NATURALISMO NO BRASIL - 1. Professora Maria Tereza Faria

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1 NATURALISMO NO BRASIL - 1 Professora Maria Tereza Faria

2 Os Bêbados, José Malhoa

3 Fim de romance, Antônio Parreiras CARACTERÍSTICAS 1. Análise de grupos marginalizados (aqueles que não costumavam aparecer na Literatura) e da realidade urbana do século XIX. 2. Cientificismo. 3. Romances de tese: o autor busca comprovar sua opinião a impotência humana diante do meio social e da herança biológica, 4. Determinismo: homem moldado pela raça, pelo meio e pelo momento. 5. Animalização zoomorfismo. 6. Instinto superior à racionalidade. 7. Narrador objetivo e onisciente. 8. Emprego da oralidade das classes populares nos diálogos. 9. Pessimismo, agressividade, erotismo, homossexualidade, incesto.

4 Naturalismo no Brasil Início: em 1881, com o romance O Mulato, de Aluísio Azevedo. O autor, abolicionista, trata do preconceito racial e da corrupção do clero vividos na sociedade maranhense do fim do século XIX. Conta a história de Raimundo, um mulato, filho de um português com uma ex-escrava do pai. Raimundo estuda na Europa e regressa ao Brasil para rever sua família. Quando aqui chega, apaixona-se pela sua prima Ana Rosa, no que é correspondido. No entanto, o casal enfrenta diversos obstáculos da sociedade maranhense, que não admite ver a moça casada com um mulato. Entre eles, estão os pais de Ana Rosa e o Cônego Diogo (sendo que este fora o assassino do pai de Raimundo). Ao final, mesmo sendo amado por Ana Rosa, Raimundo acaba morto pelo Cônego.

5 Aluísio Azevedo era maranhense e vivia no Rio de Janeiro. Seu interesse por pintura, desenho e fotografia permitiu-lhe empregar tais técnicas na composição dos personagens. Cabeça de Porco, cortiço que serviu de inspiração para Aluísio Azevedo escrever O Cortiço. Foi destruído em 1893 por ordem do poder público.

6 O Cortiço (1890) é a obra-prima do Naturalismo brasileiro. Nesse romance, cujo principal personagem é um cortiço do Rio de Janeiro, o escritor delineia uma série de tipos sociais degradados, moradores do cortiço, precursor do que conhecemos hoje como favelas. O Cortiço não possui um enredo único, mas uma série de histórias envolvendo seus principais tipos sociais: o português ganancioso, os escravos, a mulata, o operário, o malandro e os burgueses, transformando-os em estereótipos. No entanto, um dos personagens que mais tem peso no romance é João Romão, o português dono do cortiço e responsável, em parte, pela situação degradante de seus moradores. No romance, o cortiço é o meio responsável por determinar as ações dos personagens. Além disso, naquela esfera de degradação, os moradores lidam com características naturais dos humanos, como o instinto, o primitivismo e a promiscuidade. Assim, em muitos aspectos, seus personagens são animalizados, isto é, são comparados a animais por causa de seus comportamentos. Ao final do romance, quando o cortiço pega fogo, João Romão constrói um novo cortiço, no entanto, não mais destinado às classes pobres da sociedade, mas sim, à nova classe média que começava a aparecer no Brasil. Ler páginas 61-63, Literatura.

7 O romance tem como foco a trajetória de Amâncio, jovem provinciano do Maranhão, mandado pelo pai rico para a corte, a fim de fazer um bom curso de medicina. Amâncio estava mais interessado em curtir o Rio de Janeiro, pois, afinal, não precisava do diploma, dada a riqueza do pai. Morando em pensões de má qualidade, envolveu-se em situações indesejadas porque se julgava suficientemente esperto para viver levando vantagens e aproveitando-se de oportunidades. Foi inocentado em um julgamento da acusação de ter seduzido uma jovem, mas acabou morto pelo irmão dela. Uma das cenas finais mostra a mãe de Amâncio chegando ao Rio para visitar o filho. Ela acreditava que o encontraria cumprindo tudo o que a família e a província esperavam dele, contudo, em uma foto estampada na vitrine de um estabelecimento comercial, vê o filho morto, com o dorso nu, deitado em uma mesa de necrotério. Casa de Pensão (1884)

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