Palestra. IRPF - Malha Fina - Cuidados Especiais (Cruzamento de Informações Contábeis e Pessoa Física) Abril Elaborado por:
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1 Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) , (teleatendimento), fax (11) web: Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis São Paulo SP Presidente: Luiz Fernando Nóbrega Gestão Palestra IRPF - Malha Fina - Cuidados Especiais (Cruzamento de Informações Contábeis e Pessoa Física) Elaborado por: Claudimir Gonçalves Dias O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a). A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n. 9610) TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184. Abril 2013 Acesso gratuito pelo portal do CRC SP
2 Agenda: Certificado Digital; Como fazer a sua declaração; Quem deve declarar o IR; Rendimentos Tributáveis; Rendimentos isentos e não tributáveis; Deduções permitidas por Lei; Deduções sem Limite; Deduções com Limite; Agenda: Pagamentos; Cruzamento de Informações; Novidades na Declaração de 2013; Contribuinte casado; Declaração em separado; Declaração em conjunto; Contribuinte separado de fato;
3 Agenda: Contribuinte Separado Judicialmente ou Divorciado; Contribuinte Viúvo; Contribuinte Menor; Contribuinte Emancipado; Contribuinte Incapaz; Espólio: declaração inicial, declaração intermediária e declaração final. Certificado Digital: Deve transmitir a Declaração de Ajuste Anual, com a utilização de certificado digital, o contribuinte que se enquadrou, no anocalendário de 2012, em pelo menos uma das seguintes situações: recebeu rendimentos, superiores a R$ (dez milhões de reais): tributáveis sujeitos ao ajuste anual, isentos e não tributáveis, tributados exclusivamente na fonte, ou
4 Certificado Digital: ou realizou pagamentos de rendimentos a pessoas jurídicas, quando constituam dedução na declaração, ou a pessoas físicas, quando constituam, ou não, dedução na declaração, cuja soma foi superior a R$ ,00 (dez milhões de reais), em cada caso ou no total. IN RFB nº 1.333, de 18 de fevereiro de 2013, art. 5º, 3º. Como fazer a sua declaração: O contribuinte deve baixar o programa da declaração de Imposto de Renda 2013, no sitio da Receita Federal do Brasil.
5 Como fazer a sua declaração: A declaração pode ser apresentada: pela Internet, com a utilização do programa Receitanet. As declarações podem ser transmitidas até as 23h59min59s, horário de Brasília, do dia 30 de abril de 2012; em mídia removível, nas agências do Banco do Brasil S.A. ou da Caixa Econômica Federal, localizadas no País, durante o seu expediente bancário. Quem deve declarar o Imposto de Renda? As regras do IRPF 2013 determinam quem é obrigado a entregar a declaração o contribuinte PF residente no Brasil que, em 2012: Recebeu, rendimentos brutos tributáveis superiores a R$ ,65; obteve rendimentos isentos, não-tributáveis, ou tributados exclusivamente na fonte, acima de R$ ,00 (quarenta mil reais);
6 Quem deve declarar o Imposto de Renda? teve posse de bens e direitos (inclusive terra nua) em valor acima de R$ ,00; obteve receita bruta relativa à atividade rural em valor superior a R$ ,25; produtor rural que pretende compensar, no anocalendário de 2012 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio anocalendário de 2012; Quem deve declarar o Imposto de Renda? obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas; passou à condição de residente no país em 2012.
7 Quem deve declarar o Imposto de Renda? optou pela isenção do IR sobre o ganho de capital com a venda de imóvel residencial, cujo produto da venda foi aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180 dias contados da celebração do contrato de venda. Quem esta dispensado de entregar a DIRPF? contribuintes que não se enquadrem nas regras de obrigatoriedade; proprietário de bens e direitos (inclusive terra nua) em sociedade conjugal ou união estável, desde que esses bens e direitos sejam declarados pelo cônjuge ou companheiro e o valor dos bens privativos da pessoa não exceda R$ ,00;
8 Quem esta dispensado de entregar a DIRPF? quem se enquadre em uma das regras de obrigatoriedade de entrega da declaração, mas conste como dependente em Declaração de Ajuste Anual apresentada por outra PF. Neste caso, precisam ter sido informados seus rendimentos, bens e direitos, caso os possua. Quem esta dispensado de entregar a DIRPF? Atenção: mesmo não estando entre as regras de obrigatoriedade, o contribuinte pode entregar sua declaração de ajuste anual, se quiser.
