EVOLUÇÃO ORÇAMENTÁRIA RECENTE MINISTÉRIO DA SAÚDE. Elaborado para 3º Fórum de Debates Novo Regime Fiscal, Organizado pelo Conasems

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1 EVOLUÇÃO ORÇAMENTÁRIA RECENTE MINISTÉRIO DA SAÚDE Elaborado para 3º Fórum de Debates Novo Regime Fiscal, Organizado pelo Conasems

2 EC 29/2000 Introduziu a previsão de aplicações mínimas constitucionais em saúde para as três esferas de governo, nos termos de lei complementar. União: valor apurado no exercício anterior corrigido pela variação nominal do PIB Estados e DF: 12% do produto da arrecadação de impostos, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios Municípios e DF: 15% do produto da arrecadação de impostos Estados, DF e Municípios deveriam alcançar a aplicação mínima em 2004, sendo a aplicação em 2000 não inferior a 7%, com elevação gradual a partir de então. Forma de cálculo da aplicação mínima aplicável até lei complementar disciplinar a matéria

3 EC 86/2015 Altera aplicação mínima constitucional da União, que deverá corresponder a 15% da receita corrente líquida Escalonamento do alcance do patamar de 15% da receita corrente líquida: 13,2% em 2016, 13,7% em 2017, 14,1% em 2018, 14,5% em 2019, 15% em 2020 Receita corrente líquida (RCL) - receitas correntes deduzidas de transferências constitucionais a Estados e Municípios, bem como de contribuições sociais do empregador sobre a folha de salários, dos trabalhadores e do PIS/PASEP OBS: Liminar na ADI 5595, em 2017, suspendeu o escalonamento e determinou que os recursos da parcela da União do resultado da exploração de petróleo não fossem computados para o mínimo constitucional.

4 EC 95/2016 Teto para o conjunto das despesas primárias federais. Altera cálculo da aplicação mínima da União por 20 anos a partir de 2017 Aplicação mínima será de: Em 2017, 15% da RCL (antecipa patamar previsto para 2020) Nos exercícios posteriores, a aplicação mínima do exercício imediatamente anterior, corrigida pela variação do IPCA no período de 12 meses encerrado em junho do exercício anterior a que se refere a lei orçamentária (art. 110 do ADCT, incluído pela EC 95/2016)

5 DESPESAS COM ASPS UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS 300,00 Despesas em ASPS de União, Estados e Municípios e respectiva % do PIB 4,5% Entre 2000 e 2017, a despesa em saúde (ASPS) como proporção do PIB passa de 2,9% a 4,1% 250,00 200,00 150,00 100,00 4,0% 3,5% 3,0% No mesmo período, o PIB acumulou crescimento real de 47,7% A população brasileira cresceu 19,7% 50,00 2,5% - 2,0% Despesa (R$ bilhões, eixo da esquerda) Despesa como % do PIB (eixo da direita) (Elaboração própria a partir de dados IBGE e IPEADATA)

6 DESPESAS COM ASPS, UNIÃO 125,0 100,0 Evolução dos Recursos Aplicados pela União em ASPS 2,5% 2,0% A aplicação da União em ASPS entre 2000 e 2017 passa de R$ 20,4 bilhões para R$ 114,7 bilhões. 75,0 50,0 25,0 1,5% 1,0% 0,5% Como proporção do PIB, a aplicação da União oscila em todo o período em torno de 1,7%, sendo de 1,7% em 2000 e 1,8% em ,0% Recursos aplicados (R$ bilhões, eixo da esquerda) Recursos aplicados como % do PIB, eixo da direita

7 58,5% 54,6% 52,4% 50,5% 49,3% 48,2% 46,7% 45,8% 43,4% 46,6% 44,7% 45,3% 45,3% 42,6% 42,4% 43,0% 42,8% 43,3% 20,3% 22,9% 22,1% 24,0% 26,0% 25,5% 26,3% 26,9% 27,6% 25,8% 26,9% 26,0% 25,3% 26,7% 26,5% 26,0% 25,5% 25,7% 21,2% 22,6% 25,5% 25,6% 24,7% 26,3% 27,0% 27,3% 29,0% 27,6% 28,4% 28,8% 29,4% 30,7% 31,1% 31,0% 31,6% 31,0% DESPESAS COM ASPS UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS Participação Relativa da União, do Estados e DF e dos Municípios nos Recursos Aplicados em ASPS Entre 2000 e 2017, houve crescimento da participação de Estados, DF e Municípios no financiamento da saúde, o que era esperado em decorrência da EC 29/2000 Desde 2013 participação da União oscila em torno de 43%. União Estados e DF Municípios

