Propedêutica do Processo de Cuidar na Saúde do Adulto Fisiologia da Cicatrização

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Propedêutica do Processo de Cuidar na Saúde do Adulto Fisiologia da Cicatrização"

Transcrição

1 Propedêutica do Processo de Cuidar na Saúde do Adulto Fisiologia da Cicatrização Professora Daniele Domingues

2 Anatomia da Pele

3 Anatomia da Pele Pele é o maior órgão do corpo humano. É composta por 2 camadas: Epiderme: - Proteção - Queratina e Melanina Derme: - Tecido conjuntivo fibrosos de colágeno e elastina (força e elasticidade) e sudoríparas. - Folículos pilosos, glândulas sebáceas - Rede linfática, vasos sanguíneos e terminações nervosas. - Regulação da temperatura.

4 Anatomia da Pele Tecido subcutâneo: - Tecido conjuntivo e tecido adiposo. - Proporciona isolamento, suporte e amortecimento. - Abaixo da camada subcutânea encontra a fascia muscular.

5 Anatomia da Pele

6 Cicatrização de Feridas O processo cicatricial é dinâmico e sistêmico e está diretamente relacionado às condições gerais do doente e da resposta do organismo. Feridas Epidérmicas Envolvem apenas a camada superficial da derme.

7 Cicatrização de Feridas Crosta sangue, restos celulares desvitalizados e partículas de tecidos Resposta celular em horas Migram da membrana basal até o local afetado - Mitose Processo de Reepitelização Crosta desprende-se

8 Cicatrização de Feridas Feridas Dérmicas Atingem a epiderme, a derme podendo chegar até o tecidos subcutâneos. Se afetar a musculatura e ossos pode-se chamar de feridas de espessura total. O processo final de reparação é o tecido cicatricial. Complexa. Divide-se em 3 fases: Fase Inflamatória; Fase Fibroblástica ou Proliferativa e Fase de Remodelamento ou Reparadora.

9 Cicatrização de Feridas Fase Inflamatória Prepara a ferida para a cicatrização; Remove restos celulares e tecidos desvitalizados. É uma reação natural a qualquer trauma.usualmente dura horas e se completa em até 2 semanas. Alterações vasculares

10 Cicatrização de Feridas Vasos sanguíneos e linfáticos VASOCONSTRIÇÃO Plaquetas se agregam nas paredes dos vasos lesados Tampões de plaquetas Hemostasia

11 Cicatrização de Feridas Marginalização Neutrófilica Ação de mediadores químicos Histamina (macrófagos) e prostraglandina (membrana celular lesada) Vasodilatação (vasos íntegros) curta duração Tampões de Fibrina Neste estágio a área em torno da ferida apresenta-se com calor, rubor, tumor e dor.

12 Cicatrização de Feridas FAGOCITOSE Através de mediações químicas, os leucócitos, eritrócitos e plaquetas são atraídos para o local da lesão e iniciam a limpeza, através da liberação de restos celulares e enzimas através do exsudato e pus. Em seguida há a ação dos macrófagos células mais importantes no processo de fagocitose ingerindo os microorganismos que permanecem no local. Neovascularização Início da dissolução dos coágulos e final da fase.

13 Cicatrização de Feridas FASE FIBROBLÁSTICA OU PROLIFERATIVA Permanece até a cicatrização da ferida. Inicia a regeneração da epiderme. Sequência de mobilização, migração, proliferação e diferenciação celular. Epitelização gradual cobre a superfície da ferida para fechar o defeito. Necessidade de manter o local úmido. Início do processo de contração da ferida.

14 Cicatrização de Feridas A contração das margens inicia em cerca de 5 dias após a lesão e tem seu pico em 2 semanas. Se a ferida não fechar até 3 semanas após, a contração pára miofibroblástos (habilidade de retenção e contração). A integridade da ferida depende do colágeno resistência e rigidez. Nutrição e oxigenação capilares neoformados. A nova rede capilar, junto com o colágeno, forma o tecido de granulação. Tecido de granulação é de coloração vermelho vivo e muito delicado.

15 Cicatrização de Feridas FASE DE REMODELAMENTO Após cerca de 2 4 semanas, inicia a fase de remodelamento. Cicatriz estrutura densa e cheia de fibras de colágeno desorganizadas. Mudança na forma, tamanho e resistência da cicatriz. Novos colágenos. Cicatriz hipertófica e quelóide excessiva deposição de colágeno. Pode durar até 2 anos.

16 Cicatrização de Feridas Tipos de Cicatrização Fechamento Primário ou Cicatrização por Primeira Intensão - Incisões cirúrgicas, - Cortes com suturas.

17 Cicatrização de Feridas Tipos de Cicatrização Fechamento Secundário ou Cicatrização por Segunda Intensão - Lesões abertas

18

19 Cicatrização de Feridas Tipos de Cicatrização Normotróficas A pele adquire o aspecto de textura e consistência anterior ao trauma. Atrófica Sua maturação não atinge o trofismo fisiológico esperado, surgindo, geralmente, por perda de substância tecidual ou sutura cutânea inadequada.

20 Cicatrização de Feridas Tipos de Cicatrização Hipertrófica O colágeno é produzido em quantidade normal, mas a sua organização é inadequada, oferecendo aspecto não harmônico. A cicatriz respeita o limite anatômico da pele. Brida Cicatricial São cicatrizes indesejadas localizadas nas regiões articulares e, por essa razão, podem provocar limitações funcionais.

21 Cicatrização de Feridas Tipos de Cicatrização Quelóide É decorrente da contínua produção de colágeno jovem devido à ausência de fatores inibitórios.

22 Identificação e Característica das Feridas Ferida Aguda Ferida Crônica Ferida de Espessura Total Laceração Causada por trauma ou cirurgia necessita de cuidados locais limitados Demora mais tempo para cicatrizar devido as condições pré existentes A destruição tecidual estende-se por toda a derme, envolve tecido subcutâneo. Pode ter aspecto branconeve, cinza ou castanho, com textura firme, semelhante a couro Ferida lacerada ou com bordas desiguais

23 Ferida de Espessura Parcial Úlcera Arterial Úlcera Diabética Úlcera de Pressão Úlcera Venosa Destruição tecidual que atravessa a epiderme e alastra-se até a derme, sem penetrá-la Causada por isquemia; relacionada com doença arterial oclusiva Causada por trauma ou pressão, secundários a neuropatia ou doença vascular relacionada com DM Causada por isquemia secundária a compressão Perdas locais de epiderme, derme e tec. Subcutâneo, ocorre próximo ou sobre maléolo relacionada co dificuldade de retorno venoso

