PLANO MUNICIPAL INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO PMISB DE SÃO LUÍS MA

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1 PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO LUÍS SECRETARIA MUNICIPAL EXTRAORDINÁRIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL E MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DA BACIA DO BACANGA PLANO MUNICIPAL INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO PMISB DE SÃO LUÍS MA PLANO DE METAS, PROGRAMA DE OBRAS E AÇÕES, PLANO DE EMERGÊNCIAS E AVALIAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE AGOSTO / 2011

2 APRESENTAÇÃO O esforço do município de São Luís em elaborar seu Plano Municipal Integrado de Saneamento Básico PMISB objetiva, não só cumprir um marco legal no saneamento como obter um momento ímpar no exercício de titular efetivo dos serviços que lhe concede a Lei Federal /2007. O município de São Luís teve iniciativa precursora, pois antes da Lei Federal demonstrou sua preocupação com a qualidade dos serviços instituindo, em julho de 2005, a Lei Municipal nº que dispõe sobre a Política Municipal de Saneamento. O presente relatório intitulado Plano de Metas, Programa de Obra e Ações, Plano de Emergências e Avaliação da Sustentabilidade, de autoria do Consórcio ESSE Engenharia e Consultoria / Hidraele Projetos e Serviços, conforme Contrato celebrado com a Secretaria Municipal Extraordinária de Projetos Especiais SEMPE, da Prefeitura Municipal de São Luís, constitui-se o quarto produto técnico, dentro de uma série exigida. O escopo do Plano Municipal Integrado de Saneamento Básico PMISB de São Luís inclui o desenvolvimento de atividades em seis etapas, resultando, cada uma, em um produto específico, a saber: Produto I: Plano de Trabalho do PMISB; Produto II: Diagnóstico da situação física dos sistemas e da prestação dos serviços de saneamento básico e de seus impactos nas condições de vida da população; Produto III: Prognóstico com estudo de cenário de metas e demandas e ainda o estudo de alternativas técnicas de intervenção e concepção das unidades; Produto IV: Plano de metas definitivo, programa de obras e ações necessárias para o atendimento das metas, ações para emergências e contingências e estudo da sustentabilidade dos serviços; Produto V: Definição de mecanismos e procedimentos para avaliação sistemática das ações programadas, das diretrizes para institucionalização dos serviços e para o banco de dados do SMISB; Produto VI: Relatório Síntese do PMISB. PLANO MUNICIPAL INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO DE SÃO LUÍS PROGNÓSTICO i

3 PLANO DE METAS, PROGRAMA DE OBRA E AÇÕES, PLANO DE EMERGÊNCIAS E AVALIAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE Sumário APRESENTAÇÃO...i SUMÁRIO...ii LISTA DE FIGURAS...iv LISTA DE TABELAS...v 1 INTRODUÇÃO METODOLOGIA DE TRABALHO PLANO DE METAS DEFINITIVO CONSIDERAÇÕES INICIAIS METAS E PRAZOS PARA A AGENDA INSTITUCIONAL METAS QUANTITATIVAS, QUALITATIVAS E DE EFICIÊNCIA OPERACIONAL PROGRAMA DE OBRAS E AÇÕES CONSIDERAÇÕES INICIAIS PROGRAMA 1: INSTITUCIONALIZAÇÃO DA POLÍTICA MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO PROGRAMA 2: FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS NO SETOR DO SANEAMENTO BÁSICO, EDUCAÇÃO AMBIENTAL E MOBILIZAÇÃO SOCIAL PROGRAMA 3: DESENVOLVIMENTO DA GESTÃO EMPRESARIAL, ATENDIMENTO AO USUÁRIO E MELHORIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES CADASTRAIS PROGRAMA 4: REDUÇÃO E CONTROLE DE PERDAS DE ÁGUA PROGRAMA 5: PLANEJAMENTO, MELHORIAS, AMPLIAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PROGRAMA 6: PLANEJAMENTO, MELHORIAS, AMPLIAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO PROGRAMA 7: COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS PROGRAMA 8: PLANEJAMENTO, MELHORIAS E AMPLIAÇÃO DA COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS E A CORRETA DESTINAÇÃO FINAL PROGRAMA 9: PLANEJAMENTO, MELHORIAS E AMPLIAÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM URBANA PROGRAMA 10: IDENTIFICAÇÃO E CONTROLE DAS INTERCONEXÕES DE REDES COLETORAS DE ESGOTOS COM REDES DE ÁGUA PLUVIAL PROGRAMA E CRONOGRAMA DE INVESTIMENTOS CONSIDERAÇÕES INICIAIS CRONOGRAMA DE INVESTIMENTOS DO PMISB INVESTIMENTOS...46 PLANO MUNICIPAL INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO DE SÃO LUÍS PROGNÓSTICO ii

4 5.3.1 Aspectos institucionais Abastecimento de água e esgotamento sanitário Limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos Drenagem urbana e manejo das águas pluviais AÇÕES PARA EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS CONSIDERAÇÕES INICIAIS PLANOS PARA SITUAÇÕES ORIUNDAS DE ACIDENTES NOS SISTEMAS Acidentes e imprevistos no sistema de abastecimento de água Acidentes e imprevistos no sistema de esgotamento sanitário Acidentes e imprevistos no sistema de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos Acidentes e imprevistos no sistema de drenagem urbana e manejo de águas pluviais PLANOS PARA SITUAÇÕES DE RACIONAMENTO E AUMENTO DE DEMANDA TEMPORÁRIA Possibilidades do racionamento de água e as medidas mitigadoras Possibilidade de aumento da demanda e medias mitigadoras REGRAS DE FUNCIONAMENTO PARA SITUAÇÕES CRÍTICAS E TARIFAS DE CONTINGÊNCIA Regras de atendimento e funcionamento operacional para situação crítica da prestação dos serviços Mecanismos tarifários de contingência REGRAS PARA UM FUNCIONAMENTO SEGURO DOS SISTEMAS Contexto institucional das responsabilidades Regras de segurança operacional dos sistemas de água e de esgotos Regras de segurança operacional do sistema de limpeza urbana Regras de segurança operacional do sistema de drenagem urbana...71 PLANO MUNICIPAL INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO DE SÃO LUÍS PROGNÓSTICO iii