9 Novidades na declaração de 2013: A DIRPF apresenta algumas novidades, especialmente em relação ao PGD, à possibilidade de dedução das contribuições feitas aos fundos controlados pelos Conselhos Nacional, Distrital, estaduais e municipais da Criança e do Adolescente do imposto apurado na declaração, mediante a indicação do fundo a ser beneficiado na própria declaração, ao Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD) e ao Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon); Novidades na declaração de 2013: a instituição da obrigatoriedade de o contribuinte que, no ano-calendário de 2012, recebeu rendimentos isentos e não tributáveis, cuja soma tenha sido superior a R$ 10 milhões: rendimentos tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 10 milhões;
10 Novidades na declaração de 2013: realizou pagamentos de rendimentos a PJ, quando constituam dedução na declaração, ou a PF, quando constituam, ou não, dedução na declaração, cuja soma tenha sido superior a R$ 10 milhões, em cada caso ou no total, ter de utilizar o certificado digital na transmissão da declaração. Rendimentos tributáveis: Rendimentos no exterior; Rendimento de salário; Ganho com aluguéis; Ganho com serviços de transporte de cargas e passageiro; Rendimentos de pensão judicial.
11 Rendimentos isentos ou não tributáveis: Rendimento de salário de até R$ 1.257,12 por mês; Pensões de até R$ 1.257,12, sendo que esse valor é calculado como a soma do valor de todas as pensões recebidas, ou seja, se você receber duas pensões de R$ 700,00 então o total equivale a R$ 1.400,00 e, portanto, incide imposto de renda; Rendimento do PIS/PASEP; Rendimentos isentos ou não tributáveis: Ganhos com lucros e dividendos desde que já tenham sido tributados na fonte; Ganho com poupança, letra de crédito imobiliário, letra hipotecária e certificados de recebíveis imobiliários; Recebimento de benefícios concedidos pela Previdência Social, em caso de morte ou invalidez permanente;
12 Rendimentos isentos ou não tributáveis: Correções de custos de bens em razão de correção monetária; Parcelas isentas apuradas na atividade rural; Recebimento de aviso prévio, FGTS, indenizações trabalhistas, auxílio-doença e auxílio-funeral; Rendimentos isentos ou não tributáveis: Recebimento de seguro-desemprego; Recebimento de aposentadoria por parte de pessoas com mais de 65 anos, desde que não supere R$ 1.257,12 por mês; Benefícios de Programa de Demissão Voluntária (PDV); Recebimento de aposentadoria por acidente de serviço ou doença grave;
13 Rendimentos isentos ou não tributáveis: Ganhos líquidos auferidos por PF em operações no mercado à vista de ações negociadas em bolsas de valores e em operações com ouro, ativo financeiro, cujo valor das alienações realizadas em cada mês seja igual ou inferior a R$ ,00, para o conjunto de ações e para o ouro, ativo financeiro, individualmente; Recebimento de restituições de IR. Deduções permitidas por lei: Deduções sem limite: Contribuição à previdência oficial; Livro-caixa; Pensão alimentícia; Despesas médicas.
14 Deduções permitidas por lei: Deduções com limite: Despesas com dependentes; Despesas com educação; Contribuição à Previdência Privada, ao Fundo de Aposentadoria Programada Individual (FAPI) e ao Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL); Deduções permitidas por lei: Deduções com limite: Dedução de incentivos; Aposentadorias e pensões de maiores de 65 anos; Contribuição à Previdência Oficial do Empregado Doméstico.
15 Deduções sem limite: 1. Contribuição à previdência oficial: você poderá abater o total que foi pago em Pensão alimentícia: podem ser deduzidos todos os pagamentos destinados à pensão alimentícia. 3. Despesas médicas: são dedutíveis todos os gastos relativos a tratamento próprio, dos dependentes e de alimentandos, em cumprimento de decisão judicial. Podem ser incluídos os gastos com médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, entre outras. Porém, não poderão ser incluídos gastos com remédios, com enfermeiros, na compra de óculos, aparelhos de surdez etc.
