Sistemas e Conteúdos Multimédia Áudio. Nuno Miguel Gil Fonseca nuno.fonseca@estgoh.ipc.pt

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Sistemas e Conteúdos Multimédia. 4.4. Áudio. Nuno Miguel Gil Fonseca nuno.fonseca@estgoh.ipc.pt"

Transcrição

1 Sistemas e Conteúdos Multimédia 4.4. Áudio Nuno Miguel Gil Fonseca nuno.fonseca@estgoh.ipc.pt

2 O som é um fenómeno físico causado pela vibração da matéria (p. ex. a pele de um tambor) A vibração provoca alterações de pressão no ar que rodeia a matéria em causa Estas alterações de pressão são propagadas no ar em movimentos ondulatórios Quando uma onda sonora atinge o ouvido humano o som é captado e sentido (c) Nuno Miguel Gil Fonseca - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital - Sistemas e Conteúdos Multimédia 2

3 A onda sonora apresenta a mesma forma em intervalos regulares. Este intervalo chama-se período. A frequência de um som representa o seu número de períodos por segundo (1/período). Mede-se em hertz (Hz) O som tem também uma amplitude que é a medida do deslocamento da onda sonora relativamente ao seu valor médio (c) Nuno Miguel Gil Fonseca - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital - Sistemas e Conteúdos Multimédia 3

4 O ouvido humano é capaz de detectar sons com frequências entre os 20 Hz e os 20 khz. Aos sons desta gama dá-se o nome de áudio (inclui música, voz e ruído) (c) Nuno Miguel Gil Fonseca - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital - Sistemas e Conteúdos Multimédia 4

5 Representação digital do som Um computador não é capaz de representar directamente uma onda sonora É possível medir a amplitude sonora em intervalos regulares. Cada uma destas medições é uma amostra. Os mecanismos que convertem um sinal áudio em amostras digitais são conhecidos como conversores analógico para digital (ADC). A operação inversa é feita por conversores digital para analógico (DAC) (c) Nuno Miguel Gil Fonseca - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital - Sistemas e Conteúdos Multimédia 5

6 Representação digital do som (cont.) Factores mais importantes que determinam a qualidade de áudio A frequência de amostragem A dimensão da amostra (número de bits utilizados) O método de codificação (com ou sem compressão) (c) Nuno Miguel Gil Fonseca - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital - Sistemas e Conteúdos Multimédia 6

7 Representação digital do som (cont.) A frequência a que a onda sonora é amostrada chama-se frequência de amostragem. Para obter som com a qualidade de um CD é necessária uma frequência de amostragem de 44.1 KHz (c) Nuno Miguel Gil Fonseca - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital - Sistemas e Conteúdos Multimédia 7

8 Representação digital do som (cont.) O valor anteriormente apresentado justifica-se porque se um sinal contem componentes com uma frequência máxima f, então a frequência de amostragem deve ser no mínimo 2f por forma a reconstruir o sinal fielmente (teorema da amostragem de Nyquist) Como o ouvido humano só capta frequências até cerca de 20Khz, frequências de amostragem superiores seriam inúteis (c) Nuno Miguel Gil Fonseca - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital - Sistemas e Conteúdos Multimédia 8

9 Representação digital do som (cont.) Cada amostra tem um valor discreto. O número de valores de amostra que é possível representar depende do número de bits empregue na sua representação (quantificação) Quanto maior for o número de bits empregue maior será a fidelidade da representação digital obtida Por exemplo, se for usada uma quantificação de 16 bits, cada amostra pode ter valores diferentes. Se cada amostra é traduzida num valor digital, diz-se que o sinal é representado por modulação de impulsos, ou PCM (c) Nuno Miguel Gil Fonseca - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital - Sistemas e Conteúdos Multimédia 9

10 Representação digital do som (cont.) À diferença entre os valores das amostras e os valores reais da onda chama-se ruído de quantificação. Áudio com qualidade CD é gerado se for utilizada uma frequência de amostragem de Hz com uma quantificação de 16 bits PCM (c) Nuno Miguel Gil Fonseca - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital - Sistemas e Conteúdos Multimédia 10

11 Qualidade / Fluxo de dados em som digital (c) Nuno Miguel Gil Fonseca - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital - Sistemas e Conteúdos Multimédia 11

12 Codificação de áudio digital PCM - Pulse Code Modulation Padrão básico para conversão de sinais analógicos para armazenamento ou transmissão em dispositivos digitais ADPCM - Adaptative Pulse Code Modulation Esta codificação baseia-se na diferença entre amostras e não no seu valor absoluto Para amplitudes baixas adapta o valor de quantificação de modo a reduzir o número de bits Este codec consegue taxas de compressão elevadas, para cima de 50%, mas à custa de alguma perda de qualidade. (c) Nuno Miguel Gil Fonseca - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital - Sistemas e Conteúdos Multimédia 12

13 Padrões de armazenamento áudio CD-DA (Compact Disc Digital Audio) Taxa de amostragem de 44,1 khz Amostras de 16 bits Método de codificação PCM Permite armazenar áudio com grande qualidade, uma vez que não é usada qualquer compressão (c) Nuno Miguel Gil Fonseca - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital - Sistemas e Conteúdos Multimédia 13

14 Padrões de armazenamento áudio (cont.) DAT (Digital Audio Tape) Taxa de amostragem de 21, 44,1 e 48 khz Amostras de 12 ou 16 bits Permite armazenar áudio com qualidade superior à dos CDs. Formato usado principalmente nos estúdios de gravação, nunca vingou comercialmente... (c) Nuno Miguel Gil Fonseca - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital - Sistemas e Conteúdos Multimédia 14

15 Padrões de armazenamento áudio (cont.) WAVE (Waveform Audio File Format) Técnica de codificação utilizada para armazenamento e transmissão de áudio entre computadores pessoais Padrão desenvolvido pela Microsoft e pela IBM como parte do RIFF (Resource Interchance File Format) A primeira parte de um ficheiro WAVE contém informação de formatação que: Identificação do Formato Número de canais Frequência de amostragem Número médio de bytes/s Tamanho dos blocos (c) Nuno Miguel Gil Fonseca - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital - Sistemas e Conteúdos Multimédia 15