5 Lista de Figuras Figura 2.1 Seqüência metodológica do plano de metas...04 Figura 3.1 Metas progressivas de cobertura para os serviços de saneamento...12 Figura 4.1 Visão sistêmica das perdas de água...21 Figura 5.1 Evolução temporal dos investimentos para o Programa Figura 5.2 Evolução temporal dos investimentos para o Programa Figura 5.3 Evolução temporal dos investimentos para o Programa Figura 5.4 Evolução temporal dos investimentos para o Programa Figura 5.5 Evolução temporal dos investimentos para o Programa Figura 5.6 Evolução temporal dos investimentos para o Programa Figura 5.7 Evolução temporal dos investimentos para o Programa Figura 5.8 Evolução temporal dos investimentos para o Programa Figura 5.9 Evolução temporal dos investimentos para o Programa Figura 5.10 Evolução temporal dos investimentos para o Programa PLANO MUNICIPAL INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO DE SÃO LUÍS PROGNÓSTICO iv

6 Lista de Tabelas Tabela 3.1 Metas institucionais do PMISB São Luís...08 Tabela 3.2 Indicadores selecionados para as metas do PMISB São Luís...10 Tabela 3.3 Metas para o saneamento nos horizontes parciais de planejamento...11 Tabela 4.1 Quadro dos Programas do PMISB São Luís...15 Tabela 4.2 PROGRAMA 1 Ações...17 Tabela 4.3 PROGRAMA 2 Ações...18 Tabela 4.4 PROGRAMA 3 Ações...19 Tabela 4.5 Estimativa das causas das perdas de água em São Luís...22 Tabela 4.6 PROGRAMA 4 Obras e Ações...24 Tabela 4.7 PROGRAMA 5 Obras e Ações...26 Tabela 4.8 PROGRAMA 6 Obras e Ações...29 Tabela 4.9 PROGRAMA 7 Obras e Ações...33 Tabela 4.10 PROGRAMA 8 Obras e Ações...36 Tabela 4.11 PROGRAMA 9 Obras e Ações...39 Tabela 4.12 PROGRAMA 10 Obras e Ações...42 Tabela 5.1 Cronograma de Investimentos do PMISB...45 Tabela 5.2 Investimentos para o Programa Tabela 5.3 Investimentos para o Programa Tabela 5.4 Investimentos para o Programa Tabela 5.5 Investimentos para o Programa Tabela 5.6 Investimentos para o Programa Tabela 5.7 Investimentos para o Programa Tabela 5.8 Investimentos para o Programa Tabela 5.9 Investimentos para o Programa Tabela 5.10 Investimentos para o Programa Tabela 5.11 Investimentos para o Programa PLANO MUNICIPAL INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO DE SÃO LUÍS PROGNÓSTICO v

7 ITEM 1 INTRODUÇÃO PLANO MUNICIPAL INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO DE SÃO LUÍS PLANO DE METAS DEFINITIVO 1

8 O objetivo geral do Plano Municipal Integrado de Saneamento Básico de São Luís é estabelecer o planejamento das ações com participação popular e atendendo aos princípios da Política Nacional de Saneamento Básico, da Política Estadual de Saneamento Básico e da Política Municipal de Saneamento, com vistas à melhoria da salubridade ambiental, proteção dos recursos hídricos e promoção da saúde pública. Como alicerce do planejamento das ações, foi elaborado e apresentado no Produto III do PMISB, o Prognóstico com Cenário de Metas e Demandas e Estudos de Alternativas. Esse prognóstico teve como objetivo fundamental apresentar as projeções de demandas que atendam às metas de universalização, qualidade e eficiência, e ainda a análise e seleção das alternativas e respectivas concepções dos sistemas que atendam estas metas. A partir das projeções apresentadas no Prognóstico, foram estabelecidas as metas para a universalização dos serviços e definidas as obras e ações para se alcançar os objetivos propostos. Neste contexto se insere o presente relatório de Plano de Metas, Programa de Obra e Ações, Plano de Emergências e Avaliação da Sustentabilidade. Dessa forma, os estudos referentes a este produto partem das condições atuais dos serviços de saneamento, projetando-se as futuras intervenções necessárias e os custos inerentes à ampliação dos sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza e manejo de resíduos sólidos e manejo de águas pluviais. O presente relatório está estruturado com os seguintes tópicos principais: Metodologia de trabalho; Plano de metas definitivo; Programa de obras e ações; Programa e cronograma de investimentos; Ações para emergências e contingências. PLANO MUNICIPAL INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO DE SÃO LUÍS PLANO DE METAS DEFINITIVO 2

9 ITEM 2 METODOLOGIA DE TRABALHO PLANO MUNICIPAL INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO DE SÃO LUÍS PLANO DE METAS DEFINITIVO 3

10 A metodologia de trabalho utilizada no presente relatório de Plano de Metas, Programa de Obra e Ações, Plano de Emergências e Avaliação da Sustentabilidade foi traçada em quatro itens principais, conforme ilustrada pela Figura 2.1. Metas para o abastecimento de água Obras e ações necessárias para o abastecimento de água Investimentos necessários para o abastecimento de água Ações para emergências do abastecimento de água Metas para o esgotamento sanitário Obras e ações necessárias para o esgotamento sanitário Investimentos necessários para o esgotamento sanitário Ações para emergências do esgotamento sanitário Metas para limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos Obras e ações necessárias para limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos Investimentos necessários para limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos Ações para emergências da limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos Metas para drenagem e manejo de água pluviais Obras e ações necessárias para drenagem e manejo de água pluviais Investimentos necessários para drenagem e manejo de água pluviais Ações para emergências da drenagem e manejo de água pluviais Item 3 Plano Definitivo de Metas Item 4 Obras e Ações Necessárias para o atendimento as metas Item 5 Cronograma de Investimentos Item 6 Ações para Emergências e Contingências Figura 2.1 Seqüência metodológica do Plano de Metas Plano Definitivo de Metas O Plano de Metas foi elaborado considerando de que destas derivarão, conforme reza a lei /2007, as regras contratuais para os prestadores de serviços e que por sua vez balizarão a regulação dos contratos. O conjunto de metas foi definido levando-se em consideração a seguinte estratificação: Quantitativas, entre as quais a cobertura universalizada de todos os serviços, ao índice de tratamento dos esgotos, a quantidade ofertada de água, a redução de perdas, a redução de ocorrência de inundações, a cobertura de coleta seletiva, a redução de resíduos, o índice de recuperação de reciclados, a extinção de lixões, entre outras; Qualitativas, entre as quais as legais referentes à qualidade dos produtos, e ainda as relativas a continuidade e regularidade dos serviços, a recuperação de passivos ambientais e todas relativas a qualidade de atendimento aos usuários; Eficiência operacional dos serviços, entre as quais a manutenção adequada das instalações e equipamentos, a otimização operacional de água e esgotos (controle, medição de água, a modernização das redes, setorização, adesão e ligações factíveis de esgoto, caça-esgoto, etc.), cadastro de redes e instalações, a adequação das instalações de destino final de resíduos sólidos, a eficiência da drenagem; PLANO MUNICIPAL INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO DE SÃO LUÍS PLANO DE METAS DEFINITIVO 4

