Determinantes do Processo Saúde-Doença. Prevalência e Fatores de Risco. Vigilância Epidemiológica
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- Aline Arruda Camarinho
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1 Determinantes do Processo Saúde-Doença Prevalência e Fatores de Risco Vigilância Epidemiológica
2 Indicadores de Saúde É o que indica, ou seja, o que reflete uma particular característica (...) revela a situação de saúde de um indivíduo ou de uma população. Caráter Diagnóstico: informar uma situação existente Caráter Prognóstico: presumir o que é provável de acontecer no futuro
3 Critérios para seleção e avaliação de I.S. Validade: adequação para medir o fenômeno estudado; Reprodutibilidade: obter resultados semelhantes quando se repete a mensuração (medida); Representatividade (cobertura): cobertura populacional que alcança Obediência a preceitos éticos: a coleta de dados não pode acarretar danos às pessoas investigadas; Oportunidade, simplicidade, facilidade de obtenção, custo compatível: aspecto técnicoadministrativo
4 Principais I.S. Demográficos: natalidade, mortalidade, sexo, idade Ambientais: indicadores sanitários (água, esgoto etc) Socioeconômicos: condições socioeconômicas da população ex.: renda, analfabetismo, etc Nutricionais: peso, altura, IMC Serviços de Saúde: insumos, processo e resultado Morbidade Mortalidade
5 Indicadores de Saúde EXPRESSÃO DOS RESULTADOS Freq. Absoluta: % Ex.: quatro estudantes fumantes... (qtos alunos foram estudados para esta pesquisa?) se foi analisado uma turma com 40 alunos é um resultado diferente da analise de um total de 100 alunos. Freq. Relativa: (coeficiente ou taxa) informa as chances. Ex.: 5 casos de DM em 1000 habitantes de POA
6 Indicadores de Saúde Indicadores de Morbidade Perfil de morbidade de uma população: infere os riscos de adoecer a que as pessoas estão sujeitas Indicadores a serem utlizados na preparação das investigações dos seus fatores determinantes e nas escolhas das ações saneadoras adequadas.
7 Conceitos Medidas de associação quantificam a relação entre uma dada exposição e uma consequência. (Dizem-nos quão mais susceptível está um grupo de desenvolver a doença do que outro). Medidas de impacto quantificam o impacto da mudança de exposição num dado grupo. (Indicam-nos numa escala absoluta quão maior é a frequência de uma doença num grupo comparado com outro). Medidas de Risco: para estudos de coorte. É definido como a razão entre a incidência no grupo dos expostos e a incidência da doença no grupo dos não expostos.
8 Conceitos Epidemia se caracteriza pela incidência, em curto período de tempo, de grande número de casos de uma doença. Endemia: aparecimento de menor número de casos ao longo do tempo e peculiar a um povo ou região. Prevalência: casos existentes: novos e antigos Incidência: casos novos
9 Vigilância Epidemiológica É um conj de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qq mudança no fatores determinantes da saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças e ou agravos.
10 Sistemas de Informação Informação para AÇÃO
11 Sistemas de Informação SIS SINAN SINASC SIM SIA/SUS SIH/SUS
12 Portaria MS/GM Nº. 104, de 25 DE JANEIRO DE Notificação Compulsória em Território Nacional
13 Notificação? É a comunicação da ocorrência de determinada doença ou evento (agravo à saúde), feita à autoridade sanitária por um profissional de saúde ou qualquer cidadão, para fim de adoção de medidas de intervenção pertinentes. Deve-se notificar a simples suspeita da doença Notificação sigilosa*
14 Procedimentos Normativos para: Notif Compuls e Vigilância em Saúde: I. Doença: significa uma enfermidade ou estado clínico, independentemente de origem ou fonte, que represente ou possa representar um dano significativo para os seres humanos; II - Agravo: significa qualquer dano aos indivíduos provocado por circunstâncias nocivas, como acidentes, intoxicações, abuso de drogas, e lesões auto ou heteroinfligidas;
15 Procedimentos Normativos para: III - Evento: significa manifestação de doença ou uma ocorrência que apresente potencial para causar doença; IV - Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional - ESPIN: é um evento que apresente risco de propagação ou disseminação de doenças para mais de um estado ou município; V - ESPII: é evento extraordinário que constitui risco para a saúde pública de outros países por meio da propagação internacional de doenças e que potencialmente requerem uma resposta internacional coordenada.
