INFORME. 1. DESTINATÁRIO 1.1. Superintendência de Serviços Públicos SPB 1.2. Superintendência de Universalização - SUN

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INFORME. 1. DESTINATÁRIO 1.1. Superintendência de Serviços Públicos SPB 1.2. Superintendência de Universalização - SUN"

Transcrição

1 NÚMERO E ORIGEM: INFORME 489/2011/UNPCP- PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB DATA: / / DESTINATÁRIO 1.1. Superintendência de Serviços Públicos SPB 1.2. Superintendência de Universalização - SUN 2. INTERESSADO 2.1. Conselho Diretor da Anatel 3. ASSUNTO 3.1. Proposta de Regulamento sobre a Prestação do STFC fora da Área de Tarifa Básica ATB. 4. REFERÊNCIAS 4.1. Lei n.º 9.472, de 16 de julho de 1997, Lei Geral de Telecomunicações; 4.2. Decreto nº 7.512, de 30 de junho de 2011, que aprovou o Plano Geral de Metas para a Universalização do STFC no Regime Público PGMU; 4.3. Plano Geral de Outorgas PGO, aprovado pelo Decreto nº 2.534, de 02 de abril de 1998, revogado pelo Decreto nº 6.654, de 20 de novembro de 2008; 4.4. Plano Geral de Atualização da Regulamentação das Telecomunicações no Brasil PGR, aprovado pela Resolução nº 516, de 30 de outubro de 2008; 4.5. Norma 06/78, aprovada pela Portaria do Ministério das Comunicações nº 849, de 18 de agosto de 1978, substituída pela Resolução n.º 373/2004; 4.6. Diretriz DD 192 Ruralcel Serviço Público Avançado de Telecomunicações Rurais, editada pela TELEBRÁS, em 24 de maio de 1994; 4.7. Regulamento do Serviço Telefônico Fixo Comutado destinado ao uso do público em geral STFC, aprovado pela Resolução n.º 85, de 30 de dezembro de 1998, revogado pela Resolução n.º 426, de 09 de dezembro de Regulamento sobre Áreas Locais para o STFC, aprovado pela Resolução n.º 373, de 3 de junho de 2004, alterado pela Resolução n.º 377, de 13 de setembro de 2004, revogado pela Resolução nº 560, de 21 de janeiro de 2011; 4.9. Regulamento para Utilização de Sistema de Acesso Fixo sem Fio para a Prestação do STFC, aprovado pela Resolução nº 166, de 28 de setembro de 1999; Regimento Interno da Anatel, aprovado pela Resolução n.º 270, de 19 de julho de 2001, alterado pela Resolução n.º 489, de 05 de dezembro de 2007; Consulta Interna nº 401, de 08 de dezembro de 2008, que apresentou proposta de Regulamento sobre Atendimento Rural para a prestação de Serviços de Telecomunicações de Interesse Coletivo; Consulta Interna nº 539, de 05 de outubro de 2011, que apresentou proposta de Regulamento sobre a Prestação do STFC fora da ATB;

2 Página 2 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / / Consulta Pública nº 24, de 12 de junho de 2009, que apresenta Proposta de Regulamento sobre a Canalização e Condições de Uso de Radiofrequências na Faixa de 450 MHz a 470 MHz; Regulamento sobre Canalização e Condições de Uso de Radiofrequências na Faixa de 450 MHz a 470 MHz, aprovado pela Resolução nº 558, de 20 de dezembro de 2010; Portaria nº 431, de 23 de julho de 2009, do Ministério das Comunicações que instituiu o Programa Nacional de Telecomunicações Rurais; Processo nº / FUNDAMENTAÇÃO I HISTÓRICO 5.1. A prestação estruturada do serviço de telefonia fixa no Brasil, desde o seu início, foi pautada pelo estabelecimento de um limite geográfico dentro do qual os usuários recebem os serviços sob idênticas condições de participação financeira e tarifas. Fora do mencionado limite, são exigidos pagamentos adicionais para as instalações, calculadas caso a caso e às tarifas, são acrescentados valores. Geralmente, a área onde existem condições pré-estabelecidas, chamada de área básica, corresponde às áreas urbanas. Por sua vez, a área secundária equivale às áreas rurais. Para reforçar tal entendimento, passa-se a uma análise do histórico da evolução da prestação do STFC fora da Área de Tarifa Básica ATB A Norma 06/78 Áreas Básicas do Serviço Telefônico Público - aprovada pela Portaria n.º 849/78, do Ministério das Comunicações, definiu os conceitos de área local, área básica e área secundária. Segundo aquele instrumento, área local era o espaço geográfico fixado pela Concessionária e homologado pela TELEBRÁS, por delegação do Ministério das Comunicações, independentemente da divisão político-geográfica e em função de critérios técnicos, compreendendo as áreas básica e secundária. Área básica, ou área de tarifa básica (ATB) era a parte da área local, delimitada pela Concessionária e homologada pela TELEBRÁS, de acordo com os critérios estabelecidos pelo Ministério das Comunicações, dentro da qual a Concessionária era obrigada a prestar o serviço sob condições gerais comuns Por sua vez, área secundária, ou fora da ATB, correspondia à parte da área local, não compreendida na área básica, em que a prestação do serviço se fazia mediante condições especiais, ajustadas entre o interessado e a Concessionária A Norma 06/78 estabeleceu que a prestação individualizada do serviço telefônico fora da área básica dependia da viabilidade técnica e do pagamento, pelo interessado, dos custos adicionais de manutenção, apurados em orçamento prévio, além dos encargos gerais da assinatura A Diretriz TELEBRÁS , emitida em março de 1980, cuidou de definir e detalhar critérios e conceitos complementares para determinar os limites da ATB, bem como fornecer outras disposições pertinentes. De acordo com a Diretriz, a ATB deveria conter em seus limites, na data de sua aprovação, pelo menos 95% da demanda prevista para a localidade à qual se aplicava. A ATB deveria conter todas as áreas contíguas que apresentassem uma demanda igual ou superior a três assinantes por hectare Tendo em vista o atendimento dos assinantes fora da ATB (FATB), portanto, residentes em endereço rural, utilizando infraestrutura do Serviço Móvel Celular, em 1994, foi editada a Diretriz TELEBRÁS DD-192, aprovada em 24 de maio de 1994, sob o título Ruralcel Serviço Público Avançado de Telecomunicações Rurais. De acordo com a DD-192, o terminal do assinante seria fixo, no endereço da área rural para o qual foi comercializado o serviço. A

3 Página 3 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / /2011. designação do número seguiria o plano de numeração da rede fixa. A aquisição, instalação, manutenção dos equipamentos terminal, antena, proteção elétrica, energia, torre e outros seriam de responsabilidade do assinante. Se, por motivo de evolução da tecnologia, os equipamentos devessem ser substituídos, a Concessionária deveria comunicar o fato com 180 dias de antecedência e o assinante providenciaria a substituição, sem que coubesse qualquer indenização por parte da Concessionária Em relação às tarifas praticadas, o assinante deveria pagar uma assinatura correspondente à sua classe. A utilização do serviço local, LDN ou LDI seguiria os critérios e valores estabelecidos na legislação em vigor para o serviço telefônico público. O acesso ao serviço era condicionado à participação financeira (auto-financiamento) Para cobrir as despesas de operação e manutenção dos meios adicionais, seria cobrado do assinante um valor mensal, em função do volume de uso (chamadas locais e de longa distância originadas), discriminado por faixas de consumo medido em pulsos, conforme tabela constante do item da Diretriz Comparando-se os valores da tabela com os valores da tarifa de uso de rede móvel (TU- M), estabelecidos em setembro de 1994, pela Norma n.º 78, quando se implantou a remuneração pelo uso de redes nas chamadas inter-redes, verifica-se que os valores arrecadados dos assinantes eram insuficientes para cobrir os valores devidos às Prestadoras do então SMC, fornecedoras dos meios adicionais Como exemplo, considera-se a existência de um tráfego mensal de 150 pulsos. De acordo com a tabela, isso custaria R$ 19,20 para um assinante. Considerando que 150 pulsos equivalem a 240 minutos e tomando uma tarifa de uso da rede móvel (TU-M) de R$ 0,18, verificamos que a Concessionária do STFC deveria pagar R$ 43,20 para a prestadora do serviço móvel (R$ 0,18 x 240 minutos), sem contar o valor devido pelo tráfego entrante. Recorde-se que, em 1994, os serviços de telefonia fixa e o móvel eram prestados por uma única empresa. Posteriormente, com a separação das operações e com a privatização, esta disparidade de valores veio a constituir problemas constantes Além dessa diretriz, também fora publicada a DD-193, de 24 de maio de 1994, sob o título Ruralcel-Móvel Serviço de Telefonia Celular Rural Móvel que também tratara do atendimento a usuários FATB e endereço rural, com a possibilidade de utilização de terminal de usuário transportável, veicular ou portátil Em momento posterior, foi publicado o Regulamento do STFC, aprovado pela Resolução n.º 85, de 30 de dezembro de 1998 (revogado pela Resolução n.º 426, de 9 de dezembro de 2005), o qual estabelecia em seu art. 43: Art. 43. A prestação do STFC na modalidade Local em regime público se dará por meio de contrato de prestação de serviço devendo obedecer os seguintes critérios: I- dentro da Área de Tarifa Básica o STFC deve ser prestado no local indicado pelo Assinante, conforme contrato de prestação de serviço, observado o disposto neste Regulamento; e II- fora da Área de Tarifa Básica a prestação do STFC dependerá do pagamento de preço avençado em contrato específico entre a concessionária e o Assinante. 1º A Área de Tarifa Básica, a ser homologada pela Agência, será definida pela Concessionária, de acordo com os seguintes critérios:

4 Página 4 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / /2011. I- a Área de Tarifa Básicas deve conter pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) da demanda prevista para a respectiva Área Local; II- a demanda prevista será obtida considerando-se os Assinantes existentes e a previsão, com base em estudos mercadológicos, do número de prováveis Assinantes que surgirão na Área Local. 2º os Assinantes localizados a até 100 (cem) metros dos limites da Área de Tarifa Básica devem ser atendidos como se nela estivessem incluídos. 3º Além dos valores regulares pela Habilitação e Assinatura, o contrato referido no inciso II do caput poderá estabelecer preço somente para a instalação e manutenção de meios adicionais utilizados para o atendimento do Assinante pela Concessionária, de forma não discriminatória.(...) Observa-se que as condições de prestação para o assinante fora da ATB foram reguladas, porém não de maneira suficiente. O Regulador se limitou a dizer que o usuário, nesta situação, seria atendido por contrato específico e, ademais, que o mesmo pagaria valores regulares e meios adicionais, sem, no entanto detalhá-los Salienta-se também que o regulamento estendeu o atendimento do STFC aos assinantes localizados a até 100 (cem) metros dos limites da Área de Tarifa Básica, como se nela estivessem incluídos. Esta franja de 100 (cem) metros foi, posteriormente, modificada pelo Regulamento de Áreas Locais, como se verá mais adiante. Tal medida ampliou o atendimento do STFC nas condições previstas para a ATB Após, publicou-se a Lei n.º 9.998, de 17 de agosto de 2000, a qual instituiu o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações FUST, que, em seu artigo 5º determinou: Os recursos do FUST serão aplicados em programas, projetos e atividades que estejam em consonância com plano geral de metas para universalização de serviço de telecomunicações ou suas ampliações que contemplarão, entre outros, os seguintes objetivos: (...) XIV implantação da telefonia rural. (grifo nosso) Nesse sentido, a obrigação da concessionária de atender os usuários localizados na zona rural (toda parcela do território nacional, não circunscrita pelas áreas das localidades, excetuadas as regiões remotas e de fronteira) poderia ser auxiliada pelos recursos do FUST No ano de 2004, foi aprovado o Regulamento sobre Áreas Locais para o STFC, aprovado pela Resolução nº 373/2004, que definiu a ATB como sendo constituída pelo conjunto de localidades pertencentes à mesma área local, atendidas com acessos individuais do STFC na modalidade local. Considerando que localidade é um conceito largamente utilizado na atual legislação, percebe-se que a ATB ficou definida de forma mais objetiva, considerando critérios práticos e mensuráveis pela Agência. Adicionalmente, o Regulamento, além da definição, determinou uma nova ampliação dos limites da ATB, nos termos do seu art. 6º, 1º : Art. 6º 1º Para efeito da prestação do STFC, consideram-se incluídos na ATB os imóveis da Área Local que, não guardando adjacência com o conjunto de edificações da Localidade, se situam a até 500 (quinhentos) metros dos limites da

5 Página 5 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / /2011. ATB, ou em área de cobertura, quando a localidade tiver atendimento com sistema de acesso fixo sem fio Diante do exposto, a franja que, anteriormente, era de 100 (cem) metros (item 5.14), passou a ser de 500 (quinhentos) metros, incluindo milhares de assinantes no atendimento do STFC, passando a serem tratados como se estivessem dentro da ATB, cujo atendimento deve obedecer às metas de universalização previstas no PGMU, dentre elas, a meta de atendimento de solicitação de instalação que é de 7 dias. Sem dúvida, esta transição foi um grande avanço para o usuário que se encontrava fora da ATB e, ao mesmo tempo, representou um grande ônus às prestadoras Quando da prorrogação dos Contratos de Concessão ( ), a prestação do STFC fora da ATB apresentava: degradação no atendimento FATB com uso do SMP: a perda da qualidade e descontinuidade do serviço tornou-se motivo para centenas de reclamações no sistema FOCUS da Anatel; desorganização da oferta comercial: diferentes modos de cobrança entre os setores do PGO, em desacordo com a regulamentação vigente, muitas vezes não fazendo distinção entre a tarifa propriamente dita dos preços cobrados pelos meios adicionais; desinteresse comercial no atendimento FATB: o fato do serviço não ser auto-sustentável não se mostrava atraente para as prestadoras, as quais nem sequer investiam em publicidade, não divulgando a oferta do serviço Ruralcel/Ruralvan; obsolescência tecnológica (AMPS): a tecnologia AMPS facilita a clonagem, encarecendo demasiadamente as contas telefônicas dos assinantes; ademais, está mercadologicamente fadada ao desuso, devido à impossibilidade de manutenção e reposição de peças, frente à implementação de padrões digitais nas redes das operadoras em todo o mundo; entraves no emprego dos recursos do FUST para a telefonia rural: o FUST não foi utilizado para levar o serviço de telefonia ao usuário que reside fora da ATB Diante do cenário que se apresentava à época, a revisão do Regulamento do STFC, aprovada pela Resolução nº 426/2005, determinou que a prestação do STFC fora da ATB se dá por meio de contrato específico e por meio do atendimento rural a ser estabelecido em regulamentação. Observa-se que a regulamentação evitou estender os limites da ATB mais uma vez e buscou um maior detalhamento das regras referentes ao contrato específico e a previsão de um atendimento mais estruturado a ser regulamentado, conforme depreende-se do seu art. 70 transcrito abaixo: Art. 70. A prestação do STFC na modalidade local em regime público se dá por meio de contrato de prestação de serviço devendo obedecer os seguintes critérios: I - dentro da ATB, o STFC deve ser prestado no local indicado pelo assinante,conforme contrato de prestação de serviço, observado o disposto na regulamentação; e II - fora da ATB, a prestação do STFC se dá, por opção do assinante, por uma das seguintes formas:

6 Página 6 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / /2011. a) por meio de contrato de prestação de serviço específico que deve estabelecer, além dos valores de habilitação, assinatura e utilização, praticados dentro da ATB, o preço justo e razoável para a instalação e manutenção dos meios adicionais utilizados para o atendimento do assinante pela concessionária, de forma não discriminatória; ou b) por meio de atendimento rural a ser estabelecido em regulamentação Ressalta-se que, embora a regulamentação tenha previsto o atendimento fora da ATB, o caráter individual da prestação por meio do contrato específico, que resulta em custo elevado para os usuários que devem arcar com a instalação dos meios adicionais ncessários para o atendimento, bem como os problemas referentes à prestação do STFC por meio da rede do SMP, têm contribuído para a pouca disponibilidade de oferta de serviços Em momento posterior, foram editadas as Consultas Públicas n 22 e 23/2008 que, respectivamente, abordam propostas do "Plano Geral de Atualização da Regulamentação das Telecomunicações (PGR)" e de "Revisão do Plano Geral de Outorgas de Serviços de Telecomunicações Prestados no Regime Público", como um pacote de ações da Agência que pretendeu rever não somente a Regulamentação da Prestação do Serviço de Telefonia Rural, mas todo o contexto de prestação dos serviços de telecomunicações Quanto ao PGR, este foi publicado em 30/10/2008, por meio da Resolução n 516. Ressalta-se que este Plano foi motivado pela necessidade de reflexão sobre os rumos que o setor de telecomunicações deveria tomar, tendo como base a Lei Geral de Telecomunicações (LGT). Ademais, tem como propósito apresentar as ações a serem realizadas pela Anatel, nos próximos anos, com o objetivo de atualizar a regulamentação das telecomunicações no Brasil Dentre os princípios regulatórios mais relevantes, tendo em vista as competências da Anatel em matéria de implementação de políticas públicas de telecomunicações definidas pelo Governo, destaca-se, de antemão, o item II.4 que busca incentivar modelos de negócios sustentáveis para o Setor Outrossim, o PGR, em seu item III. 6 adotou como um de seus objetivos: III.6. Criação de oferta de serviços a preços módicos em áreas rurais Uma vez que o Brasil é um país com extensa área rural, cuja população de baixa renda ainda necessita acesso à comunicação, entende-se que há necessidade premente de ampliar a oferta de telecomunicações nessas áreas. Assim, a disponibilidade de serviços, a preços módicos, em áreas rurais, permitirá o acesso aos serviços de voz, a conteúdos e a facilidades que impulsionarão seu crescimento econômico, bem como a inclusão social dessas populações. O cumprimento das políticas públicas no sentido de levar as telecomunicações às áreas rurais leva em conta novas maneiras de amortização de seus custos, novas formas de prestação do serviço e novos arranjos de exploração dos recursos de redes de maior abrangência e cobertura de forma a tornar tal atendimento viável Como propósito estratégico de atualização da Regulamentação, o PGR estabeleu no item IV.3, o seguinte:

7 Página 7 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / /2011. IV.3. Criação e adequação das iniciativas para atendimento da população menos favorecida e residente em áreas rurais Conforme preconiza a LGT, um dos pilares para a atuação da Anatel é a universalização. De acordo com o inciso I do art. 2, o Poder Público deve garantir a toda população, o acesso às telecomunicações, a tarifas e preços razoáveis, em condições adequadas Salienta-se que, dentre algumas das ações de curto prazo, cuja implementação é prioritária, no sentido de atingir os objetivos descritos nesse documento, considerando os propósitos estratégicos, trasladam-se as seguintes: V.4. Revisão dos Contratos de Concessão Atendimento de áreas rurais e de fronteira Fora da Área de Tarifação Básica ATB, com planos especiais para os usuários destas áreas, assegurando direitos garantidos aos usuários com contratos existentes. V.19. Utilização de meios das redes móveis e satelitais para aumento da cobertura das redes de acesso, inclusive banda larga, em áreas rurais ou de fronteira. Criar condições, por meio do estabelecimento de obrigações e contrapartidas nos procedimentos licitatórios, no sentido de aumentar a cobertura das redes de acesso, observando-se o equilíbrio econômico-financeiro da prestação Observa-se que o PGR buscou ressaltar a urgência no atendimento das áreas rurais (fora da ATB) com serviços de telecomunicações, uma vez que em todo o documento há menção a tal atendimento, desde os princípios estratégicos até as ações de curto prazo para a implementação Torna-se importante ressaltar também o disposto no inciso III do art. 4º do Decreto nº 4.733, de 10 de junho de 2003, que estabelece as diretrizes para as políticas públicas de telecomunicações, que apresentou como um dos objetivos das políticas o atendimento às necessidades das populações rurais. II DA CONSULTA INTERNA Nº 401/ Tendo em vista o cumprimento do disposto no PGR, na data de 08/12/2008, foi submetido à Consulta Interna n.º 401, para comentários e sugestões no âmbito da Anatel, o texto inicial da proposta de Regulamento sobre Atendimento Rural para a prestação de Serviços de Telecomunicações de Interesse Coletivo, cujo objetivo é diversificar a oferta do STFC nas áreas classificadas como FATB A íntegra das contribuições à Consulta Interna n.º 401/2008 encontra-se no sistema de Acompanhamento de Consulta Pública da ANATEL Após a Consulta, houve a necessidade da definição de novas diretrizes para o Regulamento, tendo em vista a realidade das áreas rurais brasileiras caracterizadas por uma ampla extensão geográfica, baixa densidade populacional e menor renda domiciliar. Concluiu-se que o Regulamento deveria apresentar mais inovações na prestação do STFC e não apenas tentar

8 Página 8 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / /2011. alterar algumas condições já existentes que vem contribuindo pouco para diversificar a oferta de serviços de telecomunicações nas áreas rurais Nesse sentido, novos estudos foram realizados com o objetivo de identificar possíveis modelos de negócios sustentáveis para o atendimento das áreas rurais. A premissa básica era estimular o uso de uma infraestrutura capaz de ofertar múltiplos serviços, além de alcançar um grande quantitativo populacional rural, com alguma atratividade para o empreendedor. Tornouse imprescindível a adoção de tecnologias mais apropriadas para que tal atendimento pudesse ser realizado de forma estruturada, não individualizada, com vistas a permitir a adesão de um grande número de usuários sob as mesmas condições de prestação. III - DA OPORTUNIDADE DO USO DE RADIOFREQUENCIAS PARA O ATENDIMENTO No desenvolvimento da proposta ora apresentada, algumas pesquisas foram realizadas com o intuito de identificar as tecnologias mais eficientes para cobrir uma ampla área geográfica e ao mesmo tempo oferecer menores prazos de implementação, bem como custos de implantação reduzidos Ao mesmo tempo, esta Agência desenvolveu estudos que culminaram com a apresentação à sociedade de proposta de Regulamento sobre a Canalização e Condições de Uso de Radiofreqüências na Faixa de 450 MHz a 470 MHz, por meio da Consulta Pública nº 24/ Posteriormente, no ano de 2010, o Regulamento foi aprovado pela Resolução nº 558, por meio da qual foi determinada a preferência de utilização da Faixa em comento para o provimento de acesso aos serviços de telefonia e de dados em banda larga em localidades que se encontram em áreas rurais, de baixa densidade populacional ou não atendidas por sistemas de telecomunicações. Destaca-se também que a Faixa foi destinada ao Serviço Móvel Pessoal (SMP), ao Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) e ao Serviço de Comunicação Multimídia (SCM), em caráter primário e sem exclusividade Tal determinação vai de encontro ao disposto na Portaria nº 431, de 23 de julho de 2009, do Ministério das Comunicações, que instituiu o Programa Nacional de Telecomunicações Rurais, estabelecendo, em síntese, o que se segue: a. O atendimento, de forma gratuita, a todas as escolas rurais situadas na área de prestação do serviço de dados em banda larga, nas condições previstas em edital de licitação; b. Na implementação dos serviços de telefonia e dados em banda larga, será privilegiado o uso de radiofrequências na Faixa MHz; c. Atendimento prioritário de propriedades rurais, não excluída a possibilidade de outros atendimentos. IV DO NOVO PLANO GERAL DE METAS DE UNIVERSALIZAÇÃO PGMU III Diante do novo cenário proporcionado pelo Programa Nacional de Telecomunicações Rurais, do Ministério das Comunicações, novas perspectivas foram abertas em relação à disponibilidade de acesso individual na área rural, diante das lacunas de atendimento aos cidadãos. Adicionalmente, o avanço das possibilidades de uso da Faixa de 450 MHz a 470 MHz, permitiu a evolução da proposta inicial do PGMU III, ao sugerir a inclusão de dispositivo que obrigue a Concessionária do STFC a ofertar acesso individual na área rural, além de alternativas para a consecução das metas de atendimento rural nele previstas.

9 Página 9 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / / Na data de 02 de junho de 2011, a minuta do PGMU III foi aprovada pelo Conselho Diretor da Anatel, posteriormente encaminhada ao Conselho Consultivo e ao Ministério das Comunicações Posteriormente, a Presidência da República publicou, em 30/06/2011, o Decreto nº 7.512, que aprovou o PGMU III, estabelecendo todas as diretrizes para a implementação da política pública, além dos princípios para a licitação da expedição de autorização de uso das subfaixas de radiofrequências de MHz, em seu art. 3º, transcritos abaixo: Art. 3 A ANATEL deverá, para fins de ampliação do acesso às telecomunicações e em cumprimento ao art. 2 da Lei n 9472, de 1997, licitar, até 30 de abril de 2012, a expedição de autorização de uso das subfaixas de radiofrequência de 451 MHz a 458 MHz e de 461 MHz a 468 MHz, de modo a exigir dos vencedores contrapartidas na forma de atendimento a áreas rurais e regiões remotas, observados os seguintes princípios: I - ampliação progressiva da penetração de serviços de telecomunicações de voz e de telecomunicações de dados nas áreas rurais e nas regiões remotas, por meio de critérios de seleção, previstos em edital, da melhor proposta na licitação, baseados em menor preço dos planos de serviço ao consumidor final; II - atendimento para acesso à Internet em banda larga, de forma gratuita, em todas as escolas públicas rurais situadas na área de prestação do serviço, durante a totalidade do prazo de outorga, nas condições previstas em edital de licitação; III - estabelecimento de obrigação de fornecer infraestrutura a baixo custo às prestadoras sujeitas às metas de acesso rural aprovadas por este Decreto, a preços fixados segundo metodologia estipulada em edital; e IV - compromissos de abrangência geográfica mínima de trinta quilômetros a partir de localidades atendidas com acessos individuais do Serviço Telefônico Fixo Comutado - STFC No tocante às metas de acessos individuais e coletivos nas áreas rurais, o Decreto estabeleceu em seu art. 9º e 16 as condições e obrigações para que as Concessionárias do STFC na modalidade Local ofertem o serviço, conforme transcrito a seguir: Art. 9º As concessionárias do STFC na modalidade Local devem ofertar o acesso individual na Área Rural, por meio de plano alternativo de oferta obrigatória de serviço, definido em regulamentação específica, que estabelecerá os prazos e metas de cobertura, abrangência e demais condições que assegurem a viabilidade técnica e econômica da oferta. 1 A regulamentação de que trata o caput deverá prever o atendimento progressivo, além de outras condições que assegurem, até 31 de dezembro de 2015, o atendimento às solicitações de acesso individual, referentes a domicílios rurais situados à distância geodésica igual ou inferior a trinta quilômetros dos limites da localidade sede municipal atendida com acessos individuais do STFC, sem prejuízo de expansões de cobertura no âmbito das revisões deste Plano. 2 A meta a que se refere o caput somente será exigível a partir da cobertura, pela prestadora detentora da respectiva outorga de autorização de uso de radiofrequência, da Área Rural a ser atendida por sistema de radiocomunicação operando nas subfaixas de radiofreqüência de 451 MHz a 458 MHz e de 461 MHz a 468 MHz. (...) Art. 16. As concessionárias do STFC devem assegurar que sejam atendidos com TUP, instalado em local acessível vinte e quatro horas por dia, mediante solicitação dos respectivos órgãos competentes, os seguintes locais situados em área rural, até as quantidades constantes dos Anexos II e III, na forma da regulamentação da ANATEL:

10 Página 10 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / /2011. I - escolas públicas; II - postos de saúde públicos; III - comunidades remanescentes de quilombos ou quilombolas, devidamente certificadas; IV - populações tradicionais e extrativistas fixadas nas Unidades de Conservação de Uso Sustentável, geridas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade; V - assentamentos de trabalhadores rurais; VI - aldeias indígenas; VII - organizações militares das Forças Armadas; VIII - postos da Polícia Rodoviária Federal; e IX - aeródromos públicos. 1 A responsabilidade pelo cumprimento do disposto neste artigo, para os locais situados à distância geodésica igual ou inferior a trinta quilômetros de uma localidade atendida com STFC com acesso individual, é das concessionárias do serviço na modalidade Local, sendo a meta exigível em até noventa dias a partir da correspondente cobertura, pela prestadora detentora da respectiva outorga de autorização de uso de radiofrequência, por sistema de radiocomunicação operando nas subfaixas de radiofrequência de 451 MHz a 458 MHz e de 461 MHz a 468 MHz. 2 A responsabilidade pelo cumprimento do disposto neste artigo, para locais situados à distância geodésica superior a trinta quilômetros de uma localidade atendida com STFC com acesso individual, é da concessionária do serviço nas modalidades Longa Distância Nacional e Internacional, sendo a meta exigível a partir da publicação deste Plano. 3 O cumprimento da meta a que se refere o caput será exigível no percentual máximo anual de trinta por cento do quantitativo previsto nos Anexos II e III, devendo as solicitações de que tratam os 1 e 2 ser atendidas em até noventa dias. 4 As quantidades constantes dos Anexos II e III serão alteradas pela ANATEL para adequá-las ao limite dos saldos disponíveis de que tratam os arts. 29 e 30 deste Plano, considerado modelo de custo de longo prazo Tendo em vista as determinações do Decreto Presidencial, conclui-se que a operadora detentora da autorização da faixa MHz deverá fornecer infraestrutura para que as Concessionárias do STFC na modalidade Local atendam ao disposto nos art. 9º e 16 do PGMU. Ademais, a cobertura do sistema operando na referida faixa deve abranger, no mínimo, trinta quilômetros dos limites das localidades sedes municipais brasileiras até 31/12/ Há de se ressaltar que o Decreto foi o ponto culminante de toda uma mobilização da Anatel e Ministério das Comunicações, resultante da preocupação em relação ao atendimento efetivo das áreas rurais e remotas do Brasil. A partir dos esforços empreendidos, foi estabelecida uma política pública que estimula a implantação de uma infraestrutura de rede capaz de ofertar vários serviços de telecomunicações nas áreas rurais, principal gargalo para o cumprimento do objetivo de criar ofertas a preços módicos nas áreas rurais Ademais, vale ressaltar que a partir da entrada em vigor do PGMU, entende-se que ficam estabelecidas as condições mínimas de forma a garantir o acesso ao STFC conquistado nas áreas urbanas, à população da área rural, cujas características básicas são a continuidade do serviço, o controle tarifário e a previsibilidade da prestação com prazos de instalação e reparo.

11 Página 11 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / /2011. V DAS DIRETRIZES PARA A REGULAMENTAÇÃO DA PRESTAÇÃO DO STFC FORA DA ATB A partir de estudos preliminares, discussões técnicas e deliberações da Agência, as seguintes diretrizes norteadoras da regulamentação do STFC fora da ATB foram estabelecidas: I. As condições de prestação do STFC fora da ATB devem ser diferenciadas daquelas existentes dentro da ATB, em função dos meios adicionais utilizados para levar infraestrutura de rede aos habitantes das áreas rurais; II. A prestação do serviço não pode depender exclusivamente do uso de plataformas de terceiros; III. A prestação do STFC fora da ATB deve ter foco na população que não tem acesso à telefonia e serviço de dados em banda larga (Internet), com base em critérios objetivos de prestação de serviço, que permitam a perfeita adoção pelo usuário. IV. A migração de usuários que utilizam outras formas de atendimento nas áreas rurais não é vedada, mas não é objetivo principal do Regulamento; V. A prestação do serviço é obrigatória para a Concessionária do STFC e facultativa para as Autorizadas, devendo, a mesma, apresentar auto-sustentabilidade; VI. O Regulamento deve buscar viabilizar o atendimento em bases comerciais e sustentáveis a parcelas das áreas rurais (segmentos de usuários fora da ATB) com foco no atendimento domiciliar e não na oferta de mobilidade plena, de caráter pessoal; VII. A prestação do STFC fora da ATB poderá fazer uso de mobilidade restrita em conjunto com infraestrutura de redes de acesso sem fio, uma vez que esta tecnologia se apresenta como a mais adequada para o atendimento das áreas rurais; VIII. A ampliação da prestação do STFC fora da ATB busca a progressiva universalização do serviço ao apresentar subsídio para o cumprimento das metas de implantação de acessos nas áreas rurais, previstas no PGMU; IX. O serviço deverá ser prestado através de planos específicos que utilizem, prioritariamente, infraestrutura terrestre de ocupação compartilhada, como redes de acesso fixo sem fio. X. O STFC fora da ATB deve garantir atributos funcionais essenciais, tais como a possibilidade de oferta simultânea de vários serviços, dentre eles, telefonia e dados em banda larga (Internet); XI. Poderá ser adotada remuneração de rede específica, visando a redução das barreiras econômicas existentes nas áreas de baixa densidade demográfica do Brasil; XII. Poderão ser adotados requisitos de qualidade e prazos de atendimento diferenciados em relação à ATB, visando a racionalização de recursos e a focalização da oferta;

12 Página 12 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / /2011. XIII. O usuário localizado fora da ATB deverá ser identificado por código de acesso com numeração própria, que permita caracterizar suas particularidades tarifárias e funcionais. VI DOS ESTUDOS Tendo em vista a escassez de informações detalhadas acerca da oferta de infraestrutura de telecomunicações e serviços nas áreas rurais brasileiras e a necessidade de quantificar e qualificar a população rural, foram pesquisadas bases de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE. Dentro do rol de tabelas disponibilizadas pelo Instituto, ao longo deste Informe, são apresentadas aquelas que se mostraram de maior relevância ao propósito de elaboração da regulamentação Uma vez que conceitos estabelecidos pelo IBGE estão sendo utilizados nos estudos, torna-se oportuno um detalhamento maior dos mesmos. Por exemplo, o conceito formal adotado pelo IBGE 1 na classificação da população e dos domicílios de residência segue transcrito abaixo: Situação do domicílio A classificação da situação do domicílio é urbana ou rural, segundo a área de localização do domicílio, e tem por base a legislação vigente por ocasião da realização do Censo Demográfico Como situação urbana, consideram-se as áreas correspondentes às cidades (sedes municipais), às vilas (sedes distritais) ou às áreas urbanas isoladas. A situação rural abrange toda a área situada fora desses limites. Este critério é, também, utilizado na classificação das populações urbana e rural As notas técnicas da PNAD 2008 apresentam o detalhamento necessário para a compreensão de algumas premissas da pesquisa. Domicílio Conceituou-se como domicílio o local de moradia estruturalmente separado e independente, constituído por um ou mais cômodos. A separação fica caracterizada quando o local de moradia é limitado por paredes, muros, cercas, etc., coberto por um teto, e permite que seus moradores se isolem, arcando com parte ou todas as suas despesas de alimentação ou moradia. A independência fica caracterizada quando o local de moradia tem acesso direto, permitindo que seus moradores possam entrar e sair sem passar por local de moradia de outras pessoas. Classificaram-se os domicílios como particulares quando destinados à habitação de uma pessoa ou de um grupo de pessoas cujo relacionamento fosse ditado por laços de parentesco, dependência doméstica ou, ainda, normas de convivência. Como coletivos foram classificados os domicílios destinados à habitação de pessoas em cujo relacionamento prevalecesse o cumprimento de normas administrativas. São exemplos de domicílios coletivos os estabelecimentos destinados a prestar serviços de hospedagem (hotéis, pensões e similares), instituições que possuem locais de residência para pessoas institucionalizadas (orfanatos, asilos, casas de detenção, quartéis,hospitais, etc.) e, também, alojamento de trabalhadores em canteiros de obras. Espécie do domicílio Os domicílios particulares foram classificados, segundo a espécie, da seguinte forma: 1 IBGE. Pesquisa nacional por amostra de domicílios síntese de indicadores 2008: notas técnicas. Disponível em: < Acesso em: 26 mai

