ALVENARIA ESTRUTURAL BLOCOS CERÂMICOS PARTE 1: PROJETOS

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1 ALVENARIA ESTRUTURAL BLOCOS CERÂMICOS PARTE 1: PROJETOS APRESENTAÇÃO 1) Este 1º Projeto foi elaborado pela CE-02: Alvenaria Estrutural - Blocos Cerâmicos - do ABNT/CB Construção Civil, nas reuniões de: 28/03/ /04/2007 2) Não tem valor normativo; 3) Tomaram parte na elaboração deste Projeto: Participante Representante NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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3 ALVENARIA ESTRUTURAL BLOCOS CERÂMICOS PARTE 1: PROJETOS STRUCTURAL MASONRY CERAMIC BLOCKS PART 1: DESIGN Palavras-chave: Alvenaria estrutural. Bloco Cerâmico. Parede. Edifício. Construção Civil. Descriptors: Structural masonry. Ceramic block. Walls. Buildings. Civil construction. Sumário Prefácio 1 Escopo 2 Referências normativas 3 Termos e definições Reforço de Graute Elemento Elemento de alvenaria não-armado Elemento de alvenaria armado Elemento de alvenaria protendido Parede estrutural Verga Enrijecedor 4 Símbolos e termos abreviados 5 Requisitos Gerais 5.1 Requisitos de qualidade da estrutura 5.2 Requisitos de qualidade do projeto 5.3 Documentação do projeto 6 Propriedades da alvenaria e de seus componentes 6.1 Componentes Blocos Argamassa Graute Aço 6.2 Alvenaria Propriedades elásticas Expansão térmica Expansão por umidade NÃO TEM VALOR NORMATIVO 1/1

4 6.2.4 Fluência 6.3 Resistências Valores de cálculo Coeficientes de ponderação das resistências Compressão simples Compressão na flexão OPÇÃO DE REDAÇÃO: Todos os prismas devem ser ensaiados de modo que a carga seja aplicada na direção do esforço que o bloco deve suportar durante seu emprego. (prever figura) Tração na flexão Cisalhamento na alvenaria Aderência 7 Segurança e estados limites 7.1 Critérios de segurança 7.2 Estados limites 7.3 Estados limites últimos (ELU) 7.4 Estados limites de serviço (ELS) 8 Ações 8.1 Disposições gerais 8.2 Ações a considerar 8.3 Ações permanentes Ações permanentes diretas Peso específico Elementos construtivos fixos e instalações permanentes Empuxos permanentes Ações permanentes indiretas Imperfeições geométricas (? verificar) locais Imperfeições geométricas (? verificar) globais 8.4 Ações variáveis Cargas acidentais Ação do vento 8.5 Ações excepcionais 8.6 Valores das ações Valores representativos Valores reduzidos de ações variáveis Valores de cálculo NÃO TEM VALOR NORMATIVO 2/3

5 8.7 Combinação de ações Critérios gerais Combinações últimas 9 Análise estrutural 9.1 Disposições gerais Premissas da análise estrutural Hipóteses básicas 9.2 Disposições específicas para os elementos Vigas Vão efetivo Seção transversal Carregamento para vigas Pilares Altura efetiva Seção transversal Carregamento para os pilares Paredes Altura efetiva Espessura efetiva Comprimento efetivo Seção resistente 9.3 Interação dos elementos de alvenaria Prescrições gerais Interação para cargas verticais Interação de paredes em cantos e bordas Interação de paredes através de aberturas Interação para ações horizontais Interação em abas ou flanges Interação de paredes através de aberturas 9.4 Interação entre a alvenaria e estruturas de apoio 10 Limites para dimensões, deslocamentos e fissures 10.1 Dimensões limites NÃO TEM VALOR NORMATIVO 3/4

6 Espessura das juntas horizontais Esbeltez Comprimento efetivo de abas em painéis de contraventamento Furos e aberturas Paredes Juntas de dilatação Juntas de controle 10.2 Deslocamentos limites 11 Dimensionamento 11.1 Disposições gerais 11.2 Dimensionamento da alvenaria à compressão simples Disposições gerais Resistência de cálculo em paredes Resistência de cálculo em pilares 11.3 Dimensionamento da alvenaria sujeita a flexão Introdução Seções retangulares com armadura simples Casos particulares Seções de paredes com abas Seções com armaduras isoladas Vigas-parede 11.4 Dimensionamento da alvenaria sujeita ao cisalhamento Tensões convencionais de cisalhamento Verificação da resistência Armaduras de cisalhamento Forças concentradas próximas aos apoios 11.5 Dimensionamento da alvenaria sujeita à flexão composta Introdução Peças curtas Peças longas 12 Disposições construtivas e detalhamento 12.1 Cobrimentos NÃO TEM VALOR NORMATIVO 4/5

7 12.2 Armaduras mínimas 12.3 Diâmetro máximo das armaduras 12.4 Espaço entre barras 12.5 Estribos de pilares 12.6 Ancoragem 12.7 Emendas 12.8 Ganchos e dobras 13 Dano acidental e colapso progressivo 13.1 Disposições gerais 13.2 Danos acidentais Danos diversos Impactos de veículos e equipamentos Explosões 13.3 Verificação do colapso progressivo Disposições gerais Coeficientes de segurança para a alvenaria Verificação de pavimentos em concreto armado Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas ( ABNT ) é o Fórum Nacional de Normalização. As normas brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros ( ABNT/CB ), dos Organismos de Normalização Setorial ( ABNT/ONS ) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias ( ABNT/CEET ), são elaboradas por Comissões de Estudo ( CE ), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros ( universidades, laboratórios e outros ). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados. 1 Escopo Esta norma fixa os requisitos mínimos exigíveis ao projeto de estruturas de alvenaria de blocos cerâmicos. Esta norma também se aplica à análise do desempenho estrutural de elementos de alvenaria de blocos cerâmicos inseridos em outros sistemas estruturais. Esta norma não inclui requisitos exigíveis para evitar estados limite gerados por ações tais como: sismos, impactos, explosões e fogo. 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma Brasileira. Como toda norma está sujeita a revisão, aqueles que realizam acordos com base NÃO TEM VALOR NORMATIVO 5/6

