POLÍTICA DE CATEGORIZAÇÃO DO CLIENTE
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- Irene Vilalobos Carrilho
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1 POLÍTICA DE CATEGORIZAÇÃO DO CLIENTE 1. Geral De acordo com a Prestação de Serviços de Investimento, o Exercício de Atividades de Investimento, o Funcionamento dos Mercados Regulamentados e a Lei Relativa a Outras Matérias Relacionadas 144(I)/2007, conforme posteriormente alterada ocasionalmente (a "Lei"), Rodeler Limited ( a "Empresa") é necessário categorizar os seus Clientes numa das três categorias seguintes: cliente não profissional, profissional ou elegível. "Cliente não profissional" é um cliente que não é um cliente profissional por defeito, conforme definido no n.º 2 abaixo. Note-se que os Clientes Não Profissionais recebem o mais alto nível de proteção. "Cliente profissional" é um cliente que possui a experiência, conhecimento e perícia para tomar as suas próprias decisões de investimento e ponderar devidamente os riscos em que incorre, como pode ver mais detalhadamente abaixo (ver pontos 2 e 3 abaixo). "Cliente elegível" é um tipo de Clientes profissionais, aplicável apenas quando o serviço prestado a esse Cliente Profissional é o de receber e transmitir e/ou executar ordens (ver ponto 5 abaixo). 2. Clientes Profissionais por Defeito As seguintes entidades que satisfazem um ou mais dos seguintes critérios devem ser classificadas como clientes profissional por defeito: (a) Entidades que necessitam de ser autorizadas ou reguladas para operar nos mercados financeiros, tais como: Instituições de crédito Empresas de investimento Outras instituições financeiras autorizadas ou reguladas Companhias de seguro Programas de investimento coletivo e as sociedades de gestão de tais programas Fundos de pensão e empresas de gestão de tais fundos Mercadorias e revendedores de derivados de mercadorias Locais: empresas que prestam serviços de investimento e/ou realizam atividades de investimento que consistem exclusivamente na negociação por conta própria nos mercados financeiros de futuros, opções ou outros contratos derivados e em mercados de pronto pagamento com o único propósito de cobrir posições nos mercados de derivados ou que lidem com as contas dos outros membros desses mercados ou estabeleçam preços para eles e que são garantidos por membros dos mesmos mercados de compensação, onde a responsabilidade de garantir a execução dos contratos celebrados por essas empresas é assumida desmarcando membros dos mesmos mercados. Outros investidores institucionais 1
2 (b) Grandes empresas que cumpram dois dos seguintes requisitos de tamanho, numa base de portfólio: Total do Balanço de pelo menos Eur Volume de negócios líquido de pelo menos EUR Fundos próprios de pelo menos EUR Governos nacionais e regionais, organismos públicos que administram a dívida pública, bancos centrais, instituições internacionais e supranacionais como o Banco Mundial, o FMI, o BCE, o BEI e outras organizações internacionais semelhantes. (d) Outros investidores institucionais, cuja atividade principal é investir em instrumentos financeiros, incluindo as entidades dedicadas à titularização de ativos ou outras operações de financiamento. As entidades acima referidas são consideradas Clientes Profissionais por defeito. Caso o Cliente cumpra os requisitos acima, a Empresa deve informá-lo, antes da prestação de qualquer serviço, de que, com base nas informações de que dispõe, o considera um Cliente profissional e que será tratado como tal, salvo se a Empresa de investimento e o Cliente acordarem em contrário. (ver o parágrafo 4 abaixo). 3. Clientes não-profissionais, que podem ser tratados como profissionais a pedido 3.1. Geral Clientes não mencionados no n.º 2 acima também podem ser tratados como Clientes Profissionais e, portanto, renunciar a algumas das proteções oferecidas pela Lei. A empresa está autorizada a tratar qualquer Clientes como Profissionais desde que sejam cumpridos os critérios e procedimentos relevantes mencionados abaixo. Contudo não se deve presumir que estes clientes possuem conhecimentos e experiência do mercado comparáveis aos das categorias enumeradas na alínea 2. Qualquer dispensa da proteção proporcionada pelo regime geral das regras de conduta só será considerada válida caso uma avaliação adequada da capacidade técnica, experiência e conhecimentos do Cliente, realizada pela Empresa, dê garantias razoáveis de que o cliente tem capacidade para tomar as suas próprias decisões de investimento e para compreender os riscos incorridos, tendo em conta a natureza as operações ou serviços em causa. Por esta razão, a Empresa aplicará um teste de aptidão para avaliar a sua capacidade técnica e conhecimento Avaliação No decurso da avaliação acima, no mínimo, dois dos seguintes critérios devem ser cumpridos: 2