16 Padrões de armazenamento áudio (cont.) WAVE (Waveform Audio File Format) (cont.) Os formatos usados são o PCM e o ADPCM Em seguida é incluída informação dependente do formato. No caso do PCM é incluído apenas o número de bits utilizado na amostragem. Pode também ser incluído um conjunto de marcas, a definição de uma ordem de execução à custa dessas marcas e ainda uma conjunto de informação relativo a cada marca Finalmente aparecem os valores de amostragem (c) Nuno Miguel Gil Fonseca - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital - Sistemas e Conteúdos Multimédia 16

17 Padrões de armazenamento áudio (cont.) MP3 (MPEG Audio Layer 3) O MP3 é capaz de comprimir ficheiros de som com qualidade CD sem grandes perdas de qualidade, atingindo taxas de compressão de 1:8 a 1:12. Estas taxas permitem obter relações da ordem de 1 Mbyte por minuto de música. Recorde-se que em formato não comprimido o mesmo minuto necessita de mais de 10 MB O MP3 utiliza diversos métodos de compressão. O mais importante deles faz uma selecção dos sinais sonoros, eliminando os que não seriam audíveis Um outro método consiste em passar o som de stereo para mono durante os períodos em que, pelas características do som, o ouvido humano não consegue aperceber-se da direcção de onde provém. (c) Nuno Miguel Gil Fonseca - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital - Sistemas e Conteúdos Multimédia 17

18 Padrões de armazenamento de áudio sintetizado MIDI (Musical Instruments Digital Interface) (cont.) Os dados são agrupados em mensagens MIDI, cada uma das quais comunica um evento musical (acção executada pelo músico) Utilizando este formato, dez minutos de música correspondem a cerca de 200 Kbytes, o que é bastante menos do que a informação correspondente em formato CD áudio (cerca de 106Mbytes) O padrão MIDI inclui 16 canais, cada um dos quais pode tratar um instrumento O padrão MIDI identifica 128 instrumentos, incluindo sons sintéticos, instrumentos étnicos e efeitos sonoros. Por exemplo o violino é o instrumento 40 e a flauta é o 73 (c) Nuno Miguel Gil Fonseca - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital - Sistemas e Conteúdos Multimédia 18

19 Padrões de armazenamento de áudio sintetizado MIDI (Musical Instruments Digital Interface) Formato para troca de informação entre sintetizadores e outras fontes de som. Foi também adoptado como formato de comunicação musical com computadores, desde que possuam o hardware respectivo A informação musical não é armazenada em função de uma amostragem, mas sim de factos musicais. Não se trata, pois, de áudio digital A codificação inclui a especificação do instrumento, as noções de início e fim de nota, frequência básica e volume do som É possível editar um ficheiro MIDI com um grau detalhe muito maior que no caso do áudio digital (c) Nuno Miguel Gil Fonseca - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital - Sistemas e Conteúdos Multimédia 19

20 Padrões de armazenamento de áudio sintetizado (cont.) MIDI (Musical Instruments Digital Interface) (cont.) Os dados são agrupados em mensagens MIDI, cada uma das quais comunica um evento musical (acção executada pelo músico) Utilizando este formato, dez minutos de música correspondem a cerca de 200 Kbytes, o que é bastante menos do que a informação correspondente em formato CD áudio (cerca de 106Mbytes) O padrão MIDI inclui 16 canais, cada um dos quais pode tratar um instrumento O padrão MIDI identifica 128 instrumentos, incluindo sons sintéticos, instrumentos étnicos e efeitos sonoros. Por exemplo o violino é o instrumento 40 e a flauta é o 73 (c) Nuno Miguel Gil Fonseca - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital - Sistemas e Conteúdos Multimédia 20

21 Padrões de armazenamento de áudio sintetizado (cont.) SMDL (Standard Music Description Language) Desenvolvido para se tornar o standard para a codificação de áudio sintetizado É uma aplicação da norma SGML (Standard Generalized Markup Language) Cada documento é composto por 4 secções core section gestural section visual section analytical section Foi posteriormente associada à criação de uma nova norma: HyTime (c) Nuno Miguel Gil Fonseca - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital - Sistemas e Conteúdos Multimédia 21

22 Padrões de armazenamento de áudio sintetizado (cont.) MusicXML Mais uma norma... Baseada em XML! <?xml version="1.0" encoding="utf-8" standalone="no"?> <!DOCTYPE score-partwise PUBLIC "-//Recordare//DTD MusicXML 0.5 Partwise//EN" " <score-partwise> <part-list> <score-part id="p1"> <part-name>music</part-name> </score-part> </part-list> <part id="p1"> <measure number="1"> <attributes> <divisions>1</divisions> <key> <fifths>0</fifths> </key> <time> <beats>4</beats> <beat-type>4</beat-type> </time> <clef> <sign>g</sign> <line>2</line> </clef> </attributes> <note> <pitch> <step>c</step> <octave>4</octave> </pitch> <duration>4</duration> <type>whole</type> </note> </measure> </part> </score-partwise> (c) Nuno Miguel Gil Fonseca - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital - Sistemas e Conteúdos Multimédia 22

23 Operações em áudio digital Armazenamento Recuperação Edição Filtragem e aplicação de efeitos Conversão (c) Nuno Miguel Gil Fonseca - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital - Sistemas e Conteúdos Multimédia 23

24 Software Edição de som digital Efeitos de transição entre sons, por exemplo fade in e fade out Alterar o formato de armazenamento, p. ex. alterar a frequência de amostragem Produção de efeitos sobre o som, como eco e reverberação Filtragem do som Redução de ruídos não desejados Exemplos: Adobe Audition, GoldWave, Sony SoundForge, (c) Nuno Miguel Gil Fonseca - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital - Sistemas e Conteúdos Multimédia 24

25 Software (cont.) Composicão/edição de sons MIDI Ferramentas que permitem a criação e edição de música em formato MIDI Para trabalhar neste formato é necessário ter conhecimentos musicais e conhecer a forma como a música é sequenciada, armazenada e publicada neste formato. Exemplos: Cakewalk Sonar, (c) Nuno Miguel Gil Fonseca - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital - Sistemas e Conteúdos Multimédia 25

26 Áudio e Internet Devido ao espaço que necessita o áudio tem representado um papel limitado na Internet Esta situação está a mudar à custa de dois novos formatos: o MP3 e o Streaming audio O MP3 já foi referido e essencialmente facilita a transmissão dado que os ficheiros são muito mais pequenos O streaming audio permite começar a reprodução do ficheiro áudio pouco depois do início da sua transmissão (c) Nuno Miguel Gil Fonseca - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital - Sistemas e Conteúdos Multimédia 26

