PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática. Professor: Rodrigo J. Capobianco

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1 PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática Professor: Rodrigo J. Capobianco

2 CRIMES DA LEI /05 (falimentares) (continuação)

3 Habilitação ilegal de crédito Apresentar, em falência, recuperação judicial ou recuperação extrajudicial, relação de créditos, habilitação de créditos ou reclamação falsas, ou juntar a elas título falso ou simulado: Pena reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

4 Exercício ilegal de atividade Exercer atividade para a qual foi inabilitado ou incapacitado por decisão judicial, nos termos desta Lei: Pena reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

5 Violação de impedimento Adquirir o juiz, o representante do Ministério Público, o administrador judicial, o gestor judicial, o perito, o avaliador, o escrivão, o oficial de justiça ou o leiloeiro, por si ou por interposta pessoa, bens de massa falida ou de devedor em recuperação judicial, ou, em relação a estes, entrar em alguma especulação de lucro, quando tenham atuado nos respectivos processos:

6 Pena reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

7 Omissão dos documentos contábeis obrigatórios Deixar de elaborar, escriturar ou autenticar, antes ou depois da sentença que decretar a falência, conceder a recuperação judicial ou homologar o plano de recuperação extrajudicial, os documentos de escrituração contábil obrigatórios:

8 Pena detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave

9 Equiparação Na falência, na recuperação judicial e na recuperação extrajudicial de sociedades, os seus sócios, diretores, gerentes, administradores e conselheiros, de fato ou de direito, bem como o administrador judicial, equiparam-se ao devedor ou falido para todos os efeitos penais decorrentes desta Lei, na medida de sua culpabilidade

10 Ausência de crime A sentença que decreta a falência, concede a recuperação judicial ou concede a recuperação extrajudicial de que trata o art. 163 desta Lei é condição objetiva de punibilidade das infrações penais descritas nesta Lei

11 Efeitos da condenação São efeitos da condenação por crime previsto nesta Lei: I a inabilitação para o exercício de atividade empresarial; II o impedimento para o exercício de cargo ou função em conselho de administração, diretoria ou gerência das sociedades sujeitas a esta Lei; III a impossibilidade de gerir empresa por mandato ou por gestão de negócio.

12 OBS: 1) Os efeitos não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença, e perdurarão até 5 (cinco) anos após a extinção da punibilidade, podendo, contudo, cessar antes pela reabilitação penal. 2) Transitada em julgado a sentença penal condenatória, será notificado o Registro Público de Empresas para que tome as medidas necessárias para impedir novo registro em nome dos inabilitados.

13 Prescrição Os prazos prescricionais são regidos pelo Código Penal (art. 109), iniciando-se do dia da decretação da falência, da concessão da recuperação judicial ou da homologação do plano de recuperação extrajudicial.

14 OBS: A decretação da falência do devedor interrompe a prescrição cuja contagem tenha iniciado com a concessão da recuperação judicial ou com a homologação do plano de recuperação extrajudicial fim

15 ESTATUTO DO DESARMAMENTO (CRIMES)

16 A Lei /03 trata do Estatuto do Desarmamento Além de todas as regras referentes a armas (quem concede licenças, quem pode portar, etc), o Estatuto também prevê crimes. A saber:

17 Posse irregular de arma de fogo de uso permitido Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa: (Pena detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa)

18 Omissão de cautela Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade: (Pena detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa) OBS:

19 Incorrerá nas mesmas penas proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.

20 Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: (Pena reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa) OBS:

21 Embora o Estatuto do Desarmamento trate esse crime como inafiançável (parágrafo único do art. 14), a Lei /11 alterou o CPP e possibilitou a fiança para esse crime e pela Adin o STF considerou inconstitucional esse dispositivo

22 Disparo de arma de fogo Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime: (Pena reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa) OBS: pela mesma Adin o STF considerou inconstitucional a inafiançabilidade deste crime

23 Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso proibido ou restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: (Pena reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa) OBS:

24 Equiparações (incorrendo na mesma pena quem): I suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma de fogo ou artefato; II modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a arma de fogo de uso proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer modo induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz; (segue)

25 III possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar; IV portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado; V vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório, munição ou explosivo a criança ou adolescente; e VI produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer forma, munição ou explosivo.

