SQL Básica DDL. Prof. Marcos A. Schreiner. 21 de outubro de Curso de Licenciatura em Computação
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- Luiz Henrique Salazar Sampaio
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1 SQL Básica DDL Prof. Marcos A. Schreiner Curso de Licenciatura em Computação 21 de outubro de 2015 Prof. Marcos A. Schreiner (UFPR) 21 de outubro de / 28
2 1 Introdução 2 SQL DDL CREATE Criar Banco de Dados Criar Tabela DROP Remover Banco de Dados Remover Tabela ALTER Alterar Tabela 3 Exercícios 4 Referências Bibliográficas Prof. Marcos A. Schreiner (UFPR) 21 de outubro de / 28
3 Introdução O que DDL? O que DML? O que é uma linguagem Declarativa? O que é uma linguagem Procedural? O que é RIE? O que é RIR? Prof. Marcos A. Schreiner (UFPR) 21 de outubro de / 28
4 SQL DDL Linguagem de Definição de Dados. A partir da DDL são criadas as tabelas. Também são criados os arquivos de metadados denominados Dicionário de Dados. Dentre outros, o Discionário de dados inclui: Definição precisa dos dados; Restrições de integridade entre os dados; Alocação de espaço; Índices. Um discionário de dados projetado adequadamente garante a consistência entre os dados. Prof. Marcos A. Schreiner (UFPR) 21 de outubro de / 28
5 SQL DDL Principais comandos CREATE: Criar banco de dados, tabela, indice, visão. DROP: Remover banco de dados, tabela, indice, visão. ALTER: Modificar banco de dados, tabela, indice, visão. Prof. Marcos A. Schreiner (UFPR) 21 de outubro de / 28
6 Criar Banco de Dados CREATE CREATE {DATABASE SCHEMA} [ IF NOT EXISTS ] <nome do banco>; Por exemplo: CREATE SCHEMA ESCOLA; Prof. Marcos A. Schreiner (UFPR) 21 de outubro de / 28
7 Criar Tabela CREATE TABLE CREATE TABLE <nome da tabela> ( <nome da coluna> <tipo> [AUTO_INCREMENT] [NOT NULL]..., <nome da coluna> <tipo> [UNSIGNED][NOT NULL]..., PRIMARY KEY (<coluna chave>,...) ); Prof. Marcos A. Schreiner (UFPR) 21 de outubro de / 28
8 Criar Tabela Por exemplo: CREATE TABLE ALUNO ( MATRICULA CHAR(10) NOT NULL, NOME VARCHAR(100) NOT NULL, PRIMARY KEY (MATRICULA) ); Prof. Marcos A. Schreiner (UFPR) 21 de outubro de / 28
9 Tipos de Dados SMALLINT: número inteiro de 2 bytes; INTEGER ou INT: número inteiro de 4 bytes; BIGINT: número inteiro de 8 bytes; FLOAT: número real de 4 bytes; DOUBLE: número real de 8 bytes; DECIMAL(n,m): número com no máximo 15 dígitos, onde n são dígitos inteiros e m as casas decimais; BOOLEANO: valor numérico verdadeiro ou falso; Prof. Marcos A. Schreiner (UFPR) 21 de outubro de / 28
10 Tipos de Dados VARCHAR(n): string de até n caracteres (n < 255); CHAR(n): string de exatos n caracteres (n < 255); TEXT: string com um máximo de caracteres; DATE: campo no formato de data; TIME: campo no formato de horário; DATETIME: Combinação de data e hora; ENUM( value1, value2,...): campo que pode ter um único valor de uma lista que se especifica. O tipo Enum aceita até valores diferentes. SET( value1, value2,...): um campo que pode conter nenhum, um ou vários valores de uma lista. A lista pode ter um máximo de 64 valores. Prof. Marcos A. Schreiner (UFPR) 21 de outubro de / 28
11 Criar Domínio Alguns bancos de dados premitem a criação de domínios. Por exemplo seria possível criar um domínio TIPO_CPF. CREATE DOMAIN TIPO_CPF AS CHAR(11); Prof. Marcos A. Schreiner (UFPR) 21 de outubro de / 28
12 Criar Tabela PRIMARY KEY: Define o(s) atributo(s) que são chave primária. CREATE TABLE CREATE TABLE <nome da tabela ( <nome da coluna> <tipo> [AUTO_INCREMENT] [NOT NULL]..., <nome da coluna> <tipo> [UNSIGNED] [NOT NULL]..., PRIMARY KEY (<coluna chave>), FOREIGN KEY (<coluna-chave>,...) REFERENCES <tabela-pai> (<coluna-chave-pai>) ); FOREIGN KEY? Prof. Marcos A. Schreiner (UFPR) 21 de outubro de / 28