24 Queimadura Superficial Queimadura de Espessura Parcial Queimadura de Espessura Total Danos na epiderme, caracterizado por eritema, hiperemia, sensibilidade e dor 1º grau Caracterizada por grandes bolhas, edema, dor e superfície brilhosa e com exsudato 2º grau Caracterizada por aspecto vermelhovivo, preto ou branco; edema, lesões nas terminações nervosas, com supressão da dor, exposição da camada gordurosa subcutânea 3º grau

25 Avaliação da Feridas Histórico Exame Subjetivo Exame Objetivo Medições Clínicas: Local Tamanho e Profundidade Drenagem Tipo: serosa, purulenta, sangüínolenta, Quantidade Cor Odor Consistência Temperatura Circunferência do membro

26 Avaliação da Feridas Acompanhar com precisão as alterações do estado da ferida. Tomar decisões conscientes a cerca do tratamento. Comunicar-se com outros profissionais

27 Avaliação da Feridas

28 Avaliação da Feridas

29

30 Dimensão da Ferida Comprimento e Largura

31 Procedendo a Medida da Ferida

32 Dimensão da ferida Para feridas superficiais, calcule 0,1 cm. Para as porções mais profundas utiliza um Swab estéril

33 Escavações e Túneis

34 Escavações e Túneis

35 Tecido de Cicatrização

36

37 Margem da Ferida

38 Margens da Ferida

39 Avaliação da Feridas Como auxiliar a cicatrização das feridas Tipo de ferida Saúde Imunidade Microorganismo Procedi- Mento Cirúrgico Risco de Infecção Perfusão Local Tecido Necrótico Meio Ambiente da ferida

40 Promover a reepitelização Promover granulação e contração Evitar o fechamento ou contratura prematuros da ferida Otimizar o controle de exsudato Remover tecido necrótico Evitar / Controlar a infecção Otimizar condições sistêmicas

41 Úlcera Por Pressão Áreas localizadas de isquemia tecidual que tendem a se desenvolver quando tecidos moles são comprimidos entre uma proeminência óssea e uma superfície externa por um período prolongado.

42 Úlcera Por Pressão Quando pressão externa é aplicada a um tecido mole sobre uma proeminência óssea por um período longo de tempo, o fluxo sangüíneo para a área é diminuído, o oxigênio e os nutrientes não são carregados para as celular, e os produtos de degradação se acumulam. Isquemia, seguido de vasodilatação de rebote (hiperemia), edema, necrose tecidual e finalmente morte celular

43 Úlcera Por Pressão

44 Úlcera Por Pressão Fatores de Risco Imobilidade Inatividade Desnutrição Incontinência Sensibilidade diminuída Nível de consciência diminuído Fraturas Condição física geral ruim Idosos

45 Úlcera Por Pressão Condições que podem comprometer o fluxo sangüíneo aos tecidos Débito cardíaco inadequado Hipotensão Hipovolemia Vasculopatia Tração Fricção Umidade

46 Úlcera Por Pressão Avaliação da Úlcera por Pressão - Estadiamento Estágio 1 Eritema fixo da pele intacta; lesão precursora da ulceração da pele.

47 Úlcera Por Pressão Avaliação da Úlcera por Pressão - Estadiamento Estágio 2 Perda da espessura parcial da pele envolvendo epiderme e/ou derme. A úlcera é superficial e apresenta-se clinicamente como uma abrasão, bolha ou cratera rasa.

48 Úlcera Por Pressão Avaliação da Úlcera por Pressão - Estadiamento Estágio 3 Perda de pele de espessura total envolvendo dano ou necrose de tecido subcutâneo que pode se estender até, mas não através, da fáscia subjacente. A úlcera apresenta-se clinicamente como uma cratera profunda com ou sem enfraquecimento do tecido adjacente.

49 Úlcera Por Pressão Avaliação da Úlcera por Pressão - Estadiamento Estágio 4 Perda de pele de espessura total com desnutrição extensa, necrose tecidual ou dano a músculo, osso ou estruturas de apoio, por exemplo, tendão, cápsula articular, etc.

50 Algumas Feridas Vítima de acidente com surucucu (gênero Lachesis),

51 Deiscência de sutura abdominal: Imagem pós-exploração cirúrgica. Notar a abundante quantidade de material necrótico-fibrinoso no leito da ferida. Observar a presença da bolsa de ileostomia.

52 região sacro-glútea, estágios II e III.

53

Reparo, formação de cicatriz e fibrose. Prof. Thais Almeida

Reparo, formação de cicatriz e fibrose. Prof. Thais Almeida Reparo, formação de cicatriz e fibrose Prof. Thais Almeida Reparo Definição: Restituição incompleta do tecido lesado, com substituição apenas de algumas estruturas perdidas. Quando há acometimento do parênquima

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO DIRETORIA DE ENFERMAGEM SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO DIRETORIA DE ENFERMAGEM SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO DIRETORIA DE ENFERMAGEM SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM MINICURSO: Assistência de enfermagem ao cliente com feridas Ferida cirúrgica 1º Semestre de 2013 Instrutora:

Leia mais

CICATRIZAÇÃO Universidade Federal do Ceará Departamento de Cirurgia Hospital Universitário Walter Cantídio

CICATRIZAÇÃO Universidade Federal do Ceará Departamento de Cirurgia Hospital Universitário Walter Cantídio CICATRIZAÇÃO! Universidade Federal do Ceará Departamento de Cirurgia Hospital Universitário Walter Cantídio Gustavo Rêgo Coêlho Cirurgia do Aparelho Digestivo Transplante de Fígado CICATRIZAÇÃO Aquiles

Leia mais

Feridas e Curativos. Maior órgão do corpo humano.

Feridas e Curativos. Maior órgão do corpo humano. Feridas e Curativos Enfermeira: Milena Delfino Cabral Freitas Pele Maior órgão do corpo humano. Funções: proteção contra infecções, lesões ou traumas, raios solares e possui importante função no controle

Leia mais

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PORTADORES DE ALTERAÇÕES DO TECIDO CUTÂNEO EDINELMA CARVALHO

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PORTADORES DE ALTERAÇÕES DO TECIDO CUTÂNEO EDINELMA CARVALHO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PORTADORES DE ALTERAÇÕES DO TECIDO CUTÂNEO EDINELMA CARVALHO REVISÃO DA ANATOMIA E FISIOLOGIA DA PELE É o maior órgão do corpo humano; Principais funções: - proteção contra

Leia mais

Orientações para tratamento de feridas (ultima atualização Novembro de 2007)

Orientações para tratamento de feridas (ultima atualização Novembro de 2007) Orientações para tratamento de feridas (ultima atualização Novembro de 2007) Hospital Municipal Miguel Couto 1 Objetivos: Oferecer informações técnicas e científicas atualizadas para as equipes médicas