8 PISO DA SAÚDE E APLICAÇÃO EM ASPS, UNIÃO 140,0 120,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Aplicação ASPS da União e Piso Constitucional (R$ bilhões) União sempre garantiu aplicação mínima e, partir de 2016, tem aplicado volumes expressivos além do piso R$ 12,5 bilhões em 2016 R$ 5,6 bilhões em 2017 Cerca de R$ 4 bilhões estimado para 2018 * Aplicação 2018 estimada. PISO APLICADO

9 COMPARATIVO ENTRE EC 86 E 95 ANO EC 86/2015 EC 95/ ,2% da RCL ,7% da RCL 15% da RCL ,1% da RCL 15% da RCL 2017 corrigida pelo IPCA ,5% da RCL 15% da RCL 2017 corrigida pelo IPCA % da RCL 15% da RCL 2017 corrigida pelo IPCA

10 COMPARAÇÃO CENÁRIOS COM DIFERENTES REGRAS PARA O MÍNIMO DA SAÚDE Forma de cálculo do piso em 2017 e 2018 definida pela EC 95/2016 resultou em aplicações mínimas superiores ao cenário com EC 86/2015. Aplicação efetiva da União em 2017 e estimada para 2018 estão acima do piso. OBS: valores para 2018 estimados. Piso com EC 29/2000 considera piso do exercício anterior corrigido pelo crescimento nominal do PIB, tendo em vista a forte indução que a regra acarretava à não autorização de gastos superiores ao piso constitucional, conforme demonstrado pelo próprio histórico de 2000 a 2015.

11 PLOA 2019 Evolução da Execução e Orçamento ASPS de 2017 a 2019 Inclusive Reposição de RAP (R$ bilhões) PLOA ,9 Dotação Disponível 2018* 117,3 PLOA 2016 Execução ,3 * OBS: Dotação disponível considera dotação atual não contingenciada (em 03/12).

12 ORÇAMENTO FEDERAL DA SAÚDE 2,9 Emendas de Execução Obrigatória (empenhado até 2017, LOA 2018, Relatório Setorial PLOA 2019, R$ bilhões) 1,6 0,3 1,0 3,8 3,9 0,8 1,9 4,9 5, * Individuais Bancada EC 86/2015 prevê que 50% das emendas individuais de execução obrigatória devem ser aplicadas em ações e serviços públicos de saúde Nos últimos anos, leis de diretrizes orçamentárias da União também têm previsto regras para execução obrigatória de emendas de bancada, sendo parcela dessas emendas para ASPS Na LOA 2018, são R$ 5,7 bilhões em emendas de execução obrigatória No Relatório Setorial do PLOA 2019 em tramitação, valores previstos alcançam R$ 7,2 bilhões * Valores ainda sujeito a alteração, constam do relatório setorial do PLOA 2019.

13 PLOA 2019 EVOLUÇÃO DOS RECURSOS DA FONTE 42 NO ORÇAMENTO MS Compensações Financeiras pela Produção de Petróleo, Gás Natural e Outros Hidrocarbonetos Fluidos* Empenhado 2016 Empenhado 2017 Dotação Atual 2018 PLOA 2019 * Recursos da Fonte 42 não são considerados no cálculo do mínimo a partir de 2017, cf. liminar na ADI 5595.

14 OBRIGADO!

15 FINANCIAMENTO DA SAÚDE NO BRASIL Cuidar da saúde é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (CF, art. 23, II) Compete aos municípios prestar serviços de atendimento à saúde da população, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado (CF, art. 30, VII) A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação (CF, art. 196) São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado (CF, art. 197) A assistência à saúde é livre à iniciativa privada (CF, art. 199) As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único (CF, art. 198)

16 FINANCIAMENTO DA SAÚDE NO BRASIL O SUS será financiado com recursos do orçamento da seguridade social da União, dos Estados, do DF e dos Municípios, além de outras fontes (art. 198, 1º) A União, os Estados, o DF e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos: no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, não podendo ser inferior a 15% (art. 198, 2º, I) no caso dos Estados e do DF, 12% do produto da arrecadação de impostos, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios (art. 198, 2º, II combinado com art. 6º da LC 141/2012) no caso dos Municípios e do DF, 15% do produto da arrecadação de impostos (art. 198, 2º, III combinado com art. 7º da LC 141/2012)