26 OBS: a lei /17 tornou esse crime hediondo

27 Comércio ilegal de arma de fogo Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: (Pena reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa) OBS:

28 1. Equipara-se à atividade comercial ou industrial, para efeito deste artigo, qualquer forma de prestação de serviços, fabricação ou comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercido em residência. 2. a pena é aumentada da metade se a arma de fogo, acessório ou munição forem de uso proibido ou restrito

29 Tráfico internacional de arma de fogo Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do território nacional, a qualquer título, de arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização da autoridade competente: (Pena reclusão de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa) OBS: a pena é aumentada da metade se a arma de fogo, acessório ou munição forem de uso proibido ou restrito

30 Observações Gerais 1. Excetuando-se os crimes de Posse (art. 12) e omissão de cautela (art. 13) os demais crimes terão pena aumentada pela metade se forem praticados pelos seguintes órgãos ou empresas: I os integrantes das Forças Armadas; II os integrantes de órgãos referidos nos incisos do caput do art. 144 da Constituição Federal; III os integrantes das guardas municipais das capitais dos Estados e dos Municípios com mais de (quinhentos mil) habitantes, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei; (segue)

31 IV - os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de (cinqüenta mil) e menos de (quinhentos mil) habitantes, quando em serviço; (Redação dada pela Lei nº , de 2004) V os agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligência e os agentes do Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República; VI os integrantes dos órgãos policiais referidos no art. 51, IV, e no art. 52, XIII, da Constituição Federal; (segue)

32 VII os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, os integrantes das escoltas de presos e as guardas portuárias; VIII as empresas de segurança privada e de transporte de valores constituídas, nos termos desta Lei; IX para os integrantes das entidades de desporto legalmente constituídas, cujas atividades esportivas demandem o uso de armas de fogo, na forma do regulamento desta Lei, observando-se, no que couber, a legislação ambiental. (segue)

33 X - integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e de Auditoria-Fiscal do Trabalho, cargos de Auditor-Fiscal e Analista Tributário. XI - os tribunais do Poder Judiciário descritos no art. 92 da Constituição Federal e os Ministérios Públicos da União e dos Estados, para uso exclusivo de servidores de seus quadros pessoais que efetivamente estejam no exercício de funções de segurança, na forma de regulamento a ser emitido pelo Conselho Nacional de Justiça - CNJ e pelo Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP. (segue)

34 2. Embora a lei (art. 21) mencione a insuscetibilidade de liberdade provisória para alguns crimes do Estatuto do Desarmamento, o STF, julgando a Adin , julgou esse dispositivo inconstitucional. fim

35 PRÁTICA

36 APELAÇÃO (com interposição)

37 Excelentíssimo Senhor Doutor

38 Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito

39 Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara Criminal*

40 Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara Criminal* da Comarca de...

41 Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara Criminal* da Comarca de... Autos n....

42 Fulano, qualificado nos autos em epígrafe que lhe move a Justiça Pública*, por

43 Fulano, qualificado nos autos em epígrafe que lhe move a Justiça Pública*, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a,

44 Fulano, qualificado nos autos em epígrafe que lhe move a Justiça Pública*, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a, não se conformando com a r. sentença que o condenou, da mesma interpor RECURSO DE APELAÇÃO,

45 Fulano, qualificado nos autos em epígrafe que lhe move a Justiça Pública*, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a, não se conformando com a r. sentença que o condenou, da mesma interpor RECURSO DE APELAÇÃO, nos termos do art. 593, I do CPP*.

46 Fulano, qualificado nos autos em epígrafe que lhe move a Justiça Pública*, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a, não se conformando com a r. sentença que o condenou, da mesma interpor RECURSO DE APELAÇÃO, nos termos do art. 593, I do CPP*. Outrossim, requer que as razões inclusas seja encaminhadas ao E. Tribunal de Justiça* de...

47 Fulano, qualificado nos autos em epígrafe que lhe move a Justiça Pública*, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a, não se conformando com a r. sentença que o condenou, da mesma interpor RECURSO DE APELAÇÃO, nos termos do art. 593, I do CPP*. Outrossim, requer que as razões inclusas seja encaminhadas ao E. Tribunal de Justiça* de... Termos em que Pede deferimento. Local, data Advogado(a) OAB...

