ISO Ambiente. Cristina Sousa Rocha LNEG/UPCS
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- Maria das Dores Barbosa Araújo
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1 ISO Ambiente Cristina Sousa Rocha LNEG/UPCS
2 O ambiente e a Responsabilidade Social Depleção de recursos naturais Poluição Alterações climáticas Perda de biodiversidade Degradação dos ecossistemas Degradação dos meios urbanos e rurais Crescimento da população mundial Migrações para as cidades Aumento do consumo Envelhecimento da população
3 World Resources Institute: Impacte ambiental global = = População x PIB/capita x Impacte ambiental/unidade de PIB Previsões : Duplicação da população mundial (x2) Aumento do PIB per capita: x 2,5 Mantendo padrões de produção e consumo de 1990, aumento do impacte ambiental num factor de 5 3 planetas Terra!!!
4 Normas de gestão ambiental (ISO 14000) Sistemas de gestão ambiental ISO ISO ISO ISO organização Avaliação ambiental de sítios e organizações ISO Rotulagem ambiental Série ISO Avaliação do desempenho ambiental ISO Avaliação do ciclo de vida Série ISO produto Contabilidade dos fluxos de materiais ISO Comunicação ambiental ISO Aspectos ambientais na concepção e desenvolvimento de produtos ISO/TR Gases de efeito de estufa ISO e ISO 14065
5 ISO 26000
6 Princípios de gestão ambiental o Responsabilidade ambiental: para além do cumprimento legal assumir a responsabilidade pelos danos causados melhoria do desempenho esfera de influência o Abordagem de precaução: ameaças de danos graves ou irreversíveis para o ambiente ou para a saúde humana a falta de certeza científica total não deverá ser utilizada como razão para adiar medidas eficazes para evitar a degradação ambiental ou danos para a saúde humana (Declaração do Rio) o Gestão de riscos ambientais: programas para evitar, avaliar e reduzir riscos das actividades, produtos e serviços procedimentos de emergência o Poluidor pagador: assumir os custos da poluição de acordo com os encargos para a sociedade e as acções de mitigação ou o grau em que excede um nível aceitável internalizar os custos da poluição (Declaração do Rio)
7 ISO Ambiente Considerações (estratégias de gestão ambiental) o Abordagem do ciclo de vida o Avaliação do impacte ambiental o Produção mais limpa e eco-eficiência o Sistemas produto-serviço o Tecnologias e práticas seguras para o ambiente o Compras sustentáveis o Aprendizagem e consciencialização
8 Abordagem do ciclo de vida o Reduzir os impactes ambientais dos produtos e serviço ao longo do ciclo de vida, melhorando o seu desempenho socioeconómico o Inovação e melhoria contínua do desempenho ambiental Inputs Materiais e energia Produção e fornecimento de materiais e componentes Fabricação Distribuição Utilização Recuperação e descarte Reutilização Recuperação Reciclagem Outputs Emissões e resíduos
9 Gestão do ciclo de vida Cadeia de valor: Sequência de actividades ou organizações que fornecem ou recebem valor na forma de produtos ou serviços fornecedores de matérias-primas entidades de I&DT Ecodesign fornecedores de componentes fabricantes designers transportadores retalhistas clientes/ consumidores/ utilizadores Materiais Energia Informação Dinheiro Pessoas organizações envolvidas na reciclagem organizações envolvidas no destino final
10 Abordagem do ciclo de vida Ecodesign: design que integra critérios ambientais, visando a prevenção de emissões e resíduos na origem e a minimização dos impactes ambientais ao longo do ciclo de vida do produto % do perfil ambiental de um produto é definido na fase de design EMPRESA PRODUTO SOCIEDADE
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12 Abordagem do ciclo de vida Avaliação do ciclo de vida o Compilação e avaliação dos inputs (materiais e/ou energia que entram num processo), outputs (materiais e/ou energia que saem de um processo) e impactes ambientais potenciais ao longo do ciclo de vida o Instrumento de tomada de decisão - rotulagem ambiental, melhoria do perfil ambiental do produto, decisões de compra, comunicação, marketing, benchmarking Governos Empresas (enquanto produtoras e enquanto clientes) NGO s Consumidores
13 Abordagem do ciclo de vida ACV de um frigorífico (INETI, 2000) Pré-produção e produção Utilização Fim de vida
14 PML e eco-eficiência Produção mais limpa Aplicação contínua de uma estratégia preventiva integrada por forma a aumentar a eco-eficiência, a reduzir os riscos ambientais e para a saúde humana e a gerar poupanças às empresas, a nível de: Processos (Produtos) Gestão Eficiência da utilização de recursos naturais Prevenção/minimização de resíduos
15 PML e eco-eficiência Técnicas de produção mais limpa MODIFICAÇÕES NA ORIGEM Alterações de processos, produtos e serviços Boas práticas (melhoria dos procedimentos e gestão da produção e das emissões e resíduos) Redução e substituição de materiais de input (menor toxicidade, redução do uso de recursos não renováveis) Modificação das tecnologias de processo, produto ou serviço (tecnologias mais adequadas) RECICLAGEM E REUTILIZAÇÃO INTERNAS Utilização de um resíduo como matériaprima ou auxiliar No processo original Em outro processo Detectar eco-ineficiências Solucionar problemas na origem!