17 FINANCIAMENTO DA SAÚDE NO BRASIL Consumo de Bens e Serviços de Saúde em 2015 correspondeu a R$ 546 bilhões Famílias, R$ 315 bilhões, 58% Governo, R$ 231 bilhões, 42% De acordo com a Conta Satélite da Saúde, publicada pelo IBGE, tendo como referência o período : Em 2015, o consumo final de bens e serviços de saúde no Brasil foi de R$ 546 bilhões (9,1% do PIB). Desse total, R$ 231 bilhões (3,9% do PIB) corresponderam a despesas de consumo do governo e R$ 315 bilhões (5,2% do PIB), a despesas de famílias e instituições sem fins de lucro a serviço das famílias (p. 24, disponível em pdf) Governo Famílias

18 FINANCIAMENTO DA SAÚDE PÚBLICA Lei Complementar nº 141/2012: Regulamentou aplicações mínimas constitucionais em saúde Manteve aplicações mínimas previstas na EC 29/2000 Esclareceu o conjunto de despesas que poderiam ser computadas para fins de cálculo da aplicação mínima constitucional Disciplinou diversas outras dúvidas relacionadas a metodologia de cálculo a ser empregada

19 ORÇAMENTO FEDERAL DA SAÚDE Dotação Atual LOA 2018 por Unidade Orçamentária do Ministério da Saúde, R$ bilhões O orçamento total do Ministério da Saúde para 2018, dotação atual, é de R$ 130,7 bilhões. 0,4 0,9 3,2 2,7 122,1 FNS FIOCRUZ FUNASA ANVISA ANS Essa valor contempla, além do Fundo Nacional de Saúde, outras unidades vinculadas ao Ministério: Funasa Fiocruz ANS Anvisa GHC

20 ORÇAMENTO FEDERAL DA SAÚDE Não ASPS 10% Considera tanto despesas computadas para fins de apuração da aplicação mínima constitucional (ASPS) como outras despesas (não ASPS). Em 2018, a dotação atualizada do Ministério da Saúde é de R$ 130,7 bilhões, sendo R$ 117,5 bilhões em ASPS e R$ 13,2 bilhões não ASPS ASPS 90%

21

22 ORÇAMENTO FEDERAL DA SAÚDE Despesas ASPS por Modalidade de Aplicação, dotação atual, LOA 2018, R$ bilhões Outras transferências, 3%, R$ 3,6 bilhões Transferências fundo a fundo, 62%, R$ 73,2 bilhões Das despesas ASPS, cerca de 62% são transferências fundo a fundo aos Estados, DF e Municípios Outra parcela expressiva de 35% são aplicações diretas Aplicações diretas, 35%, R$ 40,8 bilhões Transferências fundo a fundo Aplicações diretas Outras transferências

23 ORÇAMENTO FEDERAL DA SAÚDE Estruturação das redes de atenção, R$ 2,2 bilhões, 3% Transferências Fundo a Fundo, LOA 2018, Dotação Atual, Custeio e Estruturação Custeio para manutenção dos serviços, R$ 71,0 bilhões, 97% Os recursos executados na modalidade fundo a fundo são transferidos diretamente do Fundo Nacional de Saúde (FNS) ao fundos estaduais e municipais de saúde de forma regular e automática, dispensada a celebração de convênio ou outros instrumentos jurídicos (art. 18 da LC 141/2012). Dos R$ 73,2 bilhões previstos na LOA 2018 para transferências fundo a fundo, 97% são destinados a despesas com custeio para manutenção dos serviços e 3% para estruturação das redes de atenção (equipamentos, construções, reformas)

24 ORÇAMENTO FEDERAL DA SAÚDE Transferências Fundo a Fundo da União por Ação Orçamentária para Custeio dos Serv. de Saúde, Dot. Atual, LOA 2018, R$ milhões Demais Incentivo financeiro vigilância sanitária Apoio financ. medic. comp. especializado Assist. farmacêutica na atenção básica Incentivo financeiro vigilância em saúde Manutenção de unidades de saúde Piso da atenção básica Procedimento em média e alta complexidade 171,9 264,1 704, , , , , ,4 As transferências fundo a fundo são pactuadas na Comissão Intergestores Tripartite (CIT), formada pela União e representantes de Estados e Municípios. As transferências autorizadas pelos Ministério da Saúde tem como base o pactuado na CIT. Propostas orçamentárias são elaboradas considerando a estimativa das despesas já comprometidas e eventuais espaços para expansão.