8 nesta norma devem usar as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das Normas Brasileiras em vigor em um dado momento. NBR Argamassa para assentamento de paredes e revestimento de paredes e tetos determinação da resistência à compressão. NBR Paredes de alvenaria estrutural - Determinação da resistência ao cisalhamento. NBR Paredes de alvenaria estrutural - Verificação da resistência à flexão simples ou à flexo-compressão. NBR 5706 Coordenação modular da construção. NBR 5718 Alvenaria modular. NBR 5729 Princípios fundamentais para a elaboração de projetos coordenados modularmente. NBR 5799 Ensaio à compressão de corpos de prova cilíndricos de concreto. NBR 6118 Projeto de estruturas de concreto armado. NBR 6120 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações. NBR 6123 Forças devidas ao vento em edificações. NBR 7480 Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado. NBR 8681 Ações e segurança nas estruturas. NBR 8800 Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios. NBR 8949 Paredes de alvenaria estrutural - Ensaio à compressão simples. NBR 9062 Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado. NBR Componentes cerâmicos - Parte 2: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural - Terminologia e requisitos NBR Componentes cerâmicos Parte 3: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação Métodos de ensaio 3 Termos e definições Para o propósito deste documento, são adotadas as seguintes definições: 3.1 Componente Ente que compõe os elementos da estrutura. Os principais são: bloco, junta de argamassa, reforços de graute e armadura. 3.2 Bloco Componente básico da alvenaria. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 6/7

9 3.3 Junta de Argamassa Componente utilizado na ligação entre blocos. 3.4 Reforço de Graute Componente utilizado para preenchimento de espaços vazios de blocos com a finalidade de solidarizar armaduras à alvenaria ou aumentar sua capacidade resistente. 3.5 Elemento Parte da estrutura suficientemente elaborada constituída da reunião de dois ou mais componentes. 3.6 Elemento de alvenaria não-armado Elemento de alvenaria no qual a armadura é desconsiderada para resistir aos esforços solicitantes. 3.7 Elemento de alvenaria armado Elemento de alvenaria no qual são utilizadas armaduras passivas que são consideradas para resistência dos esforços solicitantes. 3.8 Elemento de alvenaria protendido Elemento de alvenaria no qual são utilizadas armaduras ativas. 3.9 Parede estrutural Toda parede admitida como participante da estrutura Parede não-estrutural Toda parede não admitida como participante da estrutura Verga Elemento estrutural colocado sobre os vãos de aberturas com a finalidade exclusiva de resistir a carregamentos verticais Contraverga Elemento estrutural colocado sob os vãos de aberturas Cinta Elemento estrutural apoiado continuamente na parede, ligado ou não às lajes, vergas ou contravergas Coxim Elemento estrutural não contínuo, apoiado na parede, para distribuir cargas concentradas Enrijecedor Elemento vinculado a uma parede estrutural com a finalidade de produzir um enrijecimento na direção perpendicular ao seu plano. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 7/8

10 3.16 Diafragma Elemento estrutural laminar admitido como rígido em seu próprio plano Excentricidade Distância entre o eixo de um elemento estrutural e a resultante de uma determinada ação que sobre ele atue Área bruta Área de um componente ou elemento considerando-se as suas dimensões externas, desprezando-se a existência dos vazios Prisma Corpo de prova obtido pela superposição de blocos unidos por junta de argamassa, grauteados ou não Amarração direta Padrão de distribuição dos blocos no qual as juntas verticais se defasam de no mínimo 1/3 da altura dos blocos Viga Elementos que resistem predominantemente à flexão e cujo vão seja maior ou igual a três vezes a altura da seção transversal 3.22 Pilar Elementos que resistem predominantemente a cargas de compressão e cuja maior dimensão da seção transversal não exceda cinco vezes a menor dimensão Parede Elementos que resistem predominantemente a cargas de compressão e cuja maior dimensão da seção transversal excede cinco vezes a menor dimensão. 4 Símbolos e termos abreviados 5 Requisitos Gerais 5.1 Requisitos de qualidade da estrutura Uma estrutura de alvenaria deve ser projetada de modo que: a) Esteja apta a receber todas as influências ambientais e ações que sobre ela produzam efeitos significativos tanto na sua construção quanto durante a sua vida útil; b) Resista a ações excepcionais, como explosões e impactos, sem apresentar danos desproporcionais às suas causas. 5.2 Requisitos de qualidade do projeto O projeto de uma estrutura de alvenaria deve ser elaborado adotando-se: a) Sistema estrutural adequado à função desejada para a edificação; b) Ações compatíveis e representativas; c) Dimensionamento e verificação de todos elementos estruturais presentes; d) Especificação de materiais apropriados e de acordo com os dimensionamentos efetuados; NÃO TEM VALOR NORMATIVO 8/9

11 e) Procedimentos de controle para projeto. 5.3 Documentação do projeto O projeto de estrutura de alvenaria deve ser constituído por desenhos técnicos e especificações. Esses documentos devem conter todas as informações necessárias à execução da estrutura de acordo com os critérios adotados, conforme descrito a seguir: O projeto deve apresentar desenhos técnicos contendo as plantas das fiadas diferenciadas, exceto na altura das aberturas, e as elevações de todas as paredes. Em casos especiais de elementos longos repetitivos (como muros, por exemplo), plantas e elevações podem ser representadas parcialmente. Sempre que presentes, devem ser apresentados: localização dos pontos grauteados e armaduras, detalhes de amarração das paredes e posicionamento das juntas de controle e de dilatação. As especificações de projeto devem conter as resistências características dos prismas e dos grautes, as classes das argamassas, assim como a categoria, classe e bitola dos aços a serem adotados. Também podem ser apresentados os valores de resistência sugeridos para os blocos, de forma que as resistências de prisma especificadas sejam atingidas. 6 Propriedades da alvenaria e de seus componentes Nota: Quando não especificamente mencionado, as resistências se referem sempre à área bruta. 6.1 Componentes Blocos A especificação dos blocos deve estar de acordo com a ABNT NBR Parte Argamassa As argamassas destinadas ao assentamento devem atender os requisitos estabelecidos na ABNT NBR Com relação à resistência à compressão deve ser atendido o valor mínimo de 1,5 MPa. A resistência da argamassa deve ser determinada de acordo com a ABNT NBR Graute Quando especificado o graute, sua influência na resistência da alvenaria deve ser devidamente verificada em laboratório, nas condições de sua utilização. A avaliação da influência do graute na compressão deve ser feita mediante o ensaio de compressão de prismas. Esse elemento deverá ser grauteado e argamassado com os mesmos materiais e da mesma forma a ser empregada na edificação Aço A especificação do aço deve estar de acordo com a ABNT NBR O valor do módulo de deformação do aço deve ser adotado conforme ABNT NBR respectiva (verificar se a norma 7480 já contempla esse valor). NÃO TEM VALOR NORMATIVO 9/10