48 RAZÕES DE APELAÇÃO

49 RAZÕES DE APELAÇÃO Apelante: Fulano Apelada: Justiça Pública

50 RAZÕES DE APELAÇÃO Apelante: Fulano Apelada: Justiça Pública Egrégio Tribunal de Justiça* Colenda Câmara Doutos Julgadores

51 Fatos contar o histórico

52 Direito Desenvolver as teses

53 Pedido Diante do exposto,

54 Pedido Diante do exposto, requer que seja dado provimento à apelação para

55 Pedido Diante do exposto, requer que seja dado provimento à apelação para absolver o Apelante*,

56 Pedido Diante do exposto, requer que seja dado provimento à apelação para absolver o Apelante*, nos termos do art. 386, inc.... do CPP*

57 Pedido Diante do exposto, requer que seja dado provimento à apelação para absolver o Apelante*, nos termos do art. 386, inc.... do CPP*, como medida de justiça.

58 Pedido Diante do exposto, requer que seja dado provimento à apelação para absolver o Apelante*, nos termos do art. 386, inc.... do CPP*, como medida de justiça. Local, data. Advogado (a) OAB...

59 CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO

60 Código de Trânsito Brasileiro Devemos considerar que o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97) é muito mais que uma lei penal, trazendo todas as regras civis e administrativas atinentes à convivência entre os motoristas de veículos automotores e pedestres

61 Código de Trânsito Brasileiro Os crimes previstos no Código de Trânsito Brasileiro (CTB Lei 9.503/97) são aqueles relacionados ao ato de dirigir veículos automotores terrestres

62 Código de Trânsito Brasileiro Serão consideradas circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos crimes de trânsito ter o condutor do veículo cometido a infração:

63 Código de Trânsito Brasileiro I - com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de grave dano patrimonial a terceiros; II - utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas; III - sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação; IV - com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria diferente da do veículo; (segue)

64 Código de Trânsito Brasileiro V - quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados especiais com o transporte de passageiros ou de carga; VI - utilizando veículo em que tenham sido adulterados equipamentos ou características que afetem a sua segurança ou o seu funcionamento de acordo com os limites de velocidade prescritos nas especificações do fabricante; (segue)

65 Código de Trânsito Brasileiro VII - sobre faixa de trânsito temporária ou permanentemente destinada a pedestres.

66 Código de Trânsito Brasileiro Atenção: Nos crimes de trânsito, se o agente prestar socorro à vítima, não poderá ser preso em flagrante.

67 Código de Trânsito Brasileiro Crimes previstos no CTB:

68 Código de Trânsito Brasileiro Homicídio Culposo Art Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor:

69 Código de Trânsito Brasileiro No homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, a pena é aumentada de um terço à metade, se o agente:

70 Código de Trânsito Brasileiro I - não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação; II - praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada; III - deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do acidente; IV - no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de transporte de passageiros

71 Código de Trânsito Brasileiro Lesão Corporal Culposa Art Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor: OBS. Aumenta-se a pena de um terço à metade, se ocorrer qualquer das hipóteses de aumento do homicídio culposo

72 Código de Trânsito Brasileiro Atenção: Para a lesão corporal culposa de trânsito, há uma regra especial no tocante a aplicação de dispositivos da Lei 9.099/95. Os artigos 74, 76 e 88 da mencionada lei não poderão ser aplicados ao Crime de Lesão Corporal de Trânsito, devendo a autoridade providenciar a abertura de inquérito policial, quando o agente estiver:

73 Código de Trânsito Brasileiro I - sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine dependência; II - participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística, de exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente; (segue)

74 Código de Trânsito Brasileiro III - transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50 km/h (cinqüenta quilômetros por hora)

75 Código de Trânsito Brasileiro Omissão de Socorro Art Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar imediato socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio da autoridade pública:

76 Código de Trânsito Brasileiro Atenção: Haverá crime ainda que a sua omissão seja suprida por terceiros ou que se trate de vítima com morte instantânea ou com ferimentos leves

77 Código de Trânsito Brasileiro Fuga Art Afastar-se o condutor do veículo do local do acidente, para fugir à responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída

78 Código de Trânsito Brasileiro Dirigir Embriagado Art Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência

79 Código de Trânsito Brasileiro OBS: As condutas deste crime serão constatadas por: I - concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar; ou

80 Código de Trânsito Brasileiro II - sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da capacidade psicomotora.

81 Código de Trânsito Brasileiro A verificação do disposto neste artigo poderá ser obtida mediante teste de alcoolemia, exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova em direito admitidos, observado o direito à contraprova.