13 Página 13 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / /2011. Permanente - Para o domicílio localizado em casa, apartamento ou cômodo e destinado à moradia; ou Improvisado - Para o domicílio localizado em unidade que não tivesse dependência destinada exclusivamente à moradia, tais como: loja, sala comercial, etc. Assim também foi considerado o prédio em construção, embarcação, carroça, vagão, tenda, barraca, gruta, etc., que estivesse servindo de moradia. (...) Telefone Nos domicílios particulares permanentes, investigou-se a existência de linha telefônica fixa (telefone fixo convencional) instalada, mesmo que fosse partilhada com outra unidade, domiciliar ou não residencial, de ramal de uma central telefônica comunitária, etc. Pesquisou-se, também, se algum morador do domicílio particular permanente tinha linha telefônica móvel (telefone móvel celular) Sendo assim, com base nas disposições acima, ao termo domicílios particulares permanentes associa-se a ideia de locais estruturalmente separados e independentes destinados exclusivamente à moradia, habitando um ou mais indivíduos, relacionados por parentesco, dependência doméstica ou normas de convivência. Quanto ao telefone, entende-se que foi investigado o acesso à telefonia, seja ela fixa ou móvel, isto é, dentro do universo daqueles de tinham telefone estariam os grupos que dispõem do acesso fixo e móvel, somente fixo e somente móvel Uma vez esclarecidos alguns conceitos, passa-se para a análise dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD, disponíveis no Sistema IBGE de Recuperação Automática - SIDRA 2, que apontam para a seguinte evolução, no período , da população residente considerada rural: Tabela 1 População residente em domicílios rurais no Brasil por ano Variável Ano População residente (Mil pessoas) População residente (Percentual) 16,13 15,90 15,74 17,06 17,26 16,81 16,63 16,25 16,04 Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Tabela 261) Em complementação aos dados da tabela, frisa-se que o Brasil possui uma população de aproximadamente 190 milhões de habitantes, sendo que deste total, 31 milhões de pessoas vivem nas áreas rurais. Embora esta população seja superior a de muitos países, a área rural do Brasil é caracterizada pela infraestrutura de redes de telecomunicações pouco desenvolvida, tendo em vista a baixa densidade demográfica destas regiões, muitas vezes de difícil acesso. Ressalta-se também que o custo da implantação de uma infraestrutura básica, seja ela de água, energia ou comunicações, geralmente é proporcional à área a ser coberta e que a quantidade de receitas geradas pelo investimento depende diretamente do número de pessoas/domicílios atendidas. Sendo assim, o custo per capita de implantação de uma rede nas áreas rurais tende a ser consideravelmente maior que nas áreas urbanas Em relação à renda domiciliar, os dados do IBGE demonstram que a população rural brasileira possui uma limitada renda domiciliar. Estima-se que 77% dos 8,5 milhões de domicílios rurais possuem renda inferior a 3 Salários Mínimos. 2 IBGE. Pesquisa nacional por amostra de domicílios pesquisa básica 2001 a Disponível em: < Acesso em: 23 set

14 Página 14 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / /2011. Renda dos Domicílios Rurais 15% 6% 2% 26% Até 1 SM 1 a 2 SM 2 a 3 SM 3 A 5 SM 18% 5 A 10 SM Mais de 10 SM 33% Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009 (Tabela 1960) Por outro lado, a ampliação e diversificação da oferta de telecomunicações nestas áreas torna-se cada dia mais premente. Além de todos os dispositivos que tratam do tema no PGR, enfatiza-se também os inúmeros pleitos recebidos por esta Agência, dentre os quais destaca-se um advindo do Conselho de Usuários de Piracicaba, no Estado de São Paulo. A seguir um trecho transcrito da correspondência sem número, datada de 16/02/2009, protocolizada sob o n.º : Outro agravante para a comunicação dos produtores Rurais é a limitada cobertura do SMP Serviço Móvel Pessoal bem como o total desinteresse das operadoras nesse mercado. É notório que com a privatização, o Brasil avançou muito em telecomunicações tanto na oferta como na qualidade do serviço, permitindo o acesso individual a aproximadamente 95% da população brasileira, mas entendemos que algo precisa ser feito em prol da população rural de forma a se evitar o Êxodo Rural Vale ressaltar que a primeira etapa dos estudos foi mapear um público alvo para a prestação do STFC fora da ATB. Nesse sentido, foi feito um levantamento de informações, consultando dados da PNAD 2009 do IBGE, acerca do quantitativo de domicílios rurais que possuem energia elétrica e não possuem telefone. A partir das informações seria definido um potencial de demanda para o serviço, tendo em vista o público alvo identificado O gráfico abaixo apresenta o resultado da pesquisa para cada UF, que simboliza o público alvo em cada Estado do Brasil.

15 10,25% 11,36% 11,76% 18,12% 20,83% 22,32% 23,94% 25,31% 25,42% 29,41% 32,64% 35,21% 36,07% 38,33% 39,11% 42,01% 44,00% 44,12% 44,42% 50,00% 51,50% 52,42% 52,98% 55,00% 60,92% 62,64% 72,26% Amapá Distrito Federal Acre Roraima Mato Grosso do Sul Tocantins Sergipe Rio de Janeiro Rondônia Goiás Espírito Santo Rio Grande do Sul Mato Grosso Santa Catarina Rio Grande do Norte Paraíba Amazonas Paraná São Paulo Alagoas Pará Piauí Ceará Pernambuco Maranhão Minas Gerais Bahia Quantidade de Domicílios (milhares) Página 15 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / / Domicílios Rurais sem Telefone e com Energia Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios ano de 2009 (Tabelas 1959, 1960) A partir do gráfico, conclui-se que 3,4 milhões de domicílios rurais (quase 40% do total) possuem energia elétrica, mas não usufruem do serviço de telefonia (fixa ou móvel) Tendo em vista a obtenção de um comparativo entre os Estados em relação à indisponibilidade de telefonia domiciliar, o próximo gráfico apresenta o percentual de domicílios rurais que contam com instalação de energia elétrica, mas não possuem o serviço de telefonia. 80,00% Percentual de Domicílios Rurais sem telefone 70,00% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios ano de 2009 (Tabelas 1959, 1960) O estudo preliminar também buscou identificar o potencial de demanda existente tendo em vista o público alvo descrito anteriormente. Para isso, foram adotadas algumas premissas

16 Domicílios (milhares) Página 16 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / /2011. básicas, quais sejam: i) a partir da penetração observada atualmente para o serviço de telefonia (fixa ou móvel) nas áreas urbanas para cada classe de renda, segundo os dados do IBGE, estimou-se que a penetração potencial rural seria a mesma para cada classe de renda correspondente; ii) foi presumido que o domicílio rural tende a ter, no mínimo, o mesmo gasto com serviços de telecomunicações que o urbano da mesma classe de renda; iii) as premissas anteriores somente se justificam a partir da existência de uma infraestrutura de rede moderna e que atende grande parte da extensa área rural A demanda mapeada resultou em aproximadamente 4 milhões de acessos de telefonia domiciliar no ano de 2025 (40% do total). Projeções de Demanda Ano Telefonia Fonte: Elaboração própria a partir de dados do IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Tabela 1960) Neste ponto, há de se ressaltar que, a partir da análise dos gastos com telefonia fixa, observa-se uma grande diferença entre os gastos com telefonia observados nas áreas urbana e rural para as classes de renda mais baixa. No entanto, a medida que o nível de renda domiciliar aumenta, a diferença vai sendo reduzida até o ponto em que o percentual de gasto da área rural ultrapassa aquele da área urbana. A constatação pode ser visualizada na figura abaixo, onde também são apresentadas as taxas de penetração do serviço (telefonia fixa ou móvel) segmentadas nas classes de renda A partir da figura anterior, conclui-se que para domicílios com renda mais baixa, onde o nível de penetração da telefonia fixa é menor (gráfico em barras), os gastos médios com telefone, ou seja, considerando quem tem e quem não tem o serviço, são menores (gráfico de linhas). Tal constatação é agravada nas áreas rurais, tendo em vista que a disponibilidade de telefonia fixa é

17 Página 17 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / /2011. mais reduzida de que na área urbana, onde o serviço encontra-se universalizado. Sendo assim, superadas as restrições de disponibilidade de rede atualmente existentes, presume-se que os gastos de um determinado domicílio rural com telefonia fixa, que tenha o mesmo nível de renda de um determinado domicílio urbano, tende a ser, no mínimo, similares Após realizar a mesma reflexão em relação aos dados para a telefonia móvel, conclui-se que a mesma, segundo os dados do IBGE, vem sendo utilizada pelas classes de menor renda, inclusive em áreas rurais, principalmente pela ampla oferta de planos de serviço pré-pago. No entanto, o Instituto de Pesquisa não apresenta informações se o terminal móvel funciona no domicílio ou em suas imediações. De qualquer forma, a diferença entre os gastos com telefonia móvel entre usuários na área urbana e rural se mostrou bastante reduzida quanto comparada com a telefonia fixa, corroborando com a premissa de que os gastos tendem a ser similares nas áreas urbana e rural O que se pode depreender dos estudos preliminares é que a disponibilidade de uma infraestrutura de rede moderna e versátil, que permita a oferta de múltiplos serviços na forma de planos pré e pós-pagos, capaz de cobrir grandes extensões territoriais de forma eficiente, apresenta-se como a melhor alternativa para a oferta de serviços de telecomunicações nas áreas rurais com a consequente aplicação de modelos de negócios sustentáveis Uma vez definidos os pré-requisitos da rede essenciais para o atendimento das áreas rurais, torna-se necessário avaliar o leque de opções disponíveis e identificar aquela mais conveniente ao cumprimento dos objetivos e diretrizes traçados, conforme o item Para analisar e compreender melhor a questão, alguns conceitos de redes devem ser explicados. As redes de telecomunicações são baseadas em uma estrutura composta por uma rede de acesso (cabeada ou sem fio) que deve apresentar a capilaridade necessária para atender a um número suficiente de usuários na ótica do prestador e pela rede de transporte que tem a função de escoar o tráfego por grandes extensões geográficas, sendo composta de meios de transmissão de alta capacidade e equipamentos de comutação e roteamento. Em síntese, a rede de transporte interliga os vários segmentos da rede de acesso de uma prestadora distribuídos geograficamente ou mesmo serve para interligar redes de diferentes prestadoras Neste ponto, ressalta-se que a topologia das redes de telecomunicações brasileiras caracterizam-se pela localização de quase totalidade da rede de acesso e dos pontos de conexão à rede de transporte na área urbana, de modo que, para o

18 Página 18 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / /2011. atendimento da área rural é necessário o uso de um meio adicional para alcançar o usuário. Tal necessidade aumenta os custos de instalação quando comparados com aqueles existentes para a área urbana Os referidos meios adicionais podem utilizar vários tipos de meios físicos através dos quais a informação é transmitida. Cada um tem suas próprias particularidades em termos de capacidade, custo e facilidade de instalação e manutenção. Para as áreas rurais, é imprescindível que o meio físico utilizado possibilite uma cobertura do serviço em uma ampla extensão geográfica, aliada com custos de operação e requisitos de investimentos reduzidos Ademais, os meios adicionais podem ser agrupados em duas categorias: terrestres ou espaciais e de ocupação compartilhada ou individualizada. Os meios adicionais espaciais são aqueles que utilizam satélites de comunicação, sendo os demais classificados como terrestres. Por sua vez, a ocupação compartilhada do meio adicional apresenta uma maior eficiência em relação aos meios de ocupação individualizada, considerando que vários usuários fazem uso do mesmo meio físico simultaneamente ao invés de se reservar recursos para um único usuário, mesmo quando não houver tráfego a ser encaminhado Após a breve discussão acerca da classificação teórica e necessidade da utilização dos meios adicionais para o atendimento de áreas rurais, torna-se oportuno averiguar as alternativas disponíveis tendo em vista os sistemas de telecomunicações capazes de fornecer tal infraestrutura. A - Meios Adicionais providos por cabos: consiste na implantação de cabos metálicos, coxiais ou ópticos para fazer a interligação dos terminais dos usuários nas propriedades rurais a algum ponto de presença de rede da prestadora, geralmente localizado em área urbana. Em função dos custos envolvidos e da qualidade do sinal transmitido nos cabos metálicos, que é inversamente proporcional à distância, esta alternativa limita-se a curtas distâncias. Ademais, tal alternativa apresenta severas limitações em relação à capacidade de expansão da rede em função da demanda. No entanto, a mesma permite a oferta de todas as facilidades presentes nas áreas urbanas. Esta alternativa já vem sendo utilizada para o atendimento rural no Brasil, no entanto, em função dos altos custos envolvidos na implantação da rede (postes, cabos, etc), ela se restringe à celebração de contratos individuais entre a prestadora e o usuário, caracterizando uma prestação individualizada do serviço. B - Meios Adicionais providos por rádio monocanal: esta alternativa faz uso de uma linha telefônica convencional instalada na área urbana, conectada também a uma antena externa que fará a comunicação com a propriedade rural. Um enlace rádio interliga o terminal do usuário à linha telefônica, cujo alcance depende diretamente da topografia da região e da faixa de frequências utilizada. A alternativa em questão apresenta menores custos de implantação que a opção anterior, no entanto, não apresenta a redução suficiente para o atendimento de um grande número de usuários a preços módicos, mantendo-se assim, o caráter individualizado da prestação. C - Meios Adicionais providos por infraestrutura de rede sem fio Alternativa viável para o atendimento dos domicílios localizados em regiões cobertas por sistemas de radiocomunicação terrestre operando em determinadas faixas de radiofrequência, autorizadas pela Anatel. Em linhas gerais, a torre da prestadora fica instalada na área urbana ou próxima a ela, enquanto que na propriedade rural instala-se uma antena externa de alto ganho

19 Página 19 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / /2011. para captar o sinal mais fraco que chega na borda da célula. O alcance do sinal depende das especificações das antenas e da faixa de radiofrequência utilizada, de modo que, para frequências mais elevadas, a cobertura geográfica é menor que aquela observada nas frequências mais baixas. A alternativa em questão também já vem sendo utilizada para a prestação do STFC em áreas rurais há vários anos, por meio da celebração de contratos de cessão de meios entre as Prestadoras de STFC e SMP (serviço denominado Ruralcel). Entretanto, a possibilidade de atendimento somente existe para os locais onde há condições técnicas para o atendimento domiciliar, o que geralmente ocorre talvez há poucos quilômetros das áreas urbanas. O histórico de prestação do Ruralcel foi sucintamente descrito nos itens 5.9 a 5.11 deste Informe. A utilização de faixas de frequências mais baixas que aquelas utilizadas pelas redes do SMP, possibilita que o atendimento domiciliar seja feito a dezenas de quilômetros da torre da prestadora. Por exemplo, a utilização de faixas de frequência da ordem de 450 MHz possibilita, segundo estimativas/estudos de fabricantes de equipamentos de telecomunicações, raios de cobertura de 49 km, o que possibilita o atendimento de uma memsma região geográfica com 3 vezes menos torres que a faixa 850 MHz e 12 vezes menos que a faixa de MHz. Frequência (MHz) Raio da Célula (km) Área da Célula (km 2 ) Contagem Relativa D - Meios Adicionais providos por satélite Neste caso, a comunicação com as áreas rurais é feita utilizando satélites de comunicação em órbita, que funcionam como repetidores dos sinais e cobrem todo o país. No entanto, os custos elevados característicos desta alternativa, limitam a sua utilização para um reduzido número de usuários rurais com maior disponibilidade de pagamento pelo serviço e localizados nas regiões mais ermas do território nacional. No entanto, destaca-se que tal tecnologia apresenta-se como boa solução para fornecer backhaul em localidades onde é mais difícil a construção de redes de transporte de alta velocidade, tendo em vista o seu potencial de cobertura continental Uma vez analisadas algumas características, vantagens e desvantagens de cada opção de infraestrutura que pode ser implantada para a prestação de serviços de telecomunicações nas áreas rurais, entende-se que a melhor alternativa, diante dos objetivos regulamentares traçados, é aquela que consegue aliar barreiras de entrada para os usuários pouco significativas, ou seja, menores custos de instalação e preços de terminais acessíveis, com uma maior abrangência geográfica, de modo que a área de prestação do serviço possa cobrir uma grande parcela de domicílios rurais. Outro ponto é que a infraestrutura deve ser compartilhada entre os usuários de modo a produzir ganhos de eficiência no uso da rede e possibilitar a oferta dos mesmos planos de serviços a muitos usuários. Conforme demonstrado na figura abaixo, que apresenta estimativas em relação ao custo de implantação e sua abrangência geográfica, a melhor alternativa é a prestação por meio de infraestrutura de rede sem fio utilizando baixas frequências.

