Directivas para o investimento dos fundos da seguranca social da AISS Curso sobre Seguro Social Maputo, Moçambique, de 9 a 13 de Novembro de 2009
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1 Directivas para o investimento dos fundos da seguranca social da AISS Curso sobre Seguro Social Maputo, Moçambique, de 9 a 13 de Novembro de 2009 Nuno Cunha Especialista en Proteção Social STEP Portugal
2 Índice 1. Natureza dos fundos da seguranca social 2. Origem da Directiva AISS sobre investimento dos fundos da segurança social 3. Importância 4. Apresentação das directivas 5. Tópicos e comentaáios finais.
3 Naturaleza dos fundos da segurança social 1. Segurança Social como direito humano: Declaração Universal dos Direitos Humanos. Declaração de Filadelfia. Natureza e objecto do instrumento de protecção. Não se trata de instrumentos financeiros convencionais. 2. Carácter público dos sistemas de segurança social, e de seus recursos, independentemente de como se financiam o quem os gere 3. Missão do sistema de segurança social: oferecer protecção. Posição da OIT: as prestações devem ser seguras e não discriminatórias. 4. O Estado como conductor e responsável único dos sistemas de segurança social. Os sistemas obrigatórios não são privados. 5. Posição oficial da OIT: CIT O Estado como garante financeiro de última instancia. a quem solicitar prestaçãoes seguras? R/ al Estado.
4 Sobre a AISS A AISS é uma organização internacional que reúne departamentos governamentais, bem como administrações e agências de segurança social. Criada em 1927, com sede em Genebra. 370 organizações membras de mais de 150 países. Mandato da AISS (Estatutos): cooperar, a nivel internacional, na promoção e o desenvolvimento da segurança social no mundo ( ) para melhorar a situação social e económica da populacão, baseandose na justica social. Colabora con a OIT e com outras organizações internacionais activas no campo da segurança social.
5 Origem da directiva AISS sobre investimento dos fundos da segurança social Crescente acumulação de fundos na segurança social, importantes para a sustentabilidade. Os investimentos da segurança social enquadram riscos. Se estes fundos se investem de forma pouco prodente ou indevidamente, podem produczr rendimentos negativos ou podem ser totalmente delapidados. AISS: crição do Grupo de Estudo sobre os investimentos dos fundos de segurança Social. Formado por funcionários das organizações membras da AISS que participavam directamente no investimento dos fundos da segurança social, e peritos de instituições que efectuavam investimentos similares Primeira reunião: París, Segunda reunião: Porto, 2004.
6 Porque sãoimportantes estas directivas da AISS? Exigências crescentes de transparência das instituições gestoras da segurança social Apoiar as instituições a conseguiruna posição permanente de solvência de investimentos Foram elaboradas por especialistas em segurança social e recolhem as experiências internacionais Crescente uso da capitalização para financiar prestações, gera uma procura de conhecimento internacional.
7 Objetivo da Directiva Dotar as organizações de segurança social quer sejam ministérios, órgãos estatutários ou entidades privadas de uma serie de principios gerais e de considerações para o investimento dos fundos da segurança social.
8 Dois cenários para a aplicação das directivas EA EA DI a entidade que administra o regime de segurança social é também responsável do investimento dos fundos da segurança social. Uma entidade separada é responsável do investimento dos fundos da segurança social EI
9 Diversidade de modelos de segurança social diversidade de modelos de administração ao aplicar as Directivas, estas deverão ser adaptadas, tanto quanto seja necessário, à situação específica de cada regime e de cada país.
10 1. Boa Governacão 1. Identificação das responsabilidades 2. Conselho de administração 3. Institução investidora e comité de investimento 4. Responsabilidade (do Conselho Directivo) 5. Idodeneidade (integridade e professionalismo) 6. Assesoria por parte de peritos 7. Auditor (independente) 8. Actuário (con concorrência de auditoria actuarial externa) 9. Custódia.
11 2. Mecanismos de governacão 1. Sistemas de control 2. Sistema interno de transmissão da informação 3. Comunicação da informação ao público 4. Compensação (via administrativa ou judicial)
12 3. Investimentos 1. Objetivos: segurança versus rentabilidade. Utilidade social e económica. 2. Enfoque integrado com o método de financiamento. 3. Política e estratégia de investimento 4. Restrições aos investimentos 5. Principios de prudência 6. Avaliacão 7. Análise do rendimento de carteira (nominal e real, disponíveis para o público).
13 Alguns tópicos específicos incluidos na directiva AISS sobre investimentos
14 Utilidade social económica a utilidade social e económica dos investimentos também pode ser tomada em conta. Neste caso, contudo, esta deve ser secundária em relacão aos objectivos principais de segurança e rentabilidade. Devem ser establecidos critérios claros para determinar em que circunstancias e até que ponto a utilidade social e económica será tomada em conta. Quando o governo ou o conselho de administração do regime de segurança social consideram que haveria que efectuar um investimento num determinado projecto de utilidade social e económica, mesmo que os beneficios previstos sejam inferiores aos beneficios através do mercado, o investimento deverá ser estructuradao de tal forma que possa ser subsidiado a partir de outros recursos governamentais, para evitar comprometer a responsabilidade fiduciaria do regime de segurança social.
15 Política e estratégia de investimento Principio de prudência Restricções quantitativas apropiadas Gestão de riscos Diversificação e dispersão Correspondência entre activos e passivos: concordância con o fluxo de caixa (sistema financeiro do regime) Tomar em conta as políticas económicas das autoridades financeiras nacionais: Banco Central, Ministerio das Financas, etc. o Conselho de Administração do regime de segurança social e o da institução investidora deverá formular oficialmente uma declaração de política e estratégia de investimento, declaração que deve estar à disposição do público.
16 Restrição aos investimentos não se fixará um nivel mínimo de investimento para nenhuma categoría de investimentos, salvo em circunstancias excepcionais e temporais ou por motivos de extrema prudência. Fixar níveis máximos de investimento por categoria em função das regras de prudência. os investimentos num activo ou valor determinado, ou em activos ou valores de uma indústria ou entidade determinada que não seja o governo, deverão limitar-se a uma proporção determinada da carteira total de valores do regime de segurança social. o conselho de administração do regime de segurança social poderá establecer uma lista de activos admitidos ou recomendados. Esta lista pode, ou ser exaustiva e obrigatoria ou ser facultativa. Certas categorias de investimentos deveriam ser limitadas ou proibidas Os investimentos internacionais devem normalmente limitar-se a valores de primeira qualidade qualificados como aptos para o investimento pelas agências especializadas. Vantagens e desvantagens.
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