Sistemas Multimédia. Ano lectivo 2006-2007. Aula 11 Conceitos básicos de Audio Digital. MIDI: Musical Instrument Digital Interface

Sistemas Multimédia. Ano lectivo 2006-2007. Aula 11 Conceitos básicos de Audio Digital. MIDI: Musical Instrument Digital Interface Sistemas Multimédia Ano lectivo 2006-2007 Aula 11 Conceitos básicos de Audio Digital Sumário Aúdio digital Digitalização de som O que é o som? Digitalização Teorema de Nyquist MIDI: Musical Instrument

Leia mais

Prof. Daniel Hasse. Multimídia e Hipermídia

Prof. Daniel Hasse. Multimídia e Hipermídia Prof. Daniel Hasse Multimídia e Hipermídia AULA 02 Agenda: Algoritmos de Codificação/Decodificação; Codec de Áudio. Atividade complementar. Algoritmos de Codificação/Decodificação - Comunicação tempo real,

Leia mais

Oficina de Multimédia B. ESEQ 12º i 2009/2010

Oficina de Multimédia B. ESEQ 12º i 2009/2010 Oficina de Multimédia B ESEQ 12º i 2009/2010 Conceitos gerais Multimédia Hipertexto Hipermédia Texto Tipografia Vídeo Áudio Animação Interface Interacção Multimédia: É uma tecnologia digital de comunicação,

Leia mais

Conversores D/A e A/D

Conversores D/A e A/D Conversores D/A e A/D Introdução Um sinal analógico varia continuamente no tempo. Som Temperatura Pressão Um sinal digital varia discretamente no tempo. Processamento de sinais digitais Tecnologia amplamente

Leia mais

Nos itens de resposta fechada curta, é atribuída a classificação total à resposta correcta. É classificada com zero pontos qualquer outra situação.

Nos itens de resposta fechada curta, é atribuída a classificação total à resposta correcta. É classificada com zero pontos qualquer outra situação. 1. CRITÉRIOS GERAIS DE CLASSIFICAÇÃO Quando o examinando responder ao mesmo item mais do que uma vez, deve ter eliminado, inequivocamente, a(s) resposta(s) que considerou incorrecta(s). No caso de tal

Leia mais

Miguel Nascimento Nº 2010426 TIM LTM 12 Janeiro 2011

Miguel Nascimento Nº 2010426 TIM LTM 12 Janeiro 2011 Miguel Nascimento Nº 2010426 TIM LTM 12 Janeiro 2011 Introdução Existem actualmente diversos formatos para reprodução de som multi-canal, mas neste trabalho serão abordados os seguintes: Estéreo LCRS 5.1

Leia mais

2- Conceitos Básicos de Telecomunicações

2- Conceitos Básicos de Telecomunicações Introdução às Telecomunicações 2- Conceitos Básicos de Telecomunicações Elementos de um Sistemas de Telecomunicações Capítulo 2 - Conceitos Básicos de Telecomunicações 2 1 A Fonte Equipamento que origina

Leia mais

Mídias Contínuas. Mídias Contínuas

Mídias Contínuas. Mídias Contínuas Mídias Contínuas Processamento da Informação Digital Mídias Contínuas Mídias Contínuas (dinâmicas ou dependentes do tempo) Digitalização de Sinais Áudio Vídeo 1 Digitalização de Sinais Codificadores de

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Prof. Marcelo Gonçalves Rubinstein Programa de Pós-Graduação em Engenharia Eletrônica Faculdade de Engenharia Universidade do Estado do Rio de Janeiro Ementa Introdução a Redes de

Leia mais

Comunicação de Dados. Aula 4 Conversão de Sinais Analógicos em digitais e tipos de transmissão

Comunicação de Dados. Aula 4 Conversão de Sinais Analógicos em digitais e tipos de transmissão Comunicação de Dados Aula 4 Conversão de Sinais Analógicos em digitais e tipos de transmissão Sumário Amostragem Pulse Amplitude Modulation Pulse Code Modulation Taxa de amostragem Modos de Transmissão

Leia mais

A música e a voz. A música e a voz. Síntese musical. A música e a voz. 2001 Wilson de Pádua Paula Filho. Tópicos: Definição:

A música e a voz. A música e a voz. Síntese musical. A música e a voz. 2001 Wilson de Pádua Paula Filho. Tópicos: Definição: A música e a voz Tópicos: A música e a voz Técnicas de síntese digital de som Definição: Técnicas de produção de seqüências de áudio a partir de uma seqüência de eventos musicais. Tipos de síntese: tempo

Leia mais

Sistemas e Sinais (LEIC) Análise em Frequência. Carlos Cardeira

Sistemas e Sinais (LEIC) Análise em Frequência. Carlos Cardeira Sistemas e Sinais (LEIC) Análise em Frequência Carlos Cardeira Análise em Frequência Até agora a análise que temos feito tem o tempo como domínio. As saídas podiam ser funções no tempo correspondentes

Leia mais

Descobertas do electromagnetismo e a comunicação

Descobertas do electromagnetismo e a comunicação Descobertas do electromagnetismo e a comunicação Porque é importante comunicar? - Desde o «início dos tempos» que o progresso e o bem estar das sociedades depende da sua capacidade de comunicar e aceder

Leia mais

Introdução... 2. Características das placas de som... 2

Introdução... 2. Características das placas de som... 2 á Placa de som: principais características... 2 Introdução... 2 Características das placas de som... 2 Conversores ADC e DAC... 2 Resolução das placas de som... 2 Taxa de amostragem... 3 Resposta de freqüência...