20 Custos de Instalação Página 20 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / /2011. A L T O CABOS SATÉLITE M É D I O B A I X O INFRAESTRUTURA SEM FIO ALTA FREQUÊNCIA (>1800MHz) RADIO MONOCANAL Melhores Alternativas INFRAESTRUTURA SEM FIO BAIXA FREQUÊNCIA (<700 MHz) PEQUENA MÉDIA AMPLA Abrangência Geográfica Ademais, existem estratégias capazes de aumentar ainda mais a abrangência geográfica observada para as faixas de frequência mais baixas, como a utilização de terminais com localização fixa, que permite: i) o uso de antenas direcionais de custo acessível, como aquelas do tipo Yagi, de modo a aumentar a região de prestação do serviço; ii) reduzir custos de implantação com o uso de uma menor quantidade de estações rádio base, uma vez que os terminais podem utilizar antenas maiores, requeridas pelas referidas faixas de frequências e podem tirar um proveito maior da técnica de diversidade na recepção; iii) transmitir a uma potência maior que os terminais portáteis, o que possibilita uma melhora na qualidade do sinal de rádio do link reverso (comunicação terminal estação); Outra alternativa é o uso de terminais portáteis com a função de mobilidade restrita, que tem o potencial de reduzir custos do projeto, uma vez que o usuário com plena mobilidade pode estar em qualquer lugar da extensa área rural onde o serviço é prestado, exigindo uma área contínua de cobertura do serviço Por outro lado é importante destacar que há regiões no Brasil que somente podem ser atendidas por sistemas utilizando capacidade satelital, por exemplo, áreas remotas com densidade populacional abaixo de 1 habitante/km Tendo em vista que esta Agência, vislumbrando a possibilidade do atendimento eficiente e massificado das áreas rurais, determinou que o uso das radiofrequências na faixa MHz deve focar, preferencialmente, o provimento de acessos aos serviços de telefonia e de dados em banda larga em localidades que se encontram em áreas rurais, de baixa densidade populacional ou não atendidas, vale destacar as características, experiências internacionais e o atual grau de utilização da referida faixa do espectro Preliminarmente, cabe ressaltar que, além das características favoráveis de propagação já mencionadas no item 5.50, a referida faixa já vem sendo utilizada em várias partes do mundo para a prestação dos serviços de telefonia e dados em banda larga, de modo que existe todo um ecossistema tecnológico já maduro, envolvendo fabricantes de equipamentos de rede, terminais de usuário e Prestadores de serviços, o que fortalece a decisão tomada pela Anatel Atualmente, a tecnologia CDMA2000 (Code Divison Multiple Access) é a única utilizada comercialmente na faixa MHz (CDMA-450) e tem como fundamento um mecanismo dinâmico de controle de potência que, em síntese,

21 Página 21 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / /2011. provoca a redução do raio efetivo da célula, a medida que mais usuários se conectam à estação rádio base (o efeito é denominado cell breathing). Nesse sentido, ocorre um trade-off entre a capacidade de transmissão ofertada e a cobertura, que torna a tecnologia adequada para o atendimento de áreas de grande extensão geográfica, onde os usuários estão dispersos A referida faixa de radiofrequências pode ser utilizada por diversos tipos de aplicações e possibilita o uso de vários tipos de dispositivos terminais, o que está coerente com a tendência de convergência dos serviços. A tecnologia CDMA2000 é uma família de padrões estabelecidos no mercado, quais sejam: I. CDMA2000 1X: padrão para serviços de telefonia com comutação por circuitos e de dados por comutação de pacotes, com velocidades de pico de 153 kbps, com médias de kbps, utilizando portadoras de 1,25 MHz; II. III. IV. CDMA2000 1xEV-DO (Release 0): solução exclusiva de transmissão de dados por pacotes com velocidades de pico em torno de 2,4 Mbps no downlink (DL) e 153,4 kbps no uplink (UL), com médias de kbps no DL e kbps no UL, utilizando portadoras de 1,25 MHz; CDMA2000 1xEV-DO (Revisão A): solução exclusiva para transmissão de dados por pacotes, baseadas no protocolo IP, viabilizando taxas pico da ordem de 3,1 Mbps no DL e 1,8 Mbps no UL, com médias de kbps no DL e kbps no UL, utilizando portadoras de 1,35 MHz; CDMA2000 Multicarrier EV-DO (Revisão B): atualização de software feita em redes Revisão A com o objetivo de aumentar as taxas máximas de transmissão de dados para valores de até 9,3 Mbps no DL e 5,4 Mbps no UL, na faixa de 5 MHz A tendência de evolução para os padrões descritos tende a priorizar a alocação de espectro para a transmissão de dados e possibilitar que uma quantidade maior de usuários de telefonia possam ser atendidos com menos portadoras. Sendo assim, o padrão CDMA2000 1X ADVANCED possibilita atender 4 vezes mais usuários de telefonia que o padrão anterior. EM relação à transmissão de dados, a tendência é a utilização de esquemas de modulação com agregação de portadoras para atingir maiores taxas de transmissão da ordem de dezenas de Mbps (EVDO REV B e DO ADVANCED). A figura abaixo busca mostrar o caminho evolutivo da tecnologia nos próximos anos.

22 Página 22 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / / Em relação à experiência internacional na utilização da faixa MHz, segundo informações do CDG (CDMA Development Group CDMA450 Market Facts 3 ), em agosto de 2011, havia 117 operações comerciais de CDMA na citada faixa espectral em 61 países, com outras 16 marcadas para entrar em operação no ano de O informativo apontou que somente na Europa e Rússia há a previsão de implementação de redes EV-DO Revisão B no curto-prazo, sendo que os demais padrões já vem sendo utilizados Quanto à disponibilidade de dispositivos terminais para a faixa em comento, o CDG informa a existência de um total de 180 modelos de 33 fornecedores (destaques para Huawei, ZTE, Ericsson, AsiaTelco e Qualcomm que participaram de reuniões na Anatel e apresentaram informações sobre os produtos), distribuídos segundo os padrões da família CDMA2000, conforme abaixo: CDMA2000 1X EV-DO Rel EV-DO A EV-DO B Em relação aos preços dos terminais de usuários, os fabricantes de equipamentos informaram, em reuniões com representantes da Anatel e questionamentos elaborados pela Agência, a existência de terminais com preço a partir de US$40,00 com impostos, valor bastante competitivo em relação aos terminais que utilizam a tecnologia GSM. Há também terminais dotados de mais funcionalidades, que utilizam a tecnologia EVDO, com preços a partir de US$170, Ressalta-se que os preços dos terminais informados pelos fornecedores estão bastante competitivos, embora o volume de produção de terminais da família CDMA 2000 na faixa de MHz ainda seja consideravelmente menor que em outras faixas (800 MHz ou 1900 MHz). Há estimativas de que menos de 5% dos usuários de redes CDMA utilizam a faixa em comento, o que provoca uma menor diversidade de terminais, principalmente para as tecnologias mais atuais (EVDO) Uma vez definidas as principais características de uma rede para o atendimento de áreas rurais, que possibilite a oferta de serviços de telecomunicações sob as mesmas condições de prestação, para uma extensa área geográfica e analisada a disponibilidade de equipamentos de transmissão e dispositivos terminais de usuários a serem utilizados, passa-se agora a detalhar como foi definida a área potencial de prestação do serviço, considerando a premissa básica de que a cobertura de todo o território nacional com uma infraestrutura de rede sem fio seria um desperdício de recursos, tendo em vista a existência de regiões extremamente ermas, com densidade populacional igual ou menor que 1 habitante/km 2. 3 Disponível em Acesso em 10/10/2011.

23 Página 23 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / / Outras premissas consideradas: a) o atendimento deve ser priorizado para as áreas rurais, ou seja, aproximadamente as áreas classificadas como fora da ATB do STFC; b) deve buscar a cobertura das áreas com maior densidade populacional com o intuito de atender a demanda potencial identificada nos estudos preliminares; c) utilizar a infraestrutura de transmissão existente (backhaul/backbone), cujos pontos de presença estão localizados, geralmente, nas sedes dos Municípios A partir das premissas apresentadas, uma área de prestação em torno das sedes municipais foi identificada como a melhor opção para estender a prestação do STFC fora da ATB. Nesse sentido, foi definido um raio de 30 km a partir de cada sede municipal a fim de estimar qual a cobertura territorial alcançada e a quantidade de população atendida. A área definida atinge cerca de 48% do território nacional e estima-se que atenda, aproximadamente, 80% dos domicílios rurais brasileiros. As figuras abaixo buscam demonstrar tais conclusões ao apresentar o mapa da densidade demográfica brasileira, segundo o IBGE e o mapa que considera a cobertura de 30 km a partir das sedes municipais brasileiras. Depreende-se delas que as regiões de maior concentração populacional do mapa do IBGE coincidem com a cobertura projetada O mapa do lado esquerdo apresenta a densidade demográfica do IBGE, enquanto o mapa do lado direito mostra a soma de todas as áreas calculadas a partir da premissa de cobertura de 30 km a partir da sede municipal. Na plotagem deste mapa foi utilizado o sistema SigAnatel onde as sedes foram localizadas por uma coordenada geográfica A partir da área demonstrada no subitem anterior, chega-se à conclusão de que 14 Estados têm mais de 80% do seu território, no mínimo, cobertos pela infraestrutura de rede sem fio projetada para o atendimento das áreas rurais. O gráfico abaixo mostra a cobertura de cada Estado (%), segundo as premissas adotadas.

24 Página 24 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / / ,00 90,00 80,00 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 0,00 100,00 100,00 99,90 99,67 99,46 98,61 Estimativa de Cobertura nos Estados (Admitindo uma cobertura de 30 km a partir das sedes) 98,42 98,27 97,12 95,18 92,96 90,25 84,30 80,08 79,37 70,69 69,41 68,59 48,66 40,63 37,73 31,02 24,96 19,66 19,46 13,44 9,35 PB AL RN SE SP RJ PR SC ES CE PE MG RS PI GO BA MA TO DF MS RO MT AC AP PA RR AM Adicionalmente, ressalta-se que os estudos preliminares apontam que a área em questão, qual seja, aquela compreendida pelos pontos distantes até 30 km das localidades sedes municipais, engloba cerca 80 a 90% das localidades atendidas com acessos individuais do STFC, ou seja, aproximadamente localidades, considerando a abordagem mais otimista. Em complementação, um quantitativo de localidades encontra-se a mais de 30 km de uma sede municipal, portanto, fora da área estudada. Os gráficos abaixo apresentam, respectivamente i) a relação entre as localidades atendidas com acesso individual do STFC e aquelas distantes até 30 km de uma sede municipal e ii) o quantitativo de localidades distantes mais de 30 km da sede municipal por Unidade da Federação Análise das Localidades distantes até 30 km das Sedes Total de Localidades Atendidas pelo STFC Indv Loc STFC indv a 30 km das Sedes

25 Página 25 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / / Localidades Atendidas STFC indv a mais de 30 km das sedes VII DA CONSULTA INTERNA Nº 539/ Após o detalhamento do histórico da prestação do STFC fora da ATB e dos estudos já realizados, este documento passa a explorar a proposta de Regulamento sobre a Prestação do STFC fora da ATB, de modo a explicar todas as regras básicas e condições de fruição do serviço, tendo como alicerce os estudos já desenvolvidos e apresentados de forma sintética. Preliminarmente, há de se ressaltar que a minuta de Regulamento foi submetida à Consulta Interna nº 539, no período de 05 a 13/10/2011, onde um total de 15 contribuições foram registradas Tais sugestões encontram-se registradas no Sistema de Acompanhamento de Consultas Públicas SACP da Anatel e, em sua maioria, buscaram, em síntese, melhorar o texto da minuta. Destacam-se dois temas: a) esclarecimento de definições e conceitos estabelecidos em outros Regulamentos; b) alteração da área de prestação obrigatória do serviço com controle tarifário pela Agência para 30 km de localidade atendida por acessos individuais do STFC No tocante ao disposto na alínea a, houve algumas alterações na redação submetida à Consulta Interna com vistas a acrescentar algumas definições de outros Regulamentos para facilitar a leitura sem que seja necessário consultar vários textos simultaneamente, além de buscar melhorá-la para dirimir as dúvidas mais básicas sobre os conceitos. Outrossim, foi melhor enfatizado, conforme será visto mais adiante, que a prestação por meio do contrato específico continua existindo, caso o interessado o desejar, no entanto, as condições de prestação são aquelas definidas no Regulamento do STFC Quanto à alínea b, atinente à definição da obrigatoriedade de atendimento das áreas distantes 30 km das localidades atendidas com acesso individual, entende-se que a proposta apresentada está alinhada com o disposto no 1º do art. 9º do PGMU, que define as metas de acessos individuais nas áreas rurais. Nos termos do Decreto, até 31 de dezembro de 2015, deverá ser realizado o atendimento às solicitações de acesso individual referentes a domicílios rurais

26 Página 26 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / /2011. situados à distância geodésica igual ou inferior a trinta quilômetros dos limites da localidade sede municipal. VIII DA PROPOSTA DE REGULAMENTO O Título I do Regulamento (DAS DISPOSIÇÕES GERAIS) apresenta os objetivos da regulamentação, além da sua abrangência e as definições utilizadas O Título II detalha as regras básicas e as condições de fruição do STFC prestado fora da ATB, que serão detalhadas nos próximos itens deste Informe. Destaques da Proposta - Características Gerais O Regulamento ora proposto tem o objetivo primordial de apresentar outras opções de provimento do STFC nas áreas enquadradas como fora da ATB (que podem ser entendidas como áreas rurais), além daquelas existentes atualmente: a celebração de contrato específico entre a prestadora e o assinante, portanto um atendimento individualizado, e o Ruralcel, alternativa que utiliza a rede do SMP para a prestação do STFC Em linhas gerais, o que se propõe é uma alternativa de oferta que propicie o atendimento rural previsto no Regulamento do STFC, conforme descrito no item 5.20 deste Informe Nesse sentido, a oferta de planos de serviços com uma estrutura de tarifas ou preços e características técnico/operacionais previamente definidas, surgiu como a principal alternativa para viabilizar a oferta massificada do serviço para extensas regiões geográficas. O plano permite que todos os domicílios localizados na sua área de abrangência, usufruam das mesmas condições de prestação do serviço, o que não se observa na atualidade. Este plano, por ter características específicas para o atendimento fora da ATB, foi denominado de Plano de Atendimento Rural, que consiste em um plano alternativo ao Plano Básico do STFC, ofertado nas áreas urbanas (dentro da ATB) e pode ser de oferta obrigatória ou não O artigo 4º define que, a partir da entrada em vigor do Regulamento ora proposto, a prestação do STFC fora da ATB deverá ser sempre precedida da adesão, pelo consumidor, a um Plano de Atendimento Rural, homologado pela Agência. O referido plano destina-se exclusivamente às áreas consideradas como fora da ATB, no que diz respeito à prestação do STFC. Nesse sentido, a área de abrangência do plano não inclui a ATB ou a franja regulamentar de 500 metros em torno dos limites da ATB. Tais regiões possuem suas próprias condições de prestação definidas no Regulamento do STFC O artigo 5º prevê a utilização de uma faixa de numeração específica para os códigos de acesso dos consumidores do STFC que aderirem aos Planos de Atendimento Rural. Em princípio, existe a previsão de que os códigos da série N8=5, ou seja, iniciados pelo número 5, serão utilizados na prestação do STFC fora da ATB. A utilização de numeração própria permite a rápida e fácil identificação dos usuários residentes fora da ATB, além de possibilitar a definição de condições diferenciadas para a prestação do serviço Tendo em vista que os limites da Área de Tarifa Básica (ATB) podem variar ao longo do tempo, de acordo com o crescimento das localidades que a constituem, torna-se necessário a definição de regras para quando uma determinada área deixar de ser considerada como fora da ATB. Nesse sentido, o art. 6º enfatiza que o consumidor deverá migrar para um plano de serviço ofertado pela Prestadora na ATB, caso o local de sua residência passe a fazer parte da ATB A proposta de Regulamento define também que a comunicação ao consumidor deve ser feita pela prestadora com a antecedência mínima de 90