11 Institucionais, entre as quais a regularização de contratos nos termos da lei, a implantação de sistema municipal de planejamento e de informações dos serviços, implantação da regulação, fiscalização e controle social. Programa de Obras e Ações A partir dos objetivos do Plano de Metas foi realizado uma descrição dos programas de obras e ações a serem implementadas, incluindo a as ações institucionais, necessárias para o cumprimento de cada meta, com a indicação temporal das mesmas. Neste item foi realizada uma descrição dos programas de obras e ações necessárias para o cumprimento de cada meta estabelecida no Plano de Metas Definitivo, com os seus objetivos explícitos, a indicação temporal e o(s) responsável (is) direto pelas mesmas. Foram propostos 10 programas de obras e ações divididos em quatro eixos principais, a saber: Institucional (3 programas); Abastecimento de água e esgotamento sanitário (3 programas); Limpeza urbana (2 programas); Drenagem urbana (2 programas). Cronograma de Investimentos De posse das obras e ações necessárias para universalização dos serviços foram quantificados os investimentos necessários para implementação do programa de obras e ações, traduzidos em um cronograma financeiro dos aportes ao longo de 30 anos. Os investimentos apresentados neste estudo seguem a lógica dos quatro eixos principais dos programas previstos, quais sejam: Investimentos no setor institucional (estruturantes); Investimentos no abastecimento de água e esgotamento sanitário; Investimentos na limpeza urbana; Investimentos na drenagem urbana. Ações para emergências e contingências Já no plano de emergência e contingência buscou-se apresentar alternativas de ações a serem adotadas em situações oriundas de acidentes nos sistemas, situações de racionamento e aumento de demanda temporária e regras de atendimento e funcionamento operacional para situação crítica na prestação dos serviços, inclusive com adoção de mecanismos tarifários de contingência. Foram estabelecidas regras para um funcionamento seguro dos sistemas e que minimizem situações de potenciais de risco. PLANO MUNICIPAL INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO DE SÃO LUÍS PLANO DE METAS DEFINITIVO 5

12 ITEM 3 PLANO DE METAS DEFINITIVO PLANO MUNICIPAL INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO DE SÃO LUÍS PLANO DE METAS DEFINITIVO 6

13 3.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS O presente Plano de Metas foi formulado considerando de que destas derivarão, conforme propugnado pela Lei Federal nº /2007, as regras contratuais para os prestadores de serviços, e que, por sua vez, balizarão as regras dos contratos. Desta forma, as metas foram estabelecidas de maneira objetiva e precisa em seus objetivos, parâmetros e prazos, buscando coerência entre os cenários estudados e que sejam de concretização até o final da vigência deste PMISB. Assim como estabelecido pelo TR do Edital do PMISB, o conjunto de metas está apresentado segundo a estratificação a seguir: Metas Institucionais As metas institucionais são aquelas que definem as seguintes atividades e ações: a regularização dos contratos nos termos da Lei, a implantação do sistema municipal de planejamento e informações dos serviços, da regulação, fiscalização e do controle social. Metas quantitativas, qualitativas e de eficiência operacional dos serviços Já esse conjunto de metas é apresentado em forma de indicadores, e busca definir, dentre diversos aspectos, aqueles parâmetros operacionais de relevância para os usuários dos serviços. Dentre as metas quantitativas, destacam-se as seguintes: a cobertura universalizada de todos os serviços, a quantidade ofertada de água, a redução das perdas, a redução da ocorrência de inundações, a cobertura por coleta seletiva, a redução de resíduos e a extinção de lixões. As metas qualitativas retratam os aspectos relativos à qualidade de atendimento aos usuários, qualidade da água distribuída e do efluente tratado. Por fim, as metas de eficiência operacional relacionam-se à manutenção adequada das instalações como a quantidade de extravasamentos de esgotos, otimização operacional, como modernização das redes, setorização, entre outros aspectos. É importante destacar que os indicadores apresentados buscam estabelecer as metas principais do PMISB, consideradas aquelas de maior importância para a regulação dos serviços de saneamento básico no município de São Luís. Para atingir essas metas principais serão necessárias ações diversas que possuem objetivos específicos, a serem descritos no item 4, mais adiante. 3.2 METAS E PRAZOS PARA A AGENDA INSTITUCIONAL A Lei nº /2007 teve como sua maior inovação a segregação clara das distintas atividades inerentes aos serviços de saneamento básico, quais sejam: o ato de planejar, de prestar, de regular e fiscalizar, e ainda, permeando transversalmente todos estes, o controle social. É importante ressaltar, conforme apresentado nos produtos anteriores deste PMISB, que no município de São Luís percebe-se a presença apenas da atividade de prestação dos PLANO MUNICIPAL INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO DE SÃO LUÍS PLANO DE METAS DEFINITIVO 7