12 6.2 Alvenaria Propriedades elásticas Os valores das propriedades elásticas da alvenaria podem ser adotados de acordo com a tabela 1. Tabela 1 Propriedades de deformação da alvenaria Propriedade Valor Valor máximo Módulo de deformação longitudinal 600 f pk 12 GPa Coeficiente de Poisson 0,15 - Para verificações de ELS recomenda-se reduzir os módulos de deformação em 40%, para considerar de forma aproximada o efeito da fissuração da alvenaria Expansão térmica Na ausência de dados experimentais, para alvenaria pode-se adotar o coeficiente de dilatação térmica linear igual a 6,0x10-6 o C Expansão por umidade Na ausência de dados experimentais, o coeficiente de expansão por umidade da alvenaria pode ser admitido igual a 300x10-6 mm/mm Fluência Para efeitos de avaliação aproximada de ELS, a deformação final, com a inclusão da fluência, deve ser considerada no mínimo igual ao dobro da deformação elástica. 6.3 Resistências Para alvenaria pode-se adotar o coeficiente de dilatação térmica linear igual a 6,0x10-6 o C Valores de cálculo A resistência de cálculo é obtida pela resistência característica dividida pelo coeficiente de ponderação das resistências Coeficientes de ponderação das resistências Os valores para verificação no ELU estão indicados na tabela 2, e são adequados para obras executadas de acordo com a NBR -Parte 2 (Execução e controle de obras em alvenaria estrutural de blocos cerâmicos). Tabela 2 Valores de γ m Combinações Alvenaria Graute Aço Normais 2,5 2,5 1,15 Especiais ou de construção 2,1 2,1 1,15 Excepcionais 2,1 2,1 1,0 No caso da aderência entre o aço e o graute, ou a argamassa que o envolve, deve ser utilizado o valor γ m = 1,5. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 10/11

13 Os limites estabelecidos para os ELS não necessitam de minoração Compressão simples A resistência característica à compressão simples da alvenaria f k deve ser determinada com base no ensaio de paredes ou ser estimada como 70% da resistência característica de compressão simples de prisma f pk. As resistências características de paredes ou prismas devem ser determinadas de acordo com a NBR -Parte 2 (Execução e controle de obras em alvenaria estrutural de blocos cerâmicos) Compressão na flexão Para a compressão na flexão a resistência característica pode ser adotada igual à do prisma, ou seja, f fk = 1,43 f k. Nota: as condições de obtenção da resistência f k devem ser as mesmas da região comprimida da peça no que diz respeito à presença de graute e direção da compressão relativa à junta de assentamento. OPÇÃO DE REDAÇÃO: Todos os prismas devem ser ensaiados de modo que a carga seja aplicada na direção do esforço que o bloco deve suportar durante seu emprego. (prever figura) Tração na flexão No caso de ações temporárias como, por exemplo, a do vento, permite-se a consideração da resistência à tração da alvenaria sob flexão, segundo os valores característicos definidos na tabela 6.4. Direção da tração Tabela 3 - Valores característicos da resistência à tração na flexão f tk (MPa) Resistência Média de Compressão da Argamassa (MPa) 1,5 a 3,4 3,5 a 7,0 acima de 7,0 Normal à fiada 0,10 0,20 0,25 Paralela à fiada 0,20 0,40 0,50 (verificar tabela 7 da NBR 13281, para a devida adequação e verificar o arredondamento decimal dos valores característicos) Cisalhamento na alvenaria As resistências características ao cisalhamento não devem ser maiores que os valores apresentados na tabela 6.3 Tabela 4 Valores característicos da resistência ao cisalhamento f vk (MPa) Local Resistência Média de Compressão da Argamassa (MPa) 1,5 a 3,4 3,5 a 7,0 acima de 7,0 Juntas horizontais 0,10 + 0,6 σ 1,0 0,15 + 0,6 σ 1,4 0,35 + 0,6 σ 1,7 Interfaces de paredes com amarração direta 0,35 0,35 0,35 Nota: σ é a tensão normal de pré-compressão na junta considerando-se apenas as ações permanentes ponderadas por coeficiente de segurança igual a 1,00 (ação favorável). Nota: Quando existirem armaduras de flexão perpendiculares ao plano do cisalhamento e envoltas por graute, a resistência característica ao cisalhamento pode ser obtida por: NÃO TEM VALOR NORMATIVO 11/12

14 f vk = 0, ,5 ρ 0,7 MPa na qual: A ρ = s é a taxa geométrica de armadura; bd A s é a área da armadura principal de flexão; b e d são as dimensões da seção transversal Aderência Os valores da resistência característica de aderência podem ser adotados de acordo com a tabela 6.5. Tabela 5 Resistências características de aderência (MPa) Tipo de aderência Barras corrugadas Barras lisas Entre aço e argamassa 0,10 0,00 Entre aço e graute 2,20 1,50 7 Segurança e estados limites 7.1 Critérios de segurança Os critérios de segurança nesta norma baseiam-se na ABNT NBR Estados limites Devem ser considerados os estados limites últimos e os estados limites de serviço. 7.3 Estados limites últimos (ELU) A segurança deve ser verificada em relação aos seguintes ELU: a) ELU da perda do equilíbrio da estrutura, admitida como corpo rígido; b) ELU de esgotamento da capacidade resistente da estrutura, no todo ou em parte; c) ELU de esgotamento da capacidade resistente da estrutura, no todo ou em parte, considerando os efeitos de segunda ordem; d) ELU provocado por solicitações dinâmicas; e) ELU de colapso progressivo; f) Outros ELU que possam ocorrer em casos especiais. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 12/13