27 Página 27 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / /2011. (noventa) dias, considerando que haverá a troca do código de acesso e caso não ocorra a migração no prazo de 30 (trinta) dias após a comunicação, o consumidor deverá ser vinculado ao plano básico do STFC O artigo 7º dispõe que a prestadora pode utilizar qualquer tipo de meio adicional para o provimento do serviço, embora haja o entendimento técnico de que uma infraestrutura sem fio que utiliza radiofrequências mais baixas quando comparadas àquelas do SMP, apresenta-se como a melhor alternativa em termos de cobertura geográfica e custos de implantação. Neste ponto, urge tecer alguns comentários adicionais acerca das alternativas tecnológicas disponíveis para o provimento dos meios adicionais necessários ao atendimento das áreas rurais. A proposta ora apresentada traz uma classificação dos meios adicionais segundo algumas de suas características técnicas: a forma de ocupação dos seus canais e a utilização ou não de satélites de comunicação Os meios adicionais de ocupação compartilhada permitem que vários usuários utilizem o mesmo meio de transmissão, possibilitando o uso eficiente dos recursos disponibilizados. Por sua vez, aqueles de ocupação individualizada, permitem que somente um usuário utilize o meio de transmissão. Um exemplo de ocupação compartilhada é a utilização de sistemas sem fio ponto-multiponto como uma rede de telefonia móvel. A ocupação individualizada pode ser exemplificada pela instalação de um sistema cabeado (cobre, óptico) no domicílio do usuário, rádio ponto-a-ponto ou satélite Os meios adicionais espaciais são aqueles que utilizam satélites de comunicação em órbita da Terra e as informações são enviadas exclusivamente por meio de radiocomunicação espacial. Por sua vez, os meios adicionais terrestres são aqueles onde as informações são enviadas por meio de fio, radiocomunicação terrestre, meios ópticos, ou qualquer outro processo eletromagnético, exceto radiocomunicação espacial A prestação do STFC fora da ATB através de meio adicional de ocupação individualizada há muito já vem sendo ofertada nos termos do Regulamento do STFC, por meio da celebração de contrato específico, conforme disposto no item 5.20 deste Informe. Considerando que o usuário arca com todos os custos da instalação dos meios adicionais, a prestação por meio de contrato específico está adequada à utilização de meios adicionais de ocupação individualizada, onde somente o usuário que pagou pela implantação do meio de transmissão fará uso do serviço Uma vez que o Regulamento ora proposto tem como um dos principais objetivos a apresentação de novas alternativas para a prestação do STFC fora da ATB que possam atingir um número significativo de domicílios rurais, é imperativo que os Planos de Atendimento Rural utilizem em maior escala os meios adicionais de ocupação compartilhada, como sistemas sem fio de propriedade da própria Prestadora ou de terceiros, por meio de contratos de exploração industrial Ademais, os parágrafos 1º e 2º apresentam regras mínimas para o caso de se utilizar uma alternativa que permita certa mobilidade ao usuário. A prestadora deve utilizar a função de mobilidade restrita, por meio da qual é definida uma área de mobilidade para o terminal, de modo que quando o usuário estiver fora da referida área, ficará com o serviço indisponível até que ele retorne para a sua área de restrição, na qual o seu terminal esteja cadastrado. A área de restrição pode ser configurada a critério da prestadora, tendo o limite máximo de uma Área de Numeração do STFC. Há de se ressaltar que a utilização de áreas de restrição mais amplas tem o

28 Página 28 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / /2011. potencial de melhorar alguns indicadores de qualidade observados em redes que utilizam terminais portáteis de tecnologias como o CDMA A figura abaixo foi retirada de um Relatório do CPqD que avaliou a performance de uma rede CDMA na faixa de 1900 MHz que atende a cidade de São Paulo e mostra que a taxa de completamento de chamadas é reduzida, a medida que a área de restrição vai sendo limitada de 41 ERB para 3 ERB (eixo horizontal), onde a taxa fica ligeiramente superior a 60% (eixo vertical) Tendo em vista a iminente utilização de faixas de radiofrequências mais baixas para o atendimento das áreas rurais, conforme previsto no PGMU em relação à utilização da faixa de MHz do espectro e considerando que extensas áreas podem ser cobertas com uma única estação rádio-base, inclusive com a possibilidade de cobrir a área de mais de um Município, entende-se que o estabelecimento do limite máximo da área de restrição como sendo a Área de Numeração do STFC apresenta-se como uma alternativa viável, sem que haja a confusão com outros serviços que ofereçam a mobilidade plena Outrossim, ressalta-se que a proposta de restrição de mobilidade em comento, refere-se ao provimento de meios adicionais para o atendimento das áreas consideradas fora da ATB (rurais) e não se aplicam a sistemas semelhantes em funcionamento em áreas urbanas (ATB) Continuando o detalhamento do Capítulo I do Título II da Minuta, o artigo 8º define o prazo máximo de instalação de 90 (noventa) dias. Tal prazo apresenta-se como um valor de referência para instalação de recursos de rede em áreas rurais, tendo em vista que o ele foi definido na regulamentação para o atendimento das áreas localizadas nas proximidades dos limites da ATB (500 metros), comumente denominadas de franjas da ATB, que são caracterizadas pela reduzida infraestrutura para a prestação do STFC e outros serviços de telecomunicações Os prazos adotados para as áreas consideradas como ATB, incluindo-se aí as franjas, foram definidos em função da implantação de uma rede cabeada até o domicílio do usuário. Para as áreas fora da ATB, entende-se que o prazo é aplicável quando se leva em conta que haverá domicílios localizados em regiões de sombra, onde o sinal de radiofrequência não estará disponível ou não apresentará as características técnicas necessárias para a prestação do serviço. Para esses casos a instalação de equipamentos adicionais como torres mais elevadas ou repetidores é necessária, o que exige um prazo mais amplo, semelhante ao de uma rede cabeada, para o atendimento da solicitação.

29 Página 29 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / / Uma vez que existe a possibilidade da necessidade de haver adequações na rede interna do domicílio do solicitante da instalação, a Minuta dispõe que os casos em que a instalação não for concluída, por qualquer motivo, deverão ser formalizados em documento próprio a ser entregue ao solicitante, cujas informações deverão ser armazenadas pela Prestadora por pelo menos cinco anos, de modo a permitir que a Anatel obtenha relatórios periódicos sobre o atendimento às solicitações de instalação O documento mencionado no item anterior, deverá apresentar o resultado da análise da existência ou não das condições técnicas para o provimento do serviço, que deverá ser realizada pela prestadora dentro do prazo máximo definido para a instalação. Ademais, o documento deve trazer também o rol das providências técnicas necessárias para o atendimento da solicitação Em relação ao cumprimento dos prazos de atendimento de solicitações existentes nos diversos Regulamentos da Anatel, observa-se a ocorrência de problemas relacionados à interrupção ou suspensão do prazo quando há pendência de responsabilidade do solicitante. Nesse sentido, o artigo 9º da Minuta de Regulamento apresenta um conjunto de regras operacionais acerca do prazo máximo para o atendimento das solicitações de instalação Há de se ressaltar também que a possibilidade de atendimento por meio da celebração de contrato específico entre o solicitante e a prestadora continua existindo somente para aqueles que expressamente escolherem tal opção, ao invés de aderir a um Plano de Atendimento Rural, nos termos do artigo 10 da Minuta Para todos os casos de celebração de contrato específico, as demais disposições do Regulamento ora proposto não são aplicáveis (numeração, tarifas diferenciadas, obrigações de implementação), uma vez que se trata da prestação do serviço em condições individualizadas, onde o próprio usuário arca com a implantação da infraestrutura até o seu domicílio, nos termos especificados no contrato A numeração utilizada é equivalente àquela da ATB, portanto não utiliza a numeração específica que identifica os códigos de acesso vinculados aos Planos de Atendimento Rural. Na prática, realiza-se uma extensão da ATB com recursos financeiros dispendidos pelo interessado. Planos de Atendimento Rural A Minuta de Regulamento buscou manter uma certa similaridade com a estrutura de oferta de planos de serviços observada na prestação do STFC ao longo do tempo, com adaptações para o atendimento das áreas rurais e do PGMU. Propõe-se a definição de Planos de Atendimento Rural a serem ofertados exclusivamente nas áreas consideradas como fora da ATB. Tais planos são alternativos ao Plano Básico do STFC e podem ser de oferta obrigatória ou não Três tipos de planos foram definidos, em função de sua área de abrangência e condições de oferta, nos termos das quatro Seções do capítulo II: a. Plano de Atendimento Rural Complementar (PAR-C) plano de oferta obrigatória para concessionária e autorizada nas áreas distantes até 30 km dos limites de uma sede municipal; b. Plano de Atendimento Rural Suplementar (PAR-S) plano de oferta obrigatória para a concessionária em todas as áreas consideradas como fora da ATB;

30 Página 30 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / /2011. c. Plano de Atendimento Rural Facultativo (PAR-F) plano cuja oferta é feita opcionalmente aos anteriores e podem ser ofertados tanto pela concessionária quanto pela autorizada Neste ponto cabe comentar que o PAR-C se apresenta como a prestação do STFC complementar àquela da ATB, no sentido de que o mesmo é caracterizado pelo controle tarifário por parte da Agência, pela continuidade da prestação do serviço e pela definição de prazos para instalação e reparo, embora as condições de prestação sejam adaptadas para o atendimento das áreas rurais. O PAR-C tem o potencial de garantir a uma considerável parcela da população rural o acesso ao STFC conquistado nas áreas urbanas (ATB) Por sua vez, a oferta do PAR-S tem o objetivo primário de atingir as regiões onde o PAR-C não estiver disponibilizado. Embora a sua oferta seja obrigatória pela concessionária, com prazos definidos para instalação e reparo, o mesmo não apresenta controle tarifário por parte da Anatel A oferta conjunta do PAR-C e do PAR-S permite que pelo menos um plano de serviço do STFC seja ofertado em qualquer área considerada fora da ATB, atendendo ao objetivo de estruturar a oferta do serviço em toda a área rural. A partir da estruturação da oferta, cria-se um ambiente mais favorável para a concretização de ações adicionais de universalização que utilizem recursos de fundos públicos, tal qual o FUST Os planos PAR-F são equivalentes aos planos alternativos ofertados na ATB, cuja estrutura de preços e condições de prestação são delineadas pela prestadora, que os submete para a aprovação da Anatel A Seção II apresenta as regras referentes ao PAR-C, que deverá ser disponibilizado pela concessionária, nos termos do Anexo I do Regulamento ora proposto, no prazo de até 90 (noventa) dias a partir da cobertura da região, pela prestadora detentora da respectiva outorga de autorização de uso de radiofrequência, por sistemas de radiocomunicação operando nas subfaixas de 451 a 458 MHz e de 461 MHz a 468 MHz Por sua vez, a autorizada deverá oferecer um PAR-C, com estrutura de preços por ela definida e homologado pela Anatel A Seção III dispõe acerca do PAR-S, que deverá ser disponibilizado pela concessionária concomitantemente com a oferta do PAR-C. Embora esta oferta seja obrigatória, a estrutura de preços é definida pela concessionária e podem variar em função de características técnicas e de custos específicos à oferta Outros planos, denominados PAR-F, entendidos como opcionais ao PAR-C e PAR-S podem ser ofertados aos consumidores. Em qualquer caso, os planos devem ser submetidos à aprovação prévia da Anatel. O infográfico abaixo busca ilustrar o que foi explicado.

31 Página 31 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / /2011. Planos Alternativos ao PBS - STFC Plano de Atendimento Rural (PAR) Obrigatoriedad e da Oferta Oferta Obrigatória Oferta Opcional QUEM Oferta? Concessionária Autorizada Concessionárias e Autorizadas Onde? 30 km das Sedes Plano de Atendimento Rural Complementar (PAR- C) Anexo I Plano de Atendimento Rural Complementar (PAR-C) Autorizada Onde? Qualquer área FATB Plano de Atendimento Rural Suplementar (PAR-S) Plano de Atendimento Rural Facultativo (PAR-F) Uma vez detalhadas as particularidades de cada tipo de Plano de Atendimento Rural, será feita uma descrição das regras gerais aplicáveis a todos eles, nos termos da Seção I do Capítulo II As formas de pagamento pré-paga, pós-paga ou uma combinação de ambas podem ser utilizadas para os planos, sendo que o artigo 15 trata de regras dos planos pré-pagos Outro ponto a ser ressaltado é que o Regulamento ora proposto apresenta, em seu art. 17, as condições para que a prestadora ofereça benefícios para os consumidores em contrapartida à vinculação dos mesmos por um prazo não superior a 12 meses. Haja vista a experiência observada em outros serviços como o SMP, onde o principal benefício é a aquisição de terminais de usuário, além da TV por Assinatura, onde o benefício se estende para equipamentos e instalações no domicílio, entende-se que a proposta ora apresentada para o STFC fora da ATB se constitui em uma ferramenta capaz de reduzir as barreiras de entrada do serviço, como as adequações de rede interna que poderão ser necessárias em grande quantidade de domicílios rurais Ademais, os terminais atualmente disponíveis nas subfaixas de radiofrequências mais baixas, por exemplo, terminais CDMA 450 MHz, em princípio, tem os seus preços mais elevados quando comparados com terminais que trabalham nas subfaixas tradicionalmente utilizadas pela telefonia móvel, em função de sua menor escala de produção. Nesse sentido a possibilidade de fidelização pode funcionar como um redutor dos preços para o interessado Sendo assim, o Regulamento proposto prevê três tipos de benefícios, quais sejam: aquisição de terminal a preços abaixo do praticado no mercado, contratação de instalação na rede interna a preços inferiores ao praticado pelo mercado e benefício pecuniário, na forma de preços mais acessíveis.

32 Página 32 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / / Diante do exposto em relação aos Planos de Atendimento Rural e os prazos definidos para a sua disponibilização chega-se a um desenho básico da prestação do STFC fora da ATB aqui proposta, que pode ser explicada a partir da divisão do território em 4 regiões ilustrada na figura esquemática a seguir Região A corresponde à localidade sede municipal, portanto constitui uma área que faz parte da ATB, onde os Planos de Serviço Específicos FATB não são ofertados. O prazo de instalação do acesso individual é de 7 dias; Região B corresponde à franja regulamentar de 500 metros em torno da ATB, onde os imóveis nela localizados são considerados como pertencentes à ATB, no âmbito da prestação do STFC; no entanto o prazo de instalação é de 90 dias; Aqui também não serão oferecidos Planos Específicos de Serviço FATB; Região C corresponde à região distante até 30 km de uma sede municipal, onde obrigatoriamente a Concessionária deve ofertar o PAR-C, definido no Anexo I do Regulamento ora proposto e também o PAR-S. Adicionalmente, a Autorizada deve ofertar o seu PAR-C, cuja estrutura de preços é definida por ela. As prestadoras podem ofertar PAR-F nesta área complementares ao seu plano de oferta obrigatória; O prazo de instalação do acesso individual proposto é de 90 dias; Região D corresponde às regiões distantes mais de 30 km de uma sedemunicipal; aqui não existe a obrigação de prestação do PAR-C pela Concessionária, que, no entanto, deverá ofertar o PAR-S. Aqui também, as prestadoras podem ofertar PAR-F nesta área, cuja oferta é complementar ao seu plano obrigatório. O prazo de instalação do acesso individual proposto é de 90 dias A concessionária deverá apresentar a proposta de contrato específico, em atendimento à expressa solicitação do usuário, no prazo de 45 dias, nos termos do Regulamento do STFC. A autorizada poderá apresentar tal proposta, a seu critério, em resposta a um pedido de instalação, sempre nos termos do Regulamento do STFC. Prestação do STFC fora da ATB, regiões com diferentes condições de prestação A - Localidade Sede B - Franja de 500 m C - Região a 30 km da sede D - Região além de 30 km da sede

33 Página 33 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / /2011. Contrato de Prestação do Serviço Em relação ao contrato de prestação do serviço, a presente proposta, no seu artigo 22, buscou utilizar a minuta de contrato padrão já utilizada na prestação do STFC na ATB, com algumas pequenas adaptações, cuja minuta constitui o Anexo II da Minuta. Inicialmente, optouse pela não obrigatoriedade de homologação do contrato, de modo que o Anexo II apresenta as cláusulas mínimas que devem ser observadas pelas prestadoras O parágrafo 1º do artigo 23 dispõe que a prestação do STFC terá início quando da ativação do terminal após as adequações na rede interna, quando necessárias. Ressalta-se que, caso exista cobertura com características técnicas que possibilitem o uso de terminais portáteis, não há o que se falar em adequação de rede interna, uma vez que haverá potência suficiente do sinal da prestadora para a oferta do serviço. Para os terminais de mesa, algumas adequações podem ser necessárias, caso a antena do aparelho não consiga captar o sinal da prestadora, como a utilização de um sistema irradiante composto basicamente de uma antena externa diretiva, cabo e conectores coaxiais, além de proteção contra descargas elétricas, conforme a necessidade do local. Modalidades do STFC e Portabilidade O Regulamento proposto prevê, no Capítulo V do Título II, um tratamento diferenciado em relação à classificação das chamadas nas modalidades do STFC: Local, LDN e LDI. A proposta não tem o objetivo de alterar o conceito de Área Local solidamente estabelecido na regulamentação, mas apresentar condições diferenciadas para as chamadas que envolvem terminais instalados nas áreas fora da ATB (rurais) cadastrados nos Planos de Atendimento Rural, identificados por numeração específica. Há de se ressaltar que os dispositivos propostos não se aplicam aos usuários atendidos atualmente O conceito básico proposto é que as chamadas realizadas entre acessos do STFC fora da ATB ou entre um acesso fora da ATB e outro pertencente à ATB, dentro de uma mesma Área de Numeração estejam compreendidas na modalidade Local, nos termos dos incisos I e II do art. 32 da Minuta. Os demais incisos apenas adequam a regra anterior para outros serviços, como o SMP e SME. Quando as chamadas envolverem Áreas de Numeração distintas, estarão compreendidas na modalidade LDN Justifica-se tal tratamento das chamadas, após considerar a real possibilidade de utilização de sistema de radiocomunicação operando em subfaixas de frequências mais baixas, como MHz, que permitem uma satisfatória cobertura geográfica capaz de atender vários Municípios com uma única estação rádio base (ERB) Entende-se que haveria um aumento na complexidade do sistema, caso se considerasse somente as chamadas realizadas dentro de um mesmo Município compreendidas na modalidade Local, tendo em vista que terminais ativados em uma mesma ERB realizariam chamadas LDN. Provavelmente, a solução técnica passaria pela divisão dos acessos do STFC instalados fora da ATB pelos prefixos da faixa de numeração especificada para o atendimento, reduzindo a eficiência no uso desse recurso também Em relação à Portabilidade, o Regulamento ora proposto dispõe que ela se aplica ao Código de Acesso de numeração específica quando o consumidor troca de prestadora ou muda de endereço, dentro de uma mesma Área de Numeração e permanecendo fora da ATB para qualquer caso. Ademais a Portabilidade se aplica também quando o usuário troca de plano de serviço na própria prestadora.