3 O Cliente ter realizado operações de dimensão significativa nos mercados relevantes com uma frequência média de 10 operações por trimestre ao longo dos últimos quatro trimestres; A dimensão da carteira de instrumentos financeiros do Cliente, incluindo depósitos em numerário e instrumentos financeiros, exceder 500,00 euros; O cliente trabalha ou trabalhou no setor financeiro durante pelo menos um ano a título profissional, num cargo que lhe exige conhecimento das transações ou serviços pretendidos. No caso de pequenas entidades, a pessoa sujeita à avaliação referida deve ser a pessoa autorizada a realizar as operações em nome da entidade Procedimento Os Cliente declara por escrito à Empresa que pretende ser tratado como um Cliente Profissional, em geral ou em relação a um serviço de investimento ou transação específico, ou tipo de produto ou transação. A Empresa deve fornecer-lhes uma advertência clara por escrito relativamente às proteções e direitos de indemnização do investidor que podem perder. O Cliente deve manifestar por escrito, num documento distinto do Contrato, que está consciente das consequências da perda dessas proteções. Antes de decidir aceitar qualquer pedido de dispensa, a Empresa deve tomar todas as medidas razoáveis para assegurar que o Cliente que solicita ser tratado como Cliente Profissional satisfaz as condições relevantes tal como enunciadas acima. Os Clientes que desejam ser tratados como Profissionais podem utilizar o formulário "Pedido para Mudança de Estatuto do Cliente" que se encontra na página da Empresa Manter a empresa informada Todos os clientes são responsáveis por manter a Empresa informada de qualquer alteração que possa afetar a sua atual classificação. No entanto, se a Empresa toar conhecimento de que o Cliente já não satisfiz as condições iniciais que o tornaram elegível para um tratamento profissional, a empresa deve tomar as medidas adequadas. 4. Clientes Profissionais a solicitarem para ser tratados como Clientes Não Profissionais Note-se que os Clientes Profissionais do n.º 2 estão autorizados a solicitar o tratamento como nãoprofissionais e ser tratados como Clientes Não Profissionais, a fim de desfrutar de um nível de proteção mais elevado. Compete ao Cliente, caso seja considerado como Profissional, solicitar um nível de proteção mais elevado quando se julgar incapaz de avaliar ou gerir devidamente os riscos envolvidos. 3
4 Este nível de proteção mais elevado será fornecido quando um Cliente, considerado como profissional, celebrar um acordo por escrito com a empresa de investimento com o objetivo de não ser tratado como profissional para efeitos da normas de conduta aplicáveis. Esse acordo deverá especificar se se aplica a um ou mais serviços ou transações específicos, ou a um ou mais tipos de produtos ou transações. 5. Contrapartes elegíveis Contraparte elegível é uma empresa que cai dentro das categorias (a), (b) e (c) dos Clientes que são considerados Profissionais por defeito (do parágrafo 2 acima). Além disso, a categoria de Contraparte Elegível é aplicável somente para os seguintes serviços de investimento: Receção e transmissão das ordens dos Clientes Execução de ordens por conta de Clientes A pedido, a Empresa também podem reconhecer como Contraparte Elegível, que recaem numa categoria de clientes que devam ser considerados Clientes profissionais, de acordo com o teste de aptidão (ver parágrafo 4 acima). Nesses casos, no entanto, a empresa em causa deve ser reconhecida como uma Contraparte Elegível apenas no que respeita aos serviços ou transações para os quais possa ser tratada como um Cliente Profissional. No caso de uma transação em que as contrapartes potenciais estejam localizadas noutro Estado- Membro, a Empresa reconhecerá o estatuto da outra empresa, tal como definido pela legislação do Estado-Membro em que se encontra estabelecida. 6. Tipos de Pedidos de Categorização Diferente Os seguintes pedidos podem ser apresentados à Empresa se um Cliente desejar alterar a sua categorização: (a) Um Cliente Não Profissional pode solicitar para ser categorizado como um Cliente Profissional. Consequentemente, o Cliente aceita um nível de proteção inferior (ver o ponto 3 acima). (b) Um Cliente Profissional pode solicitar para ser categorizado como um Cliente Profissional. Consequentemente, o Cliente aceita um nível de proteção superior (ver o ponto 4 acima). Um Cliente Profissional pode pedir para ser tratado como Contraparte Elegível, obtendo um nível de proteção inferior (ver o parágrafo 5 acima). (c) Uma Contraparte Elegível pode pedir para ser categorizada como um Cliente Profissional ou um Cliente Não Profissional. Consequentemente, o Cliente aceita um nível de proteção superior (ver o ponto 5 acima). Note-se que a Empresa não está obrigada a concordar com um pedido de tratamento de Contraparte não-profissional ou não-elegível. Além disso, a Empresa pode, por sua própria iniciativa, 4
5 tratar uma Contraparte Elegível como um Cliente Profissional ou Não Profissional ou tratar um Cliente Profissional como um Cliente Não Profissional. Os Clientes que desejam alterar a sua Categorização de Cliente podem utilizar o formulário "Pedido para Mudança de Estatuto do Cliente" que se encontra na página da Empresa. 