Leia mais

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO 11.º/12.º Anos de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março) PROVA 703/8 Págs. Duração da prova: 120 minutos 2007 2.ª FASE PROVA PRÁTICA DE APLICAÇÕES INFORMÁTICAS

Leia mais

Espectro da Voz e Conversão A/D

Espectro da Voz e Conversão A/D INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO LICENCIATURA EM ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES GUIA DO 1º TRABALHO DE LABORATÓRIO DE SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES I Espectro da Voz e Conversão A/D Ano Lectivo de

Leia mais

Trabalhando com arquivos de som. Prof. César Bastos Fevereiro 2008

Trabalhando com arquivos de som. Prof. César Bastos Fevereiro 2008 Trabalhando com arquivos de som Prof. César Bastos Fevereiro 2008 Usando a mídia de som Vamos considerar os programas gratuitos como base de nossas ferramentas nesse curso, assim todos poderão usufruir

Leia mais

Introdução ao Aúdio Digital

Introdução ao Aúdio Digital Introdução ao Aúdio Digital O que é o SOM? O som chega aos nossos ouvidos como ondas de pressão de ar variando rapidamente, causadas por vibração de objectos como as cordas de uma guitarra. As cordas de

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA FONTES PEREIRA DE MELO Aplicações Informáticas B. 2006/2007 Grupo II

ESCOLA SECUNDÁRIA FONTES PEREIRA DE MELO Aplicações Informáticas B. 2006/2007 Grupo II ESCOLA SECUNDÁRIA FONTES PEREIRA DE MELO Aplicações Informáticas B 2006/2007 Grupo II 1. Defina o conceito de multimédia. 2. No quadro1, estabeleça a ligação entre os tipos de media e a sua classificação,

Leia mais

Codec. Finalização de audiovisual. Bit Rate (Taxa de Bits) formatos de exportação. Pro res. ProRes 16/05/13. Sigla de COmpressor/DEcompressor.

Codec. Finalização de audiovisual. Bit Rate (Taxa de Bits) formatos de exportação. Pro res. ProRes 16/05/13. Sigla de COmpressor/DEcompressor. Codec Finalização de audiovisual Sigla de COmpressor/DEcompressor. Conjunto de instruções que permite comprimir um sinal de vídeo ou áudio, para armazenamento, e descomprimir, para reprodução. Bit Rate

Leia mais

Sinal analógico x sinal digital. Sinal analógico. Exemplos de variações nas grandezas básicas. Grandezas básicas em sinais periódicos

Sinal analógico x sinal digital. Sinal analógico. Exemplos de variações nas grandezas básicas. Grandezas básicas em sinais periódicos Plano Redes de Computadores Transmissão de Informações nálise de Sinais ula 04 Introdução Dados, sinais e transmissão Sinal analógico x sinal digital Sinais analógicos Grandezas básicas Domínio tempo x

Leia mais

Escola Secundária da Trofa Aplicações Informáticas A 11º Ano Curso Tecnológico de Informática T E S T E T I P O

Escola Secundária da Trofa Aplicações Informáticas A 11º Ano Curso Tecnológico de Informática T E S T E T I P O Grupo I (Utilização de Sistemas Multimédia) 1. Indique os atributos elementares das imagens 2. Complete as seguintes afirmações de forma a torná-las verdadeiras: a. A resolução de uma imagem digital é

Leia mais

Figura 1 - O computador

Figura 1 - O computador Organização e arquitectura dum computador Índice Índice... 2 1. Introdução... 3 2. Representação da informação no computador... 4 3. Funcionamento básico dum computador... 5 4. Estrutura do processador...

Leia mais

PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br

PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br Curso de Tecnologia em Redes de Computadores Disciplina: Redes I Fundamentos - 1º Período Professor: José Maurício S. Pinheiro AULA 2: Transmissão de Dados 1.

Leia mais

FUNDAMENTOS DE HARDWARE CD-ROM. Professor Carlos Muniz

FUNDAMENTOS DE HARDWARE CD-ROM. Professor Carlos Muniz FUNDAMENTOS DE HARDWARE CD-Rom Até pouco tempo atrás, as opções mais viáveis para escutar música eram os discos de vinil e as fitas cassete. Porém, a Philips, em associação com outras empresas, desenvolveu

Leia mais

Capítulo I : Noções Gerais

Capítulo I : Noções Gerais Capítulo I : Noções Gerais 1 Capítulo I : Noções Gerais Informática (Teoria da Informação): Ciência do tratamento e transmissão da informação. Computador: Sistema que permite armazenar grandes quantidades

Leia mais

COMPRESSÃO DE DADOS MULTIMÍDIA

COMPRESSÃO DE DADOS MULTIMÍDIA COMPRESSÃO DE DADOS MULTIMÍDIA Por que Compressão? Apesar da expansão das capacidade de comunicação e computação, a demanda das novas aplicações multimídia cresce rapidamente Custo de transmissão e armazenagem

Leia mais

Introdução à Multimédia conceitos

Introdução à Multimédia conceitos 1. Introdução à Multimédia conceitos Popularidade mercado potencial aparece nos anos 90 Avanços Tecnológicos que motivaram o aparecimento/ desenvolvimento da MULTIMÉDIA Indústrias envolvidas - Sistemas

Leia mais

Codificação de áudio para transmissão de voz em tempo real

Codificação de áudio para transmissão de voz em tempo real Luis Eduardo Pereira Bueno Codificação de áudio para transmissão de voz em tempo real Trabalho elaborado como parte da avaliação da disciplina Processamento Digital de Sinais, ministrada pelo prof. Marcelo

Leia mais

Referencial do Módulo B

Referencial do Módulo B 1 Referencial do Módulo B Liga, desliga e reinicia correctamente o computador e periféricos, designadamente um scanner; Usa o rato: aponta, clica, duplo-clique, selecciona e arrasta; Reconhece os ícones

Leia mais

Multiplexador. Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação

Multiplexador. Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação Multiplexadores Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação Transmissor 1 Receptor 1 Transmissor 2 Multiplexador Multiplexador Receptor 2 Transmissor 3 Receptor 3 Economia

Leia mais

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO O que é a Informática? A palavra Informática tem origem na junção das palavras: INFORMAÇÃO + AUTOMÁTICA = INFORMÁTICA...e significa, portanto, o tratamento da informação

Leia mais

Visualização de um vídeo = movimento sequencial de um conjunto de imagens (fotogramas ou frames)

Visualização de um vídeo = movimento sequencial de um conjunto de imagens (fotogramas ou frames) 6.2. Compressão 6.3. Software Visualização de um vídeo = movimento sequencial de um conjunto de imagens (fotogramas ou frames) FRAME RATE = nº de frames por segundo (fps) Os valores mais utilizados pelas

Leia mais

Ferramentas Web, Web 2.0 e Software Livre em EVT

Ferramentas Web, Web 2.0 e Software Livre em EVT E s t u d o s o b r e a i n t e g r a ç ã o d e f e r r a m e n t a s d i g i t a i s n o c u r r í c u l o da d i s c i p l i n a d e E d u c a ç ã o V i s u a l e T e c n o l ó g i c a AnimatorDV M a

Leia mais

Fundamentos de Hardware

Fundamentos de Hardware Fundamentos de Hardware Curso Técnico em Informática SUMÁRIO PLACAS DE EXPANSÃO... 3 PLACAS DE VÍDEO... 3 Conectores de Vídeo... 4 PLACAS DE SOM... 6 Canais de Áudio... 7 Resolução das Placas de Som...