82 Código de Trânsito Brasileiro Violação de Suspensão ou Proibição Art Violar a suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor imposta com fundamento no Código de Trânsito Brasileiro

83 Código de Trânsito Brasileiro Praticar Racha Art Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística não autorizada pela autoridade competente, desde que resulte dano potencial à incolumidade pública ou privada

84 Código de Trânsito Brasileiro Direção sem Habilitação Art Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir ou Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano

85 Código de Trânsito Brasileiro Entrega da Direção a Pessoa Não Habilitada Art Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa não habilitada, com habilitação cassada ou com o direito de dirigir suspenso, ou, ainda, a quem, por seu estado de saúde, física ou mental, ou por embriaguez, não esteja em condições de conduzi-lo com segurança

86 Código de Trânsito Brasileiro Excesso de Velocidade Art Trafegar em velocidade incompatível com a segurança nas proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros, logradouros estreitos, ou onde haja grande movimentação ou concentração de pessoas, gerando perigo de dano

87 Código de Trânsito Brasileiro Fraude Processual Art Inovar artificiosamente, em caso de acidente automobilístico com vítima, na pendência do respectivo procedimento policial preparatório, inquérito policial ou processo penal, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, a fim de induzir a erro o agente policial, o perito, ou juiz

88 Código de Trânsito Brasileiro Lei /16 Art. 312-A. Para os crimes relacionados nos arts. 302 a 312 deste Código, nas situações em que o juiz aplicar a substituição de pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos, esta deverá ser de prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas, em uma das seguintes atividades:

89 Código de Trânsito Brasileiro I - trabalho, aos fins de semana, em equipes de resgate dos corpos de bombeiros e em outras unidades móveis especializadas no atendimento a vítimas de trânsito; II - trabalho em unidades de pronto-socorro de hospitais da rede pública que recebem vítimas de acidente de trânsito e politraumatizados;

90 Código de Trânsito Brasileiro III - trabalho em clínicas ou instituições especializadas na recuperação de acidentados de trânsito; IV - outras atividades relacionadas ao resgate, atendimento e recuperação de vítimas de acidentes de trânsito. fim

91 DIREITO MÉDICO

92 O Código Penal traz inúmeros dispositivos que se relacionam diretamente com a atividade médica

93 Excludentes de Ilicitude: * Estado de Necessidade de Terceiro * Exercício regular do direito

94 Inimputabilidade * Isenção de pena ou redução de pena (art. 26, CP)

95 Medidas de Segurança * Internação ou tratamento ambulatorial (art. 97, CP) * Prazo mínimo: 1 a 3 anos * Duração: será por tempo indeterminado, perdurando enquanto não for averiguada, mediante perícia médica, a cessação de periculosidade

96 Homicídio * Verificação da morte (morte encefálica) Lei de Transplante de órgãos (Lei 9434/97):

97 Art. 3 A retirada post mortem de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano destinados a transplante ou tratamento deverá ser precedida de diagnóstico de morte encefálica, constatada e registrada por dois médicos não participantes das equipes de remoção e transplante, mediante a utilização de critérios clínicos e tecnológicos definidos por resolução do Conselho Federal de Medicina

98 Homicídio Culposo * A pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício

99 Infanticídio * Averiguação do estado puerperal * Explica Almeida Júnior:

100 Puerpério (de puer e parere) é o período que vai da dequitação (isto é, do deslocamento ou expulsão da placenta) à volta do organismo materno às condições pré-gravídicas. Sua duração é, pois, de seis a oito semanas em que a mulher se conserva no leito (segue)