14 serviços, seja de água e esgotos, como também de limpeza e drenagem urbana. É nesse sentido que o Plano Municipal busca resgatar e fortalecer as demais atividades inerentes aos serviços de saneamento básico. A Tabela 3.1 apresenta as principais metas institucionais estabelecidas pelo PMISB. Tabela 3.1 Metas institucionais do PMISB São Luís Atividade Meta Prazo Planejamento Regulação e Fiscalização Prestação Implantação do sistema municipal de informações dos serviços de saneamento Criação da agência reguladora dos serviços de saneamento Regularização dos contratos de concessão da prestação dos serviços de saneamento ( ) (6 meses) (6 meses) Definição dos instrumentos para o exercício do planejamento Conforme já discutido por este PMISB, a atividade de planejamento, como estabelecida pela Lei, ainda não existe no contexto local. No decorrer do período recente da prestação dos serviços e até os dias atuais, o planejamento vem sendo efetuado pelos prestadores, no caso de água e esgotos, a CAEMA, e no de limpeza urbana e drenagem a SEMOSP. Caberá ao município, como titular e planejador dos serviços, instrumentar as informações necessárias para as revisões do Plano previstas legalmente, atualizando elementos como: as inovações da legislação e do planejamento da expansão urbana, incluindo os novos dados cadastrais imobiliários e os mapeamentos atualizados, os quais são importantes no auxílio da avaliação das metas de cobertura dos serviços; o acompanhamento dos investimentos previstos, inclusive o suporte político na obtenção de recursos financeiros complementares que visem acelerar as metas propostas pelo PMISB e a serem concretizadas pelo prestador. Desta forma, a implantação do sistema municipal de informações dos serviços de saneamento, prevista como meta de curto prazo, será peça fundamental para o exercício do planejamento pelo Município. Definição dos instrumentos para a regulação e fiscalização dos serviços Considerando a inexistência da atividade regulatória no contexto atual do município de São Luís, prevê-se a criação de uma entidade reguladora que terá como objetivos principais: estabelecer normas e padrões de qualidade dos serviços; prevenir e reprimir o abuso do poder econômico; definir tarifas que assegurem o equilíbrio do contrato, cuidando para a modicidade tarifária, a eficiência e eficácia dos serviços e a apropriação social dos ganhos de produtividade do prestador. PLANO MUNICIPAL INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO DE SÃO LUÍS PLANO DE METAS DEFINITIVO 8

15 A regulação e fiscalização dos serviços de saneamento básico são atividades novas para o município e as diretrizes para a criação da entidade com esses fins estão apresentadas no Produto V Mecanismos para Avaliação dos Serviços deste PMISB. A regularização dos contratos de concessão de prestação dos serviços Tem-se ainda como meta institucional a regularização dos contratos de concessão de prestação dos serviços de saneamento básico. No caso específico do abastecimento de água e esgotamento sanitário, há a necessidade de se regularizar e consolidar a prestação dos serviços com a atual concessionária, a CAEMA. Isto deve ocorrer, como faculta a Lei Federal /2005, de forma definitiva e legal como Contrato de Programa derivado de Convênio de Cooperação entre Estado e Município. Já os serviços de limpeza e drenagem urbana não são objetos de concessão. No caso específico da limpeza urbana, os serviços são terceirizados através de contrato administrativo. Isto indica que, mesmo com ações terceirizadas, a responsabilidade pelo cumprimento das metas e ações deste PMISB deverá ser dos órgãos da administração direta. Para tanto, o que o Executivo municipal, como titular planejador e tendo como interveniente o ente regulador, deve firmar com os respectivos órgãos instrumento do tipo Contrato de Gestão, onde as metas, indicadores, ações e programas estipulados neste PMISB serão partes integrantes. 3.3 METAS QUANTITATIVAS, QUALITATIVAS E DE EFICIÊNCIA OPERACIONAL As metas voltadas para os aspectos quantitativos, qualitativos e de eficiência operacional, por sua vez, são estabelecidas com base em indicadores estruturados de forma a serem avaliados pelo futuro órgão regulador e fiscalizador dos serviços. Foram selecionados 18 indicadores, contemplando os quatro componentes do saneamento básico, sendo que dois deles são específicos ao atendimento aos usuários, contemplando, portanto, todos os serviços. No Produto V Mecanismos para Avaliação dos Serviços deste PMISB serão discutidos as diretrizes para formatação de um banco de dados, apresentando as informações primárias necessárias para a formulação de cada indicador proposto. A Tabela 3.2 apresenta os indicadores propostos pelo PMISB. PLANO MUNICIPAL INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO DE SÃO LUÍS PLANO DE METAS DEFINITIVO 9

16 Indicador Tabela 3.2 Indicadores selecionados para as metas do PMISB São Luís Descrição A1 A2 A3 A4 A5 A6 E1 E2 E3 E4 R1 R2 R3 R4 D1 D2 G1 G2 Índice de cobertura por rede de distribuição: Número de domicílios urbanos atendidos por rede de distribuição / Número total de domicílios urbanos (IBGE) [%] Índice de perdas na distribuição: (Volume de água produzido - Volume de água consumido) / Volume de água produzido [%] Índice de hidrometração: Número de ligações ativas de água micromedidas / Número total de ligações ativas de água [%] Índice de desativação dos poços isolados: (Volume de água disponibilizado por poços isolados em Volume de água disponibilizado por poços isolados no ano de referência) / Volume de água disponibilizado por poços isolados em 2011 [%] Índice de reclamações por intermitência: Quantidade de reclamações relativas a falta de água no período de referência / Número de economias ativas de água [nº/1000 economias] Índice de atendimento aos padrões de potabilidade: Número de análises de coliformes totais na água em desacordo com o padrão de potabilidade (Portaria nº 518/04) no ano / Número de análises de coliformes totais realizadas [%] Índice de cobertura por rede coletora de esgotos: Número de domicílios urbanos atendidos por rede coletora / Número total de domicílios urbanos (IBGE) [%] Índice de tratamento de esgotos: Número de economias residenciais ativas ligadas ao sistema de coleta de esgotos afluentes às estações de tratamento de esgotos / Número de economias ligadas ao sistema de esgotos [%] Índice de extravasamentos de esgotos: Número de extravasamentos registrados no ano, inclusive repetições / Comprimento total da malha de coleta de esgotos, incluindo redes coletoras coletores troncos e interceptores [nº./km] Índice de qualidade do efluente tratado: Número de análises de DBO em desacordo com a Resolução CONAMA 430/2011 no ano / Número de análises de DBO realizadas [%] Índice de cobertura por coleta de resíduos: Número de domicílios urbanos atendidos por coleta direta de resíduos sólidos / Número total de domicílios urbanos (IBGE) [%] Índice de cobertura por coleta seletiva: Número de domicílios urbanos atendidos por coleta seletiva direta e indireta de resíduos sólidos / Número total de domicílios urbanos (IBGE) [%] Índice de recuperação de materiais recicláveis: Quantidade total de materiais recuperados (exceto mat. orgânico e rejeitos) / Quantidade total coletada [%] Índice de redução dos locais inadequados à disposição final de resíduos: (Número de locais inadequados à disposição final de resíduos em Número de locais inadequados à disposição final de resíduos no ano de referência) / Número de locais inadequados à disposição final de resíduos em 2011 [%] Índice de cobertura domiciliar de microdrenagem: Número de domicílios localizados em ruas com microdrenagem (sarjetas, bocas-de-lobo, poços de visita, galerias de médio e pequeno porte) / Número total de domicílios urbanos (IBGE) [%] Índice de redução de domicílios acometidos por inundações: (Número de domicílios acometidos por inundações em Número de domicílios acometidos por inundações no ano de referência) / Número de domicílios acometidos por inundações em 2011 [%] Índice de reclamações dos serviços de água e esgotos: Quantidade de reclamações relativas aos serviços de água e esgotos / Número total de domicílios urbanos (IBGE) [%] Índice de reclamações dos serviços de limpeza e drenagem urbana: Quantidade de reclamações relativas aos serviços de limpeza e drenagem / Número total de domicílios urbanos (IBGE) [%] PLANO MUNICIPAL INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO DE SÃO LUÍS PLANO DE METAS DEFINITIVO 10