Leia mais

Introdução à multimídia na Web

Introdução à multimídia na Web Aplicações Multimídia Aplicações Multimídia para Web Introdução à multimídia na Web Co-autoria com Profº. Diogo Duarte Aplicações Multimídia para Web Multimídia Multimídia é tudo que você ouve ou vê. Textos,

Leia mais

Escola Secundária c/3º CEB José Macedo Fragateiro. Curso Profissional de Nível Secundário. Componente Técnica. Disciplina de

Escola Secundária c/3º CEB José Macedo Fragateiro. Curso Profissional de Nível Secundário. Componente Técnica. Disciplina de Escola Secundária c/3º CEB José Macedo Fragateiro Curso Profissional de Nível Secundário Componente Técnica Disciplina de Sistemas Digitais e Arquitectura de Computadores 29/21 Módulo 1: Sistemas de Numeração

Leia mais

Fabio Bento fbento@ifes.edu.br

Fabio Bento fbento@ifes.edu.br Fabio Bento fbento@ifes.edu.br Eletrônica Digital Sistemas de Numeração e Códigos 1. Conversões de Binário para Decimal 2. Conversões de Decimal para Binário 3. Sistema de Numeração Hexadecimal 4. Código

Leia mais

Subunidade 6: publicação

Subunidade 6: publicação Disciplina de Aplicações Informáticas B Subunidade 6: publicação Professor: Miguel Candeias Aluno: Francisco Cubal, nº11 12ºA Ano lectivo 2010/2011 1. Divulgação de vídeos e som via rede 1.1. A Internet

Leia mais

Escola Secundária de Emídio Navarro

Escola Secundária de Emídio Navarro Escola Secundária de Emídio Navarro Curso Secundário de Carácter Geral (Agrupamento 4) Introdução às Tecnologias de Informação Ficha de trabalho N.º 1 1. Refere algumas das principais áreas das Tecnologias

Leia mais

Introdução ao CoolEdit c : programa de edição de som digital

Introdução ao CoolEdit c : programa de edição de som digital Introdução ao CoolEdit c : programa de edição de som digital J. M. B. Lopes dos Santos 19 de Julho de 2005 Departamento de Física, Faculdade de Ciências, Universidade do Porto, R. Campo Alegre, 687, 4169-007

Leia mais

Computadores VII: Digitalizando Sons - Final

Computadores VII: Digitalizando Sons - Final Computadores VII: Digitalizando Sons - Final A2 Texto 4 http://www.bpiropo.com.br/fpc20050808.htm Sítio Fórum PCs /Colunas Coluna: B. Piropo Publicada em 08/08/2005 Autor: B.Piropo Semana passada vimos

Leia mais

21-12-2015. Sumário. Comunicações. O som uma onda mecânica longitudinal

21-12-2015. Sumário. Comunicações. O som uma onda mecânica longitudinal 24/11/2015 Sumário UNIDADE TEMÁTICA 2. 1.2 - O som uma onda mecânica longitudinal. - Produção e propagação de um sinal sonoro. - Som como onda mecânica. - Propagação de um som harmónico. - Propriedades

Leia mais

Informática e informação 2

Informática e informação 2 Introdução à Informática Informática e informação Escola Superior de Tecnologia e Gestão Instituto Politécnico de Bragança Outubro de 2006 Conceito de Informática Informação + Automática Informática Tratamento

Leia mais

MÓDULO MULTIMÉDIA PROFESSOR: RICARDO RODRIGUES. MAIL: rprodrigues@escs.ipl.pt esganarel@gmail.com. URL: http://esganarel.home.sapo.

MÓDULO MULTIMÉDIA PROFESSOR: RICARDO RODRIGUES. MAIL: rprodrigues@escs.ipl.pt esganarel@gmail.com. URL: http://esganarel.home.sapo. MÓDULO MULTIMÉDIA PROFESSOR: RICARDO RODRIGUES MAIL: rprodrigues@escs.ipl.pt esganarel@gmail.com URL: http://esganarel.home.sapo.pt GABINETE: 1G1 - A HORA DE ATENDIMENTO: SEG. E QUA. DAS 11H / 12H30 (MARCAÇÃO

Leia mais

Curso de Modulação Digital de Sinais (parte 2)

Curso de Modulação Digital de Sinais (parte 2) Curso de Modulação Digital de Sinais (parte 2) Márcio Antônio Mathias Augusto Carlos Pavão IMT Instituto Mauá de Tecnologia. Introdução Dando prosseguimento à série Modulações digitais, discutiremos neste

Leia mais

Tecnologia para Integração de Serviços. Introdução

Tecnologia para Integração de Serviços. Introdução Introdução Carlos Gustavo A. da Rocha Introdução Historicamente sistemas de comunicação foram desenvolvidos para dar suporte a um tipo específico de informação, por exemplo: Sistema telefônico: Tráfego

Leia mais

DO ANALÓGICO AO DIGITAL: CONCEITOS E

DO ANALÓGICO AO DIGITAL: CONCEITOS E DO ANALÓGICO AO DIGITAL: CONCEITOS E TÉCNICAS BÁSICASB Fernando Pereira Instituto Superior TécnicoT Digitalização Processo onde se expressa informação analógica de forma digital. A informação analógica

Leia mais

Fundamentos de Telecomunicações

Fundamentos de Telecomunicações Fundamentos de Fundamentos de Introdução às s Noção de informação, mensagem e sinal Informação A informação é um conceito fundamental das comunicações. No entanto édifícil de definir com precisão o que

Leia mais

Relógios de Ponto, Controle de Acessos e Gestão de Rondas. Tecnologia de Proximidade (sem contacto)

Relógios de Ponto, Controle de Acessos e Gestão de Rondas. Tecnologia de Proximidade (sem contacto) Relógios de Ponto, Controle de Acessos e Gestão de Rondas Tecnologia de Proximidade (sem contacto) A gama de produtos EuroTime para controle de presenças utiliza a tecnologia de proximidade (também designada