16 PML e eco-eficiência Técnicas de produção mais limpa MODIFICAÇÕES NA ORIGEM Alterações de processos, produtos e serviços Boas práticas (melhoria dos procedimentos e gestão da produção e das emissões e resíduos) Redução e substituição de materiais de input (menor toxicidade, redução do uso de recursos não renováveis) Modificação das tecnologias de processo, produto ou serviço (tecnologias mais adequadas) RECICLAGEM E REUTILIZAÇÃO INTERNAS Utilização de um resíduo como matériaprima ou auxiliar No processo original Em outro processo Detectar eco-ineficiências Solucionar problemas na origem!
17 PML e eco-eficiência A eco-eficiência é um conceito empresarial que visa acrescentar mais valor, utilizando menos materiais e energia e provocando um menor impacte ambiental. Concentra-se em oportunidades de negócio e permite às empresas tornarem-se mais responsáveis do ponto de vista ambiental e mais lucrativas. Incentiva a inovação e, por conseguinte, o crescimento e a competitividade. (BCSD Portugal) Valor de produtos/serviços Impacte ambiental Reduzir a intensidade material de bens e serviços Reduzir a intensidade energética de bens e serviços Reduzir a dispersão de substâncias tóxicas Promover a reciclabilidade de materiais Maximizar o uso sustentável de recursos renováveis Aumentar a durabilidade dos produtos Aumentar a intensidade de serviços
18 Sistemas produto- -serviço Necessito de um carro ou de mobilidade? Necessito de um gravador de chamadas ou de um serviço de voice mail? Quero ser proprietário dos produtos ou basta-me o usufruto? Produtos ou funções?
19 Sistemas produto- -serviço Sistemas Produto-Serviço são o resultado de uma estratégia de inovação que transfere o foco do negócio da concepção e venda de produtos físicos para a venda de um sistema de produtos e serviços que, em conjunto, satisfazem as exigências dos clientes. (Manzini e Vezzoli, 2002).
20 Sistemas produto- -serviço Potencial do p.v. da sustentabilidade: Dissociação do uso de recursos naturais da geração de riqueza Aumento da competitividade das empresas e redução de custos para os utilizadores Maior adequação às necessidades dos utilizadores
21 Sistemas produto- -serviço Casa Quick (b2c) Produtor italiano de detergentes e cosméticos Allegrini S.p.A. Entrega de detergentes directamente em casa dos clientes. Estes descarregam a quantidade de detergente que pretendem em contentores específicos fornecidos pela empresa, mesmo que estes ainda não estejam completamente vazios. Benefícios ambientais: Optimização da distribuição e transporte (mais relevantes em áreas de grande densidade populacional, quando comparados com os impactes associados ao transporte individual para aquisição de um detergente numa loja) Diminuição de resíduos de embalagem PÓS-GRADUAÇÃO EXECUTIVA EM ÉTICA E RESPOSABILIDADE SOCIAL DAS ORGANIZAÇÕES 2009/2010
22 Sistemas produto- -serviço Gestão integrada de pragas (b2b) A empresa Koppert Biological Systems fornece sistemas de polinização e controlo de pragas agrícolas inovadores e de elevada qualidade. Através do seu departamento de investigação e desenvolvimento assegura a oferta de soluções estado da arte em todo o mundo, através de uma alargada rede de contactos. O modelo de negócio inclui a oferta de um resultado (garantia de culturas protegidas, minimizando-se o uso de produtos químicos), cobrado ao metro quadrado.