17 Para os indicadores apresentados foram estabelecidas metas progressivas de expansão e qualidade dos serviços coerentes com o estudo de cenários, demandas e alternativas discutidas no Produto III Prognóstico com Cenário de Metas e Demandas e Estudo de Alternativas Técnicas. Atenta-se que as metas estabelecidas são instrumentos fundamentais para o acompanhamento, regulação e fiscalização dos serviços de saneamento ao longo dos próximos 30 anos, tendo em vista a implementação dos programas e ações previstos neste PMISB. A Tabela 3.3 apresenta as metas estabelecidas para o saneamento básico do município de São Luís. Tabela 3.3 Metas para o saneamento nos horizontes parciais de planejamento Indicador A1. Índice de cobertura por rede de distribuição (%) A2. Índice de perdas na distribuição (%) A3. Índice de hidrometração (%) A4. Índice de desativação dos poços isolados (%) A5. Índice de reclamações por intermitência (nº/1000 economias) A6. Índice de atendimento aos padrões de potabilidade (%) E1. Índice de cobertura por rede coletora de esgotos (%) (1) E2. Índice de tratamento de esgotos (%) E3. Índice de extravasamentos de esgotos (nº/km) ,5 0,1 E4. Índice de qualidade do efluente tratado (%) (1) R1. Índice de cobertura por coleta de resíduos (%) R2. Índice de cobertura por coleta seletiva (%) R3. Índice de recuperação de materiais recicláveis (%) R4. Índice de redução dos locais inadequados à disposição final de resíduos (%) D1. Índice de cobertura domiciliar de microdrenagem (%) D2. Índice de redução de domicílios acometidos por inundações (%) G1. Índice de reclamações dos serviços de água e esgotos (%) G2. Índice de reclamações dos serviços de limpeza e drenagem urbana (%) (1) Valor desconhecido - informação a ser levantada pela prestadora (CAEMA) (2) Para os indicadores G1 e G2 considera-se uma redução gradual em conformidade com os respectivos planos de melhoria de atendimento aos usuários (2) PLANO MUNICIPAL INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO DE SÃO LUÍS PLANO DE METAS DEFINITIVO 11

18 Para a maior parte dos indicadores, os valores iniciais foram calculados a partir de informações coletadas e apresentadas no Produto II Diagnóstico da Situação dos Sistemas e da Prestação dos Serviços. Para alguns indicadores (A4, A5, E4, R4, D2, G1 e G2) não foi possível obter o dado inicial, com isso, optou-se por proceder de duas formas distintas: estabelecer as metas futuras, sendo que em curto prazo esse valor de início de plano deverá ser levantado pelo responsável competente; ou estabelecer metas em porcentagem, referentes ao valor inicial desconhecido. Com relação aos indicadores de cobertura dos serviços (A1, E1, R1 e D1), foram propostas metas para universalização distintas, considerando as especificidades de cada componente do saneamento. A Figura 3.1 ilustra as metas progressivas para a cobertura dos serviços de saneamento básico de São Luís Índice de Cobertura dos Serviços Cobertura (%) A1. Água E1. Esgoto R1. Resíduos D1. Drenagem Figura 3.1 Metas progressivas de cobertura para os serviços de saneamento Atenta-se que a universalização dos serviços de abastecimento de água e limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos é alcançada em médio prazo, próximo ao ano de Destacase que o esforço para a universalização desses serviços será no aumento da cobertura principalmente nos lugares de difícil acesso, carentes de qualquer infraestrutura básica. Destacam-se ainda os índices extremamente baixos de cobertura dos serviços de esgotamento sanitário e drenagem urbana e manejo de águas pluviais. Conforme discutido no Diagnóstico deste PMISB, o déficit nesses serviços é resultado de anos sem obras e ações no setor, o que irá gerar investimentos expressivos nos próximos anos para a universalização de ambos. PLANO MUNICIPAL INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO DE SÃO LUÍS PLANO DE METAS DEFINITIVO 12

19 ITEM 4 PROGRAMA DE OBRAS E AÇÕES PLANO MUNICIPAL INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO DE SÃO LUÍS PLANO DE METAS DEFINITIVO 13

20 4.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Neste item é feita uma descrição dos programas de obras e ações necessárias para o cumprimento de cada meta estabelecida no Plano de Metas Definitivo, com os seus objetivos explícitos, a indicação temporal e o(s) responsável (is) direto pelas mesmas. A partir das metas definidas por este PMISB, anteriormente expostas no item Plano de Metas Definitivo, são propostos 10 programas de obras e ações divididos em quatro eixos principais, a saber: Institucional (3 programas); Abastecimento de água e esgotamento sanitário (3 programas); Limpeza urbana (2 programas); Drenagem urbana (2 programas). A estratificação dos programas em eixos principais passa a ser interessante para se ter uma visão das ações a serem realizadas em cada componente do saneamento básico e, ainda, as institucionais, consideradas ações estruturantes para o cumprimento das demais. Após a estimativa de investimentos ter-se-ão então custos relativos a cada programa proposto e, consequentemente, a cada eixo principal do saneamento. Deve-se destacar que a implementação dos Programas não deverá ser um impeditivo para o investimento em ações em situações de emergências e contingências. A Tabela 4.1 apresenta o quadro dos programas de obras e ações propostos para o PMISB de São Luís. PLANO MUNICIPAL INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO DE SÃO LUÍS PLANO DE METAS DEFINITIVO 14