16 4. Livro-caixa: poderão ser deduzidas as despesas escrituradas no livro-caixa por profissionais autônomos, como remuneração de terceiros com vínculo empregatício e os respectivos encargos trabalhistas e previdenciários, emolumentos, e despesas de custeio necessárias à percepção da receita e à manutenção da fonte produtora. Deduções com limite: 1. Despesas com dependentes: o limite anual é de R$ 1.974,72 por dependente, ou de R$ 164,56, por mês; 2. Contribuição à Previdência Privada, ao Fundo de Aposentadoria Programada Individual (FAPI) e ao Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL): as contribuições que corresponderem a até 12% da sua renda tributável podem ser deduzidas.
17 Deduções com limite: 3. Despesas com educação: o limite individual anual é de R$ 3.091,35 - por pessoa ou dependente. As despesas permitidas são: com educação infantil (creche, pré-escola), ensino fundamental, médio e superior (graduação, mestrado, doutorado e especialização) e profissionalizantes (técnico e tecnológico). Não são permitidas deduções de uniforme, material e transporte escolar, cursos de idiomas, informática etc. 4. Dedução de incentivos: incluindo doações para fundos controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, incentivo a cultura e incentivo a atividade audiovisual. A soma dessas deduções está limitada a 6% do imposto apurado. 5. Contribuição à Previdência Oficial do Empregado Doméstico: limitada a R$ 985,60 (incluindo 13º salário e férias).
18 6. Aposentadorias e pensões de maiores de 65 anos: a partir do mês que o contribuinte completar 65 anos de idade, poderá ser deduzida a quantia de R$ 1.637,11, ao mês, mais o valor referente ao 13º salário, correspondente à parcela isenta dos rendimentos das aposentadorias e pensões pagas pelos setores públicos ou privados. Pagamentos: Deve ser declarado os pagamentos realizados: a todos os profissionais liberais em geral, como médicos, dentistas, advogados, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacional, convênios médicos, hospitais, clínicas e laboratórios; os gastos com instrução;
19 Pagamentos: Arrendamento rural; Aluguel; Previdência (FAPI); Pensão alimentícia (judicial, separação, divórcio); Administrador e corretor de imóveis; Contribuição patronal (empregado doméstico). Pontos que levam o Contribuinte a Malha Fina A Receita Federal dispõe de um sofisticado sistema eletrônico que permite cruzar as informações prestadas pelos contribuintes na declaração do Imposto de Renda.
20 Procedimentos e Controles Dados da RFB mostram que 63% dos casos que estão na malha fina, são por culpa dos próprios contribuintes. Alguns erros são considerados infantis, pela RFB, como: 1. Ausência de pagamento do carnê leão; Procedimentos e Controles 2. Inversão de números; 3. Inclusão de dependente falecido; 4. Não considerar ganhos em ações; 5. Não pagamento de imposto sobre o ganho de capital, na venda de imóveis, por exemplo;
21 Procedimentos e Controles 6. Lançamento de gastos de um dependente no nome de outro, mesmo sendo menor de idade; 7. Lançamento de gastos com custos de cursos de danças, línguas e academias. Procedimentos e Controles Se o contribuinte perceber o erro a tempo, o melhor a fazer é enviar uma declaração retificadora. Ele poderá usar esse recurso enquanto não for notificado pela Receita Federal. Se ocorrer após o prazo final de entrega (30/04) do IR, a retificação deve levar em conta a mesma natureza da declaração original.
22 Procedimentos e Controles Não é admitida alteração de opção na forma de tributação, se for simplificada ou completa. O número do recibo da declaração anterior também deve ser informado na retificadora. Se o contribuinte não detectar erros, mas ainda tiver dúvida sobre a declaração, a saída para saber se tudo está correto é esperar o início do processamento, que deve ocorrer em maio. Nessa fase, a RFB passará a liberar o extrato online da declaração deste ano, que permitirá ao contribuinte saber com antecedência as pendências com o Fisco e fazer a autorregulamentação de sua situação fiscal por meio de um centro de atendimento virtual (e-cac).