23 Compras sustentáveis Integração sistemática de critérios de desempenho ambiental, social e ético nos procedimentos de aquisição de produtos ou serviços Auditorias Rotulagem Rótulo ecológico da EU Outros rótulos ambientais e sociais Declarações ambientais de produto
24 ISO Ambiente Questões 1. Prevenção da poluição 2. Utilização sustentável dos recursos 3. Mitigação e adaptação às alterações climáticas 4. Protecção do ambiente e da biodiversidade e recuperação dos habitats naturais
25 1. Prevenção da poluição Substâncias químicas tóxicas e perigosas Odores Ruído Identificar aspectos e impactes Identificar fontes de poluição Medir Envolver stakeholders Implementar medidas (prioridade à prevenção) Prevenir acidentes ambientais Actuar na esfera de influência
26 Eficiência energética 2. Uso sustentável dos recursos Conservação da água, uso e acesso à água Eficiência no uso de materiais Fase de utilização dos produtos: consumo de recursos
27 3. Alterações climáticas Gases de efeito de estufa: o dióxido de carbono (CO 2 ), PAG=1 o metano (CH 4 ), PAG=21 o óxido nitroso (N 2 O), PAG=310 o hexafluoreto de enxofre (SF 6 ), PAG=23900 o HCFC o PFC
28 3. Alterações climáticas Temperatura média global (dados NASA/GISS) e concentração de CO2 (ppm) em Mauna Loa, Hawaii (dados NOAA)
29 3. Alterações climáticas o Mitigação: identificar fontes directas e indirectas de GEE; monitorizar GEE; implementar medidas para minimizar GEE, incluindo alterações nos processos e produtos, substituição de combustíveis fósseis por energias renováveis, compensação de carbono, etc. o Adaptação: considerar projecções de alterações climáticas locais e globais para identificar riscos e integrar a adaptação na tomada de decisão; identificar oportunidades de evitar ou minimizar danos (e.g. inundações)
30 3. Alterações climáticas Em Dezembro de 2008, a UE adoptou uma política integrada em matéria de energia e alterações climáticas que inclui objectivos ambiciosos a realizar até Com isso espera-se assegurar um futuro sustentável para a Europa, transformando-a numa economia com baixo teor de carbono e eficiente em termos energéticos. Para o efeito, propõe-se: reduzir em 20% os gases com efeito de estufa reduzir em 20% o consumo de energia através de um aumento da eficiência energética obter 20% das necessidades energéticas a partir de fontes renováveis ESTRATÉGIA
31 3. Alterações climáticas Exemplo: Programa Carbono Zero
32 4. Ambiente, biodiversidade e habitats o Serviços dos ecossistemas: condições e processos através dos quais os ecossistemas naturais e as espécies que dele fazem parte sustentam e preenchem a vida humana o Protecção da biodiversidade: ecossistemas, espécies, genes Perda de habitats Espécies invasoras Poluição Alterações climáticas Sobre-exploração
33 4. Ambiente, biodiversidade e habitats Serviços dos ecossistemas o Serviços de aprovisionamento alimentos fibras biocombustíveis água doce produtos farmacêuticos recursos genéticos o Serviços de regulação sequestro de carbono e regulação do clima decomposição dos resíduos purificação da água e do ar polinização de culturas controlo de doenças e pragas o Serviços de suporte dispersão de nutrientes e ciclo de nutientes dispersão de sementes produção primária o Serviços culturais inspiração cultural, intelectual e espiritual recreação descobertas científicas
34 4. Ambiente, biodiversidade e habitats Avaliação Empresarial dos Serviços dos Ecossistemas WBCSD, Meridian Institute, WRI
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