16 Doenças Notificadas no Sinan Notificação Compulsória Sistema de informação de agravos de notificação: Ex.: Antraz, botulismo, acidentes animais peçonhentos, cólera, caxumba, dengue, difteria, coqueluche, meningites, Doença de Creutzfeldt-Jakob, chagas, esquistossomose, FA, evento adverso pós vacinação, febre do Nilo, febre tifóide, febre maculosa, hanseníase, hepatites virais, Leishmaniose Tegumentar e Visceral, infecção por IHV em gestantes e cças por transmissão vertical, influenza humano por novo subtipo, leptospirose, malária, paralisia flácida aguda, peste, pólio, raiva humana, rubéola, sarampo, sífilis, AIDS, síndrome do corrimento uretral masculino, TB, tétano, varíola, violência sexual, doméstica e outros tipos de violência, tularemia, SARs associada ao Coronavírus
17 Notificação Compulsória em Unidades Sentinelas Ex.: Acidente com exposição a material biológico relacionado ao trabalho; Acidente de trabalho com mutilações; em crianças e adolescentes; Acidente de trabalho fatal; Câncer Relacionado ao Trabalho; Dermatoses ocupacionais; Distúrbios Ostemusculares Relacionados ao Trabalho (DORT), Influenza humana; Perda Auditiva Induzida por Ruído - PAIR relacionada ao trabalho; Pneumoconioses relacionadas ao trabalho; Pneumonias; Rotavírus; toxoplasmose adquirida na gestação e congênita; e Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho.
18 Processo Saúde-Doença TEORIAS: Mística Ambiental* Unicausal* Multicausalidade (determinantes sociais, de doenças, etc)
19 Processo Saúde-Doença Modelos para compreensão: Epidemiológico: inter-relação Agente Hosped Meio Campo da Saúde: + amplo, ambiente, estilo de vida, genética, serviços de saúde, etc.
20 TRÊS PRINCIPAIS ESTRATÉGIAS PARA INTERVIR NO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
21 PROMOÇÃO PREVENÇÃO: de doenças, injúrias intencionais e não-intencionais. Tipos e exemplos* TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
22 Determinantes Processo Saúde-Doença Biologia Humana genética Ambiente Estilo de Vida Organização da atenção à saúde Meios de Intervenção no processo* Conhecimento Ação interdisciplinar Intersetorialidade Políticas de Saúde
23 Indicadores demográficos, sociais e macroeconômicos do Brasil
24 Doenças Crônicas Não-Transmissíveis Quatro principais grupos de DCNT: Circulatórias Câncer Diabetes Respiratórias Crônicas
25 Gráfico: Fatores de risco e desenvolvimento de Doenças Crônicas Não-Transmissíveis. WHO, 2003 (APUD BRASIL, 2011b)
26 Doenças Crônicas Não-Transmissíveis Determinantes sociais: Desigualdades sociais Diferenças acesso aos bens e aos serviços Baixa escolaridade Desigualdade no acesso à informações
27 Gráfico: Taxa de internação hospitalar por doenças crônicas no Brasil Fonte: BRASIL, 2011b
28 Doenças Crônicas Não-Transmissíveis Fatores de risco (modificáveis): Tabagismo Consumo de bebidas alcoólicas Inatividade física Alimentação inadequada
29 Tabagismo Fonte: BRASIL, 2011b
30 Estatísticas fatores de risco Adulto Atividade física no lazer 15% 5 porções de frutas/hortaliças 5 ou + dias da semana 18,2% Alimentos com elevado teor de gordura 34% Refrigerante 5 ou + dias da semana 28% Excesso de peso 48% Obesidade 14% (BRASIL, 2011)
31 Cenário Contemporâneo Morbi/mortalidade Brasil
32 Cenário Contemporâneo Morbi/mortalidade Brasil Doenças Crônicas Não-Transmissíveis. Aumento da incidência.pq? Doenças parasitárias e infecciosas, algumas diminuíram e outras continuam aumentando sua incidência. Pq?
33 Alguns indicadores de Saúde Peso excessivo/obesidade Atividade física Uso de tabaco Abuso de substâncias Comportamento sexual responsável Saúde mental Lesão e violência Imunização Acesso aos cuidados de saúde
34 Referências BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Vigitel Brasil 2010: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.a BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil Brasília: Ministério da Saúde, 2011.b CAMPOS, A.S. et al. Temas interdisciplinares: promoção da Saúde e Prevenção de Doenças. Rio de Janeiro: Mídia Alternativa Comunicação e ed.ltda, BRASIL. Ministério da Saúde. Relação de Doenças, Agravos e Eventos em Saúde Pública de Notificação Compulsória em todo território Nacional. Portaria MS/GM Nº. 104, DE 25 DE JANEIRO DE Brasília: Gabinete ministerial, Ministério da Saúde; 2011.
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