relocação são usados para proteger processos dos usuários uns dos outros, e de alterar os códigos e dados do sistema operacional. Registrador base contém o valor do menor endereço físico; Registrador limite contém o tamanho do intervalo dos endereços lógicos cada endereço lógico deve ser menor que o registrador limite. MMU mapeia o endereço lógico dinamicamente 8.20

21 Suporte de Hardware com registradores de relocação e limite 8.21

22 Alocação Contígua (Cont.) Alocação com Diversas Partições Bloco Livre (Hole) bloco de memória disponível; blocos de vários tamanhos são espalhados pela memória. Quando um processo chega, é alocada memória de um bloco livre grande o suficiente para acomodá-lo. Sistema Operacional mantém informações sobre: a) partições alocadas b) partições livres (holes) OS OS OS OS process 5 process 5 process 5 process 5 process 9 process 9 process 8 process 2 process 10 process 2 process process 2

23 Multiple-partition allocation Alocação de Múltiplas Partições Grau de multiprogramação limitado pelo número de partições Tamanhos de partição variáveis para eficiência (dimensionados para as necessidades de um determinado processo) Bloco Livre (Hole) - bloco de memória disponível; blocos livres de vários tamanhos estão espalhados por toda a memória Quando um processo chega, é alocada memória de um buraco grande o suficiente para acomodá-lo Saída de processo libera sua partição, partições livres adjacentes combinadas Sistema operacional mantém informações sobre: a) partições atribuídas b) partições livres (buraco) 8.23

24 Armazenamento Dinâmico-Problema de Alocação Como satisfazer uma requisição de tamanho n com uma lista de blocos livres First-fit (Primeira): Aloca o primeiro bloco livre que seja grande o suficiente para satisfazer a requisição. Best-fit (Melhor): Aloca o menor bloco livre que seja grande o suficiente; deve procurar na lista inteira, a menos que esta esteja ordenada por tamanho. Produz menor bloco livre de sobra Worst-fit (Pior): Aloca o maior bloco livre; deve também procurar na lista inteira. Produz maior bloco livre de sobra First-fit e best-fit são melhores do que worst-fit em termos de velocidade e utilização de armazenamento 8.24

25 Fragmentação Fragmentação Externa espaço de memória total existe para satisfazer uma requisição, mas é não contíguo. Fragmentação Interna memória alocada pode ser ligeiramente maior que a memória requerida; esta diferença de tamanho é na memória interna a partição, que não está sendo utilizada. Uma análise do first fit revelou que a cada N blocos alocados, 0,5*N blocos são perdidos por causa da fragmentação 1/3 pode ser inutilizável regra de 50 por cento Fragmentação externa é reduzida com compactação Deslocar os blocos de memória de maneira a colocá-los juntos em um grande bloco. Compactação é possível somente se relocação é dinâmica, e é feita em tempo de execução. Problemas de E/S Trancamento de jobs na memória enquanto ele está envolvido em E/S. Realizar E/S somente em buffers do SO. 8.25

26 Paginação Espaço de endereçamento Lógico de um processo pode ser não contíguo; processo é alocado para a memória física sempre que existir espaço disponível Divide a memória física em partes de tamanho fixo chamadas de blocos (frames) (tamanho é potência de 2, entre 512 bytes e bytes) Divide memória lógica em partes do mesmo tamanho chamadas de páginas Mantém controle de todos os blocos livres Para executar um programa com n páginas, necessita encontrar n blocos livres e carregar o programa Alterar uma tabela de páginas para traduzir endereços lógicos em físicos Ainda existe fragmentação Interna 8.26

27 Esquema de Tradução de Endereços Endereço gerado pela CPU é divido em: Número da Página (p) usada como um índice em uma tabela de páginas que contém o endereço base de cada página na memória física Deslocamento na Página (d) combinado com o endereço base para definir o endereço de memória que é enviado a unidade de memória número da página deslocamento p d m-n n Para um determina espaço de endereçamento lógico 2m e um tamanho de página 2n 8.27

28 Arquitetura para Tradução de Endereços 8.28

29 Exemplo de Paginação 8.29

30 Exemplo de Paginação Memória de 32 bytes e páginas de 4 bytes 8.30

31 Blocos Livres Após a Alocação Antes da Alocação 8.31

32 Implementação de Tabela de Páginas Tabela de Páginas é mantida na memória principal. Registrador base da tabela de páginas (Page-table base register - PTBR) Registrador tamanho da tabela de páginas (Page-table length register PRLR) aponta para a tabela de páginas indica quantos endereços ela ocupa Neste esquema cada acesso a dado/instrução requer dois acessos a memória. Um para a tabela de páginas e outro para o dado/instrução O problema pode ser resolvido com o uso de uma memória cache especial, pequena, de acesso rápido, chamada de memória associativa ou translation look-aside buffers (TLBs) Algumas TLBs armazenam identificadores de espaços de endereço (addressspace identifiers - ASIDs) em cada entrada da TLB identificam cada processo de forma única para prover proteção no espaço de endereçamento daquele processo 8.32

33 Memória Associativa Memória Associativa busca em paralelo no da Página no do Bloco Tradução de Endereços (p, d) Se p está em um registrador associativo, obtém o no do bloco diretamente Em caso contrário obtém o no do bloco da tabela de páginas na memória 8.33

34 Hardware de Paginação com TLB 8.34

35 Tempo de Acesso Efetivo Busca Associativa = unidades de tempo Assume que o tempo de ciclo de memória é 1 microssegundo Taxa de Sucesso (Hit ratio) porcentagem de vezes que um número de página é encontrado nos registradores associativos; razão é relacionada com o número de registradores associativos. Taxa de Sucesso = Tempo Médio de Acesso ou Effective Access Time (EAT) EAT = (1 + ) + (2 + )(1 ) =