34 Página 34 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / / Para reforçar o entendimento referente à aplicação da Portabilidade, o 2º do artigo 34 da Minuta estabelece que ela não se aplica caso o endereço indicado pelo consumidor seja considerado como pertencente à ATB, segundo os critérios estabelecidos na regulamentação. Ou seja, caso o consumidor altere o endereço de instalação enquadrado como fora da ATB para outro considerado como pertencente à ATB, ele não tem direito à Portabilidade do Código de Acesso. Exploração Industrial No que tange à utilização de meios adicionais de terceiros em regime de exploração industrial, de forma semelhante ao que já ocorre entre as concessionárias do STFC e as prestadoras do SMP no Ruralcel, o Regulamento proposto apresenta alguns dispositivos que visam à disponibilização dos contratos para a Anatel, além de definir algumas cláusulas básicas que devem estar contidas no mesmo, como prazo de vigência, área de abrangência, condições para revisão, dentre outras. A proposta baseou-se na experiência acumulada em relação ao Ruralcel Ressalta-se também que o Regulamento busca definir alguns prazos importantes na relação entre a prestadora cedente dos meios adicionais e a prestadora do STFC: a) Para o caso de não prorrogação do contrato, a outra parte e a Anatel deverá ser comunicada com a antecedência mínima de 180 (cento e oitenta) dias; b) A realização de alterações na rede da prestadora cedente que ameacem a continuidade do STFC prestado em Regime Público devem ser informadas com antecedência mínima de 180 (cento e oitenta) dias; c) Em no máximo 45 (quarenta e cinco) dias, a partir da informação descrita na alínea anterior, a Concessionária deve apresentar para a Anatel um plano de ações para garantir a continuidade do STFC A experiência recente tem apresentado muitos problemas na prestação do STFC por meio da cessão de meios em regime de exploração industrial, em função de modificações na rede da prestadora cedente para executar migrações de tecnologias em atendimento a interesses do grupo empresarial detentor da infraestrutura ou em cumprimento a obrigações da Anatel A definição dos prazos tem o objetivo de auxiliar a análise da Anatel em relação às condições de prestação do STFC no Regime Público Destarte também que, o Regulamento deixa claro, em seus artigos 36 e 37, que a responsabilidade pela continuidade do STFC prestado em Regime Público é da concessionária. Por sua vez, o atendimento dos usuários, em caso de termo final do contrato, além do cumprimento dos direitos dos usuários é da prestadora do STFC que paga pelos meios adicionais da prestadora cedente Para o caso da prestação em Regime Privado, não há o que se falar em obrigações de garantia de continuidade do serviço. De modo que, com o termo final do contrato, o serviço no Regime Privado poderá deixar de ser prestado. Qualidade e Instalação O Regulamento proposto também traz dispositivos que abordam questões relacionadas aos indicadores de qualidade para a prestação do STFC. De antemão, destaca-se que as atividades relacionadas ao atendimento de solicitações de reparo implicam em maiores e mais

35 Página 35 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / /2011. demorados deslocamentos por regiões de mais difícil acesso, quando comparados com aqueles das regiões urbanas. Ademais, há a possibilidade da existência de uma quantidade maior de elementos sujeitos a apresentarem defeitos ou mau funcionamento como antenas, cabos e dispositivos de proteção contra as descargas elétricas Nesse sentido, a área técnica buscou estudar os inúmeros indicadores presentes no Regulamento Geral de Qualidade do STFC e SMP, além do Plano Geral de Metas de Qualidade do STFC. Alguns indicadores foram apontados, de forma preliminar, como passíveis de serem flexibilizados, em prol da racionalização de recursos operacionais da prestadora. As tabelas abaixo mostram os indicadores escolhidos para análise. Flexibilização no sentido de tornar a meta similar ao RGQ-SMP ou do observado a partir do desempenho das Prestadoras do SMP Taxa de completamento de Chamadas para o centro de atendimento telefônico Taxa de Completamento de Chamadas Locais Taxa de Completamento de Chamadas LDN Taxa de Completamento de Chamadas LDI Flexibilização no sentido de tornar a meta similar ao disposto no PGMQ I do STFC Número de Solicitação de Reparos de Acessos individuais Número de Solicitações de Reparo de TUP/TAP Flexibilização em função das características das áreas rurais Prazo para atendimento a solicitação de reparo em acesso individual Prazo para atendimento de solicitação de reparo em TUP Prazo para atendimento a solicitação de mudança de endereço Prazo para instalação Após discussões técnicas sobre o tema, dois parâmetros foram selecionados para serem flexibilizados: o atendimento de solicitação de reparo e o atendimento à solicitação de mudança de endereço Nessa esteira, a Minuta propõe, em seu artigo 38, que o prazo para o atendimento a solicitação de mudança de endereço seja fixado em 90 (noventa) dias, contados a partir da solicitação. Entende-se que esse prazo deve ser idêntico ao da instalação. Por sua vez, o prazo para o atendimento às solicitações de reparo foi fixado, inicialmente, em 96h (noventa e seis horas). Entende-se que as dificuldades de deslocamento, além das características particulares do atendimento exigem um prazo maior para este indicador. O parâmetro de comparação utilizado foi que o prazo deveria ser superior àquele definido para a classe AICE, quando dos estudos para a sua regulamentação (72h) No que concerne às instalações necessárias para o provimento do serviço, o Regulamento ora proposto define que a responsabilidade pela aquisição, instalação e manutenção do terminal e da rede interna é do usuário. Sendo assim, o mesmo deverá arcar com todas as adequações necessárias da rede interna, tais como, instalação de cabos e antena diretiva externa, além de obras civis para a conexão do terminal à rede da prestadora Por sua vez, a prestadora deverá oferecer os serviços de instalação e manutenção necessários, caso o usuário os solicite. Ainda, a prestadora pode contratar empresas parceiras para prover a instalação, além de ceder equipamentos em regime de comodato, a seu critério.

36 Página 36 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / / Há de se ressaltar que, tendo em vista a complexidade do atendimento das áreas rurais, entende-se que parte dos domicílios, principalmente aqueles localizados em regiões montanhosas, provavelmente serão atendidos a partir da implantação de alguma infraestrutura adicional na propriedade rural do interessado, como torres e antenas externas. Nesse sentido, o Regulamento ora proposto previu um conjunto de medidas visando atacar esta importante barreira para a prestação do serviço, quais sejam: a. ênfase na utilização em maior escala de faixas de radiofrequências mais baixas que aquelas já utilizadas nas redes de telefonia móvel, que apresentam melhores condições de propagação em vários tipos de terreno; b. possibilidade da prestadora oferecer o Plano de Atendimento Rural com fidelização, onde a instalação da rede interna ou aquisição de equipamentos pode ser feita a valores abaixo do praticado pelo mercado; c. obrigatoriedade da prestadora ofertar o serviço de instalação de rede interna, caso seja solicitado; d. opção de utilizar parcerias com terceiros especializados na região para a prestação dos serviços de instalação da rede interna; e. possibilidade da cessão de equipamentos em regime de comodato A rede interna no âmbito da prestação do STFC fora da ATB é constituída pelo terminal e todos os demais equipamentos localizados nas dependências do imóvel do consumidor, necessários à fruição do serviço, tais como cabos, antenas, dentre outros A definição de PTR (Ponto de Terminação de Rede) não é utilizada, uma vez que há a prioridade de utilização de infraestrutura de rede sem fio e o seu conceito é mais aderente ao modelo de redes cabeadas, onde o solicitante conecta o seu terminal à rede externa da prestadora. Ademais, terminais portáteis podem ser utilizados na prestação do serviço, com a função de restrição de mobilidade ativada, caso o domicílio esteja localizado a uma distância menor da ERB Outrossim, pode ocorrer de o serviço ficar disponível a partir da utilização de um terminal de mesa, sem a necessidade de antena externa, pois este apresenta uma antena integrada de maior ganho que aquela de um terminal portátil. Caso o domicílio esteja localizado a uma distância razoável da ERB, o serviço só poderá ser disponibilizado com a instalação de uma antena diretiva externa, por exemplo, do tipo yagi A figura abaixo mostra a relação entre os meios adicionais disponibilizados por uma infraestrutura de rede sem fio e a rede interna no domicílio do usuário.

37 Página 37 de 42 do Informe n o 489/ 2011-UNPCP-PBCPP/UNPC-PBCP/SUN-SPB, de / /2011. Meios Adicionais Infraestrutura sem fio Rede interna Critérios de Cobrança e Remuneração dos Meios Adicionais A prestação do STFC fora da ATB é pautada pela diferenciação das condições de provimento do serviço, quando comparadas com aquelas da ATB, caracterizadas por um maior adensamento urbano, o que por consequência eleva os custos de atendimento: menor escala, maior dispersão dos usuários por grandes áreas geográficas e elevados investimentos para a sua implantação Adicionalmente, sob o aspecto de manutenção, os custos relativos ao atendimento de usuários situados em regiões de baixa densidade demográfica são bastante elevados em relação aos custos médios Ressalta-se que os investimentos requeridos são aqueles necessários para disponibilização dos Meios Adicionais, infraestrutura que possibilita a conexão do terminal do usuário residente em domicílio rural à rede de transporte da prestadora de serviços de telecomunicações, cujos pontos de presença geralmente estão instalados nas áreas urbanas, como as sedes dos Municípios Nessa esteira, os critérios tarifários da prestação do serviço devem considerar a particularidade ora apresentada, de modo que o Regulamento proposto prevê a introdução de um novo item tarifário que permita maior adequação das receitas aos custos envolvidos. Tal item foi denominado de Valor de Uso de Meios Adicionais (VMA) e a sua cobrança visa à manutenção dos Meios Adicionais disponibilizados para a prestação do STFC nas áreas consideradas fora da ATB. A operacionalização da cobrança está disciplinada no Capítulo IV do Título II da Minuta de Regulamento anexa O VMA classifica-se como item tarifário, cuja cobrança recai sobre o usuário originador da chamada, sendo seus valores integralmente repassados às prestadoras do STFC. Deve-se ressaltar que o VMA não se confunde com a remuneração pelo uso de redes, haja vista esta se caracterizar como uma transação entre prestadoras, que independe do efetivo pagamento do preço de público pelo usuário originador. O VMA, ao contrário, é cobrado diretamente do assinante (com os valores devidamente discriminados em fatura), sendo apenas repassado à prestadora de STFC. Para a remuneração pelo uso de redes permanecem válidas as regras contidas nos regulamentos específicos pertinentes a cada serviço (SMP e STFC) O valor do VMA deverá ser definido no Edital de licitação da expedição de autorização de uso das subfaixas de radiofrequência de 451 a 458 MHz e de 461 a 468 MHz, nos termos do disposto no inciso III do art. 3º do Decreto nº 7.512, de 30 de junho de 2011, que aprovou o

JARBAS JOSÉ VALENTE. Conselheiro-Diretor. Brasília, 15 de fevereiro de 2012 Regulamento sobre a Prestação do STFC fora da ATB

JARBAS JOSÉ VALENTE. Conselheiro-Diretor. Brasília, 15 de fevereiro de 2012 Regulamento sobre a Prestação do STFC fora da ATB JARAS JOSÉ VALNT Conselheiro-Diretor rasília, 15 de fevereiro de 2012 Agenda 1. Introdução 2. Princípios 3. Conceitos da Regulamentação 4. 5. strutura do Regulamento Introdução scopo do Regulamento: Criação

Leia mais

Painel: Modelagens de Atendimento

Painel: Modelagens de Atendimento Painel: Modelagens de Atendimento Átila Augusto Souto Departamento de Serviços de Universalização de Telecomunicações Secretaria de Telecomunicações 20-10-2010 Consulta Pública do (2008): - 300 contribuições

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Página 1 de 9 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 7.512, DE 30 DE JUNHO DE 2011. A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84,

Leia mais

Edital de Licitação das Faixas de 450 MHz e de 2,5 GHz Proposta. Brasília/DF Janeiro/2012

Edital de Licitação das Faixas de 450 MHz e de 2,5 GHz Proposta. Brasília/DF Janeiro/2012 Edital de Licitação das Faixas de 450 MHz e de 2,5 GHz Proposta Brasília/DF Janeiro/2012 Aspectos gerais Implementação do Decreto 7.512, de 30 de junho de 2011 Art. 3º A ANATEL deverá, para fins de ampliação

Leia mais

Atendimento Rural. 24º encontro Tele Síntese São Paulo

Atendimento Rural. 24º encontro Tele Síntese São Paulo Atendimento Rural 24º encontro Tele Síntese São Paulo 20.10. 2010 UNIVERSALIZAÇÃO DA TELEFONIA FIXA LOCALIDADES ATENDIDAS (Mil.) 3ª. maior 2ª. maior Oi 20,4 1,2 33 19,2 36,9 1,5 2,4 89% 1998 2010 Aldeia

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 4.769, DE 27 DE JUNHO DE 2003. Texto compilado Aprova o Plano Geral de Metas para a Universalização do Serviço Telefônico

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES CONSELHO DIRETOR

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES CONSELHO DIRETOR AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES CONSELHO DIRETOR Versão publicada no DOU em 09/04/2012. RESOLUÇÃO Nº 586, DE 5 DE ABRIL DE 2012. Aprova o Regulamento do Acesso Individual Classe Especial - AICE, do

Leia mais

Telefonia Rural Modelagens para o atendimento fora da Área de Tarifa Básica - ATB

Telefonia Rural Modelagens para o atendimento fora da Área de Tarifa Básica - ATB Telefonia Rural Modelagens para o atendimento fora da Área de Tarifa Básica - ATB Brasília, Outubro de 2010 A especificidade do atendimento rural (FATB) é reconhecida na regulamentação Norma 06/78 do Ministério

Leia mais

Os Novos Contratos de Concessão do STFC em 2006

Os Novos Contratos de Concessão do STFC em 2006 Os Novos Contratos de Concessão do STFC em 2006 Este tutorial apresenta os novos contratos de concessão em vigor para as concessionárias de Serviço Telefônico Fixo Comutado a apartir de 1º de janeiro de

Leia mais

Painel Telebrasil Novo modelo: Migração para autorizações e Novas regras para o espectro

Painel Telebrasil Novo modelo: Migração para autorizações e Novas regras para o espectro Painel Telebrasil 2017 Novo modelo: Migração para autorizações e Novas regras para o espectro Setembro/2017 Fonte: Smart Insights Demanda e Investimentos Fonte: The Boston Consulting Group, com adaptações.