7. Direitos de Proteção 7.1. Clientes Profissionais e Não Profissionais Sempre que a Empresa tratar um Cliente como um Cliente Não Profissional, o Cliente tem direito a mais proteções sob a Lei do que se fosse tratado como um Cliente Profissional. Em resumo, as proteções a que os Clientes Não Profissionais têm direito são as seguintes (a lista pode não ser exaustiva): (a) Um Cliente Não Profissional receberá mais divulgações de informações no que diz respeito à Empresa, aos seus serviços, aos seus instrumentos financeiros e ao seu desempenho, à natureza e riscos dos instrumentos financeiros, aos seus custos, comissões, taxas e encargos e à salvaguarda dos instrumentos financeiros do Cliente e os fundos do Cliente, incluindo resumos de detalhes de qualquer compensação dos investidores relevantes ou do plano de depósito garantido, conforme aplicável. (b) Sempre que a Empresa fornecer os serviços de receção e transmissão de ordens e/ou ordens de execução do Cliente (, a Empresa deve pedir a um Cliente Não Profissional para fornecer informações sobre o seu conhecimento e experiência no campo de investimento relevante para o tipo específico de produto ou serviço oferecido ou exigido, de forma a que a Empresa possa avaliar se o produto ou serviço de investimento previsto é apropriado para o Cliente. No caso da empresa considerar, com base nas informações recebidas, que o produto ou serviço não é apropriado para um Cliente Não Profissional, deve advertir o Cliente conformemente. Por favor, note que não é necessário que a Empresa avalie a adequação em certos casos especificados pela lei 144(I)/2007 (por exemplo, mas não limitado à situação onde, apenas numa base de execução, o instrumento financeiro em causa não é complexo). Por outro lado, a Empresa terá o direito de supor que um Cliente Profissional tem a experiência necessária e o conhecimento para compreender os riscos envolvidos em relação a esses serviços de investimento específico ou transações ou tipos de transação ou produto, para o qual o cliente está classificado como um Cliente Profissional. Consequentemente, e ao contrário da situação com um Cliente Não Profissional, a Empresa geralmente não deve precisar de obter informações adicionais do Cliente para fins de avaliação de adequação para esses produtos e serviços para os quais foram classificados como Cliente Profissional. (c) Ao executar ordens de Clientes, a Empresa deve tomar todas as medidas razoáveis para alcançar o que é chamado de "melhor execução" de ordens do Cliente, que é obter o melhor resultado possível para os seus Clientes. 5
6 Sempre que uma Empresa executa uma ordem de um Cliente não profissional, o melhor resultado possível será determinado em termos de contrapartida pecuniária global, representada pelo preço do instrumento financeiro e pelos custos relativos à sua execução, que incluirá todas as despesas incorridas pelo Cliente e diretamente relacionadas com a execução da Ordem, incluindo as comissões do espaço, as comissões de liquidação ou de compensação e quaisquer outras comissões pagas a terceiros envolvidos na execução da Ordem. A Empresa também deve enviar um aviso para um Cliente Não Profissional, a confirmar a execução da ordem logo que possível e, o mais tardar, no primeiro dia útil após a execução ou, se a Empresa receber a confirmação de terceiros, não depois do primeiro dia útil após a receção da confirmação de terceiros, conforme aplicável. Os Clientes Profissionais também têm direito a uma confirmação da execução das suas ordens, no entanto, não há nenhum período de tempo específico envolvido para quando o Cliente Profissional irá receber essa informação. No entanto, essa confirmação deve ser fornecida prontamente. (e) A Empresa deve informar os Clientes Não Profissionais de dificuldades materiais relevantes para a adequada realização das suas encomendas logo após ter consciente da dificuldade. (f) É necessário que a Empresa forneça aos Clientes Não Profissionais mais informações do que aos Clientes Profissionais, no que se refere à execução das suas ordens. (h) A Empresa está obrigada a entrar num acordo escrito básico com o Cliente não profissional, definindo os direitos essenciais e a obrigação de ambas as partes. (i) Os Clientes Não Profissionais podem ter direito a indemnização no âmbito do fundo de compensação do investidor ("FCI") para Clientes de Empresas de Investimento, enquanto os Clientes Profissionais não têm direito a compensação sob o FCI Contrapartes elegíveis Sempre que a Empresa tratar um Cliente como uma Contraparte Elegível, o Cliente tem direito a mais proteções sob a Lei do que se fosse tratado como um Cliente Não Profissional ou Profissional. Em particular, e além do referido no parágrafo 7.1 acima (a lista pode não ser exaustiva): (a) A empresa não é obrigada a fornecer ao cliente a melhor execução na execução de ordens do Cliente. (b) A Empresa não precisa de implementar procedimentos e disposições que prevejam a execução imediata, célere e justa das suas ordens de Clientes, em relação a outras ordens de Cliente ou dos seus interesses comerciais. (c) A Empresa não precisa de avaliar a adequação de um produto ou serviço que fornece ao cliente, mas pode supor que o Cliente tem os conhecimentos necessários para escolher o produto ou serviço mais adequado por si mesmo. 6
7 (d) A Empresa não precisa de fornecer ao Cliente informações sobre a Empresa, os seus serviços, instrumentos financeiros e estratégias de investimento propostas, locais de execução, o regime através do qual a empresa será remunerada e outras informações relevantes. (e) A Empresa não precisa de fornecer relatórios ao Cliente na execução das suas ordens ou na gestão dos seus investimentos. (f) O Fundo de Compensação de Investidores não abrange as contrapartes elegíveis. 7
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