36 Proteção de Memória Proteção de Memória implementada através de bits de proteção associados a cada bloco. Bit válido-inválido associado para cada entrada na tabela de páginas: válido indica que a página associada está no espaço de endereçamento lógico do processo, e portanto é o acesso é legal. inválido indica que a página não está no espaço de endereçamento lógico do processo. 8.36

37 Bit Valido (v) ou Invalido (i) em uma Tabela de Páginas 8.37

38 Páginas Compartilhadas Compartilhamento de Código Uma cópia de código somente leitura (reentrante) compartilhada entre processos (ex.: editores de texto, compiladores, sistemas de janelas) Código compartilhado deve aparecer na mesma localização no espaço de endereçamento lógico de todos processos Códigos e Dados privados Cada processo mantém uma cópia separada de códigos e dados As páginas para códigos e dados privados podem aparecer em qualquer endereço no espaço de endereçamento lógico 8.38

39 Exemplo de Páginas Compartilhadas 8.39

40 Estrutura da Tabela de Páginas Tabelas de Páginas Hierárquicas Tabela de Páginas com função Hash (Hashed Page Tables) Tabela de Página Invertida 8.40

41 Tabelas de Páginas Hierárquicas Quebrar o espaço de endereço lógico em múltiplas tabelas de páginas Uma técnica simples é tabela de páginas em dois níveis 8.41

42 Tabela de páginas em dois níveis 8.42

43 Exempo de Paginação em dois níveis Um endereço lógico (em máquinas de 32-bit com tamanho de páginas 4K) é divido em: um número de páginas de 20 bits. um deslocamento na página de 12 bits. Uma vez que a tabela de páginas é paginada, o número da página é dividido em: um número de página de 10-bit. uma posição na página de 10-bit. Portanto, um endereço lógico é divido como a seguir: no da página deslocamento p1 p2 d onde p1 é um índice na tabela de páginas externa, e p2 é a posição na página da tabela de páginas externa. 8.43

44 Esquema de Tradução de Endereços Esquema de tradução de endereços para uma arquitetura paginada em dois níveis de 32-bit 8.44

45 Esquema de Paginação em três níveis 8.45

46 Tabela de Páginas com função Hash Comum em espaços de endereçamentos > 32 bits Ao número da página virtual é aplicada uma função hash que gera a localização na tabela de páginas. Em cada posição da tabela de páginas pode existir um encadeamento de elementos cuja função hash gera a mesma localização. Números de página virtual são comparados nesse encadeamento procurando por endereço igual. Se é encontrado, o bloco físico correspondente é obtido. 8.46

47 Tabela de Páginas com função Hash (Cont.) 8.47

48 Tabela de Página Invertida Uma entrada para cada página real (bloco) de memória Cada entrada contém o endereço virtual da página armazenada naquele bloco da memória, com informações sobre o processo do qual essa página faz parte Diminui a quantidade de memória necessária para armazenar cada tabela de páginas, mas aumenta o tempo de pesquisa na tabela em cada referência a uma página Uso de função hash para limitar a pesquisa a apenas uma ou no máximo a algumas entradas na tabela de páginas 8.48

49 Arquitetura de Tabela de Página Invertida 8.49

50 Segmentação Esquemas de gerenciamento de memória que suportam a visão do usuário da memória Um programa é uma coleção de segmentos. Um segmento é uma unidade lógica, como por exemplo: programa principal procedimento função método objeto variáveis locais, variáveis globais bloco comum pilha tabela de símbolos vetores 8.50

51 Visão do Usuário de um Programa 8.51

52 Visão Lógica da Segmentação user space physical memory space 8.52

53 Arquitetura da Segmentação Endereço lógico consiste de duas partes: < número do segmento, posição nesse segmento >, Tabela de Segmentos mapeia endereços físicos bidimensionais; cada entrada na tabela possui: base contém o endereço físico inicial no qual o segmento reside na memória limite especifica o tamanho do segmento Registrador Base da Tabela de Segmentos ou Segment-table base register (STBR) aponto para a localização da tabela de segmentos na memória Registrador de tamanho da tabela de segmentos ou Segmenttable length register (STLR) indica o número de segmentos usados por um programa número de segmento s é legal se s < STLR 8.53

54 Arquitetura da Segmentação (Cont.) Relocação Dinâmica Por tabela de segmento Compartilhamento Segmentos compartilhados Mesmo número de segmento Alocação First-fit (Primeira)/ Best-fit (Melhor) Fragmentação Externa 8.54

55 Arquitetura da Segmentação(Cont.) Proteção. Com cada entrada na tabela de segmento é associado: Bit de validação = 0 segmento ilegal Privilégios de leitura/escrita/execução Bits de proteção associados com segmentos; compartilhamento de código ocorre em nível de segmento Uma vez que segmentos variam em tamanho, alocação de memória é um problema dinâmico Um exemplo de segmentação é apresentado no diagrama a seguir 8.55

56 Arquitetura de Tradução de Endereços 8.56

57 Exemplo de Segmentação 8.57

58 Exemplo: Intel Pentium Suporta tanto segmentação quanto segmentação com paginação CPU gera um endereço lógico Dado a unidade de segmentação Que produz um endereço linear Endereço linear é dado a unidade de paginação Que gera um endereço físico na memória principal Forma de unidades de paginação é equivalente ao MMU 8.58

59 Tradução de endereços lógicos para físicos no Pentium 8.59

60 Segmentação no Intel Pentium 8.60

61 Arquitetura de Paginação do Pentium 8.61

62 Endereço Linear no Linux Quebrado (dividido) em quatro partes: 8.62

63 Paginação em Três Níveis no Linux 8.63

64 Fim do capítulo 8

Capítulo 8: Memória Principal. Operating System Concepts 8 th Edition

Capítulo 8: Memória Principal. Operating System Concepts 8 th Edition Capítulo 8: Memória Principal Silberschatz, Galvin and Gagne 2009 Objetivos Fornecer uma descrição detalhada das várias formas de organizar a memória do computador Discutir várias técnicas de gerenciamento