25 ORÇAMENTO FEDERAL DA SAÚDE Principais Despesas Aplicação Direta ASPS (Dot. Atual LOA 2018, R$ bilhões) Demais Sistemas de TI para Saúde Saúde indígena Administração da Unidade Educação e Formação em Saúde Rede Sarah Rede hospitalar própria e institutos Procedimentos MAC (HUs) Mais Médicos Farmácia popular gratuidade Pessoal, encargos e benefícios Aquisições de med., hemod. e imunob. 0,5 0,8 1,0 1,0 1,1 1,6 1,9 2,0 2,4 3,6 10,6 14,4 Outra parcela muito expressiva das despesas ASPS compreende às aplicações diretas, que somam R$ 40,8 bilhões na LOA 2018 Destacam-se as despesas com pessoal e as aquisições diretas de medicamentos, hemoderivados e imunobiológicos

26 ORÇAMENTO FEDERAL DA SAÚDE , , , ,0 0,0 Evolução das Despesas com Aquisições Diretas de Medicamentos, Hemoderivados e Imunobiológicos, por ação orçamentária (até 2017, executado, 2018 LOA, R$ bilhões) 2.019, , , , , * Farmácia Básica Imunobiológicos Hemoderivados Medicamentos comp. estratégico Medicamentos AIDS e outras DST Medicamentos do comp. Especializado Total (eixo secundário) , , , , ,0 0,0 Despesas com aquisição de medicamentos crescem de forma expressiva nos últimos anos. Em 2008, representaram 4,1% da execução de ASPS Em 2017, essa participação chegou a 11,1% No caso do componente especializado (medicamento de alto custo) Em 2008 representavam 1,3% da execução ASPS Em 2017, essa participação alcançou 5%

27 67,6 571,1 983, ,7 ORÇAMENTO FEDERAL DA SAÚDE 6.000, , , , , ,0-12% Evolução Despesas com Aquisição Direta de Medicamentos do Componente Especializado e de Despesas com Judicialização em Medicamentos (R$ milhões) 6% Aquis. Comp. Especializado Judicialização medicamentos 28% Relação entre judicializaçao e aquisições no componente (eixo secundário) 21% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% Ao lado, a evolução das despesas com aquisição de medicamentos do componente especializado da assistência farmacêutica (alto custo) e despesas com judicialização (medicamentos) Entre 2008 e 2017, as despesas aplicadas em ASPS pela União foram multiplicadas por 2,4 As despesas com aquisição direta de medicamentos de alto custo, por 8,3 As despesas com aquisição de medicamentos relacionados à judicialização, 14,5

28 FINANCIAMENTO DA SAÚDE NO BRASIL Distribuição dos recursos aplicados pelo governo em ASPS, 2017 Municípios, R$ 82,5 bilhões, 31% Estados e DF, R$ 68,3 bilhões, 26% União Estados e DF Municípios União, R$ 114,7 bilhões, 43% O consumo de bens e serviços de saúde pelo governo é financiado pelas despesas autorizadas em leis orçamentárias anuais das três esferas de governo e executadas ao longo do exercício. Em 2017, as União, Estados, DF e Municípios aplicaram R$ 265,6 bilhões em ações e serviços públicos de saúde (ASPS) Fonte: SIOPS, disponível em

29 109,1 112,4 115,3 115,6 117,3 ORÇAMENTO FEDERAL DA SAÚDE PISO PARA 2019 EM RELAÇÃO AOS EXERCÍCIOS ANTERIORES (R$ BILHÕES) Piso Dotação Atual Disponível para Empenho Execução PLOA 2019 em elaboração pelo Executivo Mínimo constitucional para 2019 já é conhecido (ASPS): RCL 2017: R$ 727,3 bilhões Piso 2017: R$ 109,1 bilhões (15% RCL) IPCA julho de 2016 a junho de 2017: 3% IPCA julho de 2017 a junho de 2018: 4,39% Piso 2019: R$ 117,3 bilhões (piso 2017 corrigido pelo IPCA acumulado até junho de 2018) PLOA 2019 deve ser encaminhado ao Congresso Nacional até 31 de agosto e apreciado pelo Poder Legislativo até o encerramento do exercício

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