Leia mais

Codificadores de voz do MPEG-4. Eriko Porto eriko_porto@uol.com.br

Codificadores de voz do MPEG-4. Eriko Porto eriko_porto@uol.com.br Codificadores de voz do MPEG-4 Eriko Porto eriko_porto@uol.com.br Roteiro Introdução Waveform Codecs Source Codecs Hybrid Codecs Áudio no MPEG-4 Comparação entre alguns codecs Codificadores de Voz Introdução

Leia mais

Aspectos básicos do vídeo

Aspectos básicos do vídeo Vídeo Aspectos básicos do vídeo Codec: quer dizer compressor e descompressor. É um algoritmo que controla a forma como os ficheiros de vídeo são comprimidos durante a codificação e descomprimidos durante

Leia mais

Computador. 1982: os computadores são ferramentas que nos permitem fazer cálculos rápida e comodamente

Computador. 1982: os computadores são ferramentas que nos permitem fazer cálculos rápida e comodamente Computador Algumas definições 1982: os computadores são ferramentas que nos permitem fazer cálculos rápida e comodamente 1985: calculador electrónico usado na investigação espacial e actualmente já noutros

Leia mais

1 Problemas de transmissão

1 Problemas de transmissão 1 Problemas de transmissão O sinal recebido pelo receptor pode diferir do sinal transmitido. No caso analógico há degradação da qualidade do sinal. No caso digital ocorrem erros de bit. Essas diferenças

Leia mais

Modems Baud rate e Bit rate

Modems Baud rate e Bit rate Na aula passada......conceituação básica de fibras ópticas SSC-0144 Redes de Alto Desempenho 2010 Vantagens & desvantagens tipos atenuação medidas de desempenho usos de fibras processo de fusão Provinha

Leia mais

Aula de Hoje. Sistemas e Sinais Sinais e Sistemas. Sinal em Tempo Contínuo. Sinal Acústico

Aula de Hoje. Sistemas e Sinais Sinais e Sistemas. Sinal em Tempo Contínuo. Sinal Acústico Aula de Hoje Sistemas e Sinais Sinais e Sistemas lco@ist.utl.pt Instituto Superior Técnico O que é um sinal? Como representamos matematicamente um sinal? Qual a diferença entre um sinal contínuo e um sinal

Leia mais

CONVERSORES AD/DA (ÁUDIO CODEC)

CONVERSORES AD/DA (ÁUDIO CODEC) MICROPROCESSADORES II (EMA864315) CONVERSORES AD/DA (ÁUDIO CODEC) 1 O SEMESTRE / 2017 Alexandro Baldassin MOTIVAÇÃO Sistemas digitais são usados para processar informação Informação no mundo real é analógica

Leia mais

Comunicação da informação a curta distância. FQA Unidade 2 - FÍSICA

Comunicação da informação a curta distância. FQA Unidade 2 - FÍSICA Comunicação da informação a curta distância FQA Unidade 2 - FÍSICA Meios de comunicação É possível imaginar como seria o nosso mundo sem os meios de comunicação de que dispomos? Os * * * * Aparelhos de

Leia mais

Camada Física. Camada Física

Camada Física. Camada Física Camada Física Camada Física lida com a transmissão pura de bits definição do meio físico, níveis de tensão, duraçãodeumbit,taxade transmissão,comprimento máximo, construção dos conectores 1 Camada Física

Leia mais

Introdução à Transmissão Digital. Funções básicas de processamento de sinal num sistema de comunicações digitais.

Introdução à Transmissão Digital. Funções básicas de processamento de sinal num sistema de comunicações digitais. Introdução à Transmissão Digital Funções básicas de processamento de sinal num sistema de comunicações digitais. lntrodução à transmissão digital Diferença entre Comunicações Digitais e Analógicas Comunicações

Leia mais

Telecomunicações e Teleprocessamento

Telecomunicações e Teleprocessamento Telecomunicações e Teleprocessamento Telecomunicações Telecomunicações podem ser definidas como comunicações por meios eletrônicos, normalmente a grandes distâncias. Como veículos de transmissão podem

Leia mais

Capítulo 2. Numéricos e Códigos. 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Capítulo 2. Numéricos e Códigos. 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Capítulo 2 Sistemas Numéricos e Códigos slide 1 Os temas apresentados nesse capítulo são: Conversão entre sistemas numéricos. Decimal, binário, hexadecimal. Contagem hexadecimal. Representação de números

Leia mais

Computador. Algumas definições

Computador. Algumas definições Algumas definições Os computadores são ferramentas que nos permitem fazer cálculos rápida e comodamente (1982). Calculador electrónico usado na investigação espacial e actualmente já noutros campos da

Leia mais

Audacity. Os primeiros passos com o Audacity!

Audacity. Os primeiros passos com o Audacity! Audacity Os primeiros passos com o Audacity! João Torres joao.torres@dgidc.min-edu.pt Milena Jorge milena.jorge@dgidc.min-edu.pt Dezembro de 2009 Conteúdo 1 Sobre este documento 2 2 O que é o Audacity?

Leia mais

Hardware. Dispositivos de saída

Hardware. Dispositivos de saída 1 Dispositivos de saída Os dispositivos de saída permitem a comunicação no sentido do computador para o utilizador No quadro 3, são apresentados os principais dispositivos de saída relacionados com a reprodução

Leia mais

Montagem e Manutenção de Computadores Aula1

Montagem e Manutenção de Computadores Aula1 Montagem e Manutenção de Computadores Aula1 Programa Instrutor Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática 18 de Maio de 2010 Programa Instrutor (Universidade Federal do Montagem Paraná,

Leia mais

Protótipo de uma Ferramenta de Geração de Efeitos Sonoros para Instrumentos Musicais. Prof. Dalton Solano dos Reis Orientador

Protótipo de uma Ferramenta de Geração de Efeitos Sonoros para Instrumentos Musicais. Prof. Dalton Solano dos Reis Orientador Protótipo de uma Ferramenta de Geração de Efeitos Sonoros para Instrumentos Musicais Tarcísio Luís Tamanini Prof. Dalton Solano dos Reis Orientador Roteiro Introdução Sinais de Áudio Representação Digital