101 Nele se incluem os casos em que a mulher, mentalmente sã, mas abalada pela dor física do fenômeno obstétrico, fatigada, enervada, sacudida pela emoção, vem sofrer um colapso do senso moral, uma liberação de impulsos maldosos, chegando por isso a matar o próprio filho (segue)

102 Ressalte-se que não há alienação mental, nem semialienação (há frieza de cálculo, crueldade, ausência de apego emocional ao filho)

103 Aborto: * Provocado por terceiro sem o consentimento da gestante (3 a 10) * Provocado por terceiro com o consentimento da gestante (1 a 4) * + 1/3 com lesão grave * dobro com a morte

104 Não se pune o aborto praticado por médico (art. 128): - se não há outro meio de salvar a vida da gestante; II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

105 OBS: no âmbito do SUS, a Portaria n , de 1º/09/2005 do Ministério da Saúde disciplina o procedimento para justificação e autorização para a interrupção da gravidez

106 Anencefalia (independe de autorização)

107 Lesão Corporal * Definição da extensão das lesões * Lesão Culposa: A pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício

108 Periclitação de Vida e Saúde * Perigo de Contágio Venéreo * Perigo de Contágio de Moléstia Grave * Omissão de Socorro

109 Condicionamento de atendimento médicohospitalar emergencial (Incluído pela Lei nº , de 2012). Art. 135-A. Exigir cheque-caução, nota promissória ou qualquer garantia, bem como o preenchimento prévio de formulários administrativos, como condição para o atendimento médico-hospitalar emergencial

110 Sequestro e Cárcere Privado * Questão da clínica para dependentes * (a pena é de 2 a 5 anos se o crime é praticado mediante internação da vítima em casa de saúde ou hospital)

111 Violação de Segredo Profissional * Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em razão de função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem

112 Exercício de atividade com infração de decisão administrativa * Exercer atividade, de que está impedido por decisão administrativa

113 Crimes contra a saúde pública:

114 * Epidemia * Causar epidemia, mediante a propagação de germes patogênicos

115 * Infração de medida sanitária preventiva * Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa

116 * Omissão de notificação de doença * Deixar o médico de denunciar à autoridade pública doença cuja notificação é compulsória

117 * Envenenamento de água potável ou de substância alimentícia ou medicinal * Envenenar água potável, de uso comum ou particular, ou substância alimentícia ou medicinal destinada a consumo OBS: Está sujeito à mesma pena (10 a 15) quem entrega a consumo ou tem em depósito, para o fim de ser distribuída, a água ou a substância envenenada

118 * Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (Redação dada pela Lei nº 9.677, de ) * Falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (segue)

119 * Nas mesmas penas (10 a 15) incorre quem importa, vende, expõe à venda, tem em depósito para vender ou, de qualquer forma, distribui ou entrega a consumo o produto falsificado, corrompido, adulterado ou alterado. (segue)

120 * Incluem-se entre os produtos a que se refere este artigo os medicamentos, as matérias-primas, os insumos farmacêuticos, os cosméticos, os saneantes e os de uso em diagnóstico. (segue)

121 * OBS: Receberá a mesma pena (10 e 15), quem importa, vende, expõe à venda, tem em depósito para vender ou, de qualquer forma, distribui ou entrega a consumo o produto falsificado, corrompido, adulterado ou alterado em relação a produtos em qualquer das seguintes condições:

122 I - sem registro, quando exigível, no órgão de vigilância sanitária competente; II - em desacordo com a fórmula constante do registro previsto no inciso anterior; III - sem as características de identidade e qualidade admitidas para a sua comercialização; IV - com redução de seu valor terapêutico ou de sua atividade; V - de procedência ignorada; VI - adquiridos de estabelecimento sem licença da autoridade sanitária competente

123 * Medicamento em desacordo com receita médica * Fornecer substância medicinal em desacordo com receita médica

124 * Exercício ilegal da medicina, arte dentária ou farmacêutica * Exercer, ainda que a título gratuito, a profissão de médico, dentista ou farmacêutico, sem autorização legal ou excedendo-lhe os limites