Leia mais

Sistemas de Computação. Gerenciamento de memória

Sistemas de Computação. Gerenciamento de memória Gerenciamento de memória Localização de processos Um programa fica armazenado em disco como um arquivo executável binário e tem que ser colocado na memória para começar a ser executado Os processos podem

Leia mais

Segmentação com paginação Intel 386. Esquema de tradução de endereço Intel 386

Segmentação com paginação Intel 386. Esquema de tradução de endereço Intel 386 Segmentação com paginação Intel 386 O processador Intel 386 usava segmentação com paginação para gerenciamento de memória com um esquema de paginação em dois níveis. Esquema de tradução de endereço Intel

Leia mais

Gerenciamento de Memória

Gerenciamento de Memória Gerenciamento de Memória Conceitos básicos Swapping Alocação contígua Paginação Segmentação Segmentação com paginação Atribuição de endereços (ligação) de código e dados na memória A atribuição de endereços

Leia mais

Gerência de Memória. Eduardo Ferreira dos Santos. Abril, Ciência da Computação Centro Universitário de Brasília UniCEUB 1 / 45

Gerência de Memória. Eduardo Ferreira dos Santos. Abril, Ciência da Computação Centro Universitário de Brasília UniCEUB 1 / 45 Gerência de Memória Eduardo Ferreira dos Santos Ciência da Computação Centro Universitário de Brasília UniCEUB Abril, 2016 1 / 45 Sumário 1 Introdução 2 Espaços de endereçamento 3 Realocação estática e

Leia mais

Gerência de memória II

Gerência de memória II Gerência de memória II Eduardo Ferreira dos Santos Ciência da Computação Centro Universitário de Brasília UniCEUB Maio, 2017 1 / 48 Sumário 1 Memória Virtual Segmentação Paginação 2 Alocação de páginas

Leia mais

Gerenciamento de Memória

Gerenciamento de Memória Gerenciamento de Memória Prof. Clodoaldo Ap. Moraes Lima Paginação Espaço de endereço de um processo pode ser não contíguo; ao processo é alocado memória física sempre que disponível. Divide memória física

Leia mais

Sistemas Opera r cionais Gerência de Memória

Sistemas Opera r cionais Gerência de Memória Sistemas Operacionais Gerência de Memória Gerência de Memória Idealmente, o que todo programador deseja é dispor de uma memória que seja grande rápida não volátil Hierarquia de memórias pequena quantidade

Leia mais

Sistemas Operacionais Aula 12: Gerência de Memória. Ezequiel R. Zorzal

Sistemas Operacionais Aula 12: Gerência de Memória. Ezequiel R. Zorzal Sistemas Operacionais Aula 12: Gerência de Memória Ezequiel R. Zorzal ezorzal@unifesp.br www.realidadeaumentada.com.br Objetivos Fornecer uma descrição de várias maneiras de organizar o hardware de memória.

Leia mais

Gerência de memória III

Gerência de memória III Gerência de memória III Eduardo Ferreira dos Santos Ciência da Computação Centro Universitário de Brasília UniCEUB Maio, 2016 1 / 45 Sumário 1 Memória Virtual Segmentação Paginação 2 Alocação de páginas

Leia mais

Fundamentos de Sistemas Operacionais

Fundamentos de Sistemas Operacionais Fundamentos de Sistemas Operacionais Aula 6 Gerenciamento de Memória Prof. Galvez Considerações Gerais Multiprogramação implica em manter-se vários processos em memória Memória necessita ser alocada de

Leia mais

Gerenciamento de Memória

Gerenciamento de Memória Gerenciamento de Memória Prof. Clodoaldo Ap. Moraes Lima 1 Segmentação Objetivo Melhorar o aspecto de localidade de referência em sistemas de memória virtual Em sistema paginado, os itens que são transferidos

Leia mais

Sistemas Operacionais. Rômulo Silva de Oliveira Alexandre da Silva Carissimi Simão Sirineo Toscani

Sistemas Operacionais. Rômulo Silva de Oliveira Alexandre da Silva Carissimi Simão Sirineo Toscani 11 Sistemas Operacionais Rômulo Silva de Oliveira Alexandre da Silva Carissimi Simão Sirineo Toscani Introdução Multiprogramação implica em manter-se vários processos em memória Memória necessita ser alocada

Leia mais

UFRJ IM - DCC. Sistemas Operacionais I. Unidade III Memória Primária. 29/04/2014 Prof. Valeria M. Bastos

UFRJ IM - DCC. Sistemas Operacionais I. Unidade III Memória Primária. 29/04/2014 Prof. Valeria M. Bastos UFRJ IM - DCC Sistemas Operacionais I Unidade III Memória Primária 29/04/204 Prof. Valeria M. Bastos ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE Processador - Escalonamento Memória Primária Fundamentos Formas de Particionamento

Leia mais

MEMÓRIA LÓGICA E FÍSICA (1)

MEMÓRIA LÓGICA E FÍSICA (1) GERÊNCIA DE MEMÓRIA memória = vetor de palavras (ou bytes), cada uma com endereço próprio a memória é usada para armazenar os diversos programas em execução, bem como os dados sobre a execução dos programas

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Gerência de Memória Memória virtual Edson Moreno edson.moreno@pucrs.br http://www.inf.pucrs.br/~emoreno Slides baseados nas apresentações dos prof. Tiago Ferreto e Alexandra Aguiar

Leia mais

Memória Principal. MCTA Sistemas Operacionais. Emilio Francesquini 2019.Q1

Memória Principal. MCTA Sistemas Operacionais. Emilio Francesquini 2019.Q1 Memória Principal MCTA026-13 - Sistemas Operacionais Emilio Francesquini e.francesquini@ufabc.edu.br 2019.Q1 Centro de Matemática, Computação e Cognição Universidade Federal do ABC Disclaimer Estes slides