13 Chave Estrangeira FOREIGN KEY(<coluna-chave>,...) REFERENCES <tabela-pai> (<coluna-chave-pai>) Define a <coluna-chave> da tabela como chave estrangeira. A <coluna-chave-pai> é a chave primária na <tabela-pai> Por exemplo: CREATE TABLE TELEFONE ( ID_TELEFONE INT NOT NULL, DDD INT NOT NULL, NUMERO INT NOT NULL, ALUNO_MATRICULA CHAR(10), PRIMARY KEY (ID_TELEFONE), FOREIGN KEY(ALUNO_MATRICULA) REFERENCES ALUNO (MATRICULA) ); Prof. Marcos A. Schreiner (UFPR) 21 de outubro de / 28
14 Restrições Restrições São regras agregadas a colunas ou tabelas. Por exemplo: NOT NULL, UNIQUE, DEFAULT, PRIMARY KEY (RIE), FOREIGN KEY. Quais são as RIE? Quais são as RIR? Prof. Marcos A. Schreiner (UFPR) 21 de outubro de / 28
15 Restrições Restrição FOREIGN KEY - RIR A ação padrão da SQL é rejeitar qualquer operação de violação da integridade (RESTRICT). Exemplo de violação da RIR: Alterar a chave primária; Remover um registro referenciados por outras tabelas. Exercício: Crie as tabelas ALUNO e TELEFONE. Insira registros, atualize a chave primária dos registros da tabela ALUNO e remova um registo da tabela ALUNO. Prof. Marcos A. Schreiner (UFPR) 21 de outubro de / 28
16 Restrição FOREIGN KEY - Ações alternativas ON DELETE SET NULL e ON UPDATE SET NULL Na operação de remoção ou atualização do registro, o SGBD artibuirá NULL para a chave estrangeira. Por Exemplo: CREATE TABLE TELEFONE ( ID_TELEFONE INT NOT NULL, DDD INT NOT NULL, NUMERO INT NOT NULL, A_MATRICULA CHAR(10), PRIMARY KEY (ID_TELEFONE), CONSTRAINT fk_mat FOREIGN KEY (A_MATRICULA) REFERENCES ALUNO (MATRICULA) ON DELETE SET NULL ON UPDATE SET NULL ) Repita o exercício anterior com a opção SET NULL; Prof. Marcos A. Schreiner (UFPR) 21 de outubro de / 28
17 Restrição FOREIGN KEY - Ações alternativas ON DELETE SET DEFAULT e ON UPDATE SET DEFAULT Na operação de remoção ou atualização do registro, o SGBD artibuirá o valor DEFAULT para a chave estrangeira. Por Exemplo: CREATE TABLE TELEFONE ( ID_TELEFONE INT NOT NULL, DDD INT NOT NULL, NUMERO INT NOT NULL, A_MATRICULA CHAR(10) NOT NULL, PRIMARY KEY (ID_TELEFONE), CONSTRAINT fk_mat FOREIGN KEY (A_MATRICULA) REFERENCES ALUNO (MATRICULA) ON DELETE SET DEFAULT ON UPDATE SET DEFAULT ) Repita o exercício anterior com a opção SET DEFAULT; Prof. Marcos A. Schreiner (UFPR) 21 de outubro de / 28
18 Restrição FOREIGN KEY - Ações alternativas ON DELETE CASCADE Remove todos os registros que fazem referência ao registro removido. ON UPDATE CASCADE Atualiza todas as chaves estrangeiras que fazem referência a chave primária modificada. Repita o exercício anterior com a opção CASCADE; Prof. Marcos A. Schreiner (UFPR) 21 de outubro de / 28
19 Restrição FOREIGN KEY - Ações alternativas ON UPDATE NO ACTION Não atualiza as chaves estrangeiras que fazem referência a chave primária. ON DELETE NO ACTION Restringe a remoção do registro. Repita o exercício anterior com a opção NO ACTION; Prof. Marcos A. Schreiner (UFPR) 21 de outubro de / 28
20 Restrição FOREIGN KEY - Ações alternativas Sabendo que se deve dar preferência a escolha de chaves primárias naturais em detrimento a chaves artificiais. É responsabilidade do projetista de banco de dados escolher a restrição apropriada especificá-la no esquema do banco de dados (Elmasri e Navathe, 2012). Qual restrição utilizar em um relacionamento entre as entidades CLIENTE e PEDIDO, onde a chave primária do CLIENTE é o CPF? Prof. Marcos A. Schreiner (UFPR) 21 de outubro de / 28