23 No e-cac, o contribuinte pode identificar eventuais pendências que levaram a declaração à malha. Mas é possível resolvê-las na maioria dos casos, tanto pela internet quanto por um agendamento de atendimento para apresentação de documentação comprobatória. Outro serviço oferecido no portal ajuda o contribuinte que cometeu algum erro no pagamento da alíquota do Imposto de Renda. É possível solicitar, entre outras coisas, a alteração e até o cancelamento do débito automático, além de identificar eventuais débitos em atraso. O pagamento errado do imposto também leva o contribuinte à malha fina.
24 Divergência de dados na declaração do IR pode levar à malha fina Os contribuintes devem ter cuidado extra na hora de preencher a declaração do Imposto de Renda (IR), pois as divergências de dados terminam levando à malha fina. Só em 2010, mais de 1 milhão de pessoas tiveram problema por causa de falhas e omissões na declaração. Uma vez recebidos, esses dados são cruzados com aqueles armazenados nos computadores da Receita. Esse sistema é abastecido por diversas declarações exigidas de empresas e de outros órgãos públicos e privados. A cada ano, esses sistemas são aperfeiçoados visando evitar a sonegação.
25 Cruzamento de Informações: DMED Declaração de Serviços Médicos e de Saúde É uma declaração fornecida pelas prestadoras de serviços de saúde e operadoras de planos privados de assistência à saúde, foi instituída pela IN RFB nº 985/2009. A DMED requer informações das empresas (PJ) da área de saúde, que deverão informar os pagamentos recebidos a RFB, pelos serviços prestados por psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, dentistas, hospitais, laboratórios, serviços radiológicos, serviços de próteses ortopédicas e dentárias e clínicas médicas de qualquer especialidade.
26 A DMED deve ser apresentada pela matriz da PJ contendo informações de todos os estabelecimentos, em meio digital e certificado digital, com informações detalhadas dos usuários dos serviços de saúde, como: 1. nome completo e CPF do responsável pelo pagamento e do beneficiário do serviço; 2. Valores recebidos de PF, individualizados por responsável pelo pagamento e/ou beneficiário titular e dependentes. As operadoras de planos privados de assistência à saúde também precisarão informar os reembolsos feitos à pessoa física beneficiária do plano, individualizados por beneficiário titular ou dependente e por prestador de serviço.
27 Os empregados beneficiários de planos de saúde coletivos empresariais, na vigência do vínculo empregatício, não precisam ser identificados. No caso de plano coletivo por adesão, se houver participação financeira da pessoa jurídica contratante no pagamento, devem ser informados apenas os valores pagos pela pessoa física. DIRF - Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte. DIRF é a declaração feita pela fonte pagadora, com o objetivo de informar à RFB: 1. o valor do imposto de renda e/ou contribuições retidos na fonte, dos rendimentos pagos ou creditados para seus beneficiários;
28 2. o pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa a residentes ou domiciliados no exterior, ainda que não tenha havido a retenção do imposto, inclusive nos casos de isenção ou alíquota zero; 3. os rendimentos isentos e não-tributáveis de beneficiários pessoas físicas e jurídicas domiciliadas no País; 4. os pagamentos a plano de assistência à saúde coletivo empresarial; DIMOF - Declaração de Informações sobre Movimentação Financeira com os dados sobre as operações efetuadas pelos clientes de bancos de qualquer espécie, cooperativas de crédito e associações de poupança e empréstimo. As instituições informam ao fisco as transações dos clientes acima de R$ 5.000,00 por semestre - R$ 833,00 por mês. Para empresas, o limite é de R$ ,00 por semestre.
29 A DIMOF apresentada pelas instituições financeiras prestarão informações sobre as operações financeiras efetuadas pelos usuários de seus serviços em conta de depósitos ou conta de poupança, inerentes à depósitos à vista e a prazo; pagamentos efetuados em moeda corrente ou em cheques; emissão de ordens de crédito ou documentos assemelhados e resgates à vista ou a prazo. DIMOB - Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias É uma declaração entregue, entre outros, pelas construtoras, pelas incorporadoras e pelas imobiliárias. Com ela, a Receita sabe quem comprou e quem vendeu imóveis, a data e o valor da transação e a comissão paga ao corretor (se for o caso). Os dados são usados para detectar se há divergência entre as informações fornecidas pelos contribuintes.