Leia mais

Capítulo 8: Gerenciamento de Memória

Capítulo 8: Gerenciamento de Memória Capítulo 8: Gerenciamento de Memória Sobre a apresentação (About( the slides) Os slides e figuras dessa apresentação foram criados por Silberschatz, Galvin e Gagne em 2005. Esse apresentação foi modificada

Leia mais

William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição

William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição Capítulo 8 Suporte do sistema operacional slide 1 Objetivos e funções Conveniência: Tornar o computador mais fácil de usar. Eficiência:

Leia mais

Gerência da Memória. Adão de Melo Neto

Gerência da Memória. Adão de Melo Neto Gerência da Memória Adão de Melo Neto 1 Memória Principal Antigamente Recurso escasso Desenvolvimento de um sistema operacional (SO) que não ocupassem muito espaço de memória principal (MP) Atualmente

Leia mais

SSC0640 Sistemas Operacionais I

SSC0640 Sistemas Operacionais I SSC0640 Sistemas Operacionais I 13ª Aula Gerenciamento de Memória Profa. Sarita Mazzini Bruschi sarita@icmc.usp.br Slides adaptados de Marcos José Santana / Regina H. C. Santana / Luciana A. F. Martimiano

Leia mais

Memória. Gestão do espaço lógico Paginação Segmentação com paginação

Memória. Gestão do espaço lógico Paginação Segmentação com paginação Memória Gestão do espaço lógico Paginação Segmentação com paginação Paginação Divide-se a memória física em pequenos blocos de tamanho fixo chamados de páginas físicas (ou frames) o tamanho é uma potência

Leia mais

Gerência de Memória. Endereçamento Virtual (1) Paginação. Endereçamento Virtual (2) Endereçamento Virtual (3)

Gerência de Memória. Endereçamento Virtual (1) Paginação. Endereçamento Virtual (2) Endereçamento Virtual (3) Endereçamento Virtual (1) Gerência de Memória Paginação Espaço de endereçamento dos processos não linearmente relacionado com a física Cada vez que são usados, os endereços virtuais são convertidos pela

Leia mais

AULA 14 - Memória Virtual

AULA 14 - Memória Virtual AULA 14 - Memória Virtual A idéia básica da memória virtual é permitir que programas muito maiores que a memória disponível possam ser executados. Para isso, em 1961 Fotheringham criou o método conhecido

Leia mais

Sistemas Operacionais. - Gerência de Memória -

Sistemas Operacionais. - Gerência de Memória - Sistemas Operacionais - Gerência de Memória - Gerenciamento de Memória A organização e a gerência de memória são fatores importantes no projeto de sistemas operacionais Um dos objetivos é desenvolver um

Leia mais

Capítulo 8: Gestão de Memória

Capítulo 8: Gestão de Memória Capítulo 8: Gestão de Memória SUMÁRIO: Conhecimentos de base Gestão de memória? Porquê? Amarração de instruções e dados à memória Endereços lógicos e físicos Locação contígua Paginação Segmentação Segmentação

Leia mais

Gerência de Memória. Execução de um Programa (1) Introdução. Introdução

Gerência de Memória. Execução de um Programa (1) Introdução. Introdução Introdução Gerência de Memória (Aula 18) Considerações: Recurso caro e escasso; Programas só executam se estiverem na memória principal; Quanto mais processos residentes na memória principal, melhor será

Leia mais

Gerência de Memória. Gerência de Memória Introdução e Particionamento. Novo capítulo. Aulas anteriores. Plano da aula. Memória lógica & física

Gerência de Memória. Gerência de Memória Introdução e Particionamento. Novo capítulo. Aulas anteriores. Plano da aula. Memória lógica & física Aulas anteriores Gerência de Memória Introdução e Particionamento Marcelo Johann Ciclo de Compilação, ligação e carga INF - Sistemas Operacionais I N - Marcelo Johann - 9/ Aula : Slide INF - Sistemas Operacionais

Leia mais

Sistemas Operacionais. Gerenciamento de Memória

Sistemas Operacionais. Gerenciamento de Memória Sistemas Operacionais Gerenciamento de Memória Prof. Arliones Hoeller arliones.hoeller@ifsc.edu.br Abril de baseado no material do Prof. Fröhlich em http://www.lisha.ufsc.br/~guto 6 de março de Prof. Arliones

Leia mais

Memória virtual. Sistemas de Computação

Memória virtual. Sistemas de Computação Memória virtual Fundamentos Memória virtual separação da memória lógica do usuário da memória física somente uma parte do programa precisa estar na memória para execução espaço de endereçamento lógico

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais GERÊNCIA da MEMÓRIA MACHADO/MAIA: CAPÍTULO 09 Prof. Pedro Luís Antonelli Anhanguera Educacional Gerenciamento da Memória Programas precisam ser trazidos para a memória para serem

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Introdução Inst tituto de Info ormátic ca - UF FRGS Sistemas Operacionais i Introdução a gerência de memória Aula 9 Programa para executar tem que estar na memória Programa em execução é um processo Multiprogramação

Leia mais

ARQUITETURA DE COMPUTADORES

ARQUITETURA DE COMPUTADORES 01001111 01110010 01100111 01100001 01101110 01101001 01111010 01100001 11100111 11100011 01101111 00100000 01100100 01100101 00100000 01000011 01101111 01101101 01110000 01110101 01110100 01100001 01100100

Leia mais

Sistemas Operacionais Gerenciamento de Memória. Carlos Ferraz Jorge Cavalcanti Fonsêca

Sistemas Operacionais Gerenciamento de Memória. Carlos Ferraz Jorge Cavalcanti Fonsêca Sistemas Operacionais Gerenciamento de Memória Carlos Ferraz (cagf@cin.ufpe.br) Jorge Cavalcanti Fonsêca (jcbf@cin.ufpe.br) Memória Física vs. Memória do Programa Memória P Física Tamanho dos softwares

Leia mais

Gerência de Memória. Paginação

Gerência de Memória. Paginação Gerência de Memória Paginação Endereçamento Virtual (1) Espaço de endereçamento dos processos não linearmente relacionado com a memória física Cada vez que são usados, os endereços virtuais são convertidos

Leia mais

Sistemas de Informação. Sistemas Operacionais

Sistemas de Informação. Sistemas Operacionais Sistemas de Informação Sistemas Operacionais GERÊNCIA DE MEMÓRIA SUMÁRIO 5. GERÊNCIA DE MEMÓRIA: 5.1 Introdução; 5.2 Funções Básicas; 5.3 Alocação Contígua Simples; 5.4 Técnica de Overlay; ; 5.6 Swapping.