Leia mais

Telecomunicações CONCEITOS DE COMUNICAÇÃO

Telecomunicações CONCEITOS DE COMUNICAÇÃO Telecomunicações CONCEITOS DE COMUNICAÇÃO 1 COMUNICAÇÃO A COMUNICAÇÃO pode ser definida como a transmissão de um sinal através de um meio, de um emissor para um receptor. O sinal contém uma mensagem composta

Leia mais

Sistemas de Numeração

Sistemas de Numeração Sistemas de Numeração Um numeral é um símbolo ou grupo de símbolos que representa um número em um determinado instante da evolução do homem. Tem-se que, numa determinada escrita ou época, os numerais diferenciaram-se

Leia mais

Informática. Prof. Macêdo Firmino. Macêdo Firmino (IFRN) Informática Setembro de 2011 1 / 16

Informática. Prof. Macêdo Firmino. Macêdo Firmino (IFRN) Informática Setembro de 2011 1 / 16 Informática Prof. Macêdo Firmino Representação da Informação Macêdo Firmino (IFRN) Informática Setembro de 2011 1 / 16 Introdução Estamos acostumados a pensar nos computadores como mecanismos complexos,

Leia mais

www.vwsolucoes.com Copyright 2013 VW Soluções

www.vwsolucoes.com Copyright 2013 VW Soluções 1 1. Especificação técnicas: Dimensões do módulo 4EA2SA v1.0: 100 mm x 56 mm Peso aproximado: xxx gramas (montada). Alimentação do circuito : 12 ou 24Vcc Tipo de comunicação: RS232 ou RS485 Tensão de referencia:

Leia mais

ARQUITETURA DE COMPUTADORES. Sistemas de Numeração. 1 Arquitetura de Computadores

ARQUITETURA DE COMPUTADORES. Sistemas de Numeração. 1 Arquitetura de Computadores ARQUITETURA DE COMPUTADORES Sistemas de Numeração 1 Sistemas de Numeração e Conversão de Base Sistema Decimal É o nosso sistema natural. Dígitos 0,1,2,3,4,5,6,7,8 e 9. Números superiores a 9; convencionamos

Leia mais

UFSM-CTISM. Comunicação de Dados Capacidade de canal Aula-12

UFSM-CTISM. Comunicação de Dados Capacidade de canal Aula-12 UFSM-CTISM Comunicação de Dados Capacidade de canal Aula-12 Professor: Andrei Piccinini Legg Santa Maria, 2012 O pode ser definido como todo e qualquer tipo de interfência externa que exercida sobre um

Leia mais

NASCE A ERA DA COMUNICAÇÃO ELÉCTROMAGNÉTICA

NASCE A ERA DA COMUNICAÇÃO ELÉCTROMAGNÉTICA 1844 Demonstração pública bem sucedida do TELÉGRAFO, inventado por SAMUEL MORSE. Transmitida a mensagem What hath God wrought entreo Capitólio em Washington e Baltimore NASCE A ERA DA COMUNICAÇÃO ELÉCTROMAGNÉTICA

Leia mais

5. Aquisição e reprodução de som 5.1. Formatos de ficheiro 5.2. Software

5. Aquisição e reprodução de som 5.1. Formatos de ficheiro 5.2. Software Utilização do Sistema Multimédia 5.2. Software Gravar som analógico para digital: Obter um conjunto de amostras de sinal analógico por segundo. Quanto maior é o nº de amostras/seg. maior é a fidelidade

Leia mais

CAPÍTULO 2 CARACTERÍSTICAS DE E/S E PORTA PARALELA

CAPÍTULO 2 CARACTERÍSTICAS DE E/S E PORTA PARALELA 8 CAPÍTULO 2 CARACTERÍSTICAS DE E/S E PORTA PARALELA A porta paralela, também conhecida por printer port ou Centronics e a porta serial (RS-232) são interfaces bastante comuns que, apesar de estarem praticamente

Leia mais

PORTUGUÊS. Manual de utilizador HS-04U

PORTUGUÊS. Manual de utilizador HS-04U Manual de utilizador HS-04U 1 Índice 1 Introdução HS-04U...3 2 Introdução da tecnologia de som Xear 3D 4 3 Estrutura das funções e vista geral....5 4 Requisitos do sistema e instalação... 6 5 Interface

Leia mais

05/04/2013. Para efetuar medidas é necessário fazer uma padronização, escolhendo unidades para cada grandeza.

05/04/2013. Para efetuar medidas é necessário fazer uma padronização, escolhendo unidades para cada grandeza. Sistemas Internacional de Unidades Já imaginou se quando você fosse comprar uma fonte, importada, e ela viesse com as todas as especificações expressas em unidades que você nem fazia idéia que existiam?

Leia mais

Memória principal; Unidade de Controle U C P. Unidade Lógica e Aritmética

Memória principal; Unidade de Controle U C P. Unidade Lógica e Aritmética Tecnologia da Administração Computador: origem, funcionamento e componentes básicos Parte II Sumário Introdução Origem Funcionamento Componentes Básicos Referências Sistema Binário O computador identifica

Leia mais

SOM. Judith Kelner jk@cin.ufpe.br. Samuel Macedo samuel@gprt.ufpe.br

SOM. Judith Kelner jk@cin.ufpe.br. Samuel Macedo samuel@gprt.ufpe.br SOM Judith Kelner jk@cin.ufpe.br Samuel Macedo samuel@gprt.ufpe.br Grupo de Pesquisa em Realidade Virtual Multimídia Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Informática 2011-1º.semestre Roteiro!

Leia mais

Ano letivo 2014/2015. Planificação Anual. Disciplina: APLICAÇÕES INFORMÁTICAS B - Ano: 12º

Ano letivo 2014/2015. Planificação Anual. Disciplina: APLICAÇÕES INFORMÁTICAS B - Ano: 12º Código 401470 Escola Secundária com 3º Ciclo do Ensino Básico Dr. Joaquim de Carvalho DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO CENTRO Ano letivo 2014/2015 Planificação Anual Disciplina: APLICAÇÕES INFORMÁTICAS

Leia mais

Sistemas Multimídia. O Áudio (Parte III)

Sistemas Multimídia. O Áudio (Parte III) Sistemas Multimídia O Áudio (Parte III) Sistemas Multimídia Tópico: Manipulação de Sinais de Voz Compressão Formatos Manipulação de Sinais de Áudio Descrição simplificada de uma placa de som Fonte: http://paginas.terra.com.br/lazer/py4zbz/teoria/digitaliz.htm

Leia mais

RCO2. Introdução à camada física

RCO2. Introdução à camada física RCO2 Introdução à camada física 1 Transmissão de uma stream de bits por um meio de transmissão 2 Atribuições da camada física: Transmissão de sequências de bits pelo meio físico Modulação (transmissão

Leia mais

SINAIS COMUNICAÇÃO. Numa grande parte das situações, o sinal enviado comporta-se como uma onda.