21 Tabela 4.1 Quadro dos Programas do PMISB São Luís PROGRAMAS OBJETIVOS 1 Institucionalização da Política Municipal de Saneamento Básico 2 3 Formação e capacitação de recursos humanos no setor do saneamento básico, educação ambiental e mobilização social Desenvolvimento da Gestão Empresarial, Atendimento ao Usuário e Melhoria do Sistema de Informações Cadastrais 4 Redução e controle de perdas de água 5 6 Planejamento, melhorias, ampliação e modernização do sistema de abastecimento de água Planejamento, melhorias, ampliação e modernização do sistema de esgotamento sanitário 7 Coleta seletiva de resíduos sólidos urbanos 8 Planejamento. Melhorias e ampliação da coleta de resíduos sólidos urbanos e a correta destinação final 9 Planejamento, melhorias e ampliação do sistema de drenagem urbana 10 Identificação e controle das interconexões de redes coletoras de esgotos com redes de água pluvial Instituir, implantar e consolidar os instrumentos normativos, jurídicoadministrativos e os mecanismos de gestão da Política Municipal de Saneamento Básico. Formar e capacitar, de maneira continuada, os gestores e técnicos da administração municipal, e implementar ações direcionadas à educação ambiental e mobilização social. Atualizar e modernizar as ferramentas de gestão da CAEMA e da SEMOSP, atender às demandas dos usuários, assim como melhorar o sistema de informações cadastrais dos respectivos serviços. Reduzir as perdas de água para níveis satisfatórios, reduzir o índice de inadimplência e aumentar os índices de micromedição e macromedição. Elaborar estudos e projetos de engenharia, melhorar o desempenho operacional, ampliar as unidades do sistema de água e modernizar e melhorar o nível de eficiência operacional. Elaborar estudos e projetos de engenharia, melhorar o desempenho operacional, ampliar as unidades do sistema de esgotos e modernizar e melhorar o nível de eficiência operacional. Atender aos princípios estabelecidos pela Lei nº /2010, com a implantação de uma estrutura que viabilize a redução de resíduos, sua reutilização e a reciclagem. Atender aos princípios estabelecidos pela Lei nº /2010, proporcionar a universalização da cobertura por coleta de resíduos, reduzir, a destinação de resíduos em áreas clandestinas e proporcionar uma destinação final adequada a todo resíduo gerado no município. Garantir a qualidade da prestação dos serviços de drenagem e manejo de águas pluviais; universalizar o acesso ao serviço; reduzir os riscos de inundação; e preservar os mananciais. Identificar e eliminar os lançamentos intradomiciliares e da rede pública de esgotos na rede de água pluvial e identificar e eliminar lançamentos das redes pluviais nas redes coletoras e interceptores de esgotos. Institucional Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário Limpeza Urbana Drenagem Urbana PLANO MUNICIPAL INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO DE SÃO LUÍS PLANO DE METAS DEFINITIVO 15

22 4.2 PROGRAMA 1: INSTITUCIONALIZAÇÃO DA POLÍTICA MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO Objetivos Instituir, implantar e consolidar os instrumentos normativos, jurídico-administrativos e os mecanismos de gestão da Política Municipal de Saneamento Básico. Responsáveis diretos pelas ações A principal responsável pelas ações propostas neste programa será a Prefeitura Municipal, através da SEMOSP e demais secretarias envolvidas com o saneamento. Serão responsáveis ainda o Estado e a CAEMA no tocante à regularização do contrato de programa. Ações propostas No aspecto jurídico-institucional são propostas oito ações a serem implementadas todas elas a curto prazo. A Tabela 4.2 apresenta as ações propostas para o Programa 1, com a descrição e prazos de execução. PLANO MUNICIPAL INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO DE SÃO LUÍS PLANO DE METAS DEFINITIVO 16

23 Tabela 4.2 PROGRAMA 1 - Ações Prazo Ação Proposta Descrição (6 meses) (6 meses) (6 meses) (6 meses) ( ) ( ) ( ) ( ) Ação 1 Instituição do sistema municipal de planejamento e informações do saneamento básico Ação 2 Regularização do contrato de programa com a CAEMA Ação 3 Elaboração de estudo para implantação da regulação Ação 4 Elaboração de estudo para implantação do prestador de serviço de drenagem urbana Ação 5 Instituição do sistema municipal de informações do saneamento básico Ação 6 Estruturação do ente de regulação Ação 7 Estruturação do ente de prestação do serviço de drenagem urbana Ação 8 Adequação do organismo de controle social Responsável direto pela ação: Prefeitura Municipal O sistema de planejamento constitui-se de um comitê técnico com participação de representantes das secretarias afins aos serviços. Responsáveis diretos pela ação: Prefeitura / Estado / CAEMA Estabelecer os instrumentos legais para o contrato, incluindo o Convênio de Cooperação com o Estado. Responsável direto pela ação: Prefeitura Municipal O estudo avaliará as alternativas para o ente regulador e detalhará os procedimentos para viabilização da opção escolhida. No caso do ente municipal, significa descrever a lei de criação e detalhar sua estrutura organizacional. Responsável direto pela ação: Prefeitura Municipal Significa descrever a lei de criação e detalhar sua estrutura organizacional. Responsáveis diretos pela ação: Prefeitura / CAEMA O sistema de informações constitui-se de banco de dados a ser manejado pelo comitê de planejamento. A formatação do banco de dados deverá ser desenvolvido através de empresa especializada a ser contratada. Responsável direto pela ação: Prefeitura Municipal Compreende a aquisição de mobiliário, equipamentos de informática, material administrativo e recursos humanos. Responsável direto pela ação: Prefeitura Municipal Compreende a aquisição de mobiliário, equipamentos de informática, material administrativo e recursos humanos. Responsável direto pela ação: Prefeitura Municipal Significa adequar a lei de criação do Conselho Municipal de Saneamento vinculando-o ao funcionamento do Ente Regulador. PLANO MUNICIPAL INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO DE SÃO LUÍS PLANO DE METAS DEFINITIVO 17