Leia mais

SISTEMAS OPERACIONAIS

SISTEMAS OPERACIONAIS SISTEMAS OPERACIONAIS Gerência de Memória Andreza Leite andreza.leite@univasf.edu.br Plano da Aula 2 Introdução Necessidade gerenciador de memória Sistemas gerenciais de memória Alocação contínua n Máquina

Leia mais

Introdução. Considerações:

Introdução. Considerações: Gerência de Memória Introdução Considerações: Recurso caro e escasso; Programas só executam se estiverem na memória principal; Quanto mais processos residentes na memória principal, melhor será o compartilhamento

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores

Organização e Arquitetura de Computadores Organização e Arquitetura de Computadores Gerência de Memória Alexandre Amory Edson Moreno Índice 1. Introdução e histórico de Gerência de Memória 2. Endereçamento da Memória Principal Introdução Sistema

Leia mais

Capítulo 9: Memória Virtual. Operating System Concepts 8 th Edition

Capítulo 9: Memória Virtual. Operating System Concepts 8 th Edition Capítulo 9: Memória Virtual Silberschatz, Galvin and Gagne 2009 Objetivos Descrever os benefícios de um sistema de memória virtual Explicar os conceitos de paginação sob demanda, algoritmo de substituição

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores I

Organização e Arquitetura de Computadores I Organização e Arquitetura de Computadores I Slide 1 Memória Virtual os primeiros computadores (início dos anos 60) tinham memória principal muito reduzida O PDP-1 funcionava com uma memória de 4096 palavras

Leia mais

Fundamentos de Sistemas Operacionais

Fundamentos de Sistemas Operacionais Fundamentos de Sistemas Operacionais Aula 19: Memória Virtual: Introdução Diego Passos Última Aula Paginação Método de gerenciamento de memória mais usado hoje. Espaço de endereçamento de um processo é

Leia mais

AULA Nº 11 SISTEMAS OPERACIONAIS. Técnicas de Memória Virtual

AULA Nº 11 SISTEMAS OPERACIONAIS. Técnicas de Memória Virtual AULA Nº 11 SISTEMAS OPERACIONAIS Técnicas de Memória Virtual 1 Contextualizando Vimos Introdução ao Gerenciamento de Memória Agora Técnicas de Memória Virtual 2 O que é Memória Virtual (MV)? É uma técnica

Leia mais

SISTEMAS OPERACIONAIS

SISTEMAS OPERACIONAIS SISTEMAS OPERACIONAIS Gerência de Memória (cont) Andreza leite andreza.leite@univasf.edu.br O Grande Problema Alocação Contínua: Fragmentação 3 Fragmentação de Memória A gestão de memória mediante partições

Leia mais

Memória virtual. Pedro Cruz. EEL770 Sistemas Operacionais

Memória virtual. Pedro Cruz. EEL770 Sistemas Operacionais Memória virtual Pedro Cruz EEL770 Sistemas Operacionais Avisos Menos de um mês para a 1ª apresentação do trabalho Dia 22/9/2017 O que fizeram até agora? Análises Estratégias Problemas Soluções Presenças

Leia mais

Gerenciamento de memória

Gerenciamento de memória Gerenciamento de memória O que faz? Controla o uso dos espaços em memória Controla os modos de endereçamento dos processos Como funciona a memória? Hierarquia de memória A falta de desempenho A velocidade

Leia mais

SISTEMAS OPERACIONAIS. Gerência de Memória Apostila 7

SISTEMAS OPERACIONAIS. Gerência de Memória Apostila 7 SISTEMAS OPERACIONAIS Gerência de Memória Apostila 7 1.0 INTRODUÇÃO Historicamente, a memória principal sempre foi vista como um recurso escasso e caro. Uma das maiores preocupações dos projetistas foi

Leia mais

Arquitetura e Organização de Computadores

Arquitetura e Organização de Computadores UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Arquitetura e Organização de Computadores Suporte ao Sistema Operacional Prof. Helcio

Leia mais

Gerenciamento de Memória

Gerenciamento de Memória Gerenciamento de Memória Prof. Clodoaldo A. Moraes Lima 1 int a; p1 ( ) { int b; int *c; a = b +1; c = malloc (sizeof(int));... } int main ( ) {... } Pilha O que é memória? Pilha Dados Texto Endereço Max

Leia mais

LABORATÓRIO DE SISTEMAS OPERACIONAIS. PROFª. M.Sc. JULIANA HOFFMANN QUINONEZ BENACCHIO

LABORATÓRIO DE SISTEMAS OPERACIONAIS. PROFª. M.Sc. JULIANA HOFFMANN QUINONEZ BENACCHIO LABORATÓRIO DE SISTEMAS OPERACIONAIS PROFª. M.Sc. JULIANA HOFFMANN QUINONEZ BENACCHIO Gerência de Memória Virtual Conteúdo retirado do livro Arquitetura de Sistemas Operacionais Francis Berenger Machado

Leia mais

Gerência de Memória Introdução Considerações: Recurso caro e escasso; Programas só executam se estiverem na memória principal; Quanto mais processos residentes na memória principal, melhor será o compartilhamento