Leia mais

PLANO ESTRUTURAL DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES PERT 2018

PLANO ESTRUTURAL DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES PERT 2018 PLANO ESTRUTURAL DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES PERT 2018 PAINEL TELEBRASIL 2018 Sessão Temática 13 Novas Tecnologias: Uma Esperança Ameaçada Brasília, 22 de maio de 2018. Anatel Conselheiro Aníbal Diniz

Leia mais

PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO SCM PLANO ALTERNATIVO N 015-E - SCM

PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO SCM PLANO ALTERNATIVO N 015-E - SCM PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO SCM PLANO ALTERNATIVO N 015-E - SCM EMPRESA CLARO S/A, autorizada do Serviço de Comunicação Multimidia. NOME DO PLANO Infosat Prime PAS 015-E - SCM TIPO DE SERVIÇO Transporte

Leia mais

PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO SCM PLANO ALTERNATIVO N PAS 016-E SCM

PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO SCM PLANO ALTERNATIVO N PAS 016-E SCM PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO SCM PLANO ALTERNATIVO N PAS 016-E SCM EMPRESA CLARO S/A, autorizada do Serviço de Comunicação Multimídia. NOME DO PLANO IPSAT - PAS 016-E SCM TIPO DE SERVIÇO Acesso à internet,

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 388, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2004

RESOLUÇÃO Nº 388, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2004 Agência Nacional de Telecomunicações RESOLUÇÃO Nº 388, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2004 Aprova a Norma Sobre Condições de Prestação de Serviços de Telefonia para Chamadas Destinadas a "Assinante 0300". O PRESIDENTE

Leia mais

COMISSÃO DECIÊNCIA ETECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA COMISSÃO DEINTEGRAÇÃONACIONAL, DESENVOLVIMENTO REGIONAL E DA AMAZÔNIA AUDIÊNCIA PÚBLICA

COMISSÃO DECIÊNCIA ETECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA COMISSÃO DEINTEGRAÇÃONACIONAL, DESENVOLVIMENTO REGIONAL E DA AMAZÔNIA AUDIÊNCIA PÚBLICA COMISSÃO DECIÊNCIA ETECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA COMISSÃO DEINTEGRAÇÃONACIONAL, DESENVOLVIMENTO REGIONAL E DA AMAZÔNIA AUDIÊNCIA PÚBLICA DEBATE: OPERADORAS DE TELEFONIA MÓVEL EM DESTAQUE NOS RANKINGS

Leia mais

A expansão da Banda Larga no contexto da revisão do Modelo Setorial

A expansão da Banda Larga no contexto da revisão do Modelo Setorial A expansão da Banda Larga no contexto da revisão do Modelo Setorial Março/2017 Do Marco Legal de Telecomunicações Conforme a Lei Geral de Telecomunicações (LGT), quanto ao Regime Jurídico de Prestação,

Leia mais

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS AGENDA REGULATÓRIA DE 2007

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS AGENDA REGULATÓRIA DE 2007 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS AGENDA REGULATÓRIA DE 2007 José Leite Pereira Filho Conselheiro 2 de Junho de 2007 Conteúdo OBJETIVOS ESTRATÉGICOS 1. UNIVERSALIZAÇÃO 2. COMPETIÇÃO 3. QUALIDADE 4. EXCELÊNCIA REGULATÓRIA

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES RESOLUÇÃO N o 557, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2010. Aprova o Regulamento sobre Canalização e Condições de Uso de Radiofreqüências na Faixa de 380 MHz a 400 MHz. O CONSELHO

Leia mais

WORKSHOP FIESP LGT: 20 ANOS. Novo Marco Legal das Telecomunicações

WORKSHOP FIESP LGT: 20 ANOS. Novo Marco Legal das Telecomunicações WORKSHOP FIESP LGT: 20 ANOS Novo Marco Legal das Telecomunicações Julho/2017 Fonte: Smart Insights Demanda e Investimentos Fonte: The Boston Consulting Group, com adaptações. No Ecossistema Digital Visão

Leia mais

Plano alternativo específico para a modalidade LDN (Longa Distância Nacional) utilizando o CSP (Código de Seleção da Prestadora) 17 da Transit.

Plano alternativo específico para a modalidade LDN (Longa Distância Nacional) utilizando o CSP (Código de Seleção da Prestadora) 17 da Transit. A. NOME DA EMPRESA Transit do Brasil S.A. B. NOME DO PLANO Plano Alternativo de Serviço LDN (Longa Distância Nacional). C. IDENTIFICAÇÃO PARA A ANATEL PA-28 - LDN ( NACIONAL). D. MODALIDADE DE STFC COBERTA

Leia mais

31º Encontro Provedores Regionais SALVADOR/BA, 25/04/2017

31º Encontro Provedores Regionais SALVADOR/BA, 25/04/2017 31º Encontro Provedores Regionais SALVADOR/BA, 25/04/2017 Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações - MCTIC A POLITICA DE BANDA LARGA DO GOVERNO FEDERAL A política nacional de telecomunicações

Leia mais

DESCRITIVO DO PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO Nº 90A

DESCRITIVO DO PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO Nº 90A DESCRITIVO DO PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO Nº 90A I) Empresas: Este Plano Alternativo de Serviço aplica-se à TELEMAR NORTE LESTE S.A., sucessora por incorporação das Empresas Concessionárias do Serviço

Leia mais

PLANO BÁSICO DE SERVIÇO LOCAL

PLANO BÁSICO DE SERVIÇO LOCAL A. NOME DA EMPRESA Transit do Brasil S.A. B. NOME DO PLANO Plano Básico de Serviço Local. C. IDENTIFICAÇÃO PARA A ANATEL Plano Básico de Serviço Local. D. MODALIDADE DE STFC COBERTA Plano específico para

Leia mais

ANEXO À RESOLUÇÃO N.º 438, DE 10 DE JULHO DE REGULAMENTO DE REMUNERAÇÃO PELO USO DE REDES DE PRESTADORAS DO SERVIÇO MÓVEL PESSOAL - SMP

ANEXO À RESOLUÇÃO N.º 438, DE 10 DE JULHO DE REGULAMENTO DE REMUNERAÇÃO PELO USO DE REDES DE PRESTADORAS DO SERVIÇO MÓVEL PESSOAL - SMP ANEXO À RESOLUÇÃO N.º 438, DE 10 DE JULHO DE 2006. REGULAMENTO DE REMUNERAÇÃO PELO USO DE REDES DE PRESTADORAS DO SERVIÇO MÓVEL PESSOAL - SMP TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS CAPÍTULO I DO OBJETIVO Art.

Leia mais

DESCRITIVO DO PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO Nº86

DESCRITIVO DO PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO Nº86 DESCRITIVO DO PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO Nº86 I) Empresas: Este Plano Alternativo de Serviço aplica-se à TELEMAR NORTE LESTE S.A., sucessora por incorporação das Empresas Concessionárias do Serviço Telefônico

Leia mais

Qualidade dos Serviços de Telecomunicações

Qualidade dos Serviços de Telecomunicações Qualidade dos Serviços de Telecomunicações Senado Federal Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática 24 de setembro de 2013 Agenda Contextualização do Setor Qualidade Indicadores

Leia mais

São Paulo, 18 de agosto de A ANATEL Agência Nacional de Telecomunicações SAUS Quadra 06 Blocos E e H Brasília DF CEP 70.

São Paulo, 18 de agosto de A ANATEL Agência Nacional de Telecomunicações SAUS Quadra 06 Blocos E e H Brasília DF CEP 70. São Paulo, 18 de agosto de 2011 A ANATEL Agência Nacional de Telecomunicações SAUS Quadra 06 Blocos E e H Brasília DF CEP 70.070-940 Att.: Ronaldo Mota Sardenberg Diretor Presidente REF.: REVISÃO EXTRAORDINÁRIA

Leia mais

Plano específico para a modalidade LDN (Longa Distância Nacional) utilizando o CSP (Código de Seleção da Prestadora) 17 da Transit.

Plano específico para a modalidade LDN (Longa Distância Nacional) utilizando o CSP (Código de Seleção da Prestadora) 17 da Transit. A. NOME DA EMPRESA Transit do Brasil S.A. B. NOME DO PLANO Plano Básico de Serviço LDN (Longa Distância Nacional). C. IDENTIFICAÇÃO PARA A ANATEL Plano Básico de Serviço LDN (Longa Distância Nacional).

Leia mais

Regulamento Oferta Digitronco

Regulamento Oferta Digitronco TELEMAR NORTE LESTE S.A., sociedade anônima, concessionária do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC), com sede na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Rua do Lavradio, 71 2 andar- Parte

Leia mais

BANDA LARGA E POLÍTICAS PÚBLICAS

BANDA LARGA E POLÍTICAS PÚBLICAS BANDA LARGA E POLÍTICAS PÚBLICAS A PAUTA REGULATÓRIA E AS DEMANDAS DAS PEQUENAS PRESTADORAS Agência Nacional de Telecomunicações Superintendência de Planejamento e Regulamentação (SPR) Outubro de 2017

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES RESOLUÇÃO Nº 78, DE 18 DEZEMBRO DE 1998

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES RESOLUÇÃO Nº 78, DE 18 DEZEMBRO DE 1998 AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES RESOLUÇÃO Nº 78, DE 18 DEZEMBRO DE 1998 Aprova o Regulamento sobre Diretrizes para Destinação de Faixas de Freqüências para Sistemas de Acesso Fixo sem Fio, para Prestação

Leia mais

PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO LOCAL

PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO LOCAL A. NOME DA EMPRESA Transit do Brasil S.A. B. NOME DO PLANO Plano Alternativo Transitel. C. IDENTIFICAÇÃO PARA A ANATEL PA-27 local. D. MODALIDADE DE STFC COBERTA Plano específico para a modalidade LOCAL.

Leia mais

51º Encontro Tele.Síntese. PLC 79/2016: Criação de Valor

51º Encontro Tele.Síntese. PLC 79/2016: Criação de Valor 51º Encontro Tele.Síntese PLC 79/2016: Criação de Valor Novembro/2017 Do Marco Legal de Telecomunicações (LGT nº 9.472/97) Regime Público: Regime Privado: 1) Obrigações de Universalização e de Continuidade;

Leia mais

BANDA LARGA A PAUTA REGULATÓRIA E OS PROVEDORES REGIONAIS. Agência Nacional de Telecomunicações Gerência Regional no Estado de São Paulo (GR01)

BANDA LARGA A PAUTA REGULATÓRIA E OS PROVEDORES REGIONAIS. Agência Nacional de Telecomunicações Gerência Regional no Estado de São Paulo (GR01) BANDA LARGA A PAUTA REGULATÓRIA E OS PROVEDORES REGIONAIS Agência Nacional de Telecomunicações Gerência Regional no Estado de São Paulo (GR01) Fevereiro de 2018 - Cenário dos Provedores Regionais no País

Leia mais

IMPACTO DA REVERSIBILIDADE NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

IMPACTO DA REVERSIBILIDADE NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS IMPACTO DA REVERSIBILIDADE NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO ESPECIAL DA LGT BRASÍLIA, 20 DE OUTUBRO DE 2015 MODALIDADES DE SERVIÇOS PREVISTAS NA LGT Serviço Público Outorga: Concessão

Leia mais

Senado Federal Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática 08 de outubro de 2013

Senado Federal Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática 08 de outubro de 2013 Marco Regulatório Senado Federal Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática 08 de outubro de 2013 Panorama do Setor Em 1997, na corrida pelo usuário, a telefonia fixa era o destaque

Leia mais

44º. Encontro Telesíntese O NOVO MARCO REGULATÓRIO

44º. Encontro Telesíntese O NOVO MARCO REGULATÓRIO flavia@lladvogados.com.br http://www.wirelessbrasil.org/flavia_lefevre/blog_01.html 44º. Encontro Telesíntese O NOVO MARCO REGULATÓRIO 22 de março de 2016 Flávia Lefèvre Guimarães Representante do 3º Setor

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES RESOLUÇÃO N o 523, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2008 Aprova o Regulamento sobre Canalização e Condições de Uso de Radiofreqüências na Faixa de 148 MHz a 174 MHz. O CONSELHO

Leia mais

Documentação Anatel Regional

Documentação Anatel Regional Documentação Anatel Regional EMPRESA BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A - EMBRATEL PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO No 034 1. Empresa Empresa Brasileira de Telecomunicações S/A - EMBRATEL 2. Nome do Plano

Leia mais

Um novo plano para banda larga abordagem demográfica MCTIC

Um novo plano para banda larga abordagem demográfica MCTIC Um novo plano para banda larga abordagem demográfica MCTIC Localidade Localidade Aglomerado rural Critérios demográficos atuais Toda parcela circunscrita do território nacional que possua um aglomerado

Leia mais

TELEFONIA FIXA E MÓVEL

TELEFONIA FIXA E MÓVEL DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TELEFONIA FIXA E MÓVEL NOVEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES RESOLUÇÃO Nº 568, DE 15 DE JUNHO DE 2011.

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES RESOLUÇÃO Nº 568, DE 15 DE JUNHO DE 2011. AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES RESOLUÇÃO Nº 568, DE 15 DE JUNHO DE 2011. Republica, com alterações, o Regulamento sobre Canalização e Condições de Uso de Radiofrequências na Faixa de 148 MHz a 174

Leia mais

PLANO DE ATENDIMENTO RURAL COMPLEMENTAR PAR-C LC

PLANO DE ATENDIMENTO RURAL COMPLEMENTAR PAR-C LC PLANO DE ATENDIMENTO RURAL COMPLEMENTAR PAR-C 001 - LC EMPRESA Claro S/A, incorporadora da Embratel S.A., autorizada do STFC na modalidade Local NOME DO PLANO Plano Claro Fone Rural MODALIDADE DO STFC

Leia mais

Infraestrutura Passiva: A Base do Iceberg

Infraestrutura Passiva: A Base do Iceberg Infraestrutura Passiva: A Base do Iceberg Painel 1: Desafios no Escopo Federal Compartilhamento de Infraestrutura Bruno de Carvalho Ramos Superintendente de Serviços Privados São Paulo/SP 19 de junho de

Leia mais

Plano Geral de Metas de Qualidade -PGMQ STFC. Curso de Regulação e Defesa do Consumidor Brasília - Outubro 2009

Plano Geral de Metas de Qualidade -PGMQ STFC. Curso de Regulação e Defesa do Consumidor Brasília - Outubro 2009 Plano Geral de Metas de Qualidade -PGMQ STFC Curso de Regulação e Defesa do Consumidor Brasília - Outubro 2009 Diretrizes Gerais para a Abertura do Mercado de Telecomunicações (abril de 1997) O novo modelo

Leia mais

PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO - Plano VipLine Facil PLANO ALTERNATIVO N LC

PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO - Plano VipLine Facil PLANO ALTERNATIVO N LC PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO - Plano VipLine Facil PLANO ALTERNATIVO N 067 - LC A Empresa Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A. EMBRATEL B Nome do Plano Plano Alternativo VipLine Fácil PAS 067 -

Leia mais

- ORLE - SOR - ANATEL

- ORLE - SOR - ANATEL S e r v i ç o d e C o m u n i c a ç ã o M u l t i m í d i a - S C M Carlos Evangelista Gerência de Outorga e Licenciamento de Estações - ORLE Superintendência de Outorga e Recursos à Prestação - SOR Agência

Leia mais

PLANO ALTERNATIVO PA n 123. Detalhamento do Plano

PLANO ALTERNATIVO PA n 123. Detalhamento do Plano PLANO ALTERNATIVO PA n 123 A. Empresa: B. Nome do Plano: Comercial: A definir Técnico: Plano Alternativo n 123 C. Identificação para a Anatel: Plano Alternativo Nº 123 D. Modalidade do STFC coberta: Local

Leia mais

PLANO ALTERNATIVO N 039 LD

PLANO ALTERNATIVO N 039 LD PLANO ALTERNATIVO N 039 LD 1. EMPRESA Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A. EMBRATEL. 2. NOME DO PLANO Plano PAS N 039 Corporativo Nacional LD 3. MODALIDADE DO STFC Longa Distância Nacional 4. DESCRIÇÃO

Leia mais

I Forum Lusófono de Comunicações. Painel III A Regulação do Mercado de Telecomunicações Lusófonas

I Forum Lusófono de Comunicações. Painel III A Regulação do Mercado de Telecomunicações Lusófonas I Forum Lusófono de Comunicações Painel III A Regulação do Mercado de Telecomunicações Lusófonas Experiências Brasileiras de Sucesso na Regulação Nelson Mitsuo Takayanagi ANATEL 30 de abril de 2010 Experiências

Leia mais

RESOLUÇÃO nº 164, de 2 de Setembro de Aprova o Regulamento sobre Condições de Uso da Faixa de Freqüências de 3,5 GHz

RESOLUÇÃO nº 164, de 2 de Setembro de Aprova o Regulamento sobre Condições de Uso da Faixa de Freqüências de 3,5 GHz RESOLUÇÃO nº 164, de 2 de Setembro de 1999 Aprova o Regulamento sobre Condições de Uso da Faixa de Freqüências de 3,5 GHz O CONSELHO DIRETOR DA AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES - ANATEL, no uso das

Leia mais

Instalação de Infraestrutura de Telecomunicações

Instalação de Infraestrutura de Telecomunicações Instalação de Infraestrutura de Telecomunicações Um desafio a ser vencido Conselho Consultivo da Anatel Francisco Carlos Monteiro Filho Brasília, 27 de abril de 2012 Telefones fixos 43 milhões Fonte: Telebrasil,

Leia mais

Resolução nº 568, de 15 de junho de 2011

Resolução nº 568, de 15 de junho de 2011 Resolução nº 568, de 15 de junho de 2011 Republica, com alterações, o Regulamento sobre Canalização e Condições de Uso de Radiofrequências na Faixa de 148 MHz a 174 MHz.. Observação: Este texto não substitui

Leia mais

Este plano prevê valores tarifários para chamadas originadas antes e após o término do valor do consumo mínimo mensal.