24 4.3 PROGRAMA 2: FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS NO SETOR DO SANEAMENTO BÁSICO, EDUCAÇÃO AMBIENTAL E MOBILIZAÇÃO SOCIAL Objetivos Formar e capacitar, de maneira continuada, os gestores e técnicos da administração municipal, e implementar ações direcionadas à educação ambiental e mobilização social. Responsáveis diretos pelas ações A principal responsável pelas ações propostas neste programa será a Prefeitura Municipal, através da SEMOSP e demais secretarias envolvidas com o saneamento. Serão responsáveis ainda os prestadores no tocante à formulação dos instrumentos visando a realização para educação ambiental. Ações propostas A Tabela 4.3 apresenta as ações propostas para o Programa 2, com a descrição e prazos de execução. Tabela 4.3 PROGRAMA 2 - Ações Prazo Ação Proposta Descrição (6 meses) Ação 1 Capacitação do Comitê Técnico de Planejamento Responsável direto pela ação: Prefeitura Municipal Permitir aos representantes das secretarias membros do Comitê conhecimento dos instrumentos legais, técnicos e normativos relativos aos serviços bem como ao manejo do banco de dados do Sistema de Informações. (6 meses) ( ) Ação 2 Realização de mobilização social visando a divulgação do PMISB Ação 3 Capacitação dos técnicos do Ente Regulador Responsável direto pela ação: Prefeitura Municipal Divulgar os elementos relevantes do Plano e fortalecer a adequação do ente de controle social. Responsável direto pela ação: Prefeitura Municipal Permitir aos técnicos do ente regulador conhecimento dos instrumentos regulatórios relativos aos serviços. ( ) ( ) Ação 4 Capacitação dos membros do organismo de controle social Ação 5 Planejamento da educação ambiental Responsável direto pela ação: Prefeitura Municipal Permitir aos representantes no Conselho de Saneamento conhecimentos básicos relativos aos serviços. Responsável direto pela ação: Prefeitura / Prestadores Elaboração de estratégia e formulação dos instrumentos visando a realização para educação ambiental pelos prestadores (CAEMA e SEMOSP). PLANO MUNICIPAL INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO DE SÃO LUÍS PLANO DE METAS DEFINITIVO 18

25 4.4 PROGRAMA 3: DESENVOLVIMENTO DA GESTÃO EMPRESARIAL, ATENDIMENTO AO USUÁRIO E MELHORIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES CADASTRAIS Objetivos Atualizar e modernizar as ferramentas de gestão da CAEMA e da SEMOSP, atender às demandas dos usuários, assim como melhorar o sistema de informações cadastrais dos respectivos serviços. Responsáveis diretos pelas ações As principal responsáveis pelas ações propostas neste programa serão a CAEMA e a SEMOSP. Ações propostas A Tabela 4.4 apresenta as ações propostas para o Programa 3, com a descrição e prazos de execução. Tabela 4.4 PROGRAMA 3 - Ações Prazo Ação Proposta Descrição (6 meses) (6 meses) Ação 1 Elaboração de pesquisas de satisfação junto aos usuários de abastecimento de água e esgotamento sanitário Ação 2 Elaboração de pesquisas de satisfação junto aos usuários de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos, e drenagem urbana e manejo das águas pluviais Responsável direto pela ação: CAEMA As pesquisas de satisfação devem apresentar metodologia coerente a fim de se buscar representatividade amostral, garantindo avaliação das diferentes classes sociais e atividades econômicas. Deverão ser avaliados, no mínimo, os seguintes critérios: - Imagem da CAEMA; - Aspectos relacionados aos serviços de água; - Aspectos relacionados aos serviços de esgoto; - Qualidade e disponibilidade de água; - Tarifas; - Atendimento ao usuário. Responsável direto pela ação: SEMOSP As pesquisas de satisfação devem apresentar metodologia coerente a fim de se buscar representatividade amostral, garantindo avaliação das diferentes classes sociais e atividades econômicas. Deverão ser avaliados, no mínimo, os seguintes critérios: - Imagem das empresas terceirizadas pelo serviço de limpeza urbana; - Aspectos relacionados aos serviços de limpeza urbana; - Aspectos relacionados aos serviços de drenagem urbana; - Atendimento ao usuário. PLANO MUNICIPAL INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO DE SÃO LUÍS PLANO DE METAS DEFINITIVO 19

26 Prazo Ação Proposta Descrição ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Ação 3 Elaboração de planos de melhorias de atendimento aos usuários para os serviços de água e esgotos (CAEMA) Ação 4 Elaboração de planos de melhorias de atendimento aos usuários para os serviços de limpeza e drenagem urbana (SEMOSP) Ação 5 Atualização e digitalização dos cadastros dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário Ação 6 Atualização e digitalização dos cadastros dos sistemas de limpeza e drenagem urbana Ação 7 Modernização do sistema de informações da CAEMA Ação 8 Modernização do sistema de informações da SEMOSP Responsável direto pela ação: CAEMA Os planos de melhorias de atendimento ao usuário deverão ser elaborados respeitando os resultados das pesquisas e buscando atender as metas do PMISB. Deverão ser identificados recursos e processos organizacionais que afetam a qualidade de produtos e serviços e propor melhorias. Os planos deverão ser revisados a cada quatro anos, sempre após as pesquisas de satisfação. Responsável direto pela ação: SEMOSP Os planos de melhorias de atendimento ao usuário deverão ser elaborados respeitando os resultados das pesquisas e buscando atender as metas do PMISB. Deverão ser identificados recursos e processos organizacionais que afetam a qualidade de produtos e serviços e propor melhorias. Os planos deverão ser revisados a cada quatro anos, sempre após as pesquisas de satisfação. Responsável direto pela ação: CAEMA Atualizar o cadastro técnico das instalações, incluindo redes de água e de esgotos, e informatizar as informações por sistema de georreferenciamento Responsável direto pela ação: SEMOSP Atualizar o cadastro técnico das instalações, incluindo rotas de coleta, varrição e ainda das redes de drenagem, e informatizar as informações por sistema de georreferenciamento Responsável direto pela ação: CAEMA Adequação do sistema de informações do Prestador aos requisitos do Ente Regulador e do Sistema de Informações Municipais Responsável direto pela ação: SEMOSP Adequação do sistema de informações do Prestador aos requisitos do Ente Regulador e do Sistema de Informações Municipais PLANO MUNICIPAL INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO DE SÃO LUÍS PLANO DE METAS DEFINITIVO 20