Leia mais

Gerenciamento de Memória

Gerenciamento de Memória Gerenciamento de Memória Walter Fetter Lages w.fetter@ieee.org Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04008 Sistemas de Tempo Real Copyright

Leia mais

Gerência de Memória. Alocação

Gerência de Memória. Alocação Gerência de Memória Alocação Introdução Atribuição de Endereços, Carregamento Dinâmico, Ligação Dinâmica Espaço de Endereçamento Físico versus Lógico Alocação Contígua Simples Overlay Alocação Particionada

Leia mais

INE5412 Sistemas Operacionais I

INE5412 Sistemas Operacionais I INE5412 Sistemas Operacionais I L. F. Friedrich Capítulo 3 Memoria Virtual Projeto/Implementação Sistemas operacionais modernos Terceira edição ANDREW S. TANENBAUM L. F. Friedrich Capítulo 3 Gerenciamento

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores I

Organização e Arquitetura de Computadores I Universidade Federal de Campina Grande Departamento de Sistemas e Computação Curso de Bacharelado em Ciência da Computação Organização e Arquitetura de Computadores I Nível do Sistema Operacional (Parte

Leia mais

Arquitetura de Sistemas Operacionais. Francis Berenger Machado Luiz Paulo Maia. Capítulo 9 Gerência de Memória

Arquitetura de Sistemas Operacionais. Francis Berenger Machado Luiz Paulo Maia. Capítulo 9 Gerência de Memória Arquitetura de Sistemas Operacionais Francis Berenger Machado Luiz Paulo Maia Capítulo 9 Gerência de Memória Cap. 5 Gerência de Memória 1 Sumário Introdução Funções básicas Alocação contígua simples Técnica

Leia mais

Segmentação de Memória

Segmentação de Memória Segmentação de Memória Pedro Cruz EEL770 Sistemas Operacionais Memória volátil Algoritmos de substituição Substituição de páginas não usadas recentemente Substituição de páginas primeiro a entrar, primeiro

Leia mais

Aula 10 Gerenciamento de Memória

Aula 10 Gerenciamento de Memória Sistemas Operacionais Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Aula 10 Gerenciamento de Memória Capítulo9 PLT página159 2 1 Gerenciamento de

Leia mais

Sistemas operacionais P A G I N A Ç Ã O D E M E M Ó R I A

Sistemas operacionais P A G I N A Ç Ã O D E M E M Ó R I A Sistemas operacionais P A G I N A Ç Ã O D E M E M Ó R I A O Espaço de Endereçamento lógico de um processo pode ser não contínuo; aloca-se memória física ao processo sempre que esta é disponível. A memória

Leia mais

Fundamentos de Sistemas Operacionais. Gerência de Memória. Prof. Edwar Saliba Júnior Março de Unidade Gerência de Memória

Fundamentos de Sistemas Operacionais. Gerência de Memória. Prof. Edwar Saliba Júnior Março de Unidade Gerência de Memória Gerência de Memória Prof. Edwar Saliba Júnior Março de 2007 1 Memorial... Programas em execução e dados acessados por ele devem estar na memória principal (ou pelo menos parte dele); Porém, a memória principal

Leia mais

Capítulo 6 Nível do Sistema Operacional

Capítulo 6 Nível do Sistema Operacional Capítulo 6 Nível do Sistema Operacional - Sistema Operacional: Programa que, do ponto de vista do programador, adiciona uma grande quantidade de instruções e funcionalidades bem além das disponibilizadas

Leia mais

Universidade Federal de Campina Grande Departamento de Sistemas e Computação Curso de Bacharelado em Ciência da Computação.

Universidade Federal de Campina Grande Departamento de Sistemas e Computação Curso de Bacharelado em Ciência da Computação. Universidade Federal de Campina Grande Departamento de Sistemas e Computação Curso de Bacharelado em Ciência da Computação Organização e Arquitetura de Computadores I Organização e Arquitetura Básicas

Leia mais

Arquitetura de Sistemas Operacionais

Arquitetura de Sistemas Operacionais Arquitetura de Sistemas Operacionais Francis Berenger Machado Luiz Paulo Maia Capítulo 10 Gerência de Memória Virtual Cap 10 Gerência de Memória Virtual 1 Sumário Introdução Espaço de Endereçamento Virtual

Leia mais

Gerência de Memória. Gerência de memória. Conceitos Básicos. Conceitos Básicos. Conceitos Básicos. Memória: UCP. Unidade de controle

Gerência de Memória. Gerência de memória. Conceitos Básicos. Conceitos Básicos. Conceitos Básicos. Memória: UCP. Unidade de controle Gerência de Gerência de Memória Memória:» central em sistemas de computador» CPU e sistema de I/O interagem com a» é um conjunto (array) de bytes ou palavras, cada um com seu próprio endereço» CPU faz

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE ALOCAÇÃO AULA 11 Sistemas Operacionais Gil Eduardo de Andrade

ESTRATÉGIAS DE ALOCAÇÃO AULA 11 Sistemas Operacionais Gil Eduardo de Andrade ESTRATÉGIAS DE ALOCAÇÃO AULA 11 Sistemas Operacionais Gil Eduardo de Andrade O conteúdo deste documento é baseado no livro do Prof. Dr. Carlos Alberto Maziero, disponível no link: http://dainf.ct.utfpr.edu.br/~maziero

Leia mais

Sistemas Operacionais Gerenciamento de Memória. Carlos Ferraz Jorge Cavalcanti Fonsêca

Sistemas Operacionais Gerenciamento de Memória. Carlos Ferraz Jorge Cavalcanti Fonsêca Sistemas Operacionais Gerenciamento de Memória Carlos Ferraz (cagf@cin.ufpe.br) Jorge Cavalcanti Fonsêca (jcbf@cin.ufpe.br) Gerenciamento de Memória Idealmente, o que todo programador deseja é dispor de