125 * Charlatanismo * Inculcar ou anunciar cura por meio secreto ou infalível

126 * Curandeirismo * Exercer o curandeirismo: I - prescrevendo, ministrando ou aplicando, habitualmente, qualquer substância; II - usando gestos, palavras ou qualquer outro meio; III - fazendo diagnósticos

127 (crime contra a fé pública) * Falsidade de atestado médico * Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso

128 (crimes contra a administração pública praticados por funcionário público) * Funcionário público Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. (segue)

129 Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública. (segue)

130 A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público

131 (crime contra a justiça) * Falso testemunho ou falsa perícia * Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral fim

132 O Código de Processo Penal também traz dispositivos que se relacionam diretamente com a atividade médica

133 * Incidente de Insanidade Mental

134 * Exame de Corpo de Delito e das perícias em geral

135 * Art Parágrafo Único É vedado o uso de algemas em mulheres grávidas durante os atos médico-hospitalares preparatórios para a realização do parto e durante o trabalho de parto, bem como em mulheres durante o período de puerpério imediato. (acrescido pela Lei /17)

136 O ECA (Lei 8069/90) traz dois crimes diretamente ligados à atividade médicohospitalar. A saber:

137 Deixar o encarregado de serviço ou o dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de gestante de manter registro das atividades desenvolvidas, na forma e prazo referidos no art. 10 desta Lei, bem como de fornecer à parturiente ou a seu responsável, por ocasião da alta médica, declaração de nascimento, onde constem as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato

138 Art. 10. Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obrigados a:

139 I - manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo prazo de dezoito anos; II - identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e da impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas pela autoridade administrativa competente; (segue)

140 III - proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no metabolismo do recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais; IV - fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato; V - manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe.

141 Deixar o médico, enfermeiro ou dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de gestante de identificar corretamente o neonato e a parturiente, por ocasião do parto, bem como deixar de proceder aos exames referidos no art. 10 desta Lei fim

142 A Lei de Drogas (lei /06) também traz dispositivo que pune o agente de saúde:

143 Prescrição culposa de drogas Art. 38. Prescrever ou ministrar, culposamente, drogas, sem que delas necessite o paciente, ou fazê-lo em doses excessivas ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

144 Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e pagamento de cinqüenta a duzentos diasmulta. O juiz comunicará a condenação ao Conselho Federal da categoria profissional a que pertença o agente. fim

145 A Lei das Contravenções Penais (Dec-lei 3.688/41) traz regras relacionadas a agentes de saúde:

146 Anúncio de meio abortivo Art. 20. Anunciar processo, substância ou objeto destinado a provocar aborto: Pena - multa de hum mil cruzeiros a dez mil cruzeiros.

147 Internação sem formalidades Art. 22. Receber em estabelecimento psiquiátrico, e nele internar, sem as formalidades legais, pessoa apresentada como doente mental: Pena multa 1º Aplica-se a mesma pena a quem deixa de comunicar a autoridade competente, no prazo legal, internação que tenha admitido, por motivo de urgência, sem as formalidades legais. 2º Incorre na pena de prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, aquele que, sem observar as prescrições legais, deixa retirar-se ou despede de estabelecimento psiquiátrico pessoa nele, internada.

148 Custódia irregular Art. 23. Receber e ter sob custódia doente mental, fora do caso previsto no artigo anterior, sem autorização de quem de direito: Pena prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa.

149 A Lei das Execuções Penais (Lei 7.210/84) traz regras relacionadas a agentes de saúde:

150 Assistência à Saúde Art. 14. A assistência à saúde do preso e do internado de caráter preventivo e curativo, compreenderá atendimento médico, farmacêutico e odontológico. 1º (Vetado). 2º Quando o estabelecimento penal não estiver aparelhado para prover a assistência médica necessária, esta será prestada em outro local, mediante autorização da direção do estabelecimento. 3 o Será assegurado acompanhamento médico à mulher, principalmente no pré-natal e no pós-parto, extensivo ao recém-nascido.

151 Acompanhamento Médico Art É garantida a liberdade de contratar médico de confiança pessoal do internado ou do submetido a tratamento ambulatorial, por seus familiares ou dependentes, a fim de orientar e acompanhar o tratamento. Parágrafo único. As divergências entre o médico oficial e o particular serão resolvidas pelo Juiz da execução.