21 Restrições Algumas dicas Normalmente se utiliza CASCADE em relacionamentos de participação total; SET NULL e SET DEFAULT em relacionamentos de participação parcial, onde o relacionamento pode ser perdido mas os registros não. Quando não deve ser permitida a remoção ou atualização de chaves, deve ser utilizada a opção RESTRICT. Prof. Marcos A. Schreiner (UFPR) 21 de outubro de / 28
22 Restrição CHECK CHECK Verifica se a inclusão de um registro atende a uma restrição especificada pelo projetista do banco de dados Por Exemplo: CHECK (DEP_DATA_CRIACAO <= DATA_INICIO_GERENTE); OBS: mysql não suporta restrição do tipo CHECK. Prof. Marcos A. Schreiner (UFPR) 21 de outubro de / 28
23 Remover Banco de Dados DROP DROP {DATABASE SCHEMA} [ IF NOT EXISTS ] <nome do banco>; Por exemplo: DROP SCHEMA ESCOLA; OBS:Alguns SGBD permitem acrescentar a opção CASADE ou RESTRICT. Na RESTRICT o banco só é removido se ele não tiver registros. Prof. Marcos A. Schreiner (UFPR) 21 de outubro de / 28
24 Remover Tabela DROP TABLE DROP TABLE [IF EXISTS] <nome da tabela,...> [RESTRICT CASCADE]; RESTRICT: A tabela só é removida se não for referenciada em quaisquer restrições. CASCADE: Todos os elementos (tabelas, restrições e visões) são removidos juntamente com a tabela. Por exemplo: DROP TABLE ALUNO RESTRICT; Prof. Marcos A. Schreiner (UFPR) 21 de outubro de / 28
25 Alterar Tabela ALTER TABLE ALTER TABLE <nome da tabela> [DROP COLUMN <nome da coluna> ] [ADD <nome da coluna> <tipo de dado>...] [CHANGE COLUMN <nome da coluna> <novo nome da coluna> <tipo de dado>...] [RENAME <novo nome da tabela>] [DROP PRIMARY KEY [ADD PRIMARY KEY ( <nome da coluna>,... ) ] [DROP FOREIGN KEY <nome da chave estrangeira> ] [ADD CONSTRAINT <nome> FOREIGN KEY (<nome da coluna>) REFERENCES <nome da tabela> (<nome da chave primária>) ON DELETE [CASCADE SET [DEFAULT NULL] RESTRICT] ON UPDATE [CASCADE SET [DEFAULT NULL] RESTRICT] Prof. Marcos A. Schreiner (UFPR) 21 de outubro de / 28
26 Exercícios 1 Crie um banco de dados no MySQL a partir do projeto da livraria que foi criado em exercícios anteriores. Utilize a opção para exportar o projeto para SQL. 2 Crie um banco de dados no MySQL a partir do projeto da escola que foi criado em exercícios anteriores. Utilize a opção para exportar o projeto para SQL. 3 Após entender como a RIR e a RIE são implementadas em um Sistema de Banco de Dados, revise os projetos da livraria e da escola, definindo chaves primárias adequadas e suas respectivas restrições para as chaves estrangeiras. 4 Faça as alterações do exercício 3 nos banco de dados criados no MySQL. Prof. Marcos A. Schreiner (UFPR) 21 de outubro de / 28
27 Bibliografia Básica DATE, C. J. Introdução aos Sistemas de Banco de Dados. 8a ed. Rio de Janeiro: Campus, NAVATHE, S. B, ELMASRI, R. Sistemas de Banco de Dados. 6a ed. São Paulo: Pearson, SILBERSCHATZ, A., KORTH, H. F., SUDARSHAN, S. Sistema de Banco de Dados. 5a edição. Rio de Janeiro: Campus, Prof. Marcos A. Schreiner (UFPR) 21 de outubro de / 28
28 Bibliografia complementar HEUSER, C. A. Projeto de Banco de Dados. 6a ed. Porto Alegre: Bookman, ROB, P., CORONEL, C. Sistemas de Banco de Dados - Projeto, Implementação e Administração. 8a edição. Rio de Janeiro: Cengage Learning, RAMAKRISHNAN, R., GEHRKE, J. Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados. 3a. Edição. Porto Alegre: Bookman, Prof. Marcos A. Schreiner (UFPR) 21 de outubro de / 28
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