Leia mais

Sistemas Operativos: Gestão de Memória

Sistemas Operativos: Gestão de Memória Sistemas Operativos: Gestão de Memória Pedro F. Souto (pfs@fe.up.pt) April 28, 2012 Sumário Conceitos e Técnicas Básicas Swapping Gestão da Memória Física Sumário Conceitos e Técnicas Básicas Swapping

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Introdução Memória virtual Trabalho sob a Licença Atribuição-SemDerivações-SemDerivados 3.0 Brasil Creative Commons. Para visualizar uma cópia desta licença, visite http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/

Leia mais

Infra-Estrutura de Software IF677

Infra-Estrutura de Software IF677 Infra-Estrutura de Software IF677 Gerenciamento de Memória Tópicos Gerenciamento básico de memória Troca de processos Memória virtual Paginação Gerenciamento de Memória Idealmente, o que todo programador

Leia mais

Sistemas Operativos 7ª parte - Gestão de Memória

Sistemas Operativos 7ª parte - Gestão de Memória Sistemas Operativos 7ª parte - Gestão de Memória Prof. José Rogado jrogado@ulusofona.pt Prof. Pedro Gama pedrogama@gmail.com Universidade Lusófona Revistos para a LIG por Dr Adriano Couto 1 Gestão de Memória

Leia mais

Gerenciamento de memória

Gerenciamento de memória Gerenciamento de memória Pedro Cruz EEL770 Sistemas Operacionais Lembretes Trabalho Dia 22 de setembro de 2017 Calendário Gregoriano James Kurose Amanhã, CT2, 15h 2 Relembrando: processo na memória Pilha

Leia mais

GERENCIAMENTO DE MEMÓRIA

GERENCIAMENTO DE MEMÓRIA GERENCIAMENTO DE MEMÓRIA Sistemas Operacionais Gerenciamento de memória O que vem em sua cabeça quando pensa em memória? Cache RAM Velocidade Custo Memória Secundária Capacidade 2 Hierarquias de Memórias

Leia mais

Gerenciamento de Memória

Gerenciamento de Memória Gerenciamento de Memória Prof. Alexandre Beletti Ferreira Gerência de Memória Sistemas Monoprogramáveis = gerenciamento simplificado Sistemas Multiprogramáveis = gerenciamento crítico (muitos usuários

Leia mais

Sistemas Operacionais: Memória Virtual

Sistemas Operacionais: Memória Virtual Sistemas Operacionais: Memória Virtual Memória virtual Memória virtual: separação entre a visão lógica do usuário e a memória física Somente uma parte do programa necessita estar na memória para executar

Leia mais

Arquitetura e Organização de Computadores

Arquitetura e Organização de Computadores UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Arquitetura e Organização de Computadores Suporte ao Sistema Operacional Prof. Sílvio

Leia mais

Redes de Computadores. Fundamentos de Sistemas Operacionais - 2º Período

Redes de Computadores. Fundamentos de Sistemas Operacionais - 2º Período Redes de Computadores Fundamentos de Sistemas Operacionais - 2º Período PARTE III: GERÊNCIA DE RECURSOS SUMÁRIO 9. GERÊNCIA DE MEMÓRIA: 9.1 Introdução; 9.2 Funções Básicas; 9.3 Alocação Contígua Simples;

Leia mais

Memória Virtual. MAC Arquitetura de Computadores Prof. Siang Wun Song. Baseado em W. Stallings Computer Organization and Architecture

Memória Virtual. MAC Arquitetura de Computadores Prof. Siang Wun Song. Baseado em W. Stallings Computer Organization and Architecture Memória Virtual MAC 344 - Arquitetura de Computadores Prof. Siang Wun Baseado em W. Stallings Computer Organization and Architecture Apoio do sistema operacional por hardware O sistema operacional é o

Leia mais

ICET CURSO: Ciência da Computação e Sistemas de Informação (Sistemas Operacionais Abertos) Estudos Disciplinares. Campus: Data: / / Nome: Questão 1:

ICET CURSO: Ciência da Computação e Sistemas de Informação (Sistemas Operacionais Abertos) Estudos Disciplinares. Campus: Data: / / Nome: Questão 1: ICET CURSO: Ciência da Computação e Sistemas de Informação (Sistemas Operacionais Abertos) Estudos Disciplinares Campus: Data: / / Nome: RA: Turma: Questão 1: Silberschatz, Galvin e Gagne (c) 2007 Os alunos

Leia mais

Sistemas Operativos Cap. VII Gestão Memória

Sistemas Operativos Cap. VII Gestão Memória Sistemas Operativos Cap. VII Gestão Memória Prof. José Rogado jose.rogado@ulusofona.pt Universidade Lusófona 7.1 Gestão de Memória Introdução Carregamento de Código Relocação Unidade de Gestão Memória

Leia mais

IFPR Instituto Federal do Paraná. Curso Técnico em Informática GERÊNCIA DE MEMÓRIA. SO Sistemas Operacionais. Professora Elaine Augusto Praça

IFPR Instituto Federal do Paraná. Curso Técnico em Informática GERÊNCIA DE MEMÓRIA. SO Sistemas Operacionais. Professora Elaine Augusto Praça IFPR Instituto Federal do Paraná Curso Técnico em Informática GERÊNCIA DE MEMÓRIA SO Sistemas Operacionais Professora Elaine Augusto Praça MACHADO, Francis B., Arquitetura de Sistemas Operacionais, RJ,

Leia mais

Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Sistemas Operacionais (SOP A2)

Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Sistemas Operacionais (SOP A2) Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Sistemas Operacionais (SOP A2) Conceitos de Hardware e Software Referências: Arquitetura de Sistemas Operacionais. F. B. Machado, L. P. Maia. Editora

Leia mais

Sistemas Operacionais. Gerência de Memória

Sistemas Operacionais. Gerência de Memória Sistemas Operacionais Gerência de Memória Sumário 1. Introdução 2. Funções Básicas 3. Alocação Contígua Simples 4. Técnica de Overlay 5. Alocação Particionada 1. Estática 2. Dinâmica 6. Estratégias de

Leia mais

Gestão de Memória. Espaço de Endereçamento

Gestão de Memória. Espaço de Endereçamento Gestão de Memória Parte I Mecanismos Espaço de Endereçamento Conjunto de posições de memória que um processo pode referenciar E se referenciar outras posições de memória? HW de gestão de memória desencadeia

Leia mais

Gerência da Memória Memória Virtual. Adão de Melo Neto

Gerência da Memória Memória Virtual. Adão de Melo Neto Gerência da Memória Memória Virtual Adão de Melo Neto 1 Memória Principal Antigamente Recurso escasso Desenvolvimento de um sistema operacional (SO) que não ocupassem muito espaço de memória principal

Leia mais

Capítulo 4 Gerenciamento de Memória

Capítulo 4 Gerenciamento de Memória Capítulo 4 Gerenciamento de Memória 4.1 Gerenciamento básico de memória 4.2 Troca de processos 4.3 Memória virtual 4.4 Algoritmos de substituição de páginas 4.5 Modelagem de algoritmos de substituição

Leia mais

Aula 06. Slots para Memórias

Aula 06. Slots para Memórias Aula 06 Slots para Memórias Slot para as memórias 2 Slot para as memórias Os soquetes de memória são numerados: 1, 2 e 3. Instale memória primeiro no 1, depois no 2, depois no 3. Normalmente não é permitido

Leia mais

Capítulo 11: Implementação de Sistemas de Arquivos. Operating System Concepts 8th Edition

Capítulo 11: Implementação de Sistemas de Arquivos. Operating System Concepts 8th Edition Capítulo 11: Implementação de Sistemas de Arquivos Sobre a apresentação (About the slides) Os slides e figuras dessa apresentação foram criados por Silberschatz, Galvin e Gagne em 2009. Esse apresentação

Leia mais

Administração de Memória

Administração de Memória Administração de Memória 4.1 Administração básica de memória 4.2 Swapping 4.3 Memória Virtual 4.4 Algoritmos de substituição de páginas 4.5 Modelando algoritmos de substituição de páginas 4.6 Tópicos de

Leia mais

Infra-Estrutura de Software

Infra-Estrutura de Software Infra-Estrutura de Software Gerência de Memória Tópicos Gerenciamento básico de memória Troca de processos na memória (swapping) Memória virtual Troca de páginas/paginação (paging) Segmentação Gerenciador

Leia mais

Infra-Estrutura de Software

Infra-Estrutura de Software Infra-Estrutura de Software Gerência de Memória Tópicos Gerenciamento básico de memória Troca de processos (swapping) Memória virtual Troca de páginas/paginação (paging) Gerenciador de Memória Componente

Leia mais

( ) Sistemas de Computação - Unifacs Professor : Marco Antônio C. Câmara - Lista de Exercícios II - Dia 18/10/2009

( ) Sistemas de Computação - Unifacs Professor : Marco Antônio C. Câmara - Lista de Exercícios II - Dia 18/10/2009 1ª Questão : Sobre o conceito de sistema operacional, escreva ao lado a soma dos números dos itens que considera corretos: (01) O conceito da máquina de níveis define o hardware como o nível mais baixo,

Leia mais

Gestão de Memória. Espaço de Endereçamento

Gestão de Memória. Espaço de Endereçamento Gestão de Memória Parte I Mecanismos Espaço de Endereçamento Conjunto de posições de memória que um processo pode referenciar Para ler, escrever ou executar E se referenciar outras posições de memória?

Leia mais

Substituição de Páginas

Substituição de Páginas Substituição de Páginas Pedro Cruz EEL770 Sistemas Operacionais Lembranças sobre memória Tempo virtual Segmentação de memória Realocação Estática Dinâmica Sobreposições MMU Memory Management Unit Página

Leia mais

Sistemas Operacionais. - Gerência de Memória -

Sistemas Operacionais. - Gerência de Memória - Sistemas Operacionais - Gerência de Memória - Memória Virtual É uma técnica sofisticada de gerência de memória As memórias principal e secundária são combinadas, dando ao usuário a impressão de existir

Leia mais

Arquitectura de Computadores

Arquitectura de Computadores Arquitectura de Computadores Memória Secundária (13.4) José Monteiro Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores Departamento de Engenharia Informática (DEI) Instituto Superior Técnico 18

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Gerência de Memória Introdução Edson Moreno edson.moreno@pucrs.br http://www.inf.pucrs.br/~emoreno Slides baseados nas apresentações dos prof. Tiago Ferreto e Alexandra Aguiar Conceitos

Leia mais

Sistemas Operacionais II. Linux 2: Threads, Escalonamento, Gerenciamento de Memória e Sistemas de Arquivos

Sistemas Operacionais II. Linux 2: Threads, Escalonamento, Gerenciamento de Memória e Sistemas de Arquivos Sistemas Operacionais II Linux 2: Threads, Escalonamento, Gerenciamento de Memória e Sistemas de Arquivos Threads Suporte a threads no núcleo; Foi definida uma nova chamada ao sistema não presente no Unix:

Leia mais

Arquitectura de Computadores

Arquitectura de Computadores Arquitectura de Computadores Memória Secundária (13.4) José Monteiro Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores Departamento de Engenharia Informática (DEI) Instituto Superior Técnico 29

Leia mais

Infra-Estrutura de Software

Infra-Estrutura de Software Infra-Estrutura de Software Gerência de Memória Tópicos Gerenciamento básico de memória Troca de processos na memória (swapping) Memória virtual Troca de páginas/paginação (paging) Segmentação Gerenciador

Leia mais