15 7.4 Estados limites de serviço (ELS) Estados limites de serviço estão relacionados à durabilidade, aparência, conforto do usuário e funcionalidade da estrutura. Devem ser verificados os ELS relativos a: a) Danos que comprometam apenas o aspecto estético da construção ou a durabilidade da estrutura; b) Deformações excessivas que afetem a utilização normal da construção ou seu aspecto estético; c) Vibração excessiva ou desconfortável. 8 Ações 8.1 Disposições gerais Aplicam-se as definições e prescrições da ABNT NBR Ações a considerar Na análise estrutural deve ser considerada a influência de todas as ações que possam produzir efeitos significativos para a segurança da estrutura, levando-se em conta os possíveis estados limites últimos e os de serviço. As ações a serem consideradas classificam-se em: a) Ações permanentes; b) Ações variáveis; c) Ações excepcionais. 8.3 Ações permanentes São ações que apresentam valores com pequena variação em torno de sua média durante praticamente toda a vida da estrutura Ações permanentes diretas Peso específico Na falta de uma avaliação precisa para o caso considerado pode-se utilizar o valor de 12 kn/m 3 como peso específico para a alvenaria de blocos cerâmicos vazados, devendo-se acrescentar o peso do graute, quando existente Elementos construtivos fixos e instalações permanentes As massas específicas dos materiais de construção usuais podem ser obtidas na ABNT NBR 6120 (verificar o disposto na NBR 6120). As ações devidas às instalações permanentes devem ser consideradas com os valores nominais fornecidos pelo fabricante Empuxos permanentes Consideram-se como permanentes os empuxos que provêm de materiais granulosos ou líquidos não removíveis. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 13/14

16 Os valores para a massa específica dos materiais granulosos mais comuns podem ser obtidos na ABNT NBR 6120 (verificar o disposto na NBR 6120) Ações permanentes indiretas São ações impostas pelas imperfeições geométricas, que podem ser consideradas locais ou globais Imperfeições geométricas (? verificar) locais São consideradas quando do dimensionamento dos diversos elementos estruturais Imperfeições geométricas (? verificar) globais Para edifícios de andares múltiplos deve ser considerado um desaprumo global, considerado através do ângulo de desaprumo θ a, em radianos, conforme se apresenta na Figura 1. Figura 1 Imperfeições geométricas globais na qual: θ a = H H é altura total da edificação em metros (rever a figura para um desenho adaptado à alvenaria, e trocar l por H) 8.4 Ações variáveis São aquelas que apresentam variação significativa em torno de sua média durante toda a vida da estrutura Cargas acidentais As cargas acidentais são aquelas que atuam sobre a estrutura de edificações em função do seu uso (pessoas, móveis, materiais diversos, veículos, etc). Seus valores podem ser obtidos na ABNT NBR Ação do vento A força devida ao vento deve ser considerada de acordo com a ABNT NBR Ações excepcionais Consideram-se como excepcionais as ações decorrentes de explosões, impactos, incêndios, etc. No caso de ações como explosões e impactos, devem ser atendidas as prescrições do item 13.2, que trata do dano acidental às estruturas de alvenaria. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 14/15

17 8.6 Valores das ações Valores representativos As ações são quantificadas pelos seus valores representativos, que podem ser: a) Valores característicos F k, conforme definição da ABNT NBR 8681; b) Valores convencionais excepcionais, que são os valores arbitrados para ações excepcionais; c) Valores reduzidos de ações variáveis, em função de combinação de ações, apresentados no item Valores reduzidos de ações variáveis Considerando-se que é muito baixa a probabilidade de que duas ou mais ações variáveis de naturezas diferentes ocorram com seus valores característicos de maneira simultânea, podem ser definidos para essas ações valores reduzidos. Para o caso de verificações de estados limites últimos esses valores serão ψ 0 F k (ver item 8.7.2). Os valores de ψ 0 podem ser obtidos na tabela 6 da NBR 8681 Ações e segurança nas estruturas ou do resumo apresentado na tabela 6 para alguns casos mais comuns. Tabela 6 Coeficientes para redução de ações variáveis Ações ψ 0 Cargas acidentais em Edifícios residenciais 0,5 edifícios Edifícios comerciais 0,7 Biblioteca, arquivos, oficinas e garagens 0,8 Vento Pressão do vento para edificações em geral 0, Valores de cálculo Os valores de cálculo F d são obtidos através dos valores representativos apresentados no item multiplicados por coeficientes de ponderação que podem ser obtidos das tabelas de 1 a 5 da NBR 8681 Ações e segurança nas estruturas ou do resumo apresentado na tabela 7 para alguns casos mais comuns. Tabela 7 Coeficientes de ponderação para combinações normais de ações Categoria da ação Permanentes Variáveis Tipo de estrutura Desfavorável Efeito Favorável Carga acidental > 5 kn/m 2 1,35 1,00 Carga acidental 5 kn/m 2 1,40 1,00 Carga acidental > 5 kn/m 2 1,50 - Carga acidental 5 kn/m 2 1,40 - (verificar os limites de carga acidental) Quando houver incertezas na avaliação das ações permanentes, os coeficientes de ponderação, no caso de efeito favorável, devem ser iguais a 0,9. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 15/16

18 8.7 Combinação de ações Critérios gerais Para cada tipo de carregamento devem ser consideradas todas as combinações de ações que possam acarretar os efeitos mais desfavoráveis para o dimensionamento das partes de uma estrutura. As ações permanentes devem ser sempre consideradas. As ações variáveis deverão ser consideradas apenas quando produzirem efeitos desfavoráveis para a segurança, sendo que as ações móveis (? verificar onde está a definição) serão aplicadas em suas posições mais desfavoráveis. As ações excepcionais, com exceção das ações provenientes de impactos e explosões, não precisam ser consideradas. As ações incluídas em cada combinação devem ser consideradas com seus valores representativos multiplicados pelos respectivos coeficientes de ponderação. As combinações de ações são apresentadas pela ABNT NBR 8681, nos seus itens para as combinações últimas das ações e para eventuais combinações de utilização ou serviço Combinações últimas As combinações últimas para carregamentos permanentes e variáveis devem ser obtidas por: F d = γ g F G,k + γ q (F Q1,k + ψ 0j F Qj,k ) na qual: F d é o valor de cálculo para a combinação última. γ g é o ponderador das ações permanentes (tabela 8.2) F Gk é o valor característico das ações permanentes; γ q é o ponderador das ações variáveis (tabela 8.2) F Q1,k é o valor característico da ação variável considerada como principal; ψ 0j F Qj,k são os valores característicos reduzidos das demais ações variáveis (item 8.6.2, tabela 8.1) Devem ser consideradas todas as combinações necessárias para que se obtenha o maior valor de F d, alternandose as ações variáveis consideradas como principal e secundárias. Para o caso de edifícios residenciais, pode-se adotar por simplicidade a seguinte combinação última de ações: na qual: F d = 1,3 F V + 1,4 F H F V é a soma das ações verticais permanentes e acidentais; NÃO TEM VALOR NORMATIVO 16/17