27 4.5 PROGRAMA 4: REDUÇÃO E CONTROLE DE PERDAS DE ÁGUA Objetivos Reduzir as perdas de água para níveis satisfatórios, reduzir o índice de inadimplência e aumentar os índices de micromedição e macromedição. Concepção O controle de perdas se refere aos volumes de água que não são fornecidos ou faturados ao consumidor, seja porque se perdem em vazamentos nas caixas d água, adutoras e rede de distribuição, seja por falhas na micromedição (hidrômetros descalibrados ou fraudes), ou ainda porque são usados para as necessidades operacionais dos serviços de água (lavagem de filtros e reservatórios). Atenta-se que o controle das perdas de água no sistema de abastecimento pode apresentarse como alternativa à ampliação no sistema de produção de água, ou mesmo postergar tais investimentos. Para a proposição das ações para a efetiva redução das perdas é necessário que sejam entendidas as possíveis causas existentes, em seus diversos níveis, bem como as respectivas atividades básicas para melhor qualificação e quantificação dessas perdas. A visão sistêmica desta questão está representada na Figura 4.1. A redução aumenta a receita tarifária, melhorando a eficiência dos serviços prestados e o desempenho financeiro. Redução de custos operacionais Reservatórios Procedimentos operacionais Automação Cota de extravasor Processamento e análise de dados Capacitação de Pessoal REAIS Transbordamentos Adutoras Subadutoras Reservatórios Vazamentos no sistema Redes Ramais Padrões Consumos operacionais Reservatórios Ligações Ligações não Hidrantes clandestinas cadastradas Água consumida Tubulação não registrada Ligações não Hidrantes hidrometradas Equipamentos Cadastro Imprecisão de Usuário Qualidade da medição Redes informação Equipamentos de medição APARENTES A redução aumenta a oferta, como alternativa a expansão do sistema produtor. A redução contribui indiretamente para a ampliação da oferta efetiva AÇÕES GERENCIAIS AÇÕES DE ENGENHARIA PERDAS Figura 4.1 Visão sistêmica das perdas de água PLANO MUNICIPAL INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO DE SÃO LUÍS PLANO DE METAS DEFINITIVO 21

28 Conforme apresentado no Produto II Diagnóstico da Situação dos Sistemas, os índices de perdas de faturamento e perdas na distribuição em São Luís para o ano de 2010 são de 67% e 68%, respectivamente. São índices elevadíssimos, acima das médias das principais capitais brasileiras. No cenário das diferentes possibilidades de perdas que podem estar ocorrendo no sistema de abastecimento de água de São Luís, vislumbra-se o desmembramento destas perdas para cada possibilidade a partir das seguintes premissas: Baixo índice de macromedição no sistema; Baixo índice de micromedição no sistema; Cadastro hidráulico e comercial desatualizado; Elevado percentual de ligações não cadastradas (em função do reduzido percentual de ligações ativas). A Tabela 4.5, apresentada a seguir, estabelece uma quantificação preliminar para as várias possibilidades das atuais perdas diagnosticadas no sistema de abastecimento de São Luís. Tabela 4.5 Estimativa das causas das perdas de água em São Luís Tipo de Perda % de Perdas (anual) Perdas Balanço Hídrico Volume Perdido (m 3 /ano) % de perdas (anual) Causas Fraudes em ligações factíveis/potenciais Perdas Aparentes Perdas Reais Volume de água não autorizado Volume de perdas por inexistência/erros de medição Volume de vazamento em redes e adutoras Volume de vazamento nos ramais prediais até o hidrômetro Volume de vazamento e extravasamento em reservatórios Total Fraudes em ligações inativas Fraudes em ligações ativas nos hidrômetros By-pass em ligações ativas Ramal clandestino em ligações ativas Submedição fabricação dos hidrômetros Desgastes dos hidrômetros Superdimensionamento dos hidrômetros Subestimação em ligações não hidrometradas Vazamentos visíveis em adutoras e redes Vazamentos detectáveis em adutoras e redes Vazamentos não detectáveis Vazamentos visíveis em ramais Vazamentos detectáveis em ramais Vazamentos não detectáveis em ramais Extravasamentos em reservatórios Vazamentos em elementos de estrutura Vazamentos em acessórios dos reservatórios PLANO MUNICIPAL INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO DE SÃO LUÍS PLANO DE METAS DEFINITIVO 22

29 Responsável direto pelas ações A responsável direta pelas ações propostas neste programa será a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão CAEMA, por ser a prestadora do serviço de abastecimento de água no município de São Luís. Ações propostas Diante do exposto, as ações que promoverão a redução das perdas serão tanto de caráter gerencial quanto ações que demandarão obras de engenharia e/ou reformulação dos setores de distribuição do município. Entretanto, como não se tem um cadastro confiável do sistema da CAEMA ou projetos de intervenções estruturais necessárias à redução das perdas, faz-se necessário um estudo de concepção no intuito de traçar distintas alternativas para melhoria do sistema de abastecimento público. Atenta-se que parte das ações fundamentais para a redução das perdas, como a elaboração de um estudo de concepção ou revisão do cadastro do sistema, estão sendo propostas nos programas 3 e 5, havendo, portanto, uma interdependência de ações entre os programas. Desta forma, para se atingir as metas traçadas pelo PMISB, as ações propostas para a redução e controle das perdas se dão em três períodos distintos: Curto prazo: com a implantação de um Plano de Ação em quatro anos, para reduzir as perdas de 68% até um patamar de 50%. Acarretam ações voltadas principalmente ao combate de perdas aparentes; Médio prazo: a partir de um estudo que contemple todas as peculiaridades do sistema existente e da concepção de novas unidades, serão implementadas ações (e obras) com a proposta de redução dos índices de 50% até o patamar de 35%. As ações seriam voltadas a redução de perdas reais além da continuação das ações iniciadas a curto prazo. Longo prazo: espera-se alcançar um índice de perdas inferior a 25% do volume distribuído, adotando medidas de modernização do sistema de abastecimento. É importante ressaltar que as metas estabelecidas devem ser reavaliadas ao decorrer dos anos de implementação do Programa de Redução de perdas de forma a avaliar criteriosamente se os objetivos estão sendo cumpridos e, caso necessário reformular novas hipóteses e metas a serem seguidas. A Tabela 4.6 apresenta as ações propostas para o Programa 4, com a descrição e prazos de execução. PLANO MUNICIPAL INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO DE SÃO LUÍS PLANO DE METAS DEFINITIVO 23

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