SINAIS COMUNICAÇÃO. Numa grande parte das situações, o sinal enviado comporta-se como uma onda. SINAIS Um sinal é uma perturbação, ou seja, uma alteração de uma propriedade física. Um sinal mecânico é a alteração de uma propriedade física de um meio material (posição, densidade, pressão, etc.), enquanto

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Aula 3 Software Prof.: Edilberto M. Silva http://www.edilms.eti.br SO - Prof. Edilberto Silva Barramento Sistemas Operacionais Interliga os dispositivos de E/S (I/O), memória principal

Leia mais

Aula 2 Sistemas de Numeração (Revisão)

Aula 2 Sistemas de Numeração (Revisão) Aula 2 Sistemas de Numeração (Revisão) Anderson L. S. Moreira anderson.moreira@recife.ifpe.edu.br http://dase.ifpe.edu.br/~alsm 1 O que fazer com essa apresentação 2 Agenda Breve revisão da aula anterior

Leia mais

Porta Série. Trabalhos Práticos AM 2007/2008. Porta Série. Objectivos

Porta Série. Trabalhos Práticos AM 2007/2008. Porta Série. Objectivos 3 Objectivos - Configurar os parâmetros associados à comunicação série assíncrona. - Saber implementar um mecanismo de menus para efectuar a entrada e saída de dados, utilizando como interface um terminal

Leia mais

SISTEMAS DIGITAIS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com

SISTEMAS DIGITAIS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com - Aula 1 - SISTEMA DE NUMERAÇÃO BINÁRIA E DECIMAL Todos os computadores são formados por circuitos digitais, onde as informações e os dados são codificados com dois níveis de tensão, pelo que o seu sistema

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS CENTRO DE ENGENHARIA E COMPUTAÇÃO

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS CENTRO DE ENGENHARIA E COMPUTAÇÃO UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS CENTRO DE ENGENHARIA E COMPUTAÇÃO Amanda 5ª Atividade: Codificador e codificação de linha e seu uso em transmissão digital Petrópolis, RJ 2012 Codificador: Um codoficador

Leia mais

Electrónica dos Sistemas Embebidos. Guia de Laboratório II

Electrónica dos Sistemas Embebidos. Guia de Laboratório II Electrónica dos Sistemas Embebidos Guia de Laboratório II IST-2014 A -Objectivos Com este guia pretende-se tomar contacto com cada um dos blocos fundamentais do sistema de comunicações em PCM. Os sinais

Leia mais

Monitor Cardíaco. Universidade Federal de Santa Maria Centro de Tecnologia Departamento de Eletrônica e Computação

Monitor Cardíaco. Universidade Federal de Santa Maria Centro de Tecnologia Departamento de Eletrônica e Computação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Tecnologia Departamento de Eletrônica e Computação Monitor Cardíaco Proposta de Trabalho de Conclusão de Curso Prof. Giovani Baratto Santa Maria Agosto de

Leia mais

Cadeira de Tecnologias de Informação. Ano lectivo 2007/08. Conceitos fundamentais de Hardware

Cadeira de Tecnologias de Informação. Ano lectivo 2007/08. Conceitos fundamentais de Hardware Cadeira de Tecnologias de Informação Ano lectivo 2007/08 Conceitos fundamentais de Hardware Prof. Mário Caldeira Profª Ana Lucas Dr. Fernando Naves Engª Winnie Picoto Engº Luis Vaz Henriques Dr. José Camacho

Leia mais

Aula 01 Introdução à Informática. Prof. Bruno Gomes bruno.gomes@ifrn.edu.br www.profbrunogomes.com.br

Aula 01 Introdução à Informática. Prof. Bruno Gomes bruno.gomes@ifrn.edu.br www.profbrunogomes.com.br Aula 01 Introdução à Informática Prof. Bruno Gomes bruno.gomes@ifrn.edu.br www.profbrunogomes.com.br Agenda da Aula Introdução à Informática; Dados x Informação; O Computador (Hardware); Unidades de medida.

Leia mais

Câmara de vídeo digital. Manual do utilizador

Câmara de vídeo digital. Manual do utilizador Câmara de vídeo digital Manual do utilizador Pt 2 Índice Introdução ao produto Funcionamento da câmara de vídeo digital... 3 Utilizar o painel... 4 Alimentação... 5 Modos... 6 Botão para mudar de modo...

Leia mais

Comunicações a longas distâncias

Comunicações a longas distâncias Comunicações a longas distâncias Ondas sonoras Ondas electromagnéticas - para se propagarem exigem a presença de um meio material; - propagam-se em sólidos, líquidos e gases embora com diferente velocidade;

Leia mais

F n u d n a d ment n os o Vo V I o P Introdução

F n u d n a d ment n os o Vo V I o P Introdução Tecnologia em Redes de Computadores Fundamentos de VoIP Professor: André Sobral e-mail: alsobral@gmail.com Introdução VoIP (Voice over Internet Protocol) A tecnologia VoIP vem sendo largamente utilizada

Leia mais

7. DIVULGAÇÃO DE VÍDEOS E SOM VIA REDE MÉTODO STREAMING

7. DIVULGAÇÃO DE VÍDEOS E SOM VIA REDE MÉTODO STREAMING 7. DIVULGAÇÃO DE VÍDEOS E SOM VIA REDE Internet meio por excelência para a divulgação de todo o tipo de informação. Na época da 2ª guerra mundial, os cientistas necessitavam de divulgar, trocar informações

Leia mais

Circuitos Digitais. Conteúdo. Sistema de Numeração e Códigos :: Conversões de Binário para Decimal SISTEMA DE NUMERAÇÃO E CÓDIGOS

Circuitos Digitais. Conteúdo. Sistema de Numeração e Códigos :: Conversões de Binário para Decimal SISTEMA DE NUMERAÇÃO E CÓDIGOS Ciência da Computação Sistemas de Numeração e Conversões Prof. Sergio Ribeiro Material adaptado das aulas do Prof. José Maria da UFPI Conteúdo Conversões de binário para decimal. Conversões de decimal

Leia mais