30 O valor do aluguel, também é informado na DIMOB, onde o rendimento bruto é o valor total pago pelo locatário no mês, sem nenhuma dedução. Na ficha "Locação", o valor do rendimento deve ser informado no mês em que o locatário efetuar o pagamento à administradora do imóvel, independente de quando o mesmo tenha sido repassado ao locador, conforme determina o art. 12, 2º da IN SRF nº 15, de 6 de fevereiro de Valor da comissão é o valor pago pelo locador à imobiliária, a título de comissão/taxa pela administração do imóvel, conforme estabelecido em contrato. Deve ser informada no mês em que a comissão for paga.
31 DOI (Declaração sobre Operações Imobiliárias). Esta declaração foi criada para evitar a sonegação com operações imobiliárias, deve ser entregue pelos serventuários da Justiça responsáveis por cartórios de notas, de registro de imóveis e de títulos e documentos, informando os valores de todos os negócios registrados. A DOI informa a RFB o documento que efetiva os atos lavrados pelos Cartórios de Ofícios de Notas, de Registro de Imóveis e Títulos e Documentos, relativos às operações imobiliárias previstas no Decreto-lei nº 1.381, de 1974,, art. 2º, 1º, relacionadas a seguir: a) compra e venda; b) permuta; c) transferência do domínio útil de imóveis foreiros;
32 d) cessão de direitos; e) promessas das operações relacionadas nas letras "a", "b", "c" e "d"; f) adjudicação ou arrematação em hasta pública; g) procuração em causa própria; h) outros contratos afins em que haja transmissões de imóveis ou direitos sobre imóveis. DECRED - Declaração de Operações com Cartão de Crédito. Por ela, as administradoras de cartões informam ao fisco, semestralmente, as operações feitas com cartão de crédito que excedem R$ 5.000,00 mensais (PF) e R$ ,00 (PJ). A intenção é identificar quem gasta mais do que permite a renda declarada, bem como as lojas que vendem pelo cartão de crédito, mas não emitem NF.
33 As administradoras de cartão de crédito prestarão informações sobre as operações efetuadas com cartão de crédito, compreendendo a identificação dos usuários de seus serviços e os montantes globais mensalmente movimentados. A identificação será efetuada, em relação aos titulares dos cartões de crédito e aos estabelecimentos credenciados, pelo número de inscrição no CPF ou CNPJ. Contribuinte casado declaração em separado: O contribuinte casado apresenta declaração em separado ou, opcionalmente, em conjunto com o cônjuge. Se optar por entregar a declaração em separado, poderá fazer com uma das seguintes formas:
34 Contribuinte casado declaração em separado: a) cada cônjuge deve incluir na sua declaração o total dos rendimentos próprios e 50% dos rendimentos produzidos pelos bens comuns, compensando 50% do imposto pago ou retido sobre esses rendimentos, independentemente de qual dos cônjuges tenha sofrido a retenção ou efetuado o recolhimento; ou Contribuinte casado declaração em separado: b) um dos cônjuges inclui na sua declaração seus rendimentos próprios e o total dos rendimentos produzidos pelos bens comuns, compensando o valor do imposto pago ou retido na fonte, independentemente de qual dos cônjuges tenha sofrido a retenção ou efetuado o recolhimento.
35 Contribuinte casado declaração em separado: Os dependentes comuns não podem constar simultaneamente nas declarações de ambos os cônjuges. Verifique as instruções de preenchimento da Declaração de Bens e Direitos, relativamente aos bens privativos e bens comuns no Manual de Preenchimento da Declaração de Ajuste Anual, modelo completo. Contribuinte casado declaração em conjunto: Somente é considerado declarante em conjunto o cônjuge, companheiro ou dependente cujos rendimentos sujeitos ao ajuste anual estejam sendo oferecidos à tributação na declaração apresentada pelo contribuinte titular.
36 Contribuinte casado declaração em conjunto: É apresentada em nome de um dos cônjuges, abrangendo todos os rendimentos, inclusive os provenientes de bens gravados com cláusula de incomunicabilidade ou inalienabilidade, e das pensões de gozo privativo. Contribuinte separado de fato: Apresenta declaração de acordo com as instruções para contribuinte casado.
37 Contribuinte separado judicialmente ou divorciado: Apresenta declaração na condição de solteiro, caso não estivesse casado ou vivendo em união estável em 31/12/2012. Contribuinte separado judicialmente ou divorciado: Pode incluir dependente (nesse caso, devem ser somados os rendimentos recebidos pelo dependente) do qual detenha a guarda judicial ou deduzir pensão alimentícia paga em face das normas do direito de família quando em cumprimento de decisão judicial, inclusive os alimentos provisionais, de acordo homologado judicialmente ou de escritura pública.
38 Contribuinte viúvo: Apresenta declaração com o número de inscrição no CPF próprio, abrangendo bens e rendimentos próprios e os provenientes de bens não integrantes do inventário do cônjuge falecido. No curso do inventário, o viúvo pode optar por tributar 50% dos rendimentos produzidos pelos bens comuns na sua declaração ou integralmente na declaração do espólio. Contribuinte menor: Apresenta declaração da seguinte maneira: a) em separado: os rendimentos recebidos pelo menor são tributados em seu nome com número de inscrição no CPF próprio; ou b) em conjunto: os rendimentos recebidos pelo menor devem ser tributados em conjunto com um dos pais.
39 Contribuinte menor: No caso de menor sob a responsabilidade de um dos pais, em virtude de sentença ou acordo judicial, a declaração em conjunto só pode ser feita com aquele que detém a guarda judicial do menor. A declaração em conjunto supre a obrigatoriedade da apresentação da declaração a que porventura estiver sujeito o menor. Contribuinte menor emancipado: A emancipação transforma o menor em plenamente capaz para todos os atos da vida civil (Lei n º , de 10 de janeiro de Código Civil, art. 9 º, inciso II). Em princípio, o emancipado deve declarar em separado, com o número de inscrição no CPF próprio.
40 Contribuinte menor emancipado: Entretanto, se o emancipado ainda se enquadrar nas condições que autorizem a dependência para fins de imposto sobre a renda, pode figurar como tal na declaração de um dos pais. Contribuinte menor incapaz: A declaração é feita em nome do incapaz pelo tutor, curador ou responsável por sua guarda, usando o número de inscrição no CPF do incapaz. Opcionalmente, o incapaz pode ser considerado dependente do tutor, curador ou responsável por sua guarda judicial, desde que o declarante inclua os rendimentos do incapaz em sua declaração.
41 Espólio: declaração inicial Espólio é o conjunto de bens, direitos e obrigações da pessoa falecida. É contribuinte distinto do meeiro, herdeiros e legatários. Declaração Inicial: É a que corresponde ao anocalendário do falecimento. IN SRF nº 81, de 11/10/2001, art. 2º. Espólio: declaração intermediária Referem-se aos anos-calendário seguintes ao do falecimento, até o ano-calendário anterior ao da decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens.
42 Espólio: declaração intermediária Aplicam-se, quanto à obrigatoriedade de apresentação das declarações de espólio inicial e intermediárias, as mesmas normas previstas para os contribuintes PF. Opcionalmente, as referidas declarações poderão ser apresentadas pelo inventariante, em nome do espólio, em conjunto com o cônjuge, companheiro ou dependente cujos rendimentos sujeitos ao ajuste anual estejam sendo oferecidos à tributação nestas declarações. Espólio: declaração final É a que corresponde ao ano-calendário da decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens. Essa declaração corresponde ao período de 1º de janeiro à data da decisão judicial ou da lavratura de Escritura Pública de Inventário e Partilha.
43 Espólio: declaração final É obrigatória a apresentação da Declaração Final de Espólio elaborada em computador mediante a utilização do Programa Gerador Declaração IRPF 2013, sempre que houver bens a inventariar. Deve ser enviada pela Internet ou entregue em mídia removível, nas unidades da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). Espólio: declaração final Ocorrendo o falecimento a partir de 1º de janeiro do ano seguinte ao do recebimento dos rendimentos, porém antes da entrega da Declaração de Ajuste Anual, esta não se caracteriza como de espólio, devendo, se obrigatória, ser apresentada em nome da pessoa falecida pelo inventariante, cônjuge meeiro, sucessor a qualquer título ou por representante desses.
44 Espólio: declaração final IN SRF nº 81, de 11 de outubro de 2001, art. 3º, 1º e 2º; e art. 6º, 1º a 3º, com redação dada pela IN SRF nº 897, de 29 de dezembro de 2008) CONTATO: desenvolvimento@crcsp.org.br
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