Este plano prevê valores tarifários para chamadas originadas antes e após o término do valor do consumo mínimo mensal. Descritivo - Via Fone Fale Light (PAS 087-LC) PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO 087-LC Empresa Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A. EMBRATEL. Nome do Plano Via Fone Fale Light Modalidade do STFC Local

Leia mais

CAPÍTULO I Das Disposições Gerais. Seção I Objeto

CAPÍTULO I Das Disposições Gerais. Seção I Objeto ANEXO À RESOLUÇÃO N o 387, DE 3 DE NOVEMBRO DE 2004 REGULAMENTO DE COBRANÇA DE PREÇO PÚBLICO PELO DIREITO DE USO DE RADIOFREQÜÊNCIA. CAPÍTULO I Das Disposições Gerais Seção I Objeto Art. 1.º Este Regulamento

Leia mais

TELEFONIA FIXA E MÓVEL

TELEFONIA FIXA E MÓVEL DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TELEFONIA FIXA E MÓVEL JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas

Leia mais

Rio de Janeiro, 24 de setembro de 2008

Rio de Janeiro, 24 de setembro de 2008 SOLICITAÇÃO DE ESCLARECIMENTO TRT RJ - Pregão Eletrônico N 070/2008 - SMP - Questionamento Marcus Humberto De Souza Marques [marcus.souza@oi.net.br] Para pregao.eletronico@trtrio.gov.br Enviado qua 24/09/2008

Leia mais

PACTO DAS ANTENAS RICARDO DIECKMANN CDC ALEP - ACAMPAR LEGISLAÇÃO RESTRITIVA - CENÁRIO REGULATÓRIO E DESAFIOS. Cascavel, 21 de Novembro de 2013

PACTO DAS ANTENAS RICARDO DIECKMANN CDC ALEP - ACAMPAR LEGISLAÇÃO RESTRITIVA - CENÁRIO REGULATÓRIO E DESAFIOS. Cascavel, 21 de Novembro de 2013 PACTO DAS ANTENAS CDC ALEP - ACAMPAR LEGISLAÇÃO RESTRITIVA - CENÁRIO REGULATÓRIO E DESAFIOS Cascavel, 21 de Novembro de 2013 RICARDO DIECKMANN R$ 25,8 bilhões de investimentos em 2012 recorde histórico

Leia mais

12/08/2014. Esclarecimentos quanto às condições de uso de RF na subfaixa de ,5 MHz por transceptores de radiação restrita

12/08/2014. Esclarecimentos quanto às condições de uso de RF na subfaixa de ,5 MHz por transceptores de radiação restrita No Brasil a utilização das Frequências Wireless é regulamentada pela ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações), atualmente regida pela Resolução 365/2004. Prof. Marcel Santos Silva Redes Wireless 2

Leia mais

Seminário FGV EPGE Modernização da Infraestrutura Brasileira. Novo modelo regulatório para o setor de Telecomunicações

Seminário FGV EPGE Modernização da Infraestrutura Brasileira. Novo modelo regulatório para o setor de Telecomunicações Seminário FGV EPGE Modernização da Infraestrutura Brasileira Novo modelo regulatório para o setor de Telecomunicações Outubro/2017 Causalidade entre Banda Larga e Crescimento Econômico Fonte: Smart Insights

Leia mais

ANEXO À RESOLUÇÃO N. 386, DE 3 DE NOVEMBRO DE 2004

ANEXO À RESOLUÇÃO N. 386, DE 3 DE NOVEMBRO DE 2004 ANEXO À RESOLUÇÃO N. 386, DE 3 DE NOVEMBRO DE 2004 REGULAMENTO DE COBRANÇA DE PREÇO PÚBLICO PELO DIREITO DE EXPLORAÇÃO DE SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES E PELO DIREITO DE EXPLORAÇÃO DE SATÉLITE CAPÍTULO

Leia mais

PLANO BÁSICO LOCAL EMPRESAS

PLANO BÁSICO LOCAL EMPRESAS PLANO BÁSICO LOCAL EMPRESAS A. Empresa Telefônica Brasil S.A. B. Nome do Plano: Técnico: Plano Básico Local Empresas Comercial: a definir C. Identificação para a Anatel: Plano Básico Local Empresas D.

Leia mais

PLANO ALTERNATIVO PA nº 266

PLANO ALTERNATIVO PA nº 266 PLANO ALTERNATIVO PA nº 266 A. Empresa Telefônica Brasil S.A. B. Nome do Plano Fixo: Técnico: Ilimitado Fixo Local Comercial: a definir C. Identificação para a Anatel: Plano Alternativo Nº 266 D. Modalidade

Leia mais

Trabalho: TE12 Atividade: Fazer um resumo do artigo abaixo e responder corretamente as 3 perguntas Data de Entrega: 28/03/2007

Trabalho: TE12 Atividade: Fazer um resumo do artigo abaixo e responder corretamente as 3 perguntas Data de Entrega: 28/03/2007 Trabalho: TE12 Atividade: Fazer um resumo do artigo abaixo e responder corretamente as 3 perguntas Data de Entrega: 28/03/2007 Autorização STFC: Teste seu entendimento 1) Você precisa de uma autorização

Leia mais

A ANATEL E O WIMAX Redes comunitárias e redes competitivas

A ANATEL E O WIMAX Redes comunitárias e redes competitivas A ANATEL E O WIMAX Redes comunitárias e redes competitivas PORTO ALEGRE WIRELESS Eduardo Ramires 1 Abordagem As novas tecnologias de acesso sem fio à INTERNET. Regulação da Internet e redes municipais

Leia mais

NOVA POLÍTICA PÚBLICA DE TELECOMUNICAÇÕES. Secretaria de Telecomunicações

NOVA POLÍTICA PÚBLICA DE TELECOMUNICAÇÕES. Secretaria de Telecomunicações NOVA POLÍTICA PÚBLICA DE TELECOMUNICAÇÕES Secretaria de Telecomunicações PANORAMA STFC Declínio no interesse Fim das concessões Bens reversíveis Convergência tecnológica SMP e SCM: interesse e expansão

Leia mais

São Paulo, 7 de agosto de 2000

São Paulo, 7 de agosto de 2000 São Paulo, 7 de agosto de 2000 À Agência Nacional de Telecomunicações - Anatel Superintendência de Serviços Privados Consulta Pública No. 241, de 10 de julho de 2000 Proposta de Diretrizes para Implementação

Leia mais

Resolução nº674, de 13 de fevereiro de 2017

Resolução nº674, de 13 de fevereiro de 2017 Resolução nº674, de 13 de fevereiro de 2017 Publicado: Quarta, 15 Fevereiro 2017 10:54 Última atualização: Sexta, 17 Fevereiro 2017 11:07 Acessos: 85 Aprova o Regulamento sobre Canalização e Condições

Leia mais

Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações - MCTIC A POLÍTICA DE BANDA LARGA DO GOVERNO FEDERAL

Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações - MCTIC A POLÍTICA DE BANDA LARGA DO GOVERNO FEDERAL Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações - MCTIC A POLÍTICA DE BANDA LARGA DO GOVERNO FEDERAL O Programa Nacional de Banda Larga PNBL INSTITUÍDO EM 2010 DECRETO Nº 7.175 DE 12 DE MAIO

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES RESOLUÇÃO Nº 576, DE 31 DE OUTUBRO DE 2011.

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES RESOLUÇÃO Nº 576, DE 31 DE OUTUBRO DE 2011. AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES RESOLUÇÃO Nº 576, DE 31 DE OUTUBRO DE 2011. O CONSELHO DIRETOR DA AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelo art. 22

Leia mais

Anatel. As Ações Públicas para Incentivo a Programas de Cidade Digitais. IV Seminário de Telecomunicações Inovar para Crescer - FIERGS

Anatel. As Ações Públicas para Incentivo a Programas de Cidade Digitais. IV Seminário de Telecomunicações Inovar para Crescer - FIERGS Anatel As Ações Públicas para Incentivo a Programas de Cidade Digitais IV Seminário de Telecomunicações Inovar para Crescer - FIERGS Porto Alegre, 20 de agosto de 2009. Eng. João Jacob Bettoni Gerente

Leia mais

ANEXO À RESOLUÇÃO N.º 217, DE 21 DE MARÇO DE 2000 REGULAMENTO DE INDICADORES DE QUALIDADE DO SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO

ANEXO À RESOLUÇÃO N.º 217, DE 21 DE MARÇO DE 2000 REGULAMENTO DE INDICADORES DE QUALIDADE DO SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO ANEXO À RESOLUÇÃO N.º 217, DE 21 DE MARÇO DE 2000 REGULAMENTO DE INDICADORES DE QUALIDADE DO SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Da Abrangência e dos Objetivos Art. 1º Este

Leia mais

Este Plano Alternativo de Serviço destina-se a clientes da EMBRATEL que desejam assumir a responsabilidade pelo pagamento das chamadas recebidas.

Este Plano Alternativo de Serviço destina-se a clientes da EMBRATEL que desejam assumir a responsabilidade pelo pagamento das chamadas recebidas. PLANO ALTERNATIVO N 015 LD 1. EMPRESA Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A. EMBRATEL. 2. NOME DO PLANO Plano PAS N 015 0800 Inteligente LD 3. MODALIDADE DO STFC Longa Distância Nacional 4. DESCRIÇÃO

Leia mais

PLANO ALTERNATIVO PARA CHAMADA LONGA DISTÂNCIA PLANO ALTERNATIVO N 177- LD

PLANO ALTERNATIVO PARA CHAMADA LONGA DISTÂNCIA PLANO ALTERNATIVO N 177- LD PLANO ALTERNATIVO PARA CHAMADA LONGA DISTÂNCIA PLANO ALTERNATIVO N 177- LD 1. EMPRESA Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A. EMBRATEL. 2. NOME DO PLANO Plano Vip Único Nacional PAS - 177 LD 3. MODALIDADE

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES RESOLUÇÃO Nº 674, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2017

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES RESOLUÇÃO Nº 674, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2017 AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES RESOLUÇÃO Nº 674, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2017 Aprova o Regulamento sobre Canalização e Condições de Uso de Radiofrequências na Faixa de 148 MHz a 174 MHz. O CONSELHO

Leia mais

REGULAMENTO DE NUMERAÇÃO DO SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO

REGULAMENTO DE NUMERAÇÃO DO SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO REGULAMENTO DE NUMERAÇÃO DO SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Capítulo I Da Abrangência e dos Objetivos Art. 1 o Os Recursos de Numeração do Serviço Telefônico Fixo Comutado

Leia mais

DESCRITIVO DO PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO LOCAL

DESCRITIVO DO PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO LOCAL DESCRITIVO DO PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO LOCAL 1 Empresa: Empresa: OpçãoNet Informática Ltda. 2 Nome do Plano Plano Alternativo de Serviço Local 2.1 Identificação para a Anatel PAS Nº 001 - Local 3 Modalidade

Leia mais

DESCRITIVO DO PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO Nº 96

DESCRITIVO DO PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO Nº 96 DESCRITIVO DO PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO Nº 96 I) Empresas: Este Plano Alternativo de Serviço aplica-se à TELEMAR NORTE LESTE S.A., sucessora por incorporação das Empresas Concessionárias do Serviço

Leia mais

DESCRITIVO DO PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO Nº 122

DESCRITIVO DO PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO Nº 122 DESCRITIVO DO PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO Nº 122 I) Empresas: Este Plano Alternativo de Serviço aplica-se à TELEMAR NORTE LESTE S.A., sucessora por incorporação das Empresas Concessionárias do Serviço

Leia mais

DESCRITIVO DO PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO Nº 106

DESCRITIVO DO PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO Nº 106 DESCRITIVO DO PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO Nº 106 I) Empresas: Este Plano Alternativo de Serviço aplica-se à TELEMAR NORTE LESTE S.A., sucessora por incorporação das Empresas Concessionárias do Serviço

Leia mais

PLANO BÁSICO LOCAL. Detalhamento do Plano

PLANO BÁSICO LOCAL. Detalhamento do Plano PLANO BÁSICO LOCAL A. Empresa Telefônica Brasil S.A. B. Nome do Plano: Técnico: Plano Básico Local Comercial: à definir C. Identificação para a Anatel: Plano Básico Local D. Modalidade do STFC coberta:

Leia mais

Plano Alternativo N.º 142

Plano Alternativo N.º 142 Plano Alternativo N.º 142 1. Empresa Intelig Telecomunicações Ltda. 2. Nome Comercial do Plano Plano 0800 Plus 3. Modalidade Não-Geográfica 4. Descrição Trata-se de um Plano Alternativo destinado a clientes

Leia mais

Descrição do PAS Nº 039 Vip Phone

Descrição do PAS Nº 039 Vip Phone 1 EMPRESA CLARO S/A., incorporadora da Embratel S.A. 2 NOME DO PLANO Plano PAS - 039 LD 3 MODALIDADE DO STFC Longa Distância Nacional 4 DESCRIÇÃO RESUMIDA É um Plano Alternativo de Serviço para clientes

Leia mais

Detalhamento do Plano

Detalhamento do Plano PLANO ALTERNATIVO LOCAL A. Empresa: S/A (Região II exceto os Setores 20, 22 e 25 do PGO) PLANO Nº 139 B. Nome do Plano: Plano Alternativo de Serviço Nº 139 C. Identificação para a Anatel: Plano Alternativo

Leia mais

PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO NET FONE FALE FIXO LOCAL PLANO ALTERANTIVO N LC

PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO NET FONE FALE FIXO LOCAL PLANO ALTERANTIVO N LC PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO NET FONE FALE FIXO LOCAL PLANO ALTERANTIVO N 107 - LC Empresa Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A. EMBRATEL. Nome do Plano Plano NET FONE FALE FIXO LOCAL PAS 107 - LC

Leia mais

Ministério das Comunicações. Definições de espectro para o futuro dos serviços digitais

Ministério das Comunicações. Definições de espectro para o futuro dos serviços digitais 56 o Painel Telebrasil O papel das telecomunicações no desenvolvimento do País Definições de espectro para o futuro dos serviços digitais Miriam Wimmer Ministério das Comunicações Brasília, 29 de agosto

Leia mais

Telefonia Móvel: Preço, Melhorias da Infraestrutura de Rede das Operadoras de e das condições de prestação do serviço. João Batista de Rezende Anatel

Telefonia Móvel: Preço, Melhorias da Infraestrutura de Rede das Operadoras de e das condições de prestação do serviço. João Batista de Rezende Anatel Telefonia Móvel: Preço, Melhorias da Infraestrutura de Rede das Operadoras de e das condições de prestação do serviço João Batista de Rezende Anatel Brasília/DF Abril/2014 Crescimento de 3.680% em 16 anos.

Leia mais

Acre Previsão por Coeficiente no Estado

Acre Previsão por Coeficiente no Estado Acre 0,6 121.073,55 262.729,59 0,8 161.431,39 350.306,12 1,0 201.789,24 437.882,66 1,2 242.147,09 525.459,19 1,4 - - 1,6 322.862,79 700.612,25 1,8 363.220,64 788.188,78 2,0 - - 2,2 - - 2,4 - - 2,6 524.652,03

Leia mais

De 1997 a 2007, foi Conselheiro Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL, órgão regulador de telecomunicações no Brasil.

De 1997 a 2007, foi Conselheiro Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL, órgão regulador de telecomunicações no Brasil. Objetivos Estratégicos da Anatel e Agenda Regulatória para 2007 Este tutorial apresenta os Objetivos Estratégicos da Anatel e a Agenda Regulatória. São apresentadas as estratégias de abordagem que a Anatel

Leia mais

PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO DE LONGA DISTÂNCIA NACIONAL PLANO ALTERNATIVO N LD

PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO DE LONGA DISTÂNCIA NACIONAL PLANO ALTERNATIVO N LD PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO DE LONGA DISTÂNCIA NACIONAL PLANO ALTERNATIVO N 094 - LD 1. EMPRESA Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A. EMBRATEL. 2. NOME DO PLANO Plano PAS 094 LD 3. MODALIDADE DO

Leia mais

Telecomunicações no Brasil Oportunidades, Avanços e Desafios para o Novo Governo

Telecomunicações no Brasil Oportunidades, Avanços e Desafios para o Novo Governo Humberto Pontes Chefe da Assessoria Técnica - Anatel Junho/2019 Telecomunicações no Brasil Oportunidades, Avanços e Desafios para o Novo Governo Agenda 1 2 3 4 5 Anatel Panorama Setorial Desafios do Setor

Leia mais

Contabilizando para o Cidadão

Contabilizando para o Cidadão Gasto Médio por Deputado Estadual - Assembleias Legistativas Estaduais - Ano 2017 R$17,5 R$16,9 R$15,9 Gasto Médio Anual por Deputado Estadual (em Milhões de R$) Média Nacional - Gasto Anual por Deputado

Leia mais

REGULAMENTO DE NUMERAÇÃO

REGULAMENTO DE NUMERAÇÃO REGULAMENTO DE NUMERAÇÃO TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Capítulo I Da Abrangência e dos Objetivos Art. 1 o Os Recursos de Numeração destinados aos serviços de telecomunicações são regidos pela Lei nº

Leia mais

Descrição do PAS Nº 067 VipLine Fácil

Descrição do PAS Nº 067 VipLine Fácil PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO LOCAL PLANO PROGRESSIVO ASSINATURA N 067 LC EMPRESA CLARO S/A., incorporadora da Embratel S.A. NOME DO PLANO Plano Alternativo 067 LC MODALIDADE DO STFC Serviço Local DESCRIÇÃO

Leia mais

Edital de Convocação para Eleição para formação dos Conselhos de Usuários Grupo TIM no Brasil

Edital de Convocação para Eleição para formação dos Conselhos de Usuários Grupo TIM no Brasil Edital de Convocação para Eleição para formação dos Conselhos de Usuários Grupo TIM no Brasil Em atendimento ao disposto no Art. 7, da Resolução n 623 - Anatel, de 18/10/13, que aprova o Regulamento de

Leia mais

Fim da assinatura básica prejudica consumidores e inibe investimentos

Fim da assinatura básica prejudica consumidores e inibe investimentos prejudica consumidores e inibe investimentos 2013 prejudica consumidores e inibe investimentos Sumário 1 A importância do setor de telecomunicações para a economia brasileira... 5 2 O papel das Concessionárias

Leia mais