19 F H é a soma das ações horizontais provenientes do desaprumo global e do vento. 9 Análise estrutural 9.1 Disposições gerais Premissas da análise estrutural A análise de uma estrutura de alvenaria deve ser realizada considerando-se sempre o equilíbrio de cada um dos seus elementos e na estrutura como um todo, bem como o caminho descrito pelas ações, sejam verticais ou horizontais, desde o seu ponto de aplicação até a fundação ou onde se suponha o limite da estrutura de alvenaria Hipóteses básicas A análise das estruturas de alvenaria pode ser realizada considerando-se um comportamento elástico-linear para os materiais, mesmo para verificação de estados limites últimos, desde que as tensões de compressão atuantes não ultrapassem metade do valor da resistência característica à compressão f k. A dispersão de qualquer ação vertical concentrada ou distribuída sobre um trecho de um elemento se dará segundo uma inclinação de 45, em relação ao plano horizontal, podendo-se utilizar essa prescrição tanto para a definição da parte de um elemento que efetivamente trabalha para resistir a uma ação quanto para a parte de um carregamento que eventualmente atue sobre um elemento.(prever figura neste ponto ou em algum subseqüente) 9.2 Disposições específicas para os elementos Vigas Vão efetivo O vão efetivo deve ser tomado como sendo o menor valor entre: a) Distância entre as faces das paredes adjacentes mais a altura da sua seção transversal; b) Distância entre os eixos das paredes adjacentes Seção transversal Para o cálculo das características geométricas, a seção transversal deve ser considerada com suas dimensões brutas, desconsiderando-se revestimentos Carregamento para vigas O carregamento pode ser considerado de acordo com o princípio geral de dispersão das ações no material alvenaria que se dá segundo um ângulo de 45, item 9.1.2, promovendo-se as devidas reduções.(inserir uma figura) Pilares Altura efetiva A altura efetiva de um pilar, em cada uma das direções principais da sua seção transversal, deve ser considerada: a) a altura do pilar se houver travamentos que restrinjam o deslocamento horizontal ou a rotação das suas extremidades na direção considerada; b) o dobro da altura se uma extremidade for livre e se houver travamento que restrinja o deslocamento horizontal e a rotação na outra extremidade na direção considerada. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 17/18

20 Seção transversal Para o cálculo das características geométricas, a seção transversal deve ser considerada com suas dimensões brutas, desconsiderando-se revestimentos Carregamento para os pilares Eventuais excentricidades nos carregamentos sobre pilares deverão ser sempre consideradas, sendo necessário nesse caso dimensioná-los como submetidos a uma flexão composta Paredes Altura efetiva A altura efetiva de uma parede deve ser considerada: a) a altura da parede, se houver travamentos que restrinjam o deslocamento horizontal das suas extremidades; b) o dobro da altura, se uma extremidade for livre e se houver travamento que restrinja conjuntamente o deslocamento horizontal e a rotação na outra extremidade Espessura efetiva A espessura efetiva de uma parede sem enrijecedores será a sua espessura real, não se considerando revestimentos. A espessura efetiva de uma parede com enrijecedores regularmente espaçados pode ser calculada de acordo com a expressão: t e = δ t na qual: t e é a espessura efetiva da parede; δ é um coeficiente calculado de acordo com a tabela 8 e parâmetros dados pela Figura 2; t é a espessura real da parede na região entre enrijecedores. Tabela 8 Valores do coeficiente δ (interpolar para valores intermediários) L enr / t enr t enr / t = 1 t enr / t = 2 t enr / t = 3 6 1,0 1,4 2,0 8 1,0 1,3 1,7 10 1,0 1,2 1,4 15 1,0 1,1 1,2 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 18/19

21 20 ou mais 1,0 1,0 1,0 t t e L e Figura 2 Parâmetros para cálculo da espessura efetiva de paredes A espessura efetiva não pode ser utilizada para o cálculo da área da seção resistente quando a parede apresentar enrijecedores Comprimento efetivo Para ações distribuídas ao longo de toda a parede, o comprimento efetivo será o comprimento real da parede, desprezando-se revestimentos e aberturas. Para o caso de paredes submetidas a ações concentradas ou parcialmente distribuídas, o comprimento efetivo será tomado sempre na metade da altura da parede, considerando-se o critério de espalhamento a 45 definido em Seção resistente A seção resistente de uma parede será sempre a área bruta, desconsiderando-se os revestimentos. 9.3 Interação dos elementos de alvenaria Prescrições gerais A interação de elementos adjacentes somente pode ser considerada quando houver garantia de que forças de interação possam se desenvolver entre esses elementos e que haja resistência suficiente na interface para transmiti-las. Sempre que essas forças não puderem ser avaliadas, deve-se considerar que os elementos trabalham de forma isolada Interação para cargas verticais Interação de paredes em cantos e bordas Pode-se considerar que existirá a interação quando se tratar de borda ou canto com amarração direta. Em outras situações de ligação, a interação somente poderá ser considerada se existir comprovação experimental de sua eficiência Interação de paredes através de aberturas As interações de paredes através de aberturas devem ser desconsideradas, a menos que haja comprovação experimental de sua eficiência. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 19/20

22 Aberturas cuja maior dimensão seja menor que 1/6 do menor valor entre a altura e o comprimento da parede na qual se inserem poderão ser desconsideradas para efeitos de interação Interação para ações horizontais Interação em abas ou flanges Pode-se considerar que existirá a interação quando se tratar de aba ou flange com amarração direta. Em outras situações de ligação, a interação somente poderá ser considerada se existir comprovação experimental de sua eficiência. O comprimento de cada aba ou flange não poderá exceder o limite apresentado em Em nenhuma hipótese poderá haver superposição de abas ou flanges. As abas ou flanges poderão ser utilizadas tanto para cálculo da rigidez do painel de contraventamento quanto para o cálculo das tensões normais Interação de paredes através de aberturas Na interação de paredes através de aberturas, ou seja, na associação de painéis de contraventamento, é obrigatória a verificação dos esforços internos ou das tensões resultantes nos elementos de ligação. Aberturas cuja maior dimensão seja menor que 1/6 do menor valor entre a altura e o comprimento da parede na qual se inserem poderão ser desconsideradas para efeitos de interação. 9.4 Interação entre a alvenaria e estruturas de apoio O carregamento resultante para estruturas de apoio deve ser sempre coerente com o esquema estrutural adotado para o edifício, representando o caminho previsto para as cargas. São explicitamente proibidas reduções nos valores a serem adotadas como carregamento para estruturas de apoio sobre pontos discretos baseadas na consideração do assim chamado efeito arco sem que sejam considerados todos os aspectos envolvidos nesse fenômeno, inclusive a concentração de tensões que se verifica na alvenaria. 10 Limites para dimensões, deslocamentos e fissures 10.1 Dimensões limites Devem ser observados os seguintes limites para as dimensões das peças de alvenaria Espessura das juntas horizontais A menos que explicitamente especificado no projeto, a espessura das juntas de assentamento deve ser de 10 mm Esbeltez O índice de esbeltez é a razão entre a altura efetiva e a espessura efetiva: λ = h ef / t ef NÃO TEM VALOR NORMATIVO 20/21

23 A tabela 10 apresenta os valores máximos permitidos para a esbeltez. Tabela 9 Valores máximos do índice de esbeltez Elementos estruturais não-armados 24 Elementos estruturais não-armados em edificações de até 2 pavimentos 30 Elementos estruturais armados 30 Os elementos estruturais armados devem respeitar as armaduras mínimas prescritas no item Comprimento efetivo de abas em painéis de contraventamento O comprimento efetivo de aba em painéis de contraventamento deve obedecer ao limite b f 6t (Figura 3). t t bf t bf bf Figura 3 Comprimento efetivo de abas Furos e aberturas Paredes Quando há corte horizontal em uma parede, a região correspondente à projeção vertical desse corte deve ser considerada não-estrutural (Figura 10.2a). Cortes verticais definem elementos isolados (Figura 10.2b). Estrutural Não-estrutural Estrutural Estrutural (isolada) (isolada) Corte Corte (a) Horizontal (b) Vertical Figura 4 Cortes em paredes Elementos de alvenaria estrutural com canalizações embutidas, cuja manutenção possa resultar em cortes, devem ser considerados de acordo com as prescrições deste item. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 21/22

24 Juntas de dilatação Devem ser previstas juntas de dilatação a cada 25 m da edificação em planta. Esse limite poderá ser alterado desde que se faça uma avaliação mais precisa dos efeitos da variação de temperatura e retração sobre a estrutura Juntas de controle Deve ser analisada a necessidade da colocação de juntas verticais de controle de fissuração em elementos de alvenaria com a finalidade de prevenir o aparecimento de fissuras provocadas por: variação de temperatura, retração, variação brusca de carregamento e variação da altura ou espessura da parede. Para painéis de alvenaria contidos em um único plano e na ausência de uma avaliação precisa das condições específicas do painel, devem ser dispostas juntas verticais de controle com espaçamento máximo que não ultrapasse os limites da tabela 11. Tabela 10 Valores máximos de espaçamento entre juntas verticais de controle Localização do elemento Limite (m) Externa 12 Interna Deslocamentos limites Os deslocamentos finais (incluindo os efeitos de fissuração, temperatura, retração e fluência) de todos os elementos não devem ser maiores que L/125 para peças em balanço e L/250 nos demais casos. Os deslocamentos podem ser parcialmente compensados por contraflechas, desde que elas não sejam maiores que L/350. A translação horizontal relativa de pavimentos vizinhos de um edifício, provocada pela ação do vento para combinação freqüente, não pode ser maior que H/1700 ou H i /850, sendo H a altura total do edifício e H i o desnível entre esses pavimentos. Sempre que os deslocamentos forem relevantes para o elemento considerado, seus efeitos devem ser considerados, estabelecendo-se o equilíbrio na configuração deformada. 11 Dimensionamento 11.1 Disposições gerais Para um elemento de alvenaria em estado limite último a solicitação de cálculo, S d, deverá ser menor ou no máximo igual à resistência de cálculo R d. O dimensionamento deve ser realizado considerando-se a seção homogênea e com sua área bruta. No projeto de elementos de alvenaria armada com solicitação normal admitem-se as seguintes hipóteses: NÃO TEM VALOR NORMATIVO 22/23

25 a) as seções transversais se mantêm planas após deformação; b) as armaduras aderentes têm a mesma deformação que a alvenaria em seu entorno; c) a resistência à tração da alvenaria é nula; d) a distribuição de tensões de compressão na alvenaria pode ser representada por um diagrama retangular (ver item 11.3); e) em seções submetidas à compressão simples o máximo encurtamento se limita a -0,2%; f) para flexão ou flexo-compressão o máximo encurtamento se limita a -0,3%; g) o máximo alongamento do aço se limita em 1% Dimensionamento da alvenaria à compressão simples Disposições gerais Um elemento de alvenaria será considerado submetido à compressão simples quando a excentricidade do carregamento for menor que 5% da dimensão do elemento na direção considerada Resistência de cálculo em paredes Quando se tratar de paredes de alvenaria estrutural a resistência de cálculo será obtida através da equação: N rd = f d A R na qual: N rd é a normal resistente de cálculo; f d é a resistência à compressão de cálculo da alvenaria; A é área da seção resistente; R = λ é o coeficiente redutor devido à esbeltez da parede. A contribuição de eventuais armaduras existentes será sempre desconsiderada Resistência de cálculo em pilares Quando se tratar de pilares de alvenaria estrutural a resistência de cálculo será obtida através da equação: N rd = 0,9 f d A R NÃO TEM VALOR NORMATIVO 23/24