152 A Lei Maria da Penha (Lei /06) traz regras relacionadas a agentes de saúde:

153 Assistência à Mulher em Situação de Violência Doméstica ou Familiar Art. 9º... 3 o A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar compreenderá o acesso aos benefícios decorrentes do desenvolvimento científico e tecnológico, incluindo os serviços de contracepção de emergência, a profilaxia das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) e outros procedimentos médicos necessários e cabíveis nos casos de violência sexual.

154 A Lei de Biossegurança (Lei /05) traz assuntos médicos:

155 Art. 3 o Para os efeitos desta Lei, considera-se: I organismo: toda entidade biológica capaz de reproduzir ou transferir material genético, inclusive vírus e outras classes que venham a ser conhecidas; II ácido desoxirribonucléico - ADN, ácido ribonucléico - ARN: material genético que contém informações determinantes dos caracteres hereditários transmissíveis à descendência; III moléculas de ADN/ARN recombinante: as moléculas manipuladas fora das células vivas mediante a modificação de segmentos de ADN/ARN natural ou sintético e que possam multiplicar-se em uma célula viva, ou ainda as moléculas de ADN/ARN resultantes dessa multiplicação; consideram-se também os segmentos de ADN/ARN sintéticos equivalentes aos de ADN/ARN natural; (segue)

156 IV engenharia genética: atividade de produção e manipulação de moléculas de ADN/ARN recombinante; V organismo geneticamente modificado - OGM: organismo cujo material genético ADN/ARN tenha sido modificado por qualquer técnica de engenharia genética; VI derivado de OGM: produto obtido de OGM e que não possua capacidade autônoma de replicação ou que não contenha forma viável de OGM; VII célula germinal humana: célula-mãe responsável pela formação de gametas presentes nas glândulas sexuais femininas e masculinas e suas descendentes diretas em qualquer grau de ploidia (conjunto básico de cromossomos); (segue)

157 VIII clonagem: processo de reprodução assexuada, produzida artificialmente, baseada em um único patrimônio genético, com ou sem utilização de técnicas de engenharia genética; IX clonagem para fins reprodutivos: clonagem com a finalidade de obtenção de um indivíduo; X clonagem terapêutica: clonagem com a finalidade de produção de células-tronco embrionárias para utilização terapêutica; XI células-tronco embrionárias: células de embrião que apresentam a capacidade de se transformar em células de qualquer tecido de um organismo.

158 E crimes: Art. 24. Utilizar embrião humano em desacordo com o que dispõe o art. 5 o desta Lei: Pena detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

159 Art. 25. Praticar engenharia genética em célula germinal humana, zigoto humano ou embrião humano: Pena reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

160 Art. 26. Realizar clonagem humana: Pena reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. fim

161 PRÁTICA HABEAS CORPUS

162 Modelo de HC - endereçamento EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO EGRÉGIO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

163 Modelo de HC - endereçamento EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO EGRÉGIO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

164 Modelo de HC - endereçamento EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE...

165 Modelo de HC - endereçamento EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESMBARGADOR FEDERAL PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA REGIÃO

166 Modelo de HC - endereçamento EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE * * Há outras variações

167 Modelo de HC preâmbulo..., nacionalidade, estado civil, profissão, portador a cédula de RG n., inscrito no CPF/MF sob o n., residente e domiciliado na Rua, vem respeitosamente, à presença de Vossa Excelência impetrar ordem de HABEAS CORPUS, com pedido de liminar, com fulcro no art. 5º, inc. LXVIII da Constituição Federal, em favor de, nacionalidade, estado civil, profissão, portador a cédula de RG n., inscrito no CPF/MF sob o n., residente e domiciliado na Rua, por conta de ato praticado pelo* MM. Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de,, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.

168 Modelo de HC - fatos DOS FATOS

169 Modelo de HC - direito DO DIREITO

170 Modelo de HC - pedido DO PEDIDO Pelo do exposto, requer a concessão de liminar para, e, após a vinda das informações e manifestação do Ministério Público a concessão da ordem para, nos termos dos artigos 647 e 648, inciso (escolher) do Código de Processo Penal, como medida de Justiça. Local, data OAB...

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