Leia mais

Biologia - 3ª Série Histologia Data: 13 de junho de 2007

Biologia - 3ª Série Histologia Data: 13 de junho de 2007 HISTOLOGIA Conceito: Ciência que estuda os tecidos. Tecido: Conjunto de células semelhantes que juntas anatomicamante, desempenham a mesma função. TECIDO EPITELIAL Características: células muito coesas

Leia mais

Níveis de organização do corpo humano - TECIDOS. HISTOLOGIA = estudo dos tecidos

Níveis de organização do corpo humano - TECIDOS. HISTOLOGIA = estudo dos tecidos Níveis de organização do corpo humano - TECIDOS HISTOLOGIA = estudo dos tecidos TECIDOS Grupos de células especializadas, semelhantes ou diferentes entre si, e que desempenham funções específicas. Num

Leia mais

Patologia Geral. Regeneração e Cicatrização

Patologia Geral. Regeneração e Cicatrização Patologia Geral Regeneração e Cicatrização Carlos Castilho de Barros Augusto Schneider http://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/ Reparo de lesões Reparo é o processo de cura de lesões teciduais e pode

Leia mais

Estabelecer padrões para a realização de curativo nos diversos tipos de lesão ou ferida.

Estabelecer padrões para a realização de curativo nos diversos tipos de lesão ou ferida. 1/5 1. OBJETIVO Estabelecer padrões para a realização de curativo nos diversos tipos de lesão ou ferida. 2. DEFINIÇÃO E CONCEITO Curativo - Curativo ou penso é um material aplicado diretamente sobre feridas

Leia mais

COLÉGIO JARDINS. Aluno: Data: / / SÉRIE: 1º A( ) B( ) Profº Marcos Andrade

COLÉGIO JARDINS. Aluno: Data: / / SÉRIE: 1º A( ) B( ) Profº Marcos Andrade COLÉGIO JARDINS Aluno: Data: / / SÉRIE: 1º A( ) B( ) Profº Marcos Andrade TECIDO CONJUNTIVO I São aqueles que atuam nas funções de preenchimento de espaços entre órgãos, sustentação, defesa e nutrição.

Leia mais

Protocolo de prevenção de úlcera por pressão - 2013. Enfª Allessandra CEPCIRAS/GERISCO

Protocolo de prevenção de úlcera por pressão - 2013. Enfª Allessandra CEPCIRAS/GERISCO Protocolo de prevenção de úlcera por pressão - 2013 Enfª Allessandra CEPCIRAS/GERISCO FINALIDADE: Promover a Prevenção da ocorrência de UPP e outras lesões da pele. JUSTIFICATIVAS: A- Longa permanência

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS-UNIPAC CURSO DE ENFERMAGEM GRACIETE MEIRE DE ANDRADE COSTA

UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS-UNIPAC CURSO DE ENFERMAGEM GRACIETE MEIRE DE ANDRADE COSTA UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS-UNIPAC CURSO DE ENFERMAGEM GRACIETE MEIRE DE ANDRADE COSTA ÚLCERAS BOM DESPACHO 2010 2 Sumário 1. Úlcera Venosa...3 1.2 Conceito 1.3 Fisiopatologia. 1.4 Manifestações

Leia mais

20/10/2014. TECIDO CONJUNTIVO ou CONECTIVO

20/10/2014. TECIDO CONJUNTIVO ou CONECTIVO TECIDO CONJUNTIVO ou CONECTIVO Poucas células, encontram-se separadas; Presença de grande quantidade de substância intercelular; Substância intercelular ou matriz extracelular Substância fundamental amorfa:

Leia mais

TECIDO CONJUNTIVO HISTOLOGIA

TECIDO CONJUNTIVO HISTOLOGIA TECIDO CONJUNTIVO HISTOLOGIA CARACTERÍSTICAS GERAIS: - Unem e sustentam outros tecidos - Não apresentam células justapostas - Possuem vários tipos de células - Possuem matriz intercelular material gelatinoso

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS UNIPAC CURSO DE ENFERMAGEM AMÁBILE MIRELLE PACHECO SILVA CLASSIFICAÇÃO DAS ÚLCERAS

UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS UNIPAC CURSO DE ENFERMAGEM AMÁBILE MIRELLE PACHECO SILVA CLASSIFICAÇÃO DAS ÚLCERAS UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS UNIPAC CURSO DE ENFERMAGEM AMÁBILE MIRELLE PACHECO SILVA CLASSIFICAÇÃO DAS ÚLCERAS BOM DESPACHO 2010 ÚLCERA VENOSA Conceito Lesões provocadas pela insuficiência venosa

Leia mais

Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes

Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes Mecanismos da rejeição de transplantes Envolve várias reações de hipersensibilidade, tanto humoral quanto celular Habilidade cirúrgica dominada para vários

Leia mais

EXERCÄCIOS DE HISTOLOGIA. 1- (PUC-2006) Associe o tipo de tecido animal Å sua correlaçéo:

EXERCÄCIOS DE HISTOLOGIA. 1- (PUC-2006) Associe o tipo de tecido animal Å sua correlaçéo: EXERCÄCIOS DE HISTOLOGIA 1- (PUC-2006) Associe o tipo de tecido animal Å sua correlaçéo: 1) Tecido Ñsseo compacto 2) Tecido Ñsseo esponjoso 3) Cartilagem hialina 4) Cartilagem elöstica 5) Cartilagem fibrosa

Leia mais

Sistema Tegumentar. Arquitetura do Tegumento. Funções do Sistema Tegumentar Proteção 09/03/2015

Sistema Tegumentar. Arquitetura do Tegumento. Funções do Sistema Tegumentar Proteção 09/03/2015 Sistema Tegumentar Sistema Tegumentar É constituído pela pele, tela subcutânea e seus anexos cutâneos Recobre quase toda superfície do corpo Profa Elaine C. S. Ovalle Arquitetura do Tegumento Funções do

Leia mais

REPARAÇÃO TECIDUAL. Cicatrização e Regeneração

REPARAÇÃO TECIDUAL. Cicatrização e Regeneração 1. INTRODUÇÃO REPARAÇÃO TECIDUAL. Cicatrização e Regeneração Perda células (necrose, inflamação, traumatismo) restituição ou reparação Inicia durante ou ao final do Processo Inflamatório Finalidade: restabelecimento

Leia mais

Úlceras de pressão. Profº. Jorge Bins-Ely - MD - PhD

Úlceras de pressão. Profº. Jorge Bins-Ely - MD - PhD UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO SERVIÇO DE CIRURGIA PLÁSTICA HU/UFSC DISCIPLINA DE TÉCNICA OPERATÓRIA E CIRURGIA EXPERIMENTAL - TOCE Úlceras de pressão Profº. Jorge Bins-Ely

Leia mais

DELIBERAÇÃO COREN-MG -65/00

DELIBERAÇÃO COREN-MG -65/00 DELIBERAÇÃO COREN-MG -65/00 Dispõe sobre as competências dos profissionais de enfermagem na prevenção e tratamento das lesões cutâneas. O Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais, no exercício de

Leia mais

TECIDO CONJUNTIVO. derme tendão

TECIDO CONJUNTIVO. derme tendão TECIDO CONJUNTIVO derme tendão Tecido adiposo cartilagem sangue osso http://medinfo.ufl.edu/~dental/denhisto/lecture_materials/conntiss1_07_nxpowerlite_1.ppt Tecido Conjuntivo Característica: vários tipos

Leia mais

TECIDOS. 1º ano Pró Madá

TECIDOS. 1º ano Pró Madá TECIDOS 1º ano Pró Madá CARACTERÍSTICAS GERAIS Nos animais vertebrados há quatro grandes grupos de tecidos: o muscular, o nervoso, o conjuntivo(abrangendo também os tecidos ósseo, cartilaginoso e sanguíneo)

Leia mais

28.03. As plaquetas são os elementos figurados do sangue responsáveis pela coagulação sanguínea.

28.03. As plaquetas são os elementos figurados do sangue responsáveis pela coagulação sanguínea. BIO 10E aula 28 28.01. Para fazer a defesa do organismo, alguns leucócitos podem atravessar a parede dos vasos sanguíneos e atuar no tecido conjuntivo. Este processo é denominado diapedese. 28.02. A coagulação

Leia mais

REPARAÇÃO. M.Sc Isabela Brcko

REPARAÇÃO. M.Sc Isabela Brcko REPARAÇÃO M.Sc Isabela Brcko Conceito: "Processo de reposição do tecido destruído observado após a extinção dos agentes flogísticos Objetivo: restaurar o tecido a seu estado natural A reparação pode acontecer

Leia mais

Anatomia da pele. Prof. Dr. Marcos Roberto de Oliveira. marcos.oliveira@fadergs.edu.br

Anatomia da pele. Prof. Dr. Marcos Roberto de Oliveira. marcos.oliveira@fadergs.edu.br Anatomia da pele Prof. Dr. Marcos Roberto de Oliveira marcos.oliveira@fadergs.edu.br SISTEMA TEGUMENTAR: PELE E FÁSCIA Funções: proteção regulação térmica sensibilidade Sua espessura varia de 0.5mm nas

Leia mais

FISIOTERAPIA DERMATO FUNCIONAL ESTRIAS

FISIOTERAPIA DERMATO FUNCIONAL ESTRIAS FISIOTERAPIA DERMATO FUNCIONAL ESTRIAS ESTRIA DEFINI DEFINIÇÃO ÃO Atrofia tegumentar adquirida, de aspecto linear Dispõem-se paralelamente umas as outras perpendicularmente às linhas de fenda da pele Desequilíbrio

Leia mais

Capítulo 3 Úlceras Tróficas de Perna

Capítulo 3 Úlceras Tróficas de Perna 10 Capítulo 3 Úlceras Tróficas de Perna As úlceras tróficas de perna constituem uma doença mutilante comum, que surge geralmente a partir de um pequeno trauma ou de uma infecção secundária em regiões da

Leia mais

ANATOMIA HUMANA II. Roteiro Sistema tegumentar. Enfermagem SISTEMA TEGUMENTAR. Prof. Me. Fabio Milioni. Conceito Estruturas. Pele Anexos.

ANATOMIA HUMANA II. Roteiro Sistema tegumentar. Enfermagem SISTEMA TEGUMENTAR. Prof. Me. Fabio Milioni. Conceito Estruturas. Pele Anexos. ANATOMIA HUMANA II Enfermagem SISTEMA TEGUMENTAR Prof. Me. Fabio Milioni Roteiro Sistema tegumentar Conceito Estruturas Pele Anexos Funções 1 CONCEITO Estudo Microscópico Maior orgão do corpo humano Proporciona

Leia mais

LASER. Prof. Gabriel Villas-Boas

LASER. Prof. Gabriel Villas-Boas LASER Prof. Gabriel Villas-Boas INTRODUÇÃO O termo Laser constitui-se numa sigla que significa: Amplificação da Luz por Emissão Estimulada da Radiação. Esta radiação é constituída por ondas eletromagnéticas,

Leia mais

FISIOTERAPIA QUESTÕES DISCURSIVAS

FISIOTERAPIA QUESTÕES DISCURSIVAS ENADE-2007- PADRÃO DE RESPOSTA FISIOTERAPIA QUESTÕES DISCURSIVAS QUESTÃO 37 a) O início da resposta inflamatória é determinado por uma vasoconstrição originada de um reflexo nervoso que lentamente vai

Leia mais

substância intercelular sólida, dura e resistente.

substância intercelular sólida, dura e resistente. Tecido ósseo É um dos tecidos que formam o esqueleto de nosso corpo, tendo como função principal a sustentação. Além disso: serve de suporte para partes moles; protege órgão vitais; aloja e protege a medula

Leia mais

DISTÚRBIOS DA CIRCULAÇÃO

DISTÚRBIOS DA CIRCULAÇÃO DISTÚRBIOS DA CIRCULAÇÃO Augusto Schneider Carlos Castilho de Barros Faculdade de Nutrição Universidade Federal de Pelotas TÓPICOS ABORDADOS Resumo das alterações já abordadas: Hemorragia Hiperemia Trombose

Leia mais

CONCEITO. É definido como um material colocado no interior de uma ferida ou cavidade, visando permitir a saída de fluídos ou ar que estão

CONCEITO. É definido como um material colocado no interior de uma ferida ou cavidade, visando permitir a saída de fluídos ou ar que estão DRENOS CONCEITO É definido como um material colocado no interior de uma ferida ou cavidade, visando permitir a saída de fluídos ou ar que estão ou podem estar ali presentes. OBJETIVOS DOS DRENOS Permitem

Leia mais

Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo

Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo INTRODUÇÃO Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo Bursite do olécrano é a inflamação de uma pequena bolsa com líquido na ponta do cotovelo. Essa inflamação pode causar muitos problemas no cotovelo.

Leia mais

LUZ INTENSA PULSADA FOTOREJUVENESCIMENTO. Princípios Básicos - P arte II. Dra Dolores Gonzalez Fabra

LUZ INTENSA PULSADA FOTOREJUVENESCIMENTO. Princípios Básicos - P arte II. Dra Dolores Gonzalez Fabra LUZ INTENSA PULSADA Princípios Básicos - P arte II FOTOREJUVENESCIMENTO Dra Dolores Gonzalez Fabra O Que é Fotorejuvescimento? Procedimento não ablativo e não invasivo. Trata simultaneamente hiperpigmentações,

Leia mais

Omiderm é o produto mais próximo à pele humana que você pode utilizar enquanto não produzir a sua própria.

Omiderm é o produto mais próximo à pele humana que você pode utilizar enquanto não produzir a sua própria. Omiderm é o produto mais próximo à pele humana que você pode utilizar enquanto não produzir a sua própria. Dr. Theodore Tromovich Burlingame CA. Mais que um curativo, Omiderm é o resultado de todo um trabalho

Leia mais

Níveis de. Organização do. Corpo Humano

Níveis de. Organização do. Corpo Humano Níveis de Organização do Corpo Humano No corpo humano existem vários grupos de células semelhantes entre si. Cada grupo constitui um TECIDO Semelhança de forma: todas destinam-se a uma função específica.

Leia mais

A pele é um sistema orgânico que, quando mantida sua integridade, tem como funções:

A pele é um sistema orgânico que, quando mantida sua integridade, tem como funções: CUIDADOS COM A PELE A pele é um sistema orgânico que, quando mantida sua integridade, tem como funções: Regular a temperatura do nosso corpo; Perceber os estímulos dolorosos e agradáveis; Impedir a entrada

Leia mais

ESTUDO DOS TECIDOS ANIMAIS

ESTUDO DOS TECIDOS ANIMAIS TECIDO CONJUNTIVO células pouco numerosas e bastante espaçadas Substância intercelular composição varia de acordo com o tipo de tecido, ex: derme: há uma substância gelatinosa que dá resistência e elasticidade

Leia mais

Efeitos Biológicos do Ultra-som Terapêutico

Efeitos Biológicos do Ultra-som Terapêutico Painel Setorial de Equipamentos de Fisioterapia por Ultra-som Efeitos Biológicos do Ultra-som Terapêutico Prof. Dr. Rinaldo R J Guirro Programa de Pós-graduação em Fisioterapia Universidade Metodista de

Leia mais

HIDRO-OZONIOTERAPIA: UMA REVOLUÇÃO NO TRATAMENTO DE ÚLCERAS DIABETICAS, E UM POSSÍVEL AVANÇO NO COMPANHAMENTO AOS PORTADORES DE PSORÍASE

HIDRO-OZONIOTERAPIA: UMA REVOLUÇÃO NO TRATAMENTO DE ÚLCERAS DIABETICAS, E UM POSSÍVEL AVANÇO NO COMPANHAMENTO AOS PORTADORES DE PSORÍASE HIDRO-OZONIOTERAPIA: UMA REVOLUÇÃO NO TRATAMENTO DE ÚLCERAS DIABETICAS, E UM POSSÍVEL AVANÇO NO COMPANHAMENTO AOS PORTADORES DE PSORÍASE Resumo Diabetes Melittus é uma doença crônica que poderá acometer

Leia mais

FASES DO FEG Primeira fase: Congestiva simples

FASES DO FEG Primeira fase: Congestiva simples FIBRO EDEMA GELÓIDE DEFINIÇÃO O FEG é uma disfunção localizada que afeta a derme e o tecido subcutâneo, com alterações vasculares e lipodistrofia com resposta esclerosante. FASES DO FEG Primeira fase:

Leia mais

ORIGEM: TECIDO CONJUNTIVO

ORIGEM: TECIDO CONJUNTIVO ORIGEM: TECIDO CONJUNTIVO TECIDO EPITELIAL MUITAS CÉLULAS; CÉLULAS JUSTAPOSTAS; POUCA OU NENHUMA SUBSTÂNCIA INTERCELULAR; FORMADO POR UMA OU VÁRIAS CAMADAS DE CÉLULAS; NÃO POSSUI FIBRAS; É AVASCULARIZADO;

Leia mais

TECIDO CONJUNTIVO 28/07/2015. Origem mesodérmica; Grande quantidade de substância intercelular: Profº Fernando Teixeira @biovestiba. Vascularizado.

TECIDO CONJUNTIVO 28/07/2015. Origem mesodérmica; Grande quantidade de substância intercelular: Profº Fernando Teixeira @biovestiba. Vascularizado. TECIDO CONJUNTIVO Origem mesodérmica; Profº Fernando Teixeira @biovestiba Grande quantidade de substância intercelular: o Substância fundamental; o Proteínas colágenas ou elásticas; Vascularizado. Preenchimento;

Leia mais

UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO A VEZ DO MESTRE

UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO A VEZ DO MESTRE UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO A VEZ DO MESTRE FERIDAS DE PRESSÃO E SEUS CURATIVOS MAIS UTILIZADOS NO ANO 2000 DORALICE

Leia mais

COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA.

COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA. COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA. CITOLOGIA CLÍNICA O exame citológico é uma das grandes ferramentas para auxiliar o médico veterinário no diagnóstico, prognóstico e na tomada de

Leia mais

A. Patologias vasculares B. Choque C. Hemostasia. 2 Letícia C. L. Moura

A. Patologias vasculares B. Choque C. Hemostasia. 2 Letícia C. L. Moura Alterações Circulatórias Edema, Hiperemiae e Congestão, Hemorragia, Choque e Hemostasia PhD Tópicos da Aula A. Patologias vasculares B. Choque C. Hemostasia 2 Patogenia Edema A. Patologias Vasculares Fisiopatogenia

Leia mais

FISIOLOGIA DO SANGUE HEMATÓCRITO 08/10/2008 ERITRÓCITOS OU HEMÁCIAS HEMATÓCRITO PLASMA: CELULAR:

FISIOLOGIA DO SANGUE HEMATÓCRITO 08/10/2008 ERITRÓCITOS OU HEMÁCIAS HEMATÓCRITO PLASMA: CELULAR: FISIOLOGIA DO SANGUE Sistema Circulatório PLASMA: semelhante ao líquido intersticial PROTEÍNAS PLASMÁTICAS Albumina pressão coloidosmótica Globulinas transporte e substrato imunidade, anticorpos Fibrinogênio

Leia mais

Sistema circulatório

Sistema circulatório Sistema circulatório O que é: também conhecido como sistema cardiovascular é formado pelo coração e vasos sanguíneos. Tal sistema é responsável pelo transporte de nutrientes, gases, hormônios, excreções

Leia mais

Histologia animal. Equipe de Biologia

Histologia animal. Equipe de Biologia Histologia animal Equipe de Biologia Tipos de tecidos animais Tecidos epiteliais Tecidos conjuntivos Tecidos musculares http://www.simbiotica.org/tecidosanimal.htm Tecido nervoso Tecidos epiteliais Apresenta

Leia mais

A Moda do Bronzeado... Entre as duas grandes Guerras inicia-se a liberação feminina. Coco Chanel lança a moda do bronzeado.

A Moda do Bronzeado... Entre as duas grandes Guerras inicia-se a liberação feminina. Coco Chanel lança a moda do bronzeado. Histórico A Moda do Bronzeado... Entre as duas grandes Guerras inicia-se a liberação feminina. Coco Chanel lança a moda do bronzeado. A pele bronzeada tornou-se moda, sinal de status e saúde. Histórico

Leia mais

Histologia Animal. - Estuda a classificação, estrutura, distribuição e função dos tecidos animais.

Histologia Animal. - Estuda a classificação, estrutura, distribuição e função dos tecidos animais. Histologia Animal - Estuda a classificação, estrutura, distribuição e função dos tecidos animais. - Tecidos: Grupamento de células harmonizadas e diferenciadas que realizam uma determinada função. - Principais

Leia mais

1. O enfermeiro(a) que vai buscar o doente à UCPA deve:

1. O enfermeiro(a) que vai buscar o doente à UCPA deve: Enfermagem Perioperatória Período Pós-Operatório Tardio Enfermagem Perioperatória Admissão do Utente na U.C.Intermédios 1. O enfermeiro(a) que vai buscar o doente à UCPA deve: Observar Estado Respiratório:

Leia mais

Tecido Conjuntivo. Histologia Geral Msc. Rafael Quirino Moreira

Tecido Conjuntivo. Histologia Geral Msc. Rafael Quirino Moreira Tecido Conjuntivo Histologia Geral Msc. Rafael Quirino Moreira Tecido Conjuntivo Estabelecimento e manutenção da forma do corpo Papel conferido pela Matriz Extracelular MEC principal constituinte do Tecido

Leia mais

TRATAMENTO ESTÉTICO DA PELE NEGRA. Prof. Esp. Maria Goreti de Vasconcelos

TRATAMENTO ESTÉTICO DA PELE NEGRA. Prof. Esp. Maria Goreti de Vasconcelos TRATAMENTO ESTÉTICO DA PELE NEGRA Prof. Esp. Maria Goreti de Vasconcelos A etnia confere características herdadas que devem ser valorizadas na indicação de procedimentos e tratamentos e na avaliação de

Leia mais

SISTEMA CIRCULATÓRIO. Prof. Dr. José Gomes Pereira

SISTEMA CIRCULATÓRIO. Prof. Dr. José Gomes Pereira SISTEMA CIRCULATÓRIO Prof. Dr. José Gomes Pereira SISTEMA CIRCULATÓRIO 1. CONSIDERAÇÕES GERAIS Sistema cardiovascular transporte sangue - Circuitos pulmonar pulmões sistêmico tecidos do corpo constituídos

Leia mais

BIOLOGIA DA FERIDA E CICATRIZAÇÃO

BIOLOGIA DA FERIDA E CICATRIZAÇÃO Medicina, Ribeirão Preto, Simpósio: FUNDAMENTOS EM CLÍNICA CIRÚRGICA - 1ª Parte 2008; 41 (3): 259-64 Capítulo II BIOLOGIA DA FERIDA E CICATRIZAÇÃO WOUND BIOLOGY AND HEALING Maria de Fátima G S Tazima 1,

Leia mais

workshop» tratamento de feridas

workshop» tratamento de feridas workshop» tratamento de feridas protocolos de orientação no tratamento de feridas vila real 2014 índice 00.1» introdução protocolo 01» ferida hemorrágica protocolo 02» ferida com tecido de granulação não

Leia mais

1 - Estrutura e Finalidades da disciplina

1 - Estrutura e Finalidades da disciplina CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO AUXILIAR DE SAÚDE Planificação anual de SAÚDE 10º ano 014/015 Turma K Professora: Maria de Fátima Martinho. 1 - Estrutura e Finalidades da disciplina A disciplina de Saúde

Leia mais

SISTEMA CARDIOVASCULAR

SISTEMA CARDIOVASCULAR SISTEMA CARDIOVASCULAR Professora: Edilene biologolena@yahoo.com.br Sistema Cardiovascular Sistema Cardiovascular Composto pelo coração, pelos vasos sanguíneos e pelo sangue; Tem por função fazer o sangue

Leia mais

CURSO DE FARMÁCIA Autorizado pela Portaria nº 991 de 01/12/08 DOU Nº 235 de 03/12/08 Seção 1. Pág. 35 PLANO DE CURSO

CURSO DE FARMÁCIA Autorizado pela Portaria nº 991 de 01/12/08 DOU Nº 235 de 03/12/08 Seção 1. Pág. 35 PLANO DE CURSO CURSO DE FARMÁCIA Autorizado pela Portaria nº 991 de 01/12/08 DOU Nº 235 de 03/12/08 Seção 1. Pág. 35 Componente Curricular: Patologia Geral Código: FAR 314 Pré-requisito: - Período Letivo: 2015.1 Professor:

Leia mais

Retinopatia Diabética

Retinopatia Diabética Retinopatia Diabética A diabetes mellitus é uma desordem metabólica crónica caracterizada pelo excesso de níveis de glicose no sangue. A causa da hiper glicemia (concentração de glicose igual ou superior

Leia mais

Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data!

Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! Use canetas coloridas ou escreva palavras destacadas, para facilitar na hora de estudar. E capriche! Não se esqueça

Leia mais

DIABETES MELLITUS. Prof. Claudia Witzel

DIABETES MELLITUS. Prof. Claudia Witzel DIABETES MELLITUS Diabetes mellitus Definição Aumento dos níveis de glicose no sangue, e diminuição da capacidade corpórea em responder à insulina e ou uma diminuição ou ausência de insulina produzida

Leia mais

Úlcera venosa da perna Resumo de diretriz NHG M16 (agosto 2010)

Úlcera venosa da perna Resumo de diretriz NHG M16 (agosto 2010) Úlcera venosa da perna Resumo de diretriz NHG M16 (agosto 2010) Van Hof N, Balak FSR, Apeldoorn L, De Nooijer HJ, Vleesch Dubois V, Van Rijn-van Kortenhof NMM traduzido do original em holandês por Luiz

Leia mais

INFLAMAÇÃO. Processos Imunológicos e Patológicos PROCESSO INFLAMATÓRIO UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE BIOMEDICINA

INFLAMAÇÃO. Processos Imunológicos e Patológicos PROCESSO INFLAMATÓRIO UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE BIOMEDICINA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE BIOMEDICINA Processos Imunológicos e Patológicos INFLAMAÇÃO Prof.: Hermínio M. da R.Sobrinho PROCESSO INFLAMATÓRIO A inflamação constitui uma resposta imune

Leia mais

Planificação anual de Saúde- 10ºano

Planificação anual de Saúde- 10ºano CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO AUXILIAR DE SAÚDE Turmas: 10ºI Professora: Ana Margarida Vargues Planificação anual de Saúde- 10ºano 1 - Estrutura e Finalidades da disciplina A disciplina de Saúde do Curso

Leia mais

Fibro Edema Gelóide. Tecido Tegumentar. Epiderme. Epiderme. Fisiopatologia do FibroEdema Gelóide

Fibro Edema Gelóide. Tecido Tegumentar. Epiderme. Epiderme. Fisiopatologia do FibroEdema Gelóide Lipodistrofia Ginóide Estria Discromia Distúrbios inestéticos O termo "celulite" foi primeiro usado na década de 1920, para descrever uma alteração estética da superfície cutânea (ROSSI & VERGNANINI, 2000)

Leia mais

Reabilitação e Prevenção de Sequelas na Criança Queimada

Reabilitação e Prevenção de Sequelas na Criança Queimada Reabilitação e Prevenção de Sequelas na Criança Queimada Isabel Seixo, Dina Nunes, Alexandra Castro Serviço de Medicina Física e de Reabilitação Hospital Dona Estefânia Novembro 2011 Queimadura Agressão

Leia mais

QUEIMADURAS. Profª Sabrina Cunha da Fonseca E-mail: sabrina.cfonseca@hotmail.com

QUEIMADURAS. Profª Sabrina Cunha da Fonseca E-mail: sabrina.cfonseca@hotmail.com QUEIMADURAS Profª Sabrina Cunha da Fonseca E-mail: sabrina.cfonseca@hotmail.com Problemática da queimadura no Brasil São lesões frequentes em acidentes de trabalho. Considera-se a quarta causa de óbitos

Leia mais

Por outro lado, na avaliação citológica e tecidual, o câncer tem seis fases, conhecidas por fases biológicas do câncer, conforme se segue:

Por outro lado, na avaliação citológica e tecidual, o câncer tem seis fases, conhecidas por fases biológicas do câncer, conforme se segue: 8 - O câncer também tem fases de desenvolvimento? Sim, o câncer tem fases de desenvolvimento que podem ser avaliadas de diferentes formas. Na avaliação clínica feita por médicos é possível identificar

Leia mais

BANCO DE QUESTÕES. CURSO: Terapia intravenosa: práticas de enfermagem para uma assistência de qualidade NÍVEL: SUPERIOR

BANCO DE QUESTÕES. CURSO: Terapia intravenosa: práticas de enfermagem para uma assistência de qualidade NÍVEL: SUPERIOR BANCO DE QUESTÕES CURSO: Terapia intravenosa: práticas de enfermagem para uma assistência de qualidade NÍVEL: SUPERIOR NT1: A importância do conhecimento de anatomia e fisiologia no UE1: Uma abordagem

Leia mais

RESPOSTA INFLAMATÓRIA

RESPOSTA INFLAMATÓRIA RESPOSTA INFLAMATÓRIA Augusto Schneider Carlos Castilho de Barros Faculdade de Nutrição Universidade Federal de Pelotas INFLAMAÇÃO É uma reação dos tecidos a uma agente agressor caracterizada morfologicamente

Leia mais

RESUMO: Os tecidos moles podem ser lesados e com essa lesão o. Palavras chave: crioterapia, lesões de tecidos moles, fase aguda.

RESUMO: Os tecidos moles podem ser lesados e com essa lesão o. Palavras chave: crioterapia, lesões de tecidos moles, fase aguda. O USO DA CRIOTERAPIA NAS LESÕES AGUDAS DE TECIDO MOLE RESUMO: Os tecidos moles podem ser lesados e com essa lesão o organismo responde através do mecanismo de inflamação e o uso da crioterapia vai amenizar

Leia mais

Centro Hospitalar de Coimbra Hospital dos Covões

Centro Hospitalar de Coimbra Hospital dos Covões Centro Hospitalar de Coimbra Hospital dos Covões Hospital de Dia de Diabetes Gabriela Figo - Serviço de Ortopedia 1. Em todo o mundo os Sistemas de Saúde falham na resposta ás necessidades do pé diabético

Leia mais

Tecido conjuntivo 1º ano Pró Madá Componentes da matriz extracelular A matriz é uma massa amorfa, de aspecto gelatinoso e transparente. É constituída principalmente por água e glicoproteínas e uma parte

Leia mais

Reabilitação Pós câncer de mama Assistência às mulheres mastectomizadas

Reabilitação Pós câncer de mama Assistência às mulheres mastectomizadas Reabilitação Pós câncer de mama Assistência às mulheres mastectomizadas Profª Drª Fabiana Flores Sperandio O que é câncer de mama? É uma doença que surge quando células da mama sofrem uma mutação e se

Leia mais

Processo Inflamatório e Lesão Celular. Professor: Vinicius Coca

Processo Inflamatório e Lesão Celular. Professor: Vinicius Coca Processo Inflamatório e Lesão Celular Professor: Vinicius Coca www.facebook.com/profviniciuscoca www.viniciuscoca.com O que é inflamação? INFLAMAÇÃO - Inflamare (latim) ação de acender, chama FLOGOSE phlogos

Leia mais

COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CARNE. Profª Sandra Carvalho

COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CARNE. Profª Sandra Carvalho COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CARNE Profª Sandra Carvalho A carne magra: 75% de água 21 a 22% de proteína 1 a 2% de gordura 1% de minerais menos de 1% de carboidratos A carne magra dos diferentes animais de abate

Leia mais

Plaquetas e hemostasia. Cláudia Minazaki

Plaquetas e hemostasia. Cláudia Minazaki Plaquetas e hemostasia Cláudia Minazaki Plaquetas Corpúsculos anucleados em forma de disco Derivados dos MEGACARIÓCITOS (fragmentos citoplasmáticos) Plaquetas Funções: Manutenção da integridade vascular

Leia mais

Atualização em Prevenção de Úlceras por Pressão: Conceitos, Consensos e Assistência. Prof.ª Dr. ª Nádia A. A. Poletti- FAMERP

Atualização em Prevenção de Úlceras por Pressão: Conceitos, Consensos e Assistência. Prof.ª Dr. ª Nádia A. A. Poletti- FAMERP Atualização em Prevenção de Úlceras por Pressão: Conceitos, Consensos e Assistência Prof.ª Dr. ª Nádia A. A. Poletti- FAMERP Prof.ª Dr. ª Nádia A. A. Poletti- FAMERP Prof.ª Dr. ª Nádia A. A. Poletti- FAMERP

Leia mais

Reparação. Regeneração Tecidual 30/06/2010. Controlada por fatores bioquímicos Liberada em resposta a lesão celular, necrose ou trauma mecânico

Reparação. Regeneração Tecidual 30/06/2010. Controlada por fatores bioquímicos Liberada em resposta a lesão celular, necrose ou trauma mecânico UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA DE PATOLOGIA VETERINÁRIA Reparação Prof. Raimundo Tostes Reparação Regeneração: reposição de um grupo de células destruídas

Leia mais

O SANGUE. Constituintes do Sangue e suas funções

O SANGUE. Constituintes do Sangue e suas funções O SANGUE Constituintes do Sangue e suas funções AS HEMÁCIAS OU GLÓBULOS VERMELHOS Células sanguíneas sem núcleo que contém hemoglobina, que é a substância responsável pela cor vermelha. São as células

Leia mais

BIOLOGIA HISTOLOGIA ANIMAL

BIOLOGIA HISTOLOGIA ANIMAL ANIMAL Módulo 12 Página 15 à 36 FECUNDAÇÃO -Mórula = células iguais (células tronco) DIFERENCIAÇÃO TECIDOS FECUNDAÇÃO -Mórula = células iguais (células tronco) DIFERENCIAÇÃO TECIDOS TECIDOS = Conjunto

Leia mais

ULTRA-SOM THIAGO YUKIO FUKUDA

ULTRA-SOM THIAGO YUKIO FUKUDA ULTRA-SOM THIAGO YUKIO FUKUDA Freqüência > 20kHz Depende de um meio para se propagar O que acontece quando a onda atinge um novo material? Refração: mudança na direção da onda sonora. Reflexão: A onda

Leia mais

SISTEMA CIRCULATÓRIO

SISTEMA CIRCULATÓRIO SISTEMA CIRCULATÓRIO FUNÇÕES DO SISTEMA CIRCULATÓRIO: Transporte de substâncias : * Nutrientes para as células. * Resíduos vindos das células. *Gases respiratórios. * Hormônios. OBS: O sangue também pode

Leia mais

ANEXO NORMA TÉCNICA QUE REGULAMENTA A COMPETÊNCIA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO CUIDADO ÀS FERIDAS

ANEXO NORMA TÉCNICA QUE REGULAMENTA A COMPETÊNCIA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO CUIDADO ÀS FERIDAS ANEXO NORMA TÉCNICA QUE REGULAMENTA A COMPETÊNCIA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO CUIDADO ÀS FERIDAS I. OBJETIVO Regulamentar a competência da equipe de enfermagem, visando o efetivo cuidado e segurança do

Leia mais

EXERCÍCIOS RESISTIDOS. Parte I

EXERCÍCIOS RESISTIDOS. Parte I EXERCÍCIOS RESISTIDOS Parte I DESEMPENHO MUSCULAR Capacidade do músculo realizar trabalho. Elementos fundamentais: Força Potência muscular Resistência à fadiga FATORES QUE AFETAM O DESEMPENHO MUSCULAR

Leia mais

TECIDO CONJUNTIVO. Embrionário. - Conjuntivo Propriamente Dito. - Especializados - Cartilaginoso - Ósseo - Sanguineo

TECIDO CONJUNTIVO. Embrionário. - Conjuntivo Propriamente Dito. - Especializados - Cartilaginoso - Ósseo - Sanguineo TECIDO CONJUNTIVO Embrionário - Conjuntivo Propriamente Dito - Especializados - Cartilaginoso - Ósseo - Sanguineo Origem Embrionária Mesoderma Células Mesenquimais Funções Gerais Fornecer suporte estrutural

Leia mais

Prof. Me. Leandro Parussolo

Prof. Me. Leandro Parussolo HISTOFISIOLOGIA ANIMAL AULA - SISTEMA CARDIOVASCULAR Prof. Me. Leandro Parussolo SISTEMA CARDIOVASCULAR INTRODUÇÃO A função da circulação é realizada pelo sistema cardiovascular sistema vascular sanguíneo

Leia mais

Última revisão: 08/08/2011 TRACIONADOR DE FÊMUR

Última revisão: 08/08/2011 TRACIONADOR DE FÊMUR Protocolo: Nº 72 Elaborado por: Antônio Osmar Wilhma Castro Ubiratam Lopes Manoel Emiliano Luciana Noronha Última revisão: 08/08/2011 Revisores: Manoel Emiliano Ubiratam Lopes Wilhma Alves Luciana Noronha

Leia mais

É a etapa inicial do tratamento do canal, consiste em o dentista atingir a polpa dentária (nervinho do dente).

É a etapa inicial do tratamento do canal, consiste em o dentista atingir a polpa dentária (nervinho do dente). É a etapa inicial do tratamento do canal, consiste em o dentista atingir a polpa dentária (nervinho do dente). Consiste na regularização do alvéolo (local onde está inserido o dente), geralmente após a

Leia mais

Gomagem e Esfoliação. Métodos e Técnicas Aplicadas à Estética Corporal I Profª. Mayara L. Vareschi

Gomagem e Esfoliação. Métodos e Técnicas Aplicadas à Estética Corporal I Profª. Mayara L. Vareschi Gomagem e Esfoliação Métodos e Técnicas Aplicadas à Estética Corporal I Profª. Mayara L. Vareschi Membrana que recobre toda a superfície corpórea Maior órgão do corpo humano (2m² e 4kg) Resistente e flexível

Leia mais

LUZ INTENSA PULSADA. Princípios Básicos. Dra Dolores Gonzalez Fabra

LUZ INTENSA PULSADA. Princípios Básicos. Dra Dolores Gonzalez Fabra LUZ INTENSA PULSADA Princípios Básicos Dra Dolores Gonzalez Fabra Fazemos o Uso da L.I.P. ( não é laser) e do laser de Nd Yag, conforme a necessidade. * L.I.P. para lesões pigmentares, telangectasias,

Leia mais

Esse sistema do corpo humano, também conhecido como pele, é responsável pela proteção contra possíveis agentes externos. É o maior órgão do corpo.

Esse sistema do corpo humano, também conhecido como pele, é responsável pela proteção contra possíveis agentes externos. É o maior órgão do corpo. Sistema Tegumentar Esse sistema do corpo humano, também conhecido como pele, é responsável pela proteção contra possíveis agentes externos. É o maior órgão do corpo. Suas principais funções são: Proteger

Leia mais