26 na qual: N rd é a normal resistente de cálculo; f d é a resistência à compressão de cálculo da alvenaria; A é área da seção resistente; R = λ é o coeficiente redutor devido à esbeltez do pilar A contribuição de eventuais armaduras existentes será sempre desconsiderada Dimensionamento da alvenaria sujeita a flexão Introdução O cálculo do momento fletor resistente da seção transversal pode ser feito com o diagrama simplificado indicado na Figura 5. Quando a seção transversal está sujeita a força normal de tração, o seu efeito pode ser desprezado se o valor da tensão atuante de cálculo não supera o limite de 0,10 f d. f d Seções retangulares com armadura simples Figura 5 Diagramas de deformação e tensões No caso de uma seção retangular fletida com armadura simples o momento resistente de cálculo é igual a: M rd = A f s yd z na qual o braço de alavanca z é dado por NÃO TEM VALOR NORMATIVO 24/25

27 A sf z = d 1 0,5 b d f yd d 0,95 d O valor de M rd não pode ser maior que d 2 0,4f bd Casos particulares Seções de paredes com abas O momento resistente de cálculo é igual a: M rd = A f s yd z na qual o braço de alavanca z é dado por z = d Asfyd 1 0, 5 0, 95d bf d fd O valor de M rd obtido para as seções de paredes com abras não pode ser maior que f d b f t f (d - 0,5t f ) A largura da aba, b f, deve respeitar os limites do item e não pode ser maior que 1/3 da altura da parede. A espessura da aba, t f, não deve ser maior que 0,5d Seções com armaduras isoladas Em seções com armaduras isoladas, a largura deve ser considerada menor ou igual ao triplo da sua espessura (Figura 6). Figura 6 Largura de seções com armaduras concentradas NÃO TEM VALOR NORMATIVO 25/26

28 Vigas-parede Quando a razão vão/altura de uma viga for inferior a 3 ela deve ser tratada como uma viga parede. Neste caso, a resultante de tração deve ser absorvida por armadura longitudinal, calculada com braço de alavanca igual a 2/3 da altura, não se tomando valor maior que 70% do vão Dimensionamento da alvenaria sujeita ao cisalhamento Tensões convencionais de cisalhamento A tensão convencional de cisalhamento é dada por: τ V d vd = bd Para peças de alvenaria não-armada, a tensão de cisalhamento é calculada tomando-se a área da seção transversal em que a força cortante atua. Em seções com mesas ou flanges, deve-se tomar apenas a área da alma da seção para o cálculo da tensão de cisalhamento Verificação da resistência A tensão convencional de cálculo não pode superar a resistência de cálculo especificada no item No caso de paredes de alvenaria, pode-se dispensar o uso de armaduras de cisalhamento quando não se ultrapassam as resistências de cálculo correspondentes aos valores característicos indicados na tabela 6.3. No caso de elementos estruturais submetidos à flexão simples é obrigatório o uso de armaduras de cisalhamento nas regiões em que a tensão t vd supera a resistência de cálculo estabelecidas em , ou seja, quando t vd (0, ,5 r)/g m Ao se utilizarem armaduras transversais a tensão convencional de cisalhamento deve ser inferior ou no máximo igual a 0,8 MPa. t vd 0,8 MPa Armaduras de cisalhamento Para a determinação das armaduras de cisalhamento pode-se descontar a parcela da força cortante absorvida pela alvenaria, V a, dada por: V a = f vd b d NÃO TEM VALOR NORMATIVO 26/27

29 Quando necessária, a armadura de cisalhamento, no caso de estribos paralelos à direção de atuação da forca cortante, esta pode ser determinada por: A sw (Vd Va ) s = 0,5 f d yd na qual s é o espaçamento da armadura de cisalhamento No caso de barra dobrada, com inclinação a em relação ao eixo longitudinal da peça, a armadura de cisalhamento pode ser calculada por: A sw = 0,5f yd (V d V a )s d (senα + cosα) O espaçamento das armaduras transversais deve ser tal que cada linha que faça 45 o com o eixo da peça, que representa uma fissura potencial seja cruzada no mínimo por uma barra transversal. Em nenhum caso admite-se espaçamento maior que 75% da altura útil d ou 30cm, o que for menor Forças concentradas próximas aos apoios No caso de vigas em que a razão entre a distância da face do apoio à carga concentrada principal a v é menor que o dobro da altura útil d, permite-se considerar resistência ao cisalhamento majorada pela razão 2d/a v. Não se admite valor majorado superior a 0,7 MPa. * vk f = f vk 2d 0,7 MPa a v Uma carga concentrada é considerada principal quando contribui com pelo menos 70% da força cortante junto ao apoio Dimensionamento da alvenaria sujeita à flexão composta Introdução O presente item fornece recomendações para o dimensionamento de peças de alvenaria submetidas simultaneamente à compressão e flexão, ou seja, quando a excentricidade do carregamento supera 5% da dimensão do elemento estrutural na direção considerada. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 27/28

30 Peças curtas Admite-se como curta a peça que possui esbeltez menor ou no máximo igual a 11. Nesses casos, permite-se o dimensionamento de acordo com as seguintes aproximações: a) Quando a força normal de cálculo N sd não excede a resistência de cálculo apresentada na expressão a seguir, apenas é necessária a armadura mínima indicada no item 13.2; N rd = f b(h 2e d x ) na qual: b é a largura da seção e x é a excentricidade resultante f d é a resistência de cálculo de compressão na flexão h é a altura da seção no plano de flexão A presente aproximação não pode ser aplicada se a excentricidade e x excede 0,5h. b) Quando a força normal de cálculo excede o limite do item anterior, a resistência da seção pode ser estimada pelas seguintes expressões: N rd = f b x + f d s1 A s1 f s2 A s2 Mrd = 0,5 fd b x(h x) + fs1a s1 (0,5h d1) + fs2a s2 (0,5h d2 ) nas quais: A s1 é a área de armadura comprimida na face de maior compressão A s2 é a área de armadura próxima à outra face b é a largura da seção d 1 é a distância do centróide da armadura A s1 á face mais comprimida NÃO TEM VALOR NORMATIVO 28/29

31 d 2 é a distância do centróide da armadura A s2 á outra face x é a profundidade da região comprimida f d é a resistência de cálculo de compressão na flexão f s1 é a tensão na armadura na face mais comprimida = 0,5 f yd f s2 é a tensão na armadura na outra face, podendo ser + ou - 0,5 f yd, se estiver tracionada ou comprimida, respectivamente h é a altura da seção no plano de flexão O valor de x deve ser tal que os esforços resistentes de cálculo superem os atuantes. c) quando é necessário considerar a peça curta submetida a uma flexão composta oblíqua, pode-se dimensionar uma seção com armaduras simétricas, mediante a transformação em uma flexão reta composta, aumentando-se um dos momentos fletores, de acordo com o seguinte: ' p M x = Mx + j My para q M p x M q y ou ' q M y = My + j Mx para p M p x M q y em que: M x é o momento fletor em torno do eixo x M y é o momento fletor em torno do eixo y M x é o momento fletor efetivo em torno do eixo x M y é o momento fletor efetivo em torno do eixo y p é a dimensão da seção transversal na direção perpendicular ao eixo x q é a dimensão da seção transversal na direção perpendicular ao eixo y j é o coeficiente fornecido na tabela 12 Tabela 11 Valores do coeficiente j Valor de N d /(A f k ) j 0 1,00 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 29/30

32 0,1 0,88 0,2 0,77 0,3 0,65 0,4 0,53 0,5 0,42 0,6 0, Peças longas No caso de peças comprimidas com índice de esbeltez superior a 12, é necessário adicionar os efeitos de segunda ordem. Na ausência de determinação mais precisa o momento de segunda ordem pode ser aproximado por: M 2 d = N d ( h ) ef 2000 t 2 em que: N d é a força normal de cálculo h ef é a altura efetiva da peça comprimida t é a altura da seção transversal da peça no plano de flexão 12 Disposições construtivas e detalhamento 12.1 Cobrimentos As barras de armadura horizontais dispostas nas juntas de assentamento devem estar totalmente envolvidas pela argamassa com um cobrimento mínimo de 15 mm na horizontal. No caso de armaduras envolvidas por graute, o cobrimento mínimo é de 40mm Armaduras mínimas Em vigas e paredes de alvenaria armada a área da armadura principal não será menor que 0,10% da área da seção transversal. Em pilares de alvenaria armada a área da armadura longitudinal não será menor que 0,30% da área da seção transversal. Em vigas de grande importância para as quais se deve evitar a ruptura frágil por cisalhamento, deve-se dispor armadura transversal de taxa mínima igual a 0,05% da área da seção transversal. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 30/31

33 12.3 Diâmetro máximo das armaduras As barras de armadura não devem ter diâmetro superior a 6,3 mm quando localizadas em juntas de assentamento e 25 mm em qualquer outro caso Espaço entre barras As barras de armaduras devem estar suficientemente separadas de modo a permitir o correto lançamento e compactação do graute que as envolve. A distância livre entre barras adjacentes não deve ser menor que: a) O diâmetro máximo do agregado mais 5mm b) 1,5 vezes o diâmetro da armadura c) 20mm 12.5 Estribos de pilares Nos pilares armados, devem-se dispor estribos de diâmetro mínimo 5 mm, com espaçamento que não exceda: a) a menor dimensão do pilar b) 50 vezes o diâmetro do estribo c) 20 vezes o diâmetro das barras longitudinais 12.6 Ancoragem Nos elementos fletidos, excetuando-se as regiões dos apoios das extremidades, toda barra longitudinal deve se estender além do ponto em que não é mais necessária, pelo menos por uma distância igual ao maior valor entre a altura efetiva d ou 12 vezes o diâmetro da barra. A barras de armadura não devem ser interrompidas em zonas tracionadas, a menos que uma das seguintes condições for atendida: a) As barras se estendam pelo menos o seu comprimento de ancoragem além do ponto em que não são mais necessárias. b) A resistência de cálculo ao cisalhamento na seção onde se interrompe a barra é maior que o dobro da força cortante de cálculo atuante c) As barras contínuas na seção de interrupção provêm o dobro da área necessária para resistir ao momento fletor atuante na seção Em uma extremidade simplesmente apoiada, cada barra tracionada deve ser ancorada de um dos seguintes modos: a) Um comprimento efetivo de ancoragem equivalente a 12F além do centro do apoio, garantindo-se que nenhuma curva se inicia antes desse ponto. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 31/32

34 b) Um comprimento efetivo de ancoragem equivalente a 12F mais metade da altura útil d, desde que o trecho curvo não se inicie a uma distância inferior a d/2 da face do apoio Emendas No máximo duas barras podem estar emendadas em uma mesma seção. Uma segunda emenda deve estar no mínimo a uma distância de 40 da primeira emenda, sendo o diâmetro da barra emendada. O comprimento mínimo de uma emenda por traspasse é de 40, não se adotando valor menor que 15cm no caso de barras corrugadas e 30cm no caso de barras lisas. Em nenhum caso a emenda pode ser inferior ao comprimento de ancoragem Ganchos e dobras Ganchos e dobras devem ter dimensões e formatos tais que não provoquem concentração de tensões no graute ou na argamassa que as envolve. O comprimento efetivo de um gancho ou de uma dobra deve ser medido do início da dobra até um ponto situado a uma distância de 4 vezes o diâmetro da barra além do fim da dobra, e deve ser tomado como o maior entre o comprimento real e o seguinte: a) para um gancho, 8 vezes o diâmetro interno, até o limite de 24 b) para uma dobra a 90 o, 4 vezes o raio interno da dobra, até o limite de 12 Quando uma barra com gancho é utilizada em um apoio, o início do trecho curvo deve estar a uma distância mínima de 4 sobre o apoio medida a partir de sua face. 13 Dano acidental e colapso progressivo 13.1 Disposições gerais As prescrições aqui apresentadas têm como objetivos principais: a) Evitar ou reduzir a probabilidade da ocorrência de danos acidentais em elementos da estrutura; b) Evitar colapsos progressivos de uma parte significativa da estrutura no caso da ocorrência de danos acidentais. Para tanto devem ser verificados pelo menos os casos contidos nos itens subseqüentes e as providências estabelecidas para cada um deles Danos acidentais Danos diversos Elementos estruturais que possam estar sujeitos a quaisquer ações fora do conjunto que normalmente é considerado para as estruturas de alvenaria devem ser tratados de forma cuidadosa e específica. Esses elementos devem receber basicamente três tipos de cuidados, que muitas vezes poderão ser superpostos: NÃO TEM VALOR